
Com um monte de mulher que dá com a mesma facilidade de pegar um ônibus, o sujeito tem que ser processado mesmo!
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Retirei o seguinte trecho desse seu link (grifo meu):florestal escreveu:Porque no caso sueco quem persegue a prostituição é o feminismo radical, que existe também nos Estados Unidos, aliás é originário desse país.
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2 ... livre.html
Eu já debati sobre o feminismo radical e o Manifesto SCUM aqui:Até que, nos anos 1970, florescesse lá um feminismo predador em que o homem acabaria se transformando no lixo da humanidade. A influência veio dos Estados Unidos. Particularmente, de uma feminista chamada Valerie Solanas, autora do Manifesto Scum, um clássico anti-homens. (Valerie se notabilizaria não apenas pelo manifesto como pela tentativa de matar Warhol porque ele perdeu os originais de uma peça que ela lhe passou.)
Acho muitíssimo improvável que um país intelectualizado, de primeiro mundo, pouquíssimo religioso e com uma política sexual inicialmente libertária, como a Suécia, tenha chegado ao cúmulo de permitir que as leis que regem sobre a vida íntima da sociedade sejam influenciadas por uma feministazinha radical que é mal vista até mesmo entre as outras feministas.César em 6/Maio/2012 escreveu:Essas feministas eram tão radicais, que não aceitavam nem mesmo transar de quatro! Pois isso era submissão feminina. Dar o cu? Só se o homem também desse! Transar com o homem por cima? Só durante metade da transa, senão era dominação masculina. Homens transando com putas? Apenas machistas fracassados que não conseguem sexo e precisam tratar uma mulher como objeto de mercado.
Mas estou me desviando do assunto: participei de um grupo feminista. Algumas das feministas chegavam até mesmo a apoiar em partes o Manifestesto SCUM. Pra quem não sabe o que é, Manifesto SCUM é a proposta de acabar com o sexo masculino: http://pt.wikipedia.org/wiki/SCUM_Manifesto
Sim, isso existe! Algumas desejavam viver, na prática, como no mangá Y - O Primeiro Homem.
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Historicamente a prostituição sempre foi associada a pobreza e a exploração, mas nos tempos atuais isso não pode ser generalizado. As mulheres "civis" também tem os seus preconceitos contra as prostitutas e seus clientes.bullitt escreveu:O parlamento sueco é um dos que tem maior proporção de mulheres no mundo, inclusive na época em que essa lei contra prostituição foi criada. Pelo o que já na vida, mulher civil em geral não vê com bons olhos a prostituição, não só a mulher feminista ou religiosa. Não adianta ser simplista a ponto de colocar "a culpa" só na Igreja ou em movimentos feministas. Como o Compson já mencionou, existem outros fatores, incluindo cultural e econômico.
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japa.cp escreveu:Historicamente a prostituição sempre foi associada a pobreza e a exploração, mas nos tempos atuais isso não pode ser generalizado. As mulheres "civis" também tem os seus preconceitos contra as prostitutas e seus clientes.bullitt escreveu:O parlamento sueco é um dos que tem maior proporção de mulheres no mundo, inclusive na época em que essa lei contra prostituição foi criada. Pelo o que já na vida, mulher civil em geral não vê com bons olhos a prostituição, não só a mulher feminista ou religiosa. Não adianta ser simplista a ponto de colocar "a culpa" só na Igreja ou em movimentos feministas. Como o Compson já mencionou, existem outros fatores, incluindo cultural e econômico.
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florestal escreveu:Como eu ando sem tempo de responder, deixe-me antecipar.
Eu disse que a ideologia dominante é abolicionista, que encontra sua justificativa na religião. Assim, muitas pessoas não são particularmente religiosas, não frequentam igrejas, mas cultuam a ideologia abolicionista pois ela é dominante na nossa sociedade e conta com o respaldo dos meios de comunicação em geral.
Não adianta ver se o país é religioso ou não, se as pessoas vão ou não a igreja, o que deve ser visto é qual o grau de infiltração na sociedade da ideologia dominante abolicionista de cunho religiosa. Muitas vezes o país conta com um considerável número de ateus, mas estes não se organizam, enquanto os religiosos se organizam, participam da política, elaboram leis de seu interesse, são poderosos na ONU (essa Entidade é um ninho de abolicionistas), recebem subsídios dos Estados Unidos, o país mais influente do mundo e que dita muito das leis internacionais.
As leis de tráfico de pessoas são ditadas pelos interesses dos Estados Unidos e são abolicionistas; muitos países não consideram importante se opor a estas leis. Em todos os países quem gosta (participa ativamente de putaria) de sexo são uma minoria e são pessoas que não têm interesse em se organizar, enquanto os religiosos se organizam, buscam influir na política.
Assim, os jornais noticiam apenas aquilo que acontece de negativo na prostituição, eles entendem que devem desestimular a prostituição, que prostituição não presta, etc... Tudo isso é falso, existem inúmeros trabalhos acadêmicos desmentindo essa baboseira despejada diariamente pelos abolicionistas na mídia em geral. Acontece que a maioria das pessoas, inclusive muitos putanheiros que vêm por aqui, fazem seus juízos a partir daquilo que a imprensa publica, quando o correto seria ir ler os livros de pesquisadores do assunto para ter uma visão correta do assunto.
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Darwin escreveu:Retirei o seguinte trecho desse seu link (grifo meu):florestal escreveu:Porque no caso sueco quem persegue a prostituição é o feminismo radical, que existe também nos Estados Unidos, aliás é originário desse país.
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2 ... livre.html
Eu já debati sobre o feminismo radical e o Manifesto SCUM aqui:Até que, nos anos 1970, florescesse lá um feminismo predador em que o homem acabaria se transformando no lixo da humanidade. A influência veio dos Estados Unidos. Particularmente, de uma feminista chamada Valerie Solanas, autora do Manifesto Scum, um clássico anti-homens. (Valerie se notabilizaria não apenas pelo manifesto como pela tentativa de matar Warhol porque ele perdeu os originais de uma peça que ela lhe passou.)
Acho muitíssimo improvável que um país intelectualizado, de primeiro mundo, pouquíssimo religioso e com uma política sexual inicialmente libertária, como a Suécia, tenha chegado ao cúmulo de permitir que as leis que regem sobre a vida íntima da sociedade sejam influenciadas por uma feministazinha radical que é mal vista até mesmo entre as outras feministas.César em 6/Maio/2012 escreveu:Essas feministas eram tão radicais, que não aceitavam nem mesmo transar de quatro! Pois isso era submissão feminina. Dar o cu? Só se o homem também desse! Transar com o homem por cima? Só durante metade da transa, senão era dominação masculina. Homens transando com putas? Apenas machistas fracassados que não conseguem sexo e precisam tratar uma mulher como objeto de mercado.
Mas estou me desviando do assunto: participei de um grupo feminista. Algumas das feministas chegavam até mesmo a apoiar em partes o Manifestesto SCUM. Pra quem não sabe o que é, Manifesto SCUM é a proposta de acabar com o sexo masculino: http://pt.wikipedia.org/wiki/SCUM_Manifesto
Sim, isso existe! Algumas desejavam viver, na prática, como no mangá Y - O Primeiro Homem.
Só não acho seu argumento impossível porque, há menos de um século, um país já fez algo pior, com as ideias nazistas.
florestal, de uma forma ou de outra, você continua se justificando sempre com o argumento dos "Illuminati Virgens": um movimento organizado, sexualmente moralista, e dominando a política e a mídia. Algumas vezes, os seus Illuminati têm motivações religiosas; agora, é feminista.
Acho que o abolicionismo sueco tem outras origens. Que não é religioso, já demonstrei. Acho improvável que a causa seja o feminismo radical. Esse link que você postou pode até ser verdade, mas não parece ser muito confiável.
florestal, você costuma considerar que os únicos motivos para uma pessoa ser abolicionista e ignorar as vantagens que a prostituição pode trazer à sociedade são estes: ou essas pessoas são radicalmente religiosas ou radicalmente feministas. Mas esses argumentos só convenceriam quem fosse minimamente religioso, ou minimamente feminista.
Você já ouviu argumentos contra a prostituição melhores que esses? De políticos sociais, de eticistas ou de filósofos? Pois bem, faça o seguinte: vá a uma livraria de grande porte aí em São Paulo. Dessas que têm sofás e cafeteria para que as pessoas folheiem os livros com conforto. Você vai comprar um capuccino e um pão de queijo. Não seja guloso, compre apenas um pão de queijo. Depois, você vai procurar este livro aqui. Sente-se numa poltrona, e abra o livro na página 111. Leia o capítulo. As explicações sobre a prostituição não vão ultrapassar essa página, mas os argumentos contra e à favor do assunto ocupam algumas folhas.
Garanto que você vai gostar da leitura, e vai entender o ponto de vista. Pode até não concordar com ele, como eu não concordei, mas vai entender os argumentos abolicionistas e ver que não são insensatos nem radicais. Nenhum argumento se baseia na ideia de que a vender sexo é errado porque é pecado ou degradante para a mulher.
Você vai terminar de ler antes de acabar com seu capuccino e seu (único) pão de queijo.
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