A criminalização da prostituição

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ZeitGeist
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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#136 Mensagem por ZeitGeist » 03 Jul 2013, 01:21

Pagar por sexo na Escandinávia deve ser crime mesmo :shock:!
Com um monte de mulher que dá com a mesma facilidade de pegar um ônibus, o sujeito tem que ser processado mesmo!


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florestal
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Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#137 Mensagem por florestal » 03 Jul 2013, 11:47

Porque no caso sueco quem persegue a prostituição é o feminismo radical, que existe também nos Estados Unidos, aliás é originário desse país.

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2 ... livre.html

Nos países latinos (Espanha, América Latina, Portugal e outros) quem persegue são os religiosos, entendido o religioso como alguém que professa a ideologia abolicionista, de inspiração religiosa, mesmo não frequentando igrejas.

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Darwin1
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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#138 Mensagem por Darwin1 » 03 Jul 2013, 22:22

florestal escreveu:Porque no caso sueco quem persegue a prostituição é o feminismo radical, que existe também nos Estados Unidos, aliás é originário desse país.

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2 ... livre.html
Retirei o seguinte trecho desse seu link (grifo meu):
Até que, nos anos 1970, florescesse lá um feminismo predador em que o homem acabaria se transformando no lixo da humanidade. A influência veio dos Estados Unidos. Particularmente, de uma feminista chamada Valerie Solanas, autora do Manifesto Scum, um clássico anti-homens. (Valerie se notabilizaria não apenas pelo manifesto como pela tentativa de matar Warhol porque ele perdeu os originais de uma peça que ela lhe passou.)
Eu já debati sobre o feminismo radical e o Manifesto SCUM aqui:
César em 6/Maio/2012 escreveu:Essas feministas eram tão radicais, que não aceitavam nem mesmo transar de quatro! Pois isso era submissão feminina. Dar o cu? Só se o homem também desse! Transar com o homem por cima? Só durante metade da transa, senão era dominação masculina. Homens transando com putas? Apenas machistas fracassados que não conseguem sexo e precisam tratar uma mulher como objeto de mercado.

Mas estou me desviando do assunto: participei de um grupo feminista. Algumas das feministas chegavam até mesmo a apoiar em partes o Manifestesto SCUM. Pra quem não sabe o que é, Manifesto SCUM é a proposta de acabar com o sexo masculino: http://pt.wikipedia.org/wiki/SCUM_Manifesto
Sim, isso existe! Algumas desejavam viver, na prática, como no mangá Y - O Primeiro Homem.
Acho muitíssimo improvável que um país intelectualizado, de primeiro mundo, pouquíssimo religioso e com uma política sexual inicialmente libertária, como a Suécia, tenha chegado ao cúmulo de permitir que as leis que regem sobre a vida íntima da sociedade sejam influenciadas por uma feministazinha radical que é mal vista até mesmo entre as outras feministas.

Só não acho seu argumento impossível porque, há menos de um século, um país já fez algo pior, com as ideias nazistas.

florestal, de uma forma ou de outra, você continua se justificando sempre com o argumento dos "Illuminati Virgens": um movimento organizado, sexualmente moralista, e dominando a política e a mídia. Algumas vezes, os seus Illuminati têm motivações religiosas; agora, é feminista.

Acho que o abolicionismo sueco tem outras origens. Que não é religioso, já demonstrei. Acho improvável que a causa seja o feminismo radical. Esse link que você postou pode até ser verdade, mas não parece ser muito confiável.

florestal, você costuma considerar que os únicos motivos para uma pessoa ser abolicionista e ignorar as vantagens que a prostituição pode trazer à sociedade são estes: ou essas pessoas são radicalmente religiosas ou radicalmente feministas. Mas esses argumentos só convenceriam quem fosse minimamente religioso, ou minimamente feminista.

Você já ouviu argumentos contra a prostituição melhores que esses? De políticos sociais, de eticistas ou de filósofos? Pois bem, faça o seguinte: vá a uma livraria de grande porte aí em São Paulo. Dessas que têm sofás e cafeteria para que as pessoas folheiem os livros com conforto. Você vai comprar um capuccino e um pão de queijo. Não seja guloso, compre apenas um pão de queijo. Depois, você vai procurar este livro aqui. Sente-se numa poltrona, e abra o livro na página 111. Leia o capítulo. As explicações sobre a prostituição não vão ultrapassar essa página, mas os argumentos contra e à favor do assunto ocupam algumas folhas.

Garanto que você vai gostar da leitura, e vai entender o ponto de vista. Pode até não concordar com ele, como eu não concordei, mas vai entender os argumentos abolicionistas e ver que não são insensatos nem radicais. Nenhum argumento se baseia na ideia de que a vender sexo é errado porque é pecado ou degradante para a mulher.

Você vai terminar de ler antes de acabar com seu capuccino e seu (único) pão de queijo.

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#139 Mensagem por marvosa5 » 03 Jul 2013, 23:10

O título do livro é interessante. Coloca um resumo aí do tal capítulo, para quem não vai ter acesso ao livro.

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#140 Mensagem por ZeitGeist » 04 Jul 2013, 01:35

Depois de ler os documentos acima citados com atenção, desisti de ir fazer putaria na escandinávia!

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#141 Mensagem por Witcher » 04 Jul 2013, 15:31

A proibição do sexo pago é provocada pelo feminismo, que é senão uma variante da religião conhecida como esquerdismo.

Logo, sim, tem tudo haver com religião. O problema é que a maioria das pessoas pensa que somente o cristianismo é religião, então associam religião com cristianismo automaticamente, daí quando falamos que a proibição do sexo pago é provocada por política religiosa, entendem tudo errado.

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#142 Mensagem por Caubói/38 » 04 Jul 2013, 21:15

Não é a toa que nos países Escandinavos, os índices de suicídios são os maiores do mundo..., eh, eh, eh, eh...., um frio do caralho em boa parte do ano, ideal prá de noitinha, uma lareira, um bom vinho, queijo, aquelas loiraças maravilhosas, que fazem meu coração parar só de pensar, peladinhas debaixo de um cobertor de pele de urso...., uma covardia!
Até eu daria um tiro "nuvrido" (no vidro), eh, eh, eh....
Ainda bem que até isso chegar por aqui, eu, que já tô mais perto do fim do que do começo, não vou estar aqui prá testemunhar e de onde estiver, vou dar boas risadas em ver essa geração que diz que sabe de tudo, que pode tudo, se fuder...
Imaginem o dilema do caboclo no futuro; uma parte dando a bunda por vocação e a outra por que não consegue mais comer ninguém, porque pagando, vai ser crime, eh, eh, eh, eh.....
Melhor morrer, mesmo!

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#143 Mensagem por bullitt » 05 Jul 2013, 00:38

O parlamento sueco é um dos que tem maior proporção de mulheres no mundo, inclusive na época em que essa lei contra prostituição foi criada. Pelo o que já na vida, mulher civil em geral não vê com bons olhos a prostituição, não só a mulher feminista ou religiosa. Não adianta ser simplista a ponto de colocar "a culpa" só na Igreja ou em movimentos feministas. Como o Compson já mencionou, existem outros fatores, incluindo cultural e econômico.

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#144 Mensagem por japa.cp » 05 Jul 2013, 10:52

bullitt escreveu:O parlamento sueco é um dos que tem maior proporção de mulheres no mundo, inclusive na época em que essa lei contra prostituição foi criada. Pelo o que já na vida, mulher civil em geral não vê com bons olhos a prostituição, não só a mulher feminista ou religiosa. Não adianta ser simplista a ponto de colocar "a culpa" só na Igreja ou em movimentos feministas. Como o Compson já mencionou, existem outros fatores, incluindo cultural e econômico.
Historicamente a prostituição sempre foi associada a pobreza e a exploração, mas nos tempos atuais isso não pode ser generalizado. As mulheres "civis" também tem os seus preconceitos contra as prostitutas e seus clientes.

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Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#145 Mensagem por florestal » 05 Jul 2013, 11:32

Como eu ando sem tempo de responder, deixe-me antecipar.

Eu disse que a ideologia dominante é abolicionista, que encontra sua justificativa na religião. Assim, muitas pessoas não são particularmente religiosas, não frequentam igrejas, mas cultuam a ideologia abolicionista pois ela é dominante na nossa sociedade e conta com o respaldo dos meios de comunicação em geral.

Não adianta ver se o país é religioso ou não, se as pessoas vão ou não a igreja, o que deve ser visto é qual o grau de infiltração na sociedade da ideologia dominante abolicionista de cunho religiosa. Muitas vezes o país conta com um considerável número de ateus, mas estes não se organizam, enquanto os religiosos se organizam, participam da política, elaboram leis de seu interesse, são poderosos na ONU (essa Entidade é um ninho de abolicionistas), recebem subsídios dos Estados Unidos, o país mais influente do mundo e que dita muito das leis internacionais.

As leis de tráfico de pessoas são ditadas pelos interesses dos Estados Unidos e são abolicionistas; muitos países não consideram importante se opor a estas leis. Em todos os países quem gosta (participa ativamente de putaria) de sexo são uma minoria e são pessoas que não têm interesse em se organizar, enquanto os religiosos se organizam, buscam influir na política.

Assim, os jornais noticiam apenas aquilo que acontece de negativo na prostituição, eles entendem que devem desestimular a prostituição, que prostituição não presta, etc... Tudo isso é falso, existem inúmeros trabalhos acadêmicos desmentindo essa baboseira despejada diariamente pelos abolicionistas na mídia em geral. Acontece que a maioria das pessoas, inclusive muitos putanheiros que vêm por aqui, fazem seus juízos a partir daquilo que a imprensa publica, quando o correto seria ir ler os livros de pesquisadores do assunto para ter uma visão correta do assunto.

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#146 Mensagem por Alexandremk » 05 Jul 2013, 11:58

japa.cp escreveu:
bullitt escreveu:O parlamento sueco é um dos que tem maior proporção de mulheres no mundo, inclusive na época em que essa lei contra prostituição foi criada. Pelo o que já na vida, mulher civil em geral não vê com bons olhos a prostituição, não só a mulher feminista ou religiosa. Não adianta ser simplista a ponto de colocar "a culpa" só na Igreja ou em movimentos feministas. Como o Compson já mencionou, existem outros fatores, incluindo cultural e econômico.
Historicamente a prostituição sempre foi associada a pobreza e a exploração, mas nos tempos atuais isso não pode ser generalizado. As mulheres "civis" também tem os seus preconceitos contra as prostitutas e seus clientes.

Como o mundo está globalizado, os homens simplesmente vão procurar a meretrizes em outro lugar.Até porque há muitos homens casados infelizes sexualmente com as suas respectivas mulheres e outra não dá para ficar arranjando amantes, pois é uma dor de cabeça atroz.
Se a intenção é reprimir apenas, vai ser o pior dos erros, só tende a piorar a relações humanas, a prostituição sempre fez parte do ethos. Pode ser reprimida com muita violência, mas não vai arrefecer os desejos do homem em transgredi-la, pelo contrário quanto mais moralismo tiver diante do tema, melhor. A sexualidade sempre será vista como uma coisa imoral. Basta ver o fuzuê que a homossexualidade está trazendo em alguns lugares da Europa.

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bullitt
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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#147 Mensagem por bullitt » 05 Jul 2013, 22:06

florestal escreveu:Como eu ando sem tempo de responder, deixe-me antecipar.

Eu disse que a ideologia dominante é abolicionista, que encontra sua justificativa na religião. Assim, muitas pessoas não são particularmente religiosas, não frequentam igrejas, mas cultuam a ideologia abolicionista pois ela é dominante na nossa sociedade e conta com o respaldo dos meios de comunicação em geral.

Não adianta ver se o país é religioso ou não, se as pessoas vão ou não a igreja, o que deve ser visto é qual o grau de infiltração na sociedade da ideologia dominante abolicionista de cunho religiosa. Muitas vezes o país conta com um considerável número de ateus, mas estes não se organizam, enquanto os religiosos se organizam, participam da política, elaboram leis de seu interesse, são poderosos na ONU (essa Entidade é um ninho de abolicionistas), recebem subsídios dos Estados Unidos, o país mais influente do mundo e que dita muito das leis internacionais.

As leis de tráfico de pessoas são ditadas pelos interesses dos Estados Unidos e são abolicionistas; muitos países não consideram importante se opor a estas leis. Em todos os países quem gosta (participa ativamente de putaria) de sexo são uma minoria e são pessoas que não têm interesse em se organizar, enquanto os religiosos se organizam, buscam influir na política.

Assim, os jornais noticiam apenas aquilo que acontece de negativo na prostituição, eles entendem que devem desestimular a prostituição, que prostituição não presta, etc... Tudo isso é falso, existem inúmeros trabalhos acadêmicos desmentindo essa baboseira despejada diariamente pelos abolicionistas na mídia em geral. Acontece que a maioria das pessoas, inclusive muitos putanheiros que vêm por aqui, fazem seus juízos a partir daquilo que a imprensa publica, quando o correto seria ir ler os livros de pesquisadores do assunto para ter uma visão correta do assunto.

Prostituição é um assunto polêmico e não existe uma visão correta. Só porque você não concorda com quem condena a prostituição quer dizer você está correto, você está apenas dando a sua opinião. Quando você diz que determinada visão é correta até soa como um religioso fanático! Para os religiosos também há livros que dizem o que é certo e o que é errado... :wink: Mas aí você vai dizer que tem os trabalhos dos pesquisadores, nada impede que esses pesquisadores tenham tanto viés quanto você, tal como os cientistas de araque noticiados na imprensa que o Gilmor andou citando em outro tópico, a não ser que utilizem uma metodologia científica séria, sendo replicada e confirmada por outras pesquisas similares. De qualquer forma, duvido que um putanheiro tenha saco de ler, pelo menos para mim existem coisas muito mais relevantes e interessantes. Aliás putanheiro conhece a putaria de perto, pode tirar conclusão de boas partes do assunto por conta própria.

Quando você diz "muitas vezes o país conta com um considerável número de ateus, mas estes não se organizam" martela de novo na questão da religião, :roll: para que fim os ateus deveriam se organizar? Se existe suposto interesse em regularizar essa atividade, por exemplo no Brasil, as maiores interessadas que deveriam se manifestar primeiro pelos seus direitos, aliás é um momento bem propício para tal. No meu ponto de vista existem questões polêmicas muito mais relevantes no país, tais como aborto, impunidade e maioridade penal, e pela minha própria visão de ex-cliente de putaria, deixar do jeito que está [a putaria] no Brasil é a melhor saída, levantar debates públicos sobre putaria pode ser até pior, e duvido que as GPs tupiniquins das grandes cidades estejam insatisfeitas a ponto de querer mudanças! Além disso, os problemas lá nos cantos remotos do país, com ou sem lei, vão continuar a mesma merda...

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O Pastor
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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#148 Mensagem por O Pastor » 06 Jul 2013, 09:42

Isso daí é marolinha...

Vejamos...

Foram citados três países que seguem essa política: Noruega, Suécia e Singapura. Três países de primeiríssimo mundo, com a maioria da população gozando de um bem estar social inexistente na maior parte do globo. Sem contar que são países de pequena população, quase inexpressivos no conjunto da humanidade. Logo, fica a pergunta. Interessa mesmo se sexo pago dá cadeia na Suécia, Noruega e Singapura??

Um outro detalhe é que na maioria das vezes, nesses países que gozam de grande desenvolvimento humano, a maioria absoluta das prostitutas não são locais. Então os manés que acham que vão comer uma puta sueca em Estocolmo podem tirar o cavalinho da chuva. Certamente que o serviço será feito por imigrantes do leste europeu, América Latina, África e Ásia. É assim nos principais centros de prostituição da Europa como na Alemanha, Suíça, Espanha, etc, e certamente que não é diferente na Suécia.

Logo, pros nativos, pras nativas, pros eleitores, nesses países, a prostituição não deve ter muito peso socioeconômico. O que significa que as organizações de mulheres não devem sentir pressionadas sobre a legalização do tema. E certamente que não irão legislar em causa de imigrantes ilegais ou não-votantes, geralmente associados na mídia com máfias, drogas, tráfico de mulheres e todo tipo de desordem social. Não que a coisa seja dessa forma, mas é assim que a mídia vai pintar o problema, seja no Brasil ou na Suécia.

Eu estou tentando imaginar a visão de um parlamentar nesses países...

No Brasil, a prostituição é um caso social sério. Nosso país praticamente não tem política de bem estar, ou, ela é incomparável com a existente na Escandinávia. Logo, pra mulher, esse pode ser um caminho pra obtenção de bens básicos, de sobrevivência. Por isso, a política aqui não pode ser a mesma. Não significa que a brasileira seja pior que uma sueca, e por isso possa ser puta. Significa que aqui, atualmente, um programa pode ser aquilo que irá pagar a próxima refeição. Não há qualquer suporte do estado.

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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#149 Mensagem por Alexandremk » 06 Jul 2013, 11:13

Darwin escreveu:
florestal escreveu:Porque no caso sueco quem persegue a prostituição é o feminismo radical, que existe também nos Estados Unidos, aliás é originário desse país.

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2 ... livre.html
Retirei o seguinte trecho desse seu link (grifo meu):
Até que, nos anos 1970, florescesse lá um feminismo predador em que o homem acabaria se transformando no lixo da humanidade. A influência veio dos Estados Unidos. Particularmente, de uma feminista chamada Valerie Solanas, autora do Manifesto Scum, um clássico anti-homens. (Valerie se notabilizaria não apenas pelo manifesto como pela tentativa de matar Warhol porque ele perdeu os originais de uma peça que ela lhe passou.)
Eu já debati sobre o feminismo radical e o Manifesto SCUM aqui:
César em 6/Maio/2012 escreveu:Essas feministas eram tão radicais, que não aceitavam nem mesmo transar de quatro! Pois isso era submissão feminina. Dar o cu? Só se o homem também desse! Transar com o homem por cima? Só durante metade da transa, senão era dominação masculina. Homens transando com putas? Apenas machistas fracassados que não conseguem sexo e precisam tratar uma mulher como objeto de mercado.

Mas estou me desviando do assunto: participei de um grupo feminista. Algumas das feministas chegavam até mesmo a apoiar em partes o Manifestesto SCUM. Pra quem não sabe o que é, Manifesto SCUM é a proposta de acabar com o sexo masculino: http://pt.wikipedia.org/wiki/SCUM_Manifesto
Sim, isso existe! Algumas desejavam viver, na prática, como no mangá Y - O Primeiro Homem.
Acho muitíssimo improvável que um país intelectualizado, de primeiro mundo, pouquíssimo religioso e com uma política sexual inicialmente libertária, como a Suécia, tenha chegado ao cúmulo de permitir que as leis que regem sobre a vida íntima da sociedade sejam influenciadas por uma feministazinha radical que é mal vista até mesmo entre as outras feministas.

Só não acho seu argumento impossível porque, há menos de um século, um país já fez algo pior, com as ideias nazistas.

florestal, de uma forma ou de outra, você continua se justificando sempre com o argumento dos "Illuminati Virgens": um movimento organizado, sexualmente moralista, e dominando a política e a mídia. Algumas vezes, os seus Illuminati têm motivações religiosas; agora, é feminista.

Acho que o abolicionismo sueco tem outras origens. Que não é religioso, já demonstrei. Acho improvável que a causa seja o feminismo radical. Esse link que você postou pode até ser verdade, mas não parece ser muito confiável.

florestal, você costuma considerar que os únicos motivos para uma pessoa ser abolicionista e ignorar as vantagens que a prostituição pode trazer à sociedade são estes: ou essas pessoas são radicalmente religiosas ou radicalmente feministas. Mas esses argumentos só convenceriam quem fosse minimamente religioso, ou minimamente feminista.

Você já ouviu argumentos contra a prostituição melhores que esses? De políticos sociais, de eticistas ou de filósofos? Pois bem, faça o seguinte: vá a uma livraria de grande porte aí em São Paulo. Dessas que têm sofás e cafeteria para que as pessoas folheiem os livros com conforto. Você vai comprar um capuccino e um pão de queijo. Não seja guloso, compre apenas um pão de queijo. Depois, você vai procurar este livro aqui. Sente-se numa poltrona, e abra o livro na página 111. Leia o capítulo. As explicações sobre a prostituição não vão ultrapassar essa página, mas os argumentos contra e à favor do assunto ocupam algumas folhas.

Garanto que você vai gostar da leitura, e vai entender o ponto de vista. Pode até não concordar com ele, como eu não concordei, mas vai entender os argumentos abolicionistas e ver que não são insensatos nem radicais. Nenhum argumento se baseia na ideia de que a vender sexo é errado porque é pecado ou degradante para a mulher.

Você vai terminar de ler antes de acabar com seu capuccino e seu (único) pão de queijo.

É fácil essas manifestantes do S.C.U.M fazerem uma coisa dessas por aqui, no mundo ocidental. Por mais que torçamos o nariz para ela, é dado o direito dela pregar esse tipo " estranho de ódio" apesar que fica muito no limiar entre a liberdade de expressão e a pregação simples e pura do ódio como racismo e a homofobia.
Que tal elas figuras irem para países como Afeganistão e Paquistão lá de fato as mulheres sofrem privações e violações todos os dias? Já que elas querem castrar todos os homens, que tal irem atrás desses verdadeiros bastardos opressores de mulheres. É mais efetivo e o alvo deveria ser eles. E não a gente que tentamos conviver em paz com as mulheres por aqui.

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Wasabi
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Re: Pagar por sexo na Suécia dá cadeia

#150 Mensagem por Wasabi » 08 Jul 2013, 23:09

Por isto que a Suécia tem umas das maiores taxas de divórcio do mundo.
Se o cara não tem em casa, sempre vai dar um jeito de se aliviar.
Puta ou amante, se não tem Puta o jeito é arrumar uma amante.

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