Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voador seria a solução?

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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voado

#151 Mensagem por Carnage » 23 Abr 2010, 22:20

http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ul ... 4753.shtml
Lotados, trens têm número recorde de usuários

Adriana Ferraz
do Agora


Nos últimos cinco anos, os trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) ganharam, em média, 900 mil passageiros por dia --passou de 1,2 milhão para 2,1 milhões. É um acréscimo de 70%. No mesmo período, o número de novas composições em operação aumentou de 100 para 120. E, com a redução dos intervalos entre os trens, o total de viagens nesse período cresceu 31%.

Apesar dos avanços, a lotação nos vagões é cada vez maior para quem viaja sobre trilhos. Em 2005, havia uma média diária de 12.631 passageiros por trem. Atualmente, são 17.876. Como cada composição faz mais de um deslocamento por dia, o ideal para uma viagem confortável seria transportar 2.000 pessoas por vez.

O aumento no volume de passageiros coincide com a implementação do bilhete único integrado, em 2005. Com ônibus, trens e metrôs interligados, as linhas férreas passaram a ser mais atrativas. A companhia também afirma que a qualidade da viagem aumentou, após investimentos de quase R$ 7, 5 bilhões.

http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ul ... 4754.shtml
'Qualidade do sistema melhorou'

Adriana Ferraz
do Agora


A qualidade da viagem melhorou nos últimos cinco anos, segundo análise do presidente da companhia, Sérgio Avelleda. "O principal valor para o usuário não é o trem estar vazio ou estar cheio. O usuário do transporte público busca economia de tempo. Ele tem que trabalhar, estudar e voltar pra casa para ficar com a família. Nesse período, a CPTM avançou muito, com redução no tempo e nos intervalos da viagem."

A companhia afirma que está voltada para o atendimento ao usuário, que hoje ganha em tempo e tranquilidade. "Nós diminuímos drasticamente os índices de ocorrências criminais, como furtos. Hoje, o comentário geral das pessoas é de que o trem da CPTM é um metrô de superfície, com segurança, tecnologia e rapidez", diz Avelleda.

Outros investimentos devem permitir novas melhorias ainda neste ano. As linhas 7-rubi e 12-safira, por exemplo, terão mais nove trens cada até dezembro. Em 2011, serão outros dez por trecho.

Quando todos estiverem em operação, a estimativa da CPTM é diminuir o intervalo das viagens, de sete minutos para quatro (na linha 7) e de seis minutos para cinco (na linha 12).

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Carnage
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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voado

#152 Mensagem por Carnage » 02 Mai 2010, 19:18

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 3059,0.php
SP deixa de investir 1,3 bilhão no metrô
Atraso na linha 5 fez governo do Estado reduzir o ritmo de liberação dos recursos
26 de abril de 2010 | 0h 00


Escavação de túnel da Linha 4-Amarela. Trecho recebeu 20% menos verba do que o estimado; Metrô alega que cronograma pode variar e não vão faltar recursos para a ampliação da rede
O governo do Estado deixou de investir R$ 1,3 bilhão na expansão da rede de metrô de São Paulo no ano passado. Ao todo, estava previsto um gasto de R$ 3,3 bilhões, mas foram aplicados R$ 2 bilhões. Segundo o Metrô, não houve falta de recursos nas obras de expansão do sistema. A redução dos investimentos ocorreu principalmente pelo atraso na Linha 5-Lilás, cujas obras deveriam ter começado no início do ano passado, mas só foram iniciadas em agosto.

O trecho deixou de receber R$ 1 bilhão, o equivalente a 80% da verba prevista. Com isso, as Estações Adolfo Pinheiro e Brooklin-Campo Belo, que seriam inauguradas este ano, são prometidas agora só para 2011 pela empresa. O prolongamento prevê ampliação do ramal até a Chácara Klabin, interligando com a Linha 2-Verde e a Linha 1-Azul, na Estação Santa Cruz, até 2013.

Também houve atraso na Linha 4-Amarela, que recebeu investimento de R$ 699 milhões, 20% a menos do que estava estimado. As duas primeiras estações, Faria Lima e Paulista, deveriam ter entrado em operação em março, mas não foram abertas ao público. Já a Linha 6-Laranja não recebeu R$ 70 milhões que estavam no orçamento.

A Linha 2-Verde foi a única a receber toda a verba prevista. Do R$ 1,1 bilhão orçado, foi aplicado R$ 1,08 bilhão. Ainda assim, o cronograma atrasou. As Estações Tamanduateí e Vila Prudente deveriam ter sido inauguradas em março, mas a abertura foi adiada para junho. Já a extensão da linha até Cidade Tiradentes, por monotrilho, recebeu apenas R$ 50 milhões dos R$ 228 milhões reservados.

O Metrô afirmou, em nota, que as obras não podem ser tratadas de forma pontual e o cronograma pode variar "em aproximadamente cinco meses para mais e um para menos" sem que isso caracterize o descumprimento da entrega. A companhia informou ainda que o investimento no plano de expansão chegará a R$ 23 bilhões, entre 2007 e 2011. No ano passado, o investimento em rede e expansão chegou a R$ 2,539 milhões. O dinheiro está sendo aplicado tanto em obras civis quanto sistemas, novos trens, sinalização, reforma de vagões e outros serviços.

Dificuldades. A ampliação da Linha 5-Lilás, porém, tem enfrentado problemas desde o início. Começou com a demora para fazer as desapropriações nas áreas dos canteiros de obras. O último entrave aconteceu no mês passado, quando as obras de prolongamento romperam cabos de fibra ótica da Telefônica em Santo Amaro. Os trabalhos na linha devem deslanchar este ano com a liberação de empréstimos no valor de US$ 1,13 bilhão. Foram US$ 650,4 milhões do Banco Mundial (Bird) e US$ 481 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Segundo José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), problemas como esse não podem ser previstos. "Há entraves burocráticos e dificuldades no processo de licitação que alteram a previsão orçamentária." Já para o engenheiro e especialista em transportes Horácio Figueira, a redução no investimento é um indicativo de falta de verba ou de falha de planejamento. "Ou não havia dinheiro para a obra ou o cronograma foi mal planejado."


Para lembrar

Prefeitura deu R$ 325 mi, em vez de R$ 1,2 bi


O prefeito Gilberto Kassab (DEM) deixou de repassar R$ 903 milhões ao Metrô nos últimos dois anos. A Prefeitura deveria ter investido R$ 1,228 bilhão até o ano passado, mas só depositou R$ 325 milhões na conta da empresa. Em 2008, dois meses antes das eleições, Kassab prometeu investir R$ 1 bilhão no Metrô naquele ano e outro R$ 1 bilhão nos quatro anos seguintes, caso fosse eleito.

No ano em que fez a promessa, porém, o prefeito repassou apenas R$ 275 milhões. Outros R$ 198 milhões foram dados em Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs). O orçamento municipal previa o repasse de mais R$ 228 milhões em 2009 para a expansão da malha metroviária da capital, mas só R$ 50 milhões foram recebidos pelo Metrô. A Prefeitura diz que o corte foi motivado pela crise.

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... -no-metro/
Metrô cresce, mas expansão não atende à demanda

Samantha Maia, de São Paulo
26/04/2010


Mesmo que nos próximos quatro anos o governo paulista consiga cumprir o plano de investimento no metrô, que prevê acelerar em quase sete vezes o ritmo atual de expansão na capital e chegar a uma malha de 140 quilômetros (km), a cidade ainda não contará com uma estrutura comparável à de outras grandes metrópoles, como a Cidade do México (200 km de metrô) e Paris (213 km), por exemplo.

Segundo os planos da administração estadual, a malha de metrô paulistano, hoje com 62,3 km, chegará a 140 km em 2014 (ver arte). Isso corresponde a uma média de 13 km construídos por ano, frente a uma média histórica de 2 km/ano. O governo não informa valores do investimento necessário.

O paulistano, cansado da lotação do transporte público nos horários de pico, quando melhora a sua renda, compra um carro. Ele resolve o problema da falta de conforto, mas fica parado no trânsito das ruas. Sem uma solução para o transporte coletivo, a situação caótica do trânsito só tende a piorar. Dados mostram que a motorização em São Paulo cresce cada vez mais. Metade dos domicílios na capital paulista tem um carro, dos quais 30% foram adquiridos nos últimos 12 meses. Além da melhoria da renda, esse consumo foi impulsionado pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros no começo do ano passado.

Segundo Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o metrô é o único veículo que nunca perde demanda. Sempre que cresce, absorve, e ganha a disputa com o carro. Por isso deve ser tratado como protagonista. “O metrô tem que assumir o papel de protagonista, enquanto os outros sistemas são complementares.”

Olhando o passado do investimento em metrô em São Paulo, é possível concluir que o plano do Estado até 2014 é importante e um verdadeiro desafio. Ele equivale à construção de uma linha 4-Amarela (12,8 km da Luz à Vila Sônia) por ano até lá, obra com custo de mais de US$ 1 bilhão, que está há seis anos em execução e só deve entrar completamente em operação em 2012. Seguindo este ritmo, um cálculo simples usando regra de três nos leva a crer que seriam necessários, na verdade, cerca de 30 anos para que o metrô chegue aos 140 km pretendidos.

A seu favor, porém, o governo conta com um programa já em andamento de investimento no sistema metroferroviário – de 2007 a 2011, o governo pretende ter investido R$ 23 bilhões no sistema metropolitanos de transportes, o que inclui as linhas de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) -, além de incentivos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), federal, e a aproximação da Copa do Mundo em 2014, evento que deve alavancar mais recursos.

A realização do plano estadual de expansão do metrô poderá trazer um alívio considerável aos moradores e trabalhadores da cidade de São Paulo, reduzindo o uso de automóveis e o trânsito nas ruas. Poderá no mínimo dobrar o número de usuários do metrô, hoje em 3,3 milhões nos dias úteis.

Mesmo assim, a medida ficaria aquém dos 200 km desejáveis para uma metrópole de seu porte, segundo Carvalho, do Ipea. “O metrô tem um limite para ser viável economicamente, e a experiência de outras metrópoles, como a Cidade do México, mostra que 200 km é uma extensão factível”, diz.

A experiência em São Paulo mostra, porém, que a tarefa não é simples. Comparada a grandes municípios como a Cidade do México (200 km de metrô), Paris (213 km) e Madri (283,8 km), São Paulo fica tímida com seus 62,3 km de linhas. Enquanto a capital mexicana construiu 200 km de metrô de 1967 a 2000, a São Paulo fez 62,3 km de 1968 até hoje, com mais 12,8 km prestes a serem entregues.

Os investimentos mais fortes foram concentrados nos primeiros 20 anos, com a entrega das linhas 1-Azul e 3-Vermelha, um total de 38,7 km. De 1989 para cá, mais 20 anos, foram construídos 23,6 km. Dessa forma, além da necessidade de manutenção e modernização da rede, a cidade tem que correr atrás do prejuízo do baixo investimento feito até então.

É preciso, por exemplo, ir além do que foi feito na Linha 4. Sua construção começou em 2004, na administração do governador Geraldo Alckmin (PSDB), e passou por várias mudanças no cronograma. No início, a intenção era inaugurar a primeira fase da linha (Luz – Butantã) em 2006, data prorrogada até a última mudança recentemente, que lançou para o segundo semestre deste ano a entrada em operação das primeiras estações.

O governo não considera que há atraso em relação à previsão de entrega das estações a partir de fevereiro, justificando que neste tipo de investimento são utilizadas “bandas”, ou períodos que podem variar em aproximadamente cinco meses para mais e um para menos. Via assessoria de imprensa, a Secretaria de Transportes Metropolitanos diz que “variações dentro dessa banda não caracterizam o descumprimento da entrega”.

O governo não fixa data para a inauguração da linha. As informações oficiais são de que as estações só serão entregues depois da conclusão de um protocolo de testes em andamento nas estações Paulista e Faria Lima que garantirá segurança e eficiência na operação.

Questionada sobre a razão dos atrasos sobre o cronograma inicial, a secretaria diz que “estruturas complexas, como novas linhas metro-ferroviárias, trabalham com prazos estimados que não podem ser tratados de maneira pontual”, e que “fatos externos precisam ser levados em consideração”.

No meio do caminho, a Linha 4 sofreu atrasos na licitação e a suspensão das obras no canteiro da estação Pinheiro após acidente em 2007 que matou sete pessoas. A Justiça acusou 13 pessoas, entre elas engenheiros e projetistas do Consórcio Via Amarela, responsável pela obra, e gerentes do Metrô. O processo está em andamento.

Segundo a concessionária Via Quatro, que operará a linha, o cronograma foi ajustado entre as partes e por isso não será aplicada multa ao Estado pelo atraso.



http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 3993,0.php
Superlotação já atinge a Linha Verde do Metrô
Antes livre e confortável, trajeto entre Vila Madalena e Sacomã tem vagões cada vez mais cheios nos horários de pico


Renato Machado e Eduardo Reina - O Estado de S.Paulo


Considerada a mais livre, confortável e moderna, a Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo (Sacomã-Vila Madalena) começou a enfrentar os mesmos problemas de superlotação que já atingem outros ramais paulistanos. No mês passado, foram registrados 38 mil passageiros por hora, em um só sentido, nos horários de pico. Apesar de ser pequena em relação a outras linhas, a quantidade está acima da capacidade máxima estipulada - de 35 mil.

Com isso, os passageiros já reclamam que estão cada vez mais espremidos nas composições. A média de pessoas transportadas por dia na linha passou de 416,4 mil em março do ano passado para 472,1 mil no mesmo mês de 2010. Dois fatores são considerados fundamentais para explicar esse aumento: a restrição aos ônibus fretados no centro expandido da capital, que colocou mais pessoas na rede de metrô, e a inauguração em janeiro da Estação Sacomã. "A cada estação inaugurada surge uma nova demanda. Você precisa reforçar a quantidade de trens para atender a essa população", explica o consultor e ex-engenheiro do Metrô Horácio Figueira.

Em menos de dois meses de operação, a Estação Sacomã já responde por 6,8 mil passageiros por dia a mais no horário de pico. O número é consequência da grande quantidade de ônibus que param no principal terminal do bairro, que recebe 24 linhas municipais e 19 intermunicipais - vindas principalmente do ABC Paulista.

Como os fretados coletivos não podem mais entrar no centro expandido, veículos da Baixada Santista ganharam um terminal na Estação Santos-Imigrantes. Por isso, essa foi a segunda estação que mais cresceu em toda a rede metroviária paulistana: uma elevação de 239,5% no fluxo de passageiros.

Expansão.

As previsões são de que a Linha Verde esteja cada vez mais sobrecarregada, com a inauguração das Estações Tamanduateí e Vila Prudente, ambas previstas para o primeiro semestre deste ano. São previstos 120 mil passageiros por dia a partir da abertura dessas estações. Na primeira, haverá conexão com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na Linha 10-Turquesa. Por essa linha viajam passageiros do ABC com destino à capital.

"Vai distribuir a demanda da rede e isso pode aliviar outras linhas e até a CPTM. Mas a Linha Verde nunca mais vai ter o conforto que tinha antes. Vai receber todo o fluxo que vem de Santo André e as pessoas podem seguir para a Paulista ou fazer baldeação para a zona sul. A Paraíso vai ser a nova Sé", prevê Figueira. Já na Estação Vila Prudente ocorrerá a chegada de passageiros que utilizam o sistema de ônibus municipal - vindos da zona leste, com parada no Terminal Vila Prudente, e do terminal do Expresso Tiradentes.

O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo (Aeamesp), José Geraldo Baião, acredita que a situação na linha ficará melhor assim que três novos trens comprados estiverem em operação - no total foram 16 e 13 já estão em operação. "Com todos os 16, a situação vai melhorar", garante. "Essa alta demanda mostra também que o cidadão não quer ficar parado no trânsito e passou a usar meios de transporte que proporcionem ganho de tempo", observa.

Looping.

No trajeto Vila Prudente-Praça da Sé, estudo do próprio Metrô mostra que o tempo de viagem hoje é de 40 minutos - e deverá passar para 28 minutos com as duas novas estações a serem entregues neste semestre. "Caso ainda ocorra maior demanda, há estratégias operacionais, como o looping", diz Baião. O looping é quando o trem passa pela estação, deixa os passageiros entrarem e vai até estações mais próximas descarregando todos e voltando à anterior para novo embarque.


RAIO X

Estrutura
A linha começou a funcionar em 25 de janeiro de 1991, contando com 2,9 km de extensão e quatro estações no trecho Paraíso-Consolação

Inaugurações
Houve inaugurações em 1992 (Ana Rosa e Clínicas), 1998 (Vila Madalena e Sumaré), 2006 (Santos-Imigrantes e Chácara Klabin) e 2007 (Alto do Ipiranga)

Carga máxima
Hoje tem 11,9 km de extensão e 12 estações. O número máximo de passageiros por sentido é de 35 mil por hora. Ganhará outras duas estações

Recorde
No dia 10 de maio de 2007, na visita do Papa Bento XVI a São Paulo apresentou a maior demanda de sua história até então, com 370.226 passageiros
A reportagem falha em fazer uma análise mais completa da situação do metrô.

A um tempo atrás tinha gente aqui defendendo que o metrô era muito melhor do que realmente é. Eu disse que essas pessoas nunca pegavam o sistema na Zona Leste, no horário de pico da manhã.

A situação é cada dia pior. Onde antes eu esperava cerca de dois ou três trens pra poder embarcar, hoje eu espero de quatro a cinco, isso se eu quiser entrar socado, empurrando mesmo. Se não, o negócio é esperar os vazios que passam de vez em quando, mas isso aumenta e muito o tempo de espera. Saio de casa mais de vinte minutos antes do que saí e estou chegando no trabalho vinte minutos depois do que chegava a pouco mais de um ano atrás.

Quase todo dia a linha vermelha tem o trânsito extremamente lento, com diversas paradas. O tempo de viagem até a estação Sé aumentou, e muito. Raramente é feito no tempo normal. Outro dia que levei mais de 30 mintuos pra fazer um percurso que normalmente demorada menos de 15 eu ri muito do que foi anunciado no sistema de som do trem, o operador disse simplesmente: "Devido ao excesso de trens na linha, estamos circulando com velocidade reduzida e maior tempo de parada" :lol: Que legal! Oras, se o problema é o excesso de tens, é só tirar os excedentes! :lol:

No final do dia, pegar o trem na estação sé em direção a Zona Leste por volta de 6 da tarde é uma verdadeira epopéia. Tenho deixado pra ir pra casa mais tarde. Fico zanzando pelo centro até 7:30, 8 horas. Outro dia queria chegar logo em casa pois ia sair, tive que amargar uma espera de 25 minutos na plataforma da Sé para embarcar em um trem rumo a Zona Leste! Isso era um dia normal. Não choveu, nem tinha acontecido nada de errado. Os autofalantes não avisavam de nenhum problema. Era só excesso de gente mesmo indo embora.

Todo dia a Sé fica assim:

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Isso é um dia normal. Você chega na plataforma e fica lá atrás, esperando o fluxo de gente à sua frente se esvaziar pra poder entrar num trem. Tem dias que leva uns 15 minutos, tem dia que leva mais de 20.

Outra coisa, a reportagem acima informa que 13 trens novos estão em circulação. Isso é mentira. O governo marcou os novos trens de acordo com a sua ordem de implantação no sistema pra fazer propaganda dos trens:

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Então temos os trens marcados 1º, 2º, 3º, como o 5º e 9º das fotos. Assim, fica muito claro de identificar quais são os novos, mesmo vendo de longe.

Pois bem, três trens novos não estão em circulação. Eles estão parados numa linha paralela à linha vermelha da Zona Leste onde é uma espécie de pátio de manobras e manutenção a mais de três meses. Os vejo todo dia ao passar por lá, entre as estações Tatuapé e Belém.Ou seja, não tem 13 trens novos em operação, tem apenas 10, e a reportagem fala como se as coisas fossem melhorar com a operação de mais 3 que vai começar.

Como é que três trens recém comprados, absolutamente novinhos, em tese, estão parados a meses? Já quebraram? Onde eles entram nesta afirmação de que tem mais trens operando? É ridículo isso.

Aliás, estes trens novos são mesmo muito mais confortáveis. São mais largos internamente, tem mais espaço pros usuários ficarem de pé e mais espaço perto das portas devido a menor número de bancos. Possuem ar-condicionado, o que alivia muito o desconforto no caso de estarem lotados. Seriam perfeitos pra linhas com muito movimento onde a superlotação é constante, como principalmente a linha vermelha, onde todo dia quem fica entupido dentro de um trem lotado dos antigos, com ventilação precária, sofre o diabo.

Mas onde é que eles colocaram todos os trens novos? TODOS eles, sem excessão, operam apenas na Linha Verde, a da Paulista, a "linha chique" e xodó do governo, parece, aquela que elogiaram neste tópico um tempo atras. A linha que tem o menor movimento atualmente e mais curta que a Vermelha e a Azul! Os invés de colocar os trens onde são mais necessários, deixam os novos apenas circulando na linha onde eles são menos exigidos. Qual é a lógica disso? Qual a justificativa operacional?



Na estação Luz atualmente existe a integração do trem da CPTM com o Metrô. O fluxo de manhã é de gente que vem do sistema de trens vindos da periferia e outros municípios para pegar o metrô em direção ao centro de São Paulo. Quem sai do trem da CPTM tem que percorrer um long percurso até a plataforma do Metrô num corredor subterrâneo largo. De repente, quando chegam os trens, ocorre um fluxo de centenas de pessoas indo na mesma direção, para a catraca que separa as duas linhas. Centenas de pessoas se espremem neste corredor, numa quantidade e concentração igual à das fotos da Sé acima (não encontrei nenhuma foto do corredor, talvez porque não existam locais altos de onde tirar a foto como na Sé) andando a "passo de pinguim" (quando se anda a passos curtos tendo de gingar de um lado para o outro) afunilando numa pequena catraca. A limitação é porque a plataforma do Metrô na Luz não tem como comportar o volume de gente que chega, então se afunila na catraca, pra dar tempo de dar vazão.

O sistema todo é uma verdadeira armadilha! Não sei como ainda não aconteceu algo grave ali. E muito desconfortável. Demora-se um tempão pra chegar na plataforma, espremido e empurrado de todos os lados pelos que ficam "pinguinzando" do seu lado. Simplesmente não há vazão pra tanta gente.

Plataforma da CPTM na Estação Luz:
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Portanto, praqueles que acham que o sitema de metrô e trens em São Paulo está uma beleza, e que a propaganda do Governo do PSDB sobre o "plano de expansão" é toda aquela maravilha, eu convido a fazer alguns passeios.

Primeiro, pegue o metrô na Estação Tatuapé da Linha Vermelha às 8 horas da manhã de uma terça-feira e desça na Sé, daí vá até a Linha Azul e pegue sentido Jabaquara pra descer no Paraíso.

Segundo, pegue o trem da CPTM na estação Guaianazes às 7:30 da manhã de um dia da semana qualquer, vá até a Estação Luz, e pegue a Linha Azul do metrô até o Paraíso.

Pra finalizar pegue o metrô na mesma estação Paraíso às 18 horas do meio da semana, sentido Sé, desça lá e pegue a Linha Vermelha, sentido Zona Leste.

Se depois de fazer estes passeios você ainda achar que o sistema é uma beleza, só pare pra pensar em quem faz isso todos os dias, inclusive nos dias que chove ou que alguém cai na linha (o que acontece com frequência, só que não é noticiado, eu mesmo já vi três ocorrências este ano) quero ver se vocês iam achar legal.















http://www.redebrasilatual.com.br/temas ... %C3%A1gios
Pedágio de SP é mais caro que de rodovias dos Estados Unidos

Por: Suzana Vier, Rede Brasil Atual

Publicado em 23/04/2010, 15:35

Última atualização às 15:35



São Paulo - Viajar de norte a sul no estado da Flórida, sudeste dos Estados Unidos, pela Rodovia Florida´s Turnpike custa US$ 21,20 em pedágios. O valor equivale a R$ 37,31, por 492,62 quilômetros percorridos. No estado de São Paulo, um trajeto de distância semelhante, da cidade de São José do Rio Preto à capital paulista custa R$ 61,50, por 440 quilômetros percorridos.

O custo pago pelos paulistas em relação à distância é quase o dobro. A tarifa de pedágio por quilômetro rodado nos Estados Unidos é de R$ 0,08. Na viagem de São José do Rio Preto a São Paulo, cada mil metros implicam R$ 0,14.

Simulação realizada pela Liderança do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) indica que na Rodovia Anchieta, que liga a cidade de São Paulo à Baixada Santista, considerando a mesma quilometragem percorrida na Flórida, o pedágio por quilômetro fica ainda mais caro: R$ 0,16.

O estudo mostra que trafegar pelas principais rodovias de São Paulo como Washington Luís, Castello Branco, Bandeirantes, Anhanguera, Imigrantes e Marechal Rondon fica bem mais caro que andar pelas estradas da Flórida.

Só escapam do ranking das estradas "mais caras", o Rodoanel, a rodovia Raposo Tavares e o Sistema Ayrton Senna/Carvalho Pinto, que passaram para a administração privada na segunda etapa de concessões, que seguem critérios distintos – semelhantes aos usados em rodovias federais em 2008.

Segundo especialistas, o que mais encarece os pedágios de São Paulo é o tipo de concessão escolhido pelo estado, mesmo na nova etapa de concessão. A opção pelas concessões onerosas, em que ganha o leilão a empresa que oferecer mais ônus, uma espécie de aluguel pago ao estado, e que depois é repassado aos usuários, deixa as tarifas de pedagiamento mais caras.

As rodovias federais, quando foram concedidas, seguiram o critério de menor preço por quilômetro, sem cobrança de ônus às concessionárias, o que reduz o valor do pedágio cobrado dos usuários.


A mesma simulação aplicada às rodovias federais constata que o custo do quilômetro na Fernão Dias e na Régis Bittencourt sai por R$ 0,02 e R$ 0,03 na Transbrasiliana.

Para o professor de economia da Universidade Federal Fluminense (RJ), Carlos Enrique Guanziroli, o modelo de concessão onerosa beneficia o governo, mas pesa para o usuário. "Quem paga mais ônus para o governo ganha a concessão", explica.

Segundo o pesquisador, o modelo mais "correto" de concessão de rodovias é uma concorrência em função do serviço, sem pagamento de ônus da concessionária para o governo e depois repasse desse valor para as tarifas e para o bolso do usuário. "A questão do pedágio ficou pesada para a sociedade", frisa Guanziroli.

Transporte de carga

Outra simulação mostra que para um caminhão de seis eixos rodar na Florida Turnpike custa R$ 0,28. Na rodovia Anchieta o valor seria de R$ 0,95. Já na rodovia federal Régis Bittencourt fica em 0,09. A rodovia é considera a melhor em custo/benefício, pelos transportadores.

"O custo/benefício de uma Fernão Dias e de uma Régis Bittencourt, por exemplo, está excelente", reflete Neuto Gonçalves, coordenador técnico da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística).

O estudo do PT cita ainda a New York State Thruway, que corta o estado de Nova York, e cuja operação é estatal. O custo do quilômetro na rodovia novaiorquina é de R$ 0,05 para veículos leves e de R$ 0,34 para caminhões de seis eixos.

Lá fora

"Fora do país há boas opções de rodovias gratuitas. A diferença entre essas e as pedagiadas é que quando se paga pedágio elas oferecem mais serviços", avalia Neuto Gonçalves, da NTC e Logística.

Segundo ele, no Brasil, pedagiaram-se rodovias sem dar alternativa ao usuário. "Você é obrigado a pagar por falta de opção", detecta.

Francisco Pelucio, do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e região (Setcesp), explica que em outros países o pedágio é pago pelo que o usuário usou da rodovia, ou seja, por quilometragem. "Não se paga em outros países o valor que nós pagamos para ir de São Paulo a Santos. Onde se viu um carro de passeio pagar R$ 17,80?", critica.

Em países como Portugal, Espanha e França, as empresas concessionárias são obrigadas a construir uma nova pista e cobrar pedágio somente na nova via. A rodovia que já existia serve de opção para quem não quiser ou não puder pagar pedágio, descreve o professor universitário Carlos Enrique Guanziroli. "Aqui (no Brasil) nem se cogitou isso", lamenta. "Na América Latina, usa-se as autopistas, colocam pedágios nelas, sem fazer vias alternativas", condena o especialista.

Para o deputado estadual Zico Prado (PT-SP), a tarifa dos pedágios de São Paulo está entre as mais caras do mundo. O parlamentar concorda com Guanziroli de que o melhor modelo é o europeu, "em que a iniciativa privada faz uma nova rodovia e cobra por ela, mas a outra fica para o Estado", observa.

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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voado

#153 Mensagem por Carnage » 27 Mai 2010, 16:11

Trens lotados e caros, malha ferroviária de transporte de passageiros completamente insuficiente, pedágios abusivos, e por aí vai.

Que mais fez pela gente o "jênio" da administração pública do PSDB? Simples, gastou uma fortuna com uma obra totalmente inútil e potencialmente prejudicial...

Outro dia vi reportagem na televisão que mostrava um acidente grave que ocorreu numa das pistas novas da marginal. Os envolvidos no acidente alegaram que este foi causado por falta de sinalização. E relamente, placas que poderiam ter evitado o engano dos motoristas que causou o acidente não estavam lá. Pela reportagem ficamos sabendo que as pistas foram inauguradas pelo então governador sem a sinalização! E que a Dersa tinha um cronograma pra colocar as placas que estaava "sendo seguido dentro do planejado" ! Mas que porra! Que isso singnifica?

As pistas foram inauguradas na última semana antes do governador José Serr ter que deixar o cargo para ser candidato. Nem todas foram entregues, na verdade uma boa parte das obras ainda está em andamento. Isso quer dizer que entregaram o que deu, o mais rápido possível, pra ele poder ter o que inaugurar antes de sair do governo! Dane-se que não deu tempo de colocar as placas! Os motoristas que se virem, já que eu tenho que aparecer fazendo alguma coisa pra poder colocar no horário eleitoral!

Depois falam do Lula de da Dilma...

E qual o resultado final dessa grande obra que fez de São Paulo "um estado cada vez melhor"?

Simples, o previsível:

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 7317,0.php
Lentidão volta a crescer na Marginal
Abertura de pistas na Tietê atraiu muitos motoristas que antes usavam rotas alternativas; para especialista, 'alívio foi momentâneo'


SÃO PAULO - Após uma grande melhora com o início de operação das novas pistas, a Marginal do Tietê voltou, em maio, a registrar longos congestionamentos. Nas três primeiras semanas do mês, a média foi de 73,51 km de lentidão ao longo das 14 horas monitoradas pela Companhia de Engenharia de Tráfego. A piora foi de 41% em relação a abril, que teve média de 52,1 km. Procurada desde quinta, a CET preferiu não comentar o levantamento.

Os dados foram obtidos pela reportagem a partir da análise dos 476 boletins de trânsito divulgados de hora em hora pela CET no período. Foram analisadas todas as vezes em que os índices da Marginal do Tietê aparecem na parte "Principais Lentidões do Momento", quando são informadas as cinco vias mais problemáticas daquela hora e a extensão dos congestionamentos. A via aparece praticamente ao longo de todo o dia - a CET se recusou a divulgar os dados de todas as horas monitoradas.

O confronto dos dados aponta uma possível perda de praticamente todo o ganho em fluidez obtido com a inauguração das novas pistas. Há dez dias, a companhia informou que os dados de abril - analisadas todas as horas monitoradas - apontavam uma melhora de aproximadamente 40% apenas na Marginal do Tietê. Foi ressaltado que contribuiu para a queda nos congestionamentos a redução de 11,8% no volume de caminhões no pico da manhã e de 6,8%, à tarde.

"Foi um alívio momentâneo. Mas esses espaços livres passaram a ser preenchidos pelos carros que antes cortavam por dentro da cidade e agora andam a Marginal inteira. E ainda há o risco de que pessoas do transporte público tenham voltado para os automóveis", diz o engenheiro e especialista em Transportes Horácio Augusto Figueira. No primeiro mês das novas pistas, a CET registrou um aumento de 10% no volume de automóveis na Marginal, o que corresponde a 30 mil carros a mais por dia.

Tamanduateí

O advogado Miguel Tadeu Gorga, de 57 anos, é um dos novos usuários. Morador da região da Pompeia, na zona oeste, ele costumava utilizar rotas alternativas para chegar até a saída para a Rodovia Fernão Dias, utilizando, por exemplo, os corredores paralelos da Marginal, por Ermano Marchetti e Marquês de São Vicente. "Eu voltei a usar a Marginal porque o trajeto estava sendo feito muito rápido. Mas já estou pensando em sair de novo, porque está tudo parado no sentido em que uso. A volta para casa é até mais tranquila, mas na ida para tudo, principalmente na região do Tamanduateí", observa Gorga.


FISCALIZAÇÃO

As novas pistas vão ser fiscalizadas eletronicamente por um único radar em cada sentido. A CET vai transferir para as pistas centrais equipamentos que estão na expressa - que vão passar a ter sete, incluindo os dois sentidos.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... fora.shtml
Serra jogou dinheiro fora

Quando começaram as obras de ampliação da marginal, ao custo de R$ 1,3 bilhão, eu apenas escrevi aqui o óbvio --é dinheiro jogado fora. Mais cedo ou mais tarde, como ocorre em vários países, os carros iriam ocupar o espaço e o congestionamento voltaria. Fui acusado até de fazer campanha contra a candidatura Serra. Pelo jeito, foi mais cedo que se imaginava.

Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" informa que, depois do alívio, os congestionamentos voltaram neste mês a níveis indecentes --uma piora em relação a abril.

Isso só mostra que a única saída para a cidade é investir em transporte público (metrô e corredores de ônibus) e ter coragem de brigar com a classe média.

Daí que sempre defendi e continuo defendendo que aplicar o pedágio urbano e drenar 100% dos recursos para melhorar os transportes públicos é uma medida que, mais cedo ou mais tarde, terá de ser aplicada. A prefeitura promete proibir o estacionamento nas ruas (o que é certo). Mas implica pagar mais por estacionamentos privados --o que é, de certa forma, um pedágio escamoteado.

O resto é dinheiro jogado fora.

Gilberto Dimenstein, 53 anos, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras.

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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voado

#154 Mensagem por FABGRU » 29 Mai 2010, 07:55

Na minha opinião...a solução é investir mais na expansão da rede de metrô...
Trazer o metrô ate Guarulhos seria muito bom...

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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voador seria a solução?

#155 Mensagem por Carnage » 13 Jun 2010, 20:26

Nem a Globo aceita os pedágios do serra
http://www.youtube.com/watch?v=zrr2sg-e ... r_embedded




http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... e-sp.shtml
Alívio na marginal Tietê não se reflete no trânsito da cidade de SP

DE SÃO PAULO


Hoje na Folha O alívio inicial no trânsito da marginal Tietê e da avenida dos Bandeirantes após a ampliação das pistas e a inauguração do trecho sul do Rodoanel não bastou para que a velocidade dos carros melhorasse no resto da cidade na hora do rush, mostra reportagem de Alencar Izidoro e Ricardo Gallo publicada na edição desta quinta-feira da Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL).

De acordo com o texto, relatório oficial da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) aponta que, em abril, primeiro mês com as duas novas obras, os veículos circularam em média a 29,37 km/h no pico da manhã e a 15,20 km/h no da tarde nas principais vias monitoradas da capital. O ritmo esteve até um pouquinho inferior ao de março, quando a velocidade na malha viária foi de 30,63 km/h e 16,11 km/h, respectivamente.

Especialistas avaliam que os impactos da Nova Marginal e do Rodoanel tendem a se limitar a alguns pontos. Eles acrescentam duas explicações: 1) a frota não para de crescer --há quase mil veículos a mais diariamente na cidade--; 2) com novo espaço viário, a demanda reprimida de viagens volta para as ruas.

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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voado

#156 Mensagem por Adam West » 13 Jun 2010, 22:11

forçaaereabrasileirabrasi escreveu:Na minha opinião...a solução é investir mais na expansão da rede de metrô...
Trazer o metrô ate Guarulhos seria muito bom...
Mas de que adianta, se todo mundo quer ter seu próprio carro? E trocar o tormento dos terminais de ônibus e metrô, pelo tormento dos engarrafamentos (mas pelo menos com o "conforto e segurança" do carro comprado em 84 meses)? :roll:

Adianta implantar rodízios e pedágios? Horários especiais para liberação de vias extras? Desapropriações para construir vias de escoamento? Se cada brasileiro urbano, "apaixonado por carro" tem a figura do automóvel como um de seus projetos de vida? Quem aqui aceita trocar o carro pela velha bicicleta numa ciclovia novinha e exclusiva? Ou por uma nova linha de ônibus com via própria que diminui o tempo de deslocamento pela metade até seu trabalho?

A questão é cultural. Enquanto isso, mais e mais carros surgem com um único passageiro dentro.

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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voador seria a solução?

#157 Mensagem por Pinter » 14 Jun 2010, 11:45

Concordo Adam West!

Mais metrô e mais trem, todos INTERLIGADOS e funcionais, 24 horas p/ dia, igual ao de Nova York!
Tranpote público não é ônibus....

Questão cultural sim, onde o brasileiro prefere andar nas suas "carrguagens de fogo" e se transformam quando entram nun carro, extremamente "poderosos" ( se acham ) e donos da verdade, onde o materialismo e a ignorância imperam!
Poder o dinheiro!
Bah!
Poder da ignorânica isso sim!

Na verdade, um mecanismo de defesa para as pessoas se "sentirem" felizes.

Eu nao tenho carro, nao quero e muito obrigado.
Tenho sorte de morar do lado do metrô e quem quiser me acompanhar de transporte público, seja bem vindo.
Não suporto aquelas minas que só saem c vc se vc tiver um carrão na porta de último tipo.
Essas ai, estão RISCADAS da minha lista.
Mulher interesseira? Tô fora!

Faço tudo de metrô, ou no máxmo de ônibus ( trecho curto ).
Ir p/ balada? Sem problema. Na volta, pego um táxi.
Te juro, sai mais barato de que ter um carro ( alto IPVA, gasolina, manutenção etc ).

Se fizermos a conta, um carro "popular" novo sai por R$ 30.000,00 ( valor aprox. ).
Com essa grana, prefiro investir em mim, fazer um curso, viajar, fazer um intercâmbio, etc.

Não estou querendo dizer aqui que sou pã-duro, mas tudo é uma questão de custo x benefício!

De que adianta ter um carro se a grande maioria das pessoas se enforcam em fincanciamentos sem fim e para dizer:
"Veja o carro que comprei!"
Bela merda.
Aí tb não sai, não aproveita a vida, e quando vão comprar alguma coisa, fica mesquinhando...

Graças a essa minha "atitude errada" vista por muitos, pude fazer duas ótimas viagens p/ fora em apenas 1 ano.

Trabalho p/ mim!
Invisto em mim.

É isso ai pessoal.

Pesso desculpas se fui sincero demais.

Abs.

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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voador seria a solução?

#158 Mensagem por Carnage » 26 Jun 2010, 00:22

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... ntes.shtml
Após melhora no trânsito, caminhões retornam à av. dos Bandeirantes

DE SÃO PAULO


Hoje na Folha Parte dos caminhões que haviam deixado a Bandeirantes desde que o trecho sul do Rodoanel foi aberto para o tráfego, em 1º de abril, está de volta à avenida. A informação é da reportagem de Eduardo Geraque e Ricardo Gallo publicada na edição desta quarta-feira da Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL).

A Folha constatou movimento 18% maior de caminhões na avenida em relação ao período pós-inauguração do Rodoanel. A comparação foi entre as 16h e as 17h, em duas segundas-feiras (5 de abril e anteontem). Ainda assim, o fluxo na Bandeirantes está distante daquele de quando o trecho sul não existia. Na ocasião, havia em média 30% mais caminhões que hoje.

O caminhoneiro Rogério Conrado, 32, é um que desistiu de usar o trecho sul do Rodoanel nos 180 km entre Sumaré (interior de SP) e Cubatão (Baixada Santista). De acordo com ele, a nova pista é boa, não há trânsito, mas o bolso pesou. São 19 km a mais por dia "e R$ 1.000 mais caro por mês".

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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voador seria a solução?

#159 Mensagem por Carnage » 04 Jul 2010, 18:24

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... oite.shtml
Medo tira caminhões do trecho sul do Rodoanel à noite

RICARDO GALLO
EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO


São ao menos 16 km sem sinal de celular em estrada quase deserta e com pouca iluminação. Com medo de assaltos, caminhoneiros têm evitado trafegar pelo trecho sul do Rodoanel à noite.

Empresas de gerenciamento de risco, por sua vez, passaram a vetar o uso do trecho sul por transportadoras de carga. Pelo menos três alertaram seus clientes.

Não há como assegurar que nada aconteça em uma estrada cheia de áreas de sombra (onde celular não pega), diz a associação das gerenciadoras de risco.

"Quando a carga é considerada valiosa, como eletroeletrônicos, pneus e cobre, nós estamos proibindo o tráfego à noite pelo trecho sul", diz Cyro Buonavoglia, presidente da Gristec (associação de gerenciadoras).

A entidade reúne quase cem companhias.

Marcelo Brandão, diretor em uma empresa do setor, a Columbia, diz que orienta seus clientes a usar a av. dos Bandeirantes. A restrição atinge principalmente cargas acima de R$ 100 mil.

A Gab Transportes toma a mesma precaução.

No início do mês, o Setcesp (sindicato das transportadoras de carga) pediu mais presença da polícia. Há duas bases policiais nos 61 km.

Os caminhoneiros ainda dizem que dos dois lados da estrada também existem algumas vicinais que poucos conhecem. Após um assalto, podem virar rotas de fugas.

"A sensação é de estrada abandonada. Nenhuma outra do Estado está assim", afirma Cyro Buonavoglia.

Na quarta-feira, a Folha foi à rodovia à noite e a encontrou praticamente deserta. Três minutos se passaram sem que que a reportagem avistasse outro veículo.

Por enquanto, as estatísticas oficiais não subsidiam a sensação de insegurança.

Houve um roubo de caminhão e três de colheitadeiras desde que o trecho sul foi inaugurado, em 1º de abril, segundo a Secretaria de Estado dos Transportes.

A secretaria foi indicada pela Polícia Rodoviária Estadual para falar sobre o tema.

O motorista autônomo Nivaldo Aparecido Quepe, 31, relata ser uma vítima da insegurança. Ele conta que um problema no motor do caminhão o fez parar no acostamento à noite. Dois homens armados saíram do mato e lhe roubaram R$ 400, dois celulares e um Nextel. "Ali, agora, só de dia."
[ external image ]

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... ta-1.shtml
Pedágio na Imigrantes sobe para R$ 18,50; reajuste começa na quinta (1º)

DE SÃO PAULO


O principal pedágio do sistema Anchieta-Imigrantes, ligação da capital ao litoral paulista, vai aumentar de R$ 17,80 para R$ 18,50 a partir da 0h de quinta (1º).

A tabela completa com as novas tarifas nas rodovias estaduais de São Paulo foi divulgada pela Artesp (agência estadual do transporte). Os motoristas devem acumular com mais frequência as moedas de cinco centavos.

Em mais de metade dos pontos de cobrança das estradas paulistas haverá tarifas "quebradas" em R$ 0,05, sem os arredondamentos em R$ 0,10 que eram adotados até então para facilitar a entrega de troco e evitar filas.

Nas praças dos km 39 e 77 da rodovia dos Bandeirantes ou dos km 26 e 82 da Anhanguera, por exemplo, os motoristas vão pagar R$ 6,35, contra a tarifa atual de R$ 6,10.

O preço também será "quebrado" no trecho oeste do Rodoanel -R$ 1,35, contra R$ 1,30 atualmente. O pedágio será de R$ 3,05 no km 590 da Marechal Rondon.

O IGP-M acumulado nos últimos 12 meses -4,18%- é a base para a correção nas rodovias concedidas à iniciativa privada há mais de dez anos, como Anchieta, Imigrantes e Castello Branco.

Já em estradas como Ayrton Senna e Dom Pedro 1º, concedidas nos últimos anos, os motoristas vão enfrentar um aumento um pouco maior -baseado no IPCA, que acumulou 5,22%.

Os contratos de concessão das rodovias previam os arredondamentos em R$ 0,10. Assim, se a tarifa calculada terminasse em até R$ 0,05, ela era ajustada para menos. Acima disso, para mais.

O novo critério foi preparado pela equipe do secretário dos Transportes, Mauro Arce, e visto por uma parte das concessionárias de rodovias como desrespeito contratual.

Ele atenuou a alta dos pedágios às vésperas das eleições, porque, pela regra contratual, haveria mais arredondamentos para cima.

A assessoria do secretário Mauro Arce diz que não haverá transtornos porque "as moedas de cinco centavos estão em plena circulação".

Além disso, a pasta afirma que as concessionárias devem fazer a cobrança dentro dos tempos contratuais, sem filas em excesso.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 3065,0.php
SP ganha um pedágio a cada 40 dias; tarifas sobem novamente na quinta
Desde 1998, quando começaram as concessões, 112 praças de cobrança foram abertas no Estado - no resto do País, existem 113
28 de junho de 2010 | 0h 00


Desde o início da privatização das rodovias de São Paulo, em 1998, foram instalados 112 pedágios nas estradas paulistas - o equivalente a uma praça nova a cada 40 dias. O Estado já tem mais pedágios do que todo o resto do Brasil. São 160 pontos de cobrança em vias estaduais e federais no território paulista, ante 113 no restante do País, segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias.

Nos últimos 12 anos, a segurança e a qualidade das rodovias melhoraram, mas os altos preços cobrados se tornaram alvo frequente de críticas dos motoristas. Nesta semana, as reclamações devem aumentar ainda mais. Os pedágios nas rodovias estaduais serão reajustados a partir da 0h de quinta-feira (1.º) e terão tarifas "quebradas" em R$ 0,05. O principal pedágio do sistema Anchieta-Imigrantes vai aumentar de R$ 17,80 para R$ 18,50.

Para se ter uma ideia, ficou mais barato viajar a outro Estado do que internamente. Cruzar de carro os 404 quilômetros entre a capital paulista e Curitiba, no Paraná, por exemplo, custa R$ 9 em tarifas. Já para cobrir distância semelhante até Catanduva, por exemplo, é preciso desembolsar R$ 46,70.

Isso se explica, em parte, pelo modelo adotado no programa de concessões paulista. As licitações, em 1998 e 2008, levaram em conta o montante que as empresas ofereciam ao Estado para ter a concessão, a chamada outorga. A vantagem é que o dinheiro pode ser aplicado em novas estradas. Por outro lado, esse valor é repassado aos motoristas.

Já o modelo adotado pelo governo federal faz a concessão àquele que oferecer a menor tarifa. O benefício é o preço mais baixo; a desvantagem, a falta de verba para investir. As Rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt, privatizadas em 2008, continuam em estado precário. Críticos afirmam que o pedágio não foi suficiente para cobrir os custos da recuperação das estradas.

Qualidade. As rodovias estaduais não têm esse problema: ocupam as dez primeiras posições entre as melhores do País, segundo pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes. E são aprovadas por 93,6% dos usuários, de acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). Segundo estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea) em 2007, no entanto, o pedágio estadual é um dos mais caros do mundo, superando autoestradas da Europa e dos EUA.

"É incontestável que a qualidade das rodovias concedidas é superior" diz a urbanista Silvana Maria Zioni, da Universidade Federal do Grande ABC. Mas, para ela, está na hora de reavaliar as concessões. "A economia mudou, as tarifas subiram, a arrecadação aumentou, mas não há investimento na mesma medida."

A Artesp alega que as outorgas permitiram o investimento de R$ 12 bilhões nas rodovias. Para a agência, falar em "média mensal de praças instaladas" não é pertinente, pois a definição da instalação das praças foi feita em apenas dois momentos: na primeira e na segunda rodadas de concessões, em 1998 e 2008.

As tarifas levaram à criação este ano do Movimento Estadual Contra os Pedágios Abusivos, por grupos que se sentem prejudicados. Eles fizeram a primeira reunião em Indaiatuba, uma das áreas afetadas. Do encontro saiu a Carta de Indaiatuba, que defende revisão dos contratos e proibição de novos pedágios sem que haja debate com a sociedade.
http://www.redebrasilatual.com.br/temas ... e-nesta-5a
Campeão de pedágios, SP reajusta cobrança nesta 5ª

Pedágio entre capital paulista e litoral vai ficar em R$ 18,50. O estado tem 227 praças de cobrança de pedágio

Por: Redação da Rede Brasil Atual

Publicado em 29/06/2010, 15:52


São Paulo - Os pedágios nas rodovias estaduais de São Paulo serão reajustados a partir de zero hora da quinta-feira (1º/7). O reajuste varia entre 4,18% e 5,22%, dependendo do período de assinatura dos contratos de concessão do governo do estado com as empresas concessionárias.

Rodovias em que os contratos de concessão começaram a vigorar entre 1998 e 2000, o reajuste aplicado será de 4,18%, baseado no Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M). As rodovias com contratos assinados entre 2008 e 2009, como o Rodoanel Mário Covas e o corredor Ayrton Senna-Carvalho Pinto, terão reajuste de 5,22%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Com o reajuste, ir da capital paulista a Santos, cidade litorânea a 80 quilômetros de São Paulo, vai custar R$ 18,50, o pedágio mais caro do estado.

Viajar de carro de Presidente Prudente a São Paulo vai passar de R$ 125,80, ida e volta, para R$ 131,30 e o motorista vai encontrar 24 pedágios ao longo do caminho.

Uma viagem de São Paulo a Bauru, ida e volta, vai passar de R$ 87 para R$ 90,50. O motorista encontra 16 pedágios. De Piracicaba a São Paulo, a viagem de 158 quilômetros ficará em R$ 36,60.

Caminhões e ônibus pagam valor diferenciado, que varia de acordo com o número de eixos.

Na data da correção, o Movimento Estadual contra os Pedágios Abusivos do Estado de São Paulo convoca um dia de luta, com protestos e mobilização.

Campeão

Segundo dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), o estado de São Paulo tem mais pedágios que o restante do país. São Paulo tem 160 pontos de pedágio, sem contar as praças de cobrança nos dois sentidos, enquanto todos os outros estados somam 113 pedágios.

Se forem considerados todos os pontos de pedágio no estado de São Paulo, inclusive os que realizam cobrança bidirecional (ida e volta) o número sobe para 227 praças de pedagiamento.


Nos últimos 12 anos, desde que teve início a privatização das rodovias de São Paulo, 112 novos pedágios foram instalados. Isso equivale a uma praça nova a cada 40 dias.
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... sivos.html
José Matos: O dia contra os pedágios abusivos

1º de Julho: Dia da Luta Contra os Pedágios Abusivos do Estado de São Paulo


As tarifas abusivas de pedágios no Estado de São Paulo impõem sérias barreiras aos municípios e atravancam o desenvolvimento econômico, social e cultural. No trajeto entre uma cidade e outra, parte considerável da riqueza produzida pela Agricultura, Indústria, Comércio e Prestadores de Serviços vão parar nos cofres das concessionárias, sob o manto protetor do Governo do Estado. Para recuperar o equilíbrio das relações entre usuários e concessionárias de rodovias, precisamos dar um basta nesta situação.

Cerca de 30 milhões de pessoas passaram da classe D para a C nos últimos 5 anos (jornal O Globo), para compor a massa consumidora: isso significa mais alimentos e bens de consumo sendo transportados pelo nosso sistema rodoviário. Somados a isso, nunca se vendeu tantos veículos novos por conta de incentivos do Governo Federal e pelo aumento da renda do trabalhador brasileiro. Por conta desses fatores, é indiscutível o crescimento da frota circulante nas rodovias e, como conseqüência, o aumento do faturamento das concessionárias de pedágio.

A Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) anunciou aumento do repasse do ISS dos pedágios às prefeituras na ordem de 50% no primeiro trimestre de 2010 em relação ao mesmo período de 2009. Se houve aumento das receitas das concessionárias de pedágio, o Governo deve garantir o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos por meio da redução de tarifas aos usuários do sistema rodoviário. Porém, os agentes públicos – desde o governador, secretário de Transportes e diretor da agência reguladora -, têm sido intransigentes, para manter o clientelismo em prejuízo do povo paulista.

Os abusos do Governo de São Paulo para a defesa dos interesses das concessionárias de pedágio, em flagrante abuso e desrespeito ao seu povo, são apenas a ponta do novelo de um modelo de concessões que nasceu com foco no bolso do cidadão: as rodovias já foram pagas no passado pelos contribuintes e, mesmo assim, cobra-se outorga para sua exploração, encarecendo ainda mais as tarifas. Até final de 2009 foram para os cofres do governo cerca de R$ 8,4 bilhões, que não são aplicados na origem de sua arrecadação: pedágio é tarifa (preço público), mas pratica-se como se fosse taxa (imposto), contrariando o ordenamento jurídico brasileiro.

O MOVIMENTO ESTADUAL CONTRA OS PEDÁGIOS ABUSIVOS DO ESTADO DE SÃO PAULO nasceu para discutir, no âmbito administrativo, jurídico e político, todas essas questões que envolvem as concessões de rodovias paulistas. Na “Carta de Indaiatuba”, documento que traça diretrizes de mobilização, aprovada em 11/02/2010 na 1ª Reunião Estadual na Câmara Municipal de Indaiatuba, foi instituído o dia 1º de Julho como Dia da Luta Contra os Pedágios Abusivos do Estado de São Paulo. É importante que a sociedade se organize e crie atividades para este dia. O movimento precisa ter o respaldo popular. Por isso, vamos mostrar nossa cara!

José Matos

Coordenador do Movimento Estadual Contra os Pedágios Abusivos do Estado de São Paulo

Espaços Virtuais

Ning: http://antipedagio.ning.com

Twitter: http://www.twitter.com/antipedagio

Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=23089691

Email: [email protected]

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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voador seria a solução?

#160 Mensagem por FABGRU » 07 Jul 2010, 18:14

Uma malha bem decente e abrangente de metrô integrando todas regiões da cidade em frequencia adequada
pode deixar São Paulo como qualquer outra metrópole que possui um ótimo sistema de transporte público......

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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voador seria a solução?

#161 Mensagem por Carnage » 11 Jul 2010, 18:34

http://pedagiometro.com.br/


http://www1.folha.uol.com.br/poder/7626 ... psdb.shtml
Alckmin diz que pretende rever valor do pedágio e causa desconforto no PSDB

MAURÍCIO SIMIONATO
DE CAMPINAS


No primeiro dia oficial de campanha eleitoral, o candidato ao governo de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) disse que pretende rever os valores cobrados em algumas praças de pedágio das estradas paulistas.

"Há alguns casos em que a população acaba pagando mais, mesmo. Alguns pontos precisam ser revistos, como Jaguariúna e Indaiatuba", afirmou o candidato, que realizou uma caminhada pelo centro de Campinas, na manhã desta terça-feira (6).

O assunto causou desconforto no PSDB, que entende que Alckmin deveria defender o modelo adotado pelo partido, e que o assunto só interessa à oposição.

O candidato, quando vice-governador do Estado na gestão de Mario Covas (95-2001), teve participação importante na concessão de 12 lotes de estradas para a iniciativa privada.

Alckmin também declarou que, caso eleito, pretende priorizar a educação. Um dos principais projetos do candidato, segundo ele, é implantar a profissionalização técnica no Ensino Médio estadual.

O candidato também prometeu zerar o número de presos nas delegacias.

Alckmin estava acompanhado do candidato ao Senado Orestes Quércia (PMDB) e do deputado federal Guilherme Campos (DEM), além de outros políticos regionais.

Colaborou ESTELITA HASS CARAZZAI, de São Paulo

http://www.tijolaco.com/?p=19892
Gabi ocupa lugar de Heródoto na Cultura

http://www.youtube.com/watch?v=ZK4s6KaUdzc

Nada a ver com os méritos - e nem com a independência, coisas que ela tem de sobra – de Marília Gabriela para ser a nova apresentadora do programa Roda Viva, da TV Cultura. Mas é estranho que o afastamento do jornalista – que o apresentava desde fevereiro de 2009 e, antes, em 94 e 95 – tenha acontecido logo depois de ter insistido com o candidato José Serra na questão dos preços dos pedágios paulistas. Vejam no video que republico aí em cima.

Não é desconhecido entre os jornalistas de São Paulo o terror provocado por certos telefonemas a altas horas para as redações pedindo cabeças. Barbeiro, de quem nunca se falou ser um profissional hostil a Serra, contou sua própria experiência como usuário das rodovias e recebeu como resposta que “o pedágio não é caro, não” e que isso era “trololó petista”.

Curiosamente, hoje, Geraldo Alckmin, candidato tucano ao Governo de São Paulo, defendeu a revisão do pedágio das rodovias paulistas na região de Campinas. Deve ser por causa do trololó.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 8099,0.php
Debate sobre pedágios marca campanha de governador
Mercadante ataca modelo tucano e promete renegociar tarifas; Alckmin sugere[br]revisão caso a caso
08 de julho de 2010 | 0h 00

Malu Delgado, Roberto Almeida, Tatiana Fávaro - O Estado de S.Paulo


A cobrança de pedágios no Estado de São Paulo tornou-se tema central do debate entre os candidatos ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) e Aloizio Mercadante (PT) na largada da eleição.

Em resposta ao tucano, que admitiu anteontem a possibilidade de haver redução das tarifas em alguns trechos, Mercadante, no primeiro ato de campanha na capital paulista, criticou o fato de o PSDB somente reconhecer abusos na cobrança após ter administrado o Estado por 12 anos.

"Finalmente eles começaram a reconhecer que o preço do pedágio é abusivo. E o preço do abuso vai ser a derrota eleitoral", afirmou o petista, que abriu seu discurso na Praça da Sé, ao lado da candidata à Presidência, Dilma Rousseff, dizendo sentir "o sabor da vitória" em razão do empenho da militância do PT.

O petista afirmou que, se eleito, fará uma negociação com as empresas concessionárias de rodovias para rediscutir a margem de lucro e renegociar contratos.

"Eu vou sentar com essas empresas e eles vão ter de reconhecer que no governo Lula o povo está comprando mais automóvel, está andando mais de ônibus, tem mais caminhão de carga, e eles não podem ter a margem de lucro que estão tendo." Segundo o petista, essa negociação será feita com "seriedade e com responsabilidade para impulsionar o desenvolvimento no interior do Estado".

Além da polêmica sobre pedágios, Mercadante afirmou ainda que vai recuperar a malha ferroviária de São Paulo. Acusou o PSDB de ter "privatizado e sucateado" as ferrovias do Estado.

Caso a caso. Ontem, em Jundiaí, Alckmin reafirmou que pretende revisar as tarifas de pedágio ? mas apenas em determinados trechos. "O que coloquei é que em alguns casos você pode ter uma cidade ou um bairro muito perto de uma praça de pedágio em que a pessoa percorre às vezes um período curto e paga a tarifa cheia, então esses casos nós vamos analisar caso a caso e vamos procurar reduzir", afirmou o tucano.

O candidato deu como exemplo a praça de pedágio entre Jaguariúna e Campinas, em que o usuário da rodovia SP-340 paga R$ 8,20 para rodar 18 quilômetros. "O governo já está fazendo isso. Jaguariúna que eu citei ontem (terça-feira, em Campinas) já vai dividir, quem for para Jaguariúna vai pagar metade. Eu citei também Indaiatuba. Então nós vamos analisar caso a caso."

Na campanha alckmista, é descartada uma revisão completa das tarifas de pedágio no Estado, como propõe Mercadante. Tucanos afirmam que o assunto vem sendo discutido nos núcleos de projeto de governo e a avaliação "caso a caso", como afirmou Alckmin, está sendo feita aos poucos ? especialmente em trechos de rodovias que ligam distritos mais afastados às regiões centrais das cidades.

Eles negam, com veemência, que haja uma ruptura entre as negociações da gestão do ex-governador e a do presidenciável tucano José Serra. E lembram que Alckmin foi o responsável pelo programa de concessão de rodovias como vice do então governador Mário Covas (PSDB).

Em Campinas, mais tarde, Serra também respondeu sobre a revisão de pedágios no Estado. Ele minimizou a questão, reduzindo-a ao caso de Jaguariúna. "Não vi a entrevista (de Alckmin). Mas a questão de Jaguariúna já está resolvida", afirmou.

Mais temas. Alckmin e Mercadante também têm destacado em seus discursos diferenças sobre temas como educação e segurança.

Enquanto o tucano tem defendido a criação de mais escolas técnicas no Estado, o petista tem priorizado em seus discursos mais policiamento perto das escolas.

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... te+Lula%29
Nem o programa de governo de Serra aguenta os pedágios de Serra

Não riam, porque não é piada.

No “programa de governo” (*) de José Serra (PSDB/SP), entregue ao TSE, está escrito lá na página 5:

“Um exemplo simples: hoje, custa mais caro transportar uma tonelada de soja do Mato Grosso ao porto de Paranaguá do que levar a mesma soja do porto brasileiro até a China. Um absurdo.”

[ external image ]

Até Serra acha um absurdo os pedágios de Serra!

Mas, Serra deu uma de malandro ao citar o “custo do transporte” sem citar a palavra “pedágio”, na maior cara-de-pau. Sua malandragem foi maior ainda quando deslocou o problema para o porto de Paranaguá, no Paraná. Os caminhoneiros que fazem frete de Mato Grosso, muitas vezes escolhem o porto de Paranaguá, porque os pedágios, ainda que caros, são menores do que para levar ao Porto de Santos (SP).

Um caminhão carregado de soja, de Rondonópolis (MT) até o porto de Santos, pagaria R$ 1.095,50 de pedágio para atravessar os 10 postos de pedágios, todos nas rodovias paulistas pedagiadas por Serra. Realmente é um absurdo.

Os caminheiros percorrem 98 km a mais para levar à Paranaguá, mas são 4 postos de pedágios a menos, e os valores são mais baratos.

[ external image ]

Não são apenas os caminhoneiros que sofrem. A produção e os empregos gerados na cadeia produtiva de Mato Grosso (do Norte e do Sul), ficam todos comprometidos, e transferindo riqueza e renda para as concessionárias de pedágios demo-tucanas.

(*) Se é que aquilo pode se chamar de programa de governo. O demo-tucano chega ao ponto de só apresentar críticas, como aos pedágios que ele mesmo criou, sem apresentar qualquer proposta de solução.

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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voador seria a solução?

#162 Mensagem por Carnage » 18 Jul 2010, 17:14

http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-b ... na-tv.html
No trem lotado, passageira se lembra da propaganda na TV

por Luiz Carlos Azenha


No dia primeiro de julho eram mais ou menos 6 da manhã quando cheguei com um colega de trabalho à estação de Guaianazes, na zona Leste de São Paulo. Conversando com os usuários, ouvi que tem certos dias que a estação fecha, por falta de espaço para acomodar os passageiros. Não aconteceu. Havia muita gente, mas aparentemente cheguei suficientemente cedo para não correr risco de ficar de fora. Porém, não tive chance de entrar no primeiro trem. Quando as portas se abriram a multidão avançou determinada. O vagão à minha frente estava lotado quando os últimos que pareciam ter alguma chance de embarcar iniciaram uma dança que parecia mistura de rap com contorcionismo, na tentativa de se encaixar entre a parede humana e as portas que se fechavam. Feito isso, seguranças e os próprios passageiros que ficaram de fora passaram a manobrar para fechar as portas semi-abertas, à força.

No trem seguinte eu consegui entrar. Quando as portas se abriram meu corpo foi carregado pela massa humana, atravessei o vagão e quase saí pela porta do outro lado. Aprendi uma lição: sua sorte aumenta com o posicionamento estratégico na plataforma. A multidão faz o resto do trabalho. Cuidado para não cair. Não seja miúdo ou muito frágil.

Seguimos adiante, empilhados. Três senhoras conversavam em voz alta sobre o destino do goleiro Bruno. Os passageiros pareciam conformados com a superlotação. De repente, o trem parou. Recebemos a comunicação de que havia um trem quebrado à frente. Voltamos a andar. Na estação seguinte, novo comunicado: o trem em que estávamos seria esvaziado. Fomos informados de que deveríamos passar para a plataforma do outro lado, que seria utilizada emergencialmente por trens com destino à estação da Luz, no centro de São Paulo. Ficamos por ali, à espera do próximo trem, como muitos dos que estavam conosco no vagão. De novo, não conseguimos embarcar no primeiro trem. A situação era confusa. Ninguém sabia direito se o serviço de emergência rumo ao centro continuaria funcionando ali ou não. Descobrimos, depois de algum tempo, que voltara “ao normal”. Ou seja, mudamos outra vez de plataforma.

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Pela terceira vez, foi impossível embarcar no primeiro trem. A essa altura eu já tinha visto dezenas de passageiros usando o celular, para fotografar a cena ou aparentemente para avisar aos chefes que chegariam atrasados ao serviço.

No trem seguinte, enfim conseguimos seguir viagem. Mais uma vez empilhados. Quando digo empilhados quero dizer exatamente isso: não sobra espaço para nada. Você passa a integrar uma massa humana que se move conjuntamente, de um lado para outro do vagão.

Puxei papo. Duas mulheres disseram que eram operadoras de telemarketing e que naquele dia perderiam dinheiro nas vendas e, possivelmente, o ponto, se não chegassem ao destino antes das 9 horas da manhã. Elas disseram que era impossível usar os trens com os filhos durante o horário do rush, por causa da fragilidade das crianças. Os mais velhos dispõem de um vagão especial.

Outros passageiros disseram que é comum testemunhar casos de violência, por causa do empurra-empurra. Uma terceira passageira disse que isso não era comum entre os que estão acostumados a viajar assim todos os dias, mas em geral as brigas acontecem entre os marinheiros de primeira viagem. Por exemplo, aqueles que querem “proteger” as namoradas.

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A essa altura eram 8:25 da manhã. Consegui esticar o braço e fazer a foto acima com o meu celular. As pessoas começaram, então, a dizer que aquele aperto não era nada, perto das cenas de horror que elas testemunhavam no fim do expediente, na estação Dom Pedro, na Luz, na Sé… perdi a conta dos lugares onde eu deveria ir urgentemente para, aí sim, ver a verdadeira lotação do sistema de transporte público de São Paulo.

Foi quando uma mulher, que não pude ver por estar localizada em algum ponto atrás da minha cabeça, disse alguma coisa do gênero: “E depois aqueles trens da propaganda aparecem vazios”. Estava, aparentemente, se referindo à propaganda do governo de São Paulo na TV. Ao que outra mulher acrescentou: “É que nem os hospitais sem fila”.

É por isso que tenho dito que, quando aparecer um candidato que genuinamente se importe com a lotação dos trens e com outras questões “prosaicas” para a grande maioria dos paulistanos da periferia — saúde, moradia, educação –, ele tem fortíssimas chances de se eleger. As pessoas sabem discernir perfeitamente o que é propaganda e o que é real quando tratam de questões que dizem respeito diretamente ao seu cotidiano. Temos, em São Paulo, uma mídia que pertence a uma classe, que é feita por uma classe e que serve exclusivamente a uma classe. Os políticos paulistas são reféns ou parceiros dela.

Naquela manhã, cheguei à estação da Barra Funda às 9h15m. Se eu fosse operador de telemarketing na empresa daquelas passageiras, teria perdido o pagamento de um dia de trabalho.

PS: Aqui um dos comerciais do governo paulista, onde tudo vai às mil maravilhas

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Carnage
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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voador seria a solução?

#163 Mensagem por Carnage » 20 Jul 2010, 21:56

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... os-de.html
Nem Alckmin aguenta os pedádios de Alckmin e Serra

Não tem jeito: por onde o candidato demo-tucano ao governo de São Paulo passa, ouve reclamação do povo que não aguenta mais pagar tantos pedágios e tão caros.

Quando esteve em uma churrascaria em Barueri na quarta-feira, 14, junto com o candidato ao Senado, Orestes Quércia (PMDB), em encontro com o prefeito tucano local, Alckmin teve que falar em “rever tarifas”: – “Você pode ter casos que a pessoa percorre um trecho menor e acaba pagando uma tarifa cheia. Esses casos nós vamos analisar um a um…”, dissimulou, fazendo um confissão de culpa pelos erros e abusos dos contratos draconianos feitos por ele mesmo e por Serra para alegria das concessionárias, e desespero da população que tira o dinheiro do bolso.

Na semana passada, ao iniciar a campanha eleitoral no Largo de Osasco (próximo à Barueri), o candidato do PT, Aloizio Mercadante, criticou o modelo de concessão adotado pelo PSDB no estado: “A taxa interna de retorno de alguns contratos é superior a 20% [há casos que supero 30%], do pedágio federal é 8,5%. O indexador de inflação que eles usaram é o IGP-M. Do federal, é o IPCA. Só isso, em dez anos, dá uma diferença de quase 40%”, afirmou Mercadante, que defende a cobrança de acordo com a quilometragem percorrida pelo motorista. Para isso, seria utilizado o sistema eletrônico de cobrança (Sem Parar).

Goldman, governador tucano sucessor de Serra cria 2 novos pedágios nesta semana

Enquanto Geraldo Alckmin (PSDB), dissimulava dizendo que iria rever tarifas, sem convencer muito, na quinta-feira, 15, o governador demo-tucano de plantão, Alberto Goldman (PSDB), que assumiu após José Serra se licenciar para concorrer à presidência, fazia o contrário: lançou o edital das concessões dos trechos Sul e Leste do Rodoanel, com pedágios cujas tarifas podem chegar a R$ 6,00 no trecho Sul e R$ 4,50 no Leste. O edital prevê o bloqueio total e postos de cobrança em todos os pontos de acesso à via. (Do Visão Oeste)
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 3456,0.php
Supersecretário caiu após propor mudança no sistema
20 de julho de 2010 | 0h 00

Bastidores: Diego Zanchetta, Renato Machado e Bruno Tavares - O Estado de S.Paulo


A nova licitação e a proposta de uma grande reforma no sistema de transportes na capital foram os principais fatores da queda de Alexandre de Moraes, o ex-supersecretário e homem forte da gestão Gilberto Kassab (DEM), no começo de junho. Moraes entrou em rota de choque com empresários do setor de ônibus - que têm no irmão do prefeito, Pedro Kassab, um dos principais consultores - e também com os perueiros, que chegaram a ameaçar uma paralisação no primeiro semestre.

A briga com os empresários de ônibus foi basicamente pela tentativa de rever o modelo de concessionários e permissionários - respectivamente ônibus e peruas. Na proposta de Moraes, essas duas categorias seriam unificadas, com direitos parecidos e possibilitando até uma concorrência entre eles, uma vez que os perueiros poderiam investir em ônibus maiores para realizar os serviços - e, como consequência, faturar mais.

Moraes pretendia ainda zerar os subsídios pagos aos empresários como compensação tarifária. Em dois anos, foram repassados R$ 1,8 bilhão às viações, verba suficiente para construir 11 quilômetros de metrô.

Ao defender a retirada de peruas das linhas principais do centro expandido, Moraes também comprou briga com lideranças políticas na Câmara Municipal ligadas às cooperativas. O vereador Milton Leite (DEM) chegou a dizer em 2009 que a licitação jamais ocorreria. "A categoria é forte o suficiente para parar a cidade quando quiser", disse. Ele tem influência sobre 1.400 perueiros da zona sul.

Também havia uma ameaça de "rebelião" entre os perueiros da zona leste caso a licitação fosse levada adiante. Em audiências no Legislativo, donos de cooperativas davam o recado de que a "cidade vai parar" se quiserem mexer no contrato das peruas.

Desde a licitação de 2003, quando às vésperas da abertura dos envelopes descobriu-se a existência de uma cooperativa ligada à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o Executivo tem cautela para mexer com o setor. Até hoje, são frequentes as denúncias de arbitrariedades e até extorsões de dinheiro praticadas contra cooperados que se recusam a seguir as regras impostas pelos chefes das cooperativas. A Prefeitura, porém, prefere não intervir nessas disputas.

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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voador seria a solução?

#164 Mensagem por roladoce » 25 Jul 2010, 14:40

Trem-bala pagaria 300 quilômetros de metrô

Tão complexo e polêmico quanto a Hidrelétrica de Belo Monte, o trem-bala, entre São Paulo e Rio de Janeiro, ainda é um grande enigma. Embora o edital com as condições do empreendimento já esteja na praça, ninguém consegue dizer ao certo quanto vai custar a obra, qual será o traçado da ferrovia e qual a demanda existente.

Junta-se a essa lista a dúvida dos críticos em relação aos benefícios que a obra trará para a sociedade, já que boa parte dos R$ 33,1 bilhões previstos para o projeto será financiado pelo Tesouro Nacional e terá participação societária do Estado.

Cálculos feitos pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) mostram que o investimento do trem-bala daria para construir 300 km de metrôs em São Paulo (cinco vezes a malha da cidade hoje, de 62,3 km), o suficiente para transportar 15 milhões de pessoas por dia. O valor também daria para construir 11 mil km de ferrovias comuns, para carga ou passageiros.

O presidente do Ilos, Paulo Fleury, disse que até agora não conseguiu responder se vale a pena ou não construir um Trem de Alta Velocidade (TAV). Na avaliação dele, a principal justificativa do governo para construir o trem-bala já caiu por terra: o projeto não ficará pronto para a Copa do Mundo de 2014 nem para os Jogos Olímpicos, de 2016. O cronograma oficial estipula 2017 para que a obra seja concluída. Portanto, não seria alternativa para desafogar a ponte aérea Rio-São Paulo.

Demora

Alguns exemplos no mundo mostram que até mesmo esse cronograma pode não ser viável para tirar a obra do papel. O TAV coreano, um dos principais interessados no projeto brasileiro, demorou 11 anos para ser concluído. Por aqui, um dos maiores embates deve ficar por conta do licenciamento ambiental. O trem-bala passa pela Serra das Araras e poderá enfrentar resistência por parte ambientalistas, como tem ocorrido nas últimas obras de infraestrutura.

O presidente da EDLP - Estação da Luz Participações, Guilherme Quintella, que está formando um fundo para disputar o leilão, marcado para dezembro, diz que não haverá problemas para a construção.
- Mas não fizeram a nova Imigrantes, na Serra do Mar, por meio de túneis? Então não teremos problemas.

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, completa que o traçado referencial (constante no edital) foi feito em conjunto com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), que já definiu áreas que não podem ser usadas.

Outro ponto de interrogação é o valor da obra. Começou com algo em torno de R$ 24 bilhões, subiu para R$ 34,6 bilhões e foi fixado em R$ 33,1 bilhões pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Agora já há investidores que calculam que a obra fique, pelo menos, 30% mais cara que a prevista no edital. Outros, mais radicais, apostam em R$ 50 bilhões ou até R$ 60 bilhões.

Hoje há cinco consórcios sendo formados para disputar o empreendimento: o sul-coreano, o japonês, o chinês, o espanhol e o francês. Nas últimas semanas, além de intensificarem os estudos sobre o trajeto, eles também reforçaram a busca por parceiros. Por enquanto, as empreiteiras brasileiras estão tímidas nesse processo, apesar de a construção civil representar perto 50% dos investimentos do TAV. Elas temem que as previsões de demanda não se concretizem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Re: Transito Paulista entrará em colapso em 2012 : O carro voador seria a solução?

#165 Mensagem por Carnage » 31 Jul 2010, 00:22

O ex-governador de São Paulo cometeu um ato criminoso ao apressar a entrega da "nova marginal" antes de sua saída do governo simplesmente pra poder falar que foi ele que a fez. Cometeu ao sujeitar os usuários a risco de acidentes e morte pela falta de iluminação e sinalização das pistas entregues, um serviço inacabado vendido como obra inaugurada prontinha.

Hoje, quatro meses depois da "inauguração", as pistas continuam sem iluminação e sinalização suficiente. E a previsão é de mais dois meses pra regularização da situação.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... mbro.shtml
Governo de SP promete nova iluminação na marginal Tietê até setembro

ALENCAR IZIDORO
DE SÃO PAULO


O governo de São Paulo promete implantar a nova iluminação da marginal Tietê antes do final de setembro e deverá assinar um termo de ajustamento de conduta para regularizar a sinalização dessa via até 31 de agosto.

O prazo para instalar os postes de luz foi fixado pelo secretário dos Transportes, Mauro Arce, após reunião na última sexta-feira (23) com as empresas contratadas para realizar os serviços do Cebolão, na região oeste, ao viaduto Imigrante Nordestino, na leste.

Já a data para concluir a instalação de placas, sob pena de multa diária, foi acertada pela Dersa (ligada ao governo estadual) ontem em encontro com a Promotoria de Habitação e Urbanismo, que investiga a falta de sinalização em vias de São Paulo.

A ampliação das pistas da marginal Tietê foi entregue pelo Estado no final de março, mas a via ficou às escuras desde então porque a antiga iluminação acabou removida no decorrer das obras.

Aliada à precariedade da sinalização, que também não foi instalada, a falta de luz à noite motivou críticas de técnicos pelo risco de acidentes.


A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) disse ontem (27) ter cumprido seu acordo com a promotora Maria Amélia Nardy Pereira para implantar até hoje placas emergenciais sinalizando a queda de velocidade para 50 km/h nos trechos em obras.

O órgão recebeu a recomendação de retirar a cobertura de placas que indicam a proibição futura do tráfego de motos na pista expressa.

De acordo com Arce, vão ser colocados a partir do mês que vem 5.000 postes de luz distribuídos em 23 km das pistas expressa, central e local. As lâmpadas serão de vapor de sódio --que iluminam e duram mais do que as que são de mercúrio.

As empresas contratadas (num total de R$ 58,5 milhões) iniciaram nas últimas semanas os trabalhos subterrâneos para a iluminação.

A Folha apurou que, antes do encontro com Arce, ao menos parte delas esperava terminar os serviços somente em outubro, depois do primeiro turno das eleições.

O que ficará pronto no final de setembro abrange 90% de toda a iluminação da marginal Tietê, diz Arce. O restante ficará pendente para os dois meses seguintes.

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... -sao-paulo
As estradas vicinais de São Paulo
Enviado por luisnassif, ter, 27/07/2010 - 10:22


Toda a justificativa e legitimação dos pedágios em São Paulo reside no suposto uso dos recursos pagos pelas concessionárias na pavimentação de estradas vicinais.

Na Folha de hoje, um levantamento dessa situação: a maioria das vicinais com algum defeito. Há uma discussão sobre as razões. O Estado chega a atribuir a responsabilidade às prefeituras, que não fiscalizam. Mas a razão dos buracos é uma só: não existe asfalto nem fiscalização do DER. Apenas uma camada leve, que não dura sequer dois anos. E os contratos com as empreiteiras não são firmados pelas prefeituras, mas pelo próprio Estado.

Da Folha

Estrada reformada não dura nem um ano Auditoria mostra buracos, trincas, ondulações e outros problemas em vias de São Paulo após 12 meses de reforma

Entre as 67 estradas vistoriadas, a maioria de vicinais, Tribunal de Contas do Estado achou defeito em 70%

Apu Gomes/Folhapress

ALENCAR IZIDORO
kkkkkkkkk TAKAHASHI
DE SÃO PAULO


A placa que divulga a "recuperação" da estrada vicinal entre Quadra e Guareí, a 184 km de SP, segue de pé. Quem passa por lá a estranha. Afinal, a via mantém pavimento estourado, ondulações e buracos de dois metros naquilo que resta de asfalto.

Oficialmente, a reforma já foi concluída. A construtora Delta a entregou em outubro de 2008 e recebeu R$ 6,34 milhões pelo serviço em 22 km.

Após menos de seis meses, a obra já estava deteriorada. O DER (Departamento de Estradas de Rodagem), então, exigiu que vários pontos fossem refeitos. Não adiantou.

O caso é citado em uma auditoria do TCE (Tribunal de Contas do Estado) em estradas que passaram por obras entre fevereiro de 2008 e julho de 2009.

Cerca de 70% das vias vistoriadas pelo órgão (todas paulistas e gerenciadas pelo poder público) apresentaram ao menos um tipo de defeito após um ano da conclusão definitiva da reforma.

Os problemas vão de afundamentos e trincas no pavimento a remendos e buracos.

A fiscalização in loco pelo tribunal atingiu 67 obras, dois terços delas em vicinais, rotas municipais cuja recuperação foi uma bandeira do governo José Serra (PSDB), no programa Pró-Vicinais.

Embora essas estradas não sejam pedagiadas, boa parte do dinheiro para reformá-las vem do pedágio pago em outras rodovias do Estado.

O DER, em sua defesa ao tribunal de contas, afirmou: "A auditoria revela problemas que já se somavam nas preocupações da autarquia [...], a ponto de decidir constituir comissão interna para análise caso a caso".

E completou que, "ciente de que nessas obras com problemas houve dispêndios contratuais", "passou a congregar as empresas construtoras e supervisoras para repararem os locais afetados".

DURABILIDADE

O programa de recuperação das vicinais é feito para que elas durem dez anos. Os fatores para que as estradas não suportem um décimo do tempo de vida envolvem atribuições de Estado, prefeituras ou iniciativa privada.

O tribunal cita, por exemplo, a falta de estudos que provocam erros de projetos, inclusive com avaliação incorreta do tipo de tráfego.

Outro motivo pode ser a má execução da obra por construtoras, como materiais ruins e falta de reforço do pavimento e de sistema de drenagem. E há também falhas de manutenção e de fiscalização pelos municípios (que são os "donos" das vicinais).

O DER alega que elas são projetadas para um tráfego inferior a 8,2 toneladas por eixo, mas que há uso indevido, recebendo caminhões com mais de 12 toneladas -sem veto das prefeituras.

O TCE diz que a auditoria deve embasar os julgamentos de cada contrato.

http://www.youtube.com/watch?v=K6uPVRgZ ... _embedded#!

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... brasileiro
Mitos do quadro rodoviário brasileiro

Por José Augusto Valente


Ontem, a Folha de São Paulo publicou matéria mostrando o elevado grau de deterioração das rodovias estaduais e vicinais em São Paulo. O alvo dessa matéria é o ex-governador José Serra, responsável pela situação, detectada no período 2007-2010.

O T1 publicou essa matéria e uma análise de minha autoria em que mostro que as rodovias de São Paulo são as melhores e as piores do país. As melhores, aquelas que o usuário paga elevado pedágio. As piores, aquelas de responsabilidade do governo do estado.
vez de defender-se das acusações do TCE-SP, ou mostrar que a matéria é falsa, o agora candidato José Serra trocou a camisa de vidraça pela de estilingue (atiradeira para os cariocas), atacando o governo federal, com crítica ao estado de conservação das estradas federais, especialmente em Minas.

Serra não leu a última pesquisa rodoviária da CNT (2009).

A pesquisa, realizada em 2009 e divulgada em 28/10/09 (clique aqui para ler o Relatório Gerencial da pesquisa), mostra o seguinte quadro, em relação aos 87.552 quilômetros avaliados:

Pavimentação (págs. 32 a 35, do Relatório Gerencial):

* 94,3% não apresentam buracos (87,1% em 2007);
* A condição do pavimento não obriga a redução de velocidade em 95,3% da malha (86,4% em 2007);
* 83,3% dos pavimentos dos acostamentos estão em boas condições (73,2% em 2007);
* Em 2007, 94,4% dos pavimentos não apresentavam pontos críticos. Em 2009, não foi feita essa avaliação.

Obs.: A CNT não fez a pesquisa em 2008, daí compararmos com 2007

Sinalização (págs. 36 a 44):

* Pinturas das faixas centrais com boa visibilidade: 75,4%
* Pinturas das faixas laterais com boa visibilidade: 64,3%
* Placas existentes de sinalização de limites de velocidade: 70,2%
* Placas existentes de indicação: 68,5%
* Visibilidade das placas: 73,4%
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José Augusto Valente - Diretor Técnico do Portal T1

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Serra quer subir pedágios. É “O Brasil paga mais”
julho 29th, 2010 às 18:44


Comentei hoje mais cedo que para flagrar Serra não é preciso nenhum boato. Basta ler os jornais e ouvir o que ele fala. Pois agora mesmo, em entrevista ao portal R7, segundo conta o UOL, o tucano disse que, se eleito, vai mudar o regime de concessão do governo Lula para rodovias federais, que privilegia a menor tarifa ao usuário. Leia-se: o preço dos pedágios vai aumentar e ficar como em São Paulo.

Não basta torturar os paulistas com os pedágios mais caros do país. Serra quer levar os preços altos a todo o território nacional, com a lógica que adotou em São Paulo. Lá ele cobra pela outorga (“dinheirinho no caixa”), e apenas estabelece uma tarifa máxima. Claro que é a tarifa máxima a que os empresários cobram. Ou alguém já viu empresário bonzinho cobrando menos quando o governo diz que pode cobrar mais.

Aliás, o PSDB podia mudar de slogan: devia ser “Com Serra, o Brasil paga mais”

Serra reconheceu que a cobrança de pedágio nas rodovias paulistas não é barata (que coisa… aliás, falando em mentira, não foi isso que ele disse na entrevista ao Roda-Viva) mas considerou isso um mal necessário para manter as estradas em boas condições. É exatamente o discurso padrão que os empresários usam em qualquer tipo de negócio para elevar o preço dos serviços. Não precisam de melhor porta-voz.

O candidato tucano afirmou ainda que o aumento do número de praças de pedágio serve para diminuir os custos de quem viaja distâncias menores. “Às vezes, você aumenta o número de praças para as pessoas que saem antes pagarem menos. E isso tem um custo”.

Depois o Serra fica criando esquadrão antiboatos para desmentir o que ele diz. Não precisa. No caso dele, boato é verdade, mesmo.

PS: Mais cedo, em entrevista à Folha de S.Paulo, o candidato tucano ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu o modelo de pedágios de São Paulo, mas não quis responder se achava os preços altos. Os tucanos pensam da mesma maneira. É importante que sejam entrevistados, pois quanto mais abrem o bico, mais se entregam.

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