"Brasil ainda vive no colonialismo"
http://www13.unopar.br/unopar/publicaca ... tion?m=440
O desenvolvimento da Agroecologia no Brasil: dilemas, contradições e a atualidade do debate.Conforme o filósofo, não se deve deixar levar sob o pretexto que o agronegócio ajuda o Brasil a crescer economicamente. "Isso é uma ilusão. O agronegócio só dá lucro no Brasil porque é baseado na violação dos direitos trabalhistas e ambientais."
http://www.agbniteroi.org.br/Revista4/rfg4_texto2.htm
Agroecologia X Revolução VerdeDentro da proposta agroecológica a agricultura familiar passa a ser considerada a unidade de produção ideal para a inserção do que chamamos de uma nova maneira de produzir. O fato de estar assentada em propriedades de pequeno e médio porte que possam desenvolvimento de sistemas agrícolas mais complexos e diversificados. Portanto, o caráter sócio-ambiental proposto pela agroecologia se complementa com o fato de a produção de alimentos para o consumo interno em um país como o Brasil se constituir pela participação efetiva da agricultura familiar.
http://www.agroecologia.inf.br/conteudo.php?vidcont=149
Fome mundial, soja, etanol, latifúndios monocultores, economia global e poderA integração aos complexos agroindustriais que transformou o pequeno agricultor em “trabalhador a domicílio”, levou-o a perder sua autonomia produtiva e a se tornar extremamente dependente dessa estrutura. Fundamentalmente, é preciso considerar que a modernização da agricultura brasileira piorou drasticamente as condições da população rural, mostrando a falácia das teorias econômicas e sociológicas que propugnam modernização como forma de elevar a renda agrícola e, por conseqüência, elevar os padrões de vida.
http://historiaemprojetos.blogspot.com/ ... ndios.html
Modelo agrícola catarinense em crise
Falta de condições pode afastar 40 mil produtores, ampliando problemas como a favelização
http://www1.an.com.br/1999/jul/25/0ecc.htm
Lula abandonou a reforma agrária, diz pesquisadorFavelização e desemprego são os reflexos urbanos das dificuldades enfrentadas pelo meio rural
http://www.brasildefato.com.br/v01/agen ... esquisador
Entrevistas - Agricultura FamiliarVamos pegar um exemplo clássico: a produção do etanol. Desde 2001 para cá, o Brasil expandiu a produção de cana, que já ocupa 7 milhões de hectares dos 62 milhões de área cultivada, segundo o último censo do IBGE, de 2007. Com essa expansão dos últimos sete anos, que vai continuar, a produção de cana cria em seu entorno um enorme vazio do ponto de vista democrático. É uma plantação contínua, baixo emprego, plana. As relações de trabalho são de superexploração da mão-de-obra. O índice de morbidade maior nos auxílios-doenças concedidas pelo INSS aumentou de 4 mil em 2000 para cerca de 18 mil em 2006. Uma proporção de 400%, um salto extraordinário com mesmo em comparação a setores mais perigosos de trabalho, atividades insalubres. A cana é um verdadeiro morticínio para o trabalhador, a pessoa tem de se ausentar porque não consegue cumprir as metas de produção.
E no entorno da plantação de cana, você tem uma renda da exportação, mas o processo distributivo para a área agrícola, para a usina, as cadeias industriais que abastecem é mínimo. Muito menor, por exemplo, do que na produção de vinhos, por exemplo, no Chile. Ambos os agronegócios são pautado pelo mercado externo, mas o vinho tem de ser pequena propriedade. Não se produz uva com base na plantation. O nosso modelo de commodities – cana, soja, celulose – é o pior do ponto de vista distributivo. É anti-social e anti-ambiental, cria um deserto verde em torno da plantation. Substitui a produção de alimentos, setores de trabalho mais intensivo. Concentra propriedade e renda, sem desenvolver a cadeia produtiva. O etanol é um produto de tecnologia desenvolvida há três séculos. Não há mistério em produzir álcool. O que você faz de novo são adaptações. Não há segredo tecnológico. Basicamente, na sua produção, você só incorpora áreas, água e mão-de-obra barata em pouca quantidade.
http://www.econ.fea.usp.br/abramovay/re ... tm#famiiar
a) Na agricultura – diferentemente da maior parte das atividades econômicas –, unidades cujas dimensões estão ao alcance da capacidade de trabalho de uma família podem ser competitivas com relação àquelas que se apoiam – total ou parcialmente – no trabalho assalariado. Esta idéia seria totalmente inverossímil em quase todos os setores industriais – mas não no de serviços, bem entendido - e a pulverização do processo produtivo em centenas de milhares de estabelecimentos apareceria aí fatalmente como obstáculo intransponível ao avanço da inovação técnica. Na agricultura não: dentro de certos limites, a distribuição de ativos é inteiramente compatível com as exigências de avanço técnico próprias às sociedades contemporâneas. De certa forma, esta é a idéia de fundo que sustenta a reivindicação por uma reforma agrária.
b) Os agricultores familiares - sobretudo, mas não apenas, no Sul do Brasil - vêm manifestando uma capacidade organizativa que responde em grande parte pela existência de políticas públicas inovadoras nesta área. No caso do PRONAF, por exemplo, o mais importante é o quadro de mudanças institucionais a que ele vem dando lugar, por meio das comissões municipais de desenvolvimento rural, das novas cooperativas de crédito e da ampliação impressionante da quantidade de agricultores com acesso ao sistema bancário. Independentemente do juízo que se faça destas políticas do governo, o importante é que – sobretudo por meio do Movimento Sindical de Trabalhadores Rurais – a agricultura familiar hoje é uma força política da maior importância no País e responde por aquilo que durante tanto tempo foi tomado como uma espécie de contradição nos termos: a construção de uma sociedade civil no meio rural.
Leiam os artigos na íntegra. Pesquisem mais a respeito.