Na vida de um putanheiro também existe surpresas agradáveis. Nem sempre é o previsto que impera. Confesso, que o desejo de "fuder" uma pevertida diariamente me assalta, racionalmente procuro dar solução a esse desejo prazeroso e oneroso, mas se existem regras existem excessões!
Humildemente afirmo que neste ultimo sábado o desejo para dominar uma meretriz não me assaltou. Pode ser que pela manhã, ao acordar, quando bati uma punheta no banho eu possa ter pensado numa puta. Pode ser não. Eu pensei!
O sábado prometeu: futebol, almocinho da mamãe, parquinho com a filha criança, final do dia com chuva, tempestade, falta de energia elétrica e uma grata surpresa chamada Paula.
Ainda na casa da provedora, final de tarde, uma tempestade de apertar o coração (fiquei a pensar nos companheiros sem tetos e nos mendigos - será que as marquises suportariam todos eles). A chuva foi de arrebentar! O inconfudível Conjunto IAPI ficou as escuras, no apartamento da mamãe sobrou as velas e um radinho de pilha velho.
As 21:00Hs já não chovia mais, mas também a luz não voltara. A filha dormindo em sono profundo e a mãe recolhida em seus aposentos a escutar o velho radinho de pilha sintonizado na famigerada Rádio América. Decidi, dormir eu não vou,vou é caçar um lugar para tomar uma!
Nos bares na redondeza do Iapi nem os boêmios mais conhecidos se encontravam. A tempestade os espantou!
A solução foi pegar o carro e partir sem rumo, certo de encontrar algo para fazer. Ligo o rádio e Chico Buarque canta..."não se afobe não, que nada é pra já, amores serão sempre amáveis..."
Itinerário padrão: Antonio Carlos, Viaduto da Rodoviária e já caio na Afonso Pena. A solução é subi-la até a Savassi, procurar algo e...
Quase chegando na Getúlio Vargas, avisto uma loira parada na calçada próxima de uma banca de revista, braços cruzados, parecia sentir frio.
A loira chama atenção. É daquelas mulheres bonitas, que os homens viram o pescoço para reparar a bunda. E a calça coladinha já dizia: que bundãooo!
Vou parando o carro devagar, rapidamente abrindo o vidro do passagerio e aí vem a grata surpresa:
Paula, tudo bem é R$ 20,00 chupadinha no carro, R$ 30,00 normal no carro e R$ 50,00 01 hora no motel. Vamos meu bem!
A vontade foi de ir no motel, contudo arrisquei o programinha de 30 no carro, apesar de detestar transar no carro. Preciso rever meus conceitos em relação a minha pão duragem.
Desde o momento que parei o carro em uma rua deserta, não me perguntem qual por que não lembro o nome, o sexo foi intenso. A mulher faz valer sua grana e não teve enrolação e timidez. Já chega devorando, beijando, chupando (com camisinha) E SENTANDO NA PICA. Ela acabou comigo, cavalgou como ninguém, tentei segurar o choro do guerreiro mas não deu.
Devolvi a pevertida no ponto da labuta e deslizei o carro pelo asfalto molhado da Afonso Pena. Dessa vez no rádio tocava Bob Marley e sua It`s Love. Ainda tentaria uma cervejinha no meu velho e bom São Cristovão.
Lênin