Amanhã, 27/10, Arena Skol, vou estar lá na grade, esperando o mosh da Juliette as danças da Bjork, as palhetas dos Killers...
Show de ontem (26/10)
http://www.youtube.com/watch?v=yG-pbVcgkcc
http://www.youtube.com/watch?v=JaXiERXNQmI
Review Bjork (Rio de Janeiro)
Björk arrebata cariocas no Tim Festival
Débora Motta e Jaime Gonçalves Filho, Agência JB
RIO - A performática cantora Björk levou um clima de carnaval ao espaço Tim Volta, que não ficou totalmente cheio devido à confusão no trânsito da cidade. O show abriu com a entrada de um grupo feminino de metais, em cortejo. Em seguida, vestida com um figurino futurista prateado e com o rosto pintado, a islandesa entrou no palco descalça e dançou com energia durante todo o espetáculo. Depois de cantar 'Earth Intruders', Björk lançou sobre o público fios que lembravam serpentinas.
Acompanhada por bateria, sintetizadores e o naipe de metais, Björk foi calorosa e agradeceu várias vezes ao público em português, com um "Obrigado, Rio de Janeiro" com sotaque. As texturas sonoras, ora introspectivas e em outros momentos dançantes, conquistaram os fãs, que choravam, aplaudiam e cantavam músicas como 'Pagan Poetry' e 'Hunter'. Sucessos do disco mais recente da cantora, 'Volta', também estiveram no repertório.
O cenário, formado por grandes bandeiras coloridas com estampas de animais, como peixe, sapo e lagarto, tinha um apelo medieval. As meninas do naipe de metais também carregavam bandeiras semelhantes de tamanho menor e, além de fazer backing vocal, dançavam de forma robótica.
Entre as personalidades que assistiram o show de Björk, estava o ator Thiago Lacerda.
- Vim só para ver como é o show dela. Gosto, mas não sou fã. Apesar do trânsito difícil na cidade, vim da Tijuca e não tive problemas - contou.
O poeta e músico Omar Salomão, da Vulgo e Os Quinho, estava embevecido ao final do espetáculo.
- É uma coisa extraordinária. Estou impressionado. Está muito além do que eu esperava, ou não, nem sei. Nunca tinha visto nada dela e foi realmente muito forte - disse.
Marcelo Camelo disse ter achado o show ótimo e que não tinha expectativas, pois não conhecia "muita coisa da cantora". Falcão, do O Rappa, afirmou que "foi um grande show, em todos os sentidos". Segundo ele, o espetáculo reuniu elementos dramáticos e musicais de várias vertentes, como eletrônico e hip hop.
- Björk soube pegar o público pelo pescoço. Para mim, foi um teatro espetacular de uma hora.
Outra que se disse inebriada com o espetáculo foi a diretora de teatro e cenógrafa Bia Lessa, responsável pela exposição Grande Sertão: Veredas, no MAM.
- Inesquecível. Já tinha assistido uns outros três shows dela, mas esse foi inacreditável. Estou perplexa, sem palavras.
A esperada parceria com o músico Antony Hegarty não se realizou. Mesmo assim, Björk conquistou os cariocas com seu carisma e sua voz doce. A islandesa foi ovacionada no final, e voltou para o bis gritando em espanhol 'Viva la revolución', para fechar com 'Declare Independence'.
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http://jbonline.terra.com.br/extra/2007 ... 20328.html
