Eleições 2006 - Comentários pós 2º TURNO e Questões à respeito de um povo sem memória

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#121 Mensagem por Dom Braz » 16 Out 2006, 08:31

O Alckmin não entendeu ainda. Depois do fiasco Collor político com cara de mauricinho não ganha pra presidente nem ferrando... se eu fosse o Alckmin tinha cortado um dedo "mindinho", aliás um não, dois logo, um em cada mão. Assim não precisa se preocupar que a camera sempre vai mostrar de um lado ou de outro.
Se eu fosse o Alckmin falaria tudo errado de propósito. Se eu fosse o Alckmin teria feito um cursão de torneiro mecanico. Se eu fosse o Alckmin andaria mais sujo, compararia em eventos de grandeza nacional a situação do Brasil com a do Corinthians, falaria um monte de merda. Se eu fosse o Alckmin deixaria a barba crescer imediatamente, ainda dá tempo!

Talvez em 2010 o seu Creysson do Casseta e Planeta vença! Eu vou votar nele com toda certeza!

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brucutu69
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#122 Mensagem por brucutu69 » 16 Out 2006, 14:36

Nosferato escreveu:
1) Atrás de qualquer político eleito, haverá sempre um bom marqueteiro, isso não é exclusividade do PT.
2) Por todos os lados, há muito dinheiro, muitos interesses e promessas, apoiar um candidato é um investimento dos mais rendosos, caso o apoiado saia vencedor;logo acredito que não podemos ser maniqueístas quando o assunto é eleição, colocando sempre a razão na frente do coração.
1) Maluf não é do PT, portanto não se tratou de exclusivismo de tal partido.
2) Existem maneiras e maneiras de se fazer marketing.
Lembra do Goebels??? Também é uma maneira de se fazer marketing...
Importa os propósitos e os meios...
Maniqueísmo é quando se procura associar o rotulo a pessoas e instituições por exemplo, o bem e o mal. Não é o que ocorre aqui.
O fato é: Em Sampa conseguiram eleger o Pitta. Algo inacreditável mas real.
Outra: Provável eleição do Lula, apesar de todo *********. Inacreditável mas provavelmente real...
O que é comum aos dois: Partidos comprovadamente metidos em escandalos de corrupção em suas gestões.
É um elogio ao profissional responsável pelo marketing. Mas uma critica as escolhas.
Aliás eu o contrataria para outros fins se pudesse.
Mas não sou rico (DE ELITE!!!) ou poderoso...
Por falar em maniqueísmo: DA ELITE, DOS RICOS, DOS POBRES, ... O que é isso? Resposta: Maniqueismo...
Aliás o PT é partido trabalhista, não socialista como quer a Heloisa e muitos de esquerda que sairam do partido rsrsrsr...
Querem ser socialistas num sistema capitalista...

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Nosferato
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#123 Mensagem por Nosferato » 16 Out 2006, 21:47

Observo que há certas discussões políticas, não acredito que seja o caso do presente tópico, que lembram em muito as discussões futebolísticas entre corintianos e palmerenses (ou outras torcidas). Há maniqueísmo sim, quando o assunto é eleição, seja da parte de petistas, seja da parte de tucanos; perdi a conta de quantos anti-petistas que já conheci, estes que já bradavam contra o PT, antes mesmo do partido estar envolvido com escândalos. Quantas vezes, conversei com pessoas que afirmavam odiar o PT, mas sem saber bem o porquê, isso muito antes de tal partido estar como situação. Por outro lado, também já conheci muitos petistas que votam no PT de forma cega, como se estivessem torcendo por um time de futebol. Todavia, não podemos generalizar e dizer que ambos eleitores de cada partido, em sua totalidade, agem dessa forma, leia-se maniqueísta, mas é fato indiscutível que grande parte da população age dessa forma.
Não é à toa que no segundo turno das eleições para governador de São Paulo, disputadas entre Covas e Maluf, o lema do primeiro era “Covas é o bem contra o mal”, o lema é oriundo do fato de haver uma camada da população sensível a esse tipo de apelo. Na reeleição de FHC, os tucanos traçaram como estratégia de marketing transformar a eleição em um referendo: “você é contra ou a favor do plano real?”.
Quando você declara que “Maluf não é do PT, portanto não se tratou de exclusivismo de tal partido”, você parece não reconhecer o PSDB como um partido que se utiliza do marketing ou da propaganda. Por que só o Maluf e o PT? Você acredita que os tucanos não lançam mão desses recursos? Se você não olhar para os dois lados de forma crítica, acabará cometendo um deslize maniqueísta sim, mesmo sendo uma pessoa bem informada.
Em nenhum momento, isentei o PT das críticas aqui atribuídas a tal partido, mas com base em análise histórica, estou tentando ilustrar que o outro lado também não trará nenhuma mudança.
Infelizmente, as revistas e jornais de maior circulação do país são maniqueístas, pois recebem recursos, principalmente dos tais poderosos, além do que, vários dos seus donos são intimamente relacionados com partidos políticos. Conseguintemente, a linha editorial de uma publicação da grande imprensa não será democrática nem dialética, mas sim formadora de opinião, principalmente, do chamado pensamento único, baseado no neoliberalismo e na teoria do “fim da história”. Há publicações “menores” que também não são imparciais, mas seu alcance é infinitamente menor.
Coincidentemente, há certo tempo, li numa revista de grande circulação, uma reportagem que bradava contra os que eram contra a privatização de uma certa estatal. Nas páginas que se seguiam, notava-se que quase 100% dos anúncios eram patrocinados por empresas privadas nacionais ou transnacionais. Indubitavelmente, tal quadro não é nenhum pouco imparcial, visto que, todas as irregularidades nas privatizações, que, aliás, envolveram CIFRAS DE BILHÕES de dólares, foram mitigadas pela grande imprensa, que também estava ganhando o seu.
Não acredito que o PT ou o PSDB/PFL serão os responsáveis por algum processo de mudança. Não acredito que o PT proporcionará mudanças na nefasta situação que o país se encontra, por outro lado, tampouco, tenho motivos para acreditar nos tucanos e coronéis pefelistas, pois ambos representam as oligarquias mais atrasadas e reacionárias do país, não representam nada de novo, apenas mitigando, ao longo da história, seus golpes através da grande mídia, a qual controlam em grande parte, passando a impressão que são menos piores do que são. Lembro-me de um presidente-general que declarava não haver nada mais relaxante que assistir ao noticiário da TV à noite, pois enquanto nos outros países ocorria um sem-número de desgraças, o Brasil era um país indefectível, parafraseado uma frase dele.
Não é nada acalentador analisar a genealogia desses partidos que se apresentam como opção à situação atual, já escrevi um pouco sobre isso em mensagens anteriores.
Sinto muito pelo meu niilismo, mero reflexo da desilusão que foi a história do Brasil até hoje. Acreditar que o Brasil pode mudar o rumo da sua história? Talvez, mas não com esses protagonistas que, atualmente, lutam para subir ao palco político para encenar a mesma peça, que por sinal já foi repetida inúmeras vezes e é sofrível de se assistir.



Obs 1: Referir-se aos ricos e aos pobres, ou em outras palavras, classe dominante e dominada, não se trata de maniqueísmo, mas sim de estabelecimento de uma relação dialética, como um dia houve entre senhor e escravo ou proprietário e servo (feudalismo), cada época tem sua classe dominante que luta para se manter no poder e enriquecer cada vez mais, o que significa, por conseguinte, perpetuar um exército de miseráveis. Enfatizar a contradição, que, aliás, é o que move a história do mundo é muito diferente de dizer que os ricos são ruins e os pobres são bons, embora, seja mais comum ouvir o contrário da boca dos próprios ricos, digo isso, pois já ouvi inúmeras vezes.

Obs. 2: O PT não é socialista, nunca teve um programa de governo socialista, assim como o PSDB só é social-democrata no nome. Após a queda do muro de Berlim, os partidos de esquerda abandonaram o socialismo, embora o regime da ex-URSS também não fosse verdadeiramente socialista. Constatamos isso ao analisar o que é socialismo de acordo com o que preconizaram seus teóricos. O grande problema atual é que a mídia no geral transmite a idéia de que tudo o que não é neoliberal significa socialista, uma idéia pré-concebida, propositalmente, para denegrir qualquer via que não seja a neoliberal. Se você afirma ser contra o fim das férias remuneradas, por exemplo, você já é chamado de socialista ou mesmo comunista. Por falar em sistemas políticos, o capitalismo não é intocável nem representa o “fim da história” como preconizou um teórico defensor do liberalismo extremado; tal sistema também terá seu fim, assim como um dia teve fim o feudalismo após séculos e séculos, seja pela ação dos homens, seja em virtude da exploração dos recursos naturais ocorrer numa velocidade muito acima da capacidade de reposição da biosfera, isso independente do sistema que surgirá doravante.

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#124 Mensagem por Carnage » 17 Out 2006, 17:05

Nosferato escreveu:Infelizmente, as revistas e jornais de maior circulação do país são maniqueístas, pois recebem recursos, principalmente dos tais poderosos, além do que, vários dos seus donos são intimamente relacionados com partidos políticos. Conseguintemente, a linha editorial de uma publicação da grande imprensa não será democrática nem dialética, mas sim formadora de opinião, principalmente, do chamado pensamento único, baseado no neoliberalismo e na teoria do “fim da história”. Há publicações “menores” que também não são imparciais, mas seu alcance é infinitamente menor.
Pois é...
É muito engraçado passar numa banca de jornal e olhar as capas de certas revistas semanais. Tem momentos em que uma parece não estar falando das mesmas pessoas ou do mesmo país que a outra...
Fora que quase sempre grande parte das manchetes são feitas de forma altamente tendenciosa.

Eu também em nenhum momento quis isentar o PT.
Só não consigo admitir que partidos e pessoas os quais eu sei e conheço certas coisas venham posar de a grande esperança do povo brasileiro e paladinos da moral e da justiça.
Assim como é altamente execrável que um partido como o PT, que sempre abominou (pelo menos em discurso) a corrupção, falcatruas e conchavos feitos pelos outros políticos, ao assumir o comando venha a fazer exatamente os mesmos esquemas.

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#125 Mensagem por Horista » 17 Out 2006, 17:33

É muito engraçado passar numa banca de jornal e olhar as capas de certas revistas semanais. Tem momentos em que uma parece não estar falando das mesmas pessoas ou do mesmo país que a outra...
Ainda bem!
Pesadelo seria uma imprensa com pensamento único.

Aliás, pesadelo só pro povo... Pro governo, certamente não, já que o atual governo tentou isso repetidas vezes - e continua tentando, de maneiras ora legais (processos civis milionários, tentativas de aprovação de leis da mordaça para "regulamentar" a imprensa, chuva de dinheiro de publicidade estatal), ora ilegais (extorsão, ameaça de perseguição fiscal, compra de dossiês encomendados, entre outras): mas sempre maneiras antiéticas.

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#126 Mensagem por Carnage » 17 Out 2006, 18:35

Horista escreveu:
É muito engraçado passar numa banca de jornal e olhar as capas de certas revistas semanais. Tem momentos em que uma parece não estar falando das mesmas pessoas ou do mesmo país que a outra...
Ainda bem!
Pesadelo seria uma imprensa com pensamento único.
Acho que me expressei mal.

Não quis dizer que cada revista tem um pensamento diferente, quis dizer que noticam fatos de forma a induzir as opiniões das pessoas. Cada uma torce os fatos para onde quer que eles apontem.
Opiniões são para editorias e comentários de analistas, mas citar apenas os fatos que fazem valer o seu ponto de vista não pode ser elogiado.
Uma revista ser sensacionalista e divulgar os fatos de forma a valer a sua opinião (por exemplo, citando o que lhe interessa e omitindo o que quer, ou citando números mas não dando nenhuma base de comparação para dar um significado real para aqueles números) que vai de incontro a interesses particulares não me parece uma maneira ética de exercer liberdade de imprensa.

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#127 Mensagem por Nosferato » 17 Out 2006, 22:03

Carnage escreveu:Uma revista ser sensacionalista e divulgar os fatos de forma a valer a sua opinião (por exemplo, citando o que lhe interessa e omitindo o que quer, ou citando números mas não dando nenhuma base de comparação para dar um significado real para aqueles números) que vai de incontro a interesses particulares não me parece uma maneira ética de exercer liberdade de imprensa.

Ilustro as palavras do Carnage com um exemplo:
Vou citar a pior publicação do país, aquela que defende os ideais estadunidenses, em especial, os bushianos, chamada revista “veja”. Nos períodos próximos às eleições, tal publicação é enviada, “gratuitamente”, a certos endereços de não-assinantes, com mensagens explicitamente tendenciosas, leia-se, defendendo candidatos tucanos, ou ainda, intervenções militares dos EUA, pois, resumindo é uma porta-voz do Consenso de Washington no Brasil, deformando muito mais do que informando ao omitir dados, evidenciando outros mais condizentes com seus “ideais”. Afirmo isso, pois protagonizei uma situação dessas, conseguiram meu endereço, talvez até ilicitamente, para enviar-me o panfleto político em forma de revista. É o exemplo de como não se deve fazer jornalismo, aliás, lembro-me de que, talvez, até numa dessas edições enviadas de "presente", havia uma reportagem de umas quinze páginas, "provando" que os alimentos transgênicos eram saudáveis e confiáveis, ocultando o fato da comunidade científica estar totalmente dividida sobre o assunto, havendo vários prejuízos oriundos da liberação, porém, "veja" só entrevistou e publicou o que lhe interessava, coincidentemente, indo ao encontro dos interesses da transnacional Monsanto. Sinceramente, o trabalho dessa revista, representante-mor da "imprensa marrom", pode ser considerado qualquer coisa, menos jornalismo.

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#128 Mensagem por neuronio » 17 Out 2006, 22:28

marcos6969 escreveu:
Nosferato escreveu:
1) Atrás de qualquer político eleito, haverá sempre um bom marqueteiro, isso não é exclusividade do PT.



2) Existem maneiras e maneiras de se fazer marketing.
Lembra do Goebels??? Também é uma maneira de se fazer marketing...
Importa os propósitos e os meios...
Maniqueísmo é quando se procura associar o rotulo a pessoas e instituições por exemplo, o bem e o mal. Não é o que ocorre aqui.
O fato é: Em Sampa conseguiram eleger o Pitta. Algo inacreditável mas real.
Outra: Provável eleição do Lula, apesar de todo *********. Inacreditável mas provavelmente real...
O que é comum aos dois: Partidos comprovadamente metidos em escandalos de corrupção em suas gestões.
É um elogio ao profissional responsável pelo marketing. ?????????????

Aliás o PT é partido trabalhista, não socialista como quer a Heloisa e muitos de esquerda que sairam do partido rsrsrsr...
Querem ser socialistas num sistema capitalista...
...Tive que desocupar uma das mãos com a qual eu batia minha cotidiana punheta para aplaudir o comentário do nobre colega referente ao Goebels...
Caso comentemos num encontro de putanheiros, muitos dirão que também já beberam muito disso, mas ao invés de "destilado", o que está "deste lado" são os estrategemas que nunca, não importanmdo a sua, a minha, a nossa boa intenção ideológica, jamais bloquearemos um esquema já muito enraizado desde o implante definitivo dos 25 anos de golpe militar!!! Que haja cito a Obra Punk dos anos 80's, "Botas, Fuzís e Capacetes"(By Olho Seco)!

Imbecís são aqueles que pensam que, mesmo em se tratando de Lula, algo seria feito a ponto de contrariar os interessem messiânicos(todos se acham deuses) ou maçônicos(enquanto "pedreiros", não envenenem minha comida, please! me refiro irônicamente(?) a parcela que rala tal qual slogan do Bamerindus, Instituição Financeira que representa neste meu texto os filhos daquela senhora que não anuncia neste Fórum, mas que são os banqueiros filhos da puta que mais lucram com a nunca concretizada Reforma tributária etc)...
Lembro-me de um discurso em seu primeiro ano de governo, em SP, no Centro de Material Reciclável, no Bairro do Brás(?), onde o Luís Ignácio derramou lágrimas frente aquela gente desdentada, apaixonada, esperançosa...
Hunf!! O dedo sem osso chorou é por saber que ele jamais, em toda a plenitude de sua gestão, mudaria qualquer coisa que viesse a ser naqueles desafortunados, alí, esperançosos na fila do gargarejo, boquiabertos frente ao messias remodelado... Ele(o Lula) já era(já estava sendo/já havia sido)!

A partir do momento em que a imagem do "Mártir da Liberdade" estiver desgastada, façamos novas eleições, troquemos o dignatário, um novo recomeço(redundante) se iniciará, mas o importante é que a espiga de milho se manterá frente ao campo de visão destes foristas imbecís, destes advogados de merda que pensam que sabem, destes carregadpres de carroças e colhedores de latinhas, destes empreendedores, destes mini-micros-empresários que se habituam no herroroso gesto do poder por sobre seus funcionários, quando na verdade, o que nunca se relevará é o fato de que os reais e verdadeiros mandatários não só desta nação, mas de todo este continente se mantenham na "eminência Parda", os "Forças Ocultas", conforme diria erroneamente Jânio.
Manjam o Jânio? Eu também! Já bebemos eu, ele o Trankeira e o Fidel, trazido pelo(a) Pátrio(a)!!!

Escândalos?
Sinceramente, não vejo diferença alguma dos governos anteriores! Nada disso chocaria tanto caso a perplexidade não fosse causada justamente pelo espanto de um partido que nos viciou durante dez anos ser o estilingue, e agora inabilmente se mostrar tão comum, que nem mesmo manuseio nos desvios de verba e $$$ se mostram capazes, tal qual crianças frente a uma buceta pela primeira vêz!! De resto, meu chapa...
Da mesma forma que o Lula e a Heloísa Helena já leram muita coisa sobre Marx, Bakunin e etc para acreditarem que algo mudará, os Protocvolos dos Sábios de Siãop também ventilam mentes iluminadas de que há um olho do furacão, onde as coisas não são como pensamos...
E é isso que nem me interessa quem será o representante de nosso "Country", e sim em outras questões que sinceramente mais me deprimem!!!

...Não desconfie da força de algo oculto, deste algo que pelo seu/nosso desconhecimento,
lhe faz pasmar de como alguém como Maluf(o símbolo do Número 1111 p/ mim remete a lembrança das grades de sua antiga cela) ou até mesmo do Pitta serem reeleitos...

Junto com a Heloísa, foram expulsos o Babinha, a Filha do Tarso Genro, ministro aliás...
Expulsaram por que eles eram uma espécie de "Neurônio" naquela porra...

Isso é surpresa?
Sugeira no Sinédrio! Cresçam e apareçam!
Assumamos quem na verdade somos! Lembrem-se, quando o de baixo sai, o de cima cai!!!

E vcs?
Vcs/nós somos todos um filhos da puta que nos perdemos entyre putas, entre moeda corrente, entre beijinhos encostados de leves, entre uma visita no Salão do Automóvel, queixos caídos assim como já alertava Raul Seixas em "Ouro de Tolo"!

Me diga, nobre forista, qual a sua moral para vir falar merda como se vc contribuísse com alguma coisa no quesito distribuição de renda, o real motivo pelo seu medo de caminhar sozinho pela noite numa rua escura? Vc nem ninguém(não sendo pessoal, mas sendo geralzão mesmo)nem faz porra nenhuma para amenizar o lado de ninguém na sua comunidade, fica aí, com abunda sentada e o controle remoto na mão, quando surge uma brecha, fica no "REW" e no "FF", mas olhar do teu lado e dar carona para o cara que vai na mjesma direção toda manhã, para além de ajudar o cara no $$$ do transporte, desinchar a condução que tá uma merda, NADA DISSO VC E NINGUÉM FAZ, que moral vcs julgam ter para virem filosofar e papagaiar/repetir os comentários bem plantados pelos noticiários pagos da mídia impressa/televisiva?

...Vai, "ALCooLemMin vai...

Entuchem até o rabo!!!


Hunf!!!


...É verdade que o Fidel tá doente?
Poxa...

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Carnage
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#129 Mensagem por Carnage » 18 Out 2006, 10:08

http://conversa-afiada.ig.com.br/materi ... 778_1.html
15/10/2006 11:46h
O 1º GOLPE DE ESTADO JÁ HOUVE. E O 2º?
Paulo Henrique Amorim

Um golpe de Estado levou a eleição para o segundo turno.
É o que demonstra de forma irrefutável a reportagem de capa da revista Carta Capital que está nas bancas (“A trama que levou ao segundo turno”), de Raimundo Rodrigues Pereira. E merecia um sub-titulo: “A radiografia da imprensa brasileira”.
Fica ali demonstrado:
1) As equipes de campanha de Alckmin e de Serra (da empresa GW) chegaram ao prédio da Polícia Federal, em São Paulo, antes dos presos Valdebran Padilha e Gedimar Passos;

2) O delegado Edmilson Bruno tirou fotos do dinheiro de forma ilegal e a distribuiu a jornalistas da Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, do jornal O Globo e da rádio Jovem Pan;

3) O delegado Bruno contou com a cumplicidade dos jornalistas para fazer de conta que as fotos tinham sido roubadas dele;

4) O delegado Bruno procurou um repórter do Jornal Nacional para entregar as fotos: “Tem de sair à noite na tevê., Tem de sair no Jornal Nacional”;

5) Toda a conversa do delegado com os jornalistas foi gravada;

6) No dia 29, dois dias antes da eleição, dia em que caiu o avião da Gol e morreram 154 pessoas, o Jornal Nacional omitiu a informação e se dedicou à cobertura da foto do dinheiro;

7) Ali Kamel, “uma espécie de guardião da doutrina da fé” da Globo, segundo a reportagem, recebeu a fita de audio e disse: “Não nos interessa ter essa fita. Para todos os efeitos não a temos”, diz Kamel, segundo a reportagem

8) A Globo omitiu a informação sobre a origem da questão: 70% das 891 ambulancias comercializadas pelos Vedoin foram compradas por José Serra e seu homem de confiança, e sucessor no Ministério da Saúde, Barjas Negri.

9) A Globo jamais exibiu a foto ou o vídeo (clique aqui) em que aparece Jose Serra, em Cuiabá, numa cerimônia de entrega das ambulâncias com a fina flor dos sanguessugas;

10) A imprensa omitiu a informação de que o procurador da República Mario Lucio Avelar é o mesmo do “caso Lunus”, que detonou a candidatura Roseana Sarney em 2002, para beneficiar José Serra. ( A Justiça, depois, absolveu Roseana de qualquer crime eleitoral. Mas a campanha já tinha morrido.)

11) Que o procurador é o mesmo que mandou prender um diretor do Ibama que depois foi solto e ele, o procurador, admitiu que não deveria ter mandado prender;

12) Que o procurador Avelar mandou prender os suspeitos do caso do dossiê em plena vigência da lei eleitoral, que só deixa prender em flagrante de delito.

13) Que o Procurador Avelar declarou: “Veja bem, estamos falando de um partido político (o PT) que tem o comando do país. Não tem mais nada. Só o País. Pode sair de onde o dinheiro ?”

14) A reportagem de Raimundo Rodrigues Pereira conclui: “Os petistas já foram presos, agora trata-se de achar os crimes que possam ter cometido.”

Na mesma edição da revista Carta Capital, ao analisar uma pesquisa da Vox Populi, que Lula tem 55%, contra 45% de Alckmin, Mauricio Dias diz: “ ... dois fatos tiraram Lula do curso da vitória (no primeiro turno). O escândalo provocado por petistas envolvidos na compra do dossiê da familia Vedoin ... e secundariamente o debate promovido pela TV Globo ao qual o presidente não compareceu.”

Quer dizer: o golpe funcionou.

Mino Carta, o diretor de redação da Carta Capital, diz em seu blog, aqui no IG (http://blogdomino.blig.ig.com.br/), que houve uma reedição do golpe de 89, dado com a mão de gato da Globo, para beneficiar Collor contra Lula. “A trama atual tem sabor igual, é mais sutíl, porém. Mais velhaca,” diz Mino.

Permito-me acrescentar outro exemplo.

Em 1982, no Rio, quase tomaram a eleição para Governador de Leonel Brizola. Os militares, o SNI, e a Policia Federal (como o delegado Bruno, agora, em 2006) escolheram uma empresa de computador para tirar votos de Brizola e dar ao candidato dos militares, Wellington Moreira Franco. O golpe era quase perfeito, porque contava também com a cumplicidade de parte de Justiça Eleitoral e, com quem mais? Quem mais?

O golpe contava com as Organizações Globo (tevê, rádio e jornal, como agora) que coonestaram o resultado fraudulento e preparam a opinião pública para a fraude gigantesca.

Que só não aconteceu, porque Brizola “ganhou a eleição duas vezes: na lei e na marra”, como, modestamente, escrevi no livro “Plim-Plim – a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral”, editora Conrad, em companhia da jornalista Maria Helena Passos.

Está tudo pronto para o segundo golpe.

O Procurador Avelar está lá.

Quantos outros delegados Bruno há na Policia Federal (de São Paulo, de São Paulo !).

A urna eletrônica no Brasil é um convite à fraude. Depende da vontade do programador. Não tem a contra-prova física do voto do eleitor. Brizola aprendeu a amarga lição de 82 e passou resto da vida a se perguntar: “Cadê o papelzinho ?”, que permite a recontagem do voto ?

E se for tudo parar na Justiça Eleitoral? O presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello já deixou luminosamente claro, nas centenas de entrevistas semanais que concede a quem bater à sua porta, que é favor da candidatura Alckmin.

E o segundo golpe? Está a caminho. As peruas da GW já saíram da garagem.
http://conversa-afiada.ig.com.br/materi ... 626_1.html
13/10/2006 13:21h
DELEGADO BRUNO: “CADÊ O REPÓRTER DO JN?”

O diretor-adjunto da revista Carta Capital, Maurício Dias, disse em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta sexta-feira, dia 13, que antes de divulgar as fotos do dinheiro apreendido para comprar o chamado “dossiê Serra”, o delegado da Polícia Federal de São Paulo Edmilson Bruno perguntou se algum repórter do “Jornal Nacional” estava na sede da PF. Ele queria repassar as fotos do dinheiro para esse repórter (clique aqui para ouvir).

O caso está detalhado na edição desta sexta-feira da revista Carta Capital que já está nas bancas, com a manchete: “A trama que levou ao segundo turno”.

“Há várias outras informações que a matéria dá que mostram que a questão da foto foi utilizada politicamente e, se você pegar as informações da pesquisa Vox Populi, mostra que realmente foi fundamental para que a eleição viesse para o segundo turno”, explicou Maurício Dias.

Leia os principais pontos da entrevista com o jornalista Maurício Dias:

Segundo pesquisa Vox Populi divulgada nesta sexta-feira pela Carta Capital, o presidente Lula tem 56% dos votos válidos contra 44% de Alckmin.

A pesquisa mostra uma continuidade do primeiro turno. Maurício Dias disse que é uma balela dizer que o segundo turno é uma outra eleição.

Desse modo, o petista continua mais fraco no Sul e cresceu no Nordeste e no Rio de Janeiro.

A pesquisa mostra ainda que pela primeira vez na pesquisa, ricos e pobres se equivalem entre os 50% que consideram o governo do presidente Lula bom ou ótimo.

O Vox Populi mostrou também que 32% dos eleitores entrevistados acharam que Geraldo Alckmin foi mais agressivo que o Presidente Lula no debate do último domingo na TV Bandeirantes.

Maurício Dias disse que doutor Alckmin, formado em medicina, exagerou no remédio da agressividade. Quando o tucano transfere essa agressividade para frente do candidato, ele parece ultrapassar os limites do respeito ao presidente da República.

Maurício Dias citou ainda um estudo do diretor do Vox Populi, Marcos Coimbra, sobre 120 eleições. Em apenas um caso um candidato obteve menos votos no segundo turno do que no primeiro turno.

http://conversa-afiada.ig.com.br/materi ... 486_1.html
DELEGADO DA PF: “O OBJETIVO É ... O LULA”
30/09/2006 17:32h
Paulo Henrique Amorim

O Ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, acaba de informar que tem informações concretas de que o delegado Edmilson Bruno, da Policia Federal de São Paulo, ao distribuir as fotos do dinheiro à Jovem Pan, ao Estado de S. Paulo, ao Globo e à Folha de S. Paulo disse que seu objetivo era “... o Lula e o PT e acabar com a eleição”.

Imediatamente após, o delegado Bruno, segundo Genro, simulou um B.O. (Boletim de Ocorrência) em que dizia que o CD com as fotos tinha sido roubado de sua mesa.

Segundo Genro, essa é “uma operação política para construir um cenário parecido com o do seqüestro do empresário Abílio Diniz, em 89, em cima da eleição, quando Lula enfrentou Collor, e interferir na vontade popular, se aproveitando de um cerco da mídia à campanha de reeleição do presidente Lula”.

Segundo Genro, a mídia impediu que a população tivesse clareza de que foi o Governo Lula quem desbaratou as quadrilhas de vampiros e sanguessugas que estavam impunes desde o Governo anterior: “a população pensa, equivocadamente, que isso tudo foi montado no Governo Lula”, disse Genro.

Genro acredita que, dessa vez, porém, a população não vai se enganar. “Já foi enganada uma vez e agora está madura para fazer a opção”.
http://z001.ig.com.br/ig/04/39/946471/b ... t_18660494
14/10/2006 21:08

Requiém do jornalismo

Raimundo Pereira sempre teve compromissos políticos. Mas manteve intacto o compromisso com o jornalismo, que desenvolveu desde os tempos brilhantes da revista “Realidade”.

Sua matéria na “Carta Capital” sobre a cobertura da imprensa das fotos do dinheiro que seria pago pelo “dossiê Vendoin” é uma aula de jornalismo sobre o antijornalismo que parece ter tomado definitivamente conta da mídia.

Nos últimos anos houve vários exemplos de matérias encomendadas, várias evidências de mistura de jogadas empresariais e reportagens, e várias coberturas em que se misturavam cumplicidade com a polícia e autodefesa de jornalistas – como no caso do Bar Bodega, em que muitos jornalistas conviveram por um mês com um delegado que, depois se soube, torturou meninos injustamente acusados do crime, e nenhuma das testemunhas jamais veio a público denunciar o complô.

Mas em nenhum desses casos houve uma abrangência tão grande de veículos e uma falta de limites tão acentuada – independentemente da gravidade dos episódios cobertos – quanto a cobertura da foto dos maços de notas que seriam utilizados para a compra do “dossiê Vendoin”.

A reportagem de Raimundo não é partidária, não é militante, não é raivosa, não trata a falta de escrúpulos com falta de escrúpulos – como tem sido a marca desses tempos de escuridão, nessas batalhas absurdas de capas atacando Lula e atacando a oposição. É fria e lógica como uma cirurgia de especialista. Não desperdiça palavras, não gasta acusações, apenas confronta princípios básicos de jornalismo com a atitude de cada veículo, repórteres e direção, no episódio em pauta.

Menciona gravações do delegado que vazou os maços de nota, a cumplicidade com jornalistas, jornais acobertando mentiras, como a versão de que as fotos haviam sido furtadas – versão divulgada a pedido do proprio delegado, conforme gravações preservadas por repórteres indignados e impotentes.

A exemplo de tantas campanhas absurdas dos anos 90, não adianta invocar a presença do “inimigo”, do crime a ser combatido pouco importando os meios. Os atingidos pela cobertura não foram Lula, nem os “aloprados”, nem mesmo o primeiro turno das eleições: foi o exercício do jornalismo, pelas mãos de algumas pessoas que, pelo cargo que ocupam, deveriam ser os maiores guardiões desses princípios.

Os 67 mil exemplares da “Carta Capital” não se equiparam à tiragem das grandes publicações. Mas cada exemplar com a matéria de Raimundo ficará pairando no ar, como um alerta sobre o que ocorre com jornalistas e publicações, quando colocam paixões e interesses acima dos princípios jornalísticos.

enviada por Luis Nassif
http://luisnassifonline.blog.uol.com.br/
Mídia, governo e hipocrisia

Para os que consideram que a luta da mídia contra Lula é ideológica, remeto à coluna que escrevi em 29 de julho de 2000, sobre a campanha contra Fernando Henrique Cardoso (clique aqui).

É um conjunto de manchetes e matérias sobre o caso Eduardo Jorge. O movimento de manada é o mesmo. A intenção quase explícita é a de derrubar o presidente.

Fica claro que há uma disfunção institucional na mídia, uma gana de derrubar presidentes, herança de Watergate e da campanha do impeachment de Collor.

No dia em que se escrever a verdadeira história da cobertura do impeachment, se verá uma sucessão infindável de manipulações grosseiras, roubos de matérias de repórteres por chefes, uso indiscriminado de dossiês, mentiras das mais inverossímeis. Tudo isso, independentemente das inúmeras falhas e culpas de Collor –as maiores jogadas, aliás, não foram levantadas.

Só que a campanha consagrou jornalistas e elevou a grande imprensa à condição de maior poder nacional. Em meados dos anos 90, jornais e revistas de opinião conquistaram os maiores índices de tiragem da história.

De lá para cá, a curva se inverteu por inúmeras razões. Algumas são estruturais, ligadas à entrada das novas mídias, não apenas a Internet, como o avanço da TV a cabo e do rádio – que ganhou status de formador de opinião. Mas outras razões foram decorrência da perda de foco do jornalismo de opinião, que de tanto buscar o espetáculo abriu mão de algumas qualidades intrínsecas do produto: credibilidade, rigor na apuração. Show por show, a TV, a Internet e os jornais populares levaram.

De lá para cá, a imprensa escrita não se inovou. Sem inovações e criatividade, os únicos momentos de destaque são nas grandes catarses nacionais, em casos como o da Suzane, Wilma, Lalau. Mais ainda, quando os escândalos permitem atingir o poder e tentar recuperar a glória perdida dos tempos do impeachment de Collor.

No segundo governo, Fernando Henrique não caiu devido apenas à sua habilidade política. A reconciliação da grande imprensa com ele se deu após sua saída, mas porque ele era ex, e o alvo era o próximo.

Com esse modelo político em vigor, qualquer presidente estará exposto aos humores da imprensa ao primeiro sinal de vulnerabilidade. Pela relevante razão que o país é ingovernável se o governante não “sujar as mãos”, como colocou o ator Paulo Betti, cometendo esse crime inominável de expor a hipocrisia em público.

É certo que a lambança promovida pelo PT foi ampla, típica de quem chega pela primeira vez ao poder, bem diferente da tolerância discreta do PSDB. Mas é certo, também, que a maior parte desses operadores de Estado começou a atuar muito antes. E foram moedas de troca para assegurar a governabilidade. A grande habilidade política de FHC consistiu em entregar ministérios aos aliados, e fechar os olhos aos operadores. O grande erro de Collor e Lula foi tentar monopolizar os operadores e dar o troco aos aliados -- como, aliás, muito bem colocou o ex-deputado Roberto Jefferson.

Sem reforma política, qualquer governante estará permanentemente exposto aos humores seletivos da mídia. Ou ao exercício permanente da hipocrisia. Aliás, a hipocrisia é elemento essencial de governabilidade.
Escrito por Luis Nassif às 19h17
http://observatorio.ultimosegundo.ig.co ... =403JDB001
A mídia não é culpada pelos conflitos na PF

Por Alberto Dines em 17/10/2006


Freud, Espinoza... à primeira vista parece um novo romance policial-metafísico escrito por Umberto Eco. Na verdade, os dois ex-seguranças do presidente Lula estão seriamente enroscados nas denúncias da última edição de Veja ("Um enigma chamado Freud", nº 1.978, págs. 45-51) que, desta vez, não parecem obra de ficção.

Se as fotos da dinheirama mostradas na grande mídia na véspera do primeiro turno foram capazes de influir nos seus resultados, a desastrada tentativa de blindar o homônimo do pai da psicanálise (Freud Godoy) para afastá-lo das proximidades do escândalo poderá produzir conseqüências que se projetarão além do calendário eleitoral.

Nas bancas desde o sábado (14/10), as revelações de Veja sobre a movimentação clandestina na sede da Polícia Federal em São Paulo para proteger Freud só foram explicadas pela Polícia Federal na tarde da segunda-feira (16). E, mesmo assim, de forma rigorosamente burocrática. Caso clássico do desmentido por obrigação.

Desta vez – ao contrário da fábula sobre os dólares de Havana – o semanário da Editora Abril apresentou indícios claros sobre a conspiração para tirar Freud do rolo do "dossiêgate". As fontes não foram identificadas, mas pelas substanciosas informações publicadas evidencia-se que os três delegados da PF mencionados na matéria foram efetivamente seus informantes.

Além da movimentação irregular do preso Gedimar Passos (ex-policial federal, membro do PT, um dos principais artífices do dossiê Vedoin) e das estranhas visitas presenciadas por Severino Alexandre, diretor executivo da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, a denúncia de Veja escancara uma gravíssima dissidência nos altos escalões da mais importante instituição policial do Estado brasileiro. Um grupo trabalha para favorecer o governo, outro grupo empenha-se em barrar este favorecimento.

Guerra de foice

Com a matéria de Veja ficou superada a denúncia da CartaCapital publicada dois dias antes, sobre a trama que levou ao segundo turno (edição 415, págs. 20-27). Aqui não se trata de uma "trapalhada do PT" [sic] maliciosamente explorada pela grande imprensa como alguns críticos apresentaram o caso, mas de uma colossal manipulação orquestrada pelo Ministério da Justiça e escancarada graças a uma inédita dissidência instalada na cúpula da Polícia Federal.

Ao contrário das fotos da dinheirama distribuídas num CD pelo delegado Edmilson Bruno às vésperas do primeiro turno, desta vez flagrou-se um cisma de razoáveis dimensões e gravíssimas conseqüências no mais importante órgão policial do país.

A mídia errou quando protegeu com o anonimato a ação do delegado Bruno (ver "Cinco questões-chave sobre as fotos do dinheiro", de 1/10/2006). Sob o pretexto de proteger a fonte de uma informação ocultou-se a grave crise que coloca em risco a segurança do cidadão, da sociedade e do Estado brasileiros.

A matéria de Veja, embora restrita à ação do governo para desenredar Freud Godoy, sugere uma leitura mais sombria: no coração do órgão policial que restabeleceu a confiança dos brasileiros nas instituições republicanas grassa uma guerra de foice.

Cada grupo tem as suas lealdades, tem a sua mídia e cada mídia puxa o noticiário para um lado. E o único poder capaz de acabar com a cizânia – o governo federal – não tem credibilidade para impor uma pacificação ou, pelo menos, uma convivência porque ele é o pivô da crise.

Dinâmica acelerada

A grande imprensa só tem uma culpa: a de esquecer o papel de um órgão de imprensa na urdidura deste escândalo. Se as ações do semanário IstoÉ fossem devidamente esclarecidas, ou pelo menos ventiladas com clareza, uma parte dos mistérios do "dossiêgate" já estariam esclarecidos.

A outrora renomada publicação foi escolhida como instrumento para perpetrar um crime eleitoral. É no mínimo cúmplice e/ou eventual beneficiária de uma parte do butim. Isso não deveria ficar subordinado ao cronograma investigativo da PF, deveria ser prioridade na pauta da própria imprensa.

Por lealdade corporativa ou simples descaso com a construção da imagem de uma imprensa rigorosa e independente, priva-se o cidadão brasileiro de elementos cruciais para dimensionar o vergonhoso episódio.

Quaisquer que sejam os resultados numéricos da tumultuada eleição uma coisa ressalta muito nítida: o processo de fragmentação ganhou uma dinâmica difícil de estancar. E, se a mídia não se antecipar, também ela poderá sofrer perigosas fraturas.
O nome do problema são as palavras
Postado por Luiz Weis em 17/10/2006 às 10:26:39 AM

Não resiste a uma brisa a resposta da Folha ao leitor Pedro Gabriel Delgado que cobrou do jornal "uma explicação" depois da reportagem da Carta Capital sobre as fotos do dinheiro do dossiê [ver o comentário anterior, "O vídeo, divulgado. O áudio, ocultado"].

O leitor lembra que a revista "aponta uma manipulação de imagens na primeira página da edição da véspera do pleito e uma omissão de informações sobre as fotos e o processo de investigação da Polícia Federal".

A resposta do Folhão:

"A Constituição brasileira garante o direito do sigilo da fonte. Por isso, a Folha não publicou o nome do delegado que vazou as fotos, já que elas foram obtidas com esse compromisso. No dia seguinte, o próprio delegado assumiu publicamente a responsabilidade das fotos aos jornalistas, o que foi registrado com menção na primeira página. Nesse mesmo dia, a Folha também publicou as opiniões do governo e do PT sobre o episódio. A publicação das fotos tinha evidente interesse público."

Mas nem o leitor, nem os críticos do comportamento da mídia no caso reclamam do cumprimento do compromisso de preservar a identidade da fonte. De minha parte, reitero ainda que a publicação das fotos tinha, sim, evidente interesse público, por serem elas o registro material da armação de uma baixaria que o presidente Lula considerou "abominável".

Ainda mais agora que o presidente da CPI dos sanguessugas, deputado petista Antonio Carlos Biscaia, declara não ter "a menor dúvida de que a origem do dinheiro é criminosa".

Do ponto de vista jornalístico, a publicação não poderia ser tolhida pelos seus presumíveis benefícios ou prejuízos eleitorais. O dinheiro é autêntico, as fotos também – e não foi a imprensa que montou a Operação Tabajara. Quem pariu Mateus, diz o povo, que o embale.

Só que o problema é completamente outro – e duvido que a Folha não saiba disso.

Eram e continuam a ser também de interesse público as circunstâncias do vazamento das imagens, algo não menos importante do que elas próprias, dada a decisão atípica da Polícia Federal de escondê-las e dado o que os repórteres ouviram – e gravaram – de quem lhes entregou o DVD.

Porque o delegado vazador não disse, por exemplo: "Aqui estão as fotos que os meus colegas estão sonegando e que eu acho que a sociedade tem o direito de ver. Façam delas o uso que considerarem adequado. Mas o meu nome não pode aparecer. Passar bem."

O que ele disse – e também vazou – foi muito além. Avisou que contaria aos superiores que o DVD foi roubado de sua escrivaninha, porque jornalistas fazem essas coisas. Disse também que esperava ver as fotos no Jornal Nacional daquela mesma noite. Teria dito ainda que queria "f..." com a candidatura Lula.

Para o leitor, a divulgação dessas palavras – mesmo sem a identificação de quem as falou – daria o contexto para ele se situar diante da notícia.

Para a imprensa, a divulgação, acionando os seus motores de busca, legitimaria ir atrás de uma grande matéria: a briga de foice dentro da Polícia Federal em torno do assunto. O que, por sua vez, poderia conduzir, ou não, a uma matéria ainda mais importante – sobre a eventual participação de setores da PF, ou de outras agências públicas, na história do dossiê.

Invocar o compromisso do anonimato assumido com a fonte para "omitir informações sobre as fotos e o processo de investigação da Polícia Federal", como escreveu o leitor da Folha, soa a embromação.

No jornalismo, o sigilo da fonte não se estende às suas palavras. Todo santo dia, os jornais estão cheios de citações entre aspas de personagens mantidos no anonimato.

A Folha quer que se acredite na falsidade de que o nó da questão é "o nome do delegado". Quem se gaba de ter o rabo preso com o leitor mostra assim que na prática a teoria é outra.

P.S.

O Roda Viva de ontem com o candidato Lula teve dois grandes momentos.

Um, quando Renata Lo Prete, da Folha, lhe perguntou, sobre o dossiê que o acabou prejudicando porque deu errado: "Mas, e se tivesse dado certo?"

Dois, quando Lourival Sant´Anna, do Estado, levantou a questão dos R$ 5 milhões da Telemar para a Gamecorp, a empresa de seu filho kkkkkkkkk Luis, o Lulinha.

http://observatorio.ultimosegundo.ig.co ... =403JDB002
Mídia partidária e o interesse público

Por Venício A. de Lima em 17/10/2006


Independente de qual seja o vencedor das eleições do próximo dia 29 de outubro, será inevitável que se faça uma séria reflexão sobre o papel de centralidade que a grande mídia vem ocupando ao longo de todo o processo eleitoral. Essa reflexão se faz necessária, inclusive, para proteção e garantia futura de procedimentos básicos do jogo democrático.

Pessoas e instituições responsáveis, com credibilidade e legitimidade, devem promover um debate entre os atores que realmente contam – governo, empresários de mídia (incluindo as telecomunicações), fabricantes de eletroeletrônicos e, claro, representantes da sociedade civil – que resulte em propostas concretas para o aperfeiçoamento e a renovação dos compromissos democráticos da grande mídia com a pluralidade e a diversidade de idéias e opiniões.

Se é verdade que ao longo de boa parte da crise política – que nos acompanha desde maio de 2005 – havia um claro descolamento entre o "enquadramento" da cobertura política da grande mídia e a opinião da maioria dos brasileiros, há indícios fortes de que a situação se alterou às vésperas do primeiro turno em relação a parcela significativa da população.

A cobertura que alguns dos principais veículos de referência nacional – impressos e eletrônicos – ofereceram da campanha presidencial em suas últimas semanas parece ter sido determinante para a decisão do voto que provocou a realização do segundo turno. Não será difícil mostrar que essa cobertura buscou inequivocamente favorecer a um dos candidatos a presidente da República.

Base de formação

O que está em jogo não é a liberdade de imprensa, nem é a liberdade de expressão. Essas são garantias constitucionais. Não está em jogo também o jornalismo opinativo quando claramente explicitado.

O que está em jogo é o direito do cidadão de ser corretamente informado. Está em jogo o dever do concessionário de um serviço público – a radiodifusão – de servir ao interesse público e não apenas ao seu interesse privado. O que está em jogo, no final das contas, são as condições para a convivência e o exercício da democracia.

A matéria principal da revista CartaCapital desta semana (nº 415, de 18/10/2006) – com chamada de capa "A trama que levou ao segundo turno" e, no miolo, sob o título "Os fatos ocultos" – levanta sérias questões sobre o comportamento ético e profissional de importantes jornalistas da Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, O Globo, rádio Jovem Pan e Rede Globo. E traz evidências de que eles agiram em sintonia com a direção desses veículos.

Depois do primeiro turno das eleições o favorecimento partidário continuou, inclusive, disfarçado em formas não-jornalísticas. A revista Veja, por exemplo, chegou mesmo a provocar uma decisão do TSE que mandou retirar, num prazo de 24 horas, os outdoors da edição com data de 11/10, em que Geraldo Alckmin aparece na capa, por burlar proibição da propaganda eleitoral.

Que jornais e revistas e concessionários de emissoras de rádio e televisão tenham posição editorial político-partidária é apenas normal. Que essas posições deliberadamente contaminem a cobertura política – sem serem explicitadas – é violar o direito fundamental dos cidadãos de serem corretamente informados. Não é essa informação que, conforme a doutrina liberal, serve de base primária para a formação da opinião pública autônoma e esclarecida, construtora das decisões do voto?

Oportunidade de ouro

Quando o compromisso democrático é violado em benefício de uma das partes em disputa é sinal que algo está errado. Em outros países onde o controle corporativo privado chegou à mídia, esse tema tem mobilizado players, estudiosos, profissionais e autoridades públicas sob a perspectiva do "jornalismo sitiado". Teme-se pela crescente perda de credibilidade da mídia e as conseqüências disso para a vida democrática.

Entre nós, o ano de 2007 oferece uma excelente oportunidade para uma renovada discussão sobre o papel da mídia, sobretudo das concessionárias de rádio e televisão.

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) divulgou no sábado (14/10) um levantamento das 181 emissoras de rádio e televisão que deverão renovar suas outorgas no próximo ano. Estão na lista as cinco emissoras da Rede Globo (Recife, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), a TV Cultura, a Record, a Bandeirantes (todas de São Paulo) e as emissoras do grupo RBS em Porto Alegre e Florianópolis. Além disso, 80 emissoras de rádio FM e 73 AM também deverão se habilitar para ter suas concessões renovadas.

Não seria essa uma boa oportunidade para que se rediscutisse os critérios de concessão e renovação de outorgas de radiodifusão? Não seria essa, afinal, a hora de se estabelecer entre os atores do setor que deve prevalecer o interesse público?
http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=136

Leitura muito interessante:
http://plogdopaulohenrique.zip.net/

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negaodamochila
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#130 Mensagem por negaodamochila » 18 Out 2006, 10:23

Olha quem ta de volta. :D Hunf!!! Grande texto neuronio, parece que o ele "neuronio" ta funfando. :lol:

Bem não tenho toda esta eloquência, mas gostei do seu posicionamento quanto as futuras eleições e ao futuro presidente do Brasil. Não acho que Alckin irá provocar grandes mudanças na estrutura politica nacional. Seja Lula ou Alckin teremos continuidade do continuismo, que começou com FHC. Muda-se o nome dos projetos, mas sua função básica continua a mesma.
Quanto falamos da politica económica, área a qual o deveria-se efetuar mudanças para que toda país tenha uma melhor distribuição de renda e criação de mais empregos. Esqueçam!!! Esta área terá o mesmo comportamento seja com qualquer um ou alguém seria louco de perder o atual pseudo-controle da inflação que temos.

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neuronio
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#131 Mensagem por neuronio » 18 Out 2006, 12:23

thug escreveu: Olha quem ta de volta. :D Hunf!!! Grande texto neuronio, parece que o ele "neuronio" ta funfando. :lol:

...mas gostei do seu posicionamento quanto as futuras eleições e ao futuro presidente do Brasil. Não acho que Alckin irá provocar grandes mudanças na estrutura politica nacional. Seja Lula ou Alckin teremos continuidade do continuismo, que começou com FHC. Muda-se o nome dos projetos, mas sua função básica continua a mesma.
...Grato, muito grato, nobre recém alçado a condição de Moderador, Mr. Thug!
Cargo bem merecido, ao menos até onde lhe conheço! Já te aloprei muito via MSN! Rapaz maneiro, sem muitos paetês!!!
Não se deslumbre, desconheces o que é Umbral...

Voltado ao tema,
o que descarreguei no texto acima tem como foco a urgência em enxergarmos que já passamos por "N" situações para ainda crermos em algo vindo de cima, por isso eu clamo, "Olhe a Corda, irmão... Irmão, ACORDA"!!!

Eu insisto em batermos na tecla do tema "O que é que vc, Coletor de Lixo, Corretor de Imóveis, Funcionário Público, Cobrador de Ônibus, Porteiro de Clínica, Motorista de Frete Escolar, Vendedor de Seguros, Bancário, Forista, Gerente de Puteiro, Assistente Financeiro", enfim...

O QUE É QUE VC, ENQUANTO CIDADÃO, FAZ PELO SEU PAÍS!?????????
Ouça então isso, cidadão, clique abaixo:
http://app.radio.musica.uol.com.br/radi ... 07103-1_06

Sem esperar nada vindo do Congresso...

Não me refiro ao Brasil Político, e sim ao Brasil Nação, aquela feita por pessoas...
Porra, enquanto neguinho ainda emperrar a escadaria do Metrô sem dar licença, lá, paradão, ignorando a placa que diz "Mantenha a Esquerda Livre para Circulação", enquanto empanturrarmos as portas de entrada da composição dos Trens e Metrôs enquanto os corredores permanecem vazios, espaçosos, enquanto continuarmos jogando papel de bala pelo chão, papel de escola de Informática e Compra-se Ouro, enquanto não participarmos da Direção Solidária, dando carona ao seu vizinho que vai para a mesma direção e assim desobstruirmos o trânsito, enquanto segurarmos a porta do Elevador até a boa vontade do MR. Lerdeza, enquanto continuarmos estacionando "só um pouquinho" nas vagas reservadas a pessoas especiais, enquanto estacionarmos em fila dupla frente a um colégio tradicional(afinal, o colégio é de gente chique e... "Mª Eduarda, venha logo, filhinha"), enquanto continuarmos ignorando a má distribuição de renda, esfregando nossos carros importados na cara de crianças pedintes esfomeadas no semáforo e nosso ar-condicionado ligado recebendo boquete da formosa GP de $400,00 recém extraída do Bahiamas, enquanto continuarmos furando a fila só para perguntar uma coisa e dando um agrado para passar este documento na frente, enquanto continuarmos agindo dessa forma, estará totalmente descartado o direito de qualquer um de nós, digníssimos Filhos da Puta discutirmos política ou mesmo reivindicar qualquer direito compatível a uma nação civilizada!!!

Não precisamos mudar muita coisa!!!
Somos uma nação cujo histórico é a desobediência? Ora, forista que me conhece e que já andou comigo sabe que o que mais quebro são regras!!! Podemos continuar assim, bastando para isso, ignorarmos as leis certas! E que Leis seriam estas? As malditas Leis de Gérson, a Lei de Murphy, e se nos "uníssemos", quebraríamos a lei da Gravidade, onde tudo naturalmente vem de cima para baixo!
...Mudanças, minha gente, também ocorrem de baixo para cima, mas antes que elas ocorram, elas tem de vir DE DENTRO PARA FORA!!!

Maconha Liberada?
Pra quê, se nos portamos como bebezões, babando no volante e colocando em risco a vida daquela senhora sem forças para sair da frente em plena faixa de pedestre? Aprenda a se portar com a bebida, depois exija o privilégio da Cannabis!
Também já mocozei bagulho na carteira, na meia, na bota...
MAS MOCOZAR DINHEIRO NA CUECA, é exigir que algo seja feito!!! É ou não é coisa de mulambeiro? Em nada interfiria em minha vida pessoal se o Fernando Collor cheirasse ou não!!! E isso era notório... Vinícius de Morais bebia e compunha as vêzes coisas legais!!! Jânio bebia, e era uma referência!
O Lula beber? Um Garotinho fumar? Um Slogan muito legal era "Quem fuma, senta e cheira, VOTA NO GABEIRA"!!! E todo Presidente Americano fuma mas não traga, quem traz são suas boqueteiras, que fumam um charutão de chapeleta vermelha sob a mesa da Casa Branca...
...Completa-se uma década de que eu não fumo mais!!! Mas neguinho ainda é candidato... Êh, êh, Eymael, um Democrata tristão...

...nada disso nos incomoda!!!
Se Fulano será eleito, se Cicrano permanecerá, se Beltrano anulará seu voto, de toda essa hipnose eu já despertei!!!
O que pega, é a mão constantemente sendo passada em nossas bundas, e vai eleição, vem eleição e muita gente discursa, filosofa, mas não pega em armas, e quem pega realmente em armas(Nossa, que cheiro de "C.C") não tem ideologia política nenhuma...
Parafraseando a Cristo, o que pega não é o que "entra" pela boca do ser humano, e sim o que sai!!!

Presidente pode até dar o rabo(Clodovil no poder)!!!
Contanto que ele faça sua parte! Mas já que o poder emana do povo, e presidentes são eleitos oriundos do próprio povo(vide Lula), comece já a fazer sua parte!!!

A política é algo inebriante, e não se iluda, tudo é uma droga!!! E sendo assim...
...Afinal, THC por THC, já conhecemos bem os oito anos de FHC...

Hunf!!!

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Polster
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#132 Mensagem por Polster » 19 Out 2006, 23:43

Interessante o texto abaixo do Mino Carta da Carta Capital (única publicação de grande circulação que não é contra o Lula).


QUEM É MESMO O MAIS MODERNO?

Parece que no debate da Bandeirantes Alckmin errou na dose. FHC diz que seu partido é incapaz de retórica. Sofro até hoje com a revelação do tucano de que abandonou a medicina para dedicar-se ao bem, via política.

Ao jornal suíço Le Temps, Fernando Henrique diz, em entrevista publicada quarta 11, que a divisão de votos no Brasil não é entre ricos e pobres. Em puríssimo francês, esclarece: “A divisão é entre um Brasil atrasado e um mais moderno”.

Trata-se do príncipe dos sociólogos, tem de saber das coisas. Resta verificar que significam atrasado e moderno. Tudo depende do ponto de vista. Por exemplo. Entendo que, embora mais rico, o estado de São Paulo é politicamente mais atrasado. Explico: na minha opinião, é o mais reacionário.

A dita elite paulista, tomada em bloco (exceções haverá, está claro), é ignorante, exibicionista, deselegante, egoísta. Ostenta com gosto insano. Campeã em platitudes variadas, na repetição de lugares-comuns monumentais. Neste exato instante, mostra uma sujeição atroz às versões da mídia, e assume passivamente as frases feitas que aquela divulga com notável potência tecnológica.

Falta espírito crítico, falta ironia. O pessoal leva-se a sério. Frase ouvida dia 10 em restaurante mais ou menos da moda por este que escreve. Diz um: “Lula merece perder, mas, que diabo, reeleger Maluf com uma enxurrada de votos é demais”. Responde o outro: “Ora, Maluf roubou muito menos que Lula”.

Não padeci de maior espanto. Assim como não me surpreendeu constatar na noite do debate da Bandeirantes, que o ex-metalúrgico é mais moderno do que o ex-médico. O qual, a bem da exposição nítida do meu pensamento, mais me pareceu um populista de direita.

Na sua entrevista ao Le Temps, FHC disserta sobre os estilos diferentes de PSDB e PT. “O PSDB faz menos retórica e tem uma visão mais republicana na relação entre partido e Estado.” Eu ainda não me restabeleci da comoção causada pela revelação cometida por Alckmin, ao longo do debate. Contou-nos como abandonou a medicina para dedicar-se ao bem dos semelhantes por intermédio da política. Vocação extraordinária, só falta comparecer de batina ao próximo round com Lula.

Tenho a sublinhar que minha relação com o ex-governador paulista sempre foi cordial, amistosa. De hábito, ele é afável e cordato. De todo modo, erra do ângulo de CartaCapital, ao supor que lhe convém a linha Mike Tyson, como ele mesmo afirma. Tons imperiosos, autoritários, não são do apreço da maioria dos brasileiros.

Tyson não prima pelo bom humor. É um brutamontes incapaz de uma única, escassa risada. Pergunto-me por que valeria a pena imitá-lo, mesmo aquele da fase arrasadora de sua carreira. Ao cabo, como sabemos, levou surras homéricas.

Pelo contrário, o ex-metalúrgico mantém a calma, indispensável, aliás, em qualquer briga, mesmo no ringue, para mirar com precisão na ponta do queixo do adversário. Não convém subestimar Lula, e pretender mostrá-lo como iletrado fadado a tropeçar na sintaxe. O debate provou que o presidente soube aproveitar os tempos de liderança, desde a quadra heróica das greves do ABCD, e aprendeu a lidar com microfones com picardia, senso de humor, sutileza, até.

Os resultados das pesquisas pós-debate por ora apontam nele o vencedor. Conclusões finais só no dia 29. Mas é preciso compreender que Lula sabe rir e sorrir.

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Carnage
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#133 Mensagem por Carnage » 20 Out 2006, 11:28

Carta Capital não é apenas "não contra o Lula", como desconfio que seja até a favor.
Mas não levando isso em conta, não tem como não refletir muito sobre a matéria de capa da revista nesta semana.

Matéria na íntegra:
http://www.cartacapital.com.br/index.ph ... id_secao=7



E algumas coisas que recebi por e-mail, só não coloco o link de onde foram tiradas pois não os tenho:


Do Observatório da Imprensa, sobre o lançamento de um livro chamado "O Operador"
O OPERADOR
Quem criou Marcos Valério?
em 19/9/2006

O operador, de Lucas Figueiredo, 252 pp., Editora Record, Rio de Janeiro, 2006; R$ 42,90

Quem é Marcos Valério? Como um modesto funcionário do Banco do Estado de Minas Gerais se transformaria em milionário em apenas sete anos, com uma fortuna visível de mais de 14 milhões de reais? Em O operador, o jornalista Lucas Figueiredo investiga os primeiros passos de Marcos Valério no mundo da corrupção e tráfico de influência, revelando que o valerioduto, na verdade, é uma criação do PSDB mineiro, que utilizou os “serviços” do operador para gerenciar os caixas dois de suas campanhas. E, mais surpreendente, Figueiredo mostra como o publicitário se reinventou no governo PT e conseguiu permanecer até hoje solto e milionário. O livro chegou às livrarias na terça-feira (12/9).


Como um modesto funcionário do Banco do Estado de Minas Gerais se transformaria em milionário em apenas sete anos, com uma fortuna visível de mais de 14 milhões de reais? Em O operador, o jornalista Lucas Figueiredo investiga os primeiros passos de Marcos Valério no mundo da corrupção e tráfico de influência, revelando que o valerioduto é uma criação do PSDB mineiro, que utilizou os “serviços” do Operador para gerenciar os caixas dois de suas campanhas.
No livro, Lucas Figueiredo conta como o Marcos Valério conseguiu se recriar com a mudança de rumos na política brasileira e se aproximar da cúpula do governo PT, mantendo o seu esquema de lavagem de dinheiro. Por que o PT rasgaria sua história e cederia à corrupção? Que falcatruas do partido não foram investigadas? Por que só 18 parlamentares foram identificados se havia mais de 100 envolvidos no escândalo do mensalão? Quem são os grandes corruptores dessa história? Por que, mais uma vez, foram poupados? Por que Valério não foi preso? Por que continua milionário?
Repórter especial do Estado de Minas e acostumado a investigar os episódios escusos da história brasileira recente – é autor também de Morcegos negros, onde esmiúça o Esquema PC; e de Ministério do silêncio, sobre o serviço secreto nacional –, Lucas revela informações exclusivas, esmiúça fatos, traça históricos e perfis de personagens e, assim, vai encaixando um a um os elos da trama. Após toda a pesquisa, ele não se diz otimista a respeito dos desdobramentos judiciais do caso: “Houve muito calor e pouca luz. Levantaram-se poucas provas legais. Por falta de uma investigação séria na CPI, você vai ter uma enxurrada de absolvições”. É um livro fundamental para entender a corrupção que impera em diversos níveis da política brasileira.

O autor

Lucas Figueiredo nasceu em Belo Horizonte em 1968. Foi repórter da Folha de S.Paulo e colaborador de O Estado de S.Paulo, Caros Amigos, Playboy, Superinteressante, Nossa História, Revista MTV e Defue Sud (Bélgica), entre outras publicações. Também realizou coberturas no Peru para o serviço brasileiro da rádio BBC de Londres. Figueiredo recebeu duas vezes o Prêmio Esso de jornalismo, além dos prêmios Embratel, Folha e BDMG. Publicou pela Record os livros-reportagens Morcegos Negros (2000) e Ministério do Silêncio (2005), este último agraciado com a menção honrosa do Prêmio Vladimir Herzog. Atualmente é repórter especial do jornal Estado de Minas.

O OPERADOR
Mídia omitiu a gênese do valerioduto
Por Paulo Lima em 17/10/2006
O operador, de Lucas Figueiredo, 252 pp. Editora Record, 2006. Preço: R$ 42,90.

No início dos anos 1980, Marcos Valério Fernandes de Souza era um modesto escriturário do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), porém ambição e determinação não lhe faltavam. Tanto que em breve chegaria a gerente e integrante do seleto conselho da instituição. Com o know-how obtido, e depois de uma passagem pelo Banco Central até hoje envolta em mistério, Marcos Valério se reinventaria e se transformaria no principal vilão do "mensalão", o escândalo que revelou o caixa dois do PT e manchou a reputação do partido que se considerava a reserva ética da política brasileira.
A história de Marcos Valério e os bastidores das negociatas que conduziram à crise é o tema do livro recém-lançado O operador, de Lucas Figueiredo, repórter especial do jornal Estado de Minas. Este é o terceiro livro do autor, que escreveu ainda Morcegos negros (2000) e Ministério do silêncio (2005). Neste novo relato, a narrativa começa com o cenário que levou ao flagrante de corrupção do diretor dos Correios, Maurício Marinho. A partir daí o leitor é fisgado graças à habilidade do autor em impor um ritmo quase que de thriller policial a um imbróglio que tinha tudo para soar bocejante, de tão explorado pela mídia.
A base do livro é a trajetória sinuosa de Marcos Valério, sua infância humilde, seus dramas familiares – como a perda de um filho de 2 anos, golpe do qual ele e a mulher Renilda jamais se recuperaram –, a tenacidade para vencer na vida, as parcerias oportunistas, o jogo duplo, o enriquecimento meteórico e por fim o desmascaramento. Mas, para além do mero foco biográfico, o leitor tem em mãos o relato detalhado de um dos momentos mais dramáticos da política contemporânea no Brasil.
No livro Lucas Figueiredo revela, entre outras coisas, a gênese do valerioduto, criação do PSDB mineiro. "Nos cinco anos em que operou para o PSDB, o patrimônio visível de Valério aumentou de R$ 230 mil para R$ 3,8 milhões, um acréscimo de mais de 1.500%. Isso a imprensa nunca disse", conta Lucas nesta entrevista concedida por e-mail. Quando passou a operar para o PT, já conhecia o caminho das pedras. Valendo-se de sua condição de sócio das agências de publicidade SMP&B e DNA, levantou empréstimos bancários de alto risco para ajudar partidos a transformar dinheiro em votos.
É vasto o elenco de personagens suspeitosos que se move por essa história, expondo situações já familiares ao leitor. Neste sentido, nada haveria de novo no front, não fossem as dimensões da tragédia. Afinal, foi um esquema de caixa dois, embora infinitamente menor, que provocou o impeachment de Fernando Collor de Melo. "A história do valerioduto é a continuação da história do esquema PC", afirma Lucas Figueiredo. "Enquanto o país não atacar os grandes corruptores, a corrupção será um dos grandes males nacionais".


***
Você teve retorno dos personagens citados no livro, após sua publicação?
Lucas Figueiredo – Sei que o livro incomodou muita gente, recebi várias mensagens. O engraçado é que os personagens se acusam mutuamente, achando que um deu informações sobre o outro. Um deles me procurou para "queimar" um antigo desafeto, também personagem do livro.
Como foi o processo de levantamento das informações sobre Marcos Valério? Você manteve contato pessoal com ele?
L. F. – Durante meses, tentei falar com Marcos Valério, mas ele se recusou a falar. Ele tomou a decisão de não contar o que sabe e, assim, assumir sozinho a posição de vilão da história. Uma pena! Mas falei com muita gente do entorno dele, aproximadamente umas 30 pessoas, que contaram muitos segredos.
Que obstáculos você enfrentou para realizar esse novo trabalho?
L. F. – Fazer com que as pessoas falassem. Algumas fontes só toparam falar depois de cinco ou seis encontros. A turma tem muito medo.
A história do valerioduto apresenta ainda pontos obscuros, entre eles o verdadeiro papel da ex-secretária da SMP&B, Fernanda Karina Sommagio. Ela foi apenas uma empregada astuta na questão?
L. F. – Durante algum tempo, Marcos Valério acreditou que ela tivesse sido uma espiã "plantada" na SMP&B ou uma informante "colhida". A PF chegou a investigar essa possibilidade, mas nada foi provado. Agora, que é estranho ela saber de tantas coisas, isso é.
Qual foi de fato o papel da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) nessa crise do "mensalão"?
L. F. – Um ex-araponga da Abin, que mantinha laços com a direção da Abin, participou da operação que produziu o vídeo em que um funcionário dos Correios, Maurício Marinho, aparece recebendo uma propina de R$ 3 mil. Na mesma época, a Abin estava investigando os Correios. Coincidência demais, não acha?
Após a eclosão da crise, uma dúvida jamais foi esclarecida, se o presidente Lula sabia ou não de todo o imbróglio. Qual a sua opinião?
L. F. – Ele podia não saber do varejo, mas é impossível ignorar o atacado. É difícil imaginar que as bandas podre do PTB, do PL e do PP davam seus votos para o governo no Congresso a troco de nada. Lula até podia não saber como a base aliada era corrompida, mas, que sabia que ela era corrompida, isso sabia.
O fato de Marcos Valério operar impunemente, por tanto tempo, significa mais habilidade da parte dele, ou falta de rigidez nos controles das autoridades monetárias?
L. F. – Há centenas de Marcos Valério operando, ele não é um ser especial. A corrupção grassa no Brasil, e isso não nasceu com o PT nem com Marcos Valério. O país parece estar anestesiado, pois, ano após ano, os escândalos se repetem e nada muda.
Que análise você faz do papel da imprensa na cobertura desse escândalo?
L. F. – Com honrosas exceções, a imprensa ignorou que o PSDB "inventou" o valerioduto. Foram os tucanos que armaram o sistema de caixa dois de campanha eleitoral e desvio de dinheiro por meio da SMP&B. Foram os tucanos que "inventaram" os estranhos empréstimos do Banco Rural para encobrir o caixa dois. Foram os tucanos que pinçaram um ex-bancário muito criativo, chamado Marcos Valério, para gerir o esquema. Quando Marcos Valério começou a operar para os tucanos, ele não era rico. Nos cinco anos em que operou para o PSDB, o patrimônio visível de Valério aumentou de R$ 230 mil para R$ 3,8 milhões, um acréscimo de mais de 1.500%. Isso a imprensa nunca disse.
Num dos capítulos, você mostra que as CPIs criadas para investigar os fatos deixaram muitas perguntas sem respostas. Você acredita que essas questões ainda possam ser respondidas, ou prevalecerá o jogo do poder?
L. F. – O Brasil é um país que vive sem heróis, mas não vive sem vilões. Como aconteceu antes com PC Farias, Marcos Valério saiu como o grande vilão da história, a fim de que os grandes corruptores (os mesmos, aliás, da época de PC) continuassem freqüentando as colunas sociais e sendo chamados de doutor. Valério e PC foram meros bois de piranha.
Que paralelos você nota entre o caso de Marcos Valério e o de PC Farias, alvo do seu livro Morcegos negros?
L. F. – A história do valerioduto é a continuação da história do esquema PC: grandes corruptores dando dinheiro aos bem-posicionados no poder a fim de conseguir benesses do Estado. A novidade é que o PT, outrora bastião da ética na política, chafurdou com gosto na lama da corrupção.
Por causa da investigação sobre PC Farias, você foi alvo de processo movido por um juiz de Alagoas. Que precauções tomou para evitar que a situação se repita nessa empreitada sobre Marcos Valério?
L. F. – Para fazer uma denúncia, sempre é preciso estar munido de provas, e isso eu estou. No caso de Alagoas, fui vítima de um processo kafkiano movido por um juiz, no qual não consegui me defender. Um documento protocolado por mim no Tribunal de Justiça de Alagoas simplesmente desapareceu do processo. E uma decisão do mesmo tribunal tomada contra mim foi publicada de forma errada, fazendo com que eu não tomasse conhecimento dela. Conclusão: enquanto nenhum dos corruptores do caso PC foi condenado, eu fui.
Por ter sido lançado às vésperas da eleição presidencial, você teve receio de que seu trabalho pudesse utilizado com fins partidários?
L. F. – Meu objetivo é deixar um registro para a história. Ou seja, daqui a cinco, 10, 50 anos, alguém que ler o livro saberá o que aconteceu. Não acho que um livro tenha força para interferir numa eleição, nem era esse meu objetivo.
Suponha que Roberto Jefferson jamais tivesse aberto a boca, e Fernanda Karina Sommagio não tivesse entrado na história. O projeto de permanecer 20 anos no poder do PT poderia se viabilizar?
L. F. – Acho que não. O PT estava tirando dinheiro da elite financeira que sempre criticara para corromper a elite política que sempre combatera. E o esquema que utilizava tinha sido "inventado" pelo PSDB, um adversário mortal do PT. Óbvio que um dia a casa ia cair, só o PT não via isso.
Há lições a serem extraídas de uma crise tão grandiosa? O país pode estar mais imune ao surgimento de novos Marcos Valérios?
L. F. – O problema não são os Marcos Valério. Eles são peixe pequeno. O verdadeiro problema são os grandes corruptores. Enquanto o país não atacar os grandes corruptores, a corrupção será um dos grandes males nacionais.
De Paulo Henrique Amorim, acho que no blog dele:
A OPOSIÇÃO AMA FREUD E ESQUECEU PLATÃO

Paulo Henrique Amorim
Nesse período pré-eleitoral seria interessante se a oposição e a mídia que a apóia voltassem os olhos para um outro problema, que parece enterrado numa laje fria.
Platão: não o homem do mito da caverna ou do cavalo alado. Mas, o prosaico Platão dos vampiros.
Veja só de que de que a oposição se esquece:
Platão Fischer Pühler foi diretor do Departamento de Programas Estratégicos do Ministério da Saúde no governo FHC. Ele era homem de confiança de Serra.
Deixou as funções no Ministério para montar um comitê de campanha para Serra na Asa Sul, em Brasília, em 2002.
Em maio deste ano, Platão foi chamado para dar explicações à Polícia Federal sobre envolvimento na máfia dos vampiros.
Sua secretária, Rozuíla Maura, que também prestou depoimento à PF, disse que boa parte da estrutura do comitê de Serra foi financiada com dinheiro da Voetur, uma empresa denunciada por irregularidades no contrato com vários ministérios no governo FHC.
Platão tinha bom relacionamento com os empresários da Voetur. A secretária-adjunta dele, Abadia Francisca, confirmou também à PF que toda a estrutura do comitê foi paga pela Voetur. Segundo Abadia, Platão só viajava para o interior do Brasil e para o exterior com passagens pagas por laboratórios farmacêuticos.
A PF continua a investigar a ligação de Platão com a máfia dos vampiros. E aparentemente, o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, não pediu nem a OAB nem ao TSE que apressem a investigação da PF sobre Platão.

PF DEMORA A INVESTIGAR O DINHEIRO (DE SC)

Paulo Henrique Amorim
A Oposição cobra da Polícia Federal mais rapidez na apuração da origem do dinheiro dos petistas "aloprados". Aquele dinheiro que aparece na foto que o delegado Bruno distribuiu ao Jornal Nacional, na véspera da eleição do primeiro turno (clique aqui para ouvir e ler a íntegra da conversa do delegado Bruno sobre o Jornal Nacional).
Mas nem a oposição nem a midia que a apoia se lembram do outro dinheiro. O dinheiro de Santa Catarina.
Por que será que o Senador (até 31 de dezembro de 2006) Jorge Bornhausen não fala dele?
A história do dinheiro é a seguinte:
O ex-assessor da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina, Aldo Hey Neto, foi preso no dia 16 de agosto deste ano durante a Operação Dilúvio da Polícia Federal com mais de R$ 2 milhões, em cédulas de reais e dólares. O delegado Bruno na tem essas fotos. Nem o Jornal Nacional. A Operação Dilúvio investigava importações ilegais (clique aqui).
Quem é Aldo Hey?
Aldo Hey é do Paraná e foi convidado para trabalhar como assessor da Secretaria da Fazenda de Santa Catarina por indicação de Rodrigo Bornholdt.
Rodrigo Bornholdt é vice-prefeito de Joinville (uma das maiores cidades de Santa Catarina), filho de Max Bornholdt (secretário da Fazenda de Santa Catarina) e afilhado de Luiz Henrique da Silveira (governador de Santa Catarina).
Luiz Henrique disputa a reeleição ao governo de Santa Catarina por uma aliança formada entre PMDB, PSDB e PFL.
Aldo Hey coordenou em Santa Catarina um sistema criado por decreto do governo do Estado chamado COMPEX. Por meio desse sistema empresas importadoras de outros Estados poderiam importar produtos por meio de Santa Catarina com 3% de ICMS e isenção total na taxa de importação. Normalmente, além da taxa de importação as empresas importadoras precisam pagar 12% de ICMS.
O decreto do governo de Santa Catarina dava poder exclusivo a Aldo Hey para definir que empresa poderia receber o benefício de isenção fiscal.
Quando Aldo Hey foi preso com os R$ 2 milhões, que até hoje não teve origem nem destino esclarecidos, ele disse que recebeu o dinheiro de palestras que fez. Detalhe: Aldo Hey dava palestras sobre como evitar crimes fiscais no comércio internacional. Ou seja, ensinava a combater esquemas como o desmontado pela Operação Dilúvio.

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neuronio
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#134 Mensagem por neuronio » 20 Out 2006, 16:05



PARA NÃO PERDEREM O COSTUME, CLIQUEM ABAIXO;

http://app.radio.musica.uol.com.br/radi...07103-1_06


...Pelo jeito, as madames se entusiamam em reescrever comentários alheios...


Mas o que sugere na verdade tal da reportagem na revista "CartaCapital", nas bancas desde o fim de semana, é que toda a trama urdida para, como um guindaste bem pilantra, levantar a votação do candidato Geraldo Alckmin e levá-lo ao segundo turno, deveu-se a um delegado da Polícia Federal, Edmilson Pereira Bruno, e a um procurador da República, Mário Lúcio Avelar - em conluio com um setor da mídia, em especial o império Globo, a mesma Globo que elegeu Collor sob uma novela tendo como protagonista um Lima Duarte nos comovendo como "O Salvador da Pátria"e depois meteu uma novelazinha estilo Ânus Rebeldes para incentivar estudantes a depô-lo num show a céu aberto da Eliana "Impeachment", sendo que os estudantes da vêz eram garotos de ginásio, ao contrário da faixa "o"(digo)"e"tária da Malú "Comível" Mader...

...Mas voltando, segundo o relato, antes mesmo de chegarem à sede da Polícia Federal em São Paulo os dois homens ligados ao PT, com os quais teria sido encontrada a soma de R$1,7 milhão, já estava lá a perua louca da Rede Globo. E ao chegar, estacionou entre outras duas equipes tucanas de televisão - as do marketing político das campanhas de Geraldo Alckmin e do candidato a governador José Serra, primeiras a chegar... Para não perderem o café?

O Digníssimo Sr. Avelar, apontado como comandante da operação, já tivera papel igual ao divulgar no início de 2002 as fotos do dinheiro apreendido na firma Lunus, do marido de Roseana Sarney (o que detonara a candidatura presidencial dela pelo PFL no momento em que, nas pesquisas, ultrapassava a do tucano Serra na preferência para confrontar Lula). Mas a ficha do afoito Avelar não fica nisso. Estranha conduta de autoridades.

O também forista e procurador já tinha pisado na bola mais duas vezes. Em Tocantins, fora afastado pelo procurador-geral Geraldo Brindeiro no final de 2002, por ter indiciado políticos com mandato sem ter autoridade para tal (pois isso cabe ao procurador-geral). E em Mato Grosso, após ter feito uma troca de óleo num Privézinho de barraca de lona, seu posto seguinte, tinha sido o desastrado comandante jurídico da operação Curupira, da Polícia Federal, contra funcionários do Ibama e madeireiros.

Essa operação Curupira incluíra, entre as 93 pessoas presas, o diretor de florestas do Ibama, Antônio Carlos Hummel. Levado, algemado, para Cuiabá, ele passara quatro noites na cadeia antes de ser, afinal, libertado. Como lembrou "CartaCapital", o próprio Avelar, depois de acompanhar o depoimento oficial de Hummel, acabou por reconhecer que ele não devia sequer ter sido indiciado. Com antecedentes como esses três casos - de Roseana, no qual o dinheiro foi afinal devolvido, após a conclusão de que nada ocorrera de ilegal; dos políticos indiciados ilegalmente em Tocantins; e da prisão arbitrária do diretor do Ibama, totalmente inocente - o mesmo procurador Avelar, responsável pelo procedimento jurídico no caso do dossiê, pediu a
prisão preventiva de Freud Godoy, segurança do presidente Lula. Isso só não levou a nova arbitrariedade porque o pedido dele foi rejeitado pelo juiz Marcos Alves Tavares - que estranhou, entre outras coisas, o contra-senso de ser divulgado o pedido na imprensa antes de sua análise pelo juízo. Depois, como é sabido, a Polícia Federal e o Ministério Público inocentaram Godoy, levando jornais e jornalistas com um mínimo de dignidade a pedir desculpas publicamente.
Mentindo para agradar à fonte. Só quem não vê são vocês, obedientes ao que vossas mães tanto diziam, para não virem brincar no quintal...

É relevante a esta altura a suspeita de que, sob a influência de figurões da política, generalizam-se práticas duvidosas entre procuradores e policiais, tirando proveito do período eleitoral. Para atender a inclinações partidárias, servir a grupos políticos ou até mesmo buscar vantagens pessoais, gente sem escrúpulos pode não resistir à tentação de tornar rotina essa atividade nova e na certa altamente lucrativa.

...Então, é pura maldade de quem acha a Carta Capital tendenciosa, sem ser direto ao meu camarada Carnage, que conhaque que é bom não me paga nunca, vá se foder!!! A tal "CartaCapital" chama atenção para detalhes insólitos. Ainda que o "caso do dossiê" esteja nas primeiras páginas há um mês, a Polícia Federal e o procurador ainda não sabem que crime (ou crimes) atribuir aos suspeitos presos. O dinheiro que destroçou a candidatura de Roseana foi devolvido, após o estrago, por não haver crime. Sobre o de agora Avelar insinua
que pode ser dinheiro público mas ainda não apareceu prova.
Isso pode acontecer, claro, mas parece óbvio que as ações do delegado e do procurador foram no mínimo precipitadas. Como também a conduta da mídia. Logo no início "O Globo" comparou o caso a Watergate - onde havia o fato concreto da invasão do escritório do Partido Democrata e, mesmo assim, só veio a renúncia em razão de fatos posteriores graves, no esforço oficial para obstruir a investigação. Vejam se não cabem um sonoro "Hunf"!!!(?)

O prontuário das organizações Globo, que já tinha as fraudes de 82 (Proconsult, ninguém se lembra, só eu que vivia chapadão e viajandão frente a TV) e 89 (debate editado, puta que o pariu, tal safadeza mereceria vingança!), engordou agora com a figura patética do delegado Bruno. Ao entregar as fotos ele mandou a mídia mentir para protegê-lo, dizendo que elas tinham sido roubadas. Depois mudou de idéia e assumiu tudo. Resultado da lambança: num texto "O Globo" assumiu a mentira como verdade, em outro deu versão diferente. E sem falar no tal sequestro do Abílio Diniz, cujos sequestradores foram vestidos PF com a camiseta do Lula, só para foder a bagaça! Receita promíscua de reportagem. Mais marrom que tal imprensa só se for cocô!!!

No caso atual, pode-se até imaginar uma confraternização promíscua à porta da sede da Polícia Federal naquele 15 de setembro, com as equipes de jornalismo da Globo e as do marketing político tucano, de responsabilidade da produtora GW, cujos donos, por coincidência, são dois ex-jornalistas da mesma Globo, Luiz Gonzales (o G) e Woile Guimarães (o W). O diretor de jornalismo da rede Globo, Ali Kamel, pode até achar que ao deixar de responder às 10 perguntas da revista varreu a sujeira para debaixo do debate. Mas as perguntas continuarão a perseguir o jornalismo do império Globo. Porta-voz oficioso da ditadura e colaborador da censura, como atestou uma vez o próprio ministro Armando Falcão, expõe hoje sua incompatibilidade com as regras democráticas. Sobrenome por sobrenome, não deve ser a tôa que nunca gostei do Falcão como técnico da Seleção, nem como comentarista, nem do ministro Falcão e muito menos da Banda O Rappa!! Ôh, raça!!!

Kamel fala em isenção, mas é acusado de ter encomendado o sumiço da fita de áudio na qual o delegado Bruno cita a Globo. Desapareceu ainda a fita, editada, sobre Abel Pereira, empresário ligado ao PSDB que supostamente tentava comprar o mesmo dossiê. Enfim, que diabo de jornalismo é esse, que suprime o que compromete um partido e escancara na manchete o que atinge o outro.

http://www.cartacapital.com.br/index.ph ... teria=5457

OS FATOS OCULTOS

A mídia, em especial a Globo, omitiu informações cruciais na divulgação do dossiê e contribuiu para levar a disputa ao 2º turno Por Raimundo Rodrigues Pereira

1.Pode-se começar a contar a história do famoso dossiê que os petistas teriam tentado comprar para incriminar os candidatos do PSDB José Serra e Geraldo Alckmin pela sexta-feira 15 de setembro, diante do prédio da Polícia Federal, em São Paulo. É uma construção pesada, com cerca de dez pavimentos, de cor cinza-escuro e como que decorada com uma espécie de coluna falsa, um revestimento de ladrilho azul brilhante, que vai do pé ao alto do edifício, à direita da grande porta de entrada. Dentro do prédio estão presos Valdebran Padilha e Gedimar Passos, ligados ao Partido dos Trabalhadores e com os quais foi encontrado cerca de 1,7 milhão de reais, em notas de real e dólar, para comprar o tal dossiê. Mas essa notícia é ainda praticamente desconhecida do grande público.

Preocupação.“Tem de sair no Jornal Nacional”, exigiu o delegado Bruno ao entregar as fotos do dinheiro
É por volta das 5 da tarde. A essa altura, mais ou menos à frente do prédio, que fica na rua Hugo Dantola, perto da Ponte do Piqueri, na Marginal do rio Tietê, na altura da Lapa de Baixo, estaciona uma perua da Rede Globo. Ela pára entre duas outras equipes de tevê: uma da propaganda eleitoral de Geraldo Alckmin e outra da de José Serra.

Com o tempo vão chegando jornalistas de outras empresas: da CBN, da Folha, da TV Bandeirantes. E a presença das equipes de Serra e Alckmin provoca comentários. Que a Rede Globo fosse a primeira a chegar, tudo bem: ela tem uma enorme estrutura com esse objetivo. Mas como o pessoal do marketing político chegou antes? Cada uma das duas equipes tem meia dúzia de pessoas. A de Serra é chefiada por um homem e a de Alckmin, por uma mulher. As duas pertencem à GW, produtora de marketing político. Seus donos foram jornalistas: o G é de Luiz Gonzales, ex-TV Globo, e o W vem de Woile Guimarães, secretário de redação da famosa revista Realidade, do fim dos anos 1960. Entre os jornalistas, logo se sabe que foi Gonzales quem ligou para a Globo, avisando do que se passava na PF.

E quem avisou Gonzales? Foi alguém da Polícia Federal? Foi alguém do Ministério Público, de Cuiabá, de onde veio o pedido para a ação da PF? Uma fonte no Ministério da Justiça disse a CartaCapital que as equipes da GW chegaram à PF antes dos presos, que foram detidos no Hotel Ibis Congonhas por volta da 6 da manhã do dia 15 e demoraram a chegar à sede da polícia. Gente da equipe da GW diz que a empresa soube da história através de Cláudio Humberto, o ex-secretário de imprensa do ex-presidente Collor, que tem uma coluna de fofocas e escândalos na internet e que teria sido o primeiro a anunciar a prisão dos petistas.

Pode ser que sim, o que apenas leva à pergunta mais para a frente: quem avisou Cláudio Humberto? Mesmo sem ter a resposta, continuemos a pesquisar nessa mesma direção: a de procurar saber a quem interessava a divulgação da história do dossiê e como essa divulgação foi feita. Para isso, voltemos à região do prédio da PF duas semanas depois.

Talvêz isso agora equilibre tal conversa de comadres...
Sou tão do contra que teria elaborado algo oposto, caso a mídia estivesse a favor de Lula...

...E não venham falar mal do FREUD não por que ele já me explicou muita coisa...

Hunf!!!

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neuronio
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#135 Mensagem por neuronio » 20 Out 2006, 21:05

neuronio escreveu:Hunf!!!

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