Lobo Solitário escreveu:Essas relações de homens feios e mulheres bonitas; ou o contrário, homens bem apessoados com mulheres não atraentes, do meu ponto de vista é interessante de se constatar; mostra que as relações não são só um quadrado, como se as pessoas tivessem que estar sempre encaixadas segundo as aparências: bonito com bonita, rico com rica, pobre com pobre, branco com branca; e o coitado do feio não consegue civil atraente e vai ter que comer puta bonita.
Às vezes feios tem chance; e como diz um ditado aí, as gordinhas merecem ser amadas. Sem precisar elucubrar demais sobre o fato. É só uma relação como qualquer outra.
Sobre esse negócio de "feio", até me surpreendo que o "rapaz solitário" não apareceu.
Sim, é claro que os feios tem chances. Existem muitas outras qualidades relevantes. Aliás, não é só beleza que vai sustentar um relacionamento de longo prazo, inclusive porque a beleza vai embora conforme os anos. Da minha parte, o meu questionamento é sobre a falta de um conjunto razoável de qualidades (ou potenciais) e a motivação do cônjuge para embarcar nessa.
venga escreveu:A troca, ou a perspectiva dela, sempre existe. Afinal ninguém embarca em um relacionamento e/ou se dedica a uma pessoa se achar que não vai extrair algum benefício pra si.
Agora, se a intenção de troca vai funcionar ou se baseia em critérios objetivos, é outra história. Muitas vezes não, passa longe mesmo do racional e do razoável. A mulher bonita e articulada que se amarra num velho chato e pobre pode, por exemplo, achar que com tempo e jeitinho vai transformá-lo num cara legal e bem sucedido. E, quando tiver sucesso nessa empreitada, ela vai se sentir poderosa, magnânima, com a auto-estima lá em cima. É uma fantasia besta, mas na cabeça dela é um bom e viável negócio, um investimento que vale a pena. E nessa ela continua firme com o traste e quem tá de fora continua sem entender nada.
Talvez seja essa perspectiva futura (iludida ou não) que alimente esses casos mais extremos, como a de mulher que apanha do marido.
