https://www.facebook.com/karolellerofic ... 115841205/
Não está fácil pra NINGUÉM!!!
Regras do fórum
Resumo dos Test Drives
FILTRAR:
Neutros: 0
Positivos: 0
Negativos: 0
Pisada na Bola: 0
Lista por Data
Lista por Faixa de Preço
Faixa de Preço:R$ 0
Anal:Sim 0Não 1
Oral Sem:Sim 0Não 1
Beija:Sim 0Não 1
OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
- Nazrudin
- Forista
- Mensagens: 7313
- Registrado em: 22 Mai 2005, 19:50
- ---
- Quantidade de TD's: 441
Ver TD's
Re: Não está fácil pra NINGUÉM!!!
Não é fácil pra ninguém mas tem lugares que o esforço, a dedicação e a honestidade são recompensados:
https://www.facebook.com/karolellerofic ... 115841205/
https://www.facebook.com/karolellerofic ... 115841205/
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Re: Não está fácil pra NINGUÉM!!!
Obviamente, este lugar não é o nosso Brasil varonil.Nazrudin escreveu:Não é fácil pra ninguém mas tem lugares que o esforço, a dedicação e a honestidade são recompensados:
https://www.facebook.com/karolellerofic ... 115841205/
Link: | |
Esconder link da mensagem |
- Nazrudin
- Forista
- Mensagens: 7313
- Registrado em: 22 Mai 2005, 19:50
- ---
- Quantidade de TD's: 441
Ver TD's
Re: Não está fácil pra NINGUÉM!!!
Muito boa. http://veja.abril.com.br/blog/cacador-d ... /#comments
Leandro Narloch
O Caçador de Mitos
Uma visão politicamente incorreta da história, ciência e economia
Assine o Feed RSS
23/04/2015 às 12:29 \ Política
Bipolaridade intelectual
A bipolaridade intelectual é o distúrbio que mais ataca jornalistas, colunistas, sociólogos e palpiteiros tanto da esquerda quanto da direita. Num dia o camarada diz morrer por um princípio, no dia seguinte rejeita a ideia e ainda despreza quem a defende. Sua avaliação sobre o que é correto ou moral é imprevisível, varia conforme a pessoa ou o partido que praticou a ação. Eis alguns exemplos atualizados da bipolaridade intelectual:
Terceirização de funcionários: “grande ameaça às conquistas dos trabalhadores”.
Terceirização de médicos cubanos: “grande conquista da medicina brasileira”.
*
Ajuste fiscal de FHC: “fora tucanos neoliberais!”.
Ajuste fiscal de Dilma: “é preciso ter maturidade e entender a importância do equilíbrio das contas públicas”.
*
Imprensa descobre que Fernando Gouveia, dono de um blog contra o PT, tem uma empresa que presta serviços ao governo de SP no valor de R$ 70 mil mensais:
- Eis um claro exemplo de conflito ético!
Imprensa descobre que Leonardo Sakamoto, dono de um blog a favor do PT, tem uma ONG que presta serviços à Secretaria de Direitos Humanos no valor de R$ 546 mil por ano:
- Eis um exemplo de uma pessoa ética!
*
Blogueiro conservador, sobre armas: “Contra o estado-babá! O cidadão deve assumir a responsabilidade por suas ações”.
Blogueiro conservador, sobre maconha: “A favor do estado-babá! As pessoas não sabem o que fazem”.
*
Feminista, sobre aborto: “As mulheres têm direito de decidir interromper a gravidez”.
Feminista, sobre cesáreas: “As mulheres não têm direito de optar pela cesárea”.
*
Jean Wyllys, sobre casamento gay: “O estado não deve se meter na vida privada dos cidadãos”.
Jean Wyllys, sobre economia: “O estado deve se meter na vida privada dos cidadãos”.
*
Adolescentes ricos ateiam fogo em índio em Brasília: “prisão perpétua para esses playboys!”.
Adolescentes pobres ateiam fogo em traficante rival: “redução da maioridade penal é fascismo”.
*
Pobreza na África: “a culpa é do comércio internacional, principalmente com os Estados Unidos”.
Pobreza em Cuba: “a culpa é da proibição do comércio com os Estados Unidos”.
*
Independência da Palestina: “é preciso respeitar o princípio da autodeterminação dos povos”.
Independência das Falklands: “As Malvinas sempre foram argentinas”.
Leandro Narloch
O Caçador de Mitos
Uma visão politicamente incorreta da história, ciência e economia
Assine o Feed RSS
23/04/2015 às 12:29 \ Política
Bipolaridade intelectual
A bipolaridade intelectual é o distúrbio que mais ataca jornalistas, colunistas, sociólogos e palpiteiros tanto da esquerda quanto da direita. Num dia o camarada diz morrer por um princípio, no dia seguinte rejeita a ideia e ainda despreza quem a defende. Sua avaliação sobre o que é correto ou moral é imprevisível, varia conforme a pessoa ou o partido que praticou a ação. Eis alguns exemplos atualizados da bipolaridade intelectual:
Terceirização de funcionários: “grande ameaça às conquistas dos trabalhadores”.
Terceirização de médicos cubanos: “grande conquista da medicina brasileira”.
*
Ajuste fiscal de FHC: “fora tucanos neoliberais!”.
Ajuste fiscal de Dilma: “é preciso ter maturidade e entender a importância do equilíbrio das contas públicas”.
*
Imprensa descobre que Fernando Gouveia, dono de um blog contra o PT, tem uma empresa que presta serviços ao governo de SP no valor de R$ 70 mil mensais:
- Eis um claro exemplo de conflito ético!
Imprensa descobre que Leonardo Sakamoto, dono de um blog a favor do PT, tem uma ONG que presta serviços à Secretaria de Direitos Humanos no valor de R$ 546 mil por ano:
- Eis um exemplo de uma pessoa ética!
*
Blogueiro conservador, sobre armas: “Contra o estado-babá! O cidadão deve assumir a responsabilidade por suas ações”.
Blogueiro conservador, sobre maconha: “A favor do estado-babá! As pessoas não sabem o que fazem”.
*
Feminista, sobre aborto: “As mulheres têm direito de decidir interromper a gravidez”.
Feminista, sobre cesáreas: “As mulheres não têm direito de optar pela cesárea”.
*
Jean Wyllys, sobre casamento gay: “O estado não deve se meter na vida privada dos cidadãos”.
Jean Wyllys, sobre economia: “O estado deve se meter na vida privada dos cidadãos”.
*
Adolescentes ricos ateiam fogo em índio em Brasília: “prisão perpétua para esses playboys!”.
Adolescentes pobres ateiam fogo em traficante rival: “redução da maioridade penal é fascismo”.
*
Pobreza na África: “a culpa é do comércio internacional, principalmente com os Estados Unidos”.
Pobreza em Cuba: “a culpa é da proibição do comércio com os Estados Unidos”.
*
Independência da Palestina: “é preciso respeitar o princípio da autodeterminação dos povos”.
Independência das Falklands: “As Malvinas sempre foram argentinas”.
Link: | |
Esconder link da mensagem |
- juliano ronaldo
- Forista
- Mensagens: 323
- Registrado em: 15 Fev 2013, 22:39
- ---
- Quantidade de TD's: 35
Ver TD's
Re: Não está fácil pra NINGUÉM!!!
Caro Dudu está moiado kkkkk puts oque dizer ler escrever não dá é insanidade e ignorância demais no mundo aqui no Brasil a ignorância é uma bênção quer uma bênção Dudu kkkkkk
Link: | |
Esconder link da mensagem |
- Nazrudin
- Forista
- Mensagens: 7313
- Registrado em: 22 Mai 2005, 19:50
- ---
- Quantidade de TD's: 441
Ver TD's
Re: Não está fácil pra NINGUÉM!!!
http://dcomercio.com.br/categoria/opini ... bjetivismo
Artigo muito bom que explica muito do estado de coisas em que nos encontramos.
O reino do subjetivismo
São Paulo, 06 de Outubro de 2015 às 08:12 por Olavo de Carvalho
O Petrolão, assim como o resto da roubalheira petista, foi planejado com décadas de antecedência para dar à esquerda o controle hegemônico da sociedade brasileira
Embora escrito por um matemático e lógico de formação – ou talvez justamente por isso --, O Homem Soviético, de Alexander Zinoviev, é um dos melhores livros de sociologia já publicados no mundo. Sem lê-lo ninguém jamais compreenderá o funcionamento da sociedade soviética ou das muitas que direta ou indiretamente se inspiraram nela.
Entre outras mil coisas valiosas, o autor aí ensina que em toda carreira profissional, majestosa ou humilde, há dois conjuntos de conhecimentos, diferentes e incomunicáveis entre si, que o cidadão tem de dominar para alcançar algum sucesso.
O primeiro refere-se, naturalmente, ao objeto ou propósito da tarefa a desempenhar. Se o sujeito trabalha numa fábrica de sabonetes, tem de saber algo sobre sabonetes. Se é enfermeiro, algo sobre corpos humanos, doenças e remédios. Se é legislador, juiz ou advogado, algo sobre leis. Se é escritor ou jornalista, algo dos assuntos sobre os quais escreve e do idioma que emprega. E assim por diante.
O segundo conjunto de conhecimentos, que não pode ser deduzido do primeiro e tem de ser adquirido independentemente, ensina como o cidadão tem de tratar os colegas, os chefes e o público para sobreviver e, se possível, subir na hierarquia profissional.
São códigos de conduta explícitos ou implícitos, modos de falar, hábitos compartilhados, táticas de lisonja e arte da intriga, alianças grupais, projeção da imagem pessoal, etc. etc. Inclui mesmo, por incrível que pareça, a técnica de preservar um pouco da própria dignidade no meio dessas manobras.
Zinoviev não dá um nome distinto a cada um dos conjuntos, mas, para simplificar, direi que se trata, respectivamente, de requisitos objetivos e subjetivos para o desempenho profissional.
Essa dupla série de exigências é universal e incontornável, mas o peso respectivo das duas ordens de fatores varia de sociedade para sociedade e, é claro, em diferentes áreas da mesma sociedade.
Onde tudo funciona bem e com rentabilidade máxima, o fator subjetivo está subordinado ao objetivo e suas exigências não pesam muito sobre o desempenho de patrões e empregados. As pessoas sobem ou descem na hierarquia conforme sirvam bem ou mal às finalidades do empreendimento. O sucesso segue e reflete a competência, que por sua vez pode ser mensurada objetivamente.
Numa economia de mercado, descontadas as eventuais distorções, como por exemplo os efeitos da propaganda enganosa que pode simular competência e funcionalidade onde não existe nenhuma, as coisas tendem naturalmente a tomar o rumo da competição objetiva.
O produto melhor e mais barato é bem aceito pelo público, e é melhor e mais barato porque na empresa produtora a objetividade no desempenho prevaleceu sobre os jogos políticos internos.
Numa economia altamente estatizada, onde a sorte das empresas depende menos da aceitação popular que dos favores do governo, a ordem se inverte.
Se os produtos e serviços são ruins, os consumidores não têm mesmo os meios de reclamar, mas um sorriso ou uma cara feia do chefe – numa escala que vai do subgerente de departamento aos altos postos do governo federal – podem decidir o sucesso ou fracasso de uma carreira.
A medida de capacidade e eficiência torna-se cada vez mais subjetiva, e as competições políticas, as intrigas de grupos, os jogos de imagens se tornam a principal ocupação de todos.
Não é preciso dizer que, nessas circunstâncias, a situação real da economia e da sociedade torna-se cada vez mais evanescente, e só o que permanece visível aos olhos de todos é a hierarquia dos prestígios, o brilho ou obscuridade das imagens, as simpatias e antipatias, a subida ou descida de indivíduos e grupos na escala da fama.
A sociedade torna-se um teatro, e cada um dos agentes sociais e políticos um ator, um farsante.
Esse fenômeno pode chegar a extremos de insanidade que o cidadão comum mal consegue imaginar. Hoje sabe-se, por exemplo – Zinoviev não o menciona, mas é uma confirmação brutal do seu diagnóstico --, que toda a economia estatal soviética, que professava ser o suprassumo do controle racional em oposição ao alegado “caos” da economia de mercado, se baseava em estatísticas inteiramente imaginárias, concebidas para projetar uma boa imagem do governo e não para dar aos governantes uma visão adequada do que estava acontecendo.
A sociedade era guiada por cegos que não se incomodavam de não ver nada, só ligavam para o como eram vistos. Não é preciso, na verdade, levar em conta nenhum outro fator para compreender a rapidez com que o sistema desabou. O todo-poderoso regime soviético não era um ídolo de pés de barro. Era uma estátua inteira de barro, pintada de bronze.
No Brasil, com certeza, ainda não chegamos a esse ponto, no que diz respeito à economia. Malgrado algumas falsificações ocasionais, ainda podemos saber mais ou menos o que se passa na realidade: quanto produzimos, quanto vale o dólar, quanto devemos, quanto nos roubaram, etc. etc.
Mas saiam um pouco do âmbito da economia, e verão que em tudo o mais reina, absoluto e irrefreável, o poder do subjetivismo galopante. A realidade não tem a menor chance, só o que conta é a impressão, a boniteza da imagem, a moderação pseudo-elegante das palavras, o culto das aparências tranquilizantes e das receitas anestésicas.
Sabemos, por exemplo, que 50% dos formandos das nossas universidades são analfabetos funcionais, mas, quando um sujeito se apresenta como professor disto e daquilo na faculdade não sei das quantas, ainda o rodeamos de salamaleques e rapapés, sem notar que, em cinqüenta por cento dos casos, o que ele está nos mostrando é um certificado de analfabetismo funcional.
As universidades tornaram-se fábricas de imbecis, mas continuam a ser respeitadas como usinas do saber, sem que ninguém pense em questionar a sua função na sociedade ou submetê-las a um cálculo de custo-benefício.
Sabemos que um governo reprovado pela quase totalidade da população continua no poder com a ajuda de uma oligarquia financeira voraz e de uma classe política na qual os representantes se voltam frontalmente contra os representados, mas continuamos falando em “estabilidade das instituições democráticas”, como se estas não tivessem se convertido precisamente no seu oposto.
Sabemos que, no país onde vigora talvez o mais rígido sistema de desarmamento civil no mundo, onde até mesmo brinquedos em forma de armas são proibidos, a taxa de homicídios cresce sem parar e já está chegando a 70 mil vítimas por ano. Já faz dez anos que o povo, mostrando estar ciente desse descalabro, votou maciçamente pela liberação dos portes de armas, mas o Congresso, a Presidência da República e a grande mídia continuam fazendo de conta que não sabem disso, que nunca ouviram falar nem da matança contínua nem do plebiscito.
Todos sabemos que o PT foi colocado no poder para salvar da extinção o movimento comunista no continente e montou para esse fim o mais formidável esquema de corrupção de que se tem notícia no mundo, mas até agora a quase totalidade dos heróicos oradores que denunciam a roubalheira insiste em falar genericamente de “corrupção”, culpando fatores sociológicos anônimos para não dar nomes aos bois.
Sobretudo para não mencionar o nome proibido: Foro de São Paulo. O sr. Hélio Bicudo, que alguns espertalhões exumaram da lata de lixo da História para fazer dele o novo herói do antipetismo, chega ao paroxismo da desconversa ao apontar, como causa de toda a safadeza, a “herança do nepotismo português”, enquanto outros preferem falar do “mercantilismo”, da “Contra-Reforma”, isto quando não culpam o capitalismo pelos crimes dos comunistas no poder.
As falsidades do dia refletem a deformidade intelectual profunda das "classes falantes" no Brasil. Na investigação de qualquer fenômeno político-social, conforme aprendi com Georg Jellinek, a regra mais elementar é distinguir e articular os atos voluntários e a confluência acidental de fatores gerais e anônimos.
No Brasil, a regra é esconder os primeiros sob os segundos. Ações que têm uma autoria clara e determinada, atestada em documentos e confissões, são explicadas por forças sociológicas impessoais, dissolvendo, assim, a figura dos autores. Quando você ouve falar em "corrupção endêmica", nepotismo português" e coisas do gênero para explicar o Petrolão, você está certamente ouvindo um idiota ou um charlatão.
O Petrolão, assim como o resto da roubalheira petista, foi planejado com décadas de antecedência para dar à esquerda o controle hegemônico da sociedade brasileira e salvar da extinção o movimento comunista em outros países, debilitado pela queda da URSS.
Fatores mais genéricos podem ter sido usados apenas como causas ocasionais suplementares dentro de uma ação racionalmente planejada e executada. Apelar a esses fatores para explicar o império do crime criado pelos petistas é como atenuar as culpas de um estuprador atribuindo-as ao fenômeno geral da atração entre os sexos. Pode-se fazer isso por idiotice ou por vigarice genuína. Por nenhum outro motivo.
Por que as pessoas agem assim? Por que políticos, professores, jornalistas, desviam os olhos dos fatos mais gritantes e preferem apelar a generalidades ocas empacotadas em chavões já gastos e esvaziados pelo tempo?
É que o Brasil já se tornou a sociedade disfuncional descrita por Zinoviev, onde cada um só pensa no papel a desempenhar perante os chefes, os colegas e o público, consumindo nisso todas as suas energias, sem querer nem poder mais prestar atenção aos fatores objetivos.
É o reino do subjetivismo desvairado, o império da “boa impressão”, onde os fatos não têm vez e os problemas, em vez de focos de atenção sincera, se tornam apenas pretextos para um desempenho teatral.
Artigo muito bom que explica muito do estado de coisas em que nos encontramos.
O reino do subjetivismo
São Paulo, 06 de Outubro de 2015 às 08:12 por Olavo de Carvalho
O Petrolão, assim como o resto da roubalheira petista, foi planejado com décadas de antecedência para dar à esquerda o controle hegemônico da sociedade brasileira
Embora escrito por um matemático e lógico de formação – ou talvez justamente por isso --, O Homem Soviético, de Alexander Zinoviev, é um dos melhores livros de sociologia já publicados no mundo. Sem lê-lo ninguém jamais compreenderá o funcionamento da sociedade soviética ou das muitas que direta ou indiretamente se inspiraram nela.
Entre outras mil coisas valiosas, o autor aí ensina que em toda carreira profissional, majestosa ou humilde, há dois conjuntos de conhecimentos, diferentes e incomunicáveis entre si, que o cidadão tem de dominar para alcançar algum sucesso.
O primeiro refere-se, naturalmente, ao objeto ou propósito da tarefa a desempenhar. Se o sujeito trabalha numa fábrica de sabonetes, tem de saber algo sobre sabonetes. Se é enfermeiro, algo sobre corpos humanos, doenças e remédios. Se é legislador, juiz ou advogado, algo sobre leis. Se é escritor ou jornalista, algo dos assuntos sobre os quais escreve e do idioma que emprega. E assim por diante.
O segundo conjunto de conhecimentos, que não pode ser deduzido do primeiro e tem de ser adquirido independentemente, ensina como o cidadão tem de tratar os colegas, os chefes e o público para sobreviver e, se possível, subir na hierarquia profissional.
São códigos de conduta explícitos ou implícitos, modos de falar, hábitos compartilhados, táticas de lisonja e arte da intriga, alianças grupais, projeção da imagem pessoal, etc. etc. Inclui mesmo, por incrível que pareça, a técnica de preservar um pouco da própria dignidade no meio dessas manobras.
Zinoviev não dá um nome distinto a cada um dos conjuntos, mas, para simplificar, direi que se trata, respectivamente, de requisitos objetivos e subjetivos para o desempenho profissional.
Essa dupla série de exigências é universal e incontornável, mas o peso respectivo das duas ordens de fatores varia de sociedade para sociedade e, é claro, em diferentes áreas da mesma sociedade.
Onde tudo funciona bem e com rentabilidade máxima, o fator subjetivo está subordinado ao objetivo e suas exigências não pesam muito sobre o desempenho de patrões e empregados. As pessoas sobem ou descem na hierarquia conforme sirvam bem ou mal às finalidades do empreendimento. O sucesso segue e reflete a competência, que por sua vez pode ser mensurada objetivamente.
Numa economia de mercado, descontadas as eventuais distorções, como por exemplo os efeitos da propaganda enganosa que pode simular competência e funcionalidade onde não existe nenhuma, as coisas tendem naturalmente a tomar o rumo da competição objetiva.
O produto melhor e mais barato é bem aceito pelo público, e é melhor e mais barato porque na empresa produtora a objetividade no desempenho prevaleceu sobre os jogos políticos internos.
Numa economia altamente estatizada, onde a sorte das empresas depende menos da aceitação popular que dos favores do governo, a ordem se inverte.
Se os produtos e serviços são ruins, os consumidores não têm mesmo os meios de reclamar, mas um sorriso ou uma cara feia do chefe – numa escala que vai do subgerente de departamento aos altos postos do governo federal – podem decidir o sucesso ou fracasso de uma carreira.
A medida de capacidade e eficiência torna-se cada vez mais subjetiva, e as competições políticas, as intrigas de grupos, os jogos de imagens se tornam a principal ocupação de todos.
Não é preciso dizer que, nessas circunstâncias, a situação real da economia e da sociedade torna-se cada vez mais evanescente, e só o que permanece visível aos olhos de todos é a hierarquia dos prestígios, o brilho ou obscuridade das imagens, as simpatias e antipatias, a subida ou descida de indivíduos e grupos na escala da fama.
A sociedade torna-se um teatro, e cada um dos agentes sociais e políticos um ator, um farsante.
Esse fenômeno pode chegar a extremos de insanidade que o cidadão comum mal consegue imaginar. Hoje sabe-se, por exemplo – Zinoviev não o menciona, mas é uma confirmação brutal do seu diagnóstico --, que toda a economia estatal soviética, que professava ser o suprassumo do controle racional em oposição ao alegado “caos” da economia de mercado, se baseava em estatísticas inteiramente imaginárias, concebidas para projetar uma boa imagem do governo e não para dar aos governantes uma visão adequada do que estava acontecendo.
A sociedade era guiada por cegos que não se incomodavam de não ver nada, só ligavam para o como eram vistos. Não é preciso, na verdade, levar em conta nenhum outro fator para compreender a rapidez com que o sistema desabou. O todo-poderoso regime soviético não era um ídolo de pés de barro. Era uma estátua inteira de barro, pintada de bronze.
No Brasil, com certeza, ainda não chegamos a esse ponto, no que diz respeito à economia. Malgrado algumas falsificações ocasionais, ainda podemos saber mais ou menos o que se passa na realidade: quanto produzimos, quanto vale o dólar, quanto devemos, quanto nos roubaram, etc. etc.
Mas saiam um pouco do âmbito da economia, e verão que em tudo o mais reina, absoluto e irrefreável, o poder do subjetivismo galopante. A realidade não tem a menor chance, só o que conta é a impressão, a boniteza da imagem, a moderação pseudo-elegante das palavras, o culto das aparências tranquilizantes e das receitas anestésicas.
Sabemos, por exemplo, que 50% dos formandos das nossas universidades são analfabetos funcionais, mas, quando um sujeito se apresenta como professor disto e daquilo na faculdade não sei das quantas, ainda o rodeamos de salamaleques e rapapés, sem notar que, em cinqüenta por cento dos casos, o que ele está nos mostrando é um certificado de analfabetismo funcional.
As universidades tornaram-se fábricas de imbecis, mas continuam a ser respeitadas como usinas do saber, sem que ninguém pense em questionar a sua função na sociedade ou submetê-las a um cálculo de custo-benefício.
Sabemos que um governo reprovado pela quase totalidade da população continua no poder com a ajuda de uma oligarquia financeira voraz e de uma classe política na qual os representantes se voltam frontalmente contra os representados, mas continuamos falando em “estabilidade das instituições democráticas”, como se estas não tivessem se convertido precisamente no seu oposto.
Sabemos que, no país onde vigora talvez o mais rígido sistema de desarmamento civil no mundo, onde até mesmo brinquedos em forma de armas são proibidos, a taxa de homicídios cresce sem parar e já está chegando a 70 mil vítimas por ano. Já faz dez anos que o povo, mostrando estar ciente desse descalabro, votou maciçamente pela liberação dos portes de armas, mas o Congresso, a Presidência da República e a grande mídia continuam fazendo de conta que não sabem disso, que nunca ouviram falar nem da matança contínua nem do plebiscito.
Todos sabemos que o PT foi colocado no poder para salvar da extinção o movimento comunista no continente e montou para esse fim o mais formidável esquema de corrupção de que se tem notícia no mundo, mas até agora a quase totalidade dos heróicos oradores que denunciam a roubalheira insiste em falar genericamente de “corrupção”, culpando fatores sociológicos anônimos para não dar nomes aos bois.
Sobretudo para não mencionar o nome proibido: Foro de São Paulo. O sr. Hélio Bicudo, que alguns espertalhões exumaram da lata de lixo da História para fazer dele o novo herói do antipetismo, chega ao paroxismo da desconversa ao apontar, como causa de toda a safadeza, a “herança do nepotismo português”, enquanto outros preferem falar do “mercantilismo”, da “Contra-Reforma”, isto quando não culpam o capitalismo pelos crimes dos comunistas no poder.
As falsidades do dia refletem a deformidade intelectual profunda das "classes falantes" no Brasil. Na investigação de qualquer fenômeno político-social, conforme aprendi com Georg Jellinek, a regra mais elementar é distinguir e articular os atos voluntários e a confluência acidental de fatores gerais e anônimos.
No Brasil, a regra é esconder os primeiros sob os segundos. Ações que têm uma autoria clara e determinada, atestada em documentos e confissões, são explicadas por forças sociológicas impessoais, dissolvendo, assim, a figura dos autores. Quando você ouve falar em "corrupção endêmica", nepotismo português" e coisas do gênero para explicar o Petrolão, você está certamente ouvindo um idiota ou um charlatão.
O Petrolão, assim como o resto da roubalheira petista, foi planejado com décadas de antecedência para dar à esquerda o controle hegemônico da sociedade brasileira e salvar da extinção o movimento comunista em outros países, debilitado pela queda da URSS.
Fatores mais genéricos podem ter sido usados apenas como causas ocasionais suplementares dentro de uma ação racionalmente planejada e executada. Apelar a esses fatores para explicar o império do crime criado pelos petistas é como atenuar as culpas de um estuprador atribuindo-as ao fenômeno geral da atração entre os sexos. Pode-se fazer isso por idiotice ou por vigarice genuína. Por nenhum outro motivo.
Por que as pessoas agem assim? Por que políticos, professores, jornalistas, desviam os olhos dos fatos mais gritantes e preferem apelar a generalidades ocas empacotadas em chavões já gastos e esvaziados pelo tempo?
É que o Brasil já se tornou a sociedade disfuncional descrita por Zinoviev, onde cada um só pensa no papel a desempenhar perante os chefes, os colegas e o público, consumindo nisso todas as suas energias, sem querer nem poder mais prestar atenção aos fatores objetivos.
É o reino do subjetivismo desvairado, o império da “boa impressão”, onde os fatos não têm vez e os problemas, em vez de focos de atenção sincera, se tornam apenas pretextos para um desempenho teatral.
Link: | |
Esconder link da mensagem |
- Nazrudin
- Forista
- Mensagens: 7313
- Registrado em: 22 Mai 2005, 19:50
- ---
- Quantidade de TD's: 441
Ver TD's
Re: Não está fácil pra NINGUÉM!!!
Tomaz Turbando: Foi citado por bandido, ninguém merece.
Link: | |
Esconder link da mensagem |
- Nazrudin
- Forista
- Mensagens: 7313
- Registrado em: 22 Mai 2005, 19:50
- ---
- Quantidade de TD's: 441
Ver TD's
Re: Não está fácil pra NINGUÉM!!!
Siba twitou que com o Brexit a Inglaterra escapou dos neoliberais!







Link: | |
Esconder link da mensagem |
-
- Forista
- Mensagens: 587
- Registrado em: 19 Mai 2016, 00:49
- ---
- Quantidade de TD's: 47
Ver TD's
Re: Não está fácil pra NINGUÉM!!!
'"É o reino do subjetivismo desvairado, o império da “boa impressão”, onde os fatos não têm vez e os problemas, em vez de focos de atenção sincera, se tornam apenas pretextos para um desempenho teatral."'Nazrudin escreveu:http://dcomercio.com.br/categoria/opini ... bjetivismo
Artigo muito bom que explica muito do estado de coisas em que nos encontramos.
O reino do subjetivismo
São Paulo, 06 de Outubro de 2015 às 08:12 por Olavo de Carvalho
O Petrolão, assim como o resto da roubalheira petista, foi planejado com décadas de antecedência para dar à esquerda o controle hegemônico da sociedade brasileira
Embora escrito por um matemático e lógico de formação – ou talvez justamente por isso --, O Homem Soviético, de Alexander Zinoviev, é um dos melhores livros de sociologia já publicados no mundo. Sem lê-lo ninguém jamais compreenderá o funcionamento da sociedade soviética ou das muitas que direta ou indiretamente se inspiraram nela.
Entre outras mil coisas valiosas, o autor aí ensina que em toda carreira profissional, majestosa ou humilde, há dois conjuntos de conhecimentos, diferentes e incomunicáveis entre si, que o cidadão tem de dominar para alcançar algum sucesso.
O primeiro refere-se, naturalmente, ao objeto ou propósito da tarefa a desempenhar. Se o sujeito trabalha numa fábrica de sabonetes, tem de saber algo sobre sabonetes. Se é enfermeiro, algo sobre corpos humanos, doenças e remédios. Se é legislador, juiz ou advogado, algo sobre leis. Se é escritor ou jornalista, algo dos assuntos sobre os quais escreve e do idioma que emprega. E assim por diante.
O segundo conjunto de conhecimentos, que não pode ser deduzido do primeiro e tem de ser adquirido independentemente, ensina como o cidadão tem de tratar os colegas, os chefes e o público para sobreviver e, se possível, subir na hierarquia profissional.
São códigos de conduta explícitos ou implícitos, modos de falar, hábitos compartilhados, táticas de lisonja e arte da intriga, alianças grupais, projeção da imagem pessoal, etc. etc. Inclui mesmo, por incrível que pareça, a técnica de preservar um pouco da própria dignidade no meio dessas manobras.
Zinoviev não dá um nome distinto a cada um dos conjuntos, mas, para simplificar, direi que se trata, respectivamente, de requisitos objetivos e subjetivos para o desempenho profissional.
Essa dupla série de exigências é universal e incontornável, mas o peso respectivo das duas ordens de fatores varia de sociedade para sociedade e, é claro, em diferentes áreas da mesma sociedade.
Onde tudo funciona bem e com rentabilidade máxima, o fator subjetivo está subordinado ao objetivo e suas exigências não pesam muito sobre o desempenho de patrões e empregados. As pessoas sobem ou descem na hierarquia conforme sirvam bem ou mal às finalidades do empreendimento. O sucesso segue e reflete a competência, que por sua vez pode ser mensurada objetivamente.
Numa economia de mercado, descontadas as eventuais distorções, como por exemplo os efeitos da propaganda enganosa que pode simular competência e funcionalidade onde não existe nenhuma, as coisas tendem naturalmente a tomar o rumo da competição objetiva.
O produto melhor e mais barato é bem aceito pelo público, e é melhor e mais barato porque na empresa produtora a objetividade no desempenho prevaleceu sobre os jogos políticos internos.
Numa economia altamente estatizada, onde a sorte das empresas depende menos da aceitação popular que dos favores do governo, a ordem se inverte.
Se os produtos e serviços são ruins, os consumidores não têm mesmo os meios de reclamar, mas um sorriso ou uma cara feia do chefe – numa escala que vai do subgerente de departamento aos altos postos do governo federal – podem decidir o sucesso ou fracasso de uma carreira.
A medida de capacidade e eficiência torna-se cada vez mais subjetiva, e as competições políticas, as intrigas de grupos, os jogos de imagens se tornam a principal ocupação de todos.
Não é preciso dizer que, nessas circunstâncias, a situação real da economia e da sociedade torna-se cada vez mais evanescente, e só o que permanece visível aos olhos de todos é a hierarquia dos prestígios, o brilho ou obscuridade das imagens, as simpatias e antipatias, a subida ou descida de indivíduos e grupos na escala da fama.
A sociedade torna-se um teatro, e cada um dos agentes sociais e políticos um ator, um farsante.
Esse fenômeno pode chegar a extremos de insanidade que o cidadão comum mal consegue imaginar. Hoje sabe-se, por exemplo – Zinoviev não o menciona, mas é uma confirmação brutal do seu diagnóstico --, que toda a economia estatal soviética, que professava ser o suprassumo do controle racional em oposição ao alegado “caos” da economia de mercado, se baseava em estatísticas inteiramente imaginárias, concebidas para projetar uma boa imagem do governo e não para dar aos governantes uma visão adequada do que estava acontecendo.
A sociedade era guiada por cegos que não se incomodavam de não ver nada, só ligavam para o como eram vistos. Não é preciso, na verdade, levar em conta nenhum outro fator para compreender a rapidez com que o sistema desabou. O todo-poderoso regime soviético não era um ídolo de pés de barro. Era uma estátua inteira de barro, pintada de bronze.
No Brasil, com certeza, ainda não chegamos a esse ponto, no que diz respeito à economia. Malgrado algumas falsificações ocasionais, ainda podemos saber mais ou menos o que se passa na realidade: quanto produzimos, quanto vale o dólar, quanto devemos, quanto nos roubaram, etc. etc.
Mas saiam um pouco do âmbito da economia, e verão que em tudo o mais reina, absoluto e irrefreável, o poder do subjetivismo galopante. A realidade não tem a menor chance, só o que conta é a impressão, a boniteza da imagem, a moderação pseudo-elegante das palavras, o culto das aparências tranquilizantes e das receitas anestésicas.
Sabemos, por exemplo, que 50% dos formandos das nossas universidades são analfabetos funcionais, mas, quando um sujeito se apresenta como professor disto e daquilo na faculdade não sei das quantas, ainda o rodeamos de salamaleques e rapapés, sem notar que, em cinqüenta por cento dos casos, o que ele está nos mostrando é um certificado de analfabetismo funcional.
As universidades tornaram-se fábricas de imbecis, mas continuam a ser respeitadas como usinas do saber, sem que ninguém pense em questionar a sua função na sociedade ou submetê-las a um cálculo de custo-benefício.
Sabemos que um governo reprovado pela quase totalidade da população continua no poder com a ajuda de uma oligarquia financeira voraz e de uma classe política na qual os representantes se voltam frontalmente contra os representados, mas continuamos falando em “estabilidade das instituições democráticas”, como se estas não tivessem se convertido precisamente no seu oposto.
Sabemos que, no país onde vigora talvez o mais rígido sistema de desarmamento civil no mundo, onde até mesmo brinquedos em forma de armas são proibidos, a taxa de homicídios cresce sem parar e já está chegando a 70 mil vítimas por ano. Já faz dez anos que o povo, mostrando estar ciente desse descalabro, votou maciçamente pela liberação dos portes de armas, mas o Congresso, a Presidência da República e a grande mídia continuam fazendo de conta que não sabem disso, que nunca ouviram falar nem da matança contínua nem do plebiscito.
Todos sabemos que o PT foi colocado no poder para salvar da extinção o movimento comunista no continente e montou para esse fim o mais formidável esquema de corrupção de que se tem notícia no mundo, mas até agora a quase totalidade dos heróicos oradores que denunciam a roubalheira insiste em falar genericamente de “corrupção”, culpando fatores sociológicos anônimos para não dar nomes aos bois.
Sobretudo para não mencionar o nome proibido: Foro de São Paulo. O sr. Hélio Bicudo, que alguns espertalhões exumaram da lata de lixo da História para fazer dele o novo herói do antipetismo, chega ao paroxismo da desconversa ao apontar, como causa de toda a safadeza, a “herança do nepotismo português”, enquanto outros preferem falar do “mercantilismo”, da “Contra-Reforma”, isto quando não culpam o capitalismo pelos crimes dos comunistas no poder.
As falsidades do dia refletem a deformidade intelectual profunda das "classes falantes" no Brasil. Na investigação de qualquer fenômeno político-social, conforme aprendi com Georg Jellinek, a regra mais elementar é distinguir e articular os atos voluntários e a confluência acidental de fatores gerais e anônimos.
No Brasil, a regra é esconder os primeiros sob os segundos. Ações que têm uma autoria clara e determinada, atestada em documentos e confissões, são explicadas por forças sociológicas impessoais, dissolvendo, assim, a figura dos autores. Quando você ouve falar em "corrupção endêmica", nepotismo português" e coisas do gênero para explicar o Petrolão, você está certamente ouvindo um idiota ou um charlatão.
O Petrolão, assim como o resto da roubalheira petista, foi planejado com décadas de antecedência para dar à esquerda o controle hegemônico da sociedade brasileira e salvar da extinção o movimento comunista em outros países, debilitado pela queda da URSS.
Fatores mais genéricos podem ter sido usados apenas como causas ocasionais suplementares dentro de uma ação racionalmente planejada e executada. Apelar a esses fatores para explicar o império do crime criado pelos petistas é como atenuar as culpas de um estuprador atribuindo-as ao fenômeno geral da atração entre os sexos. Pode-se fazer isso por idiotice ou por vigarice genuína. Por nenhum outro motivo.
Por que as pessoas agem assim? Por que políticos, professores, jornalistas, desviam os olhos dos fatos mais gritantes e preferem apelar a generalidades ocas empacotadas em chavões já gastos e esvaziados pelo tempo?
É que o Brasil já se tornou a sociedade disfuncional descrita por Zinoviev, onde cada um só pensa no papel a desempenhar perante os chefes, os colegas e o público, consumindo nisso todas as suas energias, sem querer nem poder mais prestar atenção aos fatores objetivos.
É o reino do subjetivismo desvairado, o império da “boa impressão”, onde os fatos não têm vez e os problemas, em vez de focos de atenção sincera, se tornam apenas pretextos para um desempenho teatral.
Que significa de forma simplificada: A total falta de ética por certa parte da sociedade brasileira. São adolescentes, jovens, adultos e até velhos desprovidos de atitudes éticas nas suas atividades diárias. O fato de haverem normas (fiscalizadoras, regulamentadoras, estabilizadoras) a serem seguidas num grupo de pessoas, numa empresa, numa profissão, num estudo, num projeto etc, isso é coisa totalmente desconsiderada e até desprezada por essa danosa parcela da população brasileira. E isso nada mais é do que um fermento venenoso para desenvolvimento de nosso caos social.
Link: | |
Esconder link da mensagem |
- Nazrudin
- Forista
- Mensagens: 7313
- Registrado em: 22 Mai 2005, 19:50
- ---
- Quantidade de TD's: 441
Ver TD's
Re: Não está fácil pra NINGUÉM!!!
nazrudin escreveu:http://dcomercio.com.br/categoria/opini ... bjetivismo
...........................
Sobretudo para não mencionar o nome proibido: Foro de São Paulo. O sr. Hélio Bicudo, que alguns espertalhões exumaram da lata de lixo da História para fazer dele o novo herói do antipetismo, chega ao paroxismo da desconversa ao apontar, como causa de toda a safadeza, a “herança do nepotismo português”, enquanto outros preferem falar do “mercantilismo”, da “Contra-Reforma”, isto quando não culpam o capitalismo pelos crimes dos comunistas no poder.
As falsidades do dia refletem a deformidade intelectual profunda das "classes falantes" no Brasil. Na investigação de qualquer fenômeno político-social, conforme aprendi com Georg Jellinek, a regra mais elementar é distinguir e articular os atos voluntários e a confluência acidental de fatores gerais e anônimos.
No Brasil, a regra é esconder os primeiros sob os segundos. Ações que têm uma autoria clara e determinada, atestada em documentos e confissões, são explicadas por forças sociológicas impessoais, dissolvendo, assim, a figura dos autores. Quando você ouve falar em "corrupção endêmica", nepotismo português" e coisas do gênero para explicar o Petrolão, você está certamente ouvindo um idiota ou um charlatão.
O Petrolão, assim como o resto da roubalheira petista, foi planejado com décadas de antecedência para dar à esquerda o controle hegemônico da sociedade brasileira e salvar da extinção o movimento comunista em outros países, debilitado pela queda da URSS.
Fatores mais genéricos podem ter sido usados apenas como causas ocasionais suplementares dentro de uma ação racionalmente planejada e executada. Apelar a esses fatores para explicar o império do crime criado pelos petistas é como atenuar as culpas de um estuprador atribuindo-as ao fenômeno geral da atração entre os sexos. Pode-se fazer isso por idiotice ou por vigarice genuína. Por nenhum outro motivo.
Por que as pessoas agem assim? Por que políticos, professores, jornalistas, desviam os olhos dos fatos mais gritantes e preferem apelar a generalidades ocas empacotadas em chavões já gastos e esvaziados pelo tempo?
É que o Brasil já se tornou a sociedade disfuncional descrita por Zinoviev, onde cada um só pensa no papel a desempenhar perante os chefes, os colegas e o público, consumindo nisso todas as suas energias, sem querer nem poder mais prestar atenção aos fatores objetivos.
É o reino do subjetivismo desvairado, o império da “boa impressão”, onde os fatos não têm vez e os problemas, em vez de focos de atenção sincera, se tornam apenas pretextos para um desempenho teatral.
Finalmente o Foro de São Paulo é mencionado na grande imprensa ainda que de forma tímida.
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/ ... 0000060744
Link: | |
Esconder link da mensagem |
- Nazrudin
- Forista
- Mensagens: 7313
- Registrado em: 22 Mai 2005, 19:50
- ---
- Quantidade de TD's: 441
Ver TD's
Re: Não está fácil pra NINGUÉM!!!
Comissão de Cultura analisa pôr Carlos Marighella no Livro de Heróis da Pátria.
PQP!
Eduardo Bolsonaro já montou a estratégia de combate a esses bandidos.
Isso é guerra cultural gente; mas a maioria não faz ideia de como funciona.
PQP!
Eduardo Bolsonaro já montou a estratégia de combate a esses bandidos.
Isso é guerra cultural gente; mas a maioria não faz ideia de como funciona.
Link: | |
Esconder link da mensagem |
-
- Tópicos Semelhantes
- Respostas
- Exibições
- Última mensagem
-
- 0 Respostas
- 61 Exibições
-
Última mensagem por Ex-Vara CDG
-
- 0 Respostas
- 1110 Exibições
-
Última mensagem por Parche 128
-
- 0 Respostas
- 922 Exibições
-
Última mensagem por insaciádo
-
- 0 Respostas
- 586 Exibições
-
Última mensagem por Beijamin16
-
- 1 Respostas
- 1080 Exibições
-
Última mensagem por Doutor Jararaca