Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

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Re: Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

#61 Mensagem por Nazrudin » 25 Set 2014, 11:36

DUDUKXORRAO escreveu:no mais médico,os brasileiros são os que mais caìem fora e os cubanos ficam,logo a merda lá não dá pra todo mundo!!!
O contrato do mais-médicos é com data para acabar (1 anos antes das eleições para poder ser renovado já que são de 3 anos...) e o cidadão não pode formar família e casar por exemplo com brasileiros, isso seria tirar o mel da boca do Fidel.

O problema do médico brasileiro não ir pro interiorzão não é salário e sim garantias! Se fosse carreira ele iria com certeza. Médico é contratado em época de eleição em prefeituras do interior e depois fica sem receber salário, são contratos precários. Assim ninguém vai!

Mais médicos é tapa buraco de quem não enfrenta os problemas do Brasil com seriedade.

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Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

#62 Mensagem por florestal » 26 Set 2014, 08:02

A melhor análise que eu já vi sobre esse programa.
florestal escreveu:Nem tudo está perdido, ainda existem brasileiros conscientes e que raciocinam sobre a nossa realidade.
MAIS MÉDICOS: As razões do ódio de alguns médicos ao programa Mais Médicos

Por que o programa “Mais Médicos” do governo federal desperta discussões tão acirradas? Existe uma sanha obstinada para alijá-lo ao anátema que quase se leva a crer que os seus oponentes têm razão em abominá-lo. O que há por trás dessa implacável campanha capitaneada por um batalhão considerável de médicos que, de tanto vituperarem, conseguem aliciar um grande número de séquitos e simpatizantes incautos? Antes, convém recordar, a ira foi dirigida aos próprios médicos estrangeiros que aqui desembarcaram.

Em São Paulo, uma médica brasileira referiu-se a uma cubana como “médica com cara de empregada doméstica”; Em Fortaleza, um médico cubano foi epitetado de “negro escravo”. As agressividades esbarraram na pronta reprovação da opinião pública. Por esta razão, tiveram que inventar novos pretextos para continuarem com os ataques ao programa “Mais Médicos”. Desta forma, os médicos brasileiros perdem-se em seus cipoais de incongruências: ora fingem que estão preocupados com os médicos estrangeiros que, sem garantias trabalhistas, estão sendo submetidos ao “trabalho escravo”, ora alegam estar preocupados com a saúde da população carente. Esta é, de todas, a mais bizarra. Desde quando a saúde da população carente foi motivo de preocupação por parte da elite médica brasileira? O governo federal somente contratou médicos estrangeiros porque os médicos brasileiros não dão a mínima para a população pobre, notadamente a das regiões Norte e Nordeste. Alegam falta de estrutura e que o governo deveria investir mais na formação de profissionais de saúde. Mas há, sim, vultosos investimentos em saúde no Brasil. O problema é a corrupção. E esta se dá em todos os níveis da estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive (e principalmente) por parte de muitos médicos, aos prescreverem remédios e exames em demasia e desnecessariamente, em conluio tanto com os laboratórios de análises clínicas quanto com a indústria farmacêutica. Sem contar a “indústria da judicialização” do atendimento à saúde, onde médicos indicam como tratamento remédios de alto custo não disponibilizados pelo SUS e encaminhamentos para hospitais de outros países. Por isso muitos médicos são premiados com viagens, hospedagens, participação em congressos, etc, pagos por laboratórios. Recusar a prestação de serviços médicos em regiões carentes, mesmo sendo remunerado é uma perversidade e uma ingratidão. Perversidade por demonstrar absoluto desprezo à vida, conduta oposta aos juramentos de Hipócrates; Ingratidão porque, grande parte dos médicos brasileiros formou-se em universidades públicas e gratuitas, às expensas do contribuinte, inclusive do pobre cidadão a quem lhe é negado o atendimento médico básico. Argumentam que a vinda de médicos estrangeiros vai tirar o emprego do médico nacional. Mentira! Os médicos estrangeiros só são encaminhados àqueles lugares onde os médicos brasileiros se recusam a prestar seus serviços. Por outro lado, não há nenhuma notícia de que há médicos desempregados em razão da vinda dos estrangeiros. Voltando à questão da ingratidão, o Estado do Pará, por exemplo, possui três faculdades públicas de Medicina. A finalidade seria a formação de médicos para atender a população pobre da Região. Entretanto, mais de sessenta por cento dos que se formam são de outros Estados, principalmente do Centro-Oeste, Sul e Sudeste que, ao final do curso, retornam aos seus Estados de origem e abominam qualquer ideia de prestação de serviço à população da região onde se formaram. Ao invés disso, miram seus estudos de pós-graduação no exterior, novamente às custas do Erário, com bolsas de estudos financiadas através do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Muitos desses bolsistas são classificados como “golpistas”, pois, ao concluírem suas especializações, optam por permanecer no exterior, deixando o contribuinte brasileiro, mais uma vez, sem o retorno para o qual investiu. O percentual de médicos estrangeiros no Brasil é ínfimo, chegando a 1,7%. Na Inglaterra são 37%, nos EUA, 25%. O Canadá também conta com um grande contingente de médicos estrangeiros, muitos dos quais, brasileiros que se formaram no Brasil, em universidades públicas e gratuitas. O presidente da Associação Paulista de Medicina (APM) não escondeu essa cultura de um significativo número de malandros que se vestem de branco. Segundo ele, “bons médicos querem trabalhar no primeiro mundo”. Não haveria nenhum problema nisso, se não fosse um detalhe: Vão chegar prontinhos para serem úteis às políticas de saúde de outros governos, em outros países, sem que estes tenham tido nenhum gasto na formação desses médicos. Uma pessoa para se formar em Medicina nos EUA, por exemplo, deve desembolsar em torno de uns 100 mil dólares. Em raríssimas exceções, o governo financia os estudos de quem é comprovadamente pobre, mas este deve ressarcir o financiamento após a formatura. Em sociedades com baixíssima evolução civilizatória, sentimentos primitivos de ódio e sadismo sectários são muito recorrentes como forma de referencial social. É dizer: submeter o semelhante às mazelas, caprichos, angústias e humilhações, constitui o sinal mais convincente de sensação de ascensão e sentimento de superioridade. Talvez reside aí a explicação fenomenológica que justifica tanta execração ao programa “Mais Médicos”. É o ódio sádico diluído da bílis de muitos médicos contra a população brasileira carente. Tão miserável, mas tão útil ao ciclo vicioso que sustenta tantos interesses corporativistas, numa simbiose funesta.

(Manoel L. Bezerra Rocha, advogado criminalista - ******)
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Re: Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

#63 Mensagem por Nazrudin » 26 Set 2014, 10:18

Florestal, esse texto tu postou semana passada.

E é um texto para petista ver. Se tem alguns pontos válidos ele peca vergonhosamente pelo todo.

Esse advogado aí já te falei dele... sem mais.

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Re: Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

#64 Mensagem por Nazrudin » 26 Set 2014, 23:55

DUDUKXORRAO escreveu:Quem vai colocar o colete de louca na dilma? Algum médico cubano?
Não, mas dá para fazer um curativo na cabeça... dar um tapinha nas costas, bater um papo, um sorriso e chamar de atendimento humanizado.

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Re: Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

#65 Mensagem por bullitt » 27 Set 2014, 08:05

Pô Florestal, além da sua obsessão contra as religiões, cada vez mais você me decepciona, dizendo que o texto é a melhor análise sobre o programa dos médicos.

Esse negócio do texto ficar martelando sobre a reação de certos médicos brasileiros aos cubanos se encaixa bem ao estilo petista de argumentação, que foge da parte racional e apela para conflitos sociais/raciais para tentar validar seus argumentos.

Não estou dizendo que os médicos brasileiros estão corretos em suas reações ao programa, mas sem dúvida a parte LEGAL da coisa é altamente discutível. Por que será que o ADVOGADO não se aprofundou justamente na parte LEGAL da permanência dos médicos cubanos, onde teoricamente teria um maior domínio do assunto? Não, preferiu a saída rasteira de defender o programa pelo método de argumentação petista.

Acho muito engraçado um advogado falar em GRATIDÃO... :lol: Piada... Cada um tem o direito de buscar a melhor vida para si, isso é básico e óbvio!

O que o governo federal deveria fazer para o longo prazo, e NÃO VAI FAZER porque no fundo esse programa é eleitoreiro:

- aumentar a oferta de médicos brasileiros no longo prazo, esse sim é o desafio de verdade!
- equipar e abastecer os postos de saúde nas regiões remotas
- assegurar a permanência do médico fornecendo segurança e fiscalização
- cobrar ações da prefeitura local e tornar transparente para a população o repasse de verbas
- tornar MUITO atrativa financeiramente a a opção do médico de ir para uma região remota
- tornar viável o transporte de pacientes mais graves de regiões remotas para hospitais regionais

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Re: Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

#66 Mensagem por Alexandremk » 27 Set 2014, 10:29

bullitt escreveu:Pô Florestal, além da sua obsessão contra as religiões, cada vez mais você me decepciona, dizendo que o texto é a melhor análise sobre o programa dos médicos.
A ideologização está deixando o cérebro dele em processo de autofagia, tamanha a obsessão ( possessão ). Então se prepare para mais decepções, pois os paradoxos continuará e não adianta, ele está de posse da "verdade" . Trocou o dogmatismo religioso pelo dogmatismo ideológico.

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#67 Mensagem por florestal » 01 Out 2014, 10:38

O brasileiro arrota ignorância mas se acha um sábio.

O que pode mudar o mundo e o Brasil é a ideologia e nunca a religião. No caso aqui da América Latina a religião tem atrasado o processo histórico de mudanças.

Saúde de qualidade não se obtém fazendo esquemas de planos de carreira, atendimento, administração, etc... Somente a ideologia promove saúde de qualidade.

Para entender há que se ler, principalmente história e política. Sem isso, nada feito. É perder tempo discutindo.

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Re: Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

#68 Mensagem por Nazrudin » 01 Out 2014, 10:58

florestal escreveu:O brasileiro arrota ignorância mas se acha um sábio.

O que pode mudar o mundo e o Brasil é a ideologia e nunca a religião. No caso aqui da América Latina a religião tem atrasado o processo histórico de mudanças.

Saúde de qualidade não se obtém fazendo esquemas de planos de carreira, atendimento, administração, etc... Somente a ideologia promove saúde de qualidade.

Para entender há que se ler, principalmente história e política. Sem isso, nada feito. É perder tempo discutindo.
Cuba é legal... Além deles terem trocado religião por ideologia (goela abaixo diga-se de passagem), terás o Fidel, esse baluarte da sapiência.

Todas as sociedades nos países do mundo tem as suas religiões, a única coisa que conta realmente é o Estado ser laico. Outras coisas definem se o país vai ser desenvolvido ou não. Se for esquerdista latino-americano pode contar que o país vai ser pobre e atrasado.

Todo país cujo governo controla a religião ou tenta elimina-la foi/é atrasado ou criou uma experiência de atraso; como os comunistas.

"Somente a ideologia promove saúde de qualidade". Ah cara, cria vergonha nessa cara. Não gosto de apelar pra isso, mas foi vc. que compartilhou as informações dos teus tratamentos de saúde. Quer ideologia (qual seria?) no tratamento de saúde então busque um xamã.

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Re: Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

#69 Mensagem por bullitt » 01 Out 2014, 23:16

florestal escreveu:O brasileiro arrota ignorância mas se acha um sábio.

O que pode mudar o mundo e o Brasil é a ideologia e nunca a religião. No caso aqui da América Latina a religião tem atrasado o processo histórico de mudanças.

Saúde de qualidade não se obtém fazendo esquemas de planos de carreira, atendimento, administração, etc... Somente a ideologia promove saúde de qualidade.

Para entender há que se ler, principalmente história e política. Sem isso, nada feito. É perder tempo discutindo.

É muito conveniente essa sua posição arrogante, afinal é uma solução bem fácil para sair das críticas apontadas nos posts anteriores.

Ninguém aqui falou que a religião é um instrumento para mudanças. A realidade é que as religiões existem, há milhões de carolas praticantes, as religiões estão fortemente integradas à cultura brasileira, e não podem ser eliminadas sem o uso de violência e a limitação de liberdade. Não adianta ser dissimulado e OMITIR o fato de que isso acabaria acontecendo com a implementação da sua ideologia.

Como o Dudukxorrao escreveu, devemos fugir dos extremos.

Desconheço as informações sobre os tais tratamentos de saúde que o Nazrudin apontou, mas essa sua frase de que "somente a ideologia promove saúde de qualidade" é totalmente superficial e apelativa!

É curioso como você diz que é "perda de tempo discutir", mas acho que se alguém lê tanto e domina tanto o assunto rebateria todas as críticas dos "ignorantes" com enorme facilidade, o que na prática não está acontecendo, e solta frases tão rasas como a citada anteriormente...

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Re: Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

#70 Mensagem por Charlies Sheen » 02 Out 2014, 01:31

O Brasil adota uma concepção avançada de atendimento à Saúde. Entretanto na prática o atendimento é péssimo. Na ideologia é bonito, na realidade é um desastre.

É importante tanto uma mudança na administração, uma reestruturação na sociedade, não desprezar a tecnologia, quanto é válido, do mesmo modo, um atendimento mais humanizado.

Na verdade, saúde é um conceito abrangente. Ela engloba educação, desequilíbrios sociais, distúrbios psicológicos, tudo afeta a saúde física da pessoa. Quando a pessoa vai ao médico é porque ela tem uma queixa que é um sintoma muitas vezes de um problema maior.

O médico é um depósito de inúmeras formas de problemas de inúmeras origens. Por isso ele pode desencadear uma espécie de mecanismos de defesa contra os pacientes, que o torna distanciado na consulta. É claro sendo ele médico, ele deveria estar preparado para a doença, mas na prática encontra-se muitos médicos despreparados. E é um tipo de despreparo que não se funda na formação médica dele.

Enfim, a questão da reestruturação da sociedade passa por mudanças no campo político, econômico, e também, e principalmente, no campo pessoal, uma mudança de filosofia do indivíduo. Entretanto essa última forma de mudança transcende questões políticas e históricas. Uma mudança na capacidade de o indivíduo ajudar o outro, de se preocupar mais, é um problema que já entra no campo da consciência. Isso não é só um problema cultural, ideológico, é uma questão de outra natureza.

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Re: Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

#71 Mensagem por Nazrudin » 02 Out 2014, 11:38

Ex. de parente, nada a ver com foristas do GPGuia, qualquer semelhança será mera coincidência.

Tenho um tio que, depois que se aposentou (pq mesmo vindo de família pobre estudou e trabalhou muito), que passou a beber. Gastou boa parte do fundo de aposentadoria em escolhas erradas. Ficou doente precisando retirar um rim. O melhor médico, especialista, do Estado custa caro. Todos da família em boas condições se cotizaram. Ninguém é BNDES mas nesses casos se sabe que é a fundo perdido, afinal família é para isso. O que faz o cidadão depois que a cirurgia é um sucesso? Volta a beber.

Assim é o ser humano, poucos realmente tem a capacidade de mudar, aprender.

Poucos são capazes de ler algo que não sirva para estimular suas fantasias, suas paixões.

Tem aquele que mesmo esbarrando na verdade que o aponta para a frente, para, dá meia volta e corre no sentido contrário.

Poucos são os que buscam o conhecimento viajando, para ver além da cerca... Dinheiro não é desculpa. Quer conhecer o mundo e não tem dinheiro? Marinheiro!

____________________________


Médico leva 6 anos para se formar, fora residência e só irá para o interior sem estrutura com um bom incentivo financeiro e principalmente garantias. É o que acontece com a magistratura.

Os cursos de medicina são caros mesmo quando públicos e serão cada vez mais caros por causa do apoio tecnológico. Todos tem que se preparar para a velhice e os gastos com saúde per capita e proporcionais ao salário aumentarão no mundo todo. As pessoas não abrem mão de viver e muito!

A população urbana aumenta no mundo inteiro, no Brasil já somos maioria. Para segurar no campo só com muita infraestrutura e apoio. O nosso agronegócio moderno é o que sustenta o Brasil a muito tempo, deveriam ter uma contrapartida muito maior. Com isso o sistema de capilaridade acabaria beneficiando os mais pobres dos rincões mais longínquos.

Esse programa populista não enfrenta nada que vá no sentido de resolver. É um tapa buraco eleitoreiro.

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Re: Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

#72 Mensagem por Nazrudin » 02 Out 2014, 11:48

Uma coisa que eu questiono é esse tal de atendimento humanizado. No dia a dia são poucos os que dizem bom dia, por favor, obrigado, de nada, que agem civilizadamente, mormente no trânsito e querem que o médico seja uma espécie de anjo iluminado?

Isso tem mais a ver com temperamento, cultura. Eu quero é um bom especialista, educado, preciso, eficiente, honesto, competente. Se ele for boa praça, de bem com a vida que nem eu :D , melhor mas não é obrigatório.

Sei bem que o ritmo moderno estimula uma certa sisudez em muitas profissões. É preciso ter essa compreensão. Não estou negando a visão holística na medicina, mas na prática não é assim que funciona.

Então o que dá de se cobrar do médico quando pago pelo erário? Tudo isso que eu falei e ainda cobrar o cumprimento de metas e promover incentivos para os melhores. O resto é fantasia.

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Re: Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

#73 Mensagem por Charlies Sheen » 03 Out 2014, 04:30

Nazrudin escreveu:Uma coisa que eu questiono é esse tal de atendimento humanizado. No dia a dia são poucos os que dizem bom dia, por favor, obrigado, de nada, que agem civilizadamente, mormente no trânsito e querem que o médico seja uma espécie de anjo iluminado?

Isso tem mais a ver com temperamento, cultura. Eu quero é um bom especialista, educado, preciso, eficiente, honesto, competente. Se ele for boa praça, de bem com a vida que nem eu :D , melhor mas não é obrigatório.

Sei bem que o ritmo moderno estimula uma certa sisudez em muitas profissões. É preciso ter essa compreensão. Não estou negando a visão holística na medicina, mas na prática não é assim que funciona.

Então o que dá de se cobrar do médico quando pago pelo erário? Tudo isso que eu falei e ainda cobrar o cumprimento de metas e promover incentivos para os melhores. O resto é fantasia.
Bom, esta idéia de atendimento humanizado peca pela vagueza. E pela falta de efetividade muitas vezes. Mas eu parto do pressuposto que o indivíduo está se aperfeiçoando, não só do ponto de vista tecnológico; e com a passagem de décadas e séculos, esse aperfeiçoamento vai se refletir na saúde. Já estamos melhores em relação a séculos anteriores, e não veio só por causa da tecnologia, um fator de extrema importância com certeza, mas também por aperfeiçoamento de concepções e métodos.

Se verificou o atendimento humanizado, ou pelo menos essa busca, no movimento de inaugurar-se e incentivar atendimento psicológico em hospitais no sec. XX. Mesmo considerando que nos hospitais a última coisa que as pessoas estão querendo é um Psicólogo, necessitando de tratamento urgente da saúde física, e considerando que a psicoterapia é uma “ciência” que tem muitas deficiências, ao tratar as pessoas, esse incentivo à Psicologia como parte integrante do tratamento hospitalar se deveu a concepções que a saúde é um problema também psicossomático, e por conseqüência merece um tratamento multidisciplinar.

Nessa questão de psicoterapias, e focando mais na área da psiquiatria, verifica-se que alguns tratamentos psiquiátricos antigos eram extremamente intervencionistas, cometendo absurdos que hoje é visto com reserva como o tratamento de choque, a retirada de lóbulos do cérebro, etc. Atualmente a psiquiatria, com o predomínio da indústria dos medicamentos, só sabe receitar remédio. Vai a um Psiquiatra e diz que não dorme, ele te receita um ansiolítico em 5min.; diz que está triste, receita antidepressivo e te expulsa do escritório, porque já está de olho no outro paciente que vai vir. É mais ou menos assim a Psiquiatria hoje. É mais humano que antigamente, se comparar com esses métodos que eu mencionei, mas ainda muito estreito.

A Medicina de forma geral é assim hoje, muito voltada para remédios e exames. Tu vai lá, diz o sintoma, o médico te receita um exame e um remédio. Entretanto é difícil visualizar uma coisa que substitua essa forma de atendimento. As pessoas estão muito dependentes de remédio.

O atendimento humanizado se refere, igualmente, ao problema de prevenção, educação e informação. Situações que são anteriores à doença, não deixando de lembrar que o desenvolvimento tecnológico e a descobertas de novos medicamentos auxiliaram muito a prevenção de doenças. Nesse caso específico, de atendimento preventivo, concordo com você que enviar médicos brasileiros para os grotões do Brasil, com estabilidade e incentivos, com certeza é mais válido que enviar médicos cubanos. O Governo estará resolvendo dois problemas: oferecer emprego ao médico brasileiro com possibilidade de carreira, ao mesmo tempo em que estará dando atenção à saúde para esses lugares com deficiência.

Outro ponto e que se liga ao tratamento humanizado, refere-se aos conceitos da medicina chinesa, algo que até me interessa bastante, mas não encontrei tempo de me aprofundar.

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Re: Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

#74 Mensagem por Nazrudin » 03 Out 2014, 13:52

É muito vago. Eu por exemplo prego humanização na política e na burocracia. Por que estão tratando os cidadãos pior que bicho, tratam como lixo!

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Re: Médicos cubanos - TRABALHO ESCRAVO!

#75 Mensagem por Nazrudin » 05 Out 2014, 10:49

Lobo Solitário escreveu:
Bom, esta idéia de atendimento humanizado peca pela vagueza. E pela falta de efetividade muitas vezes. Mas eu parto do pressuposto que o indivíduo está se aperfeiçoando, não só do ponto de vista tecnológico; e com a passagem de décadas e séculos, esse aperfeiçoamento vai se refletir na saúde. Já estamos melhores em relação a séculos anteriores, e não veio só por causa da tecnologia, um fator de extrema importância com certeza, mas também por aperfeiçoamento de concepções e métodos.

Se verificou o atendimento humanizado, ou pelo menos essa busca, no movimento de inaugurar-se e incentivar atendimento psicológico em hospitais no sec. XX. Mesmo considerando que nos hospitais a última coisa que as pessoas estão querendo é um Psicólogo, necessitando de tratamento urgente da saúde física, e considerando que a psicoterapia é uma “ciência” que tem muitas deficiências, ao tratar as pessoas, esse incentivo à Psicologia como parte integrante do tratamento hospitalar se deveu a concepções que a saúde é um problema também psicossomático, e por conseqüência merece um tratamento multidisciplinar.

Nessa questão de psicoterapias, e focando mais na área da psiquiatria, verifica-se que alguns tratamentos psiquiátricos antigos eram extremamente intervencionistas, cometendo absurdos que hoje é visto com reserva como o tratamento de choque, a retirada de lóbulos do cérebro, etc. Atualmente a psiquiatria, com o predomínio da indústria dos medicamentos, só sabe receitar remédio. Vai a um Psiquiatra e diz que não dorme, ele te receita um ansiolítico em 5min.; diz que está triste, receita antidepressivo e te expulsa do escritório, porque já está de olho no outro paciente que vai vir. É mais ou menos assim a Psiquiatria hoje. É mais humano que antigamente, se comparar com esses métodos que eu mencionei, mas ainda muito estreito.

A Medicina de forma geral é assim hoje, muito voltada para remédios e exames. Tu vai lá, diz o sintoma, o médico te receita um exame e um remédio. Entretanto é difícil visualizar uma coisa que substitua essa forma de atendimento. As pessoas estão muito dependentes de remédio.

O atendimento humanizado se refere, igualmente, ao problema de prevenção, educação e informação. Situações que são anteriores à doença, não deixando de lembrar que o desenvolvimento tecnológico e a descobertas de novos medicamentos auxiliaram muito a prevenção de doenças. Nesse caso específico, de atendimento preventivo, concordo com você que enviar médicos brasileiros para os grotões do Brasil, com estabilidade e incentivos, com certeza é mais válido que enviar médicos cubanos. O Governo estará resolvendo dois problemas: oferecer emprego ao médico brasileiro com possibilidade de carreira, ao mesmo tempo em que estará dando atenção à saúde para esses lugares com deficiência.

Outro ponto e que se liga ao tratamento humanizado, refere-se aos conceitos da medicina chinesa, algo que até me interessa bastante, mas não encontrei tempo de me aprofundar.
Eu também acredito no aperfeiçoamento do ser humano. A experiência humana é muito rica e pode não parecer mas já avançamos muito. Veja como o apelo ao conflito bélico é cada vez menos atraente para as novas gerações, a visão sobre os animais (direito dos animais; estudo sobre capacidade cognitiva; etc...), defesa da natureza, respeito a diversidade éinica e cultural. etc...

Só que eu reconheço que TODOS esses avanços vieram na esteira do avanço tecnológico, vindo ele da necessidade ou da oportunidade. Por isso dou tanta importância ao conhecimento e tecnologia.

Na questão da saúde, prevenção, educação e informação eu colocaria como política de saúde e não como sistema humanizado.

A prevenção é fundamental pois os 3 primeiros anos de vida são definidores para o humano para a boa formação física, cognitiva, para a higidez como um todo.

Também questiono esse empurra-empurra de remédios especialmente na psiquiatria. Mas não há que negar que houveram grandes evoluções na área. Eu colocaria na curva de aprendizagem dessa ciência, acredito que com o tempo venha o equilíbrio.

O auxílio com profissionais como psicólogos e assistentes sociais complementaria algumas deficiências.

Sobre a medicina e tratamentos orientais também não me aprofundei mas tenho interesse. O oriental tem uma visão holística da vida, as questões de Chi, de energia, de desequilíbrios que levam a doença. Já fiz prática de algumas técnicas e com resultados interessantes. Mas sou um curioso e essas práticas exigem disciplina e compromisso de longo prazo.

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