A criminalização da prostituição
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Re: A criminalização da prostituição
Duvido que se faça algo parecido aqui no Brasil, por que a mulher brasileira é uma puta nata e tem muita puta nessa brincadeira.
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A criminalização da prostituição
Prenderam hoje a principal empresária da prostituição de Brasília. Seria isso um avanço da onda contra a putaria?
http://ucho.info/acusada-de-ser-a-cafet ... ostituicao
http://ucho.info/acusada-de-ser-a-cafet ... ostituicao
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Re: A criminalização da prostituição
Essa sim é uma raça de parasitas, e "cafetina é tudo igual": são mentirosas, jogam os preços lá prá cima, querem ganhar explorando as GPs e os putanheiros.florestal escreveu:Prenderam hoje a principal empresária da prostituição de Brasília. Seria isso um avanço da onda contra a putaria?
http://ucho.info/acusada-de-ser-a-cafet ... ostituicao
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Re: A criminalização da prostituição
G1 escreveu: 30/11/2013 07h06 - Atualizado em 30/11/2013 07h13
Assembleia da França adota lei que prevê punir clientes de prostitutas
Multa é de 1.500 para quem pagar por sexo no país.
Texto completo da lei vai ser votado em 4 de dezembro.
[ external image ]
Os deputados franceses adotaram na noite desta sexta-feira (29) um artigo de lei que prevê sanções para os clientes de prostitutas, um tema que causa polêmica no país.
O artigo determina uma multa de 1.500 euros para os envolvidos em pagamento de atos sexuais. O texto completo da nova legislação será votado no dia 4 de dezembro.
A polêmica envolve a legitimidade dos poderes públicos para legislar sobre um tema de caráter privado, mas também a ideia de que as prostitutas são vítimas de grupos mafiosos.
Ao iniciar o debate parlamentar, a relatora do projeto, deputada socialista Maud Olivier, acusou os opositores à lei de "hipocrisia": "dizer que as mulheres têm direito a vender seu corpo é ocultar o fato de que os homens têm direito a comprá-lo".
A ministra dos Direitos das Mulheres, Najat Vallaud-Belkacem, afirmou que o texto é 'uma proposta de abolição da prostituição', apesar de não proibi-la.
"A questão não é a sexualidade, mas o dinheiro que alimenta a exploração", disse Vallaud-Belkacem.
O projeto, apresentado por deputados socialistas com o apoio da oposição conservadora, pretende dissuadir os clientes de prostitutas penalizando a "compra de atos sexuais com multa de 1.500 euros", que subirá para 3.750 euros em caso de reincidência.
A lei prevê a participação em um "curso de sensibilização" como alternativa à multa.
A prostituição não é ilegal na França, onde mais de 20 mil mulheres a praticam.
A nova legislação prevê ainda medidas de reinserção para as prostitutas, como auxílio habitação, ajuda financeira e facilitação de visto de permanência no país para as estrangeiras, que representam mais de 80% das profissionais do sexo na França, segundo o ministério do Interior.
O projeto é inspirado na legislação da Suécia, onde os clientes são penalizados desde 1999, o que provocou uma queda de 50% na prostituição de rua em dez anos, mas não impediu o aumento da atividade na Internet.
"Vamos dissuadir o cliente de alimentar as redes de prostituição com seu dinheiro e fazer que entenda que não deve pagar por um ato sexual", destacou Maud Olivier. A prostituição 'é uma violência contra as mulheres'.
Mas a legislação provoca rejeição entre as próprias prostitutas, que realizaram um protesto nos arredores da Assembleia afirmando que os legisladores "votam contra nós".
Já as feministas se manifestaram a favor da medida: "não se vende, não se compra, o corpo das mulheres não é mercadoria; vamos abolir o sistema 'prostituinte''
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Re: A criminalização da prostituição
Mas ela somente existe porque a prostituição não é legal; se fosse legal ela não atuaria, ou teria seus lucros reduzidos em função da concorrência. Basta pensar no trabalho que elas prestam e você chegará a essa conclusão.marvosa5 escreveu:Essa sim é uma raça de parasitas, e "cafetina é tudo igual": são mentirosas, jogam os preços lá prá cima, querem ganhar explorando as GPs e os putanheiros.
Os preços são também elevados porque é um negócio que tem de ser feito sob muito sigilo; no caso, quem contrata jamais quer ver seu nome aparecer, então paga-se mais por isso. Legalizando, os preços iriam para uma realidade de mercado.
Você viu, um deputado da Paraíba pagou dez mil por duas garotas em um final de semana; fosse um putanheiro comum conseguiria isso por uma quantia muito menor, basta ver o blog de algumas GPs que se oferecem por aqui e são coisas boas.
*
Foi muito bom o ZeitGest publicar a notícia acima, mas ela já está ultrapassada, na realidade o projeto foi aprovado ontem na Câmara e agora vai para o Senado Francês.
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Re: A criminalização da prostituição
Comecemos com o mantra a prostituição É legal. A intermediação e lucro sobre ela é que é ilegal.florestal escreveu:Mas ela somente existe porque a prostituição não é legal; se fosse legal ela não atuaria, ou teria seus lucros reduzidos em função da concorrência. Basta pensar no trabalho que elas prestam e você chegará a essa conclusão.marvosa5 escreveu:Essa sim é uma raça de parasitas, e "cafetina é tudo igual": são mentirosas, jogam os preços lá prá cima, querem ganhar explorando as GPs e os putanheiros.
Isto dito, a intermediação existiria do mesmo jeito... a "cafetina" ou a "intermediária" não é boa nem ruim ,per si - ela atende um público que não tem tempo ou vontade de pesquisar ;prefere ir à uma intermediária, dizer o que querem e a cafetina providencia;é como contratar um corretor de imóveis ou um head-hunter.
Quem trabalha direito conquista o cliente - eu sou um que prefiro pagar mais caro e ter a GARANTIA de que o que é anunciado é verdadeiro e que tenho QUASE CERTEZA de ficar satisfeito porque a(o) cafetina/cafetão conheça ambos - os gostos do cliente e as capacidades da prestadora. E não sou o único : tem muito forista que é habitué de determinadas casas ou privês simplesmente porque o dono/gerente/sei la quem já conhece o cara e pode indicar as que valem ou não a pena.
Problema - e que muito critica-se aqui - é quando a(o) cafetina/cafetão está contra o cliente - ou seja , explora sua força de trabalho, dane-se o cliente e se der merda não oferece garantia nenhuma. Maior problema ainda é que os intermediários que, realmente, pensam no cliente , mantendo ao mesmo tempo sua força de trabalho bem, só são encontráveis em níveis bem mais altos - inviabilizando para o pessoal de nível médio acesso a esse serviço diferenciado - daí haver tanta bronca por aqui com essas pessoas - é difcílimo encontrar um(a) intermediári(o)a na faixa de preço de programa de 350/h que você diga "pô,compensa pedir as garotas de fulana(o)"
a) os preços são caros porque,principalmente, tem pouca gp pra muito clienteflorestal escreveu:[Os preços são também elevados porque é um negócio que tem de ser feito sob muito sigilo; no caso, quem contrata jamais quer ver seu nome aparecer, então paga-se mais por isso. Legalizando, os preços iriam para uma realidade de mercado.
b) legalizar a exploração da prostituição aumentará o preço por conta de impostos.No mínimo as Gps terão de emitir RPAs , que dá uma mordida de 20% de INSS, como fazem médicos e dentistas,por exemplo
c)sigilo é condição sine-qua-non de qualquer serviço de prostituição - e gps que cobram cachês altos são tão fofoqueiras quanto a putinha desdentada da esquina. Sigilo independe do valor que é cobrado - medo de represálias e medo de perder o rendimento é que são mais eficazes, daí, existir essa idéia de "pago mais caro porque não quero me expor".
d)prostituição ,como qualquer serviço freela, tem entrada de caixa irregular - nos primeiros meses o efeito "carne-nova" faz a GP ser muito procurada ; 6 meses depois ela já está "conhecida" e aí tem de brigar pelos clientes de n outras na mesma situação. Como tal, acaba mantendo o preço na faixa de "mercado" fazendo promoções relampagos quando alguma fatura esta vencendo.
e)GPs mais procuradas sempre cobrarão mais caro, independente de legalidade ou não - se ela quiser dar a um por vez e assumindo que um programa de uma hora exija duas horas da GP - entre preparação pré e pós foda , as que têm maior numero de chamadas sempre colocarão os preços na altura para filtrar.
Continuo repetindo - não é a legalização da intermediação que resolverá nem os problemas das GPs nem os nossos embora, ache importante que nisso seja resolvido até por uma questão de o putanheiro poder COBRAR do estabelecimento o mal-atendimento, se for o caso.
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Re: A criminalização da prostituição
Maud Olivier escreveu: [ external image ]
"dizer que as mulheres têm direito a vender seu corpo é ocultar o fato de que os homens têm direito a comprá-lo"
Só gostaria de destacar este paradoxo, se as mulheres na França não tem direito de vender o corpo, então o que elas tem direito sobre ele afinal?
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Re: A criminalização da prostituição
A pagar, mas não levar.ZeitGeist escreveu:Maud Olivier escreveu: [ external image ]
"dizer que as mulheres têm direito a vender seu corpo é ocultar o fato de que os homens têm direito a comprá-lo"
Só gostaria de destacar este paradoxo, se as mulheres na França não tem direito de vender o corpo, então o que elas tem direito sobre ele afinal?
isso lembra a fala do Al Pacino no filme o Advogado do Diabo : Look but don't touch. Touch, but don't taste. Taste, don't swallow.
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Re: A criminalização da prostituição
Em breve, será ilegal no Bostil, pois o Bostil copia tudo que não presta da França (começando pelo lixo da Revolução Francesa). Aí eu quero ver a cara dos carteiradores, que vivem defendendo seus lanchinhos grátis nos foruns. As putas vão perder a clientela e os carteiradores vão perder seu lanchinho. Muitos seguidores do "politicamente correto" vão deixar de consumir as putas com medo da patrulha esquerdopata. Quem sabe assim as coisas não tomam o rumo correto e as putas começam a atender melhor? Imagina só aquela puta mais gente boa (tipo raro de se encontrar) ficando mais tempo contigo pois as ligações no celular caíram 90% e ela sabe que não vai ter mais ninguém pra atender naquele dia? Ilegalidade tornaria as putas mais "fiéis" aos seus clientes, não teria tanta puta dando bolo porque te considera descartável como cliente, a clientela realmente faria diferença pra ela, pois seria ilegal. Proximo passo seria tornar a camisinha ilegal.
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A criminalização da prostituição
A notícia é totalmente tendenciosa e acusa de coisas improváveis. Ao invés da Polícia deveriam mandar o fiscal do Imposto de Renda atrás desse pessoal.
http://www.em.com.br/app/noticia/nacion ... ilia.shtml
http://www.em.com.br/app/noticia/nacion ... ilia.shtml
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Re: A criminalização da prostituição
Ela poderia citar vários aspectos negativos da prostituição: violência, drogas, exploração sexual, DST, preconceito e psicopatias. Mas quis confundir a cabeça das pessoas, ou a dela mesma é confusa, além de preconceituosa com os homens, porque não são apenas os homens que saem com prostitutas, mulheres e casais também saem. E todo mundo tem o direito de comprar algo, que seja legalmente vendido.ZeitGeist escreveu:Maud Olivier escreveu: [ external image ]
"dizer que as mulheres têm direito a vender seu corpo é ocultar o fato de que os homens têm direito a comprá-lo"
Só gostaria de destacar este paradoxo, se as mulheres na França não tem direito de vender o corpo, então o que elas tem direito sobre ele afinal?
O pessoal que combater a prostituição da maneira errada. É só a sociedade ser menos capitalista e mais justa, dar mais oportunidades e valorizar mais as relações humanas, que automaticamente existirão menos prostitutas e clientes.
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Re: A criminalização da prostituição
Concordo.marvosa5 escreveu:O pessoal que combater a prostituição da maneira errada. É só a sociedade ser menos capitalista e mais justa, dar mais oportunidades e valorizar mais as relações humanas, que automaticamente existirão menos prostitutas e clientes.
Por isso luto por uma sociedade cada vez mais capitalista e mais injusta.
#geração_sucrilhos
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A deliciosa nudez castigada
Uma crônica interessante sobre a putaria.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/lu ... gada.shtml
16/12/2013 - 03h00
A deliciosa nudez castigada
A repressão ao sexo mudou de lugar, agora ela está ali onde se situa o discurso "por um mundo melhor". As antigas "freiras" e senhoras protestantes de preto, que falavam de pecado e babavam de ódio das mais gostosas, agora propõem a extinção do sexo pago em nome da "justiça social". Ou seja, a puta, a garota de programa, deve deixar de existir. Antes era o pecado, agora é a "exploração do corpo".
O conceito de pecado implica em desejo reprimido (o que dá tesão), o de "exploração" não pressupõe o desejo, mas sim o papo-furado do "capital malvado". Gente chata essa que fala de "controle político do corpo".
Meu Deus, quando é que nos tornamos tão incapazes de entender um mínimo da natureza humana? Já sei: desde que criamos essa noção autoritária de "lutar por um mundo melhor".
Se um dia não existir mais mulheres que cobram por sexo (de modo direto e sem rodeios), a violência no mundo será ainda maior. Sexo e amor sempre custam dinheiro, além de outras coisas. Aliás, a garota de programa é a mulher menos cara do mundo, custa só dinheiro.
Outras relações custam vínculos, jantarzinhos, longas conversas, "DRs", incertezas quanto à retribuição do investimento de desejo, tempo e dinheiro. Entre essas meninas que trocam dinheiro por sexo, as melhores são aquelas que o fazem porque gostam do que fazem. Aliás, como em toda profissão.
Na Antiguidade, em muitos lugares, essas mulheres generosas faziam parte do processo de transformar um menino num homem. Mesmo em rotinas religiosas e espirituais. Na Bíblia, o numero de personagens prostitutas importantes é razoável. Dirão algumas pessoas mais nervosas que isso é "machismo", mas elas não entendem nada de sexo nem de mulher.
Nelson Rodrigues falava de "uma vocação ancestral". Diria eu, um arquétipo. O mundo fica mais pobre cada vez que esta vocação se torna muda. Tranque-a num quarto e seu perfume atravessará as paredes. Seu desejo escorrerá por debaixo da porta. Esconda-a sob véus, ela ressurgirá nos olhos, nos lábios, nos fios de cabelo. Seja nas roupas, na maquiagem, no modo de andar, de se sentar, de cruzar as pernas, de pensar, de sonhar, as melhores mulheres exalam cheiro de sexo como um dos modos de se relacionar com o mundo. Na filosofia se chama isso de erotismo.
A psicologia evolucionista considera a mulher que troca sexo por dinheiro um salto adaptativo. Elas mantêm o poligenismo masculino sob controle porque não exigem investimento afetivo em troca. Antes uma delas do que uma colega de trabalho. Não se pode falar isso, mas todo mundo sabe disso. Com a colega vem o risco da semelhança de interesses, da convergência de gostos, e o pior, a possível sensibilidade compartilhada.
Mas, eis que o Monsieur Normal, leia-se, o chato do François Hollande, presidente da França, resolveu multar quem for pego com uma dessas mulheres generosas. Não vai adiantar, só vai aumentar a violência, o crime, a distancia geográfica entre o homem e a mulher que querem fazer sexo sem complicações.
Mas, seguramente, vai aumentar a arrecadação do Estado, única coisa que socialista entende de economia. No resto, são analfabetos que só atrapalham o mundo. O que alimenta o socialismo como visão de mundo é a inveja dos que não conseguem ganhar dinheiro contra os que conseguem. De novo, o pecado (a inveja), ilumina melhor nossa natureza do que o blá-blá-blá da política como redenção do mundo.
Os "corretos" falam em "profissional do sexo", porque consideram a expressão puta ou garota de programa um desrespeito com essas mulheres. Pura hipocrisia, como sempre, quando se fala de pessoas que querem "um mundo melhor". Como dizia o filósofo Emil Cioran, vizinhos que são indiferentes são melhores do que vizinhos que têm uma "visão de mundo".
Mas, graças a Deus (que nos entende melhor do que esses santinhos de pau oco), essa lei não vai adiantar porque quanto mais se castiga a nudez paga da mulher, mais deliciosa ela fica.
Ao final, a mulher que troca sexo por dinheiro, sempre é mais desejada quando encontrá-la fica ainda mais caro.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/lu ... gada.shtml
16/12/2013 - 03h00
A deliciosa nudez castigada
A repressão ao sexo mudou de lugar, agora ela está ali onde se situa o discurso "por um mundo melhor". As antigas "freiras" e senhoras protestantes de preto, que falavam de pecado e babavam de ódio das mais gostosas, agora propõem a extinção do sexo pago em nome da "justiça social". Ou seja, a puta, a garota de programa, deve deixar de existir. Antes era o pecado, agora é a "exploração do corpo".
O conceito de pecado implica em desejo reprimido (o que dá tesão), o de "exploração" não pressupõe o desejo, mas sim o papo-furado do "capital malvado". Gente chata essa que fala de "controle político do corpo".
Meu Deus, quando é que nos tornamos tão incapazes de entender um mínimo da natureza humana? Já sei: desde que criamos essa noção autoritária de "lutar por um mundo melhor".
Se um dia não existir mais mulheres que cobram por sexo (de modo direto e sem rodeios), a violência no mundo será ainda maior. Sexo e amor sempre custam dinheiro, além de outras coisas. Aliás, a garota de programa é a mulher menos cara do mundo, custa só dinheiro.
Outras relações custam vínculos, jantarzinhos, longas conversas, "DRs", incertezas quanto à retribuição do investimento de desejo, tempo e dinheiro. Entre essas meninas que trocam dinheiro por sexo, as melhores são aquelas que o fazem porque gostam do que fazem. Aliás, como em toda profissão.
Na Antiguidade, em muitos lugares, essas mulheres generosas faziam parte do processo de transformar um menino num homem. Mesmo em rotinas religiosas e espirituais. Na Bíblia, o numero de personagens prostitutas importantes é razoável. Dirão algumas pessoas mais nervosas que isso é "machismo", mas elas não entendem nada de sexo nem de mulher.
Nelson Rodrigues falava de "uma vocação ancestral". Diria eu, um arquétipo. O mundo fica mais pobre cada vez que esta vocação se torna muda. Tranque-a num quarto e seu perfume atravessará as paredes. Seu desejo escorrerá por debaixo da porta. Esconda-a sob véus, ela ressurgirá nos olhos, nos lábios, nos fios de cabelo. Seja nas roupas, na maquiagem, no modo de andar, de se sentar, de cruzar as pernas, de pensar, de sonhar, as melhores mulheres exalam cheiro de sexo como um dos modos de se relacionar com o mundo. Na filosofia se chama isso de erotismo.
A psicologia evolucionista considera a mulher que troca sexo por dinheiro um salto adaptativo. Elas mantêm o poligenismo masculino sob controle porque não exigem investimento afetivo em troca. Antes uma delas do que uma colega de trabalho. Não se pode falar isso, mas todo mundo sabe disso. Com a colega vem o risco da semelhança de interesses, da convergência de gostos, e o pior, a possível sensibilidade compartilhada.
Mas, eis que o Monsieur Normal, leia-se, o chato do François Hollande, presidente da França, resolveu multar quem for pego com uma dessas mulheres generosas. Não vai adiantar, só vai aumentar a violência, o crime, a distancia geográfica entre o homem e a mulher que querem fazer sexo sem complicações.
Mas, seguramente, vai aumentar a arrecadação do Estado, única coisa que socialista entende de economia. No resto, são analfabetos que só atrapalham o mundo. O que alimenta o socialismo como visão de mundo é a inveja dos que não conseguem ganhar dinheiro contra os que conseguem. De novo, o pecado (a inveja), ilumina melhor nossa natureza do que o blá-blá-blá da política como redenção do mundo.
Os "corretos" falam em "profissional do sexo", porque consideram a expressão puta ou garota de programa um desrespeito com essas mulheres. Pura hipocrisia, como sempre, quando se fala de pessoas que querem "um mundo melhor". Como dizia o filósofo Emil Cioran, vizinhos que são indiferentes são melhores do que vizinhos que têm uma "visão de mundo".
Mas, graças a Deus (que nos entende melhor do que esses santinhos de pau oco), essa lei não vai adiantar porque quanto mais se castiga a nudez paga da mulher, mais deliciosa ela fica.
Ao final, a mulher que troca sexo por dinheiro, sempre é mais desejada quando encontrá-la fica ainda mais caro.
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Re: A deliciosa nudez castigada
Esse Pondé nunca me enganou...japa.cp escreveu:Uma crônica interessante sobre a putaria.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/lu ... gada.shtml
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A deliciosa nudez castigada
A repressão ao sexo mudou de lugar, agora ela está ali onde se situa o discurso "por um mundo melhor". As antigas "freiras" e senhoras protestantes de preto, que falavam de pecado e babavam de ódio das mais gostosas, agora propõem a extinção do sexo pago em nome da "justiça social". Ou seja, a puta, a garota de programa, deve deixar de existir. Antes era o pecado, agora é a "exploração do corpo".
O conceito de pecado implica em desejo reprimido (o que dá tesão), o de "exploração" não pressupõe o desejo, mas sim o papo-furado do "capital malvado". Gente chata essa que fala de "controle político do corpo".
Meu Deus, quando é que nos tornamos tão incapazes de entender um mínimo da natureza humana? Já sei: desde que criamos essa noção autoritária de "lutar por um mundo melhor".
Se um dia não existir mais mulheres que cobram por sexo (de modo direto e sem rodeios), a violência no mundo será ainda maior. Sexo e amor sempre custam dinheiro, além de outras coisas. Aliás, a garota de programa é a mulher menos cara do mundo, custa só dinheiro.
Outras relações custam vínculos, jantarzinhos, longas conversas, "DRs", incertezas quanto à retribuição do investimento de desejo, tempo e dinheiro. Entre essas meninas que trocam dinheiro por sexo, as melhores são aquelas que o fazem porque gostam do que fazem. Aliás, como em toda profissão.
Na Antiguidade, em muitos lugares, essas mulheres generosas faziam parte do processo de transformar um menino num homem. Mesmo em rotinas religiosas e espirituais. Na Bíblia, o numero de personagens prostitutas importantes é razoável. Dirão algumas pessoas mais nervosas que isso é "machismo", mas elas não entendem nada de sexo nem de mulher.
Nelson Rodrigues falava de "uma vocação ancestral". Diria eu, um arquétipo. O mundo fica mais pobre cada vez que esta vocação se torna muda. Tranque-a num quarto e seu perfume atravessará as paredes. Seu desejo escorrerá por debaixo da porta. Esconda-a sob véus, ela ressurgirá nos olhos, nos lábios, nos fios de cabelo. Seja nas roupas, na maquiagem, no modo de andar, de se sentar, de cruzar as pernas, de pensar, de sonhar, as melhores mulheres exalam cheiro de sexo como um dos modos de se relacionar com o mundo. Na filosofia se chama isso de erotismo.
A psicologia evolucionista considera a mulher que troca sexo por dinheiro um salto adaptativo. Elas mantêm o poligenismo masculino sob controle porque não exigem investimento afetivo em troca. Antes uma delas do que uma colega de trabalho. Não se pode falar isso, mas todo mundo sabe disso. Com a colega vem o risco da semelhança de interesses, da convergência de gostos, e o pior, a possível sensibilidade compartilhada.
Mas, eis que o Monsieur Normal, leia-se, o chato do François Hollande, presidente da França, resolveu multar quem for pego com uma dessas mulheres generosas. Não vai adiantar, só vai aumentar a violência, o crime, a distancia geográfica entre o homem e a mulher que querem fazer sexo sem complicações.
Mas, seguramente, vai aumentar a arrecadação do Estado, única coisa que socialista entende de economia. No resto, são analfabetos que só atrapalham o mundo. O que alimenta o socialismo como visão de mundo é a inveja dos que não conseguem ganhar dinheiro contra os que conseguem. De novo, o pecado (a inveja), ilumina melhor nossa natureza do que o blá-blá-blá da política como redenção do mundo.
Os "corretos" falam em "profissional do sexo", porque consideram a expressão puta ou garota de programa um desrespeito com essas mulheres. Pura hipocrisia, como sempre, quando se fala de pessoas que querem "um mundo melhor". Como dizia o filósofo Emil Cioran, vizinhos que são indiferentes são melhores do que vizinhos que têm uma "visão de mundo".
Mas, graças a Deus (que nos entende melhor do que esses santinhos de pau oco), essa lei não vai adiantar porque quanto mais se castiga a nudez paga da mulher, mais deliciosa ela fica.
Ao final, a mulher que troca sexo por dinheiro, sempre é mais desejada quando encontrá-la fica ainda mais caro.
para mim ele não passa de uma BICHONA !!!
por isso esta querendo inflacionar o mercado ainda mais...
Rodrigão.
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Re: A deliciosa nudez castigada
Sempre haverá uma forma de se pagar por sexo, isso é um fato incontestável!
A prostituição não é nenhum crime, pois o que um homem e uma mulher fazem entre quatro paredes, não é do alvitre de ninguém.
Sendo assim, e se cada um dá aquilo que tem sobrando em troca do que necessita, não vejo uma forma de criminalizar ou de banir essa função social da prostituição....
Muita muié casada que detesta o marido, se prostitui com ele e quando ele vira as costas, com outros, prá suprir suas carências afetivas), para obter a manutenção do seu status quo, tipo carro do ano, uma bela casa, casa na praia ou no interior, todas as contas pagas e em dia, mesa e guarda roupas fartos, prole bem nutrida, estudada e protegida e por aí vai.
Foi-se o tempo em que a maioria dos indivíduos adultos acreditavam exclusivamente na atividade sexual tendo como pano de fundo o casamento, hoje o entendimento mudou, e muito....
Eu não posso falar pelo que outros vivem, cada um vive a sua vida e dá um jeito nela a sua maneira, falo do que eu vivencio, e se ficar abrindo muito o baú acabo me fodendo, eh, eh, eh....
A prostituição não é nenhum crime, pois o que um homem e uma mulher fazem entre quatro paredes, não é do alvitre de ninguém.
Sendo assim, e se cada um dá aquilo que tem sobrando em troca do que necessita, não vejo uma forma de criminalizar ou de banir essa função social da prostituição....
Muita muié casada que detesta o marido, se prostitui com ele e quando ele vira as costas, com outros, prá suprir suas carências afetivas), para obter a manutenção do seu status quo, tipo carro do ano, uma bela casa, casa na praia ou no interior, todas as contas pagas e em dia, mesa e guarda roupas fartos, prole bem nutrida, estudada e protegida e por aí vai.
Foi-se o tempo em que a maioria dos indivíduos adultos acreditavam exclusivamente na atividade sexual tendo como pano de fundo o casamento, hoje o entendimento mudou, e muito....
Eu não posso falar pelo que outros vivem, cada um vive a sua vida e dá um jeito nela a sua maneira, falo do que eu vivencio, e se ficar abrindo muito o baú acabo me fodendo, eh, eh, eh....
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