"Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou
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Re: "Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou
Gozado que eu não vi nessas manifestações ninguem pedindo emprego, pedindo trabalho. vi as pessoas pedindo melhores serviços públicos mas em contra partida pedindo diminuição dos impostos, não faz sentido né.
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Re: "Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou
Compson escreveu:As manifestações estão claramente sendo apropriadas por um discurso fascista: nacionalismo, antiesquerdismo e tolerante com a violência contra militantes partidários.
Manifestação pacífica é o caralho! Quem foi com identificação de partido ontem levou pau dos próprios manifestantes. Havia neonazis e skinheads na Paulista. Os caras gritam "sem violência" na frente da polícia, mas batem em grupos minoritários...
A mídia quer passar a imagem de manifestação pacífica sabe deus por quê... Mas está mais violento do que semana passada.
Enfim, quem quer ir à rua, vá! Mas saiba quem você está apoiando e o que está reivindicando... Não saia por causas genéricas, como "contra a corrupção" ou "abaixo os partidos". Não apoie "fora, Dilma", "fora, Alckmin" ou fora qualquer outro político eleito. Isso é golpismo!
Do contrário você vai virar massa de manobra da mídia e seja lá que força política está por trás disso.
Ironia das ironias: a mídia ficou dez anos tentando colocar esses "indignados" na rua; conseguiu na esteira de um movimento de esquerda...
nada a acrescentar
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Re: "Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou
esse dinheiro tirado das catracas, certamente virá da saúde e educação e outros investimentos,
meu caro essas verbas são vinculadas , os governos já aplicam o minimo exigido por lei, se abaixar, a torneira federal fecha, é a tal lei de responsabilidade fiscal, que o pt ajuizou adin contra.
meu caro onibus no brasil é mafia, só em sp dois prefeitos que se rebelaram foram pro saco.
votei no romario como voto pedido, mas o cara tem se destacado:
O Brasil, quando aceitou ser o país-sede da Copa do Mundo, em 2007, a previsão de gastos era de mais ou menos R$ 23 bilhões. Nós estamos em 2013 e esta previsão já está em R$ 28 bilhões, e não podemos esquecer que ainda falta um ano e alguns meses. Então, vocês imaginam em quanto pode chegar isso", diz Romário (na verdade, a Copa do Mundo inicia dentro de pouco mais de 11 meses, em junho de 2014).
O ex-jogador tem se apresentado no Congresso como um dos principais críticos da realização da Copa do Mundo no Brasil. No vídeo, que tem pouco mais de oito minutos, Romário faz comparações sobre os gastos com estádios. "Com o dinheiro gasto para construir o Mané Garrincha poderiam ter sido construídas 150 mil casas populares", exemplifica, para então disparar: "Depois da Copa das Confederações, vão ter que ser refeitas algumas coisas que não deram certo e coisas novas para a Copa do Mundo, e quem determina isso é o verdadeiro presidente do Brasil hoje, que se chama Fifa".
Romário também aponta o alto valor investido no Mundial se comparado aos três anteriores, na África do Sul, Alemanha e Japão (que realizou o evento em conjunto com a Coreia do Sul, em 2002). De acordo com o deputado, esses países gastaram cada um cerca de um terço do que o Brasil está investindo. "Ou seja, é sacanagem com o nosso dinheiro."
the economist
Protests in Brazil
Taking to the streets
Bubbling anger about high prices, corruption and poor public services boils over into the biggest demonstrations in two decades
WITH stunning speed, protests that started on June 6th in São Paulo over a 20-centavo (nine-cent) rise in bus fares have escalated into the biggest nationwide street demonstrations Brazil has seen since 1992. Then, citizens took to the streets to demand the impeachment of a president on corruption charges. What they want this time is less clear. The first protests were dismissed by paulistanos unsympathetic to the organisers’ demand for universal free bus travel (a policy that would cost the city 6 billion reais a year, the mayor, Fernando Haddad, pointed out). Commuters were unimpressed when the protests made their hellish journeys even worse, and outraged by the vandalism committed by a hard core. Conservative newspapers called for a crackdown.
All that changed on June 13th when ill-trained, brutal police turned a mostly peaceful march into a terrifying rout. Officers with their name tags removed fired stun grenades and rubber bullets at fleeing protesters and bystanders, and hunted stragglers through the streets. Motorists trapped in the mayhem were hit with tear gas. Demonstrators caught carrying vinegar (which lessens the effect of the gas) were arrested. Several journalists were injured, two shot in the face at close range with rubber bullets. One is likely to lose sight in an eye. The following day’s editorials took a markedly different tone.
By June 17th what has been dubbed the “V for Vinegar” movement or “Salad Revolution” had spread to a dozen state capitals as well as the federal capital, Brasília. An estimated 250,000 took to the streets across the country the following nights. There were many more women, families and middle-aged folk than at the initial protests. The demands had also grown more varied: banners condemned corruption, rising prices, poor schools and hospitals, and the cost of next year’s football World Cup, for which Brazil will spend 7 billion reais on stadiums alone—three times the cost of South Africa’s 2010 World Cup. “First-world stadiums, third-world schools and hospitals”, ran one placard.
São Paulo’s state security chief, Fernando Grella Vieira, ordered police not to use rubber bullets and to stand by unless the protest turned violent. That reduced the mayhem, though on June 18th a splinter group tried to break into City Hall. In Rio de Janeiro the state-government building was damaged and banks and shops looted. In Brasília demonstrators scaled the roof of Congress. On June 19th protesters clashed with police before a football match between Brazil and Mexico in Fortaleza. But most of the marches passed off without serious violence.
Small protests have recently escalated into mass movements in other countries, including Britain, France, Sweden and Turkey. Those countries variously suffered from high youth unemployment, ethnic conflict, falling living standards, authoritarian government and worries about immigration. Brazil is a different story. Youth unemployment is at a record low. Brazilian racism is an internalised reality, not a daily street battle. The past decade has seen the biggest leap in living standards in the country’s history. As for immigrants, though Brazil was built by them it now has hardly any. Only 0.3% of the Brazilian population was born abroad.
That has left commentators—and some marchers—struggling to explain why Brazil has taken to the streets. There is no shortage of causes. Violent crime and political corruption are endemic; police brutality is commonplace in poor neighbourhoods. Crack cocaine is sold and consumed openly in every big city. Brazilians pay taxes at rich-world rates (36% of GDP) and get terrible public services in return. The cost of living is startling. A minimum-wage worker in São Paulo whose employer does not cover transport costs (an obligation for formal employees) must spend a fifth of his pay to slog to work on a hot, overcrowded bus from the city’s distant periphery.
But none of this is new. In fact, the past decade’s economic growth has brought the biggest gains to those at the bottom of the heap. So why now? One reason is that the world is watching: the Confederations Cup, a dress rehearsal for next year’s tournament, kicked off on June 15th. Another is a recent spike in inflation, which is eating into consumers’ buying power just as a credit binge has left them overstretched.
São Paulo’s bus fares have not risen since January 2011 (fares are routinely frozen in municipal-election years, such as 2012, and this year Mr Haddad agreed to wait until June before a rise in order to help the federal government massage the inflation figures). Twenty centavos does not even make up for inflation since the most recent fare increase. But unlike housing and food, which are also getting costlier, bus fares are under government control. That makes them a lightning rod for anger about broader inflation.
By June 19th majors all over Brazil were rushing to cancel the fare rises, including in São Paulo. It is, sadly, too late to bring sanity to spending on stadiums for the World Cup. And the diffuseness of the protesters’ broader demands makes it hard to see how they can be met, at least in the short term.
Dilma Rousseff, the president, has tried to position herself on the side of the protesters. The demonstrations proved the power of Brazilian democracy, she said on June 18th, adding that the new middle classes “want more, and have the right to more”. Her popularity, high for a mid-term president, may come under pressure. But although it is her own policies that have stoked inflation, her re-election next year does not seem to be immediately threatened. Few protesters sported signs of party affiliation and the opposition is weak.
Nonetheless, her government has been put on notice. In the past decade 40m Brazilians have escaped absolute poverty. Most are still only one payday from disaster, and will fight tooth and nail not to fall back. They see further gains in living standards as a right. The marches are a sign that they are waking up to the fact that they pay taxes and deserve decent public services, not just shiny stadiums.
meu caro essas verbas são vinculadas , os governos já aplicam o minimo exigido por lei, se abaixar, a torneira federal fecha, é a tal lei de responsabilidade fiscal, que o pt ajuizou adin contra.
meu caro onibus no brasil é mafia, só em sp dois prefeitos que se rebelaram foram pro saco.
votei no romario como voto pedido, mas o cara tem se destacado:
O Brasil, quando aceitou ser o país-sede da Copa do Mundo, em 2007, a previsão de gastos era de mais ou menos R$ 23 bilhões. Nós estamos em 2013 e esta previsão já está em R$ 28 bilhões, e não podemos esquecer que ainda falta um ano e alguns meses. Então, vocês imaginam em quanto pode chegar isso", diz Romário (na verdade, a Copa do Mundo inicia dentro de pouco mais de 11 meses, em junho de 2014).
O ex-jogador tem se apresentado no Congresso como um dos principais críticos da realização da Copa do Mundo no Brasil. No vídeo, que tem pouco mais de oito minutos, Romário faz comparações sobre os gastos com estádios. "Com o dinheiro gasto para construir o Mané Garrincha poderiam ter sido construídas 150 mil casas populares", exemplifica, para então disparar: "Depois da Copa das Confederações, vão ter que ser refeitas algumas coisas que não deram certo e coisas novas para a Copa do Mundo, e quem determina isso é o verdadeiro presidente do Brasil hoje, que se chama Fifa".
Romário também aponta o alto valor investido no Mundial se comparado aos três anteriores, na África do Sul, Alemanha e Japão (que realizou o evento em conjunto com a Coreia do Sul, em 2002). De acordo com o deputado, esses países gastaram cada um cerca de um terço do que o Brasil está investindo. "Ou seja, é sacanagem com o nosso dinheiro."
the economist
Protests in Brazil
Taking to the streets
Bubbling anger about high prices, corruption and poor public services boils over into the biggest demonstrations in two decades
WITH stunning speed, protests that started on June 6th in São Paulo over a 20-centavo (nine-cent) rise in bus fares have escalated into the biggest nationwide street demonstrations Brazil has seen since 1992. Then, citizens took to the streets to demand the impeachment of a president on corruption charges. What they want this time is less clear. The first protests were dismissed by paulistanos unsympathetic to the organisers’ demand for universal free bus travel (a policy that would cost the city 6 billion reais a year, the mayor, Fernando Haddad, pointed out). Commuters were unimpressed when the protests made their hellish journeys even worse, and outraged by the vandalism committed by a hard core. Conservative newspapers called for a crackdown.
All that changed on June 13th when ill-trained, brutal police turned a mostly peaceful march into a terrifying rout. Officers with their name tags removed fired stun grenades and rubber bullets at fleeing protesters and bystanders, and hunted stragglers through the streets. Motorists trapped in the mayhem were hit with tear gas. Demonstrators caught carrying vinegar (which lessens the effect of the gas) were arrested. Several journalists were injured, two shot in the face at close range with rubber bullets. One is likely to lose sight in an eye. The following day’s editorials took a markedly different tone.
By June 17th what has been dubbed the “V for Vinegar” movement or “Salad Revolution” had spread to a dozen state capitals as well as the federal capital, Brasília. An estimated 250,000 took to the streets across the country the following nights. There were many more women, families and middle-aged folk than at the initial protests. The demands had also grown more varied: banners condemned corruption, rising prices, poor schools and hospitals, and the cost of next year’s football World Cup, for which Brazil will spend 7 billion reais on stadiums alone—three times the cost of South Africa’s 2010 World Cup. “First-world stadiums, third-world schools and hospitals”, ran one placard.
São Paulo’s state security chief, Fernando Grella Vieira, ordered police not to use rubber bullets and to stand by unless the protest turned violent. That reduced the mayhem, though on June 18th a splinter group tried to break into City Hall. In Rio de Janeiro the state-government building was damaged and banks and shops looted. In Brasília demonstrators scaled the roof of Congress. On June 19th protesters clashed with police before a football match between Brazil and Mexico in Fortaleza. But most of the marches passed off without serious violence.
Small protests have recently escalated into mass movements in other countries, including Britain, France, Sweden and Turkey. Those countries variously suffered from high youth unemployment, ethnic conflict, falling living standards, authoritarian government and worries about immigration. Brazil is a different story. Youth unemployment is at a record low. Brazilian racism is an internalised reality, not a daily street battle. The past decade has seen the biggest leap in living standards in the country’s history. As for immigrants, though Brazil was built by them it now has hardly any. Only 0.3% of the Brazilian population was born abroad.
That has left commentators—and some marchers—struggling to explain why Brazil has taken to the streets. There is no shortage of causes. Violent crime and political corruption are endemic; police brutality is commonplace in poor neighbourhoods. Crack cocaine is sold and consumed openly in every big city. Brazilians pay taxes at rich-world rates (36% of GDP) and get terrible public services in return. The cost of living is startling. A minimum-wage worker in São Paulo whose employer does not cover transport costs (an obligation for formal employees) must spend a fifth of his pay to slog to work on a hot, overcrowded bus from the city’s distant periphery.
But none of this is new. In fact, the past decade’s economic growth has brought the biggest gains to those at the bottom of the heap. So why now? One reason is that the world is watching: the Confederations Cup, a dress rehearsal for next year’s tournament, kicked off on June 15th. Another is a recent spike in inflation, which is eating into consumers’ buying power just as a credit binge has left them overstretched.
São Paulo’s bus fares have not risen since January 2011 (fares are routinely frozen in municipal-election years, such as 2012, and this year Mr Haddad agreed to wait until June before a rise in order to help the federal government massage the inflation figures). Twenty centavos does not even make up for inflation since the most recent fare increase. But unlike housing and food, which are also getting costlier, bus fares are under government control. That makes them a lightning rod for anger about broader inflation.
By June 19th majors all over Brazil were rushing to cancel the fare rises, including in São Paulo. It is, sadly, too late to bring sanity to spending on stadiums for the World Cup. And the diffuseness of the protesters’ broader demands makes it hard to see how they can be met, at least in the short term.
Dilma Rousseff, the president, has tried to position herself on the side of the protesters. The demonstrations proved the power of Brazilian democracy, she said on June 18th, adding that the new middle classes “want more, and have the right to more”. Her popularity, high for a mid-term president, may come under pressure. But although it is her own policies that have stoked inflation, her re-election next year does not seem to be immediately threatened. Few protesters sported signs of party affiliation and the opposition is weak.
Nonetheless, her government has been put on notice. In the past decade 40m Brazilians have escaped absolute poverty. Most are still only one payday from disaster, and will fight tooth and nail not to fall back. They see further gains in living standards as a right. The marches are a sign that they are waking up to the fact that they pay taxes and deserve decent public services, not just shiny stadiums.
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Re: "Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou
Dois fatos que eu notei nas manifestações em SP:
1 - não havia nenhum soldado da PM por perto durante os ataques contra a prefeitura (que é comandada por um petralha).
2 - não havia nenhum soldado da PM por perto durante os ataques contra os petralhas na Paulista.
Adorei.
1 - não havia nenhum soldado da PM por perto durante os ataques contra a prefeitura (que é comandada por um petralha).
2 - não havia nenhum soldado da PM por perto durante os ataques contra os petralhas na Paulista.
Adorei.

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Re: "Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou
Compson escreveu:As manifestações estão claramente sendo apropriadas por um discurso fascista: nacionalismo, antiesquerdismo e tolerante com a violência contra militantes partidários.
Ao contrário do que vocês pregam internet afora, os reaças não são apenas meia duzia de nerds sentados na frente do computador, que nunca poem o pé na rua. Há mais reaças do que vocês imaginam.
Acho engraçado esquerdista tentar proibir o "Fora Dilma", enquanto o bordão "Fora FHC" era sempre usado por esquerdistas em suas manifestações nos anos 90.
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Re: "Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou
bullitt escreveu:Embora não se saiba que rumo vai tomar essas manifestações, tirar conclusão precipitada que o movimento tem motivação fascista como o Mário Magalhães é simplesmente chutar o balde.
Quem quiser acreditar nisso, é viajar na maionese do reacionarismo dubiamente exagerado. O país pode se encaminhar no neonazismo quando a situação ficar 1000 vezes pior que a situação grega. Por hora ainda tem tempo de corrigir a situação.
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Re: "Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou
Ok, o MPL conseguiu a redução da tarifa, a desistência do Brad Pitt e o cancelamento do show do Jota Quest. Parabéns! Só falta fazer o Valdivia voltar a jogar bola...ussama escreveu:caro compson causas genericas? a passeata foi denominada dos R$0,20( revolta do busao), que já foram tirados pelos governantes, liquidar a copa das confederações, derrubar a pec 37, ai ta o foco.
sem contar que evitou-se que o brad pit viesse ao brasil, kkkk
Agora, não disse que o movimento como um todo tenha causas genéricas; há várias causas (algumas concretas, outras não) e a maioria das pessoas comparece sem saber direito o que quer nem quem apoiar e acho isso um problema.
A pluralidade e a ausência de hierarquia são não apenas boas, mas um dos pontos fortes da mobilização.
O problema é que a PEC 37 e a Copa das Confederações não substituíram os R$0,20 como objetivo. Esse tipo de mobilização estratégica (juntar um monte de gente heterogênea sem comando) só funciona se houver um objetivo claro. Não havendo, cada grupo vai puxar a sardinha para o seu lado e a tendência é a fragmentação.
E, de fato, dependendo da hora e do lugar em que você está, você vê manifestações diferentes. Quem foi quinta na Paulista presenciou gente fazendo festa sem politização nenhuma, gente gritando fora Feliciano, partidos tentando se meter no meio da gente, gente gritando fora partidos, gente batendo em partidos, anarcos tentando formar uma resistência antifascista...
E a Globo fala de uma "linda festa pacífica", como se fosse uma simples reunião de pessoas "indignadas" com os políticos. Não, é uma praça de guerra ideológica (às vezes física também) onde cada grupo tenta colocar suas reivindicações particulares como se fossem as de todos.
E quem está conseguindo impor sua pauta é a mídia, que reduz os conflitos a "pequenos grupos" (porra, um "pequeno grupo" invadiu e tentou tacar fogo no Itamaraty?!) e coloca imagens de um bando de babacas cantando o hino!
Respondendo por mim, eu não disse que tem motivação fascista. Não podemos estigmatizar os manifestantes.bullitt escreveu:Embora não se saiba que rumo vai tomar essas manifestações, tirar conclusão precipitada que o movimento tem motivação fascista como o Mário Magalhães é simplesmente chutar o balde.
O que há é uma tentativa razoavelmente bem sucedida de impor uma pauta conservadora (corrupção, nacionalismo) e a atuação de grupos com tendências fascistas (contra políticos e partidos) tentando repelir partidos e movimentos sociais organizados.
Não é verdade. Não vi nenhum reaça na Praça Roosevelt ontem. Devem ter ficado em casa com medinho das monas...Witcher escreveu:Ao contrário do que vocês pregam internet afora, os reaças não são apenas meia duzia de nerds sentados na frente do computador, que nunca poem o pé na rua. Há mais reaças do que vocês imaginam.
Porque são meia dúzia de borra-calças que só se sentem seguros no anonimado confortável da massa.
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Re: "Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou
hoje fui na manifesta em bh, e respirei muito gas e levei estilhaço de bomba, concluindo estava totalmente enganado o sistema venceu, nada sera mudado, é tudo ilusão. apes
como despedida deixo um texto do mino carta
Mino Carta: PT gostou do queijo e caiu na armadilha
publicado em 21 de junho de 2013 às 18:45
O PT ficou para trás
Fosse aquele anterior à eleição de Lula, hoje cavalgaria o agito popular
por Mino Carta — publicado 21/06/2013 10:27
O Brasil vive um momento de desencontros e esperanças, nem todas bem-postas. Primeiríssima entre estas a da mídia nativa, chega a sustentar que as atuais manifestações de rua se assemelham àquelas pelo impeachment de Fernando Collor. Má informação e delírio são alguns dos atributos do jornalismo pátrio.
Quando a Globo mobilizou uma juventude carnavalizada para solicitar a condenação do presidente corrupto, o próprio já havia sido atingido fatalmente pelas provas das ligações entre o Planalto e a Casa da Dinda, levantadas pela IstoÉ.
Seu destino estava selado com ou sem passeatas. No mais, é do conhecimento até do mundo mineral que imaginar a derrubada de Dilma Rousseff naufraga no ridículo.
Impávida, a mídia nativa, depois de recomendar repressão enérgica contra os baderneiros, percebeu a possibilidade de enganar os incautos ao sabor da sua vocação e tradição, e agora afirma com a devida veemência o caráter antigovernista das manifestações. Mira-se logo nas próximas eleições.
Difícil mesmo, se não impossível por enquanto, distinguir o que move os manifestantes. Certa apenas a demanda da periferia no país da casa-grande e da senzala. Aludo à maioria dos brasileiros que usam ônibus e desconhecem um certo Estado do Bem-Estar Social, para sofrer as consequências de sistemas de saúde, educação, transporte coletivo de péssima qualidade. Sem contar o saneamento básico.
No mais, há espaço nas ruas para as motivações mais diversas, desde o prazer da festa até a expectativa de quem aspira a alguma mudança sem saber como se daria e com qual profundidade. Desde quem se aproveita da confusão para quebrar vidraças e invadir lojas até os netos e bisnetos dos burguesotes das marchas da família, com Deus e pela liberdade, que invocavam o golpe em 1964.
Todos juntos, como torcidas uniformizadas, mas ao acaso, sem liderança. Abrem-se situações expostas a qualquer desfecho e mais uma certeza é a de que ninguém consegue controlar as ruas.
Entende-se. Igual ao abismo que separa ricos e pobres há outro entre a nação e as instituições ditas democráticas. Entre Legislativo, Judiciário e Executivo e esta massa empurrada em boa parte por intenções nebulosas.
Avulta, no quadro, a ineficácia do Congresso, entregue aos interesses particulares de deputados e senadores, donde inabilitados a influenciar o destino do protesto popular e, cada qual, o comportamento dos seus eleitores.
Pergunto aos meus inquietos botões o que se daria hoje se o PT tivesse mantido as posições anteriores à eleição de Lula, quando no centro de sua doutrina instalava-se a negativa peremptória à modernização do atraso. Hoje vemos o PT presa dos compromissos da chamada governabilidade, disposto às piores concessões e irremediavelmente esquecido das consignas de outrora.
O PT montou a ratoeira e ali colocou o queijo para atrair os ratos. Ao cabo, ele próprio gostou do queijo e caiu na armadilha. Não fosse isso, respondem soturnos os botões, neste instante cavalgaria o agito das ruas. Seria o partido que lidera antes mesmo de controlar.
O governo não discrepa do PT, a despeito dos índices elevados de aprovação, conquanto em leve diminuição e à espera das consequências das manifestações destes dias. Às vezes porta-se como se o complexo do vira-lata, ao qual Lula costuma aludir, tomasse conta das suas ações, inclusive no confronto com a mídia que o ataca e denigre, e também com uma base pretensamente aliada, predadora voraz. Faltam ao lado da presidenta tanto uma figura capaz de operar politicamente, como se diz, quanto parceiros mais competentes e menos comprometidos em alguns ministérios. Sem esquecer que os problemas do País não se resolvem a partir de uma lógica meramente tecnocrática.
Seria trágico, e não hesito ao recorrer ao adjetivo, desperdiçar 12 anos de governo petista, até hoje de efeitos em geral benéficos. Outra há de ser, porém, a postura nas circunstâncias. Quero dizer, mais afirmativa, mais desabrida, mais corajosa. E mais afinada com as promessas do passado. Ouço uma voz otimista: “Isso tudo terá o efeito de oxigenar a política brasileira”. Tal é mais uma esperança do momento. Bem-posta, creio eu, desde que não deságue em nova desilusão.
como despedida deixo um texto do mino carta
Mino Carta: PT gostou do queijo e caiu na armadilha
publicado em 21 de junho de 2013 às 18:45
O PT ficou para trás
Fosse aquele anterior à eleição de Lula, hoje cavalgaria o agito popular
por Mino Carta — publicado 21/06/2013 10:27
O Brasil vive um momento de desencontros e esperanças, nem todas bem-postas. Primeiríssima entre estas a da mídia nativa, chega a sustentar que as atuais manifestações de rua se assemelham àquelas pelo impeachment de Fernando Collor. Má informação e delírio são alguns dos atributos do jornalismo pátrio.
Quando a Globo mobilizou uma juventude carnavalizada para solicitar a condenação do presidente corrupto, o próprio já havia sido atingido fatalmente pelas provas das ligações entre o Planalto e a Casa da Dinda, levantadas pela IstoÉ.
Seu destino estava selado com ou sem passeatas. No mais, é do conhecimento até do mundo mineral que imaginar a derrubada de Dilma Rousseff naufraga no ridículo.
Impávida, a mídia nativa, depois de recomendar repressão enérgica contra os baderneiros, percebeu a possibilidade de enganar os incautos ao sabor da sua vocação e tradição, e agora afirma com a devida veemência o caráter antigovernista das manifestações. Mira-se logo nas próximas eleições.
Difícil mesmo, se não impossível por enquanto, distinguir o que move os manifestantes. Certa apenas a demanda da periferia no país da casa-grande e da senzala. Aludo à maioria dos brasileiros que usam ônibus e desconhecem um certo Estado do Bem-Estar Social, para sofrer as consequências de sistemas de saúde, educação, transporte coletivo de péssima qualidade. Sem contar o saneamento básico.
No mais, há espaço nas ruas para as motivações mais diversas, desde o prazer da festa até a expectativa de quem aspira a alguma mudança sem saber como se daria e com qual profundidade. Desde quem se aproveita da confusão para quebrar vidraças e invadir lojas até os netos e bisnetos dos burguesotes das marchas da família, com Deus e pela liberdade, que invocavam o golpe em 1964.
Todos juntos, como torcidas uniformizadas, mas ao acaso, sem liderança. Abrem-se situações expostas a qualquer desfecho e mais uma certeza é a de que ninguém consegue controlar as ruas.
Entende-se. Igual ao abismo que separa ricos e pobres há outro entre a nação e as instituições ditas democráticas. Entre Legislativo, Judiciário e Executivo e esta massa empurrada em boa parte por intenções nebulosas.
Avulta, no quadro, a ineficácia do Congresso, entregue aos interesses particulares de deputados e senadores, donde inabilitados a influenciar o destino do protesto popular e, cada qual, o comportamento dos seus eleitores.
Pergunto aos meus inquietos botões o que se daria hoje se o PT tivesse mantido as posições anteriores à eleição de Lula, quando no centro de sua doutrina instalava-se a negativa peremptória à modernização do atraso. Hoje vemos o PT presa dos compromissos da chamada governabilidade, disposto às piores concessões e irremediavelmente esquecido das consignas de outrora.
O PT montou a ratoeira e ali colocou o queijo para atrair os ratos. Ao cabo, ele próprio gostou do queijo e caiu na armadilha. Não fosse isso, respondem soturnos os botões, neste instante cavalgaria o agito das ruas. Seria o partido que lidera antes mesmo de controlar.
O governo não discrepa do PT, a despeito dos índices elevados de aprovação, conquanto em leve diminuição e à espera das consequências das manifestações destes dias. Às vezes porta-se como se o complexo do vira-lata, ao qual Lula costuma aludir, tomasse conta das suas ações, inclusive no confronto com a mídia que o ataca e denigre, e também com uma base pretensamente aliada, predadora voraz. Faltam ao lado da presidenta tanto uma figura capaz de operar politicamente, como se diz, quanto parceiros mais competentes e menos comprometidos em alguns ministérios. Sem esquecer que os problemas do País não se resolvem a partir de uma lógica meramente tecnocrática.
Seria trágico, e não hesito ao recorrer ao adjetivo, desperdiçar 12 anos de governo petista, até hoje de efeitos em geral benéficos. Outra há de ser, porém, a postura nas circunstâncias. Quero dizer, mais afirmativa, mais desabrida, mais corajosa. E mais afinada com as promessas do passado. Ouço uma voz otimista: “Isso tudo terá o efeito de oxigenar a política brasileira”. Tal é mais uma esperança do momento. Bem-posta, creio eu, desde que não deságue em nova desilusão.
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Re: "Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou
Nos anos de 1970 presenciamos o surgimento do MDB, que posteriormente se tornou o PMDB. Sarney foi o presidente do Brasil, através desta sigla partidária.
No final da década de 1980, houve uma dissidência naquela sigla e nasceu o PSDB. Que foi representado na presidência através do FHC. Voltando um pouco mais atrás, no início dos anos de 1980, o Brasil acompanhou as greves gerais no ABC paulista, berço do PT, que alcançou a presidência da república nas eleições de 2002, com o candidato Lula e em 2010 elegeu sua sucessora, Dilma Rousseff.
Nessas semanas presenciamos uma nova liderança política surgindo nesse Brasil do século XXI, através da popularização das redes sociais, o MPL (Movimento Passe Livre ), que conseguiu mobilizar quase toda a sociedade brasileira urbana. Não pensem que os líderes desse movimento não possuem aspirações políticas.
Acredito que as lideranças do MPL não esperavam tamanha adesão aos seus protestos. Realmente surpreendeu a todos, inclusive eles. E por isso, deram uma pausa para se reorganizar.
Eu vi muita gente indo protestar por protestar e sem reivindicações claras: como mudança no código penal, cadeia para quem rouba verba da saúde, fim da aprovação automática nas escolas. Aqui em Sorocaba, conheço gente que fez cartazes e foi às ruas com as seguintes frases: Menos corrupção, mais honestidade, quando "xegarmos" na .... ( isso mesmo, foi escrito assim !)
Finalizando: estamos presenciando uma nova forma de manipulação de massa, através das redes sociais. E a classe política conservadora não esperava e não estava preparada para isso .
Temo pela falta de foco nas reivindicações .
No final da década de 1980, houve uma dissidência naquela sigla e nasceu o PSDB. Que foi representado na presidência através do FHC. Voltando um pouco mais atrás, no início dos anos de 1980, o Brasil acompanhou as greves gerais no ABC paulista, berço do PT, que alcançou a presidência da república nas eleições de 2002, com o candidato Lula e em 2010 elegeu sua sucessora, Dilma Rousseff.
Nessas semanas presenciamos uma nova liderança política surgindo nesse Brasil do século XXI, através da popularização das redes sociais, o MPL (Movimento Passe Livre ), que conseguiu mobilizar quase toda a sociedade brasileira urbana. Não pensem que os líderes desse movimento não possuem aspirações políticas.
Acredito que as lideranças do MPL não esperavam tamanha adesão aos seus protestos. Realmente surpreendeu a todos, inclusive eles. E por isso, deram uma pausa para se reorganizar.
Eu vi muita gente indo protestar por protestar e sem reivindicações claras: como mudança no código penal, cadeia para quem rouba verba da saúde, fim da aprovação automática nas escolas. Aqui em Sorocaba, conheço gente que fez cartazes e foi às ruas com as seguintes frases: Menos corrupção, mais honestidade, quando "xegarmos" na .... ( isso mesmo, foi escrito assim !)
Finalizando: estamos presenciando uma nova forma de manipulação de massa, através das redes sociais. E a classe política conservadora não esperava e não estava preparada para isso .
Temo pela falta de foco nas reivindicações .
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Re: "Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou
Trainee-de-Picareta escreveu:
Eu vi muita gente indo protestar por protestar e sem reivindicações claras: como mudança no código penal, cadeia para quem rouba verba da saúde, fim da aprovação automática nas escolas. Aqui em Sorocaba, conheço gente que fez cartazes e foi às ruas com as seguintes frases: Menos corrupção, mais honestidade, quando "xegarmos" na .... ( isso mesmo, foi escrito assim !)
Finalizando: estamos presenciando uma nova forma de manipulação de massa, através das redes sociais. E a classe política conservadora não esperava e não estava preparada para isso .
Temo pela falta de foco nas reivindicações .
Como diriam são tantas mazelas e carências acumuladas, por isso essa hipótese de falta de foco não pode ser descartado.
"Quero todas as coisas que não foram feitas anteriormente aos longos dos anos sejam feitas para ontem. " Diriam as pessoas que padecem com a má qualidade dos serviços públicos.
O pessoal quer transporte grátis,é utópico e totalmente inviável, pra começo de conversa quem pagará a conta? Afinal não existe almoço grátis. Está na hora de expor as contas de cabo à rabo, tem muita coisa nebulosa, isso se o transporte não está no esquema mafioso, isso vale para a coleta e o fim que se dá ao lixo que todo mundo produz, outra zorra que dá muito dinheiro e ao mesmo tempo muitos transtornos.Se não é uma das causas de enchentes na cidade, agora na mão de gente violenta e má intencionada, acaba virando arma, haja lixo queimado e espalhado nas ruas.
Os políticos sabem o que tem que ser feito, só não faz porque simplesmente não lhe interessa.É isso, por isso essa animosidade do povo quando os partidos queriam se aproximar dos manifestantes e acabaram sendo hostilizados. O sistema partidário está no outro mundo totalmente distante das pessoas comuns.
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Re: "Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou
Porra, é a primeira experiência de ativismo político de 90% dos manifestantes, queriam o quê? Um projeto de reforma completa do capitalismo que daria à luz uma nova sociedade de harmonia e abundância?!
Se gritassem "Fica, Neymar", já é mais do que a minha geração fez!
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Re: "Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou
Concordo com essa falta de foco dos manifestantes até o momento, embora começaram a aparecer manifestações focadas na PEC37.
Pelo que vi, muitos manifestantes não sabiam ao certo o que estavam reivindicando e também alguns confundiam que tipo de serviço era de responsabilidade de qual esfera de governo. Sem contar as reivindicações surreais, como o impeachment da Dilma. Aposto que muitos participaram das manifestações porque é "legal" participar e assim ficar postando no Facebook.
Apesar de tudo, acho interessante essas manifestações, vejo como um começo, pois talvez possam despertar uma maior consciência política da população. Talvez na próxima vez que os políticos legislarem em causa própria, como nos casos de aumentos abusivos de salário, as pessoas saiam na rua protestar.
Pelo que vi, muitos manifestantes não sabiam ao certo o que estavam reivindicando e também alguns confundiam que tipo de serviço era de responsabilidade de qual esfera de governo. Sem contar as reivindicações surreais, como o impeachment da Dilma. Aposto que muitos participaram das manifestações porque é "legal" participar e assim ficar postando no Facebook.
Apesar de tudo, acho interessante essas manifestações, vejo como um começo, pois talvez possam despertar uma maior consciência política da população. Talvez na próxima vez que os políticos legislarem em causa própria, como nos casos de aumentos abusivos de salário, as pessoas saiam na rua protestar.
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Re: "Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou
Engraçado a esquerda acusar de fascistas os que protestam contra o governo pelego. A esquerda é o que há de mais fascista.
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- Alexandremk
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Re: "Primavera brasileira" ou seria o movimento de cobrança mundial chegou ao Brasil, com atraso mas chegou



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