REVISTA VEJA - devia acabar de uma vez. Tá desmoralizada até o talo!!

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Re: REVISTA VEJA - devia acabar de uma vez. Tá desmoralizada até o talo!!

#16 Mensagem por Carnage » 20 Mai 2012, 17:13

A mim parece que os caras perderam completamente o senso de ridículo! Essa matéria da semana passada beira a loucura!

Fora o fato dela pedir um "controle da internet" ao mesmo tempo que quando alguém fala sobre controle social da mídia, que existe em todos os países desenvolvidos, ela grita que é atendado a liberdade de expressão...

http://www.blogcidadania.com.br/2012/05 ... -judicial/
Mentira de Veja sobre “robôs” do Twitter pode gerar ação judicial

Eduardo Guimarães


A edição da Veja desta semana traz matéria que constitui uma das mais grosseiras tentativas de manipulação do público entre tantas outras que a revista vem praticando ao longo dos anos. Sob chamada de capa que cita “Táticas de guerrilha para manipular as redes sociais”, a matéria acusa o PT de fraudar a rede social Twitter através do uso de “robôs” que enviariam mensagens contra Veja.

A matéria, ao ser publicada na capa, mostra que Veja acusou o golpe do fim de semana retrasado, quando internautas promoveram no Twitter o que se convencionou chamar de “tuitaço”, ou seja, milhares de internautas enviando mensagens contendo uma expressão qualquer precedida do símbolo cerquilha (#), expressões que, naquela rede social, são chamadas de hashtags. Naquele caso, a hashtag foi #VejaVaiPraCPI.

O Twitter é uma rede social em que políticos e demais celebridades travam campeonatos de número de “seguidores”. Há pessoas públicas que chegam a ter milhões de seguidores. Por conta disso, foi criado um ranking dos assuntos mais comentados naquela rede social sob alguma hashtag, o Trending Topics, sendo comum ver na mídia comentários sobre que assunto ganhou destaque.

O Twitter é uma rede social de grande influência e, por isso, celebridades e políticos se dispõem até a responder a cidadãos comuns quando abordados. Recentemente, durante o episódio envolvendo o filho do empresário Eike Batista, que atropelou e matou um ciclista, o magnata e o rapaz passaram a responder a qualquer um que os questionasse.

Desde que surgiram as suspeitas contra a Veja devido ao envolvimento do editor da revista Policarpo Júnior com a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira, a publicação foi parar no primeiro lugar dos Trending Topics várias vezes por meio de hashtags como #VejaBandida, #VejaVaiPraCPI e, no último sábado, #VejaTemMedo.

Nesta semana, a revista publica matéria sobre o assunto, com chamada de capa, por conta do que lhe representa de pernicioso aparecer nessa situação em uma rede social acessada por centenas de milhões de pessoas no mundo inteiro. E, como de costume, não hesitou em inventar uma história para tentar negar que muita gente a esteja questionando.

Abaixo, trecho da matéria “As táticas de guerrilha para manipular as redes sociais”

—–

A internet aceita tudo. Chantagistas contrariados fazem circular fotos de atrizes nuas (vide o caso Carolina Dieckmann), revelam características físicas definidoras (”minimocartaalturareal1m59cm”), apelidam sites com artigos do Código Penal (”171″, estelionato) e referenciam-se em doenças venéreas – por exemplo, na sífilis (grave doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum) – para formar sufixos de nomes.

É lamentável sob todos os aspectos que uma inovação tecnológica produzida pelo engenho, pela liberdade criativa e pela arte, combinação virtuosa só possível sob o sistema democrático capitalista, baseado na inovação, na economia de mercado e na livre-iniciativa, tenha nichos dominados por vadios, verdadeiros limbos digitais onde vale tudo – da ofensa pura e simples a tentativas de fraudar a boa-fé dos usuários.

(…)

A rede mundial é descentralizada, não possui um comando único nem um mecanismo de regulação. Falta-lhe uma cabeça como, talvez, a do atual presidente do PT, Rui Falcão, alguém com estatura moral, motivações nobres, enfim, mão forte para fazer baixar, em nível planetário, um pouco de ordem e respeito sobre esse reino virtual tão vulnerável.

(…)

Assim como a engenharia genética pode modificar aquilo que surgiu espontaneamente na natureza, a computação pode alterar o destino de uma ideia lançada na rede. Nesse caso, o produto é invariavelmente um monstro, porque esse processo não apenas viola regras explícitas de uso das comunidades virtuais, mas também corrompe os princípios da livre troca de informações e opiniões na internet. É virtualmente impossível saber quem programou um robô malicioso – e isso envenena ainda mais as águas e mina as bases da comunicação de boa-fé na rede. Mas é possível flagrar o seu uso.

A situação se torna preocupante quando os robôs que fraudam um serviço como o Twitter são postos a serviço da propaganda ideológica. E piora ainda mais, ganhando os contornos da manipulação política, quando eles trabalham para divulgar teses caras ao partido que ocupa o poder. Isso, infelizmente, começa a acontecer no Brasil. Nas últimas semanas, o vazamento de informações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, e a subsequente instauração de uma CPI para investigar o contraventor Carlinhos Cachoeira puseram sangue nos olhos de certa militância petista.

(…)

A artilharia de esquerda se voltou contra outro alvo de longa data: a imprensa independente, e VEJA em particular. Uma das estratégias adotadas foi a organização dos chamados tuitaços. (…) Em pelo menos quatro desses episódios ocorridos em abril, ou militantes e simpatizantes petistas marcaram data e horário de cada evento ou registraram em inglês o significado das hashtags utilizadas ou mandaram as mensagens iniciais dos tuitaços. (…)

Mas a análise aprofundada desses episódios – e em especial daquele identificado pelo marcador #vejabandida – mostra que dois artifícios fraudulentos foram usados para fingir que houve adesão enorme ao movimento. Um robô, que opera sob o perfil “@Lucy_in_sky_”, foi programado para identificar mensagens de outros usuários que contivessem os termos-chave dos tuitaços, replicando-as em seguida.

Além disso, entraram em ação “perfis-peões”, ou seja, perfis anônimos, com pouquíssimos seguidores e muitas vezes criados de véspera, que replicam sem parar mensagens de um único tema (ou melhor, replicam-nas até atingir o limiar de retuítes que os tornaria visíveis aos mecanismos de vigilância de fraudes do Twitter.

Essas manobras para ampliar artificialmente a visibilidade de uma manifestação na internet já ganharam nome no marketing e na ciência política: astroturfing, palavra derivada de Astro-Turf, marca americana de grama sintética que tenta se vender como natural. O objetivo é sempre o mesmo: passar a impressão de que existe uma multidão a animar uma causa, quando na verdade é bem menor o número de pessoas na ativa.

Uma amostragem de 5.200 tuítes recolhidos durante um dos tuitaços recentes revelou que 50% das mensagens partiram de apenas 100 perfis – entre eles robôs e peões, que ajudam a fazer número, mas não têm convicções. Da China vem o exemplo mais alarmante desse tipo de fraude. O Partido Comunista Chinês arregimenta pessoas encarregadas de manipular a opinião pública, inundando a internet com comentários favoráveis ao governo. Elas formam o chamado 50 Cent Party (Partido dos 50 Centavos), cujo nome remete aos 50 centavos de iuane – ou 15 centavos de real – que cada ativista supostamente recebe por post publicado.

Dos mesmos teclados alugados saem ataques à democracia de Taiwan, território reclamado por Pequim.

(…)

O presidente do PT tem um perfil ativo no Twitter, e com frequência ajuda a animar tuitaços. Pouco depois da ascensão de Falcão ao comando do partido, em 2011, o PT lançou o Núcleo de Militância em Ambientes Virtuais – as chamadas MAVs. Um dos auxiliares parlamentares de Falcão na Assembleia Legislativa de São Paulo, um funcionário público de 47 anos formado em geografia, recebeu no começo do ano a missão de selecionar um estrategista de mídias digitais para “refinar e profissionalizar” as ações do PT na internet – o que significa trazê-las para o âmbito de controle da direção do partido.

A utilização massiva da internet, das redes sociais e de blogueiros amestrados faz parte das táticas de engodo e manipulação da verdade no Brasil. Internautas, fiquem de olho neles.

—–

Conheço as pessoas que compõem o MAV, do PT. É um pequeno grupo que se dedica à comunicação do próprio partido entre si na internet. Reitero que esse grupo não tem relação alguma com os tuitaços contra a Veja. Posso afirmar isso porque estive envolvido nos dois últimos tuitaços e praticamente fomentei o penúltimo valendo-me de anúncio que fiz no Twitter sobre reportagem que a TV Record veicularia sobre a relação entre Veja e Cachoeira.

Mas não é isso o que importa neste texto. Alguns blogs já deram a informação de que, no fim da tarde de domingo, um tuiteiro que usa o pseudônimo @pagina2 teve uma idéia singela, mas brilhante: por que não tentar fazer contato com o perfil no Twitter que a matéria da Veja acusa de ser um robô?

O @pagina2 obteve êxito. Entrou em contato com o perfil que Veja cita na matéria, o @Lucy_in_Sky_, e descobriu que se trata de uma carioca de 59 anos. Veja, abaixo, a reprodução do perfil dela no Twitter.

O mesmo tuiteiro, @pagina2, então, pediu uma entrevista ao “robô” @Lucy_in_Sky_. A entrevista está sendo largamente reproduzida na internet por seu teor explosivo, porque comprova cabalmente que Veja mentiu na matéria “As táticas de guerrilha para manipular as redes sociais”. Para quem não leu, reproduzo o texto e, em seguida, sigo comentando.

—–

Tuiteira de 59 anos é acusada de ser robô programado pelo governo para atingir Veja

Para justificar campanha contra Veja no Twitter, Reinaldo Azevedo acusa tuiteira de ser um robô programado pelo governo para atingir alvos políticos. Blogueiro também censurou comentário da acusada rebatendo denúncia.

Em “Como Fraudar a Internet”, Reinaldo Azevedo afirma que o perfil @lucy_in_sky_ “foi programado para identificar mensagens de outros usuários que contivessem os termos-chave dos tuitaços, replicando-as”. Seria perfeito para explicar mais um protesto contra a revista, se a dona do perfil não fosse uma pacata carioca de 59 anos, estudiosa do comportamento humano, amante dos animais e profissional da saúde. “Foi como tomar um tapa na cara”, conta ela.

Lucy (sua identidade será preservada), soube por amigos, no sábado que seu perfil era acusado de operar um esquema fraudulento para atacar a revista Veja com hashtags como #VejaTemMedo e #VejaBandida. “Trabalho e estudo. Não tenho muito para dar minha opinião, mas acho importante fazê-la. Por isso tantos retuítes”.

O perfil de Lucy tem exatos 3 anos. “Entrei no twitter, a princípio, por curiosidade, mas depois percebi todo o alcance social e político. Procuro participar de vários tuitaços que mostrem minha opinião política. Participei do #ForçaLula e sempre que posso faço campanha contra crueldade com animais”.

A conta de Reinaldo Azevedo é simples, mas não fecha. Ele usa o exemplo da China, que recruta jovens com tempo disponível para lançar mensagens de apoio ao governo na internet. Na cabeça da Veja, o regime chinês é muito parecido com o brasileiro. Nada faria mais sentido se o governo também pagasse militantes para detonar inimigos políticos.

Afinal, quem fica na frente de um computador, num final de semana, sem ser pago? Só para fazer política? “Quando eu vejo algum tweet que expresse minhas opiniões e posições, eu retuíto”. Diante de tantos RTs contra Veja, Reinaldo Azevedo criou uma fantasia: Lucy era um programa criado por petistas com a única intenção de detonar Veja “O que me impressionou na reportagem da Veja foi a história detalhada que eles inventaram, dizendo como é que eu “funcionava” como robô. Teve até infográfico”

Na noite de ontem, Lucy acessou o blog de Reinaldo Azevedo e deixou uma mensagem, afirmando ser dona do perfil acusado de ser robô. Seu comentário foi censurado e Azevedo continua afirmando que Lucy não passa de uma ficção virtual.

@pagina2: Você já deu RT na Mariana Godoy e na Real Morte elogiando a Regina Casé. Não é propriamente um RT anti-Veja, não é?

@Lucy_in_Sky_: Claro que não!!!! rs Não sei por que cismaram com isso!

@pagina2: Como reagiu quando viu seu perfil na Veja?

@Lucy_in_Sky_: Foi muito ruim ver na Veja meu perfil exposto daquela maneira, e ainda mais, “provando” que sou um robô. Foi um tapa na cara.

@pagina2: Quem é você, o que gosta de fazer?

@lucy_in_sky_: Sou profissional da saúde e que tenho 59 anos. Adoro ler, ir ao cinema (recentemente vi “Medianeras”, um filme argentino sobre a nossa contemporaneidade virtual). Não tenho filhos, não gosto de futebol. Faço caminhadas no calçadão, sempre que tenho tempo.

@pagina2: Como usa o twitter?

@Lucy_in_Sky_: Me interesso muito por tudo o que diga respeito ao nosso mal-estar contemporâneo, que faz, muitas vezes, que só possamos fazer política pela internet. Sou partidária dos direitos humanos e também dos animais, não suporto injustiça contra os mais fracos.

—–

Após consultas jurídicas, este blog apurou que o mais novo golpe da Veja para iludir seus leitores e desqualificar a intensa indignação com os métodos da revista que tomou a internet pode render várias ações judiciais à revista.

O PT, enquanto instituição, bem como seu presidente, Rui Falcão, foram falsamente acusados de terem fraudado as regras de uma rede social para difamarem Veja. E a carioca que responde pelo perfil @Lucy_in_Sky_ foi acusada de ser um “robô”, de não existir, de ser uma fraude. Se tivesse sido acusada de ser paga para criticar a Veja, já seria grave. Mas foi acusada de simplesmente não existir (!).

Tudo, absolutamente tudo o que diz a matéria da Veja sobre “táticas para fraudar redes sociais” é que é uma imensa fraude. Grosseira, aliás, porque antes de acusar o perfil @Lucy_in_Sky_ de ser “um robô” a Veja nem se deu ao trabalho de tentar manter um contato, o que mostra que tudo mais que diz sua matéria é produto de invenção, uma mentira.

Dezenas de milhares de pessoas participaram do tuitaço de sábado passado. É fácil comprovar que as alegações da reportagem da Veja são produto de invenção mal-construída, grosseira, irresponsável e criminosa. As vítimas dessas calúnias têm todos os instrumentos para processar a Veja. Certamente conseguirão polpudas indenizações, além de desmascararem mais essa farsa da revista.

http://www.cartacapital.com.br/politica ... -internet/
A Veja quer censurar a internet
1.2K

A revista Veja tem medo do jogo da velha. O jogo da velha, no caso, são as hashtags, antecedidas pelo sinal #, para destacar vozes numa multidão de internautas – bobagens em alguns casos, mobilizações, em outros.

Para quem diz defender com a própria vida a liberdade de expressão, é preocupante. Nas 16 páginas desperdiçadas na edição do fim-de-semana em que tenta se defender, a semanal da editora Abril deixou claro: para ela, a liberdade de expressão não é um valor absoluto. Tem dono – ela e o reduzido grupo de meios de comunicação que se auto-qualificam de “imprensa livre”. Livre de quem? No caso da Veja, certamente eles não tratavam do bicheiro Carlos Cachoeira, espécie de sócio na elaboração de pautas da publicação.

Getúlio Vargas valia-se da expressão “aos amigos tudo, aos inimigos a lei”. A revista, em sua peça de realismo fantástico disfarçada de “reportagem”, a reformula: “aos amigos tudo (inclusive o direito de caluniar, manipular e distorcer), aos inimigos a censura. Ou não é isso, ao desferir um golpe contra as manifestações livres na rede e sugerir uma “governança” na internet, que os editores do semanário propõem? Eles tem urticária só de ouvir falar em um debate sobre a regulação dos meios de comunicação. Mas pimenta nos olhos dos outros…

Na própria peça de defesa, Veja distorce. Não foi a revista que derrubou Fernando Collor de Melo. É uma mistificação que só a ignorância permite perpetuar. A famosa entrevista do irmão do ex-presidente não teria resultado em nada. O que derrubou Collor foi o depoimento do motorista Eriberto França, personagem descoberto pela rival IstoÉ, na ocasião dirigida por Mino Carta.

Em termos de desonestidade intelectual, Veja se superou. Ao misturar aranhas, robôs e comunistas, a semanal de Roberto Civita produziu um conto de terror B. Nem se vivo fosse o falecido cineasta norte-americano Ed Wood, famoso por suas produções mambembes, toparia filmar um roteiro parecido. Além de tudo, a argumentação cheira a mofo, tem o tom dos anos da Guerra Fria. Quem tem medo de comunistas a esta altura? Nem na China.

PS: a lanterna na capa do semanário mostra outra coisa: calou fundo na editora o apelido Skuromatic, a lâmpada que provoca a escuridão ao meio-dia, dado a Roberto Civita por jornalistas da antiga redação de Veja.

http://www.cartacapital.com.br/sociedad ... kuromatic/
O efeito Skuromatic
A revista Veja não lida bem com a crítica na internet e propõe de forma enviesada a censura na rede
Da Carta Capital

Por Philip Asimov C. Clarke


Os editores de revista Veja andam assistindo a filmes de ação demais. No afã de se defenderem sem dar explicações plausíveis para a íntima relação de um jornalista da semanal com um contraventor preso – e diante da reação a essa promiscuidade na internet –, construíram um roteiro de terror B que até Zé do Caixão se recusaria a filmar.

A tese era a seguinte: robôs controlados por uma militância esquerdista raivosa teriam inundado a internet com mensagens de ódio para atacar a imprensa livre. Esses robôs (em forma de aranhas? Ou de formigas?) seriam guiados por maléficos seres que tiveram seu cérebro derretido por excessiva leitura de terroristas do calibre de Antonio Gramsci, defensor da eliminação física, mental, espiritual e literária de seus adversários. E o futuro da humanidade estaria sob risco, caso esse exército de seres inanimados e vampirescos vencesse. É uma mistura de O Ataque das Aranhas Gigantes, Exterminador do Futuro e Plano 9 do Espaço Sideral (título em português de um dos clássicos do rei do cinema trash, Ed Wood).

Robôs, aranhas, formigas, comunistas. A semanal foi capaz de unir tudo em um roteiro de terror B

Ainda no sábado 12, mal a revista aportara nas bancas de todo o País, a tese dos robôs virou piada na internet. Uma das supostas máquinas, a usuária do Twitter @Lucy_in_Sky se identificou em entrevistas a blogs. Foi seguida por centenas de outros internautas que postaram mensagens na linha “eu sou um robô”. Prova de que na rede mundial a desmoralização vem a jato supersônico.

Ao longo das tantas páginas de autodefesa, Veja comete vários erros factuais. A revista, uma das primeiras publicações a apoiar com entusiasmo o então candidato Fernando Collor de Mello, se diz responsável por sua queda. A respeito do apoio a Collor, vale lembrar uma entrevista de Roberto Civita, publisher da semanal, sobre seu primeiro encontro com o ex-presidente: ao conhecer o alagoano ele teria se sentido como uma adolescente de 16 anos. A citação é literal.

Sobre a queda de Collor é preciso lembrar. A entrevista de Pedro, irmão já falecido do ex-presidente, afora alguns detalhes sórdidos, não iria produzir nenhum efeito no processo de impeachment. O que mudou a situação do chefe do Estado foram as declarações do motorista Eriberto França, descoberto pela IstoÉ. Após as denúncias do motorista, a situação de Collor ficou insustentável e o presidente foi obrigado a renunciar para não ser cassado.

As referências a Gramsci são patéticas, apostam na ignorância dos leitores. O mais grave, porém, foi a defesa mal disfarçada da censura na internet. Um contrassenso para quem diz defender com denodo e coragem a liberdade de expressão. Em poucas linhas, Veja lamentou a falta de uma “governança” na rede mundial de computadores, seja lá o que isso signifique. É preciso perguntar, a essa altura, quem tem arroubos totalitários.

Espaço de compartilhamento de ideias e informações, a internet é de fato um terreno usado por militâncias organizadas de todas as correntes de pensamento desinteressadas em debater ideias. Protegidos pelo anonimato, cometem as maiores covardias. Mas uma coisa é inegável: são os internautas autoassumidos como “conservadores” (em temas como aborto, sexualidade, liberdades individuais, armamento e religião), aqueles que produzem os ataques mais virulentos da rede.

O Brasil tem cerca de 300 células neo-nazistas. Em entrevista recente concedida ao site deCartaCapital, a antropológa Adriana Dias, mestre pela Unicamp e estudiosa do tema há dez anos, lista cerca de 150 mil brasileiros que baixam mensalmente mais de cem páginas com conteúdos nazistas. Desse total, 15 mil são líderes e coordenam as incitações de ódio na internet. O número de sites, segundo a antropóloga, passou de 8 mil a 32 mil. Segundo a pesquisa, esses militantes são brancos, homens, jovens, com ensino superior (completo e incompleto), ligados à religião e demonstram ressentimento pela suposta perda de poder – o que explica os ataques a grupos de esquerda, nordestinos e integrantes da nova classe média. Cerca de 90% dos grupos atuam em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Na esteira desse movimento, a atuação cada vez mais intensa de quadrilhas neonazistas foi alvo, em dezembro de 2011, do maior pico de denúncias dos relatórios da Safernet, organização que monitora crimes de ódio na rede.

Segundo a associação, toda vez que figuras como o ex-militar Jair Bolsonaro, deputado federal pelo PP do Rio de Janeiro, faz declarações racistas/homofóbicas em público, uma avalanche de manifestações dessa natureza é despejada na internet. Segundo Thiago Tavares, presidente da Safernet, é como se a atitude encorajasse os grupos de ódio a sair da toca e transformassem ferramentas como o Twitter em campo de batalha.

Sombra ao meio-dia. Ao lado, os robôs que querem dominar a internet, segundo a publicação da Abril

Uma militância virtual que começa a ameaçar o mundo real: em 22 de março deste ano, a Polícia Federal prendeu dois homens acusados de planejar, a partir da rede, um ataque em massa contra estudantes de Ciências Sociais na Universidade de Brasília. Para a dupla, a faculdade era um antro de comunistas e gays.

De acordo com os relatórios, uma simples partida de futebol é suficiente para despertar os crimes de ódio pela internet: logo após o Ceará eliminar o Flamengo pela Copa do Brasil, em maio de 2011, a ONG recebeu mais de 5 mil denúncias sobre perfis do Twitter que incitavam a violência contra nordestinos.

Fenômeno similar foi observado pouco antes, em novembro de 2010, na eleição de Dilma Rousseff – que teve maior votação proporcional no Nordeste. Foram quase 3 mil denúncias de manifestações preconceituosas na rede social no dia seguinte à sua eleição.

O caso mais emblemático foi a da estudante de Direito Mayara Petruso, que, inconformada com o resultado da eleição, escreveu no Twitter: “Nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a Sp: mate um nordestino afogado!”

Na quarta-feira 16, a Justiça Federal de São Paulo a condenou por crime de discriminação e preconceito. Ela deverá pagar multa, que será destinada a uma ONG que combate crimes cibernéticos, e prestar serviço comunitário. O Ministério Público Federal achou pouco, e promete recorrer.

Assim como ela, eleitores adeptos do “nós contra eles” se manifestaram em peso, após uma campanha eleitoral marcada pela intensa troca de farpas virtuais. Basta lembrar os dias que antecederam a votação, quando pipocavam lendas urbanas sobre possíveis surtos abortistas num futuro governo Dilma Rousseff – contra quem corriam boatos também de homossexualidade, ações terroristas e falsas declarações como a de que “nem Jesus Cristo” tiraria dela a vitória. Piadas de mau gosto sobre beneficiários do Bolsa Família, apontados como vassalos do governo, também circulavam em timelines e caixas de e-mail.

Nem por isso pediu-se censura à rede. Até porque os boatos não caíam do céu: na eleição, os partidos escalaram militantes para monitorar permanentemente o humor das redes sociais.

O QG tucano, por exemplo, era comandado por Eduardo Graeff, ex-secretário-geral da Presidência no governo FHC. À sua disposição havia uma equipe de ao menos 50 militantes, dividida em turnos, para alimentar as redes sociais, sobretudo o Orkut e o Twitter.

Excessos à parte, é preciso lembrar de que a rede, em si, não é culpada dos exageros de seus usuários. Mesmo assim, muitos se apoiam na existência dos crimes cibernéticos para defender limites aos internautas, caso da última edição de Veja.

A semanal não precisa, ou não deveria, se preocupar. No Congresso tramitam há anos projetos de controle contra crimes cibernéticos – o último, aprovado nesta semana. Parte dos projetos – o principal deles conhecido como AI-5 Digital, de autoria do deputado tucano Eduardo Azeredo – recebe críticas justamente por estipular punições aos usuários sem deixar claro quais são os seus direitos ao trocar informações ou manifestar opiniões.

Na Justiça, o que não faltam são processos contra as livres manifestações pela rede. Um exemplo são as ações movidas pelo banqueiro Daniel Dantas contra o jornalista Paulo Henrique Amorim. Dantas exigia que Amorim identificasse os usuários que acessavam o site Conversa Afiada para criticá-lo. A Justiça rejeitou os pedidos.

“Eu tive de contratar pareceristas para mostrar, primeiro, que eu não conseguiria identificar o IP (espécie de RG do computador) e, segundo, que era contra a lei. Se o Daniel Dantas identifica meus internautas, o que ele vai fazer? Vender cópia do fundo dele em Cayman?”, brinca o jornalista.

Fim do mundo. As aranhas giganes estão na esquina

A “governança” sugerida pela revista causa arrepio aos defensores da liberdade na internet. Para Sergio Amadeu, pesquisador de cibercultura e integrante da comunidade do software livre, “esse tipo de rede controlada foi derrotado há muito tempo”. “Antes havia o Minitel, com um centro obrigatório do fluxo de dados, e era controlado. A vantagem da internet é assegurar a comunicação livre, distribuída. A inteligência da internet está na máquina de cada usuário. Um exemplo é a invenção do Google.”

Segundo o especialista, o problema da rede é justamente outro: o “vigilantismo” de quem tenta controlá-la para supostamente punir crimes que hoje são facilmente identificados a partir de rastros digitais, vide o caso da atriz Carolina Dieckmann, que teve fotos íntimas divulgadas na rede.

Ou seja: quem se sente injuriado ou ofendido, como no caso da atriz, tem direito de pedir providências à Justiça sem necessariamente ferir o direito individual de outros usuários.

Foi o que fez o jornalista Luis Nassif após uma série de ofensas escritas pelo braço armado da revista Veja (ironia) na blogosfera. Nassif atribui a esses soldados virtuais (seriam robôs-aranhas? ou formigas?) a origem de parte dos preconceitos manifestados pela rede. “Eu também sofri com as baixarias publicadas por Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo. Esse clima quem implantou foram eles.”

A contradição parece de fato um patrimônio para quem agora defende a proximidade de seu principal jornalista em Brasília com um contraventor. O mesmo juízo não impediu a revista de denunciar, em reportagem de 2001, o jornalista Ricardo Boechat por considerar impróprias suas relações com uma fonte.

Ética flexível. A Globo, que hoje defende a Veja, demitiu Ricardo Boechat por suas relações com uma fonte. Foto: Band

Na época, Boechat editava no jornal O Globo uma prestigiosa coluna de notas políticas e econômicas e fazia comentários na tevê do grupo. Grampos atribuídos a Daniel Dantas, que disputava o controle de duas operadoras de telefonia com os canadenses da TIW, foram publicados por Veja. Em alguns deles, Boechat conversa com Paulo Marinho, assessor do empresário Nelson Tanure, representante dos canadenses na disputa contra Dantas e dono do Jornal do Brasil. Foi o suficiente para Veja acusar uma trama para favorecer um dos lados de uma disputa empresarial. A família Marinho, que agora defende aVeja, demitiu Boechat. Vale lembrar: sua fonte era um empresário, de métodos controversos, mas não um contraventor.

Para Nassif, as últimas edições de Veja revelam o baque de uma publicação que, segundo ele, desde a Operação Satiagraha tem perdido legitimidade. Segundo o jornalista, a revista dá sinais de não ter “estratégia de enfretamento de crise” a cada edição. Ao declarar guerra às redes sociais, afirma, a semanal passou “um baita recibo”: na base de textos “infantilizados”, só despertou a atenção de seus leitores ainda não conectados à internet sobre o que acontece nas redes. Isso num momento em que, segundo ele, cada vez mais leitores correm para a internet em busca de informação diversificada.

Amadeu acredita que a revista reage às novas formas de comunicação porque percebeu não ter o controle do canal de interlocução. Pior: disputa agora com centenas de pessoas a influenciar outros milhares. “É uma reação típica de quem não é acostumado a conviver com o debate amplo na sociedade. Esses debates que antes eram feitos no boteco, hoje são feitos nas redes. E a Veja não queria conversar com ninguém.” E completa: “Não me lembro de ver nem o Berlusconi reagir dessa forma, depois de ser criticado como foi na internet. Nem o Rupert Murdoch”.

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Re: REVISTA VEJA - devia acabar de uma vez. Tá desmoralizada até o talo!!

#17 Mensagem por Carnage » 20 Mai 2012, 17:14

Novas gravações complicam jornalista da revista Veja
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/ ... 20518.html

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Re: REVISTA VEJA - devia acabar de uma vez. Tá desmoralizada até o talo!!

#18 Mensagem por Carnage » 20 Mai 2012, 17:17

Ao mesmo tempo mais uma mostra de que a revista Veja deixou de fazer jornalismo faz tempo

http://www.partes.com.br/emquestao/veja.asp
Revista Veja: três centímetros de bom senso em 90 kg de conjecturas

Por Simão Mairins

publicado em 25/04/2012

Capa desta semana abusa de estereótipo e chancela preconceito com base em leitura rasa da chamada "evolução tecnofísica"


A edição desta semana da revista Veja mal chegou às bancas e já virou polêmica. Mas, a despeito do repertório de sempre, não traz nenhuma especulação bombástica sobre os bastidores da política brasileira. Nem por isso, entretanto, abriu mão do tom especulador, descontextualizado e sensacionalista, acrescentando a esses ingredientes um olhar generalista e estereotipado apoiado em uma teoria nada consensual.

Opondo um elegante e feliz homem alto a outro baixinho com expressão rabugenta, a revista estampa a manchete "Do alto tudo é melhor", que detalha dizendo que "A 'evolução tecnofísica' explica por que as pessoas mais altas são mais saudáveis e tendem a ser mais bem-sucedidas". A capa deixou muita gente estarrecida e, tão logo, caiu nas redes sociais e blogs, gerando, obviamente, inúmeras críticas e intensos debates, que ainda devem se prolongar por alguns dias.

A capa é, de fato, um grande equívoco. A foto associada à manchete reflete e reforça um olhar preconceituoso, que vai na contramão de todas as tentativas de quebrar velhas visões e banir absurdos que ainda vemos cotidianamente, como – para ficarmos com um exemplo que está muito em voga atualmente – o bullying praticado contra quem não atende aos padrões estéticos da sociedade contemporânea (como o baixinho gordinho da foto). Antes de vender exemplares e ganhar mídia espontânea com a polêmica, uma publicação do porte da Veja – a maior do Brasil – precisa saber que deveria ter a responsabilidade de não fomentar coisas desse tipo. Jornalismo irresponsável faz mal e transforma mentiras, estereótipos e preconceitos em verdades absolutas. E os exemplos que temos disso no passado não são nada bons.

Mas isso não é tudo. Além de deixar sua imensa contribuição negativa aos esforços por uma sociedade sem preconceitos (e quando digo imensa não é exagero, já que a revista é a mais lida do Brasil e forma opinião de muita gente), pregando uma visão, no mínimo, questionável, a Veja se apoia em uma interpretação rasa e incompleta de uma teoria que, além de não ser consensual, não é o que a manchete tenta fazer com que seja. E isso fica claro na própria matéria, que não fornece nenhuma referência para a ideia de que os mais altos tendem a ser mais bem-sucedidos, reforçando a impressão de que a afirmativa é apenas conjectura da própria revista.

Quando a matéria diz que as pessoas altas "tendem a ser mais bem-sucedidas", nenhuma fala do economista citado como principal fonte e criador da tal "evolução tecnofísica" (apresentada como "nova teoria", mas que já nem é tão nova assim) – o Nobel de Economia Robert W. Fogel – é transcrita na reportagem ratificando-a, bem como não se consegue encontrar menção a essa visão em artigos do pesquisador sobre o assunto, inclusive neste aqui, do qual há grandes chances de que tenham sido retiradas algumas de sua falas citadas na reportagem (trechos idênticos constam nos dois textos), embora ele seja apresentado como "entrevistado".

A revista, inclusive, não se estende muito no assunto polêmico, que de tão enxuto no texto não justifica o destaque na capa. Nas 15 páginas do especial, a reportagem apresenta informações até interessantes, como os perigos da obesidade para a saúde e a importância da boa nutrição para as crianças em seus primeiros anos de vida (embora não apresente nenhuma novidade). E em poucas frases, bem depois da metade da reportagem, resume tudo que anuncia na manchete (até lá, o leitor se pergunta o que a matéria tem a ver com a barulhenta chamada na capa).

Tão rasa quanto a concepção de que os mais altos se saem melhor que os baixinhos, é a explicação dada sobre tal tese, tirada sabe-se lá de onde. Sem fontes claras – fossem elas estudiosos ou mesmo uma pesquisa quantitativa das que renderam a Fogel boa parte da relevância que tem hoje – a revista limita-se a exibir um quadro intitulado "Por que alguns centímetros a mais fazem diferença", citando relações mirabolantes entre altura e sucesso, e ao seguinte parágrafo, de autoria da própria redação da revista:

"A altura está associada também à produtividade, ao poder e ao sucesso. Pessoas mais altas são consideradas mais inteligentes e conseguem aumento de salário com maior facilidade do que as mais baixas. Medir 5 centímetros a mais do que os colegas de trabalho garante um salário 1,5% maior, ou 950 dólares suplementares no fim do ano. A altura é um quesito crucial até para a liderança. Entre 1789 e 2008, 58% dos candidatos mais altos à Presidência dos Estados Unidos ganharam as eleições. Barack Obama tem 1,85m. O republicano Mitt Romney, 1,88 metro".

É necessário dizer mais alguma coisa?


http://advivo.com.br/blog/luisnassif/as ... ios?page=1
As capas médicas de Veja e os laboratórios
Por Pedro Saraiva

Comentário do post " A pseudociencia de Veja"


Concordo com tudo que foi escrito no texto, porém como médico, tenho uma visão um pouco diferente sobre a matéria. Também compartilho da opinião de que a Veja seja um veículo conservador ao extremo e, como tal, elitista, preconceituoso e com discurso que beira o fascismo. Todavia, não consigo ter a visão inocente de que matérias como esta da última edição sejam apenas fruto de mentes burguesas reacionárias. Acho que o buraco é mais embaixo. Acho que podem existir outras forças por trás desta reportagem.

Para explicar meu ponto de vista é preciso retornar a Setembro de 2011. Todos devem se lembrar de outra polêmica matéria, também sobre aparência e aceitação social, onde a revista faz uma descarada propaganda para a droga Liraglutida, comercializada pela empresa farmacêutica Novo Nordisk, sob o nome comercial Victoza® (http://i1.r7.com/data/files/2C95/948E/3 ... 7AB/veja...). Esta medicação aprovada mundialmente apenas para uso no diabetes foi tratada como milagrosa no combate à obesidade, em uma das reportagens mais irresponsáveis que já vi a nossa imprensa publicar. Na época, houve grande repercussão no meio médico e inúmeros especialistas e entidades médicas criticaram abertamente a revista. Até a ANVISA solicitou uma nota de esclarecimento à Veja.

Tenho um colega endocrinologista que, incomodado com a matéria, questionou um dos representates da Novo Nordisk que costuma fazer visitas ao seu consultório. A resposta do rapaz foi a esperada, que a empresa nada tinha a ver com a matéria, que a mesma era de responsabilidade total do jornalista que a escreveu. O próprio representante reforçou que o uso do Victoza® para tratar o excesso de peso não está aprovado e não é encorajado oficialmente pela Novo Nordisk. Bom, o fato é que os pacientes foram pressionar seus médicos e as vendas da droga explodiram. Até faltou remédio para os diabéticos, aqueles que realmente tinham indicação de tomar o medicamento.

O problema é que uma semana depois, apesar de todas as críticas, a Revista Mdemulher, também da Editora Abril, trouxe uma outra reportagem, assinada por outra jornalista, com a mesma falsa propaganda sobre a droga (http://mdemulher.abril.com.br/dieta/rep ... medio-em...). Para completar ao circo, em Novembro, outra publicação da Abril, a Revista Claudia, em nova reportagem, assinada por uma terceira jornalista, faz novamente irresponsável apologia ao uso do Victoza® como remédio para emagrecer (http://claudia.abril.com.br/materia/o-e ... leza/corpo). Tudo muito estranho.

Mas o que a reportagem desta semana tem a ver com estes fatos? Bom, a empresa farmacêutica Novo Nordisk atua basicamente em apenas 3 áreas da saúde: diabetes, distúrbios da coagulação e... distúrbios do crescimento.

Quem leu a matéria da Veja pode notar como é enfatizado a importância do crescimento na infância. Agora, pensem nas mães de crianças baixinhas lendo esta matéria, imaginando que seus filhos não serão tão bem sucedidos se não atingirem o "padrão de qualidade" citado pela revista. A revista quase que avisa: a hora de intervir é agora, este é o momento mais importante do crescimento. Como médico acostumado a lidar com modismos de saúde impostos pela grande imprensa, imagino quantas mães não estão questionando os pediatras sobre o que pode ser feito para o filho crescer mais.

Me desculpem, mas do mesmo modo que o atual padrão de magreza imposto pelos meios de comunicação social é um incentivo ao uso desregrado de moderadores do apetite e drogas emagrecedoras, este tipo de reportagem é, indiretamente, um estímulo ao uso sem indicação de GH (hormônio do crescimento) em crianças baixinhas.

Obviamente que baseado apenas nestas reportagens convenientes não se pode acusar a empresa Novo Nordisk de ter comprado espaço nas publicações da Editora Abril para fazer propaganda travestida de jornalismo. A gente sabe que a qualidade das apurações da Veja é lastimável e isso tudo pode ser somente mau jornalismo. Mas que é estranho, isso é.

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... vista-veja
As capas médicas da revista Veja
Enviado por luisnassif, sex, 27/04/2012 - 08:00

Coluna Econômica - 27/04/2012

A propaganda médica sofre inúmeras restrições, tanto na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) quando dos próprios conselhos de medicina. É um risco para a saúde pública, por induzir ao aumento desmedido do consumo de medicamentos, muitas vezes sem a devida prescrição médica e, algumas vezes, podendo afetar a saúde do público.

No entanto, algumas publicações de alcance nacional tem recorrido a um expediente, provavelmente para burlar as restrições à propaganda: matérias com todos os sinais de terem sido encomendadas pelos laboratórios interessados.

É o caso do imprudente mergulho da Editora Abril em matérias médicas.

Em setembro de 2011 a revista publicou capa polêmica, recomendando o medicamento Victoza, do Laboratório Novo Nordisk, para combate à obesidade. O medicamento é para tratamento de diabetes tipo 2, não é recomendado para emagrecimento. A capa ensejou uma enorme reação dos setores médicos, a ponto da Anvisa exigir uma Nota de Esclarecimento da Editora Abril.

Como notou o leitor Pedro Saraiva, em meu blog, mesmo assim na semana seguinte a revista MdeMulher, da mesma Editora Abril, publicou reportagem semelhante sobre o Victoza. E, em novembro, foi a vez da Revista Cláudia.

Na semana passada, Veja trouxe outra capa polêmica, em que expunha um rapaz alto ao lado de um baixinho e a informação, com base em uma certa "evolução tecnofísica", de que "Do alto tudo é melhor" (manchete de capa). "A 'evolução tecnofísica' explica por que as pessoas mais altas são mais saudáveis e tendem a ser mais bem-sucedidas", dizia o texto complementar da capa.

No Blog, o leitor Hugo rebateu as pretensas afirmações científicas da revista. "Tão rasa quanto a concepção de que os mais altos se saem melhor que os baixinhos, é a explicação dada sobre tal tese, tirada sabe-se lá de onde. Sem fontes claras – fossem elas estudiosos ou mesmo uma pesquisa quantitativa das que renderam a Fogel boa parte da relevância que tem hoje – a revista limita-se a exibir um quadro intitulado "Por que alguns centímetros a mais fazem diferença", citando relações mirabolantes entre altura e sucesso, e ao seguinte parágrafo, de autoria da própria redação da revista:

"A altura está associada também à produtividade, ao poder e ao sucesso. Pessoas mais altas são consideradas mais inteligentes e conseguem aumento de salário com maior facilidade do que as mais baixas. Medir 5 centímetros a mais do que os colegas de trabalho garante um salário 1,5% maior, ou 950 dólares suplementares no fim do ano. A altura é um quesito crucial até para a liderança. Entre 1789 e 2008, 58% dos candidatos mais altos à Presidência dos Estados Unidos ganharam as eleições. Barack Obama tem 1,85m. O republicano Mitt Romney, 1,88 metro".

O que leva uma revista com tal tiragem a montar uma capa dessa ordem?

Coube ao leitor Saraiva a suspeita final. "A empresa farmacêutica Novo Nordisk atua basicamente em apenas 3 áreas da saúde: diabetes, distúrbios da coagulação e... distúrbios do crescimento", revela ele.

Seja qual for a motivação da Editora Abril, é um acinte que atropela todo o aparato de saúde pública, autoridades reguladoras, conselhos médicos.

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Re: REVISTA VEJA - devia acabar de uma vez. Tá desmoralizada até o talo!!

#19 Mensagem por Carnage » 20 Mai 2012, 22:34

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/
Revista Exame (dos donos da Veja) escolheu Delta a 3ª melhor empreiteira do Brasil
E agora, Reinaldo Azevedo?


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Pouco tempo antes da Operação Monte Carlo da Polícia Federal importunar a parceria Veja-Cachoeira, a última edição anual "Melhores e Maiores" da revista Exame escolheu a empreiteira Delta como a 3ª melhor empresa do Brasil no ramo de construção.

A revista Exame é uma publicação da Editora Abril, dos mesmos donos da revista Veja.

A edição anual 2011 da revista apontou a empreiteira Delta como a 3ª melhor do Brasil. Isso foi há apenas um ano atrás, época em que o jornalista de revista Veja, Policarpo Júnior, costumava almoçar com Carlinhos Cachoeira, e o jornalista sabia das ligações da Delta com o bicheiro, segundo interceptações telefônicas da Polícia Federal.

Como se vê, a Delta gozava de uma reputação semelhante à de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) nas páginas das revistas do chefão Roberto Civita, antes da Operação Monte Carlo da Polícia Federal.

Hoje, com a prisão de Cachoeira, o que se observa é uma "mudança de opinião". Da noite para o dia a Delta virou "a pior empresa do Brasil" nas páginas da Veja, o que leva a perguntar: os leitores da Exame e da Veja foram enganados nos anos anteriores?

Outro desdobramento dos fatos é a indicação de haver um racha nos bastidores da parceria Veja-Cachoeira com a empreiteira, após a demissão de seu diretor Cláudio Abreu, também preso com Cachoeira, e que mantinha encontros com o diretor da Veja, Policarpo Júnior.

A revista Veja continua leal à seu pacto de proteção a Carlinhos Cachoeira, pois continua o poupando de uma reportagem de Policarpo Júnior contando o que via quando frequentava a cozinha da organização criminosa (*). Mas o que se nota é um racha entre o núcleo Veja-Cachoeira-Claudio Abreu com a cúpula da matriz da Delta.

Em 2001 e 2002, Exame escolheu a Delta como a nº 1, a melhor empresa de construção

Na publicação do Perfil Institucional 2006/2007 da empreiteira, é citado o "reconhecimento na mídia", com página inteira dedicada à revista Exame. Lá mostra que a publicação da Editora Abril a coloca sempre entre as 10 melhores empreiteiras. No ano de 2001 e 2003, foi escolhida a melhor de todas, ocupando o 1º lugar. Nos anos de 2005 e 2007 ocupou o 2º lugar.

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CLICK NA IMAGEM PARA AMPLIAR
fonte: Perfil Institucional 2006/2007

(*) Jornalista pode contar fatos, o que viu e o que vivenciou, sem dizer quem forneceu informações em "off", não violando quebra de sigilo da fonte. O compromisso do jornalista é tão somente não contar quem forneceu a notícia, e nunca ocultar a própria notícia. Por isso Policarpo podeira dizer muito do que sabe, sem ferir nenhuma regra do jornalista em preservar as fontes que pedem anonimato.

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Re: REVISTA VEJA - devia acabar de uma vez. Tá desmoralizada até o talo!!

#20 Mensagem por Roy Kalifa » 28 Mai 2012, 16:53

Discordo que a Veja deveria acabar.
Ela presta o serviço de informar os desvios de conduta dos nossos politicos. Acaba tendo um papel fiscalizador.

Eu entendo que ela incomode, afinal os companheiros adorariam se apropriar do Brasil sem alguém fiscalizando suas ações.

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Re: REVISTA VEJA - devia acabar de uma vez. Tá desmoralizada até o talo!!

#21 Mensagem por Nazrudin » 28 Mai 2012, 17:25

Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados. (Millôr)

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Re: REVISTA VEJA - devia acabar de uma vez. Tá desmoralizada até o talo!!

#22 Mensagem por Compson » 28 Mai 2012, 18:42

Ô, gente, pega leve com a Veja... Eles têm até um blog da Val Marchiori:

http://vejasp.abril.com.br/blogs/val-marchiori/

Uma revista dessas não pode ser ruim!

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#23 Mensagem por roladoce » 29 Mai 2012, 00:23

Compson escreveu:Ô, gente, pega leve com a Veja... Eles têm até um blog da Val Marchiori:

http://vejasp.abril.com.br/blogs/val-marchiori/

Uma revista dessas não pode ser ruim!
Nem sabia que ela escrevia, pensei que ela só cavalgava!

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#24 Mensagem por Darwin1 » 03 Jun 2012, 20:28


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Re: REVISTA VEJA - devia acabar de uma vez. Tá desmoralizada até o talo!!

#25 Mensagem por Casemiro45 » 03 Jun 2012, 21:22

Eu gosto da Val Marchiori. Ela é engraçada e fala o que pensa. O mundo está carente de pessoas que falam o que pensam. Hoje tudo é tanto comedido, calculado e pretensioso.

A Val é a maior aquisição da Veja nos últimos 30 anos. Até foge do perfil da revista. Vejam (sem trocadilhos) bem: a Veja é uma revista voltada para a classe média conservadora. O leitor típico da Veja detesta três coisas: petista, pobre e pobre que se tornou rico.

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Re: REVISTA VEJA - devia acabar de uma vez. Tá desmoralizada até o talo!!

#26 Mensagem por Gilmor » 04 Jun 2012, 21:48

Quando voce acha que o jornalismo de esgoto já chegou a seu limites a revista Veja se supera, essa semana o tabloide, sem seus principais colaboradores Dada e Cachoeira presos, teve que apelar para o plagio e falsificação grosseiros.

Veja faz plágio do 247 e atribui documento ao PT


A REPORTAGEM DE CAPA DESTE FIM DE SEMANA DA REVISTA VEJA PRODUZIU ALGO INACREDITÁVEL: A REVISTA COPIOU TRECHOS DE UMA REPORTAGEM DE ABRIL DESTE ANO DO 247 E ATRIBUIU “DOCUMENTO” AO PT; SERIA A PROVA DE QUE O PARTIDO E O EX-PRESIDENTE LULA TERIAM COMO UM DOS SEUS ALVOS NA CPI O MINISTRO GILMAR MENDES

(..)

Pelo visto, os espiões da central Cachoeira de arapongagem, que grampeavam pessoas clandestinamente para fornecer “furos” à Veja, estão fazendo falta à semanal da editora Abril…
http://www.brasil247.com/pt/247/midiate ... -ao-PT.htm

Control C + Control Veja
636

No centro do furacão desde que vieram à tona suas relações no mínimo pouco éticas com os bandidos da quadrilha de Carlinhos Cachoeira, a revista Veja parece ter perdido toda a noção de ridículo. Sua capa desta semana é uma farsa: o “documento” que a semanal da Abril alardeia ter sido produzido pelo PT como estratégia para a CPI de Cachoeira é, na verdade, um amontoado de recortes de reportagens de jornais, revistas e sites brasileiros.

Confira neste link (clique AQUI) os fac-símiles do suposto “documento” que a revista apresenta com “exclusividade” e compare com os outros links no decorrer deste texto.

Segundo a revista, os trechos que exibe fariam parte de um “documento preparado por petistas para guiar as ações dos companheiros que integram a CPI do Cachoeira”. Mas são na realidade pedaços copiados e colados diretamente (o manjado recurso Ctrl C+ Ctrl V dos computadores) de reportagens de terceiros, sem mudar nem uma vírgula. O primeiro deles: “Uma ala poderosa da Polícia Federal, com diversos simpatizantes nos meios de comunicação, não engole há muito tempo o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal” saiu de uma reportagem de 6 de abril do site Brasil 247, um dos portais de notícia, aliás, que os colunistas online de Veja vivem atacando com o apelido de “171″ (número do estelionato no código penal). Mas quem é que está praticando estelionato com os leitores, no caso? (confira clicando AQUI).

Outro trecho do “documento exclusivo” de Veja é um “copiar e colar” da coluna painel da Folha de S.Paulo do dia 14 de abril: “Gurgel optou por engavetar temporariamente o caso. Membros do próprio Ministério Público contestam essa decisão em privado. Acham que, com as informações em mãos, o procurador-geral tinha de arquivar, denunciar citados sem foro privilegiado ou pedir abertura de inquérito no STF”. (Confira AQUI)

Mais um trecho do trabalho de jornalismo “investigativo” com que a Veja brinda seus leitores esta semana: “Em uma conversa entre o senador Demóstenes Torres e o contraventor Carlinhos Cachoeira, gravada pela Polícia Federal (…)”, é o lead de uma reportagem do jornal O Estado de S.Paulo do dia 28 de abril (leia AQUI).

Pelo visto, os espiões da central Cachoeira de arapongagem, que grampeavam pessoas clandestinamente para fornecer “furos” à Veja, estão fazendo falta à semanal da editora Abril…
http://www.cartacapital.com.br/politica ... trol-veja/

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Re: REVISTA VEJA - devia acabar de uma vez. Tá desmoralizada até o talo!!

#27 Mensagem por Roy Kalifa » 05 Jun 2012, 11:36

Não gosto muito da revista Veja, porque tem muita propaganda. Propaganda de veiculos da Hyundai então nem se fala....

Mas adoro quando metem o pau no PT. Torço toda semana para pegarem mais podres desta gente escrota, que desgoverna o Brasil.

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Re: REVISTA VEJA - devia acabar de uma vez. Tá desmoralizada até o talo!!

#28 Mensagem por Nazrudin » 05 Jun 2012, 13:18

Roy Kalifa escreveu:Não gosto muito da revista Veja, porque tem muita propaganda. Propaganda de veiculos da Hyundai então nem se fala....

Mas adoro quando metem o pau no PT. Torço toda semana para pegarem mais podres desta gente escrota, que desgoverna o Brasil.
Será por isso que é a maior revista semanal do Brasil? :-k :D

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Re: REVISTA VEJA - devia acabar de uma vez. Tá desmoralizada até o talo!!

#29 Mensagem por roladoce » 05 Jun 2012, 14:15

Nazrudin escreveu:
Roy Kalifa escreveu:Não gosto muito da revista Veja, porque tem muita propaganda. Propaganda de veiculos da Hyundai então nem se fala....

Mas adoro quando metem o pau no PT. Torço toda semana para pegarem mais podres desta gente escrota, que desgoverna o Brasil.
Será por isso que é a maior revista semanal do Brasil? :-k :D
Será por isso que eles praticam mandos, desmandos, crimes, matérias forjadas e mesmo assim continuam em circulação??? :?:

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Re: REVISTA VEJA - devia acabar de uma vez. Tá desmoralizada até o talo!!

#30 Mensagem por Nazrudin » 05 Jun 2012, 15:20

roladoce escreveu:
Nazrudin escreveu:
Roy Kalifa escreveu:Não gosto muito da revista Veja, porque tem muita propaganda. Propaganda de veiculos da Hyundai então nem se fala....

Mas adoro quando metem o pau no PT. Torço toda semana para pegarem mais podres desta gente escrota, que desgoverna o Brasil.
Será por isso que é a maior revista semanal do Brasil? :-k :D
Será por isso que eles praticam mandos, desmandos, crimes, matérias forjadas e mesmo assim continuam em circulação??? :?:
Tá falando do PT?

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