"Para não dar de olhos fechados"

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Re: A Verdade sobre os Putanheiros

#76 Mensagem por pepsicool » 31 Ago 2011, 12:03

Dr. Zero escreveu:"Sobre aquilo de que não se pode falar, deve-se calar."
—Wittgenstein. Tractatus, 7



play..........áudio +


http://www.buscasons.com/desc/965.html

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Re: A Verdade sobre os Putanheiros

#77 Mensagem por oGuto » 31 Ago 2011, 15:43

Fortimbrás escreveu:
pepsicool escreveu: Aproveitando esqueci de comentar o post do OGUTO .......excelente ..............
Concordo plenamente.
Improvável que algo escrito às uma e pouco da madruga (para quem acorda todo dia às cinco e meia) tenha qualquer qualidade além da intenção.
Então, agradecendo a generosidade dos caros camaradas, tenho que concordar com o prezado Compsom no que diz respeito à subjetividade existente nessa relação autor/texto/leitor.
O que, longe de corroborar eventuais críticas ao texto do tópico, evidencia o estilo provocativo da autora, comprovado pela celeuma aqui instalada.
Longe de ser um homem do consenso, tenho uma certa predileção por discussões aparentemente (e enganosamente) inúteis, traço que nem o rigoroso acompanhamento psicológico ao qual sou submetido (por questões profissionais) conseguiu extirpar de minha personalidade.
Portanto, para que não fique dúbio o meu pensamento a respeito do assunto, deixo claro que não compartilho do deslumbramento de muitos pelas putas e, embora não indo ao extremo do desprezo pelas mesmas, as considero, no geral, pessoas de caráter um tanto enviesado, muito moldáveis aos seus interesses imediatos, evidenciado pelo predomínio exarcebado e inequívoco da vaidade na composição pessoal de todas elas.
Por isso, quem conheceu uma, conheceu todas.
O que torna ainda mais estranho o fato de experientes putanheiros se incomodarem com as suas próprias interpretações acerca do que foi escrito pela jovem puta.
Aproveitando que alguém disse algo quanto a um espelho, a impressão que fica é que, independente da imagem que nele se veja, há a necessidade da opinião alheia a confirmar se é real (para o bem ou para o mal) o que nele se enxerga.
Para quem chega nesse ponto, pelo visto, há duas soluções: evitar o espelho ou execrar a opinião alheia.
Foi o que, resumida e estranhamente, se viu neste tópico.
Porém, para que não morra, há nele perdido algo extremamente interessante:
florestal escreveu:Se formos analisar a prostituição a fundo teremos de questionar o casamento monogâmico e a família.
Quem sabe a "ínfima princesinha" queira participar desse debate proposto pelo caro Florestal.

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Re: "Para não dar de olhos fechados"

#78 Mensagem por pepsicool » 31 Ago 2011, 17:35

Ínfima ........que tal uma melhor de três ???

Imagem

infimaprincesinha
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Re: "Para não dar de olhos fechados"

#79 Mensagem por infimaprincesinha » 02 Set 2011, 12:43

pepsicool escreveu:Ínfima ........que tal uma melhor de três ???

Imagem
Oh, my god! Outra partida? :shock:
Então, não tenho autoridade alguma para desenvolver esses temas mais complexos, mas como o tópico rendeu uma discussão interessante, vou dar alguns pitacos descompromissados. Como eu acredito na heterossexualidade desse fórum, sei que ninguém vai tentar comer o meu rei dessa vez :D
Antes de eu começar a escrever sobre monogamia, convém ressaltar que eu flerto bastante com os princípios do poliamor, ainda mais considerando a minha atividade profissional. Pois bem, eu condeno um pouco as relações monogâmicas por estarem muito conectadas a ideia de posse (pior ainda quando caminham paralelamente ao modelo paternalista). Eu vejo como excessivamente idealizado o “compromisso” de “amor eterno”, “felizes para sempre” e afins. Em contraposição, dentro da minha atividade como garota de programa, eu auxilio a sustentar essa estrutura que se apropria de uma falsa bandeira de estabilidade, harmonia. Conhecendo um pouquinho a história dos meus clientes, eu noto que a estrutura da família tradicional burguesa está numa crise constante e por isso deve ser questionada. As pessoas (ou seja, não estou falando nem de putanheiros nem de garotas de programas :P ) ainda têm muita dificuldade de separar amor de sexo, então se elas se sentem atraídas por outras pessoas, logo passam a questionar o amor, entram no julgamento sobre fidelidade e por fim acabam reprimindo a si mesmas.
Bom, como eu sei que muitos foristas são casados, vou jogar uma provocação. :o
O fato de recorrerem ao serviço de garotas de programa sinaliza algum conflito mal resolvido na relação conjugal de vocês?
Beijinhos a todos! ::beijinho::
(Fiquei bem feliz com a forma como alguns foristas receberam o meu texto e as minhas ponderações. Obrigada! :wink: )

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Re: "Para não dar de olhos fechados"

#80 Mensagem por Compson » 02 Set 2011, 14:47

infimaprincesinha escreveu:Oh, my god! Outra partida? :shock:
Então, não tenho autoridade alguma para desenvolver esses temas mais complexos, mas como o tópico rendeu uma discussão interessante, vou dar alguns pitacos descompromissados. Como eu acredito na heterossexualidade desse fórum, sei que ninguém vai tentar comer o meu rei dessa vez :D
Antes de eu começar a escrever sobre monogamia, convém ressaltar que eu flerto bastante com os princípios do poliamor, ainda mais considerando a minha atividade profissional. Pois bem, eu condeno um pouco as relações monogâmicas por estarem muito conectadas a ideia de posse (pior ainda quando caminham paralelamente ao modelo paternalista). Eu vejo como excessivamente idealizado o “compromisso” de “amor eterno”, “felizes para sempre” e afins. Em contraposição, dentro da minha atividade como garota de programa, eu auxilio a sustentar essa estrutura que se apropria de uma falsa bandeira de estabilidade, harmonia. Conhecendo um pouquinho a história dos meus clientes, eu noto que a estrutura da família tradicional burguesa está numa crise constante e por isso deve ser questionada. As pessoas (ou seja, não estou falando nem de putanheiros nem de garotas de programas :P ) ainda têm muita dificuldade de separar amor de sexo, então se elas se sentem atraídas por outras pessoas, logo passam a questionar o amor, entram no julgamento sobre fidelidade e por fim acabam reprimindo a si mesmas.
Bom, como eu sei que muitos foristas são casados, vou jogar uma provocação. :o
O fato de recorrerem ao serviço de garotas de programa sinaliza algum conflito mal resolvido na relação conjugal de vocês?
Beijinhos a todos! ::beijinho::
(Fiquei bem feliz com a forma como alguns foristas receberam o meu texto e as minhas ponderações. Obrigada! :wink: )
Tá bom, tá bom, até que a moça tem seu charme... :roll:

Concordo com quase tudo o que ela disse, apenas acrescentaria um ponto. Como alguns podem vestir a carapuça, aviso que não se trata de insinuação pessoal, mas de um tema que já desenvolvi há algum tempo aqui, por coincidência numa outra trombada com a Ínfima.

Acho que a função social da prostituição como conveniência que permite manter as aparências da monogamia ainda é importante, mas está perdendo espaço para uma outra, que tem lógica semelhante, mas sujeitos diferentes.

Trata-se do putanheiro solteiro que busca na prostituição exatamente a exceção transgressora que lhe permite suportar a consciência de que é um bosta. Desenvolvo melhor: somos eternamente infelizes porque nossa "sociedade" pós-1960 nos incute um ideal de vida estética, afetiva e sexual que é simplesmente incompatível, por um lado, com a quantidade de trabalho que ela nos exige e, por outro, com nossa realidade física e comportamental.

Se a monogamia impunha a insuficiência do outro (já que é muito raro encontrar em um único indivíduo todas as características que te satisfaçam estética, afetiva e sexualmente), nossa sociedade pós-monogâmica (no sentido de que não é mais estritamente monogâmica, mas também não encontrou outra fórmula de estabelecimento de relações estáveis) impõe a insuficiência de si (já que é muito raro ter todas essas características que esperam de nós, tomar uma garrafa de Absolut, foder a noite inteira, trabalhar 12 horas pro dia e continuar bonito).

Há duas maneiras de lidar com essa insuficiência. Uma é tentar sistematicamente se afastar dessas ilusões sociais, desconstruindo-as e profanando-as. Outra é, dispondo de condições, tentar realizá-las "artificialmente" por meio do dinheiro. Eis o espaço da prostituição.

Essa teoria explica até o conflito de gerações que existia no Fórum: para o putanheiro mais velho ou casado (que já foi maioria por aqui), a ilusão social que norteava sua vida focava-se no aspecto civil, sendo a prostituição uma excrescência, necessária mas secundária. É a época da "Tropa de Choque", do anti-BOPismo, do massacre às putas.

Para o putanheiro mais novo e solteiro (que parece estar se reproduzindo como uma praga), a prostituição não é necessariamento o foco, mas é parte primordial da "realização" (na verdade, da não frustração) dos ideais sociais que lhe permitem se autojulgar. Daí a idealização das putas, inversão a que me referi quando disse que "o BOPismo ultrapassou um novo umbral" e que na verdade é apenas a imagem em negativo da ilusão de realização machista presente na figura anterior.

COMPSON, Benjamin. Apontamentos para uma história materialista do GPGuia. São Paulo: Cia. das Putas, 2011.

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Re: "Para não dar de olhos fechados"

#81 Mensagem por oGuto » 02 Set 2011, 19:12

CAPABLANCA X ALEKHINE

Só tem um porém: o Compson foi treinado pelo Tricampeão.
O que pode ser tanto uma desvantagem quanto um trunfo para a sua "adversária".

Brancas jogam........

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Re: "Para não dar de olhos fechados"

#82 Mensagem por Gilmor » 02 Set 2011, 19:13

infimaprincesinha escreveu: Bom, como eu sei que muitos foristas são casados, vou jogar uma provocação. :o
O fato de recorrerem ao serviço de garotas de programa sinaliza algum conflito mal resolvido na relação conjugal de vocês?
Beijinhos a todos! ::beijinho::
(Fiquei bem feliz com a forma como alguns foristas receberam o meu texto e as minhas ponderações. Obrigada! :wink: )
Pelo contrario princesinha, o recurso aos serviços de GPS só comprova a “estabilidade” da relação conjugal. Quando a relação está realmente em conflito procura-se mais que uma trepada.

Penso que a relação conjugal tem a mesma estabilidade de uma bicicleta, é preciso pedalar para manter o equilíbrio diante da contradição do casamento com a natureza do homem que está sempre a desejar a fruta que ainda não mordeu.

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Re: "Para não dar de olhos fechados"

#83 Mensagem por Compson » 02 Set 2011, 21:51

oGuto escreveu:CAPABLANCA X ALEKHINE

Só tem um porém: o Compson foi treinado pelo Tricampeão.
O que pode ser tanto uma desvantagem quanto um trunfo para a sua "adversária".

Brancas jogam........
A Ínfima Princesinha minha adversária?!

Que nada, ela é muito mais que uma oponente... Aliás, muito mais que uma princesa: ela é minha Rainha!

O problema é que os verdadeiros adversários ainda não perceberam que estão jogando...

No mais, deixem o Tricampeão em paz... Se querem compará-lo comigo, esperem o cara voltar para que possa se defender!

Dr. Zero
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Re: "Para não dar de olhos fechados"

#84 Mensagem por Dr. Zero » 02 Set 2011, 22:54

Compson escreveu:
infimaprincesinha escreveu:Oh, my god! Outra partida? :shock:
Então, não tenho autoridade alguma para desenvolver esses temas mais complexos, mas como o tópico rendeu uma discussão interessante, vou dar alguns pitacos descompromissados. Como eu acredito na heterossexualidade desse fórum, sei que ninguém vai tentar comer o meu rei dessa vez :D
Antes de eu começar a escrever sobre monogamia, convém ressaltar que eu flerto bastante com os princípios do poliamor, ainda mais considerando a minha atividade profissional. Pois bem, eu condeno um pouco as relações monogâmicas por estarem muito conectadas a ideia de posse (pior ainda quando caminham paralelamente ao modelo paternalista). Eu vejo como excessivamente idealizado o “compromisso” de “amor eterno”, “felizes para sempre” e afins. Em contraposição, dentro da minha atividade como garota de programa, eu auxilio a sustentar essa estrutura que se apropria de uma falsa bandeira de estabilidade, harmonia. Conhecendo um pouquinho a história dos meus clientes, eu noto que a estrutura da família tradicional burguesa está numa crise constante e por isso deve ser questionada. As pessoas (ou seja, não estou falando nem de putanheiros nem de garotas de programas :P ) ainda têm muita dificuldade de separar amor de sexo, então se elas se sentem atraídas por outras pessoas, logo passam a questionar o amor, entram no julgamento sobre fidelidade e por fim acabam reprimindo a si mesmas.
Bom, como eu sei que muitos foristas são casados, vou jogar uma provocação. :o
O fato de recorrerem ao serviço de garotas de programa sinaliza algum conflito mal resolvido na relação conjugal de vocês?
Beijinhos a todos! ::beijinho::
(Fiquei bem feliz com a forma como alguns foristas receberam o meu texto e as minhas ponderações. Obrigada! :wink: )
Tá bom, tá bom, até que a moça tem seu charme... :roll:

Concordo com quase tudo o que ela disse, apenas acrescentaria um ponto. Como alguns podem vestir a carapuça, aviso que não se trata de insinuação pessoal, mas de um tema que já desenvolvi há algum tempo aqui, por coincidência numa outra trombada com a Ínfima.

Acho que a função social da prostituição como conveniência que permite manter as aparências da monogamia ainda é importante, mas está perdendo espaço para uma outra, que tem lógica semelhante, mas sujeitos diferentes.

Trata-se do putanheiro solteiro que busca na prostituição exatamente a exceção transgressora que lhe permite suportar a consciência de que é um bosta. Desenvolvo melhor: somos eternamente infelizes porque nossa "sociedade" pós-1960 nos incute um ideal de vida estética, afetiva e sexual que é simplesmente incompatível, por um lado, com a quantidade de trabalho que ela nos exige e, por outro, com nossa realidade física e comportamental.

Se a monogamia impunha a insuficiência do outro (já que é muito raro encontrar em um único indivíduo todas as características que te satisfaçam estética, afetiva e sexualmente), nossa sociedade pós-monogâmica (no sentido de que não é mais estritamente monogâmica, mas também não encontrou outra fórmula de estabelecimento de relações estáveis) impõe a insuficiência de si (já que é muito raro ter todas essas características que esperam de nós, tomar uma garrafa de Absolut, foder a noite inteira, trabalhar 12 horas pro dia e continuar bonito).


Há duas maneiras de lidar com essa insuficiência. Uma é tentar sistematicamente se afastar dessas ilusões sociais, desconstruindo-as e profanando-as. Outra é, dispondo de condições, tentar realizá-las "artificialmente" por meio do dinheiro. Eis o espaço da prostituição.

Essa teoria explica até o conflito de gerações que existia no Fórum: para o putanheiro mais velho ou casado (que já foi maioria por aqui), a ilusão social que norteava sua vida focava-se no aspecto civil, sendo a prostituição uma excrescência, necessária mas secundária. É a época da "Tropa de Choque", do anti-BOPismo, do massacre às putas.

Para o putanheiro mais novo e solteiro (que parece estar se reproduzindo como uma praga), a prostituição não é necessariamento o foco, mas é parte primordial da "realização" (na verdade, da não frustração) dos ideais sociais que lhe permitem se autojulgar. Daí a idealização das putas, inversão a que me referi quando disse que "o BOPismo ultrapassou um novo umbral" e que na verdade é apenas a imagem em negativo da ilusão de realização machista presente na figura anterior.

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insigne Compson:
até quando pode a vida piorar antes que o cara pense no suicídio? quanto à parte grifada em negrito, escreveria, como Carl F. Gauss utilizando suas próprias lágrimas, que "a morte é preferível a esta vida"

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Re: "Para não dar de olhos fechados"

#85 Mensagem por Carnage » 02 Set 2011, 23:27

Gilmor escreveu:
infimaprincesinha escreveu: Bom, como eu sei que muitos foristas são casados, vou jogar uma provocação. :o
O fato de recorrerem ao serviço de garotas de programa sinaliza algum conflito mal resolvido na relação conjugal de vocês?
Como no comentário do Compson, sou solteiro, absolutamente sozinho e saio bastante com GPs.
Que dizer? Que sou um bosta que não consegue arrumar mulher? Ou feio demais pra atraí-las? Muito provavelmente... :mrgreen:

Que achas?

Gostei muito do teu texto, insinge Compson!

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Re: "Para não dar de olhos fechados"

#86 Mensagem por Mr.Caos » 02 Set 2011, 23:44

Não tava mais com tesão pra escrever neste tópico. Mas a falta do que fazer é maior a esta hora.

Entrando aí na nova partida de xadrez, dessa vez não como bispo bêbado, mas como peão avançado, vou dar meus pitacos.

Sobre "ser ou não ser bosta, eis a questão":

Certo dia, numa certa semana de um certo ano tive um visão de que num futuro o bosta será o que não faz sexo pago, mas aquele que tem que comer o que é dado de graça.
A mercantilização da vida como um todo e a aceleração da vida cotidiana tendem a isso, talvez. (embora fatores culturais tendam ao oposto ainda, evidentemente). Claro que para isso se estabelecer é uma mudança cultural radical daquilo que a sociedade considera como bom e ruim, aquilo que é valorizado e o que não é.
Mas acho que o sexo pago tende a convergir com a comida congelada, as facilidades da vida industrializada e a incapacidade cada vez maior que temos de nos auto-satisfazer gratuitamente nesta sociedade. Há uma tendência nesse sentido para que, ao contrário de coisa de bosta, se torne algo procurado como próprio signo de bem-sucedido e estabelecido socialmente.
Editado pela última vez por Mr.Caos em 03 Set 2011, 00:07, em um total de 1 vez.

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Re: "Para não dar de olhos fechados"

#87 Mensagem por caçador_novo » 02 Set 2011, 23:56

Concordo totalmente com o Caos. E diria mais, num nível social mais alto que o médio, isso já é visto há algum tempo com mais naturalidade que pela classe média. Basta ver há quantos anos se comemoram grandes negócios com festas regadas a putas (ou fichas rosas) se preferirem. Ou seja, o sexo pago é visto simultaneamente como uma prova de status profissional e como um prêmio para os que "chegaram lá".
Aliás, uma coisa me chamou a atenção há algum tempo no forum, uma notícia de que na Alemanha grandes empresas contratavam gps para entreter executivos e empresários foi comentada como algo que fosse recente ou só ocorresse lá. Eu perguntei qual era a novidade e lembrei das casas que grandes empresas mantinham em Brasília exatamente para isso, um dos colegas foristas disse que a grande vantagem do post era que muita gente não sabia que isso rolava, rs.
Resumindo, como dizia um conhecido meu, você tem certeza de que se deu bem na vida quando o whisky que voce toma é mais velho que a mulher com quem você transou (não estamos falando de pedofilia, é óbvio).

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Re: "Para não dar de olhos fechados"

#88 Mensagem por caçador_novo » 03 Set 2011, 00:12

infimaprincesinha escreveu:
pepsicool escreveu:Ínfima ........que tal uma melhor de três ???

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Oh, my god! Outra partida? :shock:
Então, não tenho autoridade alguma para desenvolver esses temas mais complexos, mas como o tópico rendeu uma discussão interessante, vou dar alguns pitacos descompromissados. Como eu acredito na heterossexualidade desse fórum, sei que ninguém vai tentar comer o meu rei dessa vez :D
Antes de eu começar a escrever sobre monogamia, convém ressaltar que eu flerto bastante com os princípios do poliamor, ainda mais considerando a minha atividade profissional. Pois bem, eu condeno um pouco as relações monogâmicas por estarem muito conectadas a ideia de posse (pior ainda quando caminham paralelamente ao modelo paternalista). Eu vejo como excessivamente idealizado o “compromisso” de “amor eterno”, “felizes para sempre” e afins. Em contraposição, dentro da minha atividade como garota de programa, eu auxilio a sustentar essa estrutura que se apropria de uma falsa bandeira de estabilidade, harmonia. Conhecendo um pouquinho a história dos meus clientes, eu noto que a estrutura da família tradicional burguesa está numa crise constante e por isso deve ser questionada. As pessoas (ou seja, não estou falando nem de putanheiros nem de garotas de programas :P ) ainda têm muita dificuldade de separar amor de sexo, então se elas se sentem atraídas por outras pessoas, logo passam a questionar o amor, entram no julgamento sobre fidelidade e por fim acabam reprimindo a si mesmas.
Bom, como eu sei que muitos foristas são casados, vou jogar uma provocação. :o
O fato de recorrerem ao serviço de garotas de programa sinaliza algum conflito mal resolvido na relação conjugal de vocês?
Beijinhos a todos! ::beijinho::
(Fiquei bem feliz com a forma como alguns foristas receberam o meu texto e as minhas ponderações. Obrigada! :wink: )
Respondendo a tua pergunta: o fato de muitos homens casados recorrerem ao serviço de garotas de programa sinaliza que eles estão se equilibrando entre a tendência poligamica que lhes é natural e a necessidade de preservar os respectivos casamentos, que como todos sabem é um contrato celebrado com a finalidade precípua de garantir o direito de herança e a preservação do capitalismo. É só ísso.
Desculpe se ofendi os ideais românticos de alguns, mas como advogado há décadas aprendi que na vida a gente não tem o direito de ser ingênuo. Até para não virar bop. :lol: :lol:

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Re: "Para não dar de olhos fechados"

#89 Mensagem por Hector Bonilla » 03 Set 2011, 12:00

Hmmm sera que é por isso que muitas putas me dão de olhos fechados??

Para num ter que encarar a feiúra da minha face decrépta !!! :shock: :shock: :shock:

Juro que pensei que elas ficavam de olhos fechadinhos fazendo charminho.

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Re: "Para não dar de olhos fechados"

#90 Mensagem por caçador_novo » 03 Set 2011, 21:45

Dillon escreveu:Hmmm sera que é por isso que muitas putas me dão de olhos fechados??

Para num ter que encarar a feiúra da minha face decrépta !!! :shock: :shock: :shock:

Juro que pensei que elas ficavam de olhos fechadinhos fazendo charminho.
Comigo, elas pedem para apagar a luz. :lol: :lol:

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