Eu já acho que não é nem uma coisa nem outra. Existem evidências de que o comportamento humano em geral é muito pouco influenciado por uma programação genética. Exemplos disso são aqueles casos dos anos 1800, em que bebês humanos foram criados na floresta por animais. Depois de alguns anos era impossível adaptá-los ao convívio com as pessoas. Eles simplesmente não conseguiam adquirir comportamentos humanizados, e acabavam morrendo.O Pastor escreveu:Eu entendo, o que vc está falando, mas eu acredito que casos "genéticos" de homossexualismo são a minoria, da minoria. A maioria, na minha opinião, são de casos como esse do Laerte, que observa um comportamento e os copia.Carnage escreveu:É claro que é estranho do jeito que você falou, porque genética não funciona assim. O gene não "se manifesta de repente" Um gene está ligado ou não quando o indivíduo se forma.
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Por outro lado, não dá para acreditar que algo importante e decisivo na vida de alguém, como a preferência sexual, seja meramente copiado, principalmente quando isso acontece na idade adulta. Acho mais provável que o homossexualismo seja uma tendência que se desenvolve desde o início da vida, e que uma vez estabelecido, não dá mais para se alterar.
Quando se manifesta tardiamente, é porque houve algum afrouxamento na censura social em que a pessoa vive, fazendo com que ela deixe aparecer características que ela já trazia como parte de sua personalidade há muito tempo. Como não é possível registrar 100% da vida de um indivíduo desde seu nascimento, tampouco registrar sua vida mental durante todo esse período, é mais fácil para a ciência encontrar as evidências genéticas, conferindo-lhes um status desproporcional como explicação para o comportamento humano.