01/12/2009 - 08:33
O fim do modelo político-midiático
Tempos atrás escrevi que a transparência trazida pela Internet e pelo acesso aos bancos de dados mais reservados liquidaria com o modelo político.
Os escândalos de hoje são um bom exemplo.
Com os partidos preparando-se para as eleições, não sobra um. Aí está o DEM envolvido, o PPS, na hora em que se quiser levantam-se os esquemas políticos por trás do Detran-SP, as compras da Secretaria da Educação e tudo o mais. Diria que hoje em dia o partido mais cuidadoso é o PT, mas por uma razão externa: é o mais visado pela mídia. Em compensação, a falsa certeza de blindagem tornou São Paulo suscetível a uma série de futuras denúncias graves.
São práticas seculares, que sobreviviam graças ao cartel que dominava o mercado de opinião. Como escrevi várias vezes, os escândalos ficavam guardados, como produtos de gôndola de supermercados. Quando a velha mídia pretendia atingir alguém ía lá, na prateleira dos escândalos, e tirava o produto de que necessitava.
Com a entrada da blogosfera, o mercado tornou-se competitivo. Não dá mais para prosseguir no jogo hipócrita de utilizar escândalos para interesses políticos, achaques ou chantagem.
É só conferir a Folha de hoje – que não é das publicações que recorre a achaques. Depois do desastre da declaração de César Benjamin, foi obrigada a sair correndo, na tentativa infrutífera de salvar a imagem. A primeira página – inédita – diz que “Ex-secretário liga tucano a mensalão” – em circunstâncias normais jamais sairia, aliás nem tem muita relevância porque pega o inexpressivo diretório do Distrito Federal. Depois, abre espaço para Jânio de Freitas analisar o rombo na tática do PSDB para as eleições. Prossegue com chamada para os escândalos do Detran-SP e ressuscita o quase extinto (para a mídia) tema do inquérito da Camargo Correia.
Não chegará ao ponto de analisar a Fundação de Desenvolvimento da Educação, pois aí seria pedir demais. Mas esse movimento, se não será suficiente para colar a trinca no cristal de credibilidade da Folha, mostra que o jogo das denúncias seletivas acabou.
No fundo, esse conjunto de denúncias traz apenas uma novidade: serve para desmascarar os Catões, como Roberto Freire. Mas o que ele fez não é diferente das práticas de quem ele acusa. Ou seja, são práticas generalizadas, tanto na oposição quanto na situação.
Agora se entrou no período eleitoral. Mas o modelo político-partidário-midiático implodiu. Se a classe política não começar a trabalhar logo em mudanças na legislação eleitoral, no financiamento de campanhas, este país se tornará ingovernável.
Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
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Engraçado, já se vão vários dias, e cadê os gritos em discursos nas câmaras alta e baixa, de certas figurinhas carimbadas, pedindo uma CPI?
http://www.viomundo.com.br/opiniao/vai-ter-cpi-do-dem/
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Vai ter CPI do DEM?
Atualizado em 01 de dezembro de 2009 às 15:29 | Publicado em 01 de dezembro de 2009 às 15:09
por Luiz Carlos Azenha
Os indícios -- e eu enfatizo "indícios" -- são de que o esquema montado pelo governo do DEM em Brasília -- que de acordo com a Polícia Federal arrecadava cerca de 600 mil reais por mês --"vazava" dinheiro para outros partidos e outros estados. Há indícios, também, de que operadores do esquema em Brasília operavam em outros estados.
E há a história cabeludíssima, não confirmada, das tentativas de abafar o escândalo.
Pessoalmente, acho bobagem essa história de CPI. CPI boa é a da Dívida Pública, que pode fazer o seu trabalho sem espetáculo e que acaba produzindo informações relevantes para a definição de futuras políticas públicas. Ou a CPI dos presídios, pelos mesmos motivos.
Segundo o G1, José Roberto Arruda (DEM-DF) é acusado de ter oferecido 100 milhões de reais ao secretário Durval Barbosa, o bandido que dedurou o esquema:
Depois de rejeitar uma suposta proposta de R$ 100 milhões para não revelar o vídeo, Barbosa diz ter ouvido a seguinte frase de Arruda: "Se um dia você resolver apresentar essas imagens da minha pessoa, você me avise com cinco dias de antecedência que é pra eu sumir ou dar um tiro na minha cabeça ou te matar". Segundo Durval, Arruda estaria disposto a pagar R$ 60 milhões em uma parcela e outros R$ 10 milhões a cada ano do governo seguinte, se Arruda fosse reeleito. A suposta declaração de Arruda teria sido realizada entre os dias 20 e 25 de dezembro de 2008. O governador do Distrito Federal teria feito a declaração depois de Barbosa afirmar que não aceitaria a oferta e que "só queria ficar em paz".
Pergunta do Viomundo: se de fato fez a promessa, de onde Arruda tiraria os 60 milhões de reais para dar de "entrada"?
Acho que seria pertinente perguntar ao Heráclito Fortes, ao Agripino Maia e ao Arthur Virgílio: vai ter CPI para apurar esse escândalo?
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Tá certo... O Lula, às vésperas da eleição presidencial, onde o seu maior imigo é o DEM, ao lado PSDB, com a Polícia Federal no bolso (segundo o Peter), vai na televisão pra defender um virtual candidato a vice na chapa PSDB/DEM que iria enfrentar a candidata do PT.
É, faz sentido.
É claro, "quem tem telhado de vidro"... Mas será que foi isso mesmo? Ou é só má fé?
Todo mundo tenta colar tudo nas costas do Lula mesmo.
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... s-imagens/
http://www.viomundo.com.br/opiniao/cons ... -gratuita/
É, faz sentido.
É claro, "quem tem telhado de vidro"... Mas será que foi isso mesmo? Ou é só má fé?
Todo mundo tenta colar tudo nas costas do Lula mesmo.
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02/12/2009 - 15:17
Tratado sobre a manipulação das imagens
Por Jorge Furtado
IMAGENS NÃO FALAM
Senador pelo PSDB e líder do governo FHC, principal postulante do DEM à vaga de vice na chapa de José Serra (os outros são Ronaldo Caiado, Agripino e Cesar Maia), único governador do partido que mais violentamente se opõe ao governo Lula, José Roberto Arruda foi flagrado (por uma operação da Polícia FEDERAL) num amplo esquema de corrupção. Os indícios da ladroagem incluem vários vídeos, gravados por um dos membros da suposta quadrilha, onde figuras do DEM, do PSDB, do PPS, manuseiam pilhas de dinheiro.
Perguntado, em Copenhague, sobre como estava acompanhando o caso, Lula respondeu que não estava acompanhando. Perguntado se “as imagens não falam por si”, Lula respondeu o óbvio: “Não”.
Jornalista: As imagens não falam por si ali, Presidente?
Presidente: Vamos aguardar. Imagem não fala por si. O que fala por si é todo o processo de apuração, todo o processo de investigação. Quando tiver toda a apuração, toda a investigação terminada, a Polícia Federal vai ter que apresentar um resultado final, um processo, aí anuncia. Aí você pode fazer juízo de valor. Mesmo assim, quem vai fazer juízo de valor final é a Justiça. O Presidente da República não pode ficar dando palpite, se é bom, se é ruim. Vamos aguardar a apuração.
http://www.youtube.com/watch?v=mtAXeobI ... r_embedded
A declaração de Lula é irretocável. Imagens não falam por si *. E mais: o presidente da república não deve dar palpites sobre investigações policiais. Não deve (e não pode) interferir em decisões da justiça.
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A resposta de Lula (“Imagem não fala por si. O que fala por si é todo o processo de apuração, todo o processo de investigação”) virou, na coluna da geralmente ponderada comentarista Rosane Oliveira, de Zero Hora, “as imagens não significam nada”. Partindo desta elasticidade no trato com as palavras, a comentarista acusa o presidente de uma “elasticidade preocupante do ponto de vista ético”.
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No diagrama que, no Jornal da 10, da Globonews, mostrava o esquema de corrupção de políticos do DEM, do PSDB e do PPS, aparece o logotipo de um único partido: o do PMDB, ao lado da foto de Joaquim Roriz:
(aos 08:00)
http://globonews.globo.com/Jornalismo/G ... 13,00.html
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José Roberto Arruda, único governador do DEM e líder do governo FHC no senado (na época, no PSDB), que na semana passada era apresentado pela Folha de São Paulo e pela Veja como modelo de administração pública e principal candidato a vice na chapa de Serra, hoje, segundo “analistas”, “dividiu o palanque com Lula e Dilma” e “ao contrário do seu partido, sempre elogiou Lula”, que agora o trata com “condescendência”.
A velha e minguante imprensa brasileira, que já acusou Lula pelo assassinato dos passageiros de um avião (que se provou estar sem freios), de menosprezar a crise ao defini-la como “marolinha” (e ele, para sorte de todos, estava certo), pelo mau desempenho da seleção do Dunga (que se classificou fácil para a copa) e – nas letras miúdas de uma crítica de cinema escrita por um funcionário do governador Requião – de tentativa de estupro de um menino, agora quer culpá-lo pelas falcatruas do DEM, do PSDB e do PPS.
Por que tantos** jornalistas da velha imprensa agem assim?
1. São mal-intencionados, distorcem os fatos para favorecer seus amigos ou sua corrente política?
2. São idiotas?
3. Como disse o ministro Juca Ferreira, “são pagos para mentir”?
4. Não gostam de pobres?
5. Não gostam de nordestinos?
6. São racistas?
7. Tem, como Daniel Dantas e cerca de 10% da população brasileira, saudade do governo FHC, e por isso querem eleger o Serra?
8. Tem, como um comentarista da RBS TV de Santa Catarina, saudade da ditadura militar? (Repare na “democracia” entre aspas do âncora.)
http://www.youtube.com/watch?v=PMTHhbwU ... r_embedded
9. Outros motivos?
10. Todas as alternativas estão certas?
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O senador Agripino Maia, do DEM, chegou a ensaiar um protesto contra o uso político da Polícia Federal, declarou “achar muito estranho que num ano pré-eleitoral a polícia…” A conversa não foi adiante, o próprio senador deve ter lembrado que, no Brasil, todos os anos são pré-eleitorais ou eleitorais.
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Até ontem, os partidos de oposição ao governo Lula (e sua imprensa) tinham na “moralidade administrativa” o único discurso possível para enfrentar a eleição de 2010. Era um discurso frágil, já derrotado em 2006, uma vez que “até o mundo mineral” sabe que a falcatrua que Roberto Jefferson batizou de “mensalão” foi criada para abastecer a campanha do presidente nacional do PSDB, senador Eduardo Azeredo, e as denúncias diárias de corrupção atingem a todos os partidos. Mas era só o que tinham.
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Num eventual segundo turno entre Dilma e Ciro, votarei em quem prometer reintegrar o doutor Paulo Lacerda na Polícia Federal.
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Em outro “vídeo denúncia” divulgado ontem pela RBS TV, um empresário paulista é acusado de oferecer suborno aos prefeitos na compra de material escolar. A reportagem é ótima, o repórter e sua equipe fizeram um grande trabalho, há fortes indícios de que se trata de mais uma quadrilha que rouba dinheiro público, ricos canalhas que roubam brinquedos de crianças pobres, deveriam estar todos na cadeia, se estes indícios forem comprovados pela investigação.
http://mediacenter.clicrbs.com.br/templ ... channel=45
O que a imagem do empresário mostra:
Ele, sentado, arrumando o cabelo, e dizendo as seguintes frases:
EMPRESÁRIO
- O que o prefeito imagina?
Há um corte na imagem.
Nova imagem:
EMPRESÁRIO
- Dez, chegando a dez. Apertando, afrouxando…
E só.
Há o áudio do repórter (que se faz passar por um representante da prefeitura), mas ele está fora do quadro, não aparece na imagem.
Pergunta: esta imagem, com este áudio, diz o quê? Sem a investigação que a acompanha (e que, repito, provavelmente deixa clara a roubalheira), que prova há, no vídeo, para condenar o empresário?
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*
“Se é verdade que a narrativa por imagens é natural, também é verdade que a palavra representa com maior exatidão a complexidade do pensamento humano e uma linguagem composta só por imagens seria bastante limitada. A primeira destas limitações é lembrada por Sol Worth em seu ensaio “Pictures Can’t Say Ain’t” (Uma imagem não pode dizer “eu não sou”). A imagem não pode afirmar a inexistência da coisa representada, mesmo que René Magritte brinque com esta impossibilidade ao desenhar um cachimbo e sob esta imagem escrever “isto não é um cachimbo”. Para afirmar uma negação, Magritte precisou usar palavras.
http://www.casacinepoa.com.br/as-conexõ ... sicanálise
** Não todos: “Dizer que Lula faz um bom governo é chover no molhado. Sua gestão é melhor do que a de FHC. Ao dar a Lula elevado índice de aprovação, a população confirma isso. Para atestar o preparo de Dilma, Lula vem dividindo com ela a responsabilidade pela performance do governo.” Kennedy Alencar, Folha Online, 30/11/09
http://www.viomundo.com.br/opiniao/cons ... -gratuita/
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... os-portaisConsultoria gratuita
Atualizado em 02 de dezembro de 2009 às 00:32 | Publicado em 01 de dezembro de 2009 às 23:29
por Luiz Carlos Azenha (a propósito das declarações de Lula sobre o escândalo em Brasília, usadas fora do contexto):
Durante a campanha eleitoral americana, em 2008, eu vi com os meus próprios olhos: os autores dos discursos de Barack Obama escreviam os textos de maneira a impedir que a edição das falas do candidato pudesse ser usada contra ele.
Amarravam de tal forma o "pensamento" de Obama que dificultavam -- quando não impediam -- que um editor de televisão pinçasse uma frase para ilustrar um pronunciamento do candidato.
Isso e mais: o blog do Obama -- e dezenas de blogs progressistas -- cuidavam de disseminar os discursos completos do candidato, sem edição, para que os próprios leitores, ouvintes e telespectadores pudessem conferir contra a versão dada pela mídia aos discursos de Obama.
Em casos controversos, o candidato simplesmente não falava: emitia uma nota oficial, curta e grossa, de duas frases. Os editores eram obrigados a reproduzí-la na íntegra e não havia margem para distorções, voluntárias ou involuntárias.
A mídia é uma fera que quer ser alimentada a qualquer custo. Mas o dono da informação pode -- e, nos tempos de hoje, deve -- definir o cardápio. É da natureza da idade da informação.
*****
Completo o post:
1. Os jornalistas trabalham muito mais do que deveriam. É uma categoria superexplorada e subvalorizada. No século 21, o chão de fábrica chegou ao trabalho intelectual.
2. Em geral há sempre um repórter acompanhando o presidente da República. Quando não há, a tarefa de descobrir o que o presidente falou fica com um editor.
3. Os editores cuidadosos tentam ouvir tudo o que diz o presidente. Mas, em geral, falta tempo. Lembre-se que um mesmo jornalista, em um dia normal, cuida de uma reportagem sobre a pesca da baleia e de outra sobre a quebra de Dubai.
4. O item 3 explica, em parte, o efeito manada: o essencial para o jornalista é não ser furado. É por isso que muitos repórteres, de orgãos distintos, combinam o lead do dia seguinte (lead é o assunto principal da reportagem). Nos dias de hoje, o lead é fornecido pelos mancheteiros dos portais. No Brasil, os mancheteiros do UOL, do G1, do Terra, do IG, do R7.
5. Os mancheteiros dos portais trabalham sob pressão de produzir tráfego, ou seja, de colocar na capa manchetes chamativas, mais ou menos como faziam os mancheteiros do Notícias Populares (jornal policial de São Paulo, já extinto). Se você é político, deve se programar para isso.
6. Os assessores do candidato Obama sabiam com 70% de certeza qual seria o exato trecho do discurso dele que seria escolhido para as manchetes pelos jornalistas. Lembre-se: se você oferecer uma manchete de difícil compreensão ou que exija muito raciocínio, sua manchete não vai se tornar a manchete. Em contrapartida, se você oferecer uma manchete fácil, sua manchete não será apenas a manchete, será a manchete de todos os portais e, muito provavelmente, dos telejornais da noite.
7. Lembre-se que os jornalistas trabalham mais do que deveriam e que Jornalismo, para eles, é uma tarefa de todos os dias, de sábados, domingos e feriados. Do Natal e do Ano Novo. Se você der a eles uma oportunidade de trabalhar um pouquinho menos, eles vão agarrar. Eu não os culpo.
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Já o Serra correu pra meter o pau no "outro careca" que as pessoas iriam ganhar se votassem nele, e que ele tratava a beijinhos e abraços até pouco tempo atrás, como mostra a notícia e o vídeo que colei e aqui.
Mas tudo bem, e quando a sua própria carne? Se Serra mete o pau no Arruda, por que não fala nada da Yeda? E até assinou um manifesto de apoio a ela a um tempo atrás??
http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/?p=5358
Mas tudo bem, e quando a sua própria carne? Se Serra mete o pau no Arruda, por que não fala nada da Yeda? E até assinou um manifesto de apoio a ela a um tempo atrás??
http://www.brasiliaconfidencial.inf.br/?p=5358
Serra opina sobre Arruda, mas continua calado sobre Yeda Crusius
por Ayrton Centeno, em Brasília Confidencial
Desde sempre em silêncio sobre as múltiplas denúncias que há muitos meses atingem a governadora tucana do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, o governador paulista José Serra (PSDB) animou-se ontem a considerar gravíssimas as acusações ao governador José Roberto Arruda, do DEM – um de seus principais aliados no governo e principal parceiro para as eleições de 2010.
Yeda é uma vidraça e tanto. A tucana que faz o governo mais tumultuado que o Rio Grande do Sul já experimentou, desde a República Velha, somente se livrou de um pedido de impeachment por obra da maioria que mantém na Assembléia Legislativa e de uma postura contida da imprensa local. Antes das chuvas que flagelam o estado, houve uma enxurrada de denúncias de corrupção que arrastou Yeda para um buraco aparentemente sem fundo, tornando-a a mais impopular entre todos os 27 governadores, com mais de 60% de rejeição.
As atribulações de sua gestão com a atividade policial começaram com os R$ 44 milhões surrupiados do Detran. Mas foi só o começo. Veio logo a mal explicada aquisição da mansão da governadora e, mais tarde, o uso de dinheiro público para compra de móveis particulares. Depois do rompimento com seu vice, Paulo Feijó, este bandeou-se com armas e bagagens para a trincheira oposta. Feijó fez mais: gravou uma conversa cabeluda do chefe da Casa Civil de Yeda, César Busatto, dizendo-lhe como o dinheiro público era tratado. Explicou a Feijó que um partido pequeno no estado, como o PSDB, dependia, para governar, do apoio de siglas poderosas como o PP e o PMDB. Entende-se do diálogo que o PP extrairia seus recursos do Detran – o que mais tarde veio à tona com a operação Rodin, da Polícia Federal – enquanto o PMDB faria o mesmo com o Banrisul – banco do Estado. Feijó tornou pública a conversa com Busatto, este caiu e o Governo Yeda perdeu um pouco mais de credibilidade.
Ao longo de quase três anos de administração, a governadora colecionou problemas e cultivou inimizades. Secretários estaduais e dois diretores do Detran saíram atirando. Amigo de Yeda dos tempos de campanha, como um de seus coordenadores, o empresário Lair Ferst partiu para o ataque, após perder parte do butim do Detran. Mais de 20 nomes do primeiro escalão pediram demissão ou foram defenestrados, muitas vezes levados de roldão pelas denúncias de corrupção.
Agora, mais dois secretários de Yeda – Marco Alba, da Habitação, e Rogério Porto, da Irrigação – aparecem no inquérito da Operação Solidária, também da PF, como cabeças do esquema de fraudes nas licitações. Não é demais lembrar que a operação ganhou este nome devido ao lema “Administração Solidária”, da Prefeitura do município de Canoas, então governada pelo PSDB, e onde a Polícia Federal primeiro flagrou a falcatrua das licitações arranjadas.
Como se não bastasse, aliados desde sempre como o PMDB e o PP vêem-se cada vez mais enrascados. Estão nesta situação os deputados federais Eliseu Padilha (PMDB) e José Otávio Germano (PP), os deputados estaduais Frederico Antunes (PP), Luiz Fernando Záchia, Alceu Moreira e Marco Alba, os três do PMDB.
Há também um cadáver em cena. Até hoje, a estranha morte do ex-chefe da representação do Rio Grande do Sul em Brasília, Marcelo Cavalcanti, não foi esclarecida. Seu corpo apareceu boiando no lago Paranoá. Suicídio ou homicídio? “Marcelinho”, como o chamava Yeda, sabia bastante sobre os bastidores da gestão tucana. Era fevereiro de 2009 e ele morreu poucos dias antes de depor ao Ministério Público Federal.
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O Roberto Freire está entrando com um processo contra esses empresários para que eles se retratem na Justiça. A tentativa dos empresários corruptos é a de se vingar do PPS pela sua atuação correta frente a Secretaria de Saúde do DF. Esse deputado, o Augusto Carvalho, é funcionário do Banco do Brasil, já foi presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília e é amplamente reconhecido em Brasília como pessoa honesta; tem mais de 30 anos de atividades públicas sem nada que o desabone. Não é também um parlamentar fisiológico, antes do PPS era do PCB. Antes de morar em Brasília, já morou em São Paulo, lá pela década de setenta.Carnage escreveu:Pô, Florestal, me explica essa, que eu não entendi.
Quer dizer que uma fulana vai lá.........................................................
Aliado de Arruda, secretário do PPS é acusado em vídeo da propina
Interessante é ver o petismo, ao surgimento de qualquer denúncia, dar curso a qualquer versão, principalmente esta que parte de pessoas reconhecidamente corruptas e que acusam a ermo para se vingar de quem sempre agiu corretamente. É o petismo querendo provar a sua máxima: "Estamos roubando porquê todos roubam". Essa máxima petista é falsa, o PPS não rouba!
Em nota, PPS-DF nega qualquer envolvimento em esquema de propina
Em nota divulgada neste domingo, o presidente do PPS-DF, Fernando Antunes, rebate insinuações de que o partido estaria envolvido em um esquema de pagamento de propina a políticos investigado pela Polícia Federal. Ponto a ponto, Antunes rebate acusações feitas contra ele e outros integrantes do partido pelo ex-secretário do GDF, Durval Barbosa. Leia abaixo a íntegra da nota.
CRISE NO DF
As tentativas de atingir o PPS
1. É do conhecimento das lideranças empresariais da cidade o domínio do setor de informática do GDF pelo Durval Barbosa. Na era Roriz esse domínio foi total, por meio da Codeplan.
2. No início do governo Arruda a área de Tecnologia do BRB foi comandada pelo PPS e a despesa anual foi reduzida em mais de R$ 60 milhões. Houve desagrados e reclamações.
3. Na Secretaria de Saúde há um atraso de pelo menos 3(três) anos no cronograma de informatização de toda a rede hospitalar e o respectivo prontuário eletrônico. Quando assumimos a Saúde na última semana de agosto/08, estava encerrando o contrato com a empresa de informática que prestava esse serviço. Houve a tentativa para que nós fizéssemos um contrato emergencial, não fizemos! Optamos pela licitação, a qual demorou 10(dez) meses e somente agora em novembro/09 assinamos o contrato com redução de preço. Houve desagrados e reclamações.
4. Num dos diálogos de Durval com Arruda, onde Durval estava usando microfones plantados pela PF em seu corpo, ele trata do contrato da empresa Unirepro com a Saúde (serviço de fornecimento de insumos para reprografia onde as máquinas copiadoras são colocadas em comodato), fazendo declarações que tentam nos comprometer. Porém, no mesmo diálogo ele sugere ao governador que devemos ser substituídos por não sermos controláveis.
4.1 – Durval fala que essa empresa repassou dinheiro para nós; não cita datas, locais ou cifras, diferentemente das alegações que faz em relação a outras autoridades;
4.2– Fatos que o contradizem:
4.2.1 – Quando assumimos a Secretaria o valor médio da faturas foi reduzido, em razão de melhores controles.
4.2.2– Em janeiro/09 fizemos a repactuação do contrato, mediante aproveitamento de uma licitação do Ministério da Defesa, onde houve a redução de 15% do preço médio das cópias.
4.2.3 – Com o enfrentamento da epidemia do vírus H1N1 o consumo de cópias aumentou, entretanto, o monitoramento do contrato nos levou a suspender o pagamento (há 3 meses) e instaurarmos auditoria. O resultado da auditoria foi que houve glosas superiores a 30% nas faturas. Houve novamente desagrados e reclamações.
4.2.4 – Em janeiro próximo haverá nova repactuação, talvez isso explique um dos motivos para o pedido de nossa substituição.
4.3 – Num outro momento, Durval fala de outra empresa (contratada pela Secretaria de Planejamento para prestar serviço de Call Center ao GDF) a qual nos teria repassado recursos. Novamente, faz alegações, agora envolvendo uma terceira pessoa que seria o suposto emissário. A Secretaria de Saúde nada paga neste contrato, é apenas usuária.
5. A terceira e última citação de membros do PPS por Durval, é quando ele diz que eu fui indicado para negociar contratos. Fui nomeado para o cargo de Secretário – Adjunto de Saúde na área de Gestão por ter profundo conhecimento do SUS, adquirido pela convivência com o Sanitarista Sérgio Arouca por mais de 15 (quinze) anos, além de ser especialista em Orçamento Público.
Brasília, 29 de novembro de 2009.
Fernando Antunes
Secretário-Adjunto de Saúde do DF
Presidente do PPS-DF
Augusto: denúncia é represália
Em nota, deputado diz denúncia contra ele é represália a medidas moralizadoras em secretaria
O deputado federal Augusto Carvalho (PPS-DF) divulgou, nesta terça-feira, nota na qual repudia a denúncia de irregularidade envolvendo sua gestão à frente da Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal. No documento, o parlamentar diz que o depoimento do Senhor Durval Barbosa é “totalmente falso” e o atribui à represália às medidas moralizadoras tomadas na secretaria. Segundo ele, o contrato com a UNI REPRO, prestadora de serviço de reprografia, objeto das acusações de Barbosa, apresentava valores acima dos praticados pelo mercado. “Por isso, afastei o gestor do contrato e determinei a adesão do mesmo à Ata de Registro de Preços do Comando do Exército”, relatou Carvalho, informando que mandou ainda suspender o pagamento das faturas à empresa.
Na nota, o parlamentar do PPS informou que vai ingressar com ação na justiça contra seus detratores e lembra seus trinta anos de vida pública. “ Meu passado e meu presente públicos, em defesa dos interesses da população, me obrigam a buscar a reparação na esfera judicial dos que injuriam, denunciando fatos que jamais ocorreram”, concluiu Augusto Carvalho. Leia, na íntegra, a nota:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Sinto-me no dever de esclarecer à população do Distrito Federal a respeito das mentiras contidas no depoimento do Senhor Durval Barbosa, reproduzidas em inquérito que tramita no Superior Tribunal de Justiça, com referência ao contrato firmado entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal e a empresa UNIREPRO.
Em nome da confiança que sempre me foi depositada por meus eleitores em trinta anos de vida pública, REPUDIO tais calúnias imputadas a minha administração à frente da Secretaria de Saúde. O tal depoimento é inteiramente falso!
1 - Ao contrário do que disse o Senhor Barbosa, tão logo assumi o cargo de Secretário de Saúde, constatei que o contrato mantido com a UNI REPRO apresentava valores acima dos praticados no mercado. Por isso, ordenei a adesão do contrato à ATA DE REGISTRO DE PREÇOS do Comando do Exército, o que resultou em substancial economia de recursos ao erário.
2 - Recentemente, após ter observado indícios de irregularidades na execução do novo contrato, determinei, em setembro, a realização de auditoria, que, ao final, comprovou a existência de ilícitos, como o pagamento por serviços não prestados. Imediatamente, afastei o executor do contrato, determinei a suspensão do pagamento das faturas e enviei formalmente pedido de explicação à UNI REPRO.
3 - Como não foi dado nenhum tipo de esclarecimento por parte da empresa, solicitei também parecer da Assessoria Jurídica da Secretaria de Saúde para embasar as decisões a serem adotadas com relação ao referido contrato.
4 - Diante disso, fica claro que as acusações infundadas são nada mais que represálias às ações tomadas durante a minha gestão na Secretaria de Saúde.
5 - No depoimento de Durval Barbosa está a origem dos interesses contrariados pelo esquema investigado pela Polícia Federal. É ação criminosa de quem, não tendo seus pleitos atendidos, buscou delação premiada, como se ele mesmo não tivesse totalmente envolvido com os ilícitos. É bom lembrar que pesam contra o delator 37 processos, o que o descredencia a fazer injúrias a quem sempre atendeu aos princípios de moralidade e transparência, norteadores da minha vida pública.
6 - Não recebi, em qualquer momento, recursos de origem ilícita. Também não autorizei quem quer que fosse a fazê-lo em meu nome. Esta é a verdade!
7 - Meu passado e meu presente públicos, em defesa dos interesses da população, me obrigam a buscar a reparação na esfera judicial dos que injuriam, denunciando fatos que jamais ocorreram, para tentar fazer valer interesses inconfessos.
8 - Finalmente, informo que o pedido de exoneração da honrosa posição de secretário de Estado da Saúde do Distrito Federal decorre de decisão tomada por meu partido, o PPS, e da convicção política de que as irregularidades supostamente praticadas por ocupantes de cargos públicos no Governo do Distrito Federal precisam ser minuciosamente apuradas.
Brasília, 1º de dezembro de 2009.
Deputado federal Augusto Carvalho (PPS-DF)
Ex-Secretário de Saúde do Governo do Distrito Federal
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Caro florestal, preliminarmente gostaria de prestar solidariedade ao amigo num momento difícil como esse, no entanto, acredito que daqui pra frente vai ficar complicado para o colega colacionar aqui no fórum aqueles artigos, extraídos diretamente do site do PPS, eivados de denuncias sem provas contra os adversários políticos.florestal escreveu:
Interessante é ver o petismo, ao surgimento de qualquer denúncia, dar curso a qualquer versão, principalmente esta que parte de pessoas reconhecidamente corruptas e que acusam a ermo para se vingar de quem sempre agiu corretamente. É o petismo querendo provar a sua máxima: "Estamos roubando porquê todos roubam". Essa máxima petista é falsa, o PPS não rouba!
Pelo visto, doravante os PPSistas estarão bastante ocupados em se defender da avalanche de acusações que lhes pesam nos ombros.
Creio que excetuando o PSOL( por enquanto), não há partido político que não esteja envolvido em alguma denuncia de corrupção, entretanto, chama a atenção que o seu partido, apesar de pequeno, já se encontra na vanguarda da corrupção em nosso país, aqui no sul estão envolvidos nas maracutaias da Yeda, um dos lideres do partido é o vice-campeão no escândalo das passagens, o ícone Roberto Freire denunciado pela boquinha de R$ 12 mil em SP, que recebe sem comparecer, agora o partido se vê envolvido no mensalão do Arruda, caiu a casa companheiro, não pense que isso me alegra, na verdade é o triste fim do partidão cuja legenda foi parar na mão de políticos fisiológicos, verdadeira corja desprovida de ideologia, aliados dos DEMOs e ainda se dizem socialistas, menos mal que mudaram a sigla para PPS.
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A militância petista é cansativa, fica repetindo a mentira para ver se de tanto repetí-la ela vira verdade:Tiozinho50 escreveu:Creio que excetuando o PSOL( por enquanto), não há partido político que não esteja envolvido em alguma denuncia de corrupção, entretanto, chama a atenção que o seu partido, apesar de pequeno, já se encontra na vanguarda da corrupção em nosso país, aqui no sul estão envolvidos nas maracutaias da Yeda, um dos lideres do partido é o vice-campeão no escândalo das passagens, o ícone Roberto Freire denunciado pela boquinha de R$ 12 mil em SP, que recebe sem comparecer, agora o partido se vê envolvido no mensalão do Arruda, caiu a casa companheiro, não pense que isso me alegra, na verdade é o triste fim do partidão cuja legenda foi parar na mão de políticos fisiológicos, verdadeira corja desprovida de ideologia, aliados dos DEMOs e ainda se dizem socialistas, menos mal que mudaram a sigla para PPS.
1. Não há nada de concreto do PPS no governo Yeda, a não ser acusações do petismo. A própria Yeda foi inocentada pelo Ministério Público, ou seja, não roubou nada, problemas existem com os aliados da Yeda, mas com ela não. A acusação da casa e da mobília dela é risível; é o petismo tentanto iludir o povão com falsas denúncias;
2. As passagens aéreas fazem parte do salários dos parlamentares. É errado? Então que se mude a regra; o próprio vice-líder do PPS admitiu que a regra deva ser mudada;
3. Freire comparece em todas as reunões do Conselho de Administração das empresas que participa e também mudou seu domicílio para São Paulo, já faz tempo. Fazer parte de Conselho de Administração é algo legal e legítimo, inúmeros políticos o fazem e recebem por isso. A Dilma, só para citar, é do Conselho da Petrobrás, cuja sede é no Rio, muito embora ela resida em Brasília. Ela nunca foi acusada de nada por agir assim;
4. O PPS está respondendo convenientemente sobre a sua participação no governo Arruda, basta visitar o seu site e ler. Não há nada de concreto contra o PPS e percebe-se que as acusações feitas pelos empresários corruptos já estão sendo desmontadas. O PPS também já abandonou o governo Arruda e ninguém imaginava que existisse esse mensalão no governo dele. Foi uma surpresa, mas o PPS sai da história sem nenhuma mácula;
5. O PT é a falsa esquerda brasileira. Jamais na história da humanidade aconteceu de um partido político enganar tanta gente ao mesmo tempo, merece a lata de lixo da história. O PPS é a oposição de esquerda ao PT, enquanto o DEM faz oposição de direita; o fato de ambos atuarem juntos na oposição não significa que tenham a mesma visão dos problemas brasileiros. Mais uma acusação petista desprovida de nexo;
6. O PSOL é a reedição do petismo, a falsa esquerda que mistura a Teologia da Libertação com o trotskismo. O final do PSOL tende a ser o mesmo do PT; essa formação partido já fracassou em outros países, como na Nicarágua dos sandinistas;
7. O PPS é a verdadeira esquerda brasileira, desde 1922 quando foi fundado com o nome de Partido Comunista Brasileiro; se algum dia os brasileiros excluídos tiverem uma vida digna, certamente o PCB/PPS deu a sua contribuição para isso.
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Hoje fiquei pensando no PPS.... se nao era mera PPP..papinho padrao de politico...
De onde será que os caras conseguem apoio financeiro para bancar as eleições... os membros sao empresários????...
De onde será que os caras conseguem apoio financeiro para bancar as eleições... os membros sao empresários????...
Acho que o Carnage já postou isso... mas......![]()
PSDB arrecadou dinheiro para Arruda
PF tem planilha do mensalão montada pelo presidente do PSDB; lista cita 41 empresas e um caixa 2 de R$ 11 mi na campanha de Arruda
Um documento mantido até hoje sob sigilo revela detalhes do caixa 2 da campanha do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). A planilha foi feita pelo presidente do PSDB-DF, Márcio Machado, suspeito de ser o mentor da arrecadação ilícita em 2006.
O manuscrito indica que a campanha de Arruda abordou pelo menos 41 empresas para conseguir doações e abastecer o caixa 2 com R$ 11 milhões.
É o primeiro documento fora do inquérito da Polícia Federal que mostra o funcionamento do esquema que deu origem ao "mensalão do DEM" em Brasília.
As informações são da edição desta sexta-feira do jornal O Estado de S. Paulo.
A contabilidade mostra empresas associadas à expressão "PG", indicando pagamentos de empresas que não aparecem na prestação de contas de Arruda à Justiça Eleitoral.
O documento tem anotações com os nomes das empresas e valores, uma coluna com dois saldos - um em dólar (US$ 342.900) e outro em reais (R$ 243.500) - e duas listas de receitas (R$ 1,1milhão) e despesas (R$ 1,1 milhão).
No total, 20 construtoras estão relacionadas - pelo menos nove delas fecharam contrato com o governo que tomou posse em 2007.
Por meio de seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, o tucano Márcio Machado confirmou a autoria da planilha. Vitorioso na campanha, Arruda fez dele seu secretário de Obras. Por causa do escândalo do "mensalão do DEM", o PSDB exigiu que ele deixasse o governo na terça-feira.
A anotação "PG" aparece à frente do nome de 12 dessas empresas. Márcio Machado, autor da lista, argumenta que não se recorda se isso significa que houve doação. Quando o "pago" não correspondia ao total supostamente prometido, ele anotava o montante devido. A Delta Engenharia, por exemplo, aparece listada com o valor de R$ 250 mil, "PG" de R$ 200 mil. O tucano anotou à frente: "-50".
Das 41 empresas listadas na planilha, apenas duas aparecem na prestação de contas de Arruda à Justiça Eleitoral, mas com valores diferentes e um total de R$ 260 mil doados: a CTIS (R$ 250 mil) e a CD (R$ 10 mil) - valores muito inferiores aos R$ 650 mil da lista de Márcio Machado.
A Delta não consta entre as doadoras oficiais. Segundo Durval Barbosa, o secretário de Relações Institucionais que fez um acordo de delação premiada e denunciou o "mensalão do DEM", o tucano era um dos "captadores do governador".
Machado disse ao Estado de S. Paulo, por meio de seu advogado, que a planilha era uma projeção de doações que seriam solicitadas às empresas por meio do tesoureiro oficial da campanha, José Eustáquio Oliveira.
O tucano afirma que não se recorda dos números nem acompanhou essas doações.
A planilha foi esquecida por ele, em janeiro de 2007, dois meses após a campanha, numa visita a uma emissora de TV.
Essa contabilidade se encontra também em poder do Ministério Público do DF.
Alguns detalhes contradizem a versão de Machado. Há valores quebrados, como no caso do "Grupo Olival", cujo nome aparece com "277.000" ao lado, e uma anotação de "120" acima. Uma empresa chamada Unifarma é mencionada com o valor também quebrado de R$ 1,7 milhão, o maior da planilha.
Encerrada a eleição, as empresas que ajudaram Arruda receberam, segundo a investigação policial, a promessa de serem contratadas por seu governo.
A planilha do caixa 2 reforça a suspeita. As construtoras Torc, Conterc, Direcional, e Emsa, por exemplo, somam R$ 960 mil no documento.
As quatro recebem do governo. Juntas, Conterc e Torc fecharam, por exemplo, um contrato de R$ 46 milhões em 2007 para obras no Sistema Viário da Ponte JK, cartão postal de Brasília.
Fornecedora de alimentação hospitalar ao governo do Distrito Federal, a Sanoli Indústria e Comércio de Alimentação é citada com R$ 255 mil.
A Emsa S.A., parceira do governo na Pontão do Lago Sul, zona de restaurantes caros de Brasília, teria doado R$ 500 mil.
Na parte de despesas da planilha, há citações como "kkkkkkkkk S" (que seria kkkkkkkkk Simão, ex-chefe de gabinete de Arruda), recebendo R$ 210 mil, e a sigla "PO", geralmente usada em Brasília para falar do vice-governador Paulo Octávio (DEM), com R$ 200 mil.
http://www.novojornal.com/politica/noti ... -2009.html
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Aliado de Arruda, secretário do PPS é acusado em vídeo da propina
Diretora de empresa diz que integrante do partido pediu dinheiro para manter contrato com Secretaria da Saúde
Leandro Colon, BRASÍLIA
Tamanho do texto? A A A A
A investigação do "mensalão do DEM", no Distrito Federal, inclui um vídeo em que a diretora de uma empresa acusa o PPS de praticar chantagem e pedir propina para manter um contrato de R$ 19 milhões com a Secretaria de Saúde, comandada pelo deputado Augusto Carvalho, filiado ao partido. Parte do dinheiro, segundo o diálogo, teria sido destinada ao presidente da legenda, ex-deputado Roberto Freire (SP).
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 4656,0.php
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Partido minúsculo?????Tricampeão escreveu:O PPS não mereceria um espaço no título?
Só porque o PPS é um partido minusculo com meia dúzia de filiados ele não pode receber destaque como o DEM e o PSDB?
Caro TRI,
O PPS nem partido político é. Não passa de uma simples sublegenda do PSDB.
Assim que terminar o seu servicinho sujo, vai se fundir com o PSDB.
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A Tri, não vale a pena... Nem vale o esforço de editar o título...Tricampeão escreveu:O PPS não mereceria um espaço no título?
Só porque o PPS é um partido minusculo com meia dúzia de filiados * ele não pode receber destaque como o DEM e o PSDB?
* (Não se esqueça do fato do Freire não conseguir nem se eleger deputado no próprio estado...)