Ao meu ver, nem 8 nem 80.
a) nem existe essa situação que toda prostituta é automaticamente uma vítima e que tudo é sujo e degradante;
b) nem existe essa situação que não existe exploração alguma no universo da prostituição e que tudo é lindo.
Me surpreende, ou melhor já não me surpreende tanto assim, o fato do Florestal em seu último post atribuir de forma tão fácil como um lado sendo "verdadeiro" e o outro lado o "falso", inclusive o lado verdadeiro da história o de uma... construtora? Explica melhor isso aí Florestal, como chegou nessa conclusão do lado da verdade e o da mentira...
Sobre essa alternativa da "prostituta como vítima" tem que incluir também uma parte do feminismo nessa jogada. Digo uma parte porque tem o lado do feminismo pró-puta que apóia a prostituição como uma atividade profissional. Entretanto, não dá para simplesmente ignorar a parcela do feminismo, e manginas simpatizantes, que consideram a "prostituição como violência contra mulher". Não dá para ficar nessa de dizer que tudo é coisa da Igreja para atender a esse "tesão comunista" de sempre culpar tão e somente a Igreja.
Aliás, eu também acho que devem existir lados da Igreja que consideram a prostituta como a culpada pelos seus "atos pecaminosos" e não simplesmente toda puta como uma vítima de exploração.
SE existem grupos, religiosos ou não, que usam e divulgam a visão "prostituta vítima" como um meio fácil e talvez desonesto de obter financiamento de governos, o argumento de existirem aproveitadores não elimina a eventual existência da exploração de pessoas, mesmo que seja em um universo menor e talvez de forma diferente da divulgada pelos interessados. SE o Vaticano tem interesse em usar esse tema de forma para obter vantagens para si é um ponto de discussão, agora dizer que não existe exploração de forma alguma cai na simplificação radical, o tal do "8 ou 80" citado no começo do post.
a) nem existe essa situação que toda prostituta é automaticamente uma vítima e que tudo é sujo e degradante;
b) nem existe essa situação que não existe exploração alguma no universo da prostituição e que tudo é lindo.
Me surpreende, ou melhor já não me surpreende tanto assim, o fato do Florestal em seu último post atribuir de forma tão fácil como um lado sendo "verdadeiro" e o outro lado o "falso", inclusive o lado verdadeiro da história o de uma... construtora? Explica melhor isso aí Florestal, como chegou nessa conclusão do lado da verdade e o da mentira...
Sobre essa alternativa da "prostituta como vítima" tem que incluir também uma parte do feminismo nessa jogada. Digo uma parte porque tem o lado do feminismo pró-puta que apóia a prostituição como uma atividade profissional. Entretanto, não dá para simplesmente ignorar a parcela do feminismo, e manginas simpatizantes, que consideram a "prostituição como violência contra mulher". Não dá para ficar nessa de dizer que tudo é coisa da Igreja para atender a esse "tesão comunista" de sempre culpar tão e somente a Igreja.

SE existem grupos, religiosos ou não, que usam e divulgam a visão "prostituta vítima" como um meio fácil e talvez desonesto de obter financiamento de governos, o argumento de existirem aproveitadores não elimina a eventual existência da exploração de pessoas, mesmo que seja em um universo menor e talvez de forma diferente da divulgada pelos interessados. SE o Vaticano tem interesse em usar esse tema de forma para obter vantagens para si é um ponto de discussão, agora dizer que não existe exploração de forma alguma cai na simplificação radical, o tal do "8 ou 80" citado no começo do post.