DESMISTIFICANDO FHC

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#91 Mensagem por Carnage » 18 Abr 2011, 21:07

Locador escreveu:
Não tem nada que ver com vida. Matamos seres vivos o tempo todo, sem problemas
Aborto não tem nada a ver com a vida?!
A principal discussão referente ao aborto é sobre vida! A discussão é sobre um feto. É ou não considerado um assassinato? Um feto tem ou não vida? Se você disser que um feto não tem vida, respeito seu ponto de vista. Mas até para dizer que ele não tem vida, tem que admitir que a questão é essa.
Um aparte.

A discussão do aborto não é mesmo sobre vida. Eliminar uma vida não é assassinato. Um espermatozóide é vivo, mas ninguém chama de assassinato bater uma punheta e esporrar na privada. Um pé de alface e vivo, mas comê-lo não é assassinato

Assassinato é matar um indivíduo, matar um ser humano. A questão moral do aborto (que é a que mais disperta paixões), na minha concepção, é sobre quando um punhado de células vira um ser humano autoconsciente.

Não há dúvida nenhuma que um feto de duas semanas não é um indivíduo, pois ele não tem nem sistema nervoso, que dirá um cérebro que possa funcionar e gerar a sua consciência, portanto não é um indivíduo e, portanto, matá-lo não é assassinato.

Na questão de uma gravidez mais avançada e se descobre um alto risco à vida da mãe na manutenção dessa gravidez, quem você acha que o médico deve priorizar? Um ser humano totalmente desenvolvido ou um feto não totalmente formado que pode não sobreviver à gravidez também? A mim a resposta parece óbvia. Se não dá pra salvar os dois, se deve tentar salvar quem tem mais chance de sobreviver. É uma escolha.

Na questão sobre saúde das mulheres não tem muito o que discutir, porque o aborto acontece, seja proíbido ou não, e isso claramente prejudica as mulheres mais pobres, que se submetem a altos riscos.
Legislar contra não adianta, é mais importante salvar as vidas dessas mulheres do que fazer de conta que não sabe o que está acontecendo.

Falar "ela tem a escolha de não engravidar" é extremamente simplista e mostra um profundo desconhecimento do ser humano. Fundamentalmente não significa nada.
Editado pela última vez por Carnage em 18 Abr 2011, 21:32, em um total de 3 vezes.

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Re: Re:

#92 Mensagem por Carnage » 18 Abr 2011, 21:27

Compson escreveu:Nessas eleições, teve uma demanda de classe média liberal laica que não foi efetivamente acolhida por nenhum candidato. Mas que, em geral, dividiu-se entre Marina e Serra. FHC acha que contanto com a quota anti-Lula e PT e com um discurso mais definido pode ter alguma competitividade, mesmo sem apelar ao "povão".
Tricampeão escreveu:Alckmin e Aécio, por exemplo. Acha que são tão burros pra acreditar que têm chance de ganhar eleição apoiados apenas na classe média?
Funciona em São Paulo e Minas... Afinal, de que movimento popular o Alckmin é oriundo?
Exatamente.
O PSDB e o PT acabam sempre disputanto os que sobram quando se tiram o 30% anti-PT e os 30% pró-PT.
Trata-se apenas de idenficar como é a maioria que faz parte dessa sobra e trabalhar um discurso que a pesque.

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Re: Re:

#93 Mensagem por Bob Black » 18 Abr 2011, 21:46

Carnage escreveu:
Compson escreveu:Nessas eleições, teve uma demanda de classe média liberal laica que não foi efetivamente acolhida por nenhum candidato. Mas que, em geral, dividiu-se entre Marina e Serra. FHC acha que contanto com a quota anti-Lula e PT e com um discurso mais definido pode ter alguma competitividade, mesmo sem apelar ao "povão".
Tricampeão escreveu:Alckmin e Aécio, por exemplo. Acha que são tão burros pra acreditar que têm chance de ganhar eleição apoiados apenas na classe média?
Funciona em São Paulo e Minas... Afinal, de que movimento popular o Alckmin é oriundo?
Exatamente.
O PSDB e o PT acabam sempre disputanto os que sobram quando se tiram o 30% anti-PT e os 30% pró-PT.
Trata-se apenas de idenficar como é a maioria que faz parte dessa sobra e trabalhar um discurso que a pesque.
Na verdade esses discursos só servem para inflar a discussão entre os 30% de um lado e 30% do outro. É a batalha ideológica, nos moldes dessa que temos aqui.

Exemplo é a questão do aborto, tema central do segundo turno da eleição passada. A Dilma tratou logo de mudar o discurso, com medo de perder eleitores. Quando na verdade a eleição já estava decidida. Se a Dilma se declarasse abortista, talvez sua eleição fosse ameaçada...talvez. No entanto, as pessoas ditas mais esclarecidas, incluindo os próprios candidatos, subestimam os eleitores, achando que jogos de palavras ou discursos inflamados poderão fazer a cabeça do eleitor mudando rumos de uma eleição. Os marqueteiros trabalham com essa hipótese do eleitor sugestionável na elaboração de suas estratégias que nada mais são do que meras pirotecnias. Mas não é bem assim. MUitos creditam a alta popularidade do Lula a sua capacidade de falar a lingua do povão, isso ajudou, claro, mas não foi fundamental. O LUla derrotado das campanhas anteriores, tinha o mesmo estilo de discursar, o que não foi suficiente para vencer as eleições. A alta popularidade do Lula se deve principalmente aos resultados obtidos no seu governo. O seu estilo despojado de linguajar coloquial e seguro, serviram para que esses resultados viessem à tona. Para que que ficassem ainda mais claros os resultados.


Eleitor não é peixe para ser pescado. Mais do que discurso, se faz necessário resultados reais de um governo, coisa que o Lula teve para mostrar.

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#94 Mensagem por Fortimbrás » 18 Abr 2011, 22:30

Locador escreveu:
Não dá cara. Não dá pra ser contra o aborto. O Estado e a Religião quando tentam controlar o aborto, estão na verdade é controlando a mulher. Tratando a mulher como um ser inferior e sem capacidade de escolha. Ela deve ou não decidir se a vida deve ou não ser gerada. É assim com todas as espécies vivas.
Pastor,

O Estado pode sim controlar a mulher. Ele faz isso todo dia, toda hora. Assim como faz com os homens. Não penso que, agindo assim, trate-a como um ser inferior. E ela tem uma escolha: Engravidar ou não. Ela deve ou não decidir se a vida deve ou não ser criada.
É assim com todas as espécies vivas?

O Estado não pode controlar NINGUÈM a ponto de fazer com que um indivíduo atente contra seu próprio corpo por coerção do estado. A questão do aborto é de saúde pública. E também de foro íntimo da mulher.

Carnage
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Re: Re:

#95 Mensagem por Carnage » 18 Abr 2011, 22:33

Bob Black escreveu:Eleitor não é peixe para ser pescado. Mais do que discurso, se faz necessário resultados reais de um governo, coisa que o Lula teve para mostrar.
Aqui em São Paulo funciona...

Ou os governos tucanos tem algum resultado real pra mostrar por aqui??

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Re: Re:

#96 Mensagem por Fortimbrás » 18 Abr 2011, 22:40

Carnage escreveu:
Bob Black escreveu:Eleitor não é peixe para ser pescado. Mais do que discurso, se faz necessário resultados reais de um governo, coisa que o Lula teve para mostrar.
Aqui em São Paulo funciona...

Ou os governos tucanos tem algum resultado real pra mostrar por aqui??
Não tem resultado nenhum. Os paulistas são conservadores e preferem eleger incompetentes conservadores do que esquerdistas que possas ser bons governantes ( ou não). O que fica claro é que, só de pensar em ver alguém do PT sentar a bunda naquela cadeira faz com que essas pessoas votem até mesmo no lixo do PSDB do que na opção que se apresenta para uma mudança. A impressão que tenho é que votariam no próprio capeta se isso fosse necessário para evitar uma vitória do PT .

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Re: Re:

#97 Mensagem por Dr. Zero » 18 Abr 2011, 22:55

Sempre Alerta escreveu:
Compson escreveu: Afinal, de que movimento popular o Alckmin é oriundo?
OPUS DEI


que eu saiba, ele frequenta também a Renovação Carismática (que é mais "popular" que a Opus Dei, que se concentra em formar "quadros" para influenciar a sociedade), comprimenta o Marcelo Rossi e comunga de consciência limpa de que é melhor do que nós, putanheiros e esquerdistas baratos

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#98 Mensagem por Tricampeão » 18 Abr 2011, 23:00

Locador escreveu:Numa democracia, o dever do Estado é dizer para uma pessoa o que ela pode ou não pode fazer.
Só quando há consenso as pessoas devem seguir as leis? Há pessoas que defendem o assassinato, o livre comércio das drogas...
O Estado sempre tem a prerrogativa de dizer para uma pessoa o que ela pode e o que não pode fazer. Isso vale tanto para as democracias quanto para as monarquias, repúblicas fascistas, etc.
E daí?
Ninguém está dizendo que não devam existir leis.
Estamos dizendo que você não tem o direito de inventar leis, baseado unicamente nas suas crenças torpes.
As leis devem existir unicamente com base no bem estar geral da sociedade. A criminalização do aborto não atua nesse sentido. Logo, não é recomendável.
Locador escreveu:Não é proibido matar? Não sei de onde tecla. No Brasil é proibido matar.
Não é, não.
Onde está escrito isso?
Mato a hora que eu quiser. Aos milhões. E não acontece nada comigo. Não infrinjo nenhuma lei.
Locador escreveu:A questão tem a ver com a saúde da mulher sim. Sempre é ela a mais prejudicada. Viu, concordamos em alguma coisa.
O fato de sempre haver risco confirma a lógica: Não faça aborto. Se não quer ter filhos, não engravide.
Boa lógica, a sua.
Se não quer ter diabetes, não coma açúcar.
Isso implica em negar tratamento médico a um diabético?
Locador escreveu:Não acredito que um dia o céu cairá em cima de nossas cabeças. Precisa, necessariamente, ser cristão para acreditar que a vida começa no útero? Esqueci: discordou de você é cristão fascista.
Os cristãos não acreditam que um dia o céu cairá em cima de nossas cabeças? Puxa, errei.
Pois é, né, imagine se você fosse obrigado a viver com base nessa crendice estúpida de alguma religião aí de que não me recordo o nome.
Se conseguir imaginar, saberá o quanto alguém que não é cristão se sente ao ser obrigado a seguir algum preceito cristão que considera absurdo.
É ridículo acreditar que um dia o céu cairá em cima de nossas cabeças, ou que o Japão está afundando no oceano, não é?
Também é absurdo acreditar que seja ilegal matar um feto ou um embrião.

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#99 Mensagem por Tricampeão » 18 Abr 2011, 23:11

Compson escreveu:
Tricampeão escreveu:Só na cabeça do NHC o PSDB é um partido moderno. Na realidade, trata-se de um antro de rurofascistas que guardam metralhadora na gaveta.
Sim, e FHC quer mudar isso ou, pelo menos, o discurso que eles usam pra esconder isso.

É simplesmente uma constatação do fato de que o "povão" não é mais tão enganável quanto antes.

A plataforma do Serra 2010 (Consenso de Washington + Silas Malafaia + João Goulart) é realmente atraente para muito poucas pessoas. Em geral, os liberais econômicos detestam ingerência religiosa na política e populismo, os pastores gostam de privatização, mas também gostam de dinheiro do Estado e de dar palpite em questões progressistas, e o pessoal que gosta de assistencialismo só gosta de seu curral eleitoral.

Embora todas sejam posturas direitosas, são também contradiórias. É uma catástrofe do ponto de vista discursivo. Seria como, por outro lado, o PCO tentar formar suas bases trotskistas com um discurso à Stálin.

O que eu quero dizer é que a postura de FHC não é apenas preconceito, inveja ou idiotice. Não vamos julgar toda a oposição pelo Reinaldo Azevedo ou Arthur Virgílio.

Nessas eleições, teve uma demanda de classe média liberal laica que não foi efetivamente acolhida por nenhum candidato. Mas que, em geral, dividiu-se entre Marina e Serra. FHC acha que contanto com a quota anti-Lula e PT e com um discurso mais definido pode ter alguma competitividade, mesmo sem apelar ao "povão".
O que o NHC quer é desassociar sua imagem da do perdedor Serra. Apenas isso.
Ele não é tão ingênuo a ponto de achar que vai ganhar alguma eleição só com esse eleitorado que ele visou no discurso. Sem o povão, ninguém é eleito.
Durante a campanha, NHC em nenhum momento criticou a baixaria que estava rolando, ou o flerte com a direita pro-coturno, ou a manipulação da imprensa e da opinião pública. NHC é um político safado, antiquado, obtuso e corrupto como todos os demais do seu partido.
Compson escreveu:
Tricampeão escreveu:Alckmin e Aécio, por exemplo. Acha que são tão burros pra acreditar que têm chance de ganhar eleição apoiados apenas na classe média?
Funciona em São Paulo e Minas... Afinal, de que movimento popular o Alckmin é oriundo?
Não funcionou nem em São Paulo nem em Minas. Os votos do PSDB nesses estados não foram obtidos por meio dessa opção pelo colarinho branco. Foram votos anti-Lula, votos de cabresto, votos cavados pela máquina do governo vigente, etc.
De que movimento popular é oriundo Hélio Costa, que foi o adversário do Aécio, digo, do Anastazista? De nenhum. O resultado em MG foi combinado dois anos antes, durante a escolha do prefeito de BH.

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#100 Mensagem por Tricampeão » 18 Abr 2011, 23:22

Carnage escreveu:A discussão do aborto não é mesmo sobre vida. Eliminar uma vida não é assassinato. Um espermatozóide é vivo, mas ninguém chama de assassinato bater uma punheta e esporrar na privada. Um pé de alface e vivo, mas comê-lo não é assassinato.
Assassinato é matar um indivíduo, matar um ser humano.
Exatamente. Apenas um reparo: espermatozóide não é ser vivo. Um óvulo fecundado, já é.
A vida é uma coisa extremamente banal. Só as instituições religiosas insistem em aberrações como "o sagrado da vida" e similares. Pura manipulação ideológica.
Carnage escreveu:A questão moral do aborto (que é a que mais disperta paixões), na minha concepção, é sobre quando um punhado de células vira um ser humano autoconsciente.
Não é tão fácil assim.
Um rato adulto é um ser autoconsciente, e pode ser morto sem problemas.
A questão central, de um ponto de vista filosófico, é: o que é um ser humano?
Mas essa questão é puramente filosófica, não possuindo ramificações legais práticas, porque, felizmente, um aborto deve ser realizado antes de 13 semanas de gestação para não por em risco a mulher, quando executado em uma clínica de poucos recursos. E, nessa idade, é evidente que o embrião ainda não é um ser humano, pois o cérebro, como você muito bem colocou, não está formado. O embrião está muito menos desenvolvido que um rato adulto.

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#101 Mensagem por Tricampeão » 18 Abr 2011, 23:26

Desenhista escreveu:Locador,

O Tricampeão,que vive falando em preconceito,é o mais preconceituoso deste tópico.Na falta de argumentos,nao perde a oportunidade de colocar a pecha de isso ou aquilo no outro,na tentativa de monopolizar o debate,com uma possível moral superior.
Eu respeito as pessoas. Só não demonstro.

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#102 Mensagem por Sempre Alerta » 20 Abr 2011, 10:46

Desmistificando FHC

Educação: Lula X FHC

1)Orçamento do Ministério da Educação:

2002 - R$ 29 bi
2011 - R$ 70 bi

2)Desempenho no PISA (o ENEM internacional): Luxemburgo, Chile e Brasil foram os países que mais evoluíram.

3)Rede pública federal ganha da escola privada nos exames do PISA, nas três categorias: Leitura, Matemática e Ciências.

4)Prova Brasil (a cada dois anos, para alunos da 4ª. à 8ª. série):

Alunos em 2005 – 3,3 milhões; em 2009 - 4,5 milhões

5)ENEM – exame nacional do ensino médio

2002 – 1,9 milhão de alunos

2010 – 4,6 milhões (com o boicote do maior estado da Federação)

6)Matriculas em educação profissional e tecnologia:

2002 – 565 mil

2010 – 1,1 milhão

7)Unidades de ensino profissional

Janeiro de 2003 – 140

2011 – 435

8)Municípios com ensino profissional:

2003 – 118 municípios

2012 – 388 municípios

9)Escolas profissionais criadas ou federalizadas por presidentes:

Lula – 214 contra 140 de todos os outros presidentes

FHC/Serra/Paulo Renato – 11

Vargas – 15

Jango – 8

Geisel – o quindim de Iaiá de historialistas brasileiros: 1

10)Matriculas em mestrado e doutorado:

2003 – no Governo do Grão-Sociólogo, 638 mil

2009 – no Governo do metalúrgico, 1 milhão

11)Numero de matriculas em universidades federais:

2003 – 596 mil

2009 – 850 mil

12)Vagas de graduação nas universidades federais:

2003 – 109 mil

2009 – 243 mil

13)Numero de universidades:

2003 – 45

2009 – 59

14)Campus e unidades criadas (não chegam a formar universidades)

2003 – 148

2010 – 274

15)Criação de universidades federais:

Lula – 14
FHC – 6
Geisel - 1
Jango – 2
JK - 11


16)ProUni

De 2005, 2º. Semestre, a 2010: 749 mil bolsas, sendo 47% de afro-descendentes, 69% bolsas integrais e 89% cursos presenciais

No fim de 2010 havia 410 mil alunos que utilizavam o ProUni

17)FIES

Juros caíram de 9% para 3,4% a.a.; financiamento de 100% das mensalidades; dilatação do prazo de pagamento para o triplo do tempo

2003 – 51 mil contratos

2010 – 426 mil

18)Países que mais evoluíram na publicação de artigos em revistas cientificas:

China, Brasil, Turquia e Índia, na ordem.

http://www.conversaafiada.com.br/cultur ... sociologo/

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#103 Mensagem por Tricampeão » 21 Abr 2011, 11:00

Parece que os criptofascistas estão com dificuldades em fazer login, devido aos problemas no forum. É uma pena. Precisava ouvir o que eles acham do novo líder da oposição, Ronaldo Caiado.
Com o Aécio apanhado dirigindo bêbado, o PSDB não tem mais chance em eleição majoritária. Os votos da TFP vão evitá-lo.
E a criação do PSD vai levar os liberais para o lado do governo e tornar ainda mais irrealizável o plano do NHC. Mauricinho agora vota é no PSD.

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#104 Mensagem por Carnage » 28 Abr 2011, 23:25

http://www.cartacapital.com.br/politica ... e-do-povao
Buldogue do povão?
Mauricio Dias 22 de abril de 2011 às 11:13h

Com Lula, o setor privado beneficiou-se muito mais do que com FHC


As circunstâncias obrigam a um retorno à repisada questão do confronto administrativo entre os ex-presidentes Lula e FHC. Nos últimos dias, os dois voltaram a ser protagonistas no cenário político. O tucano reapareceu assinando artigo, controvertido até mesmo dentro da própria oposição, no qual propõe ao PSDB “desistir do povão” e cortejar o setor social contrário a Lula: o reduzido contingente de ricos e da classe média alta.

Lula entrou de sola em FHC: “Sinceramente, não sei como alguém estuda tanto e depois quer esquecer o povão (…) todos são brasileiros”.

FHC retrucou. Propôs uma nova disputa eleitoral entre os dois. Como se sabe, Lula, esse buldogue do povão, foi derrotado duas vezes por FHC. Em 1994 e 1998. Entretanto, a administração tucana encerrou-se com uma vitória acachapante de Lula, na opinião dos eleitores ouvidos pela pesquisa Sensus. O petista com 87% de aprovação (dezembro de 2010) e o tucano com 34,7% (outubro de 2002).

Esse contraste está justificado no estudo O Emprego Público no Brasil, recém-concluído por Fernando Mansor de Mattos, do Departamento de Economia da Universidade Federal Fluminense e pesquisador do Ipea. A partir desse trabalho, ele comparou, a pedido deste colunista, alguns dados dos governos Lula e FHC.

Entre eles, Mansor de Mattos revela uma grande surpresa para os “privatistas” neoliberais da era tucana. Não houve “inchaço” do setor público no governo Lula. Entre o fim de 1995 e o fim de 2002, último ano do governo FHC, o emprego privado formal com carteira assinada cresceu 3,9% ao ano, em média. Entre 2003 e 2009, penúltimo ano da era Lula, cresceu 5,9%. “No emprego público houve crescimento de mísero 0,02% com FHC, e de 3,72% com Lula”, diz ele.

Vale lembrar que os tucanos tinham como programa desmontar o Estado brasileiro. Reduzi-lo ao mínimo. Os petistas aumentaram a oferta de serviços públicos: cresceu o número de universidades federais e de programas de saúde pública, entre outros. Mesmo assim, o aumento nesse setor, no âmbito municipal, foi maior do que no federal. Mansor de Mattos ainda lembra: “Nas regiões mais pobres do País, ao contrário do que apregoa o senso comum, não há uma proporção maior de funcionários públicos”.

É importante atentar ao seguinte cruzamento de informações: o número de funcionários, em relação ao total de empregados do setor formal, era maior no governo do PSDB. Explica-se: no governo de Lula cresceu o número de empregados do setor público. Mais, inclusive, do que no governo FHC. No entanto, no governo Lula também cresceu e, no caso, cresceu muito mais o total de empregados do setor privado.

Desmonta-se, também, a falácia de que o Estado brasileiro seja desproporcional em tamanho e desmedido na geração de empregos. Os números mostram o contrário. O corpo administrativo do Estado é menor do que as exigências de um país com dimensões continentais. Talvez seja errática a qualidade dos empregos que gera e, certamente, a qualidade do serviço que oferece deixa a desejar. Mas esta é outra história.

Mauricio Dias

Maurício Dias é jornalista, editor especial e colunista da edição impressa de CartaCapital. A versão completa de sua coluna é publicada semanalmente na revista. [email protected]

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#105 Mensagem por Carnage » 28 Abr 2011, 23:28

http://www.cartacapital.com.br/politica ... us-dilemas
O PSDB e seus dilemas
Vermelho 27 de abril de 2011 às 16:30h

Por Marcos Coimbra, publicada originalmente no Correio Braziliense


Em seu já famoso texto a respeito dos desafios da oposição, publicado há três semanas na revista Interesse Nacional, Fernando Henrique Cardoso sugere que o PSDB precisa reinventar-se, seja no plano programático, seja em sua inserção social. A parte mais conhecida do artigo é a que trata da segunda questão, na qual FHC propõe uma reconsideração do “público a ser alcançado” por seu partido. É nela que aparece a frase que mais discussões suscitou.

Embora não dissesse, em nenhum momento, que o PSDB devia “se esquecer do povão”, é isso que ficou. Seu argumento era outro: para ele, as oposições não deviam permanecer em uma eterna queda de braço com o PT pela simpatia do “povão” e dos movimentos sociais, pois era uma disputa desigual, dado o poder de persuasão e a capacidade de cooptação do governo (ou seja, do próprio PT).

Tendo, em uma das mãos, o Bolsa-Família, e, na outra, o controle das centrais sindicais e dos movimentos populares organizados, era uma briga da qual o PT sairia sempre vencedor. Na opinião do ex-presidente, o PSDB devia voltar-se para outros segmentos da sociedade, sub-representados e silenciosos.

Seria um terreno mais fértil, formado por “toda uma gama de classes médias”: “novas classes possuidoras”, “profissionais das atividades contemporâneas ligadas à TI e ao entretenimento”, “aos novos serviços espalhados Brasil afora”. Além desses, “o que vem sendo chamado “classe C” ou nova classe média”. Ou seja, não é que o PSDB devesse abdicar do “povão”, mas constatar que havia todo um Brasil sem voz a atrair. Esse seria o “público a ser alcançado”.

É fácil enxergar no artigo a mágoa de FHC contra a ingratidão do “povão”. O tom depreciativo e pouco simpático que adota (“massas carentes e pouco informadas”, “benesses às massas”, a própria palavra “povão”, etc.), típico do pensamento elitista, sugere a decepção de quem, um dia, se achava adorado e, em outro, se viu desprezado.

Deve mesmo ser complicado para alguém com seus atributos de personalidade saber-se um ex-presidente com avaliação tão negativa, depois de ter estado nas graças de todo o país, como brilhante vencedor da luta contra a inflação. E o pior é que o “povão” foi traí-lo justo com seu maior inimigo, o PT. Não foi apenas que ele caiu, mas que outros subiram.

Nada mais compreensível, portanto, que usasse uma maneira ambígua ao falar sobre o que seu partido devia fazer em relação às “massas carentes”: parecia que recomendava que as ignorasse, corrigiu-se (quando até seus companheiros estranharam a declaração), mas não convenceu. Talvez por não fazer sentido que um autor com sua experiência literária se confundisse tanto com as palavras.

O fato é que FHC propôs a seu partido que olhasse para diante, em busca de um novo Brasil, desvencilhando-se dos ingratos ou não. E aí temos um paradoxo. A seção do artigo destinada à discussão programática é adequadamente intitulada “refazer caminhos”. É isso que FHC propõe às oposições: que voltem a seu governo para redescobrir o que de bom que aconteceu.

Para ele, foi a falta de defesa de suas realizações que permitiu que o PT surrupiasse os sucessos e deixasse para elas os fracassos: crise cambial, apagão, etc. Mas como pretender ser a voz do novo Brasil e suas “novas classes médias” se o discurso é antigo? Se consiste em uma revisão do passado com vistas a reabilitá-lo?

FHC tem, no entanto, razão, por paradoxal que seja sua proposta. Pois não é possível ao PSDB de hoje falar como falavam seus militantes quando eram parte da frente antiautoritária ou ser o que o PT foi até 2003. Assim como não será possível ao PT ser depois que sair do Planalto.

A opinião pública não vê um partido que foi governo com os mesmos olhos que encara uma proposta nova. Perde o direito a se inventar e a se apresentar como novidade. Para o bem e para o mal, sua identidade está definida. O que pode é rejuvenescer. O que exige disposição para aposentar quem simboliza o passado.

Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... asse-media
Buuu

28 de abril de 2011 | 0h 00
Luis Fernando Verissimo - O Estado de S.Paulo


Diálogo urbano, no meio de um engarrafamento. Carro a carro.
- É nisso que deu, oito anos de governo Lula. Este caos. Todo o mundo com carro, e todos os carros na rua ao mesmo tempo. Não tem mais hora de pique, agora é pique o dia inteiro. Foram criar a tal nova classe média e o resultado está aí: ninguém consegue mais se mexer. E não é só o trânsito. As lojas estão cheias. Há filas para comprar em toda parte. E vá tentar viajar de avião. Até para o exterior - tudo lotado. Um inferno. Será que não previram isto? Será que ninguém se deu conta dos efeitos que uma distribuição de renda irresponsável teria sobre a população e a economia? Que botar dinheiro na mão das pessoas só criaria esta confusão? Razão tinha quem dizia que um governo do PT seria um desastre, que era melhor emigrar. Quem pode viver em meio a uma euforia assim? E o pior: a nova classe média não sabe consumir. Não está acostumada a comprar certas coisas. Já vi gente apertando secador de cabelo e lepitopi como e fosse manga na feira. É constrangedor. E as ruas estão cheias de motoristas novatos com seu primeiro carro, com acesso ao seu primeiro acelerador e ao seu primeiro delírio de velocidade. O perigo só não é maior porque o trânsito não anda. É por isso que eu sou contra o Lula, contra o que ele e o PT fizeram com este país. Viver no Brasil ficou insuportável.
- A nova classe média nos descaracterizou?
- Exatamente. Nós não éramos assim. Nós nunca fomos assim. Lula acabou com o que tínhamos de mais nosso, que era a pirâmide social. Uma coisa antiga, sólida, estruturada...
- Buuu para o Lula, então?
- Buuu para o Lula!
- E buuu para o Fernando Henrique?
- Buuu para o... Como, "buuu para o Fernando Henrique"?!
- Não é o que estão dizendo? Que tudo que está aí começou com o Fernando Henrique? Que só o que o Lula fez foi continuar o que já tinha sido começado? Que o governo Lula foi irrelevante?
- Sim. Não. Quer dizer...
- Se você concorda que o governo Lula foi apenas o governo Fernando Henrique de barba, está dizendo que o verdadeiro culpado do caos é o Fernando Henrique.
- Claro que não. Se o responsável fosse o Fernando Henrique eu não chamaria de caos, nem seria contra.
- Por quê?
- Porque um é um e o outro é outro, e eu prefiro o outro.
- Então você não acha que Lula foi irrelevante e só continuou o que o Fernando Henrique começou, como dizem os que defendem o Fernando Henrique?
- Acho, mas...
Nesse momento o trânsito começou a andar e o diálogo acabou.

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