Um blefe tucano
Mauricio Dias 25 de fevereiro de 2011 às 9:55h
A oposição quer ignorar que com Lula o mínimo teve ganho real de 53%
O governo aprovou no Congresso o novo salário mínimo de 545 reais. A oposição (DEM) tentou passar 560 reais ou 600 reais (PSDB). As centrais sindicais, inclusive a petista Central Única dos Trabalhadores (CUT), pediam 580 reais, aparentemente alinhadas com o próprio ministro do Trabalho, Carlos Lupi. O valor poderia também ser também o de 2 mil, 194 reais e 76 centavos, projetado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em tese, o piso capaz de satisfazer as despesas de um cidadão com saúde, transporte, Previdência, lazer, educação, moradia, higiene e alimentação. Essa é a meta a ser perseguida.
Governar só tem sentido se o objetivo do governante for o de buscar, sempre e sempre, o bem-estar geral dos cidadãos. Entre essa percepção que deve guiar as ações do poder, o objetivo eleitoral da oposição e o estudo sobre o que seria um salário mínimo perfeito – justo aos trabalhadores que vivem ou têm como referência de ganho esse valor básico – existem, porém, as polêmicas e importantes contas públicas.
Por que, então, José Serra, ex-governador de São Paulo, mantém o discurso da campanha presidencial que perdeu, de que o mínimo de 600 reais não comprometeria a estabilidade das contas federais? E, mais ainda, ao estabelecer o salário básico de 600 reais, o atual governador paulista, Geraldo Alckmin, não estaria provando, na prática, que o que Serra defende é possível?
Aparentemente, sim. Mas esse é apenas um blefe da oposição tucana.
O truque é facilmente desmontável. O salário mínimo regional, ao contrário do que acontece com o mínimo federal, não tem impacto na conta da Previdência local. Ou seja, não interfere nas contas públicas. Regula tão somente o patamar dos trabalhadores da iniciativa privada que não possuem piso definido por lei federal.
Alckmin fixou o mínimo em 600 reais, como Serra quer. Só que, no estado do Rio, vencida a batalha do salário no Congresso, o mínimo deverá ser de 605 reais e 32 centavos, a ser anunciado após o carnaval. O tempo é um cálculo político do governador Sérgio Cabral para evitar pressão no governo federal antes que o Congresso aprove o reajuste do mínimo. Ou seja, o salário mínimo no Rio será maior do que o mínimo em São Paulo, alardeado por Alckmin.
Mágica? Cabral asfixia as contas públicas do Rio de Janeiro? Claro que não.
Considerando os trabalhadores com carteira assinada, a primeira faixa de assalariados que, no Rio, receberá o aumento integral – inflação mais correção do crescimento econômico – representa apenas 0,5% do assalariado. Ou seja, um porcentual sem representação econômica expressiva nas contas do estado. Ou seja, fala-se aqui dos trabalhadores agropecuários e florestais. Raciocínio semelhante se aplica em São Paulo.
Antes que alguém apresente o argumento que esta mesma falácia eleitoral foi sustentada pelos petistas quando os tucanos estavam no poder, o colunista se antecipa. É verdade. Os petistas também usaram esse mesmo recurso com finalidade eleitoral. É preciso considerar, no entanto, dois “poréns” relevantes nesse ponto do debate.
O primeiro: o comportamento anterior do PT oposicionista não justifica o mesmo comportamento do PSDB oposicionista, no poder antes e na oposição agora. O segundo: em oito anos de governo, Lula possibilitou um ganho real de 53% para o salário mínimo.
Isso faz a diferença entre o PT e o PSDB no governo.
Mauricio Dias
RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
http://www.cartacapital.com.br/destaque ... efe-tucano
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
Se isso for verdade, o PMDB está mesmo na frigideira do Lula:
Mas a blogueira/jornalista não é grandes coisas...
http://presidente40.folha.blog.uol.com.br/A mão que balança o DEM
A cúpula do PMDB atribui ao ex-presidente Lula a intervenção do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, na negociação do "passe" do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, de saída do DEM.
O vice-presidente Michel Temer e seus aliados acham que Campos não atravessaria com tanta desenvoltura a conversa de Kassab com o PMDB se não tivesse o firme incentivo de Lula, de quem é muito próximo.
O diagnóstico peemedebista é que Dilma Rousseff foi comunicada previamente que o PSB entraria na negociação, mas a presidente "não tem tempo nem temperamento" para se dedicar a esse tipo de articulação.
"É o Lula que quer criar um pólo alternativo ao PMDB, para que em 2014 a vice volte à mesa de negociação", raciocina um dirigente peemedebista.
Temer percebeu a sinalização e tratou de tentar mitigar o golpe de perder Kassab. Agora negocia com os também paulistas Gabriel Chalita e Luiza Erundina, e tenta atrair para a legenda a senadora ruralista Kátia Abreu.
Os dois primeiros ensaiam deixar o PSB por falta de espaço com a chegada de Kassab e sua trupe. A última quer deixar o DEM, mas não se sente confortável de embarcar na sigla que tem "socialista" no nome.
A cúpula do PMDB acha que não é hora de criar tensão com o PT por conta da tentativa de mitigar a força do partido na aliança, mas quer se fortalecer caso o PSB ganhe musculatura a ponto de ameaçar a primazia peemedebista no governo.
Mas a blogueira/jornalista não é grandes coisas...
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... ha-de-2010
http://mariafro.com.br/wordpress/?p=23815
WikiLeaks e o sanatório geral da campanha de 2010
Enviado por luisnassif, qua, 09/03/2011 - 15:17
Os novos documentos do WikiLeaks, sobre as eleições de 2010, mostram o enorme despreparo do corpo diplomático norte-americano em acessar as fontes corretas.
Os diplomatas se deixaram envolver pelo coro da velha mídia como um leitor classe média desinformado. Nenhuma visão estratégica, nenhuma discernimento para separar torcida de análise e a inacreditável ingenuidade de considerar Diogo Mainardi como “renomado colunista político” – um óbvio repassador de recados e de dossiês de Serra, utilizado por ele para atacar inimigos e jornalistas.
Mas dá uma boa ideia de como a vontade se impõe sobre os fatos e gera erros rotundos de análise.
Até agora é o melhor documento sobre a loucura que tomou conta da velha mídia, indo comer nas mãos de Serra.
Serra se cercou de um conjunto de jornalistas, para jornalistas, políticos sem conhecimento mínimo sobre o jogo político, meros torcedores sem capacidade de análise prospectiva, sem discernimento para entender sua (do Serra) própria incapacidade analítica, e, com eles, criou um mundo virtual. Machado de Assis se esbaldaria com essa versão contemporânea de "O alienista".
Quando se deu conta de que os fatos não batiam com as análises, a corte de Serra passou a espancar os fatos resultando na campanha jornalística mais irracional da história recente do país. Só restaram escândalos diários para suprir os erros de análise.
Em seu “Ciência e Demência” Olavo de Carvalho traça um cenário clássico desse tipo de piração coletiva de intelectuais e subintelectuais, quando os fatos teimam em desmentir suas teses. Por não pode abrir mão da teoria - porque ela os consagrou - passam a desenvolver teses para provar que os fatos não existem, são meras alucinações.
Por exemplo, Serra – cuja incapacidade de análise política hoje em dia é uma unanimidade (especialmente no seu partido) – diz a Mainardi, durante um almoço, que Marina Silva seria a vice de seus sonhos, porque tem uma história bonita como a de Lula. Pronto. A embaixada informa que Mainardi reproduziu todos os argumentos de Serra em sua coluna na Veja – aliás, foi um dos pontos ridículos da campanha, na qual um colunista sem familiaridade com a política recebe a receita do bolo de Serra e se propõe a ser o padrinho de uma chapa presidencial impossível. Era o poder que emanava de quem considerava estar falando com Deus.
Desde meados de 2009, qualquer analista político competente sabia que Aécio jamais aceitaria ser vice de Serra. Esse quadro ficou óbvio em dezembro, quando Aécio anunciou oficialmente sua desistência de qualquer tentativa de impor seu nome – a presidente ou a vice – e lançou sua campanha para senador. Ainda se poderia acreditar nele para presidente, jamais para vice de seu verdugo.
No entanto, a embaixada se baseia em “insiders” – Mainardi e Merval Pereira (!) – para sustentar que Aécio aceitaria ser vice, sim. Aécio anuncia formalmente estar fora da disputa. Mas a embaixada, em conversa com o notável analista político Mainardi, sustenta que ele irá aguardar até... março para aceitar a indicação para vice.
Qual a outra grande fonte da embaixada que confirma a informação? O delegado Marcelo Itagiba, claro. No início de 2010, também garantiu que Aécio terminaria vice de Serra. O brilhante Itagiba é mais contundente: se Aécio perceber que a vitória de Serra não está assegurada, aí ele aceitará ser o vice. Só um completo alienado poderia supor um Aécio indo para o sacrifício por Serra.
Ou seja, um conjunto de pessoas intimamente ligadas a Serra, despidas de qualquer capacidade mais profunda de análise, comendo na mão de Serra e tratando como análises definitivas o que não passava de sonhos desconjuntados e impossíveis do próprio Serra. E essa loucura tornou-se o fio condutor da cobertura da velha mídia.
Por aí dá para entender a maluquice da velha mídia de jogar todas suas fichas no desastre político de Serra. Eles acreditavam piamente no que escreviam sobre as possibilidades de Serra porque só no final da campanha perceberam que estavam nas mãos de um alienado.
Muitas vezes escrevi como esse desequilíbrio da informação era um dos principais fatores do custo Brasil, por conduzir a erros decisões empresariais e políticas. No episódio em si, as maiores vítimas foram os próprios jornais.
Quando sai das fontes midiáticas e passa a falar com deputados, como Otávio Leite Rio (PSDB-RJ) e Rodrigo Maia (DEM-RJ) os relatos ganham um pouco mais de consistência. Eles mostram a quase impossibilidade de Aécio aceitar a vice candidatura ou de Marina apoiar Serra no segundo turno.
http://mariafro.com.br/wordpress/?p=23815
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... a-com.htmlA promiscuidade do PIG: Colunas de Mainaidi e Merval ditadas por Serra
março 9th, 2011 by mariafro
Miguel do Rosário, enquanto este telegrama estava sendo traduzido, publicou no Gonzum: Marina era a grande aposta de Serra, uma análise do mesmo documento. Farei, portanto, breves comentários.
Os leitores que se derem ao trabalho de ler este telegrama identificado com o número 24, disponível aqui, possivelmente chegarão às seguintes conclusões:
1) Serra e sua vaidade sem limites fez o maior estrago ao seu partido. Aécio também.
2) O PSDB é um partido de surdos. É impressionante como seus políticos permitiram que o ‘desejo’ falasse mais alto que a política nua e crua. E mesmo com Aécio dizendo com todas as letras que não aceitaria ser vice de Serra, eles persistiram na idéia.
3) Chamar Merval e Mainardi de jornalistas é afronta a qualquer jornalista. O nível de submissão desses dois não tem exemplo até o momento, a não ser que encontremos um cablegate que narre reunião entre tio Reio ou Noblablá com Serra e sua trupe, ai a gente mede o nível de fidelidade canina desses ‘colonistas’ da Veja e de O Globo.
4) A promiscuidade existente entre estes ‘colonistas’ e o PSDB é gritante. Mainardi escrevia suas colunas ditadas por Serra!
5) Como no telegrama anterior a subserviência dos ‘colonistas’ da mídia velha à política dos EUA também não tem limites. Pergunto: qual o interesse de Mainardi e Merval encontrarem-se com representantes do governo dos EUA? Volto a insistir: Obama, assine Caras, você economizará um bom dindim e ficará melhor informado.
6) A quem Marina Silva serviu nesta eleição. As análises da militância petista estavam corretas.
WikiLeaks
24) CABLEGATE DE HEARNE
246840/ 2/2/2010 19:13/ 10RIODEJANEIRO32/ Consulate Rio De Janeiro/ NCLASSIFIED//FOR OFFICIAL USE ONLY
Excertos dos itens “não classificados/para uso exclusivamente oficial” do telegrama 10RIODEJANEIRO32.
A íntegra do telegrama não está disponível.
ASSUNTO: Ideias sobre possíveis candidatos a vice-presidente para José Serra
RESUMO. 1. (SBU) Observadores políticos e atores do PSDB no país entendem que há possibilidade de candidato do PSDB à presidência (na dianteira, nas pesquisas de intenção de voto) convidar a candidata Marina Silva, do Partido Verde, para sua chapa, como vice-presidente. Embora pareça pouco provável, nesse ponto, que Marina Silva aceite esse papel, muitos creem que, pelo menos, ela apoiará Serra num eventual segundo turno contra a candidata do PT Dilma Rousseff. Apesar de a hipótese Marina não estar descartada, analistas do PSDB veem, como cenário mais provável, que o governador de Minas Gerais, Aecio Neves (PSDB) venha a completar a chapa com Serra, como candidato à vice-presidência, apesar de Neves já ter declarado publicamente que concorrerá ao Senado. Mas, com a vantagem de Serra encolhendo nas pesquisas recentes, ressurge a especulação de que Serra possa renunciar a favor de Neves como candidato do PSDB. Até aqui, Serra é o candidato mais provável, e muitos dos nossos interlocutores declararam que uma chapa Serra-Neves seria o melhor caminho para Serra enfrentar com chances de sucesso os esforços do presidente para traduzir sua popularidade pessoal em votos para Dilma Rousseff, na sucessão. FIM DO RESUMO.
NO RIO, ANALISTAS DISCUTEM ALTERNATIVAS PARA A VICE-PRESIDÊNCIA
2. (SBU) Em almoço privado dia 12 de janeiro, o importante colunista político da revista Veja Diogo Mainardi disse ao cônsul dos EUA no Rio de Janeiro que a recente coluna [de Mainardi] na qual propõe o nome de Marina Silva como vice-presidente na chapa de Serra foi baseada em conversa entre Serra e Mainardi, na qual Serra dissera que Marina Silva seria a “companheira de chapa de seus sonhos”.
Naquela conversa com Mainardi, Serra expôs as mesmas vantagens que, depois, Mainardi listou em sua coluna: a história de vida de Marina e as impecáveis credenciais de militante da esquerda, que contrabalançariam a atração pessoal que Lula exerce sobre os pobres no Brasil, e poriam Dilma Rouseff (PT) em desvanagem na esquerda, ao mesmo tempo em que ajudariam Serra a superar o peso da associação com o governo de Fernando Henrique Cardoso que Dilma espera usar como ponto de lança de ataque em sua campanha. Apesar disso, Mainardi não acredita que Marina associe-se a Serra, porque está interessada em fixar sua própria credibilidade, concorrendo, ela mesma, à presidência. Mas Mainardi disse que crê – como também Serra – que Marina Silva pode bem vir a apoiar Serra num eventual segundo turno contra Dilma.
3. (SBU) Em plano mais realista, Mainardi disse ao cônsul que o governador de Minas Gerais Aecio Neves dissera a Mainardi, no início desse mês, que Neves permanecia “completamente aberto” à possibilidade de concorrer como candidato a vice, na chapa de José Serra. (Nota: Dia 17/12/2009, Neves declarou oficialmente encerrada a discussão sobre sua pré-candidatura à presidência e mostrou interessem em concorrer como vice-presidente [referido em outro telegrama. FIM DA NOTA).
Apesar das declarações públicas de que concorrerá ao Senado, Mainardi disse que Neves planeja esperar um cenário no qual o PSDB, talvez à altura do mês de março, convide Neves para compor a chapa, com vistas a aumentar a chance do partido contra Dilma. As ambições pessoais de Neves e seu desejo, intimamente ligado àquelas ambições, de não atrapalhar o PSDB nas próximas eleições, levariam Neves a compor a chapa, ao lado de Serra – na opinião de Mainardi.
É a mesma opinião de Merval Pereira, colunista do jornal O Globo, o maior do Rio de Janeiro, que se reuniu com o Cônsul dia 21/1. Pereira disse ao cônsul que tivera uma conversa com Neves na véspera, na qual Neves dissera estar “firmemente comprometido” a ajudar Serra fosse como fosse, inclusive como vice-presidente, na mesma chapa.
Na opinião de Merval Pereira, uma chapa Serra-Neves venceria. Pereira disse também acreditar que não só Neves aceitará a vice-presidente de Serra, mas, também, que Marina Silva também apoiaria Serra num eventual segundo turno.
(...)
Visões de São Paulo
6. (SBU) [Nem precisa traduzir tudo: todo o PSDB de São Paulo, incluindo o Verde mais tucano – “o secretário de esportes de São Paulo, Walter Feldman” (...) “PSDB Sao Paulo State PSDB President and Federal Deputy Antonio Carlos Mendes Thame” e “Sao Paulo Municipal Secretary of Government and local PSDB insider Clovis Carvalho” –, todos, “disseram ao Cônsul que Neves é a escolha preferencial dos líderes do Partido para a vice-presidência, com Serra”. E todos , “manifestaram confiar que Neves aceitaria a convocação do Partido”. Todos “enfatizaram que o PSDB tem de vencer nos estados de Minas Gerais e São Paulo, para chegar à presidência e que o melhor meio para conseguir isso é unir Serra e Neves numa mesma chapa”].
Em separado, Bolivar Lamounier, co-fundador do IDESP, Sao Paulo Institute for Economic and Political Studies (IDESP), e Ricardo Sennes, Director de assuntos internacionais da empresa Prospectiva Consultoria Brasileira disseram ao Cônsul que acreditam que Marina Silva manterá sua própria candidatura, mas, num segundo turno, apoiará Serra, depois de ter “queimado as pontes” ao deixar o PT.
VISÕES DO PSDB EM BRASÍLIA
7. (SBU) [Também nem precisa traduzir tudo: Todo o PSDB em Brasília preferem “chapa pura”: “os senadores Eduardo Azeredo (Minas Gerais) e Alvaro Dias (Parana) disseram ao embaixador em Brasília que preferem ter o PSDB com chapa pura e disseram que há alta possibilidade de que aconteça.” (…) “o Deputado Federal de Pernambuco e vice-líder do PSDB na Câmara de Deputados Bruno Araujo disse que é pouco provável que Serra aceite candidato do DEM, sugerindo que a sempre decrescente popularidade do DEM oferece pouco a ganhar, a Serra, numa chapa ‘mista’, mesmo no nordeste, onde o DEM tem a maioria dos seus votos. Em conversa com o embaixador, essa semana, dois altos membros do PSDB reconheceram que Serra tem muito interesse em ter Marina Silva na chapa. Mas disseram que Marina Silva seria a última opção para minoria significativa no Partido, sobretudo no Rio e em São Paulo. Nenhum dos dois acredita que Marina Silva aceite o convite, mas mostraram-se otimistas quanto a obter o apoio dela no segundo turno.
(…)
COMENTÁRIO
10. (SBU) Dados a recente subida de Dilma nas pesquisas, a inabalável popularidade de Lula e o tempo que ainda falta até a convenção do PSDB em junho, os fatos que determinam quem Serra terá como vice ainda são fluidos, e nem Serra pode saber com certeza quem será o melhor candidato. As últimas pesquisas mostram diferença de um dígito entre Serra e Dilma, e já há boatos, outra vez, de que Serra pode desistir em favor de Neves, se achar que a disputa estará apertada demais no final de março. Ainda assim, Serra é o candidato mais provável e segue a procura pelo melhor vice. Uma vez que a possibilidade de uma chapa Serra-Marina é pequena, e que é pouco provável uma coalizão PSDB-DEM, os indicadores, hoje, sugerem que haverá chapa “pura”, do PSDB. A ambição de Neves, seu “star power” e sua lealdade ao partido tornam altamente provável uma chapa Serra-Neves, apesar de Neves, publicamente, dizer o contrário.
A popularidade de Aécio Neves no Nordeste (base de poder de Lula) e os votos que Neves traria para Serra em Minas Gerais, segundo colégio eleitoral do país, imporiam pesado desafio contra os esforços de Lula para coroar Dilma como sua sucessora.
WikiLeaks: Serra acenou para os EUA com "relações carnais", mas gringos o consideraram completamente desinformado
No fim de 2009, José Serra (PSDB/SP) ainda era governador de São Paulo e candidato informal tucano à presidência.
O subsecretário para assuntos do hemisfério ocidental do governo americano, Arturo Valenzuela, visitou países do Cone Sul e na volta aproveitou para fazer uma escala em São Paulo onde realizou uma série de encontros extra-oficiais.
Um dos encontros extra-oficiais foi com o então governador José Serra.
Durante 90 minutos no palácio do governo paulista, o demo-tucano insinuou troca de apoio com os estadunidenses: caso ele viesse a ser presidente do Brasil, faria uma política externa alinhada com os EUA (insinuando que seria interessante aos estadunidenses engajarem-se em sua candidatura).
O fato lembra a frase do ex-presidente argentino Carlos Menen (colega de FHC e Serra no neoliberalismo e nas quebradeiras internacionais), quando disse que mantinha "relações carnais" com os EUA.
Conspirando com os gringos contra os interesses brasileiros
No encontro, segundo os telegramas vazados, Serra criticou a participação do presidente Lula na crise de Honduras, responsabilizando o governo brasileiro e o presidente hondurenho deposto Manuel Zelaya por resistirem ao golpe de estado.
Nada como um dia após o outro. Recentemente, em outro telegrama, vazado do wikileaks, descobriu-se que o embaixador estadunidense em Honduras, Hugo Llorens, avaliou que a destituição do ex-presidente do país Manuel Zelaya foi “ilegal” e “inconstitucional”.
Em outro trecho da conversa, Serra resmungou e "aconselhou" os EUA a não elogiar Lula: “Ele também avisou que as referências do governo americano a uma ‘relação especial’ com o presidente Lula não agradam a todos os segmentos do Brasil e que poderiam ser manipuladas pelo PT”, diz o telegrama.
O demo-tucano também repetiu o discurso tosco, simplório e fascista do PIG (Partido da Imprensa Golpista), como se fosse um fantasma de um líder da UDN falando a um senador macarthista dos anos 50, acusando o "perigo vermelho" crescente no governo do PT, onde, segundo o demo-tucano, a radicalização e a corrupção estariam crescentes.
Para não dizer que Serra não falou nada que preste, ele criticou a tarifa americana sobre o álcool brasileiro, mas não se sabe o que ofereceu em troca. Em outro telegrama, fala nas conversas do demo-tucano para entrega do pré-sal com uma executiva da Chevron (Petroleira estadunidense).
Completamente desinformado
No telegrama, Valenzuela achou Serra focado demais na política interna brasileira sem prestar a devida atenção aos vizinhos na América do Sul.
O demo-tucano, tentou aplicar o discurso do medo no estadunidense, chamando de "perigo" a eleição de Dilma: “A presidente Kirchner é esperta e cordial. Se o populismo na Argentina preocupa aos EUA, então Dilma causará preocupação maior”.
Mas a avaliação do estadunidense sobre a visão de Serra foram devastadoras:
“Serra pareceu completamente desinformado de acontecimentos recentes no Cone Sul, incluindo a situação política do presidente paraguaio Lugo”, comentou o telegrama fazendo menção à série de reconhecimentos de paternidade atribuídas ao ex-bispo.
Medo da derrota
José Serra deu a entender a Arturo Valenzuela não estar “firmemente confiante” que fosse ganhar as eleições de 2010. Segundo o tucano, o embate entre os esforços do PT em montar uma base política sólida e o fraco aparato do PSDB justificavam tal descrença.
Vexame
Por fim, deu vexame ao destacar "seu engajamento com o então governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger", nas questões climáticas como uma das oportunidades de cooperação. Isso a partir de um breve encontro de poucos minutos com o astro do "Exterminador do futuro", nos corredores da conferência do clima na Dinamarca, ocorrida poucos dias antes. Só faltou destacar como "exemplo de cooperação" o encontro com a cantora Madonna. (Com informações do Carta Capital WikiLeaks)
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 1545,0.php
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 1548,0.php
DEM consolida influência de Aécio
Reunião que levará Agripino a presidente da sigla servirá para alinhar projeto de 2014 e buscar voto conservador da nova classe média
14 de março de 2011 | 0h 00
Marcelo de Moraes - O Estado de S.Paulo
Depois de atravessar sua pior crise interna, o DEM se reúne amanhã para sacramentar a escolha do senador José Agripino Maia (RN) como seu novo presidente e assegurar a influência majoritária do senador Aécio Neves (PSDB-MG) como preferido do partido para as eleições de 2014.
Mais do que ser mera legenda de suporte para a campanha presidencial de um político tucano, o DEM quer deflagrar a estratégia nacional para assegurar sua sobrevivência política. A ideia do partido é investir nos eleitores da classe média, especialmente aqueles que chegaram há pouco tempo nessa faixa, impulsionados pela ascensão que tiveram durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na avaliação dos dirigentes do DEM, essa nova classe média é conservadora nos costumes e cobra uma atuação mais presente do Estado. Nessas análises, o comando do partido concluiu que esse grupo de eleitores demanda uma participação direta do governo, mas de uma forma diferente do que se imaginava. Não se trataria de estatizar empresas ou rechaçar privatizações, mas sim de exigir que a administração pública garanta a eficiência de serviços públicos - nas áreas de educação, saúde e segurança, por exemplo.
"A pessoa que agora tem dinheiro para comprar um aparelho celular quer que esse serviço seja bom. E quer também que o preço caiba no fim do mês no seu orçamento. E isso eles não recebem do Estado", diz o atual presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), que apoia seu sucessor, Agripino. "É a mesma coisa com as passagens aéreas. Viajar de avião não é mais algo restrito às elites e esses novos consumidores cobram qualidade no serviço."
Para o comando do partido, as eleições de 2010 teriam demonstrado que esse eleitor é conservador e ficou órfão de um candidato especificamente voltado para ele. Por conta disso, teria migrado para a candidatura de Marina Silva (PV), justamente porque ela empunhava publicamente algumas bandeiras de interesse desse grupo, como, por exemplo, a oposição à legalização do aborto.
A discussão do tema virou um dos pontos centrais da campanha presidencial no primeiro turno, chegando a monopolizar os debates entre a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra.
Velório.
A convenção do DEM também pode marcar o fim de uma disputa interna que quase provocou a implosão do partido.
Interessados em assumir o poder e promover uma guinada em seus rumos, um grupo integrado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, acabou saindo derrotado e deixará o DEM. Kassab leva com ele a administração da maior prefeitura do País, mas também carregará alguns representantes da ala mais conservadora.
Para o ex-prefeito do Rio César Maia, a ocasião é perfeita para que o partido consiga consolidar sua refundação. O movimento foi iniciado com o abandono do nome PFL, em 2007, e baseado na tentativa de caminhar para uma ideologia de centro, desvinculado da velha Arena.
O ex-prefeito é contundente em relação à saída do partido dos setores dissidentes. "Diria que essa convenção do dia 15 de março é o velório da Arena e será a afirmação do DEM", afirma.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 1548,0.php
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... brasileiroGrupo de Alckmin domina diretórios
14 de março de 2011 | 0h 00
Julia Duailibi - O Estado de S.Paulo
A eleição nos 52 diretórios zonais do PSDB paulistano ontem consolidou o domínio do grupo do governador Geraldo Alckmin, que venceu em regiões "adversárias", como Ermelino Matarazzo e Vila Jacuí. A ala vitoriosa ditará as regras da eleição municipal de 2012 e influenciará na escolha do presidente municipal. Alckmin quer o secretário Julio Semeghini (Gestão Pública) no cargo.
Direita ideológica some do quadro partidário brasileiro
Em crise no país, legendas liberais trocam de nome para tentar sobreviver
Militantes dizem faltar espaço para ideias de direita; especialista vê consenso social-democrata no Brasil
UIRÁ MACHADO
MAURICIO PULS
DE SÃO PAULO
Partidos explicitamente da direita ideológica tornaram-se produto raro no mercado político brasileiro. As legendas "liberais" praticamente desapareceram: das oito siglas com esse nome criadas após a redemocratização do país, só resta uma.
A remanescente é o PSL, que agrega o nome "social" ao "liberal" e tem um deputado federal. Os demais representantes do liberalismo decidiram trocar de nome após o fiasco eleitoral de 2006.
O PL fundiu-se com o Prona no PR (Partido da República) no final daquele ano, e o PFL passou a se chamar Democratas no início de 2007.
A mudança fez bem ao PR. O partido elegeu 40 deputados no ano passado, contra 23 em 2006 e 26 em 2002. Já o DEM mantém rota declinante: 105 deputados federais eleitos em 1998, 84 em 2002, 65 em 2006 e 43 em 2010.
Sem boas perspectivas, grande parte dos ex-liberais planeja seguir o prefeito paulistano Gilberto Kassab num processo de conversão maciça ao "socialismo" do PSB.
ALTERNATIVAS
A situação inusitada faz com que pessoas de direita não encontrem representatividade nos atuais partidos.
É o caso dos membros do Movimento Endireita Brasil. Filiados ao DEM, reclamam da falta de receptividade do partido "às ideias de direita, liberais" (veja texto abaixo).
Raciocínio similar guia o capitão da PM Augusto Rosa, de Ourinhos. Ele quer fundar o Partido Militar Brasileiro, de centro-direita -posição que "ninguém representa".
Para o cientista político Fernando Abrucio, da FGV, o quase sumiço das legendas liberais resulta do "consenso social-democrata que se consolidou no país após os governos FHC e Lula".
Segundo Abrucio, "hoje é praticamente inviável eleitoralmente defender abertamente bandeiras liberais, sobretudo se isso implicar cortes em gastos sociais".
HISTÓRIA
A marca "liberal" (nome de um grande partido da era imperial) ressurgiu em 1984, quando dissidentes do regime militar decidiram apoiar a candidatura de Tancredo Neves (PMDB) à Presidência.
O uso desse nome visava dissociar o grupo da ditadura militar e realçar sua adesão aos valores liberais (defesa da liberdade individual e crítica à ingerência do Estado).
Essa escolha foi reforçada pelas vitórias de políticos neoliberais no Reino Unido (Thatcher) e EUA (Reagan).
Em 1985, a Frente Liberal se transformou em partido. No mesmo ano, Alvaro Valle, outro dissidente da ditadura, fundou o Partido Liberal. No ano seguinte, os "liberais" elegeram 124 deputados federais, contra 57 dos partidos de orientação "trabalhista".
A queda do Muro de Berlim, em 1989, fortaleceu o liberalismo em todo o mundo. Francis Fukuyama, autor de "O Fim da História", anunciou a sua vitória definitiva. Na avaliação do economista Roberto Campos, o liberalismo tinha vencido não apenas como doutrina intelectual, mas "como práxis política".
A partir de 1990, os governos Collor (1990-1992), Itamar (1992-1994) e FHC (1995-2002) adotaram medidas liberalizantes, privatizando estatais e desregulamentando as relações trabalhistas.
No plano da "práxis política", porém, a história teve curso mais complicado. Os resultados eleitorais dos "liberais" se revelaram piores que os dos "trabalhistas".
As poucas legendas que adotaram o termo "liberal" logo sumiram, e PFL e PL desistiram da marca após 2006.
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
Haja tempo para ler integralmente todos esses posts com artigos e blogs, mas o que me chamou a atenção é o título Coluna de Mainardi ditada por Serra, de onde tiraram essa informação do WikiLeaks (digo, o leak original que não encontrei)? Por mais que tenha seus grandes defeitos e seu viés óbvio, a capacidade do Mainardi de incomodar a vida de certos políticos e despertar o ódio de certas pessoas me agrada. É até divertido.
Afinal, se o cara só diz besteira, porque se incomodarem tanto com isso a ponto de escreverem tanta coisa (com grande ódio embutido) contra ele? Ou é porque de vez em quando ele diz uma verdade que realmente dói? Infelizmente pra muito fanboy do PT, fazer crítica de qualquer coisa ligada a esse partido é como se xingasse a mãe, a coisa é levada para o lado pessoal. Conheço alguns PTistas pessoalmente e a coisa é assim mesmo. Por exemplo, tente abordar algum assunto polêmico envolvendo o PT só pra ver a reação do sujeito. Mas se alguém fala do mal do PT (tirando o Mainardi) então necessariamente é tucano, golpista ou da elite conservadora de direita? Falando em "golpista", até cunharam o termo PIG que na minha modesta opinião, soa de forma patética, coisa de quem não tem inteligência o suficiente para argumentos.
Enfim, só para completar o Serra, por sua vez, na minha opinião "já era" no cenário nacional. Imagino ele disputando a prefeitura de SP, senado, ou algo assim. Incompetência.
[quote="Carnage"]http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... ha-de-2010
[quote]WikiLeaks e o sanatório geral da campanha de 2010
Enviado por luisnassif, qua, 09/03/2011 - 15:17

Enfim, só para completar o Serra, por sua vez, na minha opinião "já era" no cenário nacional. Imagino ele disputando a prefeitura de SP, senado, ou algo assim. Incompetência.
[quote="Carnage"]http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... ha-de-2010
[quote]WikiLeaks e o sanatório geral da campanha de 2010
Enviado por luisnassif, qua, 09/03/2011 - 15:17
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
ou seja, aqui no Brasil os políticos tem duas mãos esquerdas porque ninguém gosta da direita
(o contrário dos indianos, que só usam a mão esquerda pra limpar o fiofó e para outras atividades impuras)
(o contrário dos indianos, que só usam a mão esquerda pra limpar o fiofó e para outras atividades impuras)
Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
EM EDITORIAL, O ESTADÃO - JORNAL QUE DECLAROU APOIO A JOSÉ SERRA - ELOGIA DILMARe: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
O editorial do Estadão deste domingo é um eu reconheço, eu me enganei.
O editorial resume-se a elogios a presidente, ou presidenta Dilma Roussef.
Os elogios para com Dilma vão desde declarações como "uma mudança de mentalidade" sobre o que está ocorrendo no Palácio dos Despachos sob a administração Dilma até ao "bom senso de seus juízos" sobre questões como mercado financeiro e inflação.
O Estadão mudou o ângulo de sua opinião em 180º graus sobre a escolha do ex-presidente Lula para a sua sucessão.
Se antes o jornal dizia que a escolha do ex-presidente Lula por DIlma era por que
"Se a política é a arte de aliar meios a fins, Lula e seu entorno primam pela escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder."
agora o Estadão diz que é por que:
É cedíssimo para dizer, mas pode ser que a melhor decisão singular tomada pelo presidente Lula em seus oito anos no poder, depois de abrir mão da busca de um terceiro mandato, tenha sido a de escolher a ministra Dilma Rousseff como sua candidata à sucessão.
A única coisa em comum aos dois textos continua a ser a tentativa de desqualificar o ex-presidente Lula.
Para quem quiser ler os ditos editorias:
Aqui o jornal expõe as motivações que o levam a apoiar o então candidato José Serra.
Editorial: O MAL A EVITAR
E aqui o jornal tece elogios a Dilma, chegando a dizer que em 08 anos foi a melhor decisão que Lula tomou.
BOM SENSO E COERÊNCIA
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
Parece que até o "Tio" Reinaldo vai virar PTista e abandonar a pedofilia simbólica...
É, talvez o mundo tenha jeito.
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Re:
Tá, vá sonhando!Tricampeão escreveu:Não teve um ex-mandachuva do Banco Mundial que descobriu que o venoliberalismo era furada? Por que não pode acontecer o mesmo com o editor do Estado Tiririca?
O impressionante editorial do Estadão, onde Dilma foi de poste, terrorista, autoritária e mentirosa pra sensata, coerente e o melhor acerto (senão o único) de Lula...
Agora é assim, porque em começo de governo a Dilma decidiu apaziguar os ânimos. Mas só fica assim enquanto ela estiver "boazinha". Será que vai continuar desse jeito?
Basta ela dar a primeira pisadinha no calo pra eles darem outra guinada indo parar exatamente onde estavam antes das eleições.
Deixa o governo decidir ir pra frente com a regulamentação da comunicação que está lá parada desde a constituição de 1988 pra você ver. Deixa o governo começar a falar em "propriedade cruzada" na comunicação pra ela virar bolchevique comedora de criancinhas denovo.