Na minha visão: a oferta dos préstimos da carne tende a aumentar exponencialmente conforme a classe média emprobrece e a economia brasileira retrai cada vez mais. Uma das últimas alternativas para a ascensão social será o da venda do corpo.
Combinando o aumento do custo de vida, a estagnação econômica e a glamorização da putaria, com um povo inculto e incapacitado para as altas demandas de capacitação da sociedade do século XXI, parece-me, quase certo, que a prostituição aqui será adotada como forma de acesso aos bens de consumo tão almejados pela plebe tabajara.
Quando os portugueses chegaram nessas terras, as mulheres indígenas se prostituiam em troca de espelhos. Hoje o exercício deste ofício se dá em razão de iPhones e de bolsas da Prada.
Bom para nós, canalhas de coração gelado, que vamor usufruir de um cardápio cada vez maior de novinhas. Por sorte, não é só a ignorância que tem um futuro promissor neste país esquecido por Deus. Aconselho a todos os confrades que desfrutem com moderação e, é claro, caso tenha uma ou mais filhas, não esqueçam de pagar a mesada em dia. Nunca se sabe quem está a espreita procurando uma oportunidade.

