Dilma é aprovada por 47% dos brasileiros, diz Datafolha
DE SÃO PAULO
Hoje na FolhaAtualizado em 20/03/2011 às 10h41.
Pesquisa Datafolha mostra que a presidente Dilma Rousseff é aprovada por 47% dos brasileiros, segundo reportagem de Fernando Rodrigues, publicada na edição deste domingo da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Com essa taxa de popularidade, Dilma iguala-se ao recorde registrado por Luiz Inácio Lula da Silva nesta mesma época no segundo mandato do antecessor da atual ocupante do Palácio do Planalto.
Ou seja, Dilma com seus 47% hoje se iguala tecnicamente com os 48% de Lula em 2007, já que a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Lula teve 43% de aprovação no terceiro mês de seu primeiro mandato, em março de 2003. Depois, bateu um recorde de aprovação presidencial em início de governo, em março de 2007, atingindo a marca de 48%.
Segundo o Datafolha, Dilma supera em popularidade todos os antecessores de Lula, quando se considera esta fase inicial do mandato.
O instituto faz pesquisas nacionais desde 1990. Em junho daquele ano (a posse então era em março), Fernando Collor tinha 36% de aprovação. Itamar Franco, que assumiu depois do processo de impeachment de Collor, marcou 34% depois de três meses no cargo. Fernando Henrique Cardoso, eleito em 1994 e reeleito em 1998, teve aprovação no início de seus governos de 39% e 21%, respectivamente.
Na pesquisa divulgada hoje, o Datafolha registra 7% que consideram a gestão de Dilma "ruim" ou "péssima". Outros 34% a classificam como "regular". Há também 12% que não souberam opinar.
O instituto entrevistou 3.767 pessoas em 179 municípios nos dias 15 e 16 deste mês.
RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
http://www1.folha.uol.com.br/poder/8911 ... olha.shtml
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
Mas esse Serra é muito filho da puta mesmo!!!
http://colunistas.ig.com.br/poderonline ... no-kassab/
http://colunistas.ig.com.br/poderonline ... no-kassab/
Serra aconselha tucanos a ficarem longe do governo Kassab
O ex-governador José Serra está aconselhando alguns de seus mais próximos seguidores – políticos, não do twitter – a recusarem convites do prefeito Gilberto Kassab para integrar a administração municipal.
Justificativa de Serra: o governo Kassab vai muito mal.
Como se sabe, o ex-secretário de Fazenda de Serra, Mauro Ricardo, assumiu a secretaria de Finanças de Kassab e é hoje muito bem informado sobre a situação da prefeitura.
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
Quem cria cobra...

Poucas coisas têm sido tão engraçadas como a ópera bufa da oposição atual...Vice de Serra critica o DEM e caminha para o PSD
Ivaldo Cavalcanti/Ag. Câmara
"Infelizmente, sempre acreditei no DEM, mas em nosso estado somos um feudo da família Maia", diz o ex-deputado do DEM do RJ
Edson Sardinha
Candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo tucano José Serra, o ex-deputado Índio da Costa (DEM-RJ) caminha para trocar o DEM pelo Partido Social Democrático (PSD), lançado em ato político ontem (21) pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). Em seu microblog, Índio da Costa criticou o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que deixou a presidência do partido na semana passada, e não poupou elogios à nova legenda.
“Nunca fui do PSDB. Fui vice do Serra/45 pelo DEM. O DEM busca renovar nacionalmente, mas no Rio continua um cartório do Rodrigo Maia”, disse o ex-deputado esta manhã. “Infelizmente, sempre acreditei no DEM, mas em nosso estado somos um feudo da família Maia”, reforçou, em alusão ao poder de Rodrigo e do pai do deputado, o ex-prefeito do Rio César Maia.
Índio da Costa disse que o PSD será o “primeiro partido pós 60”, que as propostas da nova sigla são “focadas na sociedade”. “Respeito ao contribuinte, menos impostos, justiça social, voto distrital puro, meio ambiente, energia renovável...”, apontou, ao relacionar as diretrizes da sigla. Segundo ele, o novo partido nasce com propostas de “direita e esquerda”: “Será um partido em busca do centro”.
O ex-candidato a vice-presidente ressaltou que ainda não mudou de partido e que não considera a nova sigla “adesista” ao governo Dilma Rousseff (PT). Questionado por seguidores de seu microblog se não estava embarcando na base governista depois de disparar algumas das mais ácidas críticas a Dilma durante a campanha, Índio da Costa disse que seguirá oposicionista e que o PSD será um “partido independente”. “Só não irei para a base do governo”, respondeu. “Aonde eu esteja, serei oposição”, disse o deputado no último sábado.
Na semana passada, ele afirmou que deixaria o DEM se não lhe dessem oportunidade de crescimento. “Só saio do DEM se novamente não me derem oportunidade de crescer”, escreveu. “Cada partido deve ter seu projeto. Não servir de trampolim para outros na largada”, criticou.



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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
Continua a limpeza de todos os traços de Serra no Estado de São Paulo pelos seu próprios partidários. Bem como as críticas ao seu governo. A batata do Serra já tá queimando.
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... ,0.htm?p=5
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... ao-de.html
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... ,0.htm?p=5
Alckmin exonera aliados de Aloysio na administração paulista
Pelo menos seis funcionários da administração com laços estreitos com o senador tiveram que devolver seus cargos; governo e senador vêem mudanças como 'normais', mas aliado de Alckmin critica loteamento de cargos técnicos na gestão passada
24 de março de 2011 | 11h 57
André Mascarenhas, do Estadão.com.br
Aloysio e Alckmin: tucanos disputaram a indicação do PSDB para o governo em 2009
SÃO PAULO - Aliados políticos e amigos do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) que ocupavam cargos em secretarias e empresas públicas de São Paulo vêm sendo exonerados ou rebaixados de função desde o início do ano, num movimento interpretado por aliados do governador Geraldo Alckmin como um novo capítulo da disputa interna entre os dois caciques tucanos. O principal foco dos cortes é a região de São José do Rio Preto, base política de Aloysio, mas entre as baixas há também aliados do senador com cargos em São Paulo.
Pelo menos seis funcionários da administração com laços estreitos com o senador tiveram que devolver seus cargos. Procurados pelo Estadão.com.br, membros da administração, alguns dos exonerados e o próprio senador classificaram as mudanças como "normais" num período de transição de governo. Tucanos ligados ao governador, no entanto, não descartam que a questão política entre Alckmin e Aloysio possa ter influenciado, e criticam o loteamento de cargos técnicos por aliados do senador.
Em 2009, os dois caciques disputaram nos bastidores a indicação do PSDB para a vaga de candidato do partido ao governo de São Paulo nas eleições do ano seguinte. Ex-secretário da Casa Civil na gestão José Serra, Aloysio é considerado um dos principais aliados do candidato derrotado do PSDB à Presidência em 2010. Desde que assumiu o cargo, em janeiro deste ano, Alckmin reviu contratos, demitiu aliados e reviu programas de seu antecessor.
Entre os funcionários exonerados ou que perderam cargo de confiança no governo há quatro ex-representantes regionais de secretarias ou estatais em Rio Preto, um ex-diretor administrativo-financeiro de estatal e um ex-assessor especial do governador.
Ao contrário do que vinha acontecendo nas últimas semanas, quando as baixas se concentraram na região de Rio Preto, o golpe mais recente contra aliados de Aloysio foi desferido dentro da secretaria ocupada pelo tucano até deixar o governo Serra, em março de 2010, para concorrer ao Senado. Nomeado subsecretário de assuntos parlamentares da Secretaria da Casa Civil durante a passagem de Aloysio pela pasta, o ex-deputado estadual Jayme Gimenez perdeu o cargo de assessor especial do governador no último dia 19. Com a decisão, o amigo de Aloysio fica também sem a gratificação de representação concedida aos funcionários de confiança do governador. As informações foram publicadas no Diário Oficial.
Gimenez, que é originalmente funcionário comissionado da Cetesb, foi alçado ao cargo de assessor especial do governador Alberto Goldman após participar da campanha vitoriosa de Aloysio ao Senado - trabalho que, garante, exerceu depois de pedir exoneração temporária de suas funções no governo. "De acordo com o chefe de gabinete da Casa Civil, a decisão não muda em nada minhas funções, mas aguardo uma conversa com o [secretário da Casa Civil Sidney] Beraldo para saber da minha situação", explica Gimenez.
O ex-diretor regional de Saúde de São José do Rio Preto Valdecir Carlos Tadei, indicado para o cargo por Aloysio em 2007, também está entre os aliados do senador demitidos. Amigo de Aloysio há 30 anos, Dr. Tadei, como é conhecido em Rio Preto, teve sua exoneração publicada no Diário Oficial de 23 de fevereiro. Alertada por uma fonte tucana, a reportagem sabia desde o dia 16 daquele mês que o cargo seria solicitado pelo governo.
Dr. Tadei é médico de carreira do Estado e já havia passado por posições na Secretaria da Saúde em governos anteriores, inclusive na última gestão Alckmin. Para ele, a troca no comando na diretoria regional é "normal". "O novo secretário queria um novo olhar para área, uma nova orientação, e avaliou que o meu perfil não se encaixava", avalia o médico.
Contrariados. Embora procurem não estabelecer ligação entre suas exonerações e as disputas políticas entre Aloysio e Alckmin, alguns dos prejudicados não escondem a contrariedade com as decisões. Após 11 anos de serviços prestados para governos tucanos no Estado, o ex-delegado regional de Esportes e Lazer Aguinaldo César Périco recebeu a notícia de sua exoneração pelo Diário Oficial, sem nenhum contato da secretaria. "Um belo dia você acorda exonerado, sem uma explicação sobre o porquê", desabafa Périco, que é filiado ao PSDB.
Indicado ao cargo pelo ex-deputado estadual Arthur Alves Pinto, ele resume sua relação com Aloysio como de "afeto e laços políticos". "Sempre estive presente nas campanhas dele, inclusive na última", garante. "A gente fica perguntando como vai ficar o meio político daqui pra frente, principalmente agora com a mudança do [prefeito de São Paulo, Gilberto] Kassab. Mas cargo comissionado é assim mesmo. Decisão de chefia a gente tem que respeitar", resigna-se.
Para alguns dos exonerados, as demissões causaram estranhamento, já que muitos se dedicaram também à campanha de Alckmin. "Fui até na posse do governador", garante a ex-delegada regional de Turismo de Rio Preto Heloisa Abudi, exonerada em 20 de janeiro. Filiada ao PSDB e amiga de longa data da família de Aloysio, a tucana afirma ter tirado férias para "levantar as bandeiras de Alckmin e Aloysio"
Presente. Já o ex-prefeito de Planalto Olímpio Severino da Silva perdeu o cargo de gerente regional da CDHU para um alckmista de carteirinha de Rio Preto. "O novo gerente foi coordenador de campanha do Alckmin em várias campanhas. Acho que o governo quis presenteá-lo", disse Silva, que ocupava a gerência regional da estatal desde 2007. "Eu sempre trabalhei para o senador", acrescenta.
Há ainda o caso do ex-diretor administrativo-financeiro da CDHU, Manoel de Jesus Gonçalves, demitido da estatal em 16 de fevereiro.
Consultado pelo Estadão.com.br, Aloysio avalia as trocas como "absolutamente normais". Segundo ele, as regionais são "ponta de lança das secretarias", e as mudanças corresponderiam às necessidades dos novos secretários.
Para parlamentares próximos ao senador, o assunto não passa de "futrica". Um deputado federal do grupo de Aloysio argumenta que outros aliados do senador continuam no governo. "O Alckmin quer montar o time dele. Se for pensar dessa forma, o governador não pode mudar ninguém", diz o deputado, que falou sob condição de anonimato. "Deputados ligados a Alckmin tem interesse em aprofundar esse racha", acrescenta;
Loteamento. Na avaliação de uma fonte da secretaria da habitação, onde pelo menos duas baixas atingiram aliados do senador, as mudanças acontecem porque a maioria das pastas está trocando suas diretorias regionais. O aliado do governador atenta, no entanto, para questões administrativas relacionadas aos funcionários demitidos.
Na CDHU, onde a taxa de inadimplência atinge os 30%, o diagnóstico é de que o ex-gerente regional da estatal em Rio Preto Olímpio Severino da Silva, que é policial militar, não possuía conhecimento técnico para ocupar o cargo, e teria sido indicado apenas pelos laços de amizade com o senador. "Não podemos usar um cargo desses para resolver problemas pessoais", analisa o funcionário. Ele admite, no entanto, haver algum tipo de motivação política para as escolhas. "É claro que as questões políticas sempre permeiam essas decisões. Mas também tínhamos reclamações aqui e ali", pontua.
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... ao-de.html
Aécio não votou a MP contra violação de sigilo fiscal (como da filha de Serra e de EJ)
A "indignação" da oposição, incluindo o PIG (Partido da Imprensa Golpista), contra a violação do sigilo fiscal de demo-tucanos paulistas durou pouco.
Foi só até passar o prazo de validade eleitoral, com a derrota de José Serra (PSDB/SP).
A Receita Federal foi obrigada a revogar a portaria 2.166, que tornava mais rigorosas as regras para seus funcionários e de despachantes, terem acesso aos dados fiscais de contribuintes, porque o Congresso não votou a Medida Provisória 507 de 5 de outubro de 2010. Com prazo de vigência vencido, perdeu a validade.
Nem o senador paulista Aloysio Nunes (PSDB/SP), nem o mineiro Aécio Neves (PSDB/SP), se interessou em agilizar a votação.
As investigações da violação do sigilo da filha de Serra, de grãos-tucanos paulistas, como Eduardo Jorge Caldas Pereira, dos compadres de José Serra, Gregório Preciado e Ricardo Sérgio de Oliveira, apontaram para uma reportagem invetigativa do jornal Estado de Minas, ligado a Aécio, para neutralizar supostos dossiês feitos contra Aécio por serristas ligados a Marcelo Itagiba, segundo narrativas dos envolvidos. Os bastidores desta história será narrado no livro "Os porões da privataria" do jornalista Amaury Ribeiro Junior.
Globo, Estadão, Veja e Folha, pouco interesse demonstram com a queda da MP no Congresso, contrastando com o barulho que fizeram no ano passado. Preferem abafar o caso, para não reavivar na memória a guerra de dossiês entre as facções tucanas.
Estão mandando os leitores/espectadores esquecerem aqueles editoriais "indignados" e "reporcagens" pedindo a cabeça do secretário da Receita Federal, da então candidata Dilma, e até de blogs como o nosso (que noticiou outros documentos públicos a respeito da sociedade da filha de José Serra com a irmã de Daniel Dantas na Flórida, nada tendo a ver com dados de origem sigilosa).
Fica claro que o noticiário foi completamente corrompido, superdimensionado, conspiratório para mudar o resultado das eleições, e pararam de noticiar porque as eleições passaram e fugiram de aprofundar na notícia verdadeira: na guerra de dossiês entre serristas e aecistas.
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
Bresser Pereira deixa o PSDB
Professor de Economia da Fundação Getúlio Vargas, fundador do PSDB, ex-ministro de FHC, deixa o PSDB sob a alegação que o partido caminhou de forma definitiva para a direita ideológica.
Professor de Economia da Fundação Getúlio Vargas, fundador do PSDB, ex-ministro de FHC, deixa o PSDB sob a alegação que o partido caminhou de forma definitiva para a direita ideológica.
Por uma ideia de nação
Maria Inês Nassif | De São Paulo
08/04/2011
Intelectual full-time desde que deixou o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, em 1999, o ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira, depois da conturbada campanha eleitoral do ano passado, eliminou seu último vínculo com a política institucional: declarou-se desligado do PSDB, que, segundo ele, caminhou de forma definitiva para a direita ideológica, empurrado pela acomodação do PT na posição da social-democracia, da qual, ao longo de oito anos de governo Lula, acabou por desalojar os tucanos.
O desligamento partidário que apenas não se concretizou na burocracia do partido por questões de ordem prática: Bresser-Pereira precisa ir pessoalmente ao diretório, para oficializar seu desencanto marca também o retorno do intelectual à sua origem desenvolvimentista. Bresser-Pereira conta com satisfação ter sido influenciado diretamente pela escola do Iseb de Hélio Jaguaribe e Inácio Rangel, nos anos 50, e pela escola estruturalista cepalina de Celso Furtado. Foi a atração pelo desenvolvimentismo que o levou a abjurar o direito e tornar-se um economista e cientista social do desenvolvimento. Não sem desvios, reconhece. Bresser-Pereira não escapou à sedução do neoliberalismo, nos anos 90, como de resto toda a social-democracia europeia. Mas define uma diferença de origem entre ele e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, como intelectuais: o nacionalismo.
Para Bresser-Pereira, a teoria da dependência associada, de Fernando Henrique, não por intenção do autor, mas por conveniência do "império", caiu como uma luva para a esquerda americana. No governo, Fernando Henrique não se contradisse: a teoria da dependência associada pregava o crescimento do país com capital externo. O caráter não nacionalista dos governos tucanos era absolutamente compatível com a teoria da dependência associada do intelectual Fernando Henrique.
[...]
Para ler matéria completa:
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... ixa-o-psdb
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
se não temos outra direita...
como eu já havia dito, aqui no Brasil os políticos só tem mãos esquerdas (ao contrário dos indianos, que a consideram impura e só a utilizam para atividades como limpar o fiofó)

como eu já havia dito, aqui no Brasil os políticos só tem mãos esquerdas (ao contrário dos indianos, que a consideram impura e só a utilizam para atividades como limpar o fiofó)
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Sempre Alerta escreveu:declarou-se desligado do PSDB, que, segundo ele, caminhou de forma definitiva para a direita ideológica, empurrado pela acomodação do PT na posição da social-democracia, da qual, ao longo de oito anos de governo Lula, acabou por desalojar os tucanos.
Turminha do Mimimi, não ensino não, viu?Um forista, cujo nome a modéstia me impede de mencionar, em 14-08-2009 escreveu:O PSDB tem dois grandes problemas. Primeiro, falta de identidade; segundo, falta de espaço.
Falta de identidade porque, na sua fundação, tentou colocar-se como partido social-democrata e logo depois foi obrigado a dar uma guinada à direita e adotar um ideário (neo)liberal. Hoje, além de não ser um partido social-democrata, não é o único partido (neo)liberal. Como partido ideológico, deixou então de convencer, passando a ser apenas o partido do governo por um tempo e o partido de oposição ao Lula depois disso.
Falta de espaço porque, teoricamente, teria que estar entre o PMDB de um lado e o PT do outro, e a guinada deste à direita ocupou muitos espaços cobiçados pelos tucanos.
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A reportagem do Bresser eu também li; o PSDB deixou de ser um partido social-democrata a partir do momento em que o FHC teve de dar uma guinada à direita e procurar o então PFL/DEM para fazer aliança e chegar ao poder, em outro contexto histórico, na década de 90. Entretanto, o PSDB administra com maior eficiência a coisa pública e os seus programas sociais são mais progressistas que os do PT.
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O PT é um partido de extração religiosa que transformou-se, no poder, em patrimonialista. Sua militância hoje é interessada em cargos, salários, vantagens, viagens, ou tem algum tipo de negócio com os orgãos públicos dirigidos por petistas. Mais claramente: o PT ganha uma prefeitura, aí diversos petistas montam negócios que dependem de verbas emanadas daquela prefeitura e passam a defender ardorosamente o petismo.
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O Luis Nassif é acomodado na Empresa Brasileira de Notícias; o Luiz Carlos Azenha possui uma empresa de notícias jornalísticas que recebe verbas do governo e por aí vai. A CUT recebe milhões do imposto sindical e, portanto, está calada e acomodada. Os aliados petistas, leia-se PMDB, estão convenientemente acomodados nas empresas públicas e praticam o clientelismo.
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Conclusão: o Brasil não tem esquerda, a esquerda precisa ser criada no Brasil. Existe a extrema-esquerda lunática representada pelo PSOL, PSTU, PCO e outras organizações com menor expressividade.
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O PT é um partido de extração religiosa que transformou-se, no poder, em patrimonialista. Sua militância hoje é interessada em cargos, salários, vantagens, viagens, ou tem algum tipo de negócio com os orgãos públicos dirigidos por petistas. Mais claramente: o PT ganha uma prefeitura, aí diversos petistas montam negócios que dependem de verbas emanadas daquela prefeitura e passam a defender ardorosamente o petismo.
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O Luis Nassif é acomodado na Empresa Brasileira de Notícias; o Luiz Carlos Azenha possui uma empresa de notícias jornalísticas que recebe verbas do governo e por aí vai. A CUT recebe milhões do imposto sindical e, portanto, está calada e acomodada. Os aliados petistas, leia-se PMDB, estão convenientemente acomodados nas empresas públicas e praticam o clientelismo.
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Conclusão: o Brasil não tem esquerda, a esquerda precisa ser criada no Brasil. Existe a extrema-esquerda lunática representada pelo PSOL, PSTU, PCO e outras organizações com menor expressividade.
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
florestal escreveu: Entretanto, o PSDB administra com maior eficiência a coisa pública e os seus programas sociais são mais progressistas que os do PT..
Sim, claro, o Estado de São Paulo seria um exemplo??
Rio Grande do Sul outro exemplo??
De progressista os tucanos não tem nada. Eles acham que o Brasil é um país com vocação para o terceiro setor e olhe lá. Não tem ambição nenhum em colcoar o país nos trilhos do progresso. Eles só pensam em enxugar a máquina, pior que não conseguem. Miram toda sua ira nos funcionários público do terceiro escalão pra baixo ao mesmo tempo que aumentam os privilégios dos de primeiro escalão.
São tão incompetentes que conseguiram, a certa altura, desagradar aos empresários. São entreguistas e não progressistas. Acho que vc fez confusão com as palavras.
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O PSDB é mais progressista que o PT pois desenvolve programas de inclusão social com os excluídos, eles miram nos excluídos, no cara que vive na favela da Vila Prudente, ou no sertão nordestino. O foco dos programas do PSDB são essa gente, já os do PT é a classe média organizada: professores, metalúrgicos, bancários, etc.
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Agora, com relação aos funcionários públicos eles dão pau puro mesmo, conforme você falou. Isso se deve ao tipo de sindicalismo desenvolvido pelos petistas, que é partidarizado, basista, assembleísta, corporativo, etc. É dessa forma por orientação que vem da cúpula petista. Então (o PSDB) agem da maneira como você falou: pagam bem para os de cima darem bastante porrada nos de baixo. Stálin, na URSS, mandava para campos de trabalho forçado, os Gulags; o pessoal do PSDB é mais moderno, só dão pau.
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Sobra para os empresários também, eles entendem que o empresariado não é nacionalista, quer viver a custa do governo e na dependência daquilo que fazem no exterior. FHC desagradou os empresários quando considerou o capital nacional idêntico ao estrangeiro, aliás, o mesmo FHC está dizendo em um artigo de hoje que os empresários querem financiamento do BNDES com juros de 6%aa enquanto toda a sociedade paga 12%aa. Aliás, tirando Antonio Ermírio e alguns outros, sobra o que mesmo?
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Eu, pessoalmente, acho esta situação extremamente ruim, pois não se consegue construir uma política adequada para o país, a coisa vira briga entre grupos e a gente acaba votando no menos pior.
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O partido que eu gostaria de ver crescer é o PPS, do deputado Roberto Freire, em quem votei.
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Agora, com relação aos funcionários públicos eles dão pau puro mesmo, conforme você falou. Isso se deve ao tipo de sindicalismo desenvolvido pelos petistas, que é partidarizado, basista, assembleísta, corporativo, etc. É dessa forma por orientação que vem da cúpula petista. Então (o PSDB) agem da maneira como você falou: pagam bem para os de cima darem bastante porrada nos de baixo. Stálin, na URSS, mandava para campos de trabalho forçado, os Gulags; o pessoal do PSDB é mais moderno, só dão pau.
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Sobra para os empresários também, eles entendem que o empresariado não é nacionalista, quer viver a custa do governo e na dependência daquilo que fazem no exterior. FHC desagradou os empresários quando considerou o capital nacional idêntico ao estrangeiro, aliás, o mesmo FHC está dizendo em um artigo de hoje que os empresários querem financiamento do BNDES com juros de 6%aa enquanto toda a sociedade paga 12%aa. Aliás, tirando Antonio Ermírio e alguns outros, sobra o que mesmo?
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Eu, pessoalmente, acho esta situação extremamente ruim, pois não se consegue construir uma política adequada para o país, a coisa vira briga entre grupos e a gente acaba votando no menos pior.
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O partido que eu gostaria de ver crescer é o PPS, do deputado Roberto Freire, em quem votei.
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
É!!!!!florestal escreveu:.
O partido que eu gostaria de ver crescer é o PPS, do deputado Roberto Freire, em quem votei.
Mas pelo andar da carruagem, o Kassab vai implodir o seu partido, digo, sublegenda do PSDB (daí tantos elogios ao PSDB)
PPS vai ao Supremo para impedir que novo partido de Kassab receba deputados
Ameaçado de perder sete dos seus 12 deputados federais para o PSD (Partido Social Democrata, ainda a ser criado), o oposicionista PPS anunciou nesta terça-feira (12) que irá ao STF (Supremo Tribunal Federal) com uma ação direta de inconstitucionalidade para que seus parlamentares percam os mandatos caso se transfiram para a legenda capitaneada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. [...]
http://noticias.uol.com.br/politica/201 ... tados.jhtm
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
florestal escreveu:O PSDB é mais progressista que o PT pois desenvolve programas de inclusão social com os excluídos, eles miram nos excluídos, no cara que vive na favela da Vila Prudente, ou no sertão nordestino. O foco dos programas do PSDB são essa gente, já os do PT é a classe média organizada: professores, metalúrgicos, bancários, etc.
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Ai vc tá de brincadeira, né?
Nem mesmos os tucanos devem achar isso deles mesmos. Aliás, fale isso para um eleitor tucano que ele vai ficar indignado.
florestal escreveu: Agora, com relação aos funcionários públicos eles dão pau puro mesmo, conforme você falou. Isso se deve ao tipo de sindicalismo desenvolvido pelos petistas, que é partidarizado, basista, assembleísta, corporativo, etc. É dessa forma por orientação que vem da cúpula petista. Então (o PSDB) agem da maneira como você falou: pagam bem para os de cima darem bastante porrada nos de baixo. Stálin, na URSS, mandava para campos de trabalho forçado, os Gulags; o pessoal do PSDB é mais moderno, só dão pau.
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Não, meu caro. Eles mantêm e ampliam os privilégios do alto escalão para eles não levarem pau puro. E de quebra conseguir encaixar gente deles nas boquinhas. Em arrumar boquinhas para apadrinhados, nisso PSDB e PT são idênticos. Agora foder com a base da pirâmede e chupar o pau de quem está no topo e ainda deixar gozar na boca, isso é coisa típica de tucano.
O PT digamos que tb chupa o pau (sem deixar gozar na boca) do topo mas nos da base só encosta a cabecinha porém não chega a enfiar.
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florestal escreveu:
Sobra para os empresários também, eles entendem que o empresariado não é nacionalista, quer viver a custa do governo e na dependência daquilo que fazem no exterior. FHC desagradou os empresários quando considerou o capital nacional idêntico ao estrangeiro, aliás, o mesmo FHC está dizendo em um artigo de hoje que os empresários querem financiamento do BNDES com juros de 6%aa enquanto toda a sociedade paga 12%aa. Aliás, tirando Antonio Ermírio e alguns outros, sobra o que mesmo?
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Sim, claro, Daniel Dantas que o diga.
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
Essa aí do Florestal foi uma das piadas mais hilariantes que li aqui. E olha que já li muita coisa engraçada por essas bandas...Bob Black escreveu:florestal escreveu:O PSDB é mais progressista que o PT pois desenvolve programas de inclusão social com os excluídos, eles miram nos excluídos, no cara que vive na favela da Vila Prudente, ou no sertão nordestino. O foco dos programas do PSDB são essa gente, já os do PT é a classe média organizada: professores, metalúrgicos, bancários, etc.
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Ai vc tá de brincadeira, né?
Nem mesmos os tucanos devem achar isso deles mesmos. Aliás, fale isso para um eleitor tucano que ele vai ficar indignado.
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Grande florestal, sempre hilário.
Hoje mesmo saiu na Folha Decadente de São Paulo: o NHC defendendo que o PSDB largue os pobres pra lá e foque na classe média.
Sacanagem não avisarem aos acólitos que iam tirar a máscara.
Hoje mesmo saiu na Folha Decadente de São Paulo: o NHC defendendo que o PSDB largue os pobres pra lá e foque na classe média.
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Re: RESCALDO DAS ELEIÇÕES DE 2010
florestal escreveu:Entretanto, o PSDB administra com maior eficiência a coisa pública e os seus programas sociais são mais progressistas que os do PT.









A piada do ano!!!









Cara, vai ser difícil você achar um tucano que concorde com isso!florestal escreveu:O PSDB é mais progressista que o PT pois desenvolve programas de inclusão social com os excluídos, eles miram nos excluídos, no cara que vive na favela da Vila Prudente, ou no sertão nordestino. O foco dos programas do PSDB são essa gente, já os do PT é a classe média organizada: professores, metalúrgicos, bancários, etc.
E se achar, podes crer que ele está prestes a mudar de idéia!
http://www1.folha.uol.com.br/poder/9013 ... -fhc.shtml
Oposição precisa conquistar a classe média, afirma FHC
DE SÃO PAULO
Hoje na Folha O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defende uma revisão profunda da estratégia do PSDB e da oposição para voltar ao poder, informa reportagem de Daniela Lima, publicada na Folha desta terça-feira (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL).
Em artigo que será publicado nesta semana, o tucano diz que a oposição deveria desistir de conquistar as camadas mais pobres do eleitorado e se conectar com a nova classe média.
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