Achei que apreciasse um debate.alicemarchese escreveu:Mas é livre, certo!?oGuto escreveu:Opinião não é argumento.
Me enganei.
Achei que apreciasse um debate.alicemarchese escreveu:Mas é livre, certo!?oGuto escreveu:Opinião não é argumento.
alicemarchese escreveu:Eu não me perdi no assunto, oGuto, eu só não vou falar nada além do que eu já falei, porque não vale a pena mesmo.
E a Maçonaria, além de não ter um ramo só, como eu falei, tem gente de todo tipo. É formada por membros de diversas classes, religiões e posições políticas, e é tão livre que não cobra que todos pensem igual... Não à toa Dom Pedro I suspendeu, na época da Independência, as atividades do G.O.B. (Grande Oriente do Brasil - onde ele foi, inclusive, Grão-Mestre), para que não houvesse conflito entre outros membros ilustres (entre eles José Bonifácio e Gonçalves Ledo) que divergiam em relação ao que deveria ocorrer com o país após a declaração da independência.
Ps: aí, citei um fato histórico hehe
obrigada, vou procurar saber!hyper ultra zoid escreveu: leia o livro do nicholas hagger historia secreta do ocidente , acho que vai gostar
https://g1.globo.com/economia/blog/joao ... ores.ghtml" -"-Ernesto Araújo, um ocidentalista, futuro ministro das Relações Exteriores
A surpresa com a indicação do diplomata Ernesto Araújo para o Ministério das Relações Exteriores pelo presidente eleito Jair Bolsonaro desperta curiosidade sobre quem é e o que pensa o futuro chanceler.
Uma boa amostra do pensamento do futuro ministro pode ser encontrada no "Cadernos de Política Exterior", Ano III Número 6, Segundo Semestre de 2017.
Trata-se de uma publicação do Instituto de Pesquisas de Relações Internacionais do Itamaraty. O texto, de 33 páginas, parte de uma análise do significado da eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. E o que, para o autor, representa para o Ocidente a política externa de Trump.
(...)
Vale a pena reproduzir o resumo do texto que está na abertura do artigo:
"O presidente Donald Trump propõe uma visão do Ocidente não baseada no capitalismo e na democracia liberal, mas na recuperação do passado simbólico, da história e da cultura das nações ocidentais. A visão de Trump tem lastro em uma longa tradição intelectual sentimental, que vai de Ésquilo a Oswald Spengler e mostra o nacionalismo como indissociável do Ocidente. Em seu centro está não uma doutrina econômica e política, mas o anseio por Deus, o Deus que age na História".
E completa: "Não se trata tampouco de uma proposta de expansionismo ocidental, mas de um pan-nacionalismo. O Brasil necessita refletir e definir se faz parte desse ocidente".
(...)
Ao invés de analisar o texto e explorar até que ponto o pensamento nele expresso estará presente na política externa de Jair Bolsonaro, vamos reproduzir alguns trechos da escrita do futuro ministro. Ressaltando que isso não substitui a necessidade de uma leitura integral do texto para melhor compreensão do pensamento de Ernesto Araújo.
1- "Muita gente não sabe o que o Ocidente está jogando, muito menos o que está perdendo... Passou a ser politicamente incorreto e, portanto, inaceitável, nos círculos de boa conversação, falar de uma Civilização Ocidental, ou utilizar o modelo das relações internacionais baseado na competição entre as diferentes civilizações, proposto por Samuel Huntington, onde uma civilização possa vencer e a outra perder. Só se pode falar de Civilização Ocidental se for para denegrir o seu passado ou para negar a sua existência ou relevância no presente".
2- "...e se Donald Trump for, hoje, o único estadista ocidental que entende o jogo e está disposto a jogá-lo, o único que percebe a urgência destes últimos segundos do último tempo? O certo é que Trump desafia nossa maneira usual de pensar. Aceitemos esse desafio. Não nos satisfaçamos com uma caricatura, com matérias de 30 segundos que aparecem no Jornal Nacional e tentam sempre mostrar um Trump desconexo, arbitrário, caótico... Trump parece ter hoje uma visão de mundo que ultrapassa em muitas léguas, em profundidade e extensão, as visões da elite hiperintelectualizada e politizada que o despreza".
3- "Em Varsóvia, no dia 6 de julho de 2017, Trump pronunciou um discurso marcante em defesa do Ocidente. Um discurso que nenhum outro estadista do mundo de hoje teria a coragem ou capacidade de pronunciar. O tema central é a visão de que o Ocidente está mortalmente ameaçado desde o seu interior e somente sobreviverá se recuperar o seu espírito". E citando trechos do discurso: "No povo polonês, vemos a alma da Europa. Vocês perderam a sua nação, mas nunca perderam o seu orgulho. A nação de vocês é grande porque o seu espírito é grande e o seu espírito é forte. A história da Polônia é a história de um povo que nunca perdeu a esperança, que nunca se deixou quebrar e que nunca, nunca esqueceu quem ele mesmo é". Ernesto Araújo completa: "Trump enxerga a primazia do espírito sobre o poder material".
4- "Em um momento central do discurso, Trump relembra a primeira missa do papa polonês ( João Paulo II) em Varsóvia, em 1979, quando um milhão de pessoas entusiasmadas interrompeu (sic) o sermão para gritar: 'Queremos Deus'. O presidente americano interpreta, nesse grito, uma fusão do nacionalismo com a fé, a fé como parte integrante do sentimento nacional e vice-versa...". "O povo da Polônia, o povo da América, o povo da Europa ainda gritam: 'Queremos Deus'. O discurso transita então dessa Polônia entendida como um modelo em pequena escala de toda a alma ocidental, em seu passado de resistência, para o Ocidente de hoje. O Ocidente, em sua visão, muito longe de viver tranquilo, sentado no topo da cadeia alimentar da globalização como muitos supõem, está sob séria ameaça".
5- E qual seria essa ameaça? O texto prossegue: "As ameaças visíveis, Trump as encontra no "terrorismo islâmico radical", mas também, como – o que pode surpreender pelo prosaísmo nesse contexto de luta existencial – na burocracia, essa força que "drena a vitalidade e a riqueza do povo". Porém, Trump enxerga bem mais longe do que esses perigos, e neles enxerga mais do que uma simples questão de segurança ou eficiência econômica. Para ele, o verdadeiro e enorme perigo é a perda da própria identidade ocidental, a perda do espírito, o desaparecimento dos laços de cultura e fé e tradição que fazem quem somos".
6- "O homem pós-moderno não tem ancestrais, as sociedades pós-modernas não têm heróis. Trump, ao falar de alma, desafia frontalmente o homem pós-moderno, que não tem alma, que tem apenas processos químicos ocorrendo aleatoriamente em seus neurônios. Trump fala de Deus, e nada é mais ofensivo para o homem pós-moderno, que matou Deus há muito tempo e não gosta que lhe recordem o crime".
7- "O Ocidente pós-moderno é um Ocidente que não quer olhar para si mesmo, que tem um forte impulso de auto-contestação e por vezes até mesmo celebra a substituição de sua cultura por aquela dos imigrantes não ocidentais que chegam em número crescente. Não o faz por ser altruísta, por compaixão ou tolerância, estas apenas uma máscara: no fundo, o Ocidente escancara as portas para milhões de imigrantes porque se nega a si mesmo, porque está psiquicamente doente. Trumpo quer deter esse avanço autodestrutivo".
8- "Pode-se formular a hipótese de que Índia, China e Japão dão hoje continuidade a uma longa linha nacionalista que principia nos primórdios dessas culturas. Todos eles praticam um profundo exclusivismo cultural, preservam sem pudor seus deuses e as tumbas dos seus ancestrais. No entanto, segundo dogmas politicamente corretos de hoje, aquelas culturas nunca são chamadas de fascistas. Só se contesta a identidade, só se prega a diversidade no Ocidente".
9- "A fundação da União Europeia anulou, pasteurizou todo o passado. 'Europa' já não significa todo aquele cabedal de experiência humana, mas apenas um conceito burocrático e um espaço culturalmente vazio regido por valores abstratos. Os europeus de hoje podem até estudar sua história, mas não a vivem como um destino, muito menos a celebram, nem a entendem como sua, não veem nela um sentido nem um chamado".
10- "O Ocidente não está baseado em valores, não está baseado em tolerância nem em democracia, está baseado em Platão, Aristóteles, César e Alexandre, São Paulo e Santo Agostinho, Washington e Jefferson, batalhas e milagres, paixões e gueras, a cruz e a espada. O Ocidente tem cara, nome e sangue. Ideais e valores sim, mas esses ideais e valores não estão nos panfletos da Comissão Europeia nem nas decisões de qualquer corte de direitos humanos, estão nas cicatrizes do passado, seus heróis e mártires".
11- "Os EUA iam entrando no barco da decadência ocidental, entregando-se ao niilismo, pela desidentificação de si mesmos, pela desaculturação, pela substituição da história viva pelos valores abstratos, absolutos, inquestionáveis. Iam entrando, até Trump."
12- "O Ocidente nasceu interrogando o sentido das palavras, mas ultimamente desistiu. Se Sócrates chegasse hoje e, usando seu famoso método, começasse a perguntar: 'o que é racismo', 'o que é justiça social', 'o que são direitos humanos', 'o que é um direito', 'o que é humano', e se pusesse a desmascarar a inanidade intelectual e a superficialidade destes e de outros conceitos seria novamente condenado a beber cicuta".
13- "O Ocidente de Trump é o patrimônio mais profundo das nações que o compõem. Nesse quadro, Deus mesmo não deixa de ser um símbolo, o super-símbolo – ao mesmo tempo em que é real e super-real. Evidentemente, esse Deus por quem os ocidentais anseiam ou deveriam ansiar, o Deus de Trump (quem imaginou que alguma vez leria essas palavras, 'O Deus de Trump'?) não é o Deus consciência cósmica, ainda vagamente admitido em alguns rincões da cultura dominante. Nada disso. É o Deus que age na história, transcendente e imanente".
14- "No Itamaraty aprendemos ao longo de décadas a evitar, a todo custo, qualquer submissão do Brasil a um bloco, de modo a preservarmos a capacidade de desenvolver uma política externa autônoma. Queremos relacionar-nos com todos os blocos, mas sem fazer exclusivamente parte de nenhum deles... Mas esse não alinhamento absoluto não deveria impedir o Brasil de alinhar-se consigo mesmo e com a própria essência de sua nacionalidade, se chegarmos à conclusão de que essa essência é ocidental".
15- "O povo brasileiro parece ser autêntica e profundamente nacionalista, desse modo, o Brasil não teria porque sentir-se desconfortável diante de um projeto de recuperação da alma do Ocidente a partir do sentimento nacional. O Brasil – mesmo que não o queira – faz parte do Ocidente, e esse Ocidente está – mesmo que não o veja – em um conflito de gigantescas proporções por sua própria sobrevivência".
(...)
É muita ingenuidade achar que os kebabs não são um perigo para a Europa e que eles são absorvidos não empregos precários, mas na sociedade como um todo, e eu não acho cabível comparar o exemplo do Brasil com o exemplo atual da Europa (e que, num futuro, poderá ocorrer conosco, também). Boa parte da população de países kebabs da África, Ásia e Oriente Médio não se integra à sociedade onde eles chegam e muitos deles sugam o Estado, através do wellfare state. Ou seja: muitos não trabalham por lá, sendo que isso já foi noticiado em alguns sites por ai, com estatísticas de porcentagens elevadas de "refugiados" que não trabalham e apenas vivem de um polpudo wellfare state. E, se não bastasse a falta de integração, vem junto com eles o perigo do Islã que é provável que domine o Ocidente se algo não for feito, somado a outros fatores que pouco existiam por lá, como aumento de criminalidade, dentre elas o estupro de mulheres se destacando.florestal escreveu: ↑13 Out 2019, 19:51.
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O Endorgan quer expulsar os curdos da região e nisto ele está errado porque os curdos estão nessa região há muito e reivindicam um estado nacional.
Endorgan, recentemente, deu um contragolpe na Turquia e acabou com o estado laico, perseguiu inúmeras pessoas do judiciário e do aparelho do governo e quer fazer da Turquia um estado islâmico. Recentemente a oposição social-democrata ganhou as eleições na capital do país, mas ele não quis reconhecer.
Endorgan vive um um palácio com mais de 100 quartos e sua mulher perambula pela Europa gastando muito dinheiro em lojas caras e vivendo nababescamente; o povão, ignorante, o apoia por causa da religião, só que os turcos têm de migrar para a Europa onde encontram empregos precários, muitos trabalham na construção civil na Alemanha. Endorgan é um atraso.
Não acredito que eles e os muçulmanos em geral sejam uma ameaça a Europa; o europeu deixa entrar somente parte deles e eles são absorvidos em empregos precários, que a população local rejeita.
O mundo, para equacionar seus problemas, tem de ter mudanças, acontece que alguns não entendem essas mudanças e que a maioria delas no continente europeu são positivas, e ficam alarmados, imaginando que será o final dos tempos, quando nada disso irá ocorrer.
Traçando uma analogia com o Brasil, muitos aqui não entendem que o país tem de buscar o seu desenvolvimento econômico e isso significa promover a inclusão social de sua população que vive a margem da economia moderna. Todos os estados hoje desenvolvidos, em algum momento de sua história, cuidaram de promover essa inclusão; os países da Europa meridional como França, Alemanha e outros, mais o Japão na Ásia, promoveram essa mudança logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Espanha e Portugal, após o final de suas ditaduras, nos anos setenta. Dessa forma, quando veem um favelado brasileiro fazendo um curso superior, logo ficam falando que isso não pode, que o comunismo vai dominar tudo e muitas outras baboseiras mais; esse alarmismo é próprio de quem não buscou entender a História do desenvolvimento dos países.
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Não sei quanto ao florestal em específico. Mas, muita gente com essa mentalidade dita progressista poderia ser estuprada por tal imigrante africano e ainda dizer que foi culpada por isso, como aconteceu com um homem norueguês: