O julgamento do MENSALÃO foi marcado para inicio de Agosto.
Estou vendo que vou me divertir bastante...
Quero ver os petistas Sifú.
http://tecedora.blogspot.com.br/2012/06 ... l?spref=twLulismo X Petismo?
Do Blog do Chico
Por Francisco Bicudo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a cúpula do PT paulistano ficaram acabrunhados, macambúzios e irados com a senadora Marta Suplicy. A ex-prefeita de São Paulo, depois de ter confirmado participação, deu o cano na convenção que oficializou o ex-ministro Fernando Haddad como candidato petista à disputa pela prefeitura de São Paulo. Marta sumiu, não deu inicialmente satisfações, desligou o celular - o mesmo fizeram seus assessores. No dia seguinte, alegou "motivos particulares" para a ausência. E ponto. Nada mais. Restaram aos organizadores da festa os sorrisos amarelos e as evasivas constrangidas, além de praticamente terem jogado a toalha para aceitar, de forma resignada, que a campanha terá mesmo de acontecer sem o apoio de Marta.
Não penso honestamente que dizer "sim, irei" para depois simplesmente sumir do mapa tenha sido o comportamento político mais adequado e equilibrado. De certa forma, reforça características marcantes e definidoras da personalidade de Marta, responsáveis inclusive, em boa medida, por derrotas eleitorais recentes: a arrogância e a soberba, o "umbiguismo" exacerbado. Entendo também que a última campanha dela à Prefeitura, em 2008, foi marcada por escolhas e decisões lamentáveis e desastrosas, que culminaram com aquela preconceituosa peça publicitária que peguntava se Kassab "era casado, se tinha filhos". Também tenho dúvidas se Marta seria a opção política (não apenas eleitoral) mais adequada para a disputa que se anuncia, capaz de agregar e de construir um projeto com condições de enfrentar ideologicamente e programaticamente o higienismo excludente, anti-social e cheio de proibições do kassabismo-serrismo.
O fato, no entanto, é que a maioria do PT paulistano, sucumbindo aos apelos e ditames messiânicos do ex-presidente Lula, atropelou a ex-prefeita e detonou a pré-candidatura de Marta, impedindo-a de fazer valer um direito legítimo e democrático de qualquer filiado de qualquer partido - o de disputar as prévias que escolheriam o candidato da agremiação. A mão de ferro lulista foi implacável, sufocando resquícios de democracia interna e tirando coelho da cartola, sem espaços para divergências ou contestações.
É verdade, vamos lá, política não se faz com o fígado. Racionalidade é fundamental. Mas princípios e dignidade não podem ser abandonados pelas esquinas. Não há quem consiga me convencer que o líder comunista Luis Carlos Prestes agiu corretamente ao apertar a mão de Getulio Vargas, apoiando-o nas eleições presidenciais de 1950, depois de ter sido ele próprio, Prestes, vítima do autoritarismo getulista (passou quase dez anos preso), sem contar a deportação de Olga Benário para a Alemanha nazista, onde acabaria assassinada no campo de extermínio de Bernburg. Lembro do episódio para voltar à prefeitura paulistana e dizer que compreendo ser legítimo o direito de Marta de manter-se afastada da campanha, depois de, insisto, ter visto suas pretensões terem sido implodidas pelo caciquismo e coronelismo internos.
Ora, quem agiu dessa maneira, truculenta e autoritária, imaginou mesmo que bastaria um estalo de dedos e uma nova ordem do grande líder para que Marta se engajasse automaticamente à campanha de Haddad, aparecendo sorridente ao lado dele nas fotos de campanha? As pontes foram implodidas, a interlocução caducou. Terão de ser cuidadosamente reconstruídas - e tal processo não poderá ser pautado por bravatas ou ameaças veladas, ao contrário, deveria ser conduzido com muita paciência. Pode levar mais tempo do que deseja o PT. É o ônus, o preço de uma escolha. Atordoado, o PT sabe que não tem esse tempo, e reconhece que a presença de Marta nas periferias da capital é fundamental para ajudar a levantar a candidatura Haddad. Noves fora, parte para a desqualificação.
Reside aqui a essência do texto, a discussão de fundo que pretendo sugerir: para além das picuinhas e arranca-rabos entre Marta Suplicy e Lula/PT, o que se lamenta é que o episódio todo sirva para reforçar, mais uma vez, que o PT se transformou em um partido como outro qualquer, onde decisões importantes são tomadas unilateralmente, por um líder carismático que tem inegavelmente sua importância histórica, mas que se julga com infalível capacidade de avaliação política, acima do bem e do mal, isento de erros, e que não aceita ser contrariado. Alguém que confia cegamente em seu faro político apurado - e que, mesmo quando está nu, é elogiado por seus companheiros.
O PT transformou-se num exército da vontade de um homem só. O lulismo engoliu o petismo, tal qual uma ameba a fagocitar o pedaço de alimento que encontra. Se era para renovar, que tal movimento viesse explicitado e legitimado pelo desejo manifesto das bases, que a militância tivesse tido a oportunidade democrática de dizer, no debate interno, "Marta, agradecemos seu governo, reconhecemos os avanços e conquistas, mas é hora de apostar na oxigenação do partido em São Paulo, é a hora do Haddad".
Parece tarefa mais fácil, no entanto, crucificar e demonizar Marta (que tem seus defeitos e erros políticos, reforço) e dizer que "ao não comparecer à convenção e ao não apoiar Haddad, ela faz o jogo do Serra". Não vou ficar admirado se alguém comentar por aqui que, com este texto, estou alinhado com o pensamento do PIG - o Partido da Imprensa Golpista. Compra-se mais uma vez, sem qualquer espírito crítico ou de independência intelectual, a reducionista e obsessiva análise lulista - "quem não concorda com tudo o que o chefe diz e faz está contra ele e é aliado dos tucanos". Tão tosco quanto falso. Até porque, cabe lembrar, Marta não é a única vítima dos tentáculos lulistas neste processo eleitoral de 2012. Os diretórios do PT nas cidades do Rio de Janeiro e de Recife que o digam.
viewtopic.php?p=1697102&sid=41c725e58e1d108800328db6aeb69e2f#p1697102Roy Kalifa escreveu:OBA OBA
O julgamento do MENSALÃO foi marcado para inicio de Agosto.
Estou vendo que vou me divertir bastante...
Quero ver os petistas Sifú.
Aguardamos ansiosos a proxima cagada.Roy Kalifa escreveu:As três fases de Lula
Mensaleiro, Aloprado e Malufista.
Esse é o cara. Mais cara de pau que eu já vi.
Porra, eu passo o dia aqui abrindo o olho do Carnage, mas ele não quer enxergar a realidade... Fazer o que amigo?Taiado escreveu:Bixo...
Eu não sou petista, psdbista, PPPista ou qualquer uma destas porras. Só estou assistindo este país indo em direção firme e forte ao brejo. Resolutamente.
Este país não valoriza a educação.
Este país não investe na sua infraestrutura (ferrovias, portos e aeroportos).
Este país não implementa reformas institucionais urgentíssimas, para ontem (política, previdenciária, juridica, etc).
Neste país, quem tem vez é banqueiro, latifundiário e bandido, ao povo resta chupar esta manga e pagar a conta.
E AINDA TEM GENTE QUERENDO ENFIAR NA MINHA GOELA ABAIXO QUE A SITUAÇÃO ESTA MELHOR????
SERÁ QUE QUEM É PETISTA ENLOUQUECEU COMPLETAMENTE? OU FICOU CEGO, COM PARALISIA CEREBRAL?
NÃO ESTOU DEFENDENDO PORRA DE LADRÃO NENHUM DOS DOIS LADOS, MAS A SITUAÇÃO QUE VIVEMOS HJ É UMA LÁSTIMA, POIS O BRASIL TEM A CHANCE DE VIRAR UM PAÍS DE VERDADE E ESTA JOGANDO TD ISSO NO LIXO.
http://www.readability.com/read?url=htt ... bres.shtmlE a esquerda encontrou os pobres
CELSO F. ROCHA DE BARROS
O governo Lula foi o encontro entre a esquerda e os muito pobres, que são mais da metade de nossa população. Os dois foram apresentados por um parente em comum, Lula, que só se reconciliou com os muito pobres ao adotar a política econômica dos muito ricos, o que o PT sempre achou esquisito e dois livros recentes de intelectuais que participaram do governo Lula ajudam a explicar.
O cientista político André Singer, ex-porta-voz de Lula, desenvolve em "Os Sentidos do Lulismo" [Companhia das Letras, 280 págs., R$ 30] os argumentos de um artigo publicado em 2009. Singer identificou um deslocamento que passou despercebido enquanto ocorria: quando o escândalo do mensalão derrubava a popularidade de Lula na classe média, de 2005 a 2006, sua aprovação subia entre os muito pobres.
O eleitorado de Lula sofreu uma subtração grande de votos de classe média e uma imensa adição de votos dos muito pobres. Até 2002, como Singer havia documentado em estudo, dava-se o contrário: Lula e o PT se saíam melhor junto a eleitores de classes mais altas e em regiões mais desenvolvidas.
Mas o que, afinal, foi o lulismo e o que explica seu sucesso? Estudos anteriores de Singer oferecem uma chave para ambas as respostas. Suas pesquisas mostravam que os muito pobres eram conservadores (por exemplo, contrários a greves), mas esperavam um Estado ativo na redução da pobreza. Essa ideologia popular era consistente: os muito pobres, ao contrário dos trabalhadores sindicalizados, não têm chance de recuperar com greve o que a inflação lhes rouba de salário; daí também sua preferência pelo combate à inflação.
Os muito pobres, por outro lado, não têm chances de melhorar de vida só pelo mercado; precisam de políticas sociais que os ajudem. Ao vencer, Lula modera o discurso, aceita o objetivo de manter a inflação baixa e muda o foco para o combate à pobreza, desesperando petistas históricos, mas virando o que os muito pobres esperavam.
Em comparação com os artigos iniciais, o livro de Singer é mais denso. Ele traz seus estudos empíricos para conversar com quem chama de "dois Franciscos": Weffort, autor de estudo clássico sobre populismo, e Oliveira, talvez o principal crítico do PT à esquerda.
Contra Oliveira, Singer diz que o "reformismo fraco" do lulismo não é "regressivo" e que seu potencial político dependerá de disputas futuras (a lamentar, aqui, só o excessivo respeito de Singer pelo programa petista dos anos 90).
E o trabalho de Weffort sobre o populismo foi a base para Singer analisar a situação em que o líder paira sobre as classes e atende a interesses populares sem pôr em risco a elite. Há vários trechos no livro sobre as "linhas de continuidade" entre varguismo e lulismo.
É preciso cuidado, porém, com analogias históricas. "Cartas ao Presidente Lula" [Azougue, 190 págs., R$ 38], de Amélia Cohn, fornece boas pistas sobre como o "subproletariado" via Lula. É uma análise das cartas de beneficiários ou aspirantes ao Bolsa Família. Um dos propósitos da obra é refutar a tese de que o Bolsa Família estabelece uma relação paternalista típica do populismo.
O livro funciona menos como refutação do que como coleção de nuances e contratendências. Se os missivistas veem em Lula qualidades excepcionais, estas se explicam pelo fato de Lula ter tido uma vida igual à deles.
Por vezes, fica claro que a relação estabelecida com Lula é a que se tem com um compadre ("Lula, meu amigo"), mas também há casos em que ele é visto como um padrinho (em um caso, como "pai"). Há casos de clientelismo clássico (pedidos de inclusão no programa em troca de votos) e de consciência cívica que fazem Kant parecer o Cachoeira ("Por favor, me tirem do programa, arrumei um emprego").
Mas fica claro que a maioria dos missivistas sabe que o que pedem é o exercício de um direito; o favor não é o Bolsa Família, mas fazer com que nossa ineficiente burocracia o implemente de forma adequada. A carta a Lula é um último recurso após longa marcha de retirantes por repartições públicas.
Singer e Cohn têm perspectivas teóricas diferentes. Ele resgata a tradição de análise com base em classes sociais; o foco dela é o acesso à cidadania. Se pensarmos no PT como partido social-democrata, formado na transição entre o fordismo (quando as classes polarizavam claramente a política) e o começo da sociedade pós-industrial (em que ganham importância temas da cidadania), combinar essas perspectivas pode ser uma boa ideia para saber como a conversa entre a esquerda e os pobres pode continuar.
Prezada Senhora Marlene Schwartz
Acabo de receber, com profunda tristeza, a notícia do falecimento do seu marido, o querido amigo Eric Hobsbawm, um dos mais lúcidos, brilhantes e corajosos intelectuais do Século XX.
Desde que o conheci pessoalmente, muitos anos atrás, recebi de Eric, como ele preferia que eu o tratasse, incontáveis manifestações de estímulo à implantação de políticas que incorporassem os trabalhadores aos benefícios e à riqueza produzidos pelo conjunto da sociedade brasileira.
Ao longo da última década, li com um sentimento de orgulho as entrevistas em que ele atribuía ao nosso governo a responsabilidade por “mudar o equilíbrio do mundo e levar os países em desenvolvimento para o centro da política internacional”.
Quatro meses atrás, poucos dias antes de completar 95 anos, Eric Hobsbawm enviou-me, por um amigo comum, uma carinhosa mensagem. “Diga ao Lula para seguir lutando pelo Brasil”, disse ele, “mas não se esquecer jamais da sofrida África.” A partir de agora meu comprometimento com os irmãos africanos passará a ser, também, uma homenagem à memória de seu marido.
Mais que um privilégio, foi uma honra ser contemporâneo e ter convivido com Eric Hobsbawm.
Receba e, por favor, transmita aos filhos, netos e bisnetos dele as minhas homenagens.
Luiz Inácio Lula da Silva
É safadowski e Tisffolu.Roy Kalifa escreveu:Lewandowski e Toffoli absolvem Dirceu de corrupção.
Conclusão: A quadrilha é maior do que se supunha e está em todas as esferas de poder.
Pobre povo otário brasileiro. Confia nesta corja em troca de uma misera bolsa esmola.