Acho que como já falei acho que deveria haver cota para quem é pobre e não para negros, agora louco por GP concordo com vc deveriam sim melhorar os ensinos medios e fundamentais antes disso mas não é certo quem é pobre concorrer a uma vaga com quem de condições de pagar a faculdade.Edinho_ escreveu:Gostaria de salientar o seguinte trecho do meu post anterior:
Minha opinião continua sendo que cotas para ensino superior não são a solução.Edinho_ escreveu: Ao invés de estabelecer cotas, o governo deveria era se preocupar em melhorar o nível das escolas públicas do ensino fundamental e do ensino médio.
A solução é propiciar ensino fundamental e médio de QUALIDADE e PÚBLICO.
É com esse aspecto que o governo deveria se preocupar.
Naturalmente, pessoas que hoje não tem condições podem sobressair e ingressar no ensino superior.
Exageros à parte, o que tem que acabar são as escolas particulares de ensino fundamental e médio. Essa tarefa não é da iniciativa privada, é tarefa do governo, que está deixando muito a desejar.
Sistemas de cotas raciais: vamos discutí-lo?
Regras do fórum
Resumo dos Test Drives
FILTRAR:
Neutros: 0
Positivos: 0
Negativos: 0
Pisada na Bola: 0
Lista por Data
Lista por Faixa de Preço
Faixa de Preço:R$ 0
Anal:Sim 0Não 0
Oral Sem:Sim 0Não 0
Beija:Sim 0Não 0
OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
Link: | |
Esconder link da mensagem |
-
- Forista
- Mensagens: 4594
- Registrado em: 10 Mar 2006, 12:58
- ---
- Quantidade de TD's: 118
Ver TD's
Não fossem os argumentos que o pessoal já expôs de que a cota deveria ser reservadas aos pobres, independente de cor e a constatação de que nosso ensino médio e fundamental quase que não existe ainda tem outra... no Brasil não há raça definida pessoal. Vá para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste que vc vair perceber que a constituição do brasileiro é mestiça por inteiro. Qualquer um que tenha algum descedencia negro pode julgar-se negro? Não temos raça definida no Brasil.j,j escreveu: Acho que como já falei acho que deveria haver cota para quem é pobre e não para negros, agora louco por GP concordo com vc deveriam sim melhorar os ensinos medios e fundamentais antes disso mas não é certo quem é pobre concorrer a uma vaga com quem de condições de pagar a faculdade.
E um cara negro pertencente a classe média alta. poderia então cursar o superior "na faixa" sem precisão, tirando uma possível vaga de um cara menos abastado.
O racismo está na aplicação dessas cotas. Sabe por que? Todos sabemos que existem vagas de trabalho que devem ser reservadas tanto nas empresas como em cargos publicos para portadores de deficiencias físicas e outros. Dar uma cota dessa é colocar os negros no mesmo patamar de um deficiente, de alguém que não consegue caminhar com as próprias pernas. É determinar que o negro não consegue acompanhar os demais. Claro que isso não é verdade pois se tivessemos uma educação de base mais estruturada os negros pardos e brancos pobres poderiam chegar lá.
DESSE JEITO VÃO ACABAR COM UM PROBLEMA CRIANDO OUTRO MAIOR.
Minha mãe é professora de escola publica e já está prestes a se aposentar. No sistema antigo que durou até os anos 80 priorizavam certa rigidez de educação e conduta nas escolas públicas. O que acontecia era que os alunos mais pobres não acompanhavam o ritmo escolar. Não conseguiam aprender e repetiam várias vezes a mesma série. Esse aluno repetente tinha um custo alto para o estado. Qual a solução, brilhante?? Não deixar mais esse aluno retido... implantaram o sistema do "passa-boiada". A porteira é aberta e todos os alunos passam. Pode faltar metade do ano que passa. Minha mãe já entrou várias vezes em atrito com a direção das escolas porque era instruída a aplicar notas mais altas para não que ocorressem problemas no fim do ano letivo que pudessem impedir o aluno de passar. Quando vou a uma escola pública do governo ou da prefeitura noto que o que menos se faz é ter preocupação com o estudo. Vai-se à escola apenas para matar o tempo. Nossas crianças são desinteressadas e o ambiente escolar pouco ajuda.
Link: | |
Esconder link da mensagem |
-
- Forista
- Mensagens: 2170
- Registrado em: 12 Mar 2006, 20:42
- ---
- Quantidade de TD's: 207
Ver TD's
Camaradas,
vocês merecem congratulações pelo elevado nível da discussão. Quem disse que forista do GPGuia só sabe falar de putaria? Estou muito orgulhoso de fazer parte desse grupo. Parabéns.
Sobre o debate até aqui, queria dizer o seguinte:
1. discordo do colega J,J num ponto: não acho que universidades públicas tenham por finalidade atender aos cidadãos que não têm condições de pagar por ensino. O objetivo da universidade pública não é esse, não é fazer caridade. Ela representa (ou deve) a preocupação do Poder Público em cumprir o seu dever de educação de álto nível, de fomentar a pesquisa e proporcionar campo para atuação de profissionais de ponta na pesquisa científica em diração do desenvolvimento tecnológico e humano do País. As universidades privadas deveriam também se preocupar com isso, mas se voltam tão-somente para o lucro, até mesmo instituições tradicionais como a PUC e o Mackenzie tem essa proposta. E nesse passo, eu me questiono se a trigem que é feita pelo vestibular sério (Fuvest, Vunesp, etc.), selecionando apenas os estudantes mais capacitados, independentemente da sua raça, credo ou condição econômica, não é na verdade o sistema mais eficiente para a escolha dos estudantes mais adequados ao desempenho do projeto da universidade pública, além de ser mais democrático (passa quem reune as melhores condições intelectuais para aproveitar os cursos).
2. Nos EUA, as universidades são pagas, mas o ensino fundamental e médio é gratuito e considerado de bom nível. Em universades como Harvand, Yale e Columbia, os custos são astronômicos, além do que ninguém cai de paraquedas, tem de ter um currículo impecável para ser aceito. Mas há bolsas de estudo também, para os pobres e para os negros (pura demagogia, mas...). Eu fico pensando com meus botões para concluir que as universades públicas brasileiras não precisam significar exatamente gratuidade. Os filhos de famílias abastadas devem pagar uma anuidade, sim, para sustentar os investimentos com pesquisa, laboratórios, bibliotecas, etc. Ao mesmo tempo que não podemos ficar com essa mentalidade no fundo "invejosa" de se indgnar com serem as universidades públicas instituições voltadas aos estudantes ricos (o que não é verdade, porque na USP, por exemplo, um grande percentual dos alunos vem da classe média e da classe pobre, mesmo tendo enfrentado, or óbvio, maiores dificuldades para ser aprovado no exame), também me parece inadmissível que os netos do Olavo Setúbal não contribuam pecuniariamente com a universidade onde estudam.
3. O depoimento da Gabriele, como de costume, foi estupendo, pois trouxe mais uma realidade não percebida por quem defende esse sistema de cotas, ou encubertada: a de existem, sim, brancos pobres e negros bem colocados economicamente.
4. a respeito do que disse o colega SemNomeRS, a teoria científica de que existem raças na espécie humana não se relaciona com preconceito, porque este advém do uso que se faz da tese. Ela é antiga, mas ganhou contornos mais sólidos a partir do final do séc. XIX e acabou sendo utilizada de forma abominável pelos nazistas mais tarde. A exposição feita pelo colega PRS foi brilhante a esse respeito. De fato, "raça" pode ser considerada uma equivalência a "subespécie", e respeitar essa teoria não implica em considerar-se preconceituoso. Por outro lado, como bem disse o PRS, difícil será fazer com que essa tese se demonstre empiricamente, já que simplesmente não existe um indivíduo na face da Terra que possa se dizer representante de uma raça pura. Esse mito da raça pura foi divulgado pelos nazistas para encher um bando de cabeças vazias que, por estarem de estômago vazio, neles acreditaram. Aqui no Brasil, a população é um resultado de misturas que aproveitam elementos dos índios (de diferentes tribos), dos negros (de diversas regiões da África), dos europeus germânicos (alemães, austríacos, suiços), dos europeus eslavos (russos, poloneses, tchecos, ucranianos), dos europeus mediterrâneos (portugueses, espanhóis, italianos, gregos), dos asiáticos (japoneses, chineses, coreanos), dos semitas (libaneses, sírios), dos judeus (europeus, africanos e do Oriente Médio), ciganos (uma grande população ignorada pelo IBGE), e gente de todas as partes do mundo. Somos a cara do mundo e não há como sermos definidos por "raças".
5. sobre a pergunta do Tim Tones, ela foi brilhantemente respondida pela MãosdeFada, soltando para nós mais uma faísca da sua fogueira de cultura (virou curiosa, agora? hehehe). No início do século XX, eram famosos os bórdeis aqui em São Paulo cujo plantel era composto por lindas "polacas", que nada mais eram do que moças da colônia judaica que, muitas vezes, por "desonrarem" as fam´lias ao perder a virgindade antes de casar, eram expulsas de casa. Como o único atributo que possuíam era a beleza (as vezes nem esse, hehehe), caiam facilmente na prostituição. Conta a lenda que havia dois bórdeis famosos em São Paulo, um no Largo do Paissandu, outro próximo do Colégio Mackenzie, que eram especializados em GPs (naquele tempo, cortezãs) judias. Como o dom para os negócios era da sua natureza, uma boa parte delas enricou, parou de fazer programas e montaram os seus próprios bordéis ou outros negócios, algumas se tornaram grandes empresárias, da moda, dos cosméticos, das academias de ginástica, etc., e buscaram ser respeitadas nas colunas sociais...Mas isso é coisa do passado, hoje é mais difícil encontrar, apesar que a MãosdeFada tem toda razão, nenhuma garota fica por aí revelando a sua religião. E é certo, não existe a "raça judaica", é um grupo social de mesma crença religiosa, e só isso. Há judeus loiros ou ruivos, de cabelos lisos ou pichainho, de olhos azuiz, verdes ou castanhos, brancos (europeus), pardos (do Oriente Médio e Norte da África) ou negros (Etiópia, Sudão, Somália). Eu poderia até dizer que as únicas coisas que os unem são a religião e a cultura, mas dentre a religião judaica existem várias correntes, sem falar que Marx e Trotsky diziam que a religião era o ópio do povo.
Um fortíssimo abraço a todos,
Barak
vocês merecem congratulações pelo elevado nível da discussão. Quem disse que forista do GPGuia só sabe falar de putaria? Estou muito orgulhoso de fazer parte desse grupo. Parabéns.
Sobre o debate até aqui, queria dizer o seguinte:
1. discordo do colega J,J num ponto: não acho que universidades públicas tenham por finalidade atender aos cidadãos que não têm condições de pagar por ensino. O objetivo da universidade pública não é esse, não é fazer caridade. Ela representa (ou deve) a preocupação do Poder Público em cumprir o seu dever de educação de álto nível, de fomentar a pesquisa e proporcionar campo para atuação de profissionais de ponta na pesquisa científica em diração do desenvolvimento tecnológico e humano do País. As universidades privadas deveriam também se preocupar com isso, mas se voltam tão-somente para o lucro, até mesmo instituições tradicionais como a PUC e o Mackenzie tem essa proposta. E nesse passo, eu me questiono se a trigem que é feita pelo vestibular sério (Fuvest, Vunesp, etc.), selecionando apenas os estudantes mais capacitados, independentemente da sua raça, credo ou condição econômica, não é na verdade o sistema mais eficiente para a escolha dos estudantes mais adequados ao desempenho do projeto da universidade pública, além de ser mais democrático (passa quem reune as melhores condições intelectuais para aproveitar os cursos).
2. Nos EUA, as universidades são pagas, mas o ensino fundamental e médio é gratuito e considerado de bom nível. Em universades como Harvand, Yale e Columbia, os custos são astronômicos, além do que ninguém cai de paraquedas, tem de ter um currículo impecável para ser aceito. Mas há bolsas de estudo também, para os pobres e para os negros (pura demagogia, mas...). Eu fico pensando com meus botões para concluir que as universades públicas brasileiras não precisam significar exatamente gratuidade. Os filhos de famílias abastadas devem pagar uma anuidade, sim, para sustentar os investimentos com pesquisa, laboratórios, bibliotecas, etc. Ao mesmo tempo que não podemos ficar com essa mentalidade no fundo "invejosa" de se indgnar com serem as universidades públicas instituições voltadas aos estudantes ricos (o que não é verdade, porque na USP, por exemplo, um grande percentual dos alunos vem da classe média e da classe pobre, mesmo tendo enfrentado, or óbvio, maiores dificuldades para ser aprovado no exame), também me parece inadmissível que os netos do Olavo Setúbal não contribuam pecuniariamente com a universidade onde estudam.
3. O depoimento da Gabriele, como de costume, foi estupendo, pois trouxe mais uma realidade não percebida por quem defende esse sistema de cotas, ou encubertada: a de existem, sim, brancos pobres e negros bem colocados economicamente.
4. a respeito do que disse o colega SemNomeRS, a teoria científica de que existem raças na espécie humana não se relaciona com preconceito, porque este advém do uso que se faz da tese. Ela é antiga, mas ganhou contornos mais sólidos a partir do final do séc. XIX e acabou sendo utilizada de forma abominável pelos nazistas mais tarde. A exposição feita pelo colega PRS foi brilhante a esse respeito. De fato, "raça" pode ser considerada uma equivalência a "subespécie", e respeitar essa teoria não implica em considerar-se preconceituoso. Por outro lado, como bem disse o PRS, difícil será fazer com que essa tese se demonstre empiricamente, já que simplesmente não existe um indivíduo na face da Terra que possa se dizer representante de uma raça pura. Esse mito da raça pura foi divulgado pelos nazistas para encher um bando de cabeças vazias que, por estarem de estômago vazio, neles acreditaram. Aqui no Brasil, a população é um resultado de misturas que aproveitam elementos dos índios (de diferentes tribos), dos negros (de diversas regiões da África), dos europeus germânicos (alemães, austríacos, suiços), dos europeus eslavos (russos, poloneses, tchecos, ucranianos), dos europeus mediterrâneos (portugueses, espanhóis, italianos, gregos), dos asiáticos (japoneses, chineses, coreanos), dos semitas (libaneses, sírios), dos judeus (europeus, africanos e do Oriente Médio), ciganos (uma grande população ignorada pelo IBGE), e gente de todas as partes do mundo. Somos a cara do mundo e não há como sermos definidos por "raças".
5. sobre a pergunta do Tim Tones, ela foi brilhantemente respondida pela MãosdeFada, soltando para nós mais uma faísca da sua fogueira de cultura (virou curiosa, agora? hehehe). No início do século XX, eram famosos os bórdeis aqui em São Paulo cujo plantel era composto por lindas "polacas", que nada mais eram do que moças da colônia judaica que, muitas vezes, por "desonrarem" as fam´lias ao perder a virgindade antes de casar, eram expulsas de casa. Como o único atributo que possuíam era a beleza (as vezes nem esse, hehehe), caiam facilmente na prostituição. Conta a lenda que havia dois bórdeis famosos em São Paulo, um no Largo do Paissandu, outro próximo do Colégio Mackenzie, que eram especializados em GPs (naquele tempo, cortezãs) judias. Como o dom para os negócios era da sua natureza, uma boa parte delas enricou, parou de fazer programas e montaram os seus próprios bordéis ou outros negócios, algumas se tornaram grandes empresárias, da moda, dos cosméticos, das academias de ginástica, etc., e buscaram ser respeitadas nas colunas sociais...Mas isso é coisa do passado, hoje é mais difícil encontrar, apesar que a MãosdeFada tem toda razão, nenhuma garota fica por aí revelando a sua religião. E é certo, não existe a "raça judaica", é um grupo social de mesma crença religiosa, e só isso. Há judeus loiros ou ruivos, de cabelos lisos ou pichainho, de olhos azuiz, verdes ou castanhos, brancos (europeus), pardos (do Oriente Médio e Norte da África) ou negros (Etiópia, Sudão, Somália). Eu poderia até dizer que as únicas coisas que os unem são a religião e a cultura, mas dentre a religião judaica existem várias correntes, sem falar que Marx e Trotsky diziam que a religião era o ópio do povo.
Um fortíssimo abraço a todos,
Barak
Link: | |
Esconder link da mensagem |
-
- Forista
- Mensagens: 14523
- Registrado em: 17 Mai 2005, 13:43
- ---
- Quantidade de TD's: 8
Ver TD's
Pois é Barak...
é muito bom ler coisas inteligentes e bem discutidas...
Com respeito ás polacas-judias...
Na Argentina entre 1920-1930, existiu uma grande penetração delas tb no ambiente protiuição... as famosas "francesas" é um tema bem interessante e longo... fizeram história.
é muito bom ler coisas inteligentes e bem discutidas...
Com respeito ás polacas-judias...
Na Argentina entre 1920-1930, existiu uma grande penetração delas tb no ambiente protiuição... as famosas "francesas" é um tema bem interessante e longo... fizeram história.
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Caro camarada Barak acho sim que a funalidade da universidades estaduais são sim para as pessoas de baixa renda como são os colegios estaduias a unica diferença foi que se criou um mito que todas as universidades estaduais do brasil são as melhores e quem tiver diploma de tal não perdera emprego, acho sim que hoje as universidades estaduais são as melhores com mestres e tudo porem isso foi se criando aos poucos pois o não vemos pessoas de classe media ou alta brigando para ir estudar em colegios estaduais por que ???? por que o nivel de ensino não chega nem perto do da faculdade estadual, por isso digo o pobre tem que ter seu lugar no mundo e ele precisa de estudo, para sobreviver pois vai ser a unica coisa que ele vai ter no futuro.Roman Barak escreveu: 1. discordo do colega J,J num ponto: não acho que universidades públicas tenham por finalidade atender aos cidadãos que não têm condições de pagar por ensino. O objetivo da universidade pública não é esse, não é fazer caridade. Ela representa (ou deve) a preocupação do Poder Público em cumprir o seu dever de educação de álto nível, de fomentar a pesquisa e proporcionar campo para atuação de profissionais de ponta na pesquisa científica em diração do desenvolvimento tecnológico e humano do País. As universidades privadas deveriam também se preocupar com isso, mas se voltam tão-somente para o lucro, até mesmo instituições tradicionais como a PUC e o Mackenzie tem essa proposta. E nesse passo, eu me questiono se a trigem que é feita pelo vestibular sério (Fuvest, Vunesp, etc.), selecionando apenas os estudantes mais capacitados, independentemente da sua raça, credo ou condição econômica, não é na verdade o sistema mais eficiente para a escolha dos estudantes mais adequados ao desempenho do projeto da universidade pública, além de ser mais democrático (passa quem reune as melhores condições intelectuais para aproveitar os cursos).
Link: | |
Esconder link da mensagem |
-
- Forista
- Mensagens: 941
- Registrado em: 29 Set 2004, 13:08
- ---
- Quantidade de TD's: 81
Ver TD's
Ave
Sou de um tempo em que colegios públicos (generalizando, não só falando de colegios estaduais) eram referência em ensino. O "mito" corrente, por assim dizer, era de quem ia para colégio particular era porque não conseguia passar de ano em colégio público. Hoje vejo uma inversão neste conceito. Porque? Porque em determinado instante em sua trajetória houve um detrimento da qualidade de ensino no colégio público (associado a diversos fatores, como por exemplo, a não valorização do profissional de ensino).
Neste contexto pergunto: porque o nivel atual das faculdades pagas é inferior ao das públicas?
Abraços
Mito? Não creio que esta imagem das universidade públicas venham de um mito, lenda, ou folcore popular, ou coisas do gênero. São reflexos da realidade. Esses reflexos, sim, podem ser construídos (ou destruídos) com o tempo.j,j escreveu:Caro camarada Barak acho sim que a funalidade da universidades estaduais são sim para as pessoas de baixa renda como são os colegios estaduias a unica diferença foi que se criou um mito que todas as universidades estaduais do brasil são as melhores e quem tiver diploma de tal não perdera emprego, acho sim que hoje as universidades estaduais são as melhores com mestres e tudo porem isso foi se criando aos poucos pois o não vemos pessoas de classe media ou alta brigando para ir estudar em colegios estaduais por que ???? por que o nivel de ensino não chega nem perto do da faculdade estadual, por isso digo o pobre tem que ter seu lugar no mundo e ele precisa de estudo, para sobreviver pois vai ser a unica coisa que ele vai ter no futuro.
Sou de um tempo em que colegios públicos (generalizando, não só falando de colegios estaduais) eram referência em ensino. O "mito" corrente, por assim dizer, era de quem ia para colégio particular era porque não conseguia passar de ano em colégio público. Hoje vejo uma inversão neste conceito. Porque? Porque em determinado instante em sua trajetória houve um detrimento da qualidade de ensino no colégio público (associado a diversos fatores, como por exemplo, a não valorização do profissional de ensino).
Neste contexto pergunto: porque o nivel atual das faculdades pagas é inferior ao das públicas?
Abraços
Link: | |
Esconder link da mensagem |
-
- Forista
- Mensagens: 204
- Registrado em: 11 Abr 2005, 13:42
- ---
- Quantidade de TD's: 19
Ver TD's
Isso não é Regra. Existem universidades particulares com ensino melhor que a maioria das públicas. Eu me formei em uma universidade pública e uma particular, e pessoalmente preferi o ensino da particular, onde a relação cliente-consumidor me dá o direito de exigir um ensino melhor perante a universidade. A diferença nas notas do MEC está no fato do aluno capaz de passar numa universidade pública, via de regra, apresenta uma melhor capacidade de aprendizado, e o fato de ter convivido em escolas particulares ajuda esse aluno a ter esse perfil. O problema todo é sistêmico. Não é com ensino superior que se resolve problemas de classe, que não afeta apenas ao nicho negro-pobre. As cotas de universidade vão se mostrar inútil, mesmo que revista, e seja mudada para os pobres como o j,j, propõe. Sem ensino de base, esse papo de cota, é coisa de politico sujo que cria atos populista para se mostrar interessado em se manter no poder, não dando chances para criar cidadãos capazes de criticar e exigir melhorias estruturais na educação do país.BondageNinja escreveu:
Neste contexto pergunto: porque o nivel atual das faculdades pagas é inferior ao das públicas?
Outro ponto interessante, é o fato de como se usa a palavra "raça". Não existe diferenças biológicas entre brancos, amarelos ou negros. Em termos de cromossomos são todos iguais, então o conceito "raça" não se aplica a "humanos" que por si só é uma raça. Então, por quê fulano que tem a tom da pele mais escura que ciclano pode ter beneficios com isso? Isso é discutido muito no meio cientifico como mostra o sitio: http://www.comciencia.br/comciencia/han ... ao=8&id=51 da onde eu extrai o seguinte trecho:
Creio, que o nosso colega Roman Barak, no item 2 do post dele, tenha razão.A idéia de “raça” há muito tempo vem sendo questionada pela chamada genética de populações, que se debruça sobre a variabilidade biológica das populações humanas. Desde as atrocidades do nazismo, no contexto da Segunda Guerra Mundial, a idéia de “raça”, do ponto de vista biológico, vem sendo refutada por biólogos e cientistas sociais. Falar em “raças” humanas, do ponto de vista biológico, não faz mais sentido. Mas “raça” possui diversos outros significados. A palavra ainda vem sendo usada para se referir à cor da pele e à aparência das pessoas ou mesmo a sua ancestralidade. Politicamente, o conceito de “raça” também é utilizado por setores do movimento negro na luta contra o racismo.
Nos esteitis, o governo aplica todo seu dinheiro no ensino fundamental. La, professor e cidadãos são valorizados, e vejo que isso trás sempre beneficios ao país, que desencadeia uma série de fatores que ajudariam o crescimento do país.Roman Barak escreveu: 2. Nos EUA, as universidades são pagas, mas o ensino fundamental e médio é gratuito e considerado de bom nível. Em universades como Harvand, Yale e Columbia, os custos são astronômicos, além do que ninguém cai de paraquedas, tem de ter um currículo impecável para ser aceito. Mas há bolsas de estudo também, para os pobres e para os negros (pura demagogia, mas...). Eu fico pensando com meus botões para concluir que as universades públicas brasileiras não precisam significar exatamente gratuidade. Os filhos de famílias abastadas devem pagar uma anuidade, sim, para sustentar os investimentos com pesquisa, laboratórios, bibliotecas, etc. Ao mesmo tempo que não podemos ficar com essa mentalidade no fundo "invejosa" de se indgnar com serem as universidades públicas instituições voltadas aos estudantes ricos (o que não é verdade, porque na USP, por exemplo, um grande percentual dos alunos vem da classe média e da classe pobre, mesmo tendo enfrentado, or óbvio, maiores dificuldades para ser aprovado no exame), também me parece inadmissível que os netos do Olavo Setúbal não contribuam pecuniariamente com a universidade onde estudam.
Em suma, na minha modesta opinião, se o governo investisse no ensino de base, não estariamos aqui dicutindo "cotas de negros em universidade".
Link: | |
Esconder link da mensagem |
-
- Forista
- Mensagens: 1547
- Registrado em: 14 Abr 2005, 23:53
- ---
- Quantidade de TD's: 65
Ver TD's
Ai, ai, ai,
Eu entro aqui pra desencanar, me alienar, desestressar, endurecer ou amolecer o pau, soltar o riso, soltar o verbo, beber um vinho enquanto teclo e leio todos esses loucos que habitam por aqui e agora essa anárquica democracia quer minha humilde e quase rastejante opinião sobre cotas raciais?
Bem, de minha parte eu penso o seguinte. Quando estou num puteiro multiracial, vou logo procurando a bunda mais gostosa que, via de regra, é uma negra. Se além da bunda, requisito fundamental, ela for bonita, meu raciocício de cotas está definido: Vou comê-la! Com cota ou sem cota!.
Espero ter ajudado no debate!
Sereno, um anarquista de centro
!
Eu entro aqui pra desencanar, me alienar, desestressar, endurecer ou amolecer o pau, soltar o riso, soltar o verbo, beber um vinho enquanto teclo e leio todos esses loucos que habitam por aqui e agora essa anárquica democracia quer minha humilde e quase rastejante opinião sobre cotas raciais?
Bem, de minha parte eu penso o seguinte. Quando estou num puteiro multiracial, vou logo procurando a bunda mais gostosa que, via de regra, é uma negra. Se além da bunda, requisito fundamental, ela for bonita, meu raciocício de cotas está definido: Vou comê-la! Com cota ou sem cota!.
Espero ter ajudado no debate!
Sereno, um anarquista de centro

Link: | |
Esconder link da mensagem |
Ajudou e muitoHot Sereno escreveu: Espero ter ajudado no debate!
Sereno, um anarquista de centro!



Link: | |
Esconder link da mensagem |
Sinceramente não vejo diferença acho que o ensino da particular é o mesmo nivel do que a publica pois a PUC é uma grande faculdade e temos mais grandes aqui em curitiba, mas foi como eu falei se criou algo com a faculdade publicas alem do comodismo de não pagar pois como já falei minha irma se formou em medicina veterinaria na PUC e entre tudo gasolina e estudo de por volta de 100 mil reais em 5 anos.BondageNinja escreveu:Ave
Neste contexto pergunto: porque o nivel atual das faculdades pagas é inferior ao das públicas?
Abraços
Link: | |
Esconder link da mensagem |
-
- Forista
- Mensagens: 2170
- Registrado em: 12 Mar 2006, 20:42
- ---
- Quantidade de TD's: 207
Ver TD's
Voltando ao tema do tópico...
É só impressão minha ou é mesmo unânime a opinião dos putanheiros pela rejeição do sistema de cotas raciais? Então, da onde diabos o nefasto governo Lula tirou a idéia de que a maioria da população o apóia? Somos ou não somos o reflexo da sociedade brasileira? Uma legítima amostra do que é a opinião pública brasileira?
Vou acrescentar outro argumento contra essa aberração de sistema de cotas, e talvez seja o meu argumento mais forte:
Tenho dois grandes amigos negros que são grandes cidadãos em todos os sentidos. Ambos vieram de famílias muito humildes, um do interior de São Paulo e o outro vindo do Espírito Santo, ingressaram na USP graças unicamente ao seu próprio esforço, foram estudantes brilhantes e hoje são excelentes profissionais, um deles é um dos melhores advogados públicos que conheço e professor universitário em uma cidade do interior de São Paulo, o outro, um exemplar servidor da Justiça Federal, detentor de grande respeito no funcionalismo público. Nenhum deles precisou de "ajuda do governo" para crescer intelectualmente e profissionalmente.
Barak.
É só impressão minha ou é mesmo unânime a opinião dos putanheiros pela rejeição do sistema de cotas raciais? Então, da onde diabos o nefasto governo Lula tirou a idéia de que a maioria da população o apóia? Somos ou não somos o reflexo da sociedade brasileira? Uma legítima amostra do que é a opinião pública brasileira?
Vou acrescentar outro argumento contra essa aberração de sistema de cotas, e talvez seja o meu argumento mais forte:
Tenho dois grandes amigos negros que são grandes cidadãos em todos os sentidos. Ambos vieram de famílias muito humildes, um do interior de São Paulo e o outro vindo do Espírito Santo, ingressaram na USP graças unicamente ao seu próprio esforço, foram estudantes brilhantes e hoje são excelentes profissionais, um deles é um dos melhores advogados públicos que conheço e professor universitário em uma cidade do interior de São Paulo, o outro, um exemplar servidor da Justiça Federal, detentor de grande respeito no funcionalismo público. Nenhum deles precisou de "ajuda do governo" para crescer intelectualmente e profissionalmente.
Barak.
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Para quem tem lula como presidente e SE ele for reeleito é essa barbaridades e outro que serão parte de seu governo no brasil, e só queria deixar bem claro que o lula tem na maioria apoio dos pobres pois ele está criando bastante vagabundo em casa dando isso e aquilo, e mais esse resuyltados das pesquisas da globo são tudo fachada pois QUEM VOTOU NO SERRA NA ELEIÇÃO PASSADA VOTARIA NO LULA NESSA??? ACHO QUE NÃO.Roman Barak escreveu:Voltando ao tema do tópico...
Então, da onde diabos o nefasto governo Lula tirou a idéia de que a maioria da população o apóia?
Barak.
Link: | |
Esconder link da mensagem |
-
- Forista
- Mensagens: 871
- Registrado em: 24 Nov 2004, 14:48
- ---
- Quantidade de TD's: 501
Ver TD's
Embora não creia em teoria da conspiração, esta parece fazer sentido. De todas as pessoas que eu conheço, só sei de uma que vai votar no Lula. Deve ser porque não conheço mais de perto a grande massa de ignorantes das favelas do país, pensei. Mas outro dia conversando com um taxista, ele me disse que não conhecia absolutamente ninguém que iria votar no Lula, e isso incluía gente de favela e parentes do interior do nordeste que ele tinha, e que eles também não conheciam ninguém que iria votar no Lula.j,j escreveu: Para quem tem lula como presidente e SE ele for reeleito é essa barbaridades e outro que serão parte de seu governo no brasil, e só queria deixar bem claro que o lula tem na maioria apoio dos pobres pois ele está criando bastante vagabundo em casa dando isso e aquilo, e mais esse resuyltados das pesquisas da globo são tudo fachada pois QUEM VOTOU NO SERRA NA ELEIÇÃO PASSADA VOTARIA NO LULA NESSA??? ACHO QUE NÃO.
O coisinha estranha....
Link: | |
Esconder link da mensagem |
-
- Forista
- Mensagens: 122
- Registrado em: 26 Ago 2003, 21:12
- ---
- Quantidade de TD's: 32
Ver TD's
Tudo isso é besteira!
(................)
sou ou não sou um gênio?
*Editado pela moderação
O GPGUIA não tolera expressões racistas e/ou xenofóbicas, nem incitação a violência.
Maestro Alex
Coordenação GPGUIA
09-09-06
(................)
sou ou não sou um gênio?

*Editado pela moderação
O GPGUIA não tolera expressões racistas e/ou xenofóbicas, nem incitação a violência.
Maestro Alex
Coordenação GPGUIA
09-09-06
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Nao isto e chamado de xenofobia e e' proibido neste forum...sou ou não sou um gênio?
Link: | |
Esconder link da mensagem |