É impressao minha ou o Kassab quer ser o proximo governador "tucano"???
pra mim, sao todos safados!
Tribunal Regional Eleitoral apura ração animal em conta do PSDB
Extraído de: PB Agora - A Paraíba o tempo todo - 27 de Abril de 2011
O diretório estadual do PSDB utilizou recursos do Fundo Partidário para compra de ração animal durante o ano de 2009. A irregularidade foi constatada na prestação de contas do partido. O relator do processo, desembargador Genésio Gomes, votou pela rejeição das contas durante a sessão de ontem do Tribunal Regional Eleitoral. A juíza Niliane Meira pediu vista dos autos e o julgamento será retomado na próxima sessão.
Secretário do PSDB explica despesas com ração animal
Ao analisar as contas, o desembargador Genésio Gomes constatou que o PSDB usou indevidamente recursos do Fundo Partidário com alimentação, combustível e para pagamento de multas eleitorais. No total, foram gastos R$ 32 mil, sendo R$ 13 mil só com multas eleitorais, segundo a prestação de contas apresentada pela legenda à Justiça Eleitoral.
Outro lado
O advogado Edward Johnson Abrantes, que atuou em defesa do PSDB, disse que o único erro do partido foi usar os recursos do fundo partidário no pagamento das multas. As demais despesas, segundo afirma, estão dentro da legalidade.
Sobre as despesas com ração animal, Edward Johnson explicou que o partido tinha um cachorro que fazia a segurança do prédio e foram gastos durante todo o ano R$ 300 na compra dos alimentos. O que deve ter ocorrido, segundo o advogado, é algum erro de digitação na prestação de contas do partido.
Diante do pedido de vistas por parte da juíza Niliane Meira, o advogado da legenda tucana assegura ter a oportunidade de corrigir o que considerou lamentável equívoco.
O advogado também vai apelar, no momento certo, para que o TRE reconsidere a decisão de suspender repasses do Fundo Partidário.
TRE-SP suspende fundo partidário do PSDB estadual
[Fachada do edifício do TRE em São Paulo - Tam: 96117 bytes]
Na sessão plenária desta terça-feira (27), o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) desaprovou as contas anuais do diretório estadual do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) do ano de 2007, condenando-o à suspensão da cota do fundo partidário por oito meses. A agremiação terá que devolver ao mesmo fundo o valor de R$ 89.765,47, além de ressarcimento ao erário de R$ 11.431,52, acrescido de juros moratórios e de atualização monetária.
Segundo a Resolução nº 21.841/2004 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quando o partido utiliza recursos financeiros sem identificação de origem, há a obrigação de o partido devolver o montante ao fundo partidário. É o que acontecerá com a quantia de R$ 89.765,47 do PSDB. Já quando a agremiação apresenta irregularidades na aplicação dos recursos desse fundo, ela deve então proceder ao ressarcimento ao erário, que, no caso em questão, deverá ser de R$ 11.431,52.
Para o relator do processo, o juiz Flávio Yarshell, as contas do partido relativas ao exercício de 2007 apresentaram ainda falhas graves: falta de comprovação do encerramento de conta bancária, de apresentação completa dos extratos bancários, bem como de esclarecimento referente ao pagamento da quantia de R$ 45 mil relativa às despesas com assessoria de imprensa, entre outras.
De acordo com a Lei nº 12.034/2009, que alterou a legislação eleitoral e incluiu o parágrafo 3º ao art. 37 da Lei nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos), "a sanção de suspensão do repasse de novas cotas do fundo partidário, por desaprovação total ou parcial da prestação de contas de partido, deverá ser aplicada de forma proporcional e razoável, pelo período de um mês a doze meses, ou por meio do desconto, do valor a ser repassado, da importância apontada como irregular(...)".
Fonte: Assessoria de Comunicação Social TRE-SP
Social-democracia tupiniquim descerá, enfim, à cova
Josias de Souza
Durante os oito anos de reinado de FHC foram muitas as tentativas de intrigar o PSDB com o DEM.
Exergava-se no esforço pela separação um quê de civismo. Era preciso salvar a alma do PSDB, ativando-lhe a memória.
O longo convívio fizera o tucanato esquecer de suas origens. Olvidara-se de que, na certidão de nascimento, era social-democrata.
Aos pouquinhos, foi abandonando a castidade, rendeu-se à lascívia, encantou-se com os prazeres do fisiologismo.
O DEM, nessa época ainda PFL, pressentiu que a relação tinha futuro quando leu o Max Weber que FHC esquecera sobre a TV.
Encantou-se com o trecho que falava das duas éticas. Aderiu instantaneamente à “ética da responsabilidade”.
Em vários momentos, o rompimento esteve na bica de acontecer. Emperrava na hora da partilha dos bens.
O pefellê abria mão de tudo, menos do Palácio do Planalto. ACM insinuava que FHC também pertencia ao PFL.
Sem acordo quanto à divisão do patrimônio, o matrimônio foi mantido. Sobreviveu, aos trancos, fora do poder.
Agora, num estreitamento definitivo das diferenças, PSDB e DEM cogitam fundir-se. Diz-se que a fusão virá depois da eleição de 2012.
Fragilizados por um emagrecimento involuntário, as duas legendas vão virar uma. Farão por precisão o que não fizeram por opção.
A pseudo social-democracia do tucanato, cadáver insepulto, vai finalmente descer à cova. Descansará em paz.
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com ... 10045644-0
Só choveu na horta da Kátia
Leandro Fortes 3 de maio de 2011 às 17:28h
A senadora Kátia Abreu, do Tocantins, era um dos orgulhos do DEM até se bandear para o recém-criado PSD, do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do qual, inclusive, poderá ser a primeira presidenta. Enquanto era um dos expoentes do ex-PFL, Kátia aproveitou-se como pôde da sigla. Nas eleições de 2010, criou uma falsa campanha nacional para, via caixa do partido no Tocantins, arrancar dinheiro de produtores rurais em todo o Brasil e eleger o filho, Irajá Abreu (DEM-TO), para a Câmara dos Deputados, e outros nove deputados estaduais para sua base política local. Tudo sem que a direção nacional do DEM tivesse conhecimento.
A ideia de convocar os “cidadãos e militantes” do agronegócio Brasil afora para bancar a campanha dos ruralistas foi posta em prática graças à capilaridade e ao poder econômico da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), presidida pela senadora. De posse do cadastro da instituição, ela usou o serviço de mala direta para mandar boletos bancários de 100 reais cada, a fim de garantir recursos extras para a eleição e reeleição de candidatos ruralistas. Nas eleições de 2010, a senadora coordenou as finanças da campanha do candidato José Serra, do PSDB, à Presidência. Ou seja, usou uma entidade de classe para fazer política partidária. Oficialmente, a CNA “atua na defesa dos interesses dos produtores rurais brasileiros junto ao governo federal, ao Congresso Nacional e aos tribunais superiores do Poder Judiciário, nos quais dificilmente um produtor, sozinho, conseguiria obter respostas para as suas demandas”.
A questão não se resume apenas a um dilema ético-institucional. Para convocar os produtores a bancar as campanhas dos ruralistas, Kátia Abreu tornou-se protagonista de um vídeo de 1 minuto e 32 segundos, ainda disponível no YouTube, intitulado “Ajude-nos nessa missão”. O programa foi criado para ser veiculado, na internet, dentro do site www.agropecuariaforte.com.br, atualmente fora do ar, produzido pela equipe da senadora para divulgar as agendas de campanha dos candidatos ruralistas e os interesses dos latifundiários a serem defendidos durante as eleições passadas.
O mais interessante é que, a certa altura do vídeo, a senadora apela aos produtores para “garantirmos a presença, no Congresso Nacional, de parlamentares dispostos a assumir, sem medo, as grandes causas do campo”. Para tal, conclama a todos a “eleger e reeleger” deputados e senadores ligados ao agronegócio “independente (sic) do estado ou do partido”.
Em seguida, explica que todo o dinheiro doado seria depositado “em conta exclusiva do meu partido”, para, segundo ela, “ter mais controle sobre a arrecadação”. A tal conta exclusiva pertencia ao diretório regional do DEM do Tocantins, do qual ela, por coincidência, era também presidenta. De fato, ela manteve total controle sobre a arrecadação.
De acordo com o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 6.485 eleitores atenderam ao pedido da senadora e lá depositaram 648,5 mil reais. Outras 330 empresas também atenderam ao apelo e, juntas, doaram outros 66 mil reais para a campanha a favor da “agropecuária forte”. Acontece que o dinheiro irrigou somente a horta da turma tocantinense de Kátia Abreu. Os demais candidatos defensores do agronegócio no resto do País nunca viram brotar um só centavo em suas contas de campanha.
Ainda segundo o registro do TSE, feito a partir da prestação de contas do diretório do DEM em Palmas, revela-se que somente dez candidatos receberam recursos oriundos do fundo ruralista criado pela parlamentar: nove deputados estaduais do Tocantins, que formam a base da senadora no estado, e seu filho Irajá Silvestre Filho, deputado federal eleito. Para facilitar a eleição do rebento, a mãe conseguiu, inclusive, mudar o sobrenome dele: o jovem passou a chamar-se, nas eleições passadas, Irajá Abreu. Dos 1,4 milhão de reais arrecadados pelo DEM do Tocantins (dos quais 714 mil reais vieram da campanha de Kátia Abreu), 200 mil reais foram para a campanha de Irajá Abreu.
Titular da Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, onde atua como lobista do latifúndio nacional, Irajá Abreu chegou a ser autuado, em Palmas, por desacatar policiais militares, após ser multado por se recusar a retirar o carro de um estacionamento privativo de táxis. “Quem é você para me pedir documentação?”, bradou o filho da senadora para o PM que o interpelou. No episódio, o jovem ruralista, de 27 anos, ficou tão furioso que foi preciso chamar reforço policial para contê-lo.
Ao saber da história por CartaCapital, a direção nacional do DEM mostrou-se surpresa. De acordo com a assessoria de imprensa da sigla, o partido chegou a ser consultado, no ano passado, da viabilidade de se montar a tal campanha de arrecadação para candidatos ruralistas. Kátia Abreu, informa a direção do partido, foi “expressamente” desautorizada a fazê-lo. Internamente, avaliou-se que esse tipo de arrecadação poderia causar problemas na Justiça Eleitoral. Ainda assim, a senadora levou o projeto adiante, sem o conhecimento do partido e sem jamais ter prestado conta do dinheiro arrecadado.
Apenas pelo site do TSE foi possível à direção nacional do DEM descobrir que o dinheiro da campanha “Ajude-nos nessa missão” foi distribuído para apenas quatro outros candidatos do partido no estado, além do filho da parlamentar. Os beneficiados foram Darlom Jacome Parrião, Antonio Poincaré Andrade Filho, Maria Auxiliadora Seabra Rezende e Silas Rodrigues Damaso. Também receberam apoio Amélio Cayres de Almeida, Wilmar Martins Leite Júnior e José Bonifácio Gomes de Souza, filiados ao PR, Ailton Parente Araújo (PSDB) e Gerônimo dos Santos Lopes Cardoso (PMDB). Kátia Abreu não atendeu aos pedidos de entrevista.
Ao contrário de dado oficial, latrocínios cresceram em São Paulo
DE SÃO PAULO
Hoje na Folha Os latrocínios na cidade de São Paulo subiram ao menos 16%, informa reportagem de André Caramante publicada na edição da Folha deste sábado (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL). A estatística oficial do governo do Estado apontava para queda de 12%, mas ao menos sete casos ficaram de fora da contabilidade.
O chefe da Polícia Civil, delegado Marcos Carneiro Lima, admitiu ontem que há uma falha nos registros de boletins de ocorrências que precisa ser corrigida para evitar distorções.
Procuradoria Geral de Justiça recebe denúncia sobre improbidade administrativa
Bloco Minas Sem Censura denuncia à Justiça o caso da rádio Arco-Iris
do Bloco Minas Sem Censura
Em encontro oficial com o procurador-geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, Alceu José Torres Marques, nessa quinta-feira, 5, os líderes do bloco “Minas sem Censura”, deputado Rogério Correia (PT), e da Minoria, deputado Antônio Júlio (PMDB), acompanhados dos deputados Sávio Sousa Cruz (PMDB) e Paulo Lamac (PT), formalizaram denúncia de improbidade administrativa à Procuradoria Geral de Justiça de MG, referente ao caso da Rádio Arco-Iris (Jovem Pan em Minas Gerais), pertencente à família da presidente do SERVAS, senhora Andreia Neves e seu irmão, senador Aécio Neves (PSDB).
Na oportunidade, os deputados expuseram todo o escândalo envolvendo a rádio Arco Iris, que se iniciou após divulgado pela imprensa que a Land Rouver dirigida pelo senador Aécio Neves, ao ser parada em blitz da Lei Seca no Rio de Janeiro, não pertencia ao tucano, e sim à rádio. Mesmo com a carteira vencida e se negando a fazer o teste do bafômetro, o senador e seu veículo foram liberados.
Ao apurar a estranha situação, o bloco “Minas sem Censura” e a própria imprensa descobriam que a rádio pertencia a Aécio, à sua irmã Andréa Neves e à mãe Inês. Outros seis veículos de luxo também foram declarados em nome da empresa de comunicação da família Neves.
Considerados estranhos os fatos, o bloco de oposição continuou a investigar a rádio Arco-Iris e descobriu, como já noticiado, que a empresa da família Neves recebeu somente em 2010 cerca de R$ 210 mil de publicidade dos cofres públicos mineiros, o que fundamenta improbidade administrativa. O bloco quer informações também sobre o valor total de publicidade com a Arco-Iris durante todo o período do governo Aécio/Anastasia (2003/2011) e nas outras duas empresas de comunicação em nome da presidente do SERVAS: a rádio São João Del Rei S/A e Editora Gazeta de São João Del Rei Ltda.
Fundamentos
A lei de improbidade administrativa (Lei 8.429) define quais são os atos de improbidade administrativa, dividindo-se em três tipos: os que importam em enriquecimento ilícito, os que causam prejuízo ao erário e os que, embora não necessariamente causem enriquecimento ilícito nem causem prejuízo ao erário, atentem contra os princípios da administração pública. Os últimos, são aqueles que violam os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições.
No caso concreto da rádio Arco-Íris, empresa de propriedade da família Neves há pelo menos 15 anos, constata-se, e o próprio governo admite, que houveram repasses financeiros do Estado àquela empresa, seja através de empresas estatais, seja através da administração direta estadual, a título de pagamento por publicidade.
É de conhecimento público e geral, que a Sra. Andreia Neves da Cunha exerceu, durante todo o mandato de seu irmão, Aécio Neves, a função de Coordenadora do Núcleo Gestor de Comunicação Social, responsável pela elaboração da política de comunicação não só da subsecretaria de Comunicação Social bem como de todas as demais secretarias, autarquias, empresas públicas e fundações estaduais.
O pagamento de publicidade à empresa de propriedade da família Neves, com o inegável conhecimento de sua administradora, Sra. Andrea Neves, põe dos dois lados da relação comercial a mesma pessoa : quem determina o quanto, quando e como vai ser pago é a mesma pessoa que presta o serviço e que recebe o pagamento. Tal relação não seria promíscua e improba caso se tratasse de uma relação comercial entre particulares. Mas trata-se de recursos públicos pagos a uma empresa particular de propriedade do gestor daqueles recursos.
Quanto ao Senador Aécio Neves, responsável maior pela gestão dos recursos do Estado de Minas Gerais nos últimos oito anos e recém integrado como sócio da empresa em questão, outra não pode ser a conclusão de que também houve a prática de atos de improbidade administrativa. Além de autorizar o pagamento a empresa de propriedade de sua família, o que atenta contra o princípio da moralidade pública, utiliza-se dos bens adquiridos por esta empresa, conforme confessa a própria assessoria do ex-governador, ao admitir que o Sr. Aécio Neves há muito faz uso dos veículos de propriedade da rádio para seus deslocamentos no estado do Rio de Janeiro.
O Bloco “Minas sem Censura” requereu instauração de processo administrativo, averiguação dos fatos apontados e a propositura de uma Ação Cível Pública, responsabilizando os representados.
Autarquias e fundações
Outra representação do bloco “Minas sem Censura” ao procurador, requer apuração sobre a situação dos indicados pelo Governo de Minas para direção de autarquias e fundações públicas do Estado. Para serem nomeados, os indicados precisam ser sabatinados e terem seus nomes aprovados em plenário na ALMG. No mês de janeiro, foram publicados no Diário Oficial, atos de “designação” dos indicados. Eles já estão no exercício pleno de seus cargos sem serem aprovados pelo Poder Legislativo, como prever a Constituição Estadual.
O procurador-geral Alceu José Torres Marques determinou a apuração dos fatos apresentados nas representações, prometendo respostas aos questionamentos do Bloco.
“Aparelhar” o Governo ? Em SP é uma beleza !
Saiu na capa da Folha:
“Kassab aumenta a renda de aliados em conselhos”
(É o que fazia o Cerra, que ajudou o Roberto Freire com um jeton num Conselho.)
Os conselhos têm uma reunião por mês, traçam diretrizes, o mandato é de três anos e quem escolhe é o prefeito.
Marco Maciel, derrotado para o Senado em Pernambuco, descola R$ 12 mil, por dois conselhos.
Raul Jungmann, derrotado para o Senado em Pernambuco, descola R$ 6 mil. Jungmann teve notável participação na CPI dos Amigos de Dantas, presidida por Marcelo Lunus Itagiba, que não se re-elegeu deputado federal.
Alberto Goldman, que foi governador e é contra o trem bala, descola R$ 12 mil.
Sem falar em Walter Feldman, homem de confiança de Cerra, que foi ser embaixador para a Olimpíada em Londres.
Clovis Carvalho foi Ministro de FHC (que queria fazê-lo Ministro da Fazenda, mas o Itamar não quis) desloca R$ 18 mil em três conselhos.
E o Padim Pade Cerra ainda acusa o PT de “aparelhar” o Governo.
Ele é um jenio !
Paulo Henrique Amorim
Achaque de policiais causou ataques do PCC
1º relatório a apontar causas dos atentados de 2006 e inquérito da Corregedoria destacam sequestro de enteado de Marcola
Bruno Paes Manso - O Estado de S.Paulo
Em março de 2005, um ano antes da rebelião em 74 presídios e dos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas ruas do Estado de São Paulo, Rodrigo Olivatto de Morais, enteado de Marcos William Camacho, o Marcola, líder da facção, foi sequestrado por policiais civis de Suzano, na Grande São Paulo. Só foi solto depois que Marcola pagou o resgate de R$ 300 mil. O chefe do PCC ficou indignado com o achaque. No dia 12 de maio de 2006, véspera dos ataques do PCC, Marcola fez um comentário no Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic): "Não vai ficar barato."
No inquérito feito pela Corregedoria da Polícia Civil, o delegado assistente, Hamilton Antônio Gianfratti, depois de citar dados do sequestro, afirma que o crime ajudou a deflagrar a revolta do PCC. "Aflora dos autos sérios indicativos direcionados à possibilidade deste fato erigir-se à causa deflagradora dos históricos e tristes episódios que traumatizaram o povo de São Paulo, traduzidos nos atentados em todo o estado pelo PCC." O sequestro de Morais foi revelado pelo Estado em 2008.
Os achaques abusivos de policiais aos criminosos paulistas foram fundamentais para os ataques de maio de 2006. A conclusão é apontada em relatório intitulado "São Paulo sob Achaque: Corrupção, Crime Organizado e Violência Institucional em Maio de 2006". As pesquisas começaram a ser feitas em outubro de 2006 por 24 pesquisadores da organização não governamental (ONG) Justiça Global e pela Clínica Internacional de Direitos Humanos da Faculdade de Direito de Harvard, com apoio de outras entidades.
Trata-se da primeira tentativa de explicar o processo que levou aos ataques do PCC, cinco anos depois do acontecimento histórico paulista, que ainda não teve nenhum relatório ou documento oficial para tentar descrever os fatos. "Assim como ocorreu em novembro nos ataques do Comando Vermelho no Rio de Janeiro, a corrupção policial também teve papel importante nos ataques de maio de 2006 em São Paulo. Isso foi pouco discutido por aqui. Entender as causas do ocorrido é importante para saber o que precisa ser mudado", afirma um dos coordenadores da pesquisa, Fernando Delgado, da Clínica de Direitos Humanos da Faculdade de Direito de Harvard.
A transferência em massa de líderes do PCC para penitenciárias de segurança máxima no interior e a tentativa de prejudicar o então candidato a presidência, Geraldo Alckmin (PSDB), identificado pelas lideranças presidiárias como responsável pelo Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), também foram importantes para a decisão dos criminosos. E sempre foram apontadas pelas autoridades como as causas principais dos ataques.
O desconhecimento do sequestro e dos constantes achaques atrapalharam as avaliações. Nem o ex-secretário de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, nem o então governador do Estado, Claudio Lembo, souberam à época do caso. Nagashi, por exemplo, sempre atribuiu a revolta dos criminosos à transferência maciça dos presos. "Eu não tinha informações sobre o sequestro e por isso nunca fez parte da minha avaliação", explicou Furukawa.
Sete mortos. O promotor Marcelo Alexandre de Oliveira, que atuou no caso do sequestro do enteado de Marcola, concorda que a corrupção policial foi importante para provocar os ataques. Ele cita outro caso ocorrido em Suzano, protagonizado pelo investigador Augusto Peña, o mesmo que em 2005 havia se envolvido no sequestro de Marcola. Segundo investigações, policiais de Suzano negociaram a fuga de um integrante da cadeia por R$ 40 mil. Mas a fuga acabou não acontecendo.
Os bandidos foram cobrar a dívida. Em abril de 2006, um mês antes do ataque, integrantes do PCC promoveram atentados à delegacia que resultaram em sete mortes - duas vítimas eram carcereiros. "Entre 2005 e 2006, vivíamos o auge da corrupção policial aqui na região. Os casos não paravam de estourar. A situação melhorou depois que a Corregedoria de Polícia passou a ser vinculada ao gabinete da Secretaria de Segurança. Mas é difícil saber até quando isso vai durar", diz o promotor.
O Estado conseguiu falar com o secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto. Ele concorda que a corrupção policial era intensa naquela época e afirma que por esse motivo tem centrado seus esforços no combate ao problema. O atual secretário de Transporte e Logística, Saulo de Castro Abreu Filho, que era Secretário de Segurança durante os ataques, não quis comentar o tema.
Reforma Administrativa: o PSDB em São Paulo
Gilberto-SP Capital
Prezado Nassif,
Você pediu hoje que falassemos sobre reformas administrativas.
Vamos falar então sobre a gestão do PSDB em São Paulo. São, afinal, 16 anos de governo. Foram muitas as reformas administrativas neste período. Para quem não se lembra, ao final do governo Quércia o estado ainda geria o Banespa, Caixa Econômica Estadual, Eletropaulo e mais outras do setor elétrico, Metro, Fepasa, várias Rodovias, etc.
O que temos como resultado desta grande reforma administrativa que, segundo se afirmava, pretendia que o estado, através de seu governante, se focasse naquela que deveria ser sua atividade principal, a de atender ao cidadão?
Vamos analisar os resultados desta política na capital:
Comecemos pelos bancos. Qual era mesmo o problema com eles? Cabide de empregos? Porque não demitir quem estava nesta situação? O Banespa, você sabe melhor do que eu, tinha a maior e mais eficiente carteira de cobrança do estado (sem entrar na discussão que persiste até hoje sobre a sua má situação quando da privatização, até o final dos anos 70 ao menos). Foi um grande financiador do crescimento do estado. Teve décadas de administração tão impecável que resistiu até aos péssimos governos paulistas. Mas não era uma atividade fim do estado...
A Eletropaulo, hoje AES- Eletropaulo, por conta da minha atividade eu acompanhei bem. Tinha um bom atendimento, não apresentava demora para o atendimento denovas ligações, possuia um mecanismo simples e claro para venda do seu material descartado, como postes antigos, cruzetas de madeira, fiações antigas(eram separados em pequenos lotes, tinham um preço definido pela própria empresa e bastava recolher uma guia no Banespa e passar em um dos depósitos para retirar o material).Tinha um ótimo atendimento de emergência. Hoje, as ligações ou religações de luz, são terceirizadas pela AES e se tornou prática comum o recebimento de propina para que a ligação seja efetuada (mesmo que a instalação de entrada do imóvel esteja regular). A venda do descarte passou a ser realizada através de grandes lotes em leilões dos quais só conseguem participar grandes grupos que monopolizam a revenda deste material para pequenos consumidores.
O Metro... A grande promessa da linha amarela sabemos no que deu. Ou não sabemos pois em que pé se encontram as investigações sobre a estação Pinheiros? E o caso Alstom? E a grande expansão que a privatização proporcionaria? Vocês sabem que a linha amarela será operada por funcionários aposentados do Metro em sua maioria?
Sobre a Fepasa não é preciso falar. Como está a grande expansão ferroviária paulista?
As rodovias melhoraram? Melhoraram, sem dúvida. Mas o estado sempre teve melhores rodovias que o restante do país. E o custo desta melhoria teve um alto preço para nosso bolso. São Paulo tem alguns dos maiores pedágios por km. do mundo. Assim até eu...
Apesar de todo o exposto, tivemos uma melhoria na gestão pública? O estado atende melhor o cidadão hoje do que antes desta reforma? Acho que não. Senão vejamos:
Péssima escola pública num estado que teve um Caetano de Campos como orgulho.
Péssimo e superlotado atendimento na saúde para quem teve um Hospital das Clínicas que conseguia atender a demanda .Friso que continua sendo uma referência mas está superlotado. A segunda porta não iria resolver este problema?
O estado e o municípo tem total incapacidade de atender emergências como as enchentes, ruina de obras de arte, ruptura de galerias ou qualquer acidente de maiores proporções rapidamente. Incapacidade de fechar um buraco em um ponto tão central quanto o túnel da Paulista. O CET se especializou em colocar cones e placas em galerias desabadas após qualquer chuva mais intensa.
O dinheiro das multas se aplica em novos radares operados por firmas terceirizadas. Mas a rede de semáforos (nada inteligentes) permanece a mesma. Obsoleta e mal conservada bastando uma pequena chuva para que vários semáforos enguicem e tornem ainda pior o transito.
Bom, a coisa ficou longa e ainda daria várias páginas... Só queria deixar claro uma coisa. Reformas administrativas e gestão por sí só não resolvem problemas e não melhoram desempenho. Pode até parecer que gerem, à princípio, economia para o estado. Mas e o custos repassados ao cidadão, aos negócios, à viabilidade da cidade e do estado estão computados nesta “economia”? É a chamada “responsabilidade fiscal”? O estado não gasta e deixa o cidadão na penúria?
É minha pimeira provocação, pois ainda restou muito a analisar e considerar.
Dr. Zero escreveu:o insigne forista Carnage já mencionou a piora que acontece dia a dia na qualidade do Metrô paulistano
por enquanto a Linha Amarela está uma beleza, com horários restritos e pouca lotação, mas quando começar a operar no horário normal e a atender o Butantã (e também o povo de Cotia, Osasco, Taboão da Serra, Carapicuíba, Embu que desembacar ali), aí o "bicho vai pegar" — e eventuais reclamações não serão da alçada do Metrô, mas da ViaQuatro, e se já estão economizando com o cimento (vide acidente na Estação Pinheiros) e motorista...
Wikipedia escreveu:Nos primeiros anos de trabalho foram contabilizados dez acidentes ao longo das obras da linha, sendo que pelo menos três, segundo a revista CartaCapital, foram causados por erros de engenharia. Casas foram interditadas em 2005 e 2006, nas áreas das estações Pinheiros, Faria Lima e Oscar Freire, e um funcionário morto soterrado em junho de 2006.
Durante a construção da estação Pinheiros da expansão da linha 4, em 12 de janeiro de 2007, o buraco de acesso às obras, que tinha cerca de quarenta metros de diâmetro, quase dobrou de tamanho em pouco menos de dois minutos, engolindo várias casas condenadas, três carros, três caminhões e um micro-ônibus que passava na região no exato instante do acidente. grande parte do túnel de acesso da construção da estação desmoronou, abrindo uma cratera de mais de oitenta metros de diâmetro. Após uma varredura que não tinha detectado corpos, inicialmente o Consórcio Via Amarela garantia que não havia mortos e propunha que a cratera fosse aterrada, o que foi cancelado após as equipes de resgate serem avisadas por familiares das vítimas de que havia pessoas que só poderiam estar ali. Mais tarde, as buscas só não foram encerradas porque alguns bombeiros disseram ter ouvido sons de buzina. O GPS do micro-ônibus esclareceu as dúvidas, ao apontar que o veículo estava 28 metros abaixo do entulho. O corpo da primeira vítima só seria resgatado no quarto dia de buscas; o último, no 13.º.
Sete pessoas morreram no acidente, o maior da história do metrô paulista. Foram interditados 94 imóveis, dos quais sete foram demolidos e catorze condenados pela Defesa Civil. Cerca de 230 moradores ficaram desabrigados e foram transferidos para hotéis. As pistas local e expressa do sentido Castelo Branco da Marginal Pinheiros foram interditadas por três dias.
Na véspera do acidente operários da escavação tinham constatado um pequeno afundamento na laje superior da estrutura, que poderia indicar um problema maior, mas os engenheiros do consórcio optaram por consertar o defeito antes que ele aumentasse. Um engenheiro ouvido pela CartaCapital disse que houve "inúmeros" outros sinais de falhas na construção. Uma nota oficial do Consórcio Via Amarela, divulgada no dia seguinte ao acidente, culpou "as fortes chuvas" das semanas anteriores, que "teriam causado uma reação anômala e inesperada no maciço de terra em que se [encontrava] a obra, provocando seu repentino colapso e consequente desmoronamento".
Logo na sequência do acidente de Pinheiros, a revista Época, junto à TV Globo, fez uma série de denúncias acerca da segurança das demais estações ainda em construção da linha, com destaque especial para a estação Paulista, no bairro da Consolação, mas em uma região muito mais densa, onde uma cratera como a de Pinheiros teria feito muito mais vítimas. Por causa dessas denúncias, o cronograma geral da linha atrasou-se em cerca de quatro meses, e as obras da estação Pinheiros só puderam ser reiniciadas após o fim das análises para descobrir a causa do acidente. As obras da linha ficaram paradas por cerca de dois meses. A entrega do laudo estava prevista para agosto de 2008, dezenove meses após o acidente, o que representou quase dois anos de atraso nas obras da estação. Em dezembro de 2010, quase quatro anos depois da tragédia, a estação ainda não tinha sido inaugurada e nenhum dos catorze indiciados tinha sido julgado.
Em abril de 2010 um guindaste de cerca de trinta metros de altura tombou nas obras da futura estação São Paulo-Morumbi ao içar materiais do fundo de um dos poços, caindo sobre a calçada da Avenida Professor Francisco Morato, sem, no entanto, causar feridos ou interromper os trabalhos.então o pessoal que for utlizar a linha, favor anotar o telefone (se funcionar) da ViaQuatro: 0800 770-7100Wikipedia escreveu:A obra, efetuada pela Via Amarela, está sob suspeita de irregularidades, de acordo com o Ministério Público Federal de São Paulo, conforme investigações efetuadas na Operação Castelo de Areia da Polícia Federal.
Dr. Zero escreveu:cê quer saber, se vc num tá contente com o busão, se vira aí, é por isso que tem tanta moto e tanto carro na rua
e com o protesto dos moradores do Higienópolis quanto aos "diferenciados" que passariam pelo bairro com a Linha Laranja acho que não tá com nada, grã-fino que é grã-fino não respira fumaça de veículo de pobre, anda de helicóptero — e eu gostaria de saber o que tem de errado com o pessoal da Brasilândia, conheço gente de lá e eles são pessoas normais, tem dois olhos, nariz e boca, falam, usam as mãos e andam
Governo tucano contrata empresa suspeita de fraudar licitações
Paula Souza: Tem Dinheiro para contratar empresa suspeita de fraudar licitação , mas não tem para dar reajuste para professor e funcionários….
do blog Se a Rádio Não Toca
O Ministério Público Estadual, ágil para investigar os adversários políticos do atual governador, deveria olhar com mais atenção as licitações da empresa PLURISERV SERVIÇOS TECNICOS LTDA , citada na máfia que é investigada, conforme nota do Ministério Público de 20 de setembro de 2010:
“ A operação é resultado de investigação foi realizada pelo Ministério Público, por meio do Gaeco -Núcleo Campinas, em conjunto com a Corregedoria da Polícia Civil. A Polícia Federal em Campinas também deu início a inquérito policial para apuração dos mesmos fatos, mas acabou determinando a remessa à Justiça Estadual por não ter detectado indícios de crimes de sua competência.
Entre os presos está o líder da organização criminosa, José Carlos Cepera, proprietário e administrador oculto de um grupo de seis empresas – Lotus Serviços Técnicos Ltda; Pluriserv Serviços Técnicos Ltda; Infratec Segurança e Vigilância Ltda.; São Paulo Serviços Ltda; Pro-saneamento Ambiental Ltda e O.O. Lima Empresa Limpadora Ltda, todas registradas em nome de laranjas.
De acordo com as investigações, essas empresas venceram inúmeras licitações municipais e estaduais nos últimos anos, alcançando cifras milionárias com contratos públicos celebrados. A fraude atinge pelo menos R$ 615 milhões.”
A Pluriserv, citada como empresa laranja, tem contrato com o Centro Paula Souza para SERVICO DE LIMPEZA, ASSEIO E CONSERVACAO PREDIAL de várias escolas Técnicas que chegam a R$ 1,3 milhões, para fazer este trabalho em diversas escolas, como a ETE DR. JOSE COURY, ETE PARQUE DA JUVENTUDE, ETE DE SAPOPEMBA, ETE CONSELHEIRO ANTONIO PRADO, ETE VASCO ANTO NIO VENCHIARUTTI, ETEC Polivalente de Americana, ETEC João Batista de Lima Figueiredo, ETEC Bento Quirino, ETEC Francisco Garcia, ETEC Pedro Ferreira Alves, ETEC de Pirassununga. Ocorre que estes contratos são por doze meses e já estão no terceiro aditivo, com isto chegaram a algo próximo de R$ 4 milhões.
Dinheiro tem, mas não para o trabalhador…
Os relatórios da Lei de Responsabilidade Fiscal do próprio governo paulista, disponível no site da secretaria da Fazenda, apontam que o governo paulista (poder Executivo) nos primeiros quatro meses de 2010 gastou apenas 38,8% da receita corrente líquida com pessoal, ou seja, o valor de R$ 39,6 bilhões. Segundo a lei de Responsabilidade fiscal se poderia gastar no mínimo 47,8 bilhões, ou seja, a uma folga de mais de 8,2 bilhões no gasto com pessoal.
No Centro Paula Souza o gasto com pessoal cresce 33%, pulando de R$ 573 milhões para R$ 765 milhões, ou seja, o governo paulista poderia ser mais generoso com relação aos funcionários e professores da Paula Souza, visto que está oferecendo apenas 11%.
Lembro que, de 2005 a 2010, a receita do Estado de São Paulo de 2004 a 2010 a receita do Governo do Estado cresceu 126%, pulando de R$ 65,7 bilhões para R$ 149 bilhões, um crescimento de 126%, contra uma inflação no período de 35% pelo IPCA. Ou seja, a receita cresceu em valor real de 69%. De 2009 até 2010, o crescimento foi de 13%. Além disto, o governo paulista arrecadou a mais do que previa no orçamento a quantia de R$ 46,8 bilhões.
Como ocorreu nos anos anteriores, em apenas quatro meses de 2011, o governo paulista já arrecadou quase R$ 1,55 bilhão a mais que o previsto e deve encerrar o ano com algo próximo a R$ 5 bilhões. Ainda o volume de recursos em caixa do governo paulista que em dezembro de 2010 chegava a R$ 26,4 bilhões cresceu e agora no final de abril de 2011 atingiu o valor de R$ 32,16 bilhões, um crescimento de R$ 5,7 bilhões (+21,6%), este aumento é pelo menos duas vezes acima da inflação.
Leia aqui “Professor em greve denuncia maquiagem tucana nas escolas técnicas” .
Deixa eu desenhar pra quem não entendeu:Bloco Minas Sem Censura pendura Sarney e ACM no pescoço de Aécio Neves
Rádio Árco-Íris e Aécio, um relacionamento de mais de duas décadas
do Bloco Minas Sem Censura
A rádio Arco-Íris é um dos questionamentos da representação ao Ministério Público Federal (MPF) do Bloco “Minas Sem Censura” contra o senador Aécio |Neves (PSDB-MG).
PS do Viomundo: O Bloco “Minas Sem Censura” conta que Aécio Neves votou a favor dos cinco anos de mandato para o então presidente da República, José Sarney. Na época, seus adversários políticos passaram a chamá-lo de “Aecinco”.