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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#211 Mensagem por Carnage » 29 Ago 2010, 15:36

http://www.diretodaredacao.com/noticia/apesar-de-uribe
Apesar de Uribe

Venezuela e Colômbia deram os primeiros passos no sentido de um entendimento. Os presidentes Hugo Chávez e Juan Manuel Santos se encontraram e restabeleceram relações diplomáticas entre os seus países. Provavelmente quem não deve ter gostado é o agora ex-Presidente Álvaro Uribe, que ingressou atabalhoadamente no Tribunal Penal Internacional acusando o dirigente venezuelano de permitir o ingresso de integrantes das Farcs em território da Venezuela, o que foi negado inúmeras vezes por Chávez, que já sugeriu ao grupo insurgente deixar as armas e adotar outra estratégia para conseguir tornar a Colômbia num país mais justo socialmente e menos desigual como agora.

E no meio de tudo isso explodia uma bomba nas proximidades de uma rádio de grande audiência e de uma agência de notícias, obrigando o novo presidente a se posicionar de forma dura. Então, vale a pergunta: a quem interessou esse ato? E a quem serviu?

A questão das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia rende e, segundo Chávez, está servindo de pretexto para os Estados Unidos intervirem na Colômbia, inclusive com a instalação de sete bases militares a pretexto de combater o narcotráfico, como é de amplo conhecimento que o motivo é outro. Na verdade, a presença de forças militares estadunidenses na Colômbia é um fator de tensão na região.

Mas não é o que pensa o Presidente do Chile, Sebastián Piñera. Em pronunciamento recente, o milionário que substituiu Michele Bachelet no Palácio La Moneda (sede do governo) defendeu a presença de militares norte-americanos na Colômbia, fazendo eco com os falcões do Pentágono. Na justificativa, o também apoiador da ditadura Pinochet assinalou que se trata de um acordo entre países livres e soberanos e com propósitos nobres.

Piñera pouco a pouco vai mostrando a que veio, o que não chega propriamente a ser uma surpresa. Ele se junta a outros presidentes latino-americanos que seguem a mesma linha de ação conservadora, como, por exemplo, o peruano Alan Garcia.

Mas já que estamos falando de Sebastián Piñera, seu irmão foi condenado a realizar 50 horas de trabalhos comunitários e pagar multa de 11.500 dólares por ter sido preso dirigindo bêbado e provocado ferimentos numa motorista de outro carro.

A história não acaba aí. O hermano fugiu do local do acidente e só 13 horas depois se dignou a fazer o exame de teor alcoólico. E sabem aonde? Numa clínica particular em que um dos maiores acionistas era nada mais nada menos que Sebastián Piñera. E sabem quem dirigia o estabelecimento? Nada mais nada menos que o atual Ministro da Saúde, Jaime Mañalich.

Voltando a Venezuela, mais uma vez, para variar, a mídia de mercado colocou o Presidente Chávez como se ele fosse o bandido do filme de mocinho. Motivo: o governo bolivariano simplesmente avisou que não permitirá o ingresso no país do novo embaixador estadunidense, salvo se ele se retratar de uma declaração . Larry Palmer fez comentários ofensivos a Venezuela ao afirmar, na Comissão de Relações Exteriores do Senado estadunidense, que as Forças Armadas Venezuelanas teriam uma alegada baixa moral “devido a nomeações de caráter político “. E de quebra ainda assegurou que há guerrilheiros das Farc em território venezuelano. Ou seja, o representante vetado fez coro com Uribe e sua presença na Venezuela pode se tornar um foco de provocação contra o governo bolivariano.

Os jornalões e quase todos os canais de televisão preferiram afirmar que o governo Chávez estava “desafiando” os Estados Unidos. Nada de dizer que Palmer estava criando caso com as declarações no Senado. Como não se informou o motivo da não aceitação do indicado pelo governo Obama, leitores e telespectadores foram induzidos a crer que o erro deve ser atribuído a Chávez .

Aí então, a partir da informação truncada, os analistas de plantão vão aproveitar o embalo para criticar o “desafiante” dos Estados Unidos para apresentá-lo como um radical criador de caso.

O exemplo em questão serve para ilustrar o que acontece volta e meia em outras editorias e que no fundo também ajuda a projetar a imagem negativa de muitos personagens que não rezam pela mesma cartilha preferencial do proprietário de veículo de comunicação.

Quando os jornalões, por exemplo, atacam o atual goveno brasileiro na questão da exploração do petróleo e defendem o regime de concessão que favorece as empresas, o mecanismo editorial é semelhante ao utilizado no caso do representante dos Estados Unidos vetado na Venezuela. Ou seja, matérias e editorias mostram que o regime de partilha(*), defendido pelo governo é “danoso”, mas não complementam que o “dano” é só exatamente para a empresa, que deixa de ficar com toda a parcela da exploração do petróleo. E ainda por cima omitem o fato que o regime de partilha é adotado na maioria dos países. O resto é o resto.

(*) Adotado para exploração do pré-sal em que o estado brasileiro determina o quanto eventualmente caberá de lucro à empresa petrolífera, enquanto no regime de concessão, adotado pelo governo o FHC, o lucro total é de quem explora.
http://www.diretodaredacao.com/noticia/ ... o-de-serra
Colômbia e Venezuela reatam relações, para desespero de Serra

Após um encontro entre Hugo Chávez e o novo presidente colombiano Juan Manuel Santos, Venezuela e Colômbia retomaram as relações diplomáticas, interrompidas pela permanente postura beligerante do ex-presidente Álvaro Uribe, aliado incondicional dos Estados Unidos, que sempre desempenhou o papel de fustigar Chávez.

Uribe deixou o poder tentando passar a seu sucessor uma agenda de conflito com o país vizinho, retomando a velha acusação de que a Venezuela abrigava as Forças Armadas Colombianas (Farc) em seu território e tomando a medida política e sem amparo legal de entrar com uma ação contra Chávez no Tribunal Penal Internacional sem a existência de processo prévio que a justificasse.

Embora apoiado por Uribe, o novo presidente colombiano preferiu apostar na paz e após um encontro pessoal com Chávez selou acordo para a retomada das relações, apostando em um diálogo “franco, direto e sincero” sem a contaminação de influências alheias aos países do continente.

O entendimento entre os dois presidentes pode levar a uma incorporação das Farc ao processo político colombiano, encerrando um conflito de 50 anos, que não foi resolvido antes, entre outros motivos, pelo Plano Colômbia, financiado pelos Estados Unidos, para um suposto combate ao narcotráfico, que na verdade visava eliminar o grupo guerrilheiro.

Sem a interferência dos EUA, os países sul-americanos são capazes de se entender, como aconteceu agora, numa negociação mediada pelo ex-presidente argentino Nestor Kirchner e cuja evolução será acompanhada pela União de Nações Sul-Americanas (Unasul), uma comunidade criada em 2004 para integrar o continente e mediar seus conflitos.

Alvaro Uribe foi sempre o contraponto a esta política de integração, que jamais interessou ao Estados Unidos, sobretudo pela onda de governos progressistas que tomou o continente. Com a saída de Uribe, o cargo ficou vago, e o candidato tucano José Serra pareceu interessado em ocupá-lo, desprezando o Mercosul, as relações comerciais do Brasil com os países vizinhos de economia menor e repetindo as acusações uribistas de que a Venezuela abriga as Farc.

Serra demonstrou prazer em levar adiante as desastradas declarações de seu inexperiente candidato a vice, Índio da Costa, que até sumiu de cena depois de acusar o PT de ligação com as Farc e com o narcotráfico. O comentário do vice garantiu ao PT direito de resposta no site de campanha do PSDB e o jovem velho político ainda responde na Justiça pelas acusações que não pode provar.

Serra poderia ter encerrado a questão, que todos entenderiam como arroubo juvenil de um jovem liberal de direita, mas fez questão de repeti-la, fomentando um ambiente negativo, que ligava Brasil, Venezuela, Farc e narcotráfico. Até o Departamento de Estado norte-americano o desautorizou ao elogiar pouco depois de suas declarações a atuação de Lula no combate ao terrorismo e sua condenação ao uso de violência pelas Farc.

O discurso de Serra tinha um alvo claro, a candidatura de Dilma Rousseff, que, se eleita, vai levar adiante a política externa integradora do Brasil a seus vizinhos e a ação soberana que levou o país a ganhar expressão e reconhecimento internacionais e o credenciou a mediar conflitos em qualquer lugar do mundo.

A normalização das relações entre Colômbia e Venezuela é mais um trunfo da unidade sul-americana e menos um ponto para a conservadora plataforma de Serra.

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#212 Mensagem por Tricampeão » 29 Ago 2010, 16:52

Uribe tentou jogar a Colômbia numa guerra com o país vizinho, como uma cortina de fumaça para encobrir as mutretas de seu governo.
Vejamos o que diz o vermelho.org a respeito da situação da mineração no país:
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7987,0.htm
Explosão mata pelo menos 18 em mina de carvão na Colômbia
Mais de 70 mineiros estão presos, mas chance de encontrá-los com vida é 'quase nula', diz governo
17 de junho de 2010 | 10h 46

AMAGA - Mais de 70 mineiros estão presos e possivelmente mortos em uma mina de carvão em Amaga, no noroeste da Colômbia, informaram nesta quinta-feira, 17, as autoridades do país. Uma explosão de gás deixou 18 trabalhadores mortos, conforme confirmaram as equipes de resgate.
A explosão ocorreu pouco depois da meia-noite local na mina de San Fernando. O local fica longe da região onde operam as grandes companhias mineiras colombianas como a Drummond e a Glencore, perto da costa caribenha.
Equipes de resgate informaram que a explosão na mina, na qual trabalham cerca de 600 pessoas, aparentemente ocorreu por acumulação de gases. Já ocorreram acidentes semelhantes no local anteriormente.
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Martinez disse que a mina foi inspecionada em 9 de junho, e foi evidenciado que ela não possuía detectores de gás.
A Colômbia é o quinto maior exportador de carvão do mundo e experimentou um boom no setor energético durante o governo de Uribe. O presidente conduziu uma operação militar para expulsar rebeldes que atentavam contra as atividades de mineração e extração de petróleo. Centenas de pessoas morrem por ano na Colômbia em minas procurando ouro ou explorando o carvão, o que foi causado pela segurança proporcionada pelas políticas de Uribe.
:
:
Apesar de na Colômbia existirem numerosas minas subterrâneas de ouro e carvão, os acidentes são pouco frequentes, mesmo que algumas empresas não tomem as devidas medidas de segurança.

Notícia atualizada às 18h18
Gosto da ironia destilada pelo noticiário do vermelho.org.
Uribe expulsou a bala os moradores da região para entregá-la às mineradoras. No entanto, o vermelho.org utiliza o eufemismo "operação militar para expulsar rebeldes". E elogia Uribe por proporcionar "segurança", apesar de centenas de pessoas morrerem por ano na Colômbia em minas de ouro e de carvão.
Ainda bem que são apenas "algumas" as empresas que não tomam as devidas medidas de segurança, hein? Caso contrário, poderíamos pensar que o governo Uribe demonstra o maior e mais criminoso desacaso para com as vidas dos trabalhadores, permitindo que as empresas estrangeiras sejam negligentes em troca de propina e apoio político.
Faltou o vermelho.org registrar para quem a Colômbia exporta a preço vil o ouro e o carvão explorado às custas do sangue dos colombianos.

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#213 Mensagem por Carnage » 29 Ago 2010, 17:01

Pra quem será?......

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#214 Mensagem por Clinton » 30 Ago 2010, 20:26

forçaaereabrasileirabrasi escreveu:Espero é que fiquemos cada vez mais unidos, porque enquanto a américa latina não se unir em torno de um mesmo ideal,
ficarmos cada vez mais presos ao imperialismo norte-Americano e ao seu falido capitalismo...
Fico deveras emocionado com palavras de ordem tão criativas como estas.

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#215 Mensagem por Tricampeão » 30 Ago 2010, 21:45

Ganhamos lá também:
http://en.wikipedia.org/wiki/Venezuelan ... tion,_2010
The next parliamentary election in Venezuela will take place on 26 September 2010 to elect the 167 deputies to the National Assembly.
:
:
An August 2010 opinion poll by Datanalisis, "which is considered to be sympathetic to the opposition and private business interests" found the PSUV likely to win 124 of the National Assembly's 165 seats, which would give it a two-thirds majority.
A maioria de dois terços no Legislativo garante a aprovação de todas as leis que o PSUV elaborar.
O Trifuturologão prevê que a oposição venezuelana vai novamente tirar o time de campo na última hora e inventar que está boicotando as eleições porque elas não foram organizadas de forma democrática.

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#216 Mensagem por FABGRU » 31 Ago 2010, 20:41

Apesar da queda na aceitação do governo pela população, o partido do Presidente Hugo Chávez," Partido socialista unido
da venezuela" (PSUV) manterá a maioria no legislativo...

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#217 Mensagem por Tricampeão » 26 Set 2010, 23:10

Os venezuelanos votaram maciçamente nas eleições legislativas deste domingo
É o que informa a Folha Tiririca.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8050 ... acao.shtml
Isso quer dizer que a coalizão chavista (PSUV + PCV) obteve a maioria das cadeiras no parlamento. A oposição só tinha chance em caso de alto índice de abstenção.
Mas nada disso aparece no comentário do analista político da Folha Tiririca, Clóvis Lobotomizado Rossi:
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8050 ... acao.shtml
Clóvis Rossi: Eleição na Venezuela tem ar de Brasil

A eleição deste domingo na Venezuela "tem um certo ar de Brasil", afirma Clóvis Rossi, colunista da Folha, enviado a Caracas.

O presidente Hugo Chávez, assim como Lula, não é candidato, mas é onipresente na campanha e tem aquele estilo de incontinência verbal que o presidente brasileiro adota nas imediações de eleições.

"Se fosse no Brasil, no entanto, Chávez correria sério risco de virar candidato nanico: ele acaba de atacar a cerveja", destaca o jornalista.

A oposição venezuelana quer obter nas eleições legislativas pelo menos um quinto das cadeiras em jogo, para evitar a marcha ao socialismo de Chávez. Para tanto, precisaria de dois quintos da Assembleia Nacional.

"São esses, na prática, os números cabalísticos em jogo na eleição porque até a oposição assume que o partido de Chávez fará a maioria --e com certeza vai festejar com muita cerveja", afirma Rossi.
Lamentável o comentário do analista político da Folha Tiririca, Clóvis Lobotomizado Rossi, que parece ter sido enviado a Caracas para falar do líder pós-global Luiz Inácio Lulalá da Silva, não das eleições locais. Dos cinco lacônicos parágrafos, três falam abobrinhas sobre o Brasil. Os outros dois, que constituem o núcleo duro do comentário, estão errados, no meu entender. Eu acho que a situação precisa é de dois terços, não de três quintos das cadeiras, para aprovar as reformas políticas mais profundas.

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#218 Mensagem por Tiozinho50 » 27 Set 2010, 11:55



A “ditadura” em que se vota a toda hora


Saíram os resultados das eleição na Venezuela, a 11ª em 12 anos desde que Hugo Chávez chegou, também eleito, ao poder. A imprensa internacional comemora o fato de que a oposição do Presidente conseguiu, finalmente, superar um terço das cadeiras no parlamento e, portanto, terá o poder de impedir reformas constitucionais, embora as reformas propostas por Chávez, até hoje, tenham sido objeto de referendo popular. Um deles, aliás, perdido pelo presidente e respeitado.
A votação correu em paz, não há questionamento sobre sua lisura e o Partido Socialista Unido conquistou 94 das 165 cadeiras, ou 57% dos assentos no Parlamento. Com os representantes indígenas e outro agrupamento de esquerda, são mais de 60% do parlamento.
Normalidade, democracia, voto. Tudo o que a mídia diz que não há por lá.
Pode-se gostar ou não de tudo ou de parte do que faz o Governo da Venezuela.
Mas já é hora de parar com o terrorismo que se faz aqui, apontando como uma ditadura um regime que, todo ano, chama seu povo às urnas.
E onde a oposição, curiosamente, vale-se da abstenção – muito alta, pois o voto não é obrigatório – para reduzir o peso do voto popular nos resultados.
http://www.tijolaco.com/27499

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#219 Mensagem por Roy Kalifa » 28 Set 2010, 08:11

Foi um ótimo resultado.

Chavez é um excelente Presidente e a economia da Venezuela vai de vento e popa. :badgrin:

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#220 Mensagem por Chilly Willy » 28 Set 2010, 19:25

Tiozinho50 escreveu:


A “ditadura” em que se vota a toda hora


Saíram os resultados das eleição na Venezuela, a 11ª em 12 anos desde que Hugo Chávez chegou, também eleito, ao poder. A imprensa internacional comemora o fato de que a oposição do Presidente conseguiu, finalmente, superar um terço das cadeiras no parlamento e, portanto, terá o poder de impedir reformas constitucionais, embora as reformas propostas por Chávez, até hoje, tenham sido objeto de referendo popular. Um deles, aliás, perdido pelo presidente e respeitado.
A votação correu em paz, não há questionamento sobre sua lisura e o Partido Socialista Unido conquistou 94 das 165 cadeiras, ou 57% dos assentos no Parlamento. Com os representantes indígenas e outro agrupamento de esquerda, são mais de 60% do parlamento.
Normalidade, democracia, voto. Tudo o que a mídia diz que não há por lá.
Pode-se gostar ou não de tudo ou de parte do que faz o Governo da Venezuela.
Mas já é hora de parar com o terrorismo que se faz aqui, apontando como uma ditadura um regime que, todo ano, chama seu povo às urnas.
E onde a oposição, curiosamente, vale-se da abstenção – muito alta, pois o voto não é obrigatório – para reduzir o peso do voto popular nos resultados.
http://www.tijolaco.com/27499
E os jornalões daqui seguem com o fiofó na mão com medo do "Chavismo" chegar aqui no Brasil.

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#221 Mensagem por FABGRU » 03 Out 2010, 13:11

Roy Kalifa escreveu:Foi um ótimo resultado.

Chavez é um excelente Presidente e a economia da Venezuela vai de vento e popa. :badgrin:

O importante é que a eleição na venezuela ajude a consolidar a democracia e as instituições do pais.... :D

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#222 Mensagem por roladoce » 03 Out 2010, 13:30

forçaaereabrasileirabrasi escreveu:
Roy Kalifa escreveu:Foi um ótimo resultado.

Chavez é um excelente Presidente e a economia da Venezuela vai de vento e popa. :badgrin:

O importante é que a eleição na venezuela ajude a consolidar a democracia e as instituições do pais.... :D
Por isso tricampeao, fica retado!!!

Ficam tirando sarro da "democracia" na venezuela :P

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#223 Mensagem por FABGRU » 16 Out 2010, 11:58

É claro que Chaves não é o presidente mais democrático do mundo, mas na politica o fins justificam os meios.... :lol: :lol: :lol:

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#224 Mensagem por Carnage » 10 Nov 2010, 21:18

http://www.conversaafiada.com.br/pig/20 ... editorial/
Embaixador da Venezuela mostra como Estadão faz editorial

A carta do embaixador da Venezuela ao Estadão:


A O Estado de S.Paulo

Sr. Ruy Mesquita — diretor de Opinião
Sr. Antonio Carlos Pereira — editor responsável de Opinião
Sr. Ricardo Gandour — editor de Conteúdo


Senhores,

É com grande preocupação e mal-estar que a República Bolivariana da Venezuela, por meio de seu Embaixador no Brasil, dirige-se a esse jornal, de reconhecidas qualidade e tradição entre os veículos da imprensa brasileira. E a razão não é outra senão nossa surpresa e indignação com os termos e o tom de que sua edição de hoje (20/07/10) lança mão para atacar o presidente de um país com o qual o Brasil e os brasileiros mantêm relações do mais alto nível e qualidade.

O respeito à plena liberdade de imprensa e de expressão é cláusula pétrea de nossa Constituição e valor orientador do governo de nosso país. A estas diretrizes, no entanto, cremos que devam sempre estar associadas a lhaneza na referência a autoridades constituídas ­– democraticamente eleitas — e a plena divulgação de todos os fatos associados a uma cobertura jornalística.

Cremos descabido que um jornal como “O Estado de S.Paulo” se refira ao presidente Hugo Chávez, eleito e reeleito pelo voto livre da maioria dos venezuelanos, com o uso de termos e expressões como ”lúgubre circo de Chávez”, “autocrata”, “protoditador”, “circo chavista”, “caudilho”, “lúgubre picadeiro”, “costumeira ferocidade”, “rugiu”, “toque verdadeiramente circense da ofensiva chavista – no gênero grand guignol”.
Mais graves ainda são a distorção e ocultação de informações que maculam os textos hoje publicados.

O presidente Hugo Chávez nunca “atropelou” a Constituição Bolivariana, instituída por Assembleia Nacional e referendada em plebiscito. Ao contrário, submeteu-se, inclusive, a referendo revogatório de seu próprio mandato, prática democrática avançada que pouquíssimos países do mundo têm o orgulho de praticar.

O editorial omite que o cardeal Jorge Savino já foi convocado pela Assembleia Nacional para apresentar provas de sua campanha difamatória frente aos deputados — também democraticamente eleitos –, mas o mesmo rechaçou a convocação. Prefere manter suas acusações deletérias a apresentar aos venezuelanos e à opinião pública internacional os fatos que lastreariam suas seguidas diatribes.

Outros trechos do texto só podem ser lidos como clara campanha de acobertamento de um terrorista, como o é, comprovadamente, Alejandro Peña Esclusa: “O advogado de Esclusa assegura que o material foi plantado pelos policiais que invadiram a casa de seu cliente –- considerando o retrospecto, uma acusação mais do que plausível” (grifo nosso)

Esclusa foi preso em sua residência em posse de explosivos, detonadores e munição, após ter sido denunciado, em depoimento à polícia, pelo terrorista confesso Francisco Chávez Abarca –- este criminoso, classificado com o alerta vermelho da Interpol, foi preso em solo venezuelano quando dirigia operação de terror, visando desestabilizar o processo eleitoral de setembro deste ano.

A prisão de Esclusa ocorreu de forma pacífica, com colaboração de sua família, e segue os ritos jurídicos normais: ele tem advogado constituído, direito a ampla defesa e será julgado culpado ou inocente de acordo com o entendimento da Justiça, poder independente de influência governamental ou partidária, assim como no Brasil.

Inadmissível seria o governo da Venezuela ter permitido que um terrorista ceifasse vidas e pusesse em risco a democracia, que nos esforçamos arduamente para defender, ampliar e aprimorar em nosso país, assim como o fazem, no Brasil, os brasileiros.

O “Estado de S.Paulo” tem pleno conhecimento desses fatos, tendo inclusive recebido, em 14/07/10 a Nota de Esclarecimento desta Embaixada, a respeito do desbaratamento da operação terrorista internacional que estava em curso (cópia anexa). O responsável pela editoria Internacional, Roberto Lameirinhas, inclusive confirmou seu recebimento à nossa assessoria de comunicação.

Daí manifestarmos nossa estranheza com a reiterada negativa do jornal em dar tais informações a seus leitores. E ainda tomando como verdade declarações do advogado do referido terrorista.

Temos certeza que os senhores não desconhecem, até pela história recente do Brasil, o quão frágil pode ser a liberdade diante do autoritarismo tirano da intolerância e do uso do terror como método de ação política.

Reafirmamos que não nos cabe emitir qualquer juízo de valor sobre as opiniões político-ideológicas do jornal dirigido por V. Sas., por mais que delas discordemos. O que nos leva a enviar-lhes esta correspondência é, tão somente, a solicitação de que se mantenha a veracidade jornalística e o respeito que se deve sempre às pessoas, sejam ou não autoridades constituídas, mesmo quando o jornal as considere, de moto próprio, como seus inimigos ou desafetos.

Esta Embaixada permanece à disposição do jornal e de seus leitores, para esclarecimentos adicionais sobre quaisquer dos assuntos supracitados, bem como de novos temas julgados pertinentes e reivindica, formalmente, a publicação da presente carta, com o mesmo destaque dado ao editorial de hoje, intitulado “O lúgubre circo de Chávez”, publicado à página A3.

Atenciosamente,
Maximilien Arvelaiz
Embaixador da República Bolivariana da Venezuela no Brasil
Brasília, DF

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#225 Mensagem por Carnage » 09 Jan 2011, 15:35

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... havez.html
Why Washington Hates Hugo Chavez [Porque Washington odeia Hugo Chavez]

By MIKE WHITNEY, no Counterpunch


No fim de novembro a Venezuela foi martelada por chuvas torrenciais e enchentes que deixaram 35 pessoas mortas e 130 mil desabrigadas. Se George Bush fosse o presidente, em vez de Hugo Chavez, os desabrigados seriam empurrados sob a mira de armas para prisões improvisadas — como a Superdome – como aconteceu depois do furacão Katrina. Mas esta não é a forma de trabalho de Chavez. O presidente venezuelano rapidamente aprovou “leis habilitantes” que deram a ele poderes especiais para dar ajuda de emergência e moradia para as vítimas das enchentes. Chavez mandou limpar o palácio presidencial e deu moradia nele a 60 famílias, o que seria o equivalente a transformar a Casa Branca em um abrigo para os sem teto. As vítimas do desastre estão agora sendo alimentadas e cuidadas pelo estado até que possam ficar em pé e retornar ao trabalho.

Os detalhes do que Chavez fez foram omitidos pela mídia dos Estados Unidos, onde ele é regularmente demonizado como “autoritário esquerdista” ou ditador. A mídia se nega a admitir que Chavez diminiu a diferença de renda, eliminou o analfabetismo e deu cobertura de saúde a todos os venezuelanos, reduziu a desigualdade e aumentou o padrão de vida para todos. Enquanto Bush e Obama estavam expandindo as guerras externas e aprovando cortes de impostos para os ricos, Chavez estava ocupado melhorando a vida dos pobres e necessitados, ao mesmo tempo em que enfrentava a última onda de agressão dos Estados Unidos.

Washington despreza Chavez porque ele se nega a dar os vastos recursos da Venezuela para as elites corporativas e os banqueiros. É por isso que o governo Bush tentou depor Chavez em um golpe fracassado em 2002 e é por isso que o fala-mansa do Obama continua a lançar ataques clandestinos contra Chavez hoje. Washington quer troca de regime para poder instalar a marionete que dará as reservas de petróleo da Venezuela para o “big oil” [grandes companhias petrolíferas privadas], enquanto transforma em inferno a vida dos trabalhadores.

Documentos recentemente divulgados pelo Wikileaks mostram que o governo Obama aumentou sua interferência nos assuntos internos da Venezuela. Aqui está um trecho de um documento divulgado pela advogada e autora Eva Golinger:

“Em documento secreto de autoria do atual subsecretário assistente de estado para assuntos do hemisfério, Craig Kelly, mandado da embaixada dos Estados Unidos em Santiago em junho de 2007 para o secretário de Estado, a CIA e o Comando Sul do Pentágono, além de uma série de embaixadas dos Estados Unidos na região, Kelly propõe “seis áreas principais de ação para o governo dos Estados Unidos limitarem a influência de Chavez” e “recuperar a liderança dos Estados Unidos na região”.

Kelly, que fez o papel principal de “mediador” durante o golpe do ano passado em Honduras contra o presidente Manuel Zelaya, classifica o presidente Hugo Chavez como “inimigo” em seu relatório.

“Conheça o inimigo: Temos de entender melhor como o Chavez pensa e o que pretende… para efetivamente enfrentar a ameaça que ele representa, precisamos conhecer melhor seus objetivos e como ele pretende perseguí-los. Isso requer melhor inteligência de todos os nossos paises”. Mais adiante no memorando, Kelly confessa que o presidente Chavez é um “adversário formidável” mas, acrescenta, “ele pode ser derrotado”. (Wikileaks: Documentos confirmam planos dos Estados Unidos contra a Venezuela, de Eva Golinger, no blog Postcards from the Revolution)

Os telegramas do Departamento de Estado mostram que Washington tem financiado grupos anti-Chavez na Venezuela através de organizações não-governamentais que dizem trabalhar pelas liberdades civis, direitos humanos e promoção da democracia. Esses grupos se escondem por trás de uma fachada de legitimidade, mas sua proposta real é a de derrubar o governo democraticamente eleito de Chavez. Obama apoia esse tipo de suversão tão entusiasticamente quanto Bush. A única diferença é que a equipe de Obama é mais discreta. Aqui está outro trecho no qual Golinger detalha o caminho do dinheiro:

“Na Venezuela, os Estados Unidos tem apoiado grupos anti-Chavez por mais de oito anos, inclusive aqueles que executaram o golpe contra o presidente em abril de 2002. Desde então, os fundos foram aumentados substancialmente. Um relatório de maio de 2010 avaliando o apoio estrangeiro a grupos políticos da Venezuela, feito a pedido do National Endownment for Democracy, revelou que mais de 40 milhões de dólares anuais são destinados a grupos anti-Chavez, a maioria através de agencias dos Estados Unidos… A Venezuela se destacou na América Latina como o país que mais recebeu fundos do NED para grupos de oposição durante 2009, com 1 milhão 818 mil e 473 dólares, mais que o dobro do ano anterior… Allen Weinstein, um dos fundadores do NED, revelou ao Washington Post, “o que fazemos hoje era feito clandestinamente pela CIA 25 anos atrás…” (“‘Operações na Sociedade Civil’ clandestinas dos Estados Unidos: Interferência na Venezuela continua a crescer”, Eva Golinger, no site Global Research).

Na segunda-feira, o governo Obama revogou o visto do embaixador da Venezuela em Washington em retaliação à rejeição de Chavez da nomeação de Larry Palmer para embaixador dos Estados Unidos em Caracas. Palmer tem sido abertamente crítico de Chavez e diz que existem ligações claras entre membros do governo Chavez e guerrilheiros esquerdistas da vizinha Colômbia. É uma forma torta de acusar Chavez de terrorismo. Ainda pior, a origem e a história pessoal de Palmer sugerem que a nomeação dele representa ameaça à segurança nacional da Venezuela. Considere os comentários feitos por James Suggett, do site Venezuelanalysis no Eixo da Lógica:

“Olhem a história de Palmer, trabalhando para os oligarcas apoiados pelos Estados Unidos na República Dominicana, Uruguai, Paraguai, Serra Leoa, Coreia do Sul e Honduras, “promovendo o Tratado de Livre Comércio da América do Norte [NAFTA]“. Da mesma forma que a classe dominante dos Estados Unidos indicou um afro-americano, Barack Obama, para substituir George W. Bush e para deixar o resto intacto, Obama, por sua vez, indica Palmer para substituir Patrick Duddy, que se envolveu na tentativa de golpe contra o presidente Chávez em 2002 e que foi um inimigo dos venezuelanos no período em que foi embaixador dos Estados Unidos na Venezuela”.

A Venezuela já está cheia de espiões e sabotadores dos Estados Unidos. Eles não precisam da ajuda da embaixada. Chavez fez a coisa certa ao fazer sinal negativo para Palmer. Além disso, Chavez desprovou as acusações espúrias de Palmer na semana passada, quando extraditou o comandante da ELN, Nilson Albian Teran Ferreira, o Tulio, para a Colombia, “a primeira extradição de um guerrilheiro colombiano para seu país”. A notícia não saiu na mídia ocidental (porque prova que Chavez não apoia os grupos paramilitares que operam na Colômbia).

A nomeação de Palmer não é “mais do mesmo”; mais interferência, mais subversão, mais problemas. O Departamento de Estado foi largamente responsável pelas assim-chamadas revoluções coloridas na Ucrânia, Líbano, Georgia e Quirguistão etc.; todas foram armações feitas para a TV, que colocaram de um lado os interesses de ricos capitalistas contra os de governos eleitos. Agora a turma da Hillary quer tentar a mesma estratégia na Venezuela. É papel do Chavez evitar isso, razão pela qual ele aprovou uma lei para “regulamentar, controlar ou proibir o financiamento estrangeiro de atividades políticas”. Enfrentar as ONGs é a única forma de se defender contra a interferência dos Estados Unidos e proteger a soberania venezuelana.

Chavez também está usando seus novos poderes para reformar o setor financeiro. Aqui está um excerto de um artigo intitulado “Assembleia Nacional venezuelana aprova lei fazendo dos bancos um ’serviço público’”:

“A Assembleia Nacional da Venezuela na sexta-feira aprovou legislação que define a indústria bancária como ’serviço público’, requerendo que os bancos contribuam mais para os programas sociais, a construção de moradias e outras necessidades sociais, tornando mais fácil a intervenção do governo quando os bancos não cumprirem as prioridades nacionais. A nova lei protege os bens dos clientes dos bancos no caso de irregularidades cometidas pelos donos… e estipula que o Superintendente de Instituições Bancárias considere o interesse dos clientes — não apenas dos acionistas… quando tomar decisões que afetem as operações bancárias”.

Então por que Obama não está fazendo o mesmo? Ele tem medo de qualquer mudança real ou é um lacaio de Wall Street? Aqui, mais um pouco do mesmo artigo:

“Numa tentativa de controlar a especulação, a lei limita a quantidade de crédito que pode ser dado a indivíduos ou entidades privadas ao fixar 20% como o máximo total de seu capital que o banco pode emprestar. A lei também limita a formação de grupos financeiros e proíbe os bancos de ter participação em corretoras ou empresas de seguros. A lei também estipula que 5% dos lucros brutos dos bancos devem ser dedicados a projetos elaborados pelos conselhos comunais; 10% do capital do banco deve ser colocado em um fundo para pagar salários e pensões em caso de falência. De acordo com dados de 2009 da Softline Consultores, 5% dos lucros brutos da indústria bancária da Venezuela no ano passado equivaleriam a 314 milhões de bolivares, ou 73,1 milhões de dólares, para programas sociais para atender as necessidades da maioria pobre da Venezuela”.

“Controlar especulação?” Aí está uma boa ideia. Naturalmente, os líderes da oposição chamaram as novas leis de “um ataque contra a liberdade econômica”, mas isso é pura besteira. Chavez está meramente protegendo o público das práticas predatórias dos banqueiros sedentos de sangue. A maioria dos americanos desejaria que Obama fizesse o mesmo.

De acordo com o Wall Street Journal, “Chávez ameaçou expropriar os grandes bancos no passado se eles não aumentassem os empréstimos para pequenos negócios e compradores de casas; desta vez está aumentando a pressão publicamente para mostrar preocupação com a falta de moradias para 28 milhões de habitantes da Venezuela”.

Caracas sofre de uma maciça falta de moradias que se tornou ainda pior por causa das enchentes. Dezenas de milhares de pessoas precisam de abrigo, razão pela qual Chavez está colocando pressão nos bancos para emprestar. Naturalmente, os bancos não querem ajudar, por isso estão no modo-bebê-chorão. Mas Chavez descartou a choradeira e os colocou “sob aviso”. De fato, na terça-feira, ele deu um alerta direto:

“Qualquer banco que escorregar… vou expropriá-lo, seja o Banco Provincial, o Banesco ou o Banco Nacional de Crédito”.

Bravo, Hugo. Na Venezuela de Chavez as necessidades básicas das pessoas comuns e trabalhadoras tem precedente sobre os lucros dos banqueiros. É surpresa que Washington o odeie?

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