DESMISTIFICANDO FHC

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#196 Mensagem por Carnage » 12 Mar 2013, 00:46

http://www.viomundo.com.br/politica/alt ... comeu.html
FHC é quem cospe no prato que comeu

publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 16:03

por Altamiro Borges, em seu blog


FHC participou ontem, em Belo Horizonte, do primeiro seminário oficial para alavancar a cambaleante candidatura de Aécio Neves. No evento, segundo a Folha tucana, o ex-presidente “subiu o tom contra o PT e chamou Dilma de ‘ingrata’”. Ainda segundo o jornal, FHC afirmou que a atual governante “cospe no prato que comeu”, insistindo na tese egocêntrica de que ele deixou uma “herança bendita” aos seus sucessores. O eleitorado até hoje não se convenceu disto, tanto é que derrotou três candidatos seguidos do PSDB.

O tal “prato” de FHC estava vazio – se é que existia. A economia quase quebrou, forçando o Brasil a ficar de joelhos duas vezes para o Fundo Monetário Internacional. Os trabalhadores foram as principais vítimas do tsunami tucano – com taxas recordes de desemprego, brutal arrocho salarial e regressão dos direitos trabalhistas. Nas urnas, eles deram a resposta. Não foi “ingratidão”, mas sim sabedoria política. Desde o início do ciclo aberto por Lula, o PSDB e os seus satélites – DEM e PPS – definham a cada eleição.

Na verdade, o “guru” de Aécio Neves deveria agradecer a Lula e Dilma. Ele é quem “cospe no prato que comeu”. Para evitar confrontos políticos, que teriam um efeito pedagógico na elevação da consciência da sociedade, as duas lideranças petistas não atacaram a “herança maldita” de FHC. As inúmeras denúncias de corrupção contra o governo tucano foram esquecidas – em especial, o esquema das privatarias. No caso de Dilma, ela até fez afagos ao ex-presidente. Hoje, felizmente, percebe que não dá para acariciar escorpiões – ou tucanos!/color]

Esta conduta “civilizada” abriu brechas para que alguns demotucanos, mais sujos do que pau de galinheiro, posassem de paladinos da ética. Ontem mesmo, ainda segundo a Folha, FHC insistiu na exploração deste tema em 2014. “FHC disse que o PSDB deveria recorrer novamente ao discurso da ética para combater os petistas, uma estratégia adotada sem sucesso pelo partido em 2006”. Para ele, o julgamento do “mensalão” deve ser uma importante peça de campanha. “Temos que ser duros nessa matéria… Nós não roubamos”.

FHC é realmente muito “ingrato”. Além de pedir para esquecer o que ele escreveu, ele quer também que a gente esqueça o que ele fez?



http://www.blogdacidadania.com.br/2013/ ... -nada-fhc/
Obrigado por nada, FHC

Eduardo Guimarães


O primeiro dia útil da semana começou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no ataque, no âmbito da antecipação da campanha eleitoral à Presidência que só ocorrerá no fim do ano que vem, portanto daqui a quase dois anos, e que está sendo abraçada pelos dois partidos que, mais uma vez, devem protagonizar a disputa: PT e PSDB.

FHC, talvez o político mais cara-de-pau de todos os tempos – mais até do que Paulo Maluf –, teve a coragem de dizer que a presidente Dilma Rousseff “cuspiu no prato que comeu”, ou seja, que os êxitos de seu governo e do de seu antecessor Lula se devem ao governo tucano (1995-2002).

O ex-presidente peessedebista tem lá seus motivos para apostar nesse discurso de que legou uma herança bendita que Lula e Dilma tentaram “usurpar”, como também teve coragem de afirmar junto à afirmação sobre “ingratidão”. Afinal, desde que deixou o poder conta com veículos de comunicação que tentam empurrar essa versão aos brasileiros, porém sem o menor êxito, do que são provas as três eleições presidenciais sucessivas que o PSDB perdeu desde que deixou o poder.

FHC aposta na proverbial falta de memória dos brasileiros. Assim sendo, vale revisitar um pouco a história recente do país para verificarmos em que situação ele estava ao fim do governo tucano, em 2002.

E como a imprensa que, segundo o colunista da Folha de São Paulo Janio de Freitas “Serviu de suporte político ao governo FHC”, diz que a situação falimentar do Brasil no último ano do governo dele se deveu ao “risco Lula”, investiguemos se foi isso mesmo.

No dia 4 de janeiro de 1999, pouco antes de uma das maiores hecatombes econômicas que o Brasil viveu, matéria da insuspeita Folha de São Paulo trazia no título a síntese do que fora o ano eleitoral de 1998, quando o então candidato à reeleição, Fernando Henrique Cardoso, venceu o pleito garantindo que, se não fosse reeleito, Lula é quem desvalorizaria o real.

O título da matéria assinada pelo igualmente insuspeito colunista da Folha Fernando Rodrigues era o seguinte: “Credibilidade do Brasil no exterior despenca em 1998” – assinantes da Folha podem conferir a íntegra do texto aqui.

O trecho abaixo traduz o estelionato eleitoral de que o Brasil fora alvo poucos meses antes, quando reelegeu FHC sem fazer a menor ideia de que tudo que ele prometera era mentira e de que o país estava quebrado.

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FOLHA DE SÃO PAULO

4 de janeiro de 1999

Credibilidade do Brasil no exterior despenca em 98

FERNANDO RODRIGUES

da Sucursal de Brasília

“(…) Há duas razões básicas para que os títulos do governo brasileiro tenham perdido tanto valor em 98. A primeira razão, e mais óbvia, é que as crises da Ásia e da Rússia deixaram os especuladores internacionais com medo de perder dinheiro também no Brasil. Por isso, passaram a vender os papéis brasileiros. Isso provocou a queda dos preços. Ao vender os papéis, os especuladores deixam implícito que acreditam cada vez menos na capacidade do Brasil de honrar seus compromissos (…)”


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As crises da Ásia e da Rússia foram crises de países que tinham problemas localizados em suas economias. Não era uma crise mundial da gravidade da que há hoje, que afeta o mundo inteiro e, sobretudo, os países ricos, que, àquela época, não tinham crise nenhuma, ao lado de países com economias organizadas como o Chile, que, entre tantos outros “emergentes”, não fora afetado.

Na verdade, o naufrágio da credibilidade do Brasil ao longo do ano em que FHC se reelegeu graças a mudança que promoveu nas regras do jogo com ele em andamento, obtendo do Congresso o direito de se recandidatar ao cargo sob denúncias de compra de votos de parlamentares que votaram a emenda constitucional que instituiu a reeleição, deveu-se ao fato de que, naquele 1998, o então presidente da República “segurou” a desvalorização do real, que se fazia desesperadamente necessária, a fim de não atrapalhar suas pretensões políticas.

O mundo inteiro sabia que a paridade de um para um que vigera desde 1994 entre o real e o dólar era uma farsa e que, a qualquer momento, FHC teria que fazer aquilo que, meses antes, dissera que Lula faria caso vencesse a eleição: ele teria que promover uma maxidesvalorização de nossa moeda que jogaria o país no fundo do poço.

Enquanto o desastre caminhava, o suporte político de que falou Janio de Freitas que a mídia deu a FHC continuava vendendo ilusões a um público que, a partir dali, começaria a se dar conta de que não deveria acreditar no que ela dizia. No mesmo dia da matéria acima, na mesma Folha, outro texto dizia que a evasão de divisas no dia anterior fora de “apenas” 153 milhões de dólares e acenava com um cenário róseo que, pouco depois, mostrar-se-ia uma falácia.

Abaixo, trecho de matéria que pode ser conferida na íntegra aqui.

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FOLHA DE SÃO PAULO

5 de janeiro de 1999

MERCADO FINANCEIRO

Evasão de divisas é de US$ 153 milhões

da Reportagem Local

O Brasil teve nova evasão de divisas ontem, mas de volume pouco preocupante, segundo especialistas. Até as 19h30, o fluxo cambial estava negativo em US$ 97 milhões pelo mercado de dólar comercial e financeiro e em mais US$ 56 milhões pelo flutuante, um segmento do turismo.

(…)

Segundo especialista, depois da forte evasão de dólares em dezembro [de 1998], de US$ 5,25 bilhões, o fluxo negativo em janeiro deve ser menor.

(…)

No ano passado, o fluxo cambial foi negativo em US$ 14,89 bilhões. As reservas cambiais, o caixa em moeda forte do país, iniciam o ano em US$ 35 bilhões, segundo estima o mercado. O Banco Central fala em US$ 38 bilhões.


Com o fraco saldo cambial negativo ontem, o dólar perdeu força contra o real. Nos mercados futuros, as projeções de desvalorização cambial para janeiro (contratos com vencimento em fevereiro) caíram de 1,28% na quarta-feira passada para 1,17% ontem.



Para Nicolas Balafas, do BNP Asset Management, o governo não vai precisar desvalorizar o real contra o dólar mais do que os 7,5% ou 8% previstos em 99.

(…)

“Ninguém espera uma saída de dólares muito forte neste mês. O mercado está otimista, apostando que o Congresso vai votar a favor da CPMF e do aumento da contribuição dos funcionários públicos federais à Previdência”, diz o especialista Manuel Maceira.

(…)


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Note, leitor, que, enquanto hoje você vê na Folha e no resto da imprensa oposicionista todo dia desgraças anunciadas que jamais se concretizam, àquela época, com o país afundando – como se veria em poucos dias – o tom era de otimismo.

Três dias depois, em 8 de janeiro de 1999, outra matéria – sempre da Folha, fonte escolhida para evitar questionamentos de tucanos quanto à “imparcialidade” das notícias – dá bem a dimensão da situação catastrófica com que FHC chegara ao segundo mandato.

O então governador de Minas Gerais, Itamar Franco, acabara de decretar moratória de seu Estado no âmbito de uma taxa básica de juros (Selic) que batia nos 30% (!!). Para acessar a íntegra da matéria, assinante da Folha pode clicaraqui. Veja, abaixo, trechos do texto.

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FOLHA DE SÃO PAULO

8 de janeiro de 1999

MERCADO FINANCEIRO



Futuros projetam taxas de juros maiores



da Reportagem Local



A moratória anunciada pelo governador de Minas Gerais, Itamar Franco, fez com que os mercados futuros na Bolsa Mercantil & de Futuros passassem a projetar juros e desvalorização cambial maiores para os próximos meses.

(…)

No ano passado, o medo de que o Brasil não honrasse seus compromissos, como fez a Rússia em agosto, provocou uma evasão de divisas de US$ 15 bilhões. Foi para conter a sangria de dólares que o governo subiu os juros do over, o mercado por um dia com títulos públicos, de 19% para 40% ao ano. Os juros do over estão em torno de 29% ao ano hoje.

Com a crise de credibilidade ganhando força agora, os juros vão cair com mais dificuldade. Por isso, na BM&F, os contratos para vencimento em abril passaram a projetar taxas de juros de 30,25% para março, contra os 28,59% de anteontem. A desvalorização cambial projetada para março passou de 1,26% para 1,48%.

(…)


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A situação do Brasil – causada exclusivamente pelo adiamento da desvalorização do real adotado por FHC para não atrapalhar sua reeleição – piorava a cada dia, a ponto de a esfrangalhada economia brasileira estar, então, “contaminando” outros países. Abaixo, matéria que mostra isso. A íntegra da matéria na Folha pode ser acessada aqui.

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FOLHA DE SÃO PAULO

13 de janeiro de 1999

Situação se reflete na Argentina

de Buenos Aires

A alta instabilidade na economia brasileira, acentuada há uma semana pela moratória do Estado de Minas Gerais, está se refletindo diretamente nos mercados argentinos, cujos temores se concentram em três pontos: desvalorização do real, renúncia da equipe econômica e fracasso do ajuste fiscal acordado com o FMI.

A Bolsa local, acompanhando o índice Bovespa, caiu 3,67% na segunda-feira e ontem teve nova queda de 3,48. As quedas dessa semana foram impulsionadas quando se soube que as reservas brasileiras chegariam a U$ 31 bilhões no final de janeiro, segundo informe divulgado pelo Citibank.

Os mais apressados já inventaram até um nome para o possível colapso do Brasil: “efeito carnaval”


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No mesmo dia, outra matéria já deixava ver que as tentativas da mídia de suavizar as notícias já não eram mais possíveis. O clima de pânico se acentuava. O Brasil estava quebrando, com fuga de dólares e sucessivos aumentos dos juros – íntegra da matéria abaixo (só para assinantes da Folha),aqui.

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FOLHA DE SÃO PAULO

13 de janeiro de 1999

MERCADO TENSO

Fuga de recursos para o exterior neste mês já chega a US$ 2 bi; nervosismo traz de volta o risco cambial

Saída de dólares e juro futuro se elevam

CRISTIANE PERINI LUCCHESI

da Reportagem Local

A sangria de dólares cresceu ontem e trouxe mais intranquilidade ao mercado financeiro. Até as 19h30, o fluxo estava negativo em aproximadamente US$ 1 bilhão. O mercado fecha às 21h30.

A Bolsa de Valores de São Paulo voltou a despencar, chegando a um passo do “circuit breaker”, mecanismo que interrompe os negócios toda vez que a queda atinge 10%. Fechou em baixa de 7,61%.

Os mercados futuros passaram a projetar juros e desvalorização cambial bem mais fortes no curto prazo. Para março, os juros anuais projetados pularam de 32,43% ao ano anteontem para 39,75% ao ano ontem. Hoje, os juros de referência para toda a economia estão em torno de 29% ao ano.

(…)


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Taxa de juros básica da economia chegando a 40%. Imaginem o que seria de Lula ou de Dilma se o país estivesse hoje em situação igual. Hoje, com juros em um dígito, centenas e centenas de bilhões de dólares de reserva e quase sem desemprego, a mídia trata a economia como se estivéssemos quebrando.

No mesmo dia 13 de janeiro de 1999 em que eram publicadas as matérias acima, o governo FHC tentou uma desvalorização controlada do real de 8,26%, que, como se sabe, o mercado rejeitaria, levando o Brasil a uma crise econômica sem precedentes, causada, exclusivamente, pela postergação de uma desvalorização da moeda que se fosse feita em 1998 não teria custado tão caro ao país.

A “feitiçaria” econômica do governo, porém, já não enganava mais ninguém. O economista Rudiger Dornbusch, 54, professor do mitológico MIT (Massachusetts Institute of Technology), dos EUA, disse que a nova política cambial do Brasil, com uma tal “banda diagonal endógena”, era “um blefe”, e que FHC era “ineficiente”.

Abaixo, trecho da matéria da Folha contendo as críticas de Dornbusch, publicadas em um momento em que, apenas temporariamente, FHC começava a ser abandonado pela mídia. E isso algumas míseras semanas após o estelionato eleitoral que o reelegeu. A íntegra, assinante da Folha lêaqui.

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FOLHA DE SÃO PAULO

14 de janeiro de 1999

Para o professor, mudança só vai desafogar a pressão sobre as reservas

Nova política cambial é um “blefe”, afirma Dornbusch

ANTONIO CARLOS SEIDL

da Reportagem Local

O economista Rudiger Dornbusch, 54, professor do mitológico MIT (Massachusetts Institute of Technology), dos EUA, disse que a nova política cambial do Brasil é “um blefe”.

“Serve apenas para desafogar um pouco a pressão sobre as reservas brasileiras”, afirmou em entrevista, por telefone, à Folha.

Para Dornbusch, o fim da fuga de dólares do país depende do ajuste fiscal. “Um profundo ajuste fiscal, com um corte drástico de gastos, é a condição para a volta da confiança dos investidores.”

“O Brasil tem um presidente ineficiente, que só sabe gastar e tomar emprestado.”

(…)

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Enquanto isso, o grupo G7, que congregava os sete países mais ricos do mundo, falava em “derretimento” do Brasil, conforme noticiava a Folhaaqui. Textualmente, a nota do grupo dizia: “É o longamente esperado derretimento do Brasil? Parece [que sim]“.

Chega a ser inacreditável que o presidente que produziu a notícia a seguir arrogue para si o soerguimento quase incrível do país que, em verdade, foi o ex-presidente Lula que logrou operar após reparar o desastre que o antecessor deixou. Matéria da Folha ainda de 14 de janeiro de 1999 anuncia: o “Mundo vive pânico com Brasil”. A íntegra, aqui. Abaixo, um trecho.

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FOLHA DE SÃO PAULO

14 de janeiro de 1999

BOLSAS

Ações caíram na Europa e na América após queda do real, puxadas por empresas que mantêm investimentos no país

Mundo vive pânico com Brasil



de Buenos Aires



As principais Bolsas do mundo tiveram ontem um dia de fortes baixas geradas pela desvalorização do câmbio no Brasil.

O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, terminou o dia com uma queda de 125,12 pontos, ou 1,32%, depois de chegar a cair 260 pontos em meia hora. A baixa abrupta foi decorrente da mudança cambial brasileira.

A Bolsa abriu o pregão às 9h locais (12h de Brasília), quando já havia sido mudado o comando do Banco Central e anunciada a desvalorização do real. Imediatamente, o índice Dow Jones recuou 260 pontos.

O índice eletrônico Nasdaq despencou 114,56 pontos.

Com a preocupação diante da situação brasileira e com medo de que a desvalorização atingisse outros mercados, os acionistas saíram vendendo papéis, num mecanismo conhecido como “efeito dominó”.

(…)


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Em tal situação de calamidade que o país vivia, a situação do mercado de trabalho, que do terceiro ano do primeiro governo FHC para frente já vinha sendo ruim, com queda dos salários e aumento do desemprego, atingia proporções catastróficas. A matéria da mesma Folha, com trecho logo abaixo e íntegraaqui,resume o sofrimento que a irresponsabilidade tucana trouxe ao país.

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FOLHA DE SÃO PAULO

15 de janeiro de 1999

ECONOMIA

Metalúrgica de Matão suspende a partir de hoje um dia de trabalho para gastar 16% menos em pagamentos

Bambozzi reduz carga horária e salários



da Folha Ribeirão



A metalúrgica Bambozzi, de Matão, vai parar a produção às sextas-feiras a partir de hoje e diminuiu o salário dos funcionários para reduzir gastos e enfrentar a crise.

A proposta de diminuição de carga horária e salários foi aprovada na terça-feira em assembléia com os trabalhadores.

A empresa tem 430 funcionários e espera economizar cerca de 16% do total da folha de pagamentos, que não foi divulgado.

(…)

Ribeirão

A metalúrgica Penha, de Ribeirão Preto, está trabalhando com redução de carga horária e salários desde setembro do ano passado.

Os 168 funcionários deixaram de trabalhar às sextas-feiras e a empresa passou a economizar cerca de 10% da folha de pagamento.

O Sindicato dos Metalúrgicos de Ribeirão Preto e Região não aprova a redução de salário.

(…)

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Lembre-se, leitor: o presidente que produziu isso é aquele que está se dizendo o verdadeiro responsável por tudo de bom que aconteceu ao longo do governo Lula, que encontrou o país nessa situação, que recebeu essa herança maldita.

E o “Efeito Brasil” continuava afetando o mundo. O sujeito que acusa Dilma de ser “mal-agradecida” ao governo “maravilhoso” que diz que fez é o mesmo que arrastou o mundo para os problemas que sua administração gerou por ter adiado uma medida (desvalorização do real) com vistas a conseguir mais um mandato.

A notícia da Folha também é de 15 de janeiro, pois o noticiário econômico, quando FHC governava, ocupava incontáveis páginas dos jornais todos os dias, só noticiando desgraças. Nessa matéria, com trecho reproduzido abaixo e íntegra aqui, o jornal relata que o “Efeito Brasil” continuava gerando pânico nos mercados.

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FOLHA DE SÃO PAULO

15 de janeiro de 1999

MERCADOS

Pregão passa o dia com tendência de queda e, para agravar a situação, senadores começam a julgar Clinton

‘Efeito Brasil’ faz Bolsa de NY cair 2,45%



de Nova York



O “efeito Brasil” fez a Bolsa de Nova York fechar o dia ontem em forte queda. O índice Dow Jones (que reúne as 30 ações mais negociadas) recuou 2,45%, fechando a 9.120,93 pontos.

A queda representa 226,63 pontos e anula todos os ganhos conquistados na Bolsa de Nova York neste ano.

O índice Dow Jones esteve em tendência de queda durante todo o dia de ontem.

O grande vilão foi o Brasil. Os investidores reagiram ao rebaixamento da dívida brasileira promovida pela agência de crédito Standart & Poor’s e à possibilidade de a crise atingir outros países latino-americanos.

O Brasil representa 45% do PIB (Produto Interno Bruto) da América Latina.

Durante o dia, Wall Street foi assolado por boatos vindos do Brasil. Eles diziam que o governo iria liberar o câmbio e que o real sofreria uma nova desvalorização.

Os investidores estavam preocupados também com a depreciação de papéis de companhias que mantêm negócios no Brasil. As multinacionais devem apresentar queda no faturamento, por causa da retração no mercado.

(…)


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O desastre na economia não parava de crescer. Uma das consequências da irresponsabilidade tucana foi o crescimento da dívida externa. Em 16 de janeiro de 1999, a Folha dá conta de que o endividamento do país, que peregrinava pelos países ricos com o pires na mão, crescera R$ 35,8 bilhões EM UMA SEMANA. Abaixo, trecho da matéria, com íntegra aqui.

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FOLHA DE SÃO PAULO

16 de janeiro de 1999

DESVALORIZAÇÃO

Dívida externa aumentou R$ 35,8 bi em uma semana e será problema para empresas, diz pesquisa da Sobeet

Real fraco reduz patrimônio

VANESSA ADACHI

da Reportagem Local

As empresas brasileiras terão grande trabalho para lidar com uma dívida externa que cresceu nada menos que R$ 35,8 bilhões em uma semana.

A desvalorização cambial acumulada na semana fez com que a dívida de US$ 140 bilhões do setor privado brasileiro saltasse, em reais, de R$ 169,4 bilhões para R$ 205,2 bilhões.

(…)


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A desorganização da economia que marcou a era FHC do seu terceiro ano até o último, como é óbvio, não deixaria o país impune. Todos, de ricos a pobres, comeram o pão que o diabo amassou, razão pela qual, desde que o país conduziu o PT ao poder, nunca mais os tucanos tiveram chance real em eleições para presidente.

Notícias como a que segue abaixo (íntegra aqui) e que dá conta de redução nas vendas de varejo de 30% no âmbito da crise brasileira ainda estão frescas na memória de uma parcela imensa e majoritária dos brasileiros. Só quem tem menos de vinte anos não sabe o que se passou neste país quando ele cometeu o desatino de colocar o PSDB e o DEM no poder.

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FOLHA DE SÃO PAULO

16 de janeiro de 1999

Lojas têm queda de até 30% nas vendas

FÁTIMA FERNANDES

da Reportagem Local

A confusão gerada no mercado brasileiro com a mudança da política cambial resultou ontem na paralisação dos negócios entre indústria e comércio e numa queda de 20% a 30% nas vendas de algumas grandes redes.

(…)

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Agora, a cereja do bolo. Atualmente, uma das colunistas da grande mídia tucana mais críticas do país que temos é Eliane Cantanhêde. Enquanto escrevo, reflito que as críticas acerbas que ela faz hoje a um governo que é aprovado pela imensa maioria por estar gerando emprego, renda e bem-estar social em nada lembram a condescendência que tinha com um governo que gerou o caos que você acaba de ler.

Compare, abaixo, o discurso dessa mulher hoje em relação ao governo, quando o país está indo de vento em popa, com o que adotou também para o governo quando o país estava arrasado. O tom dela é o que dominava a mídia. Não havia críticas ao governo e muito menos ao presidente da República. Muito menos os xingamentos feitos a Lula.

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FOLHA DE SÃO PAULO

17 de janeiro de 1999

O bode

ELIANE CANTANHÊDE



Brasília – A semana passada foi uma roleta-russa, e a que começa hoje é tão incerta quanto uma mesa de pôquer.

O câmbio rachou o governo, atraiu a ira de empresários, expulsou quadros como Pérsio Arida, alijou outros como José Serra. E o que estamos descobrindo? Que desvalorizar o real não está sendo um monstro tão monstruoso. Até agora, pelo menos.

Há um ano, as reservas estavam tão altas quanto a credibilidade do governo. Os governadores acabavam de renegociar suas dívidas. Os empresários ainda não estavam demitindo. Os partidos aliados já andavam se assanhando, mas mantinham uma certa compostura. A situação internacional tremelicava, mas se mantinha.

Com o tempo, deterioraram-se essas condições favoráveis, até se acenderem os sinais vermelhos. A evidente, inevitável, inexorável desvalorização acabou saindo no tapa, no último minuto. E insuficiente. Tanto que dois dias depois veio o câmbio livre.

Pois, vejam só, apesar de tudo isso o Brasil sobreviveu. A taxa ditada pelo mercado na sexta-feira (R$ 1,47) é bastante razoável. As Bolsas tiveram um pique espetacular, e com entrada de capital externo. A sangria de dólares caiu de quase US$ 1,8 bilhão na quinta para US$ 340 milhões na sexta. Já se fala até em liberar o câmbio de vez.

E mais: um novo aumento de juros foi descartado, e alguns setores, abatidos pela perversa competição dos importados, recuperam o ânimo. Há até alguma perspectiva de empregos.

Bem, estamos então no paraíso? A léguas e léguas disso. Há incertezas, dúvidas e um pânico renitente e justificável. O Brasil sacode mais do que avião em nuvem negra. E a famosa estabilidade continua instável.

Mas o secretário dos Direitos Humanos, José Gregori (que não é economista), resumiu: “Tiraram o bode da sala”. O bode era o câmbio, um erro que cresceu como elefante e se arrastou como tartaruga.

Agora é correr contra o tempo e corrigir outros muitos erros. Até porque o Brasil não aguenta mais. Nem nós.


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Quanto otimismo, não? Você acredita que essa criatura escreveu uma COMEMORAÇÃO?!! Que diferença para o pessimismo de hoje, quando qualquer boato ruim sobre a economia vira certeza e gera condenação do governo via acusações de incompetência etc. Não é à toa que o colunista da mesma Folha Janio de Freitas disse que a mídia foi “suporte político” de FHC.

Está claro o desastre que foi o governo do sujeito que está clamando para si a volta por cima que o Brasil daria na era Lula? Inflação e desemprego ascenderam nos anos seguintes à crise de 1998/1999. A renda caiu. A credibilidade do país era tão baixa que até a alternância no poder, em 2002, fez a economia derreter de novo.

A falta de investimentos que a má gestão de FHC gerou fez com que no penúltimo e no último ano daquele governo desastroso eclodisse um racionamento de energia elétrica que fez o país retroceder anos.

Contudo, o que de pior o governo FHC produziu foi o desemprego. Não foi à toa que José Serra, em sua candidatura a presidente em 2002, fez aquela propaganda eleitoral com uma multidão de homens vestidos com macacões de operários brandindo carteiras de trabalho. O desemprego estava em dois dígitos e subindo.

Para quem tiver dúvida de quanto o governo Lula e, depois, o governo Dilma melhoraram a vida dos brasileiros – que FHC piorou como poucos presidentes –, que veja, abaixo, o que ocorreu com o desemprego estratosférico herdado do ex-presidente tucano pelo ex-presidente petista.

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http://www.blogdacidadania.com.br/2013/ ... o-de-2002/
FHC só lançou programas sociais a 4 meses da eleição de 2002

Eduardo Guimarães



Na última quarta-feira (27.2), a presidente Dilma Rousseff rebateu afirmação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no sentido de que ela e seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, teriam “herdado” e “usurpado” seus projetos e que, por isso, ela seria “ingrata” consigo.

Dilma afirmou que o cadastro único dos programas sociais do governo tucano “não existia” quando Lula chegou ao poder, em 2003. Prontamente, grandes jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro (Folha de São Paulo, Estadão e O Globo) e algumas redes de televisão e sites tomaram partido de FHC corroborando sua afirmação de que o tal cadastro teria sido feito no governo do tucano.

Por falha de sua estratégia de comunicação social, a presidente não explicou bem a questão. E a mídia, muito menos. Assim sendo, este Blog apresenta, a seguir, mais um capítulo da verdadeira história daquele período triste da história do Brasil (1995-2002).

De fato, FHC deixou simulacros de cadastro da pobreza e do programa social Bolsa Família. Contudo, os programas começaram a ganhar alguma materialidade a 4 meses da eleição presidencial de 2002, conforme matéria da Folha de São Paulo naquele ano eleitoral. Abaixo, a matéria.

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http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil ... 200212.htm
FOLHA DE SÃO PAULO

26 de maio de 2002

MARKETING TUCANO

Governo lança na próxima semana o “Cartão Cidadão”, que unifica os programas de transferência de renda



FHC amplia ação social a 4 meses da eleição



RAYMUNDO COSTA

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA



A pouco mais de quatro meses da eleição, o presidente Fernando Henrique Cardoso entrega na próxima semana o primeiro “Cartão Cidadão”, por meio do qual serão efetuados os pagamentos dos programas de transferência de renda direta para a população mais pobre.

A longo prazo, a intenção do governo é que todos os usuários de programas de renda mínima carreguem um “Cartão Cidadão” no bolso, algo em torno de 31,7 milhões de pessoas, porque o Planalto quer dar o cartão também para os 6,7 milhões de beneficiários de aposentadorias e pensões rurais.

O “Cartão Cidadão” representa uma espécie de roupa nova para programas em curso.

Trata-se de um cartão magnético, com a logomarca do governo federal, do tipo fornecido pelos bancos. A longo prazo, vão substituir cartões já distribuídos à população, junto com o cadastramento das famílias beneficiadas.

Em período pré-eleitoral, seu lançamento tem um beneficiário: o presidenciável tucano José Serra. Será uma cerimônia deliberadamente simples para não ser confundida com uma ação de campanha.

“Potência social”

Coincidentemente, na última semana Serra disse que o país é uma “potência econômica” e precisa se transformar agora numa “potência social”. Ou seja, o novo mote de campanha do tucano faz eco ao lançamento do novo programa de FHC.

De imediato, o “Cartão Cidadão” será entregue aos usuários de cinco dos 12 programas de transferência direta de renda do governo federal.

São eles o Bolsa-Alimentação, o PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), o Bolsa-Escola, o Brasil Jovem e o Vale-Gás, por meio dos quais pretende atender 12,6 milhões de pessoas carentes em 2002. Ano passado – excluído o Vale-Gás, criado neste ano-, o governo gastou R$ 1,8 bilhão com esses programas. Para o atual exercício prevê R$ 3,7 bilhões – ou seja, duas vezes mais.

Sem considerar o Vale-Gás, cujos primeiros depósitos começaram a ser feitos em fevereiro, o aumento da verba programada foi de 50% -de R$ 1,8 bilhão em 2001 para R$ 2,7 bilhões em 2002. “Isso parece mais uma rede de proteção eleitoral do que de proteção social”, ironizou o deputado Agnelo Queiroz (PC do B -DF).

A meta estabelecida ainda está longe de ser atingida. Do total programado para a Bolsa-Alimentação, por exemplo, até agora só 2,23% foram efetivamente pagos. Dos R$ 411,3 milhões previstos para a erradicação do trabalho infantil, apenas R$ 108,4 milhões (26,35%) foram para o bolso das pessoas carentes. O Bolsa-Escola, de longe o programa mais difundido, só liberou 25,84% dos gastos previstos.

Os atuais cartões serão substituídos progressivamente. Na largada, cerca de 4.000.

Além do “Cartão Cidadão”, o governo prepara um Cadastro Único dos Programas Sociais. Já foram cadastradas 1,3 milhão de famílias. A meta é cadastrar 9,3 milhões até o final de agosto.

Em meados de julho, a menos de três meses da eleição, será feito um mutirão para dar nome e sobrenome legal a brasileiros que não têm acesso aos programas sociais por falta de documentos.

Essa é uma situação comum em regiões muito pobres, como o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e no Norte e no Nordeste do país. “O Pobre do pobre, o que mais necessita. A documentação vai propiciar a inclusão dos excluídos”, diz a secretária de Assistência Social, Wanda Engel.

Além da estabilização da economia, o que dá mais prazer a FHC é falar sobre a transferência de renda aos mais pobres feita em seu governo. Ele e o pré-candidato Serra dizem que o governo gastará, este ano, o equivalente à parcela da União na arrecadação do Imposto de Renda de pessoas físicas e jurídicas, estimada em algo em torno de R$ 28,7 bilhões.

Ambos – FHC e Serra – incluem nessa conta os R$ 15,5 bilhões programados para o pagamento de aposentadorias e pensões rurais. Alegam que houve ganho dos aposentados em razão do aumento real do mínimo. Sem os benefícios rurais, mas somando-se o recente Vale-Gás, os R$ 29,4 bilhões caem para R$ 15,1 bilhões.

Além dos cinco programas a serem inicialmente atendidos pelo “Cartão Cidadão” e das aposentadorias, esses R$ 15,1 bi incluem o abono salarial pago a desempregados, bolsas de qualificação, o Seguro-Safra pagos a famílias em situação de risco em áreas de seca e benefícios a idosos e deficientes.

No fundo, o que FHC faz é substituir políticas sociais de caráter temporário por outras de caráter permanente. E as associou diretamente ao governo federal, presente nas agências da Caixa Econômica, que paga os benefícios, e no próprio “Cartão Cidadão” no bolso do eleitor. Fórmula esta que Serra já incorporou à campanha.

—–

O fato é que 2002 terminou sem sequer arranhar as metas estabelecidas. Enquanto hoje (final de 2012) o Bolsa Família paga benefícios no valor de R$ 20 bilhões, em 2002 o governo nem chegou a atingir a meta estimada em R$ 3,7 bilhões. Além disso, o cadastro único tampouco foi feito por FHC após 8 anos no poder. Havia apenas intenção, que igualmente não se materializou.

Os programas sociais de transferência de renda do governo Fernando Henrique Cardoso só começaram a funcionar precariamente e com orçamento irrisório no fim de 2001, penúltimo ano de seu mandato. De janeiro de 1995 até agosto de 2001, o “grande” programa social do governo do PSDB era distribuir algumas cestas básicas a um pequeno contingente de famílias.

Àquela época, este blogueiro acompanhava de perto o que era, então, um problema gigantesco e crônico no país: fome e miséria. Compareci a inúmeros seminários sobre o tema, inclusive no auditório da Folha de São Paulo. A demanda pelos programas de transferência de renda era feita reiteradamente pelo Ipea.

Um dos pesquisadores do Ipea que mais se notabilizou àquela época foi Ricardo Paes de Barros, o PB, que durante o governo FHC deu declaração que causou polêmica quando, reclamando do programa de cestas básicas que vigeu até o final de 2001, afirmou que um programa social de verdade no Brasil seria jogar dinheiro de helicóptero em áreas carentes.

Durante quase sete de seus oito anos no poder, FHC ignorou solenemente as cobranças dos pesquisadores do Ipea para que adotasse o programa do ex-governador petista de Brasília Cristovam Buarque, o Bolsa Escola. O tucano só foi ceder praticamente no último ano de seu governo de 8 anos e, ainda assim, de forma precária.

Abaixo, matéria da Folha de São Paulo de dezembro de 2001 que comprova as afirmações acima.

—–
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil ... 200116.htm
FOLHA DE SÃO PAULO

9 de dezembro de 2001

GOVERNO



O Bolsa-Renda Alimentação substitui cestas básicas que eram distribuídas a 1,7 milhão de famílias de cidades pobres



Programa social exclui 960 mil famílias



RANIER BRAGON

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE



O governo federal deixou 960 mil famílias carentes de fora do programa criado, em caráter provisório, para substituir a distribuição de cestas básicas, que era feita a 1,7 milhão de famílias de municípios pobres do país e que acabou em agosto.

O programa provisório que substituiu as cestas básicas foi denominado Bolsa-Renda Alimentação, com previsão de funcionamento somente em novembro e dezembro deste ano. Em vez da cesta básica, o novo programa dá à família R$ 15, que podem ser sacados por meio de um cartão magnético. Para esse programa, apenas 740 mil famílias das 1,7 milhão que estavam cadastradas no extinto Prodea (Programa de Distribuição de Alimentos) foram inscritas.

Os excluídos do novo programa e a situação precária pela qual o Prodea passou nos últimos meses de existência contrariam declarações feitas no final de 2000 pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e por membros do governo, segundo as quais nenhuma das famílias deixaria de receber as cestas até que um programa substituto fosse implantado.

O próprio governo federal admite que 960 mil famílias carentes não foram inscritas no Bolsa Renda-Alimentação. Para o governo, parte destas famílias pode estar recebendo algum outro benefício.

“Se os municípios forem ágeis, até o final de dezembro todas as famílias vão ser enquadradas em algum tipo de programa e, assim, poderemos consertar os desvios”, disse Wanda Engel, coordenadora do Projeto Alvorada, que envolve ações de nove ministérios.

A distribuição de alimentos parou em agosto e, durante o período de três meses entre a extinção do Prodea e o início da Bolsa-Renda Alimentação, o 1,7 milhão de famílias também ficou sem receber nem um nem outro benefício. O fim da distribuição das cestas foi definido pelo governo no ano passado por ele considerá-la assistencial. Neste ano, porém, resolveu-se pela criação do Bolsa-Renda Alimentação até que todo o 1,7 milhão de famílias fosse incluído, de acordo com o perfil de cada uma, nos outros programas sociais do Projeto Alvorada.

O problema é que as 960 mil famílias excluídas do programa substituto à distribuição de cestas básicas não têm garantia alguma de que vão se inserir em algum novo programa federal, já que a idéia do governo é promover um recadastramento geral das famílias carentes. As exigências para fazer parte de outro programa também são diferentes das exigências do Prodea.

Outro problema: existem famílias que, mesmo inseridas no Bolsa-Renda Alimentação, até hoje não receberam os R$ 15.

“A gente come o que tem. Dá primeiro para as crianças e o que sobrar divide para os grandes”, disse Noêmia Maria da Silva Santos, 39, de Bezerros, no agreste de Pernambuco, que no dia 15 de agosto recebeu sua última cesta básica do governo.

Ela está inscrita para receber as duas parcelas de R$ 15 referentes a novembro e dezembro. Mas o dinheiro de novembro, que já deveria ter vindo, ainda não foi entregue (leia texto nesta página).

Na prática, a transição do Prodea para outro benefício vem se mostrando confusa: em Minas Gerais, por exemplo, dos 225 municípios que recebiam as cestas básicas, apenas 165 foram cadastrados no Bolsa-Renda Alimentação (queda de 26,7%). Das 224.974 famílias cadastradas no Prodea, sobraram 149.400 (queda de 36,6%). “Tem prefeito que nem sabe que esse projeto [Prodea” foi extinto”, disse o major Itamar Pacheco, coordenador em Minas do programa.

Segundo ele, a orientação do Ministério da Integração Nacional, que é responsável pelo projeto, foi de corte linear de 25% no número de famílias beneficiadas, durante a transição Prodea-Bolsa, sob o argumento de “falta de recursos orçamentários”.

A Agência Folha ligou aleatoriamente para prefeituras de dez municípios de Minas Gerais que tinham famílias cadastradas no Prodea, mas que foram excluídas do programa substituto: Cantagalo, Paulistas, Coluna, Água Boa, Peçanha, Ervália, Descoberto, Pedra do Anta, Pedra Dourada e Serra Azul de Minas.

Quando o Prodea existia, famílias carentes dessas cidades recebiam do governo federal um total de 11.107 benefícios mensais, entre cestas básicas e Renda Mínima (antecessor do Bolsa-Escola) -8.108 famílias estavam cadastradas no Prodea e 2.998 no Renda Mínima. Hoje, apenas 4.112 famílias recebem benefícios, todos da Bolsa-Escola.

Cinco dos dez municípios ouvidos afirmaram que receberam nos últimos dias -mais de três meses depois do fim total da distribuição de cestas- ofícios do governo informando que o Prodea foi extinto e que as prefeituras deveriam fazer recadastramentos.

—–

Essa parcela da imprensa ligada ao PSDB que adotou a versão de FHC sobre os fatos, tal como o ex-presidente parece ter esquecido o que escreveu. A mesma Folha de São Paulo concordava com a afirmação da presidente Dilma de que o cadastro único e o programa de transferência de renda do governo tucano simplesmente não existiam.

Em matéria de junho de 2002, a três meses da eleição presidencial em que Lula derrotou José Serra, a Folha disse que “Até o final do mandato de FHC, o cartão representará pouco mais do que uma promessa de política social”. Confira, abaixo, a íntegra da matéria em que o jornal reconheceu o que hoje renega.

—–

FOLHA DE SÃO PAULO

8 de junho de 2002

Cartão embalará projeto de tucano em campanha



DA SUCURSAL DE BRASÍLIA



O Cartão-Cidadão lançado ontem pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, com a logomarca do governo, embalará um dos principais projetos de campanha do presidenciável tucano José Serra. Até o final do mandato de FHC, o cartão representará pouco mais do que uma promessa de política social.

Eis a idéia: o cartão magnético será entregue a todos os 9,3 milhões de famílias carentes que o governo pretende cadastrar até o fim do ano. Até agora, foram cadastrados 2,5 milhões de famílias. Assim que o cadastro único ficar pronto, o governo terá reunidas num banco de dados informações sobre renda, saúde, educação, trabalho e condição de moradia dos 54 milhões de pobres brasileiros. É ponto de partida dar foco e avaliar as políticas sociais.



Pobres

Serão considerados pobres aqueles com renda familiar per capita abaixo de meio salário mínimo por mês. Por ora, o número de pobres é só uma estimativa a ser confirmada. A renda é um critério maleável, pois boa parte dos pobres não tem renda para ser comprovada.

Para que boa parte dos pobres ainda à margem dessas políticas sociais não fique de mão abanando, o governo criou recentemente o Vale-Gás, benefício de R$ 15 a ser concedido a cada dois meses a todas as famílias cadastradas. Os primeiros pagamentos foram feitos em fevereiro.

Essa será a única política generalizada no combate à pobreza. Os demais programas de transferência direta de renda à população variam de acordo com o perfil da família.


—–

Fica provado, portanto, que esses setores da imprensa que hoje endossam a versão mentirosa de FHC sabem muito bem que seu governo só foi lançar um programa mambembe e eleitoreiro a poucos meses de uma eleição que perderia, entre outros fatores, por ter ignorado o problema social durante os oito anos de seu governo.

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#197 Mensagem por Taiado » 12 Mar 2013, 14:12

Carnage, boa tarde!

Me desculpe meu querido, mas é claro que estamos lidando com uma questão de paixão aqui, tal qual o futebol. Quer um exemplo?!

Oras bolas, o governo FHC tem a culpa de quase tudo que deu errado na economia brasileira na década de 90!

Isso é uma prática de endemonizar uma pessoa das mais rasteiras possíveis, apesar de dizer que tudo que o LULA fez foi consertar cagada ou melhorar oq o FHC fez de errado, não admite que o cara pegou o Brasil no buraco, (e eu sei que estava no buraco, pq eu estava lá...) e que tinha sim uma herança maldita de décadas, mas não FHC foi culpado de td, td e qualquer coisa, a tenha a santa paciência...
Taiado escreveu:REDUÇÃO DA POBREZA

Conclusão:
Embora a redução percentual do nível de pobreza seja praticamente idêntica entre os dos primeiros mandatos de FHC e Lula, os resultados do primeiro são mais expressivos porque a estabilização da moeda melhorou a vida da população como um todo, enquanto a gestão Lula obteve melhora mais significativa para as populações mais pobres. Outro ponto que reduz os méritos do governo Lula é que o Bolsa Família trata-se da unificação e ampliação de programas lançados no segundo governo FHC. Ou seja, os méritos do Bolsa Família são também do governo FHC.
Quem se saiu melhor? FHC
Aí você está bem equivocado.
Primeiramente o nível de redução não é nem de perto idêntico. Basta olhar o gráfico abaixo
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Em segundo lugar, redução de pobreza é redução de pobreza. Os gráficos são absolutos, já incorporam a suposta “melhora da vida da população como um todo” devido ao controle da inflação. Mesmo assim se nota que depois do governo Itamar, durante todo o governo FHC os índices praticamente não se alteram. Ou seja, não mostra nenhum grande mérito do governo FHC na redução da pobreza, ela efetivamente só caiu mesmo depois que Lula assumiu.

Isso é mais uma falácia, tal qual como a que dizem atualmente quando falam da linha de miséria:

Linha oficial de separação entre a miséria e a pobreza será de míseros R$ 70 mensais
Para o governo, uma pessoa que ganha R$ 70 mensais e mora em um barraco sem saneamento básico, sem saúde e sem educação saiu da miséria.

http://forum.outerspace.terra.com.br/in ... is.236229/

Acho que assim fica fácil fabricar gráficos e dizer que a vida das pessoas melhorou, mas é mais uma estatística fabricada como as milhares e milhares que a gente ve por aqui. Vc diz que se baseia em gráficos e dados reais... por favor meu amigo... isso pode comover pessoas que não tem acesso a informação ou que não viveram estes anos que estamos debatendo, mas a verdade é que o FHC fez mais com menos e é isso que os LULISTAS não se conformam.

Se o FHC tivesse tido um FHC antes dele para deixar a casa em ordem, até teria sentido comparar governos assim desta forma, mas os momentos eram muito diferentes, muito mesmo. Antes era uma bagunça, depois o LULA pegou muito, mas muito mais organizado do q estava antes...

Tenho que sair agora mas depois continuo...

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#198 Mensagem por Carnage » 14 Mar 2013, 18:06

Taiado escreveu:Me desculpe meu querido, mas é claro que estamos lidando com uma questão de paixão aqui, tal qual o futebol.
Me desculpe, mas eu pensei que eu estivesse lidando com números e fatos noticiados em jornal.
Você leu as matérias acima??
Taiado escreveu:Oras bolas, o governo FHC tem a culpa de quase tudo que deu errado na economia brasileira na década de 90!
A culpa seria de quem então? Não sei mas me parece que todo mundo vive falando que a crise que começou em 2008 foi a maior desde o crash de 30, e o que aconteceu com a economia do Brasil neste período? Voi pro vinagre como aconteceu várias vezes na época do FHC?
Taiado escreveu:Isso é uma prática de endemonizar uma pessoa das mais rasteiras possíveis, apesar de dizer que tudo que o LULA fez foi consertar cagada ou melhorar oq o FHC fez de errado, não admite que o cara pegou o Brasil no buraco, (e eu sei que estava no buraco, pq eu estava lá...) e que tinha sim uma herança maldita de décadas, mas não FHC foi culpado de td, td e qualquer coisa, a tenha a santa paciência...
Bem, acredito que já abordei tudo que pode ser dito a respeito ao longo desse tópico todo. Não vejo porque me repetir.
Você parte do princípio que o governo FHC "não pegou a casa arrumada". Mas a única coisa arrumada mesmo foi a inflação, e isso aconteceu no governo anterior, no do Itamar. E, claro, ainda dão o crédito a isso a FHC... Já tá discutido aí atras o "crédito" dele,
Todas as grandes reformas que precisavam ser feitas ele não fez (nem Lula, pra ser justo) Não vou me alongar mais nisso. Você prefere julgar que é torcida, eu acho que é torcida atribuir a FHC o controle da inflação.
Taiado escreveu:REDUÇÃO DA POBREZA
Isso é mais uma falácia, tal qual como a que dizem atualmente quando falam da linha de miséria:

Linha oficial de separação entre a miséria e a pobreza será de míseros R$ 70 mensais
Para o governo, uma pessoa que ganha R$ 70 mensais e mora em um barraco sem saneamento básico, sem saúde e sem educação saiu da miséria.

http://forum.outerspace.terra.com.br/in ... is.236229/

Acho que assim fica fácil fabricar gráficos e dizer que a vida das pessoas melhorou, mas é mais uma estatística fabricada como as milhares e milhares que a gente ve por aqui. Vc diz que se baseia em gráficos e dados reais... por favor meu amigo... isso pode comover pessoas que não tem acesso a informação ou que não viveram estes anos que estamos debatendo, mas a verdade é que o FHC fez mais com menos e é isso que os LULISTAS não se conformam.
Falácia? Por acaso so gráficos são falsos?
Acho engraçado que dizer que a queda da inflação melhorou a vida do povo mas que o gráfico da pobreza só começa a melhorar substancialmente no gonverno Lula, 8 anos depois da queda da inflação! Que aliás, estava já quase fora de controle ao final do governo FHC...

Se entendi bem a sua tese, os gráficos que mostram que a pobreza diminuiu no governo Lula não mostram que a pobreza diminiu é no governo Lula...

E mais, você viaja ao discutir a linha de pobreza, argumentando que os 70 reais blá blá blá. Mas por acaso esse gráfico quer dizer que essas pessoas atingiram os 70 reais e pararam aí?? Oras, meu amigo, os dados são muito mais complexos que isso. O gráfico indica a superação de uma barreira.

Quer ver??

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Olha que coisa, a classe média, que não tem anda a ver com so 70 reais, começa a crescer muito 8 anos depois do controle da inflação, e depois do governo do FHC! A "casa arrumada" só dá frutos depois que o cara sai... Que curioso isso não?

O rendimento das pessoas mais pobres só começa a crescer também depois do governo FHC.

[ external image ]

Tem mais gráficos, mas acho que já basta.
Mas são só graficos... Devem ser todos falsos... Por isso que o povo continua votando no PT, é tudo um bando de burro que não vê que os gráficos são mentiras...
Taiado escreveu:Se o FHC tivesse tido um FHC antes dele para deixar a casa em ordem, até teria sentido comparar governos assim desta forma, mas os momentos eram muito diferentes, muito mesmo. Antes era uma bagunça, depois o LULA pegou muito, mas muito mais organizado do q estava antes...
Ah não...

Novamente fica díficil. Não tem muito o que falar, basta voltar a primeira página e ler o tópico todo novamente, não tem porque eu ficar me repetindo.

abs

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#199 Mensagem por Carnage » 14 Mar 2013, 18:12

Pra finalizar, mas uma bonita comparação do que Lula conseguiu só porque como FHC passou o governo todo dele arrumando o Brasil e não teve tempo de apresentar resultados... Acho que a "arrumação" só terminou no último ano...

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#200 Mensagem por Taiado » 15 Mar 2013, 11:38

Carnage, realmente fica dificil...
Carnage escreveu:
Taiado escreveu:Me desculpe meu querido, mas é claro que estamos lidando com uma questão de paixão aqui, tal qual o futebol.
Me desculpe, mas eu pensei que eu estivesse lidando com números e fatos noticiados em jornal.
Você leu as matérias acima??
Não é uma questão de ler ou não, mas de não concordar, eu explico:
Carnage escreveu:
Taiado escreveu:Oras bolas, o governo FHC tem a culpa de quase tudo que deu errado na economia brasileira na década de 90!
A culpa seria de quem então? Não sei mas me parece que todo mundo vive falando que a crise que começou em 2008 foi a maior desde o crash de 30, e o que aconteceu com a economia do Brasil neste período? Voi pro vinagre como aconteceu várias vezes na época do FHC?
Este é o grande entrave da nossa discussão, para vc e outros lulistas, o mundo começou com o FHC, todas as cagadas que aconteceram antes do FHC não existiram, somente aquelas que o FHC fez e que o LULA teve de consertar, então o FHC é o culpado de tudo e o LULA o redentor, praticamente um JC... me poupe Carnage. Quem viveu a hiperinflação sabe oq foi aquilo, quando vc recebia o salário no inicio do mês, vc tinha que comprar td, por que se vc deixasse para o fim do mês aquele mesmo salário não comprava metade da compra do inicio do mês. ISSO É UM DESAFIO. O LULA e a DILMA não pegaram nada comparado com isso, NADA. Muito pelo contrario, pegaram sim um periodo de desenvolvimento geral, culminando na crise de 2008 fato, mas de desenvolvimento geral, aonde o Brasil cresceu bem menos do que os outros paises do BRIC, por exemplo.

A minha diferença é que eu não digo que o LULA foi culpado de td, ao contrario de vc com o FHC, eu sei que ele pegou 50 anos de não investimento em infraestrutura e educação, e que não se faz um pais do dia para noite, mas o fato é que a situação do LULA foi muito, mas muito melhor da que o FHC e que a comparação entre os dois é mais ou menos como a comparação entre a galinha e a pata, uma bota um ovinho e sai cantando aos quatro ventos enquanto a outra bota um ovão quietinha...

Falar do ITAMAR é quase uma piada de mal gosto, um camarada que foi escolhido para vice, justamente pela sua insignificância, e vc me diz que ele governou este país??? O único mérito dele foi o de não atrapalhar e olhe lá, de um governo que caiu no colo dele e do qual ele nunca esteve nem perto do nível de preparação necessário para tocar... ITAMAR... fala sério né!!!!
Carnage escreveu: Se entendi bem a sua tese, os gráficos que mostram que a pobreza diminuiu no governo Lula não mostram que a pobreza diminiu é no governo Lula...

E mais, você viaja ao discutir a linha de pobreza, argumentando que os 70 reais blá blá blá. Mas por acaso esse gráfico quer dizer que essas pessoas atingiram os 70 reais e pararam aí?? Oras, meu amigo, os dados são muito mais complexos que isso. O gráfico indica a superação de uma barreira.

Tem mais gráficos, mas acho que já basta.
Mas são só graficos... Devem ser todos falsos... Por isso que o povo continua votando no PT, é tudo um bando de burro que não vê que os gráficos são mentiras...
Oque eu quero dizer Carnage, a minha tese, é que é facil dar 70 reais para um pessoa e dizer que ela não é mais miserável, mas sabemos qual é a verdade, né?!

Porque assim fica mais bonito no gráfico dizer que tantas pessoas saíram do nível da miséria...

Se eu tenho 10 e vc não tem nada, nós dois em média temos 5 Carnage... isso é estatístico, ou vc vai negar?!

A estatística é a arte de contar mentiras bem verdadeiras, não é mesmo?!

Nada substituí a experiencia de estar nos acontecimentos e ler a realidade das coisas, eu nunca disse que o LULA é culpado por todas as mazelas deste país e nem mesmo pelo periodo que ele governou, pois existiu o Brasil antes dele, mas sempre afirmei e sempre vou afirmar que entre os dois o FHC foi quem mais fez pelo país, por que hj eu vejo muita galinha cantando por cada ovinho de nada...

Acho que vc se empolgou pelo "Nunca antes na história deste País..."

Abraço

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#201 Mensagem por Bartolomeu Barata » 31 Mar 2013, 18:54

Taiado escreveu:Carnage, realmente fica dificil...
Carnage escreveu:
Taiado escreveu:Me desculpe meu querido, mas é claro que estamos lidando com uma questão de paixão aqui, tal qual o futebol.
Me desculpe, mas eu pensei que eu estivesse lidando com números e fatos noticiados em jornal.
Você leu as matérias acima??
Não é uma questão de ler ou não, mas de não concordar, eu explico:
Carnage escreveu:
Taiado escreveu:Oras bolas, o governo FHC tem a culpa de quase tudo que deu errado na economia brasileira na década de 90!
A culpa seria de quem então? Não sei mas me parece que todo mundo vive falando que a crise que começou em 2008 foi a maior desde o crash de 30, e o que aconteceu com a economia do Brasil neste período? Voi pro vinagre como aconteceu várias vezes na época do FHC?
Este é o grande entrave da nossa discussão, para vc e outros lulistas, o mundo começou com o FHC, todas as cagadas que aconteceram antes do FHC não existiram, somente aquelas que o FHC fez e que o LULA teve de consertar, então o FHC é o culpado de tudo e o LULA o redentor, praticamente um JC... me poupe Carnage. Quem viveu a hiperinflação sabe oq foi aquilo, quando vc recebia o salário no inicio do mês, vc tinha que comprar td, por que se vc deixasse para o fim do mês aquele mesmo salário não comprava metade da compra do inicio do mês. ISSO É UM DESAFIO. O LULA e a DILMA não pegaram nada comparado com isso, NADA. Muito pelo contrario, pegaram sim um periodo de desenvolvimento geral, culminando na crise de 2008 fato, mas de desenvolvimento geral, aonde o Brasil cresceu bem menos do que os outros paises do BRIC, por exemplo.

A minha diferença é que eu não digo que o LULA foi culpado de td, ao contrario de vc com o FHC, eu sei que ele pegou 50 anos de não investimento em infraestrutura e educação, e que não se faz um pais do dia para noite, mas o fato é que a situação do LULA foi muito, mas muito melhor da que o FHC e que a comparação entre os dois é mais ou menos como a comparação entre a galinha e a pata, uma bota um ovinho e sai cantando aos quatro ventos enquanto a outra bota um ovão quietinha...

Falar do ITAMAR é quase uma piada de mal gosto, um camarada que foi escolhido para vice, justamente pela sua insignificância, e vc me diz que ele governou este país??? O único mérito dele foi o de não atrapalhar e olhe lá, de um governo que caiu no colo dele e do qual ele nunca esteve nem perto do nível de preparação necessário para tocar... ITAMAR... fala sério né!!!!
Carnage escreveu: Se entendi bem a sua tese, os gráficos que mostram que a pobreza diminuiu no governo Lula não mostram que a pobreza diminiu é no governo Lula...

E mais, você viaja ao discutir a linha de pobreza, argumentando que os 70 reais blá blá blá. Mas por acaso esse gráfico quer dizer que essas pessoas atingiram os 70 reais e pararam aí?? Oras, meu amigo, os dados são muito mais complexos que isso. O gráfico indica a superação de uma barreira.

Tem mais gráficos, mas acho que já basta.
Mas são só graficos... Devem ser todos falsos... Por isso que o povo continua votando no PT, é tudo um bando de burro que não vê que os gráficos são mentiras...
Oque eu quero dizer Carnage, a minha tese, é que é facil dar 70 reais para um pessoa e dizer que ela não é mais miserável, mas sabemos qual é a verdade, né?!

Porque assim fica mais bonito no gráfico dizer que tantas pessoas saíram do nível da miséria...

Se eu tenho 10 e vc não tem nada, nós dois em média temos 5 Carnage... isso é estatístico, ou vc vai negar?!

A estatística é a arte de contar mentiras bem verdadeiras, não é mesmo?!

Nada substituí a experiencia de estar nos acontecimentos e ler a realidade das coisas, eu nunca disse que o LULA é culpado por todas as mazelas deste país e nem mesmo pelo periodo que ele governou, pois existiu o Brasil antes dele, mas sempre afirmei e sempre vou afirmar que entre os dois o FHC foi quem mais fez pelo país, por que hj eu vejo muita galinha cantando por cada ovinho de nada...

Acho que vc se empolgou pelo "Nunca antes na história deste País..."

Abraço
A galinha e o ovo que o senhor diz seria essa aqui?

http://www.youtube.com/watch?v=vqSfRugB8DM

Esta é uma matéria do globo reporter, deve ser mais uma mentira que a globo inventa...

http://www.conversaafiada.com.br/econom ... a-familia/

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Carnage
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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#202 Mensagem por Carnage » 17 Abr 2013, 22:19

FHC está vivendo na Versalhes dos Bourbons
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... s-bourbons

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Carnage
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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#203 Mensagem por Carnage » 17 Abr 2013, 23:56

E num tempo onde a oposição, personificada pelo PSDB e seus reboques, principalmente o DEM, clamaram muito por uma CPI da corrupção no goveno do PT, convém uma boa refrescada na memória:

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil ... 200102.htm
ALIADOS EM CRISE

São Paulo, domingo, 25 de março de 2001

Datafolha indica que 56% acham que FHC não ataca problema

Para 84%, Congresso deve aprovar CPI da corrupção

JOSIAS DE SOUZA
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


Ao discar para deputados e senadores pedindo para que não assinassem o ofício de convocação da CPI da corrupção, Fernando Henrique Cardoso contrariou a vontade da esmagadora maioria da sociedade. Ouvidos pelo Datafolha, 84% dos brasileiros disseram ser a favor da CPI.

A pesquisa divulgada hoje traz outros números amargos para o presidente Fernando Henrique. Nada menos que 71% dos entrevistados acreditam que há corrupção no seu governo.
Pior: parte deles crê que o presidente da República tem alguma responsabilidade pelas malfeitorias. Para 31%, ele é muito responsável; para 49%, é um pouco responsável. Só 12% o isentam de culpa.
Não é só: 56% dos entrevistados avaliam que FHC não tem combatido a corrupção como deveria. Apenas o equivalente à terça parte da sociedade (35%) acha que o presidente oferece combate aos corruptos.
A pesquisa é nacional. O Datafolha foi às ruas de 127 municípios em todo o Brasil na última quarta-feira. Ouviram-se 2.841 pessoas. É o primeiro levantamento do gênero feito no país desde que o governo rompeu uma aliança com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que já durava seis anos, desde o início do primeiro mandato de FHC.

Tiroteio

A idéia da CPI da corrupção nasceu do tiroteio que opôs ACM ao atual presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA). Chamaram-se mutuamente de "ladrão".
Vencido em sua cruzada para impedir que Jader o sucedesse na presidência do Congresso, ACM responsabilizou o presidente FHC pela derrota. E reforçou os ataques ao governo, acusando-o de corrupção.
Primeiro, o pefelista carregou nas tintas em relação a duas repartições: a Sudam, que vinha sendo chefiada por apadrinhados de Jader, e o DNER, sob os cuidados do ministro peemedebista Eliseu Padilha (Transportes).
Depois, à proporção que seus próprios pupilos foram sendo desalojados da máquina pública, o senador baiano foi mirando mais alto nos ataques.

Ele disse, por exemplo, que Ricardo Sérgio, ex-diretor do Banco do Brasil e conhecido angariador de fundos para campanhas tucanas, teria recebido propina para favorecer o consórcio Telemar, que participou do leilão de privatização da Telebrás.


De acordo com os números coletados pelo Datafolha, 55% dos brasileiros disseram ter tomado conhecimento das acusações feitas por ACM. Uma multidão que inclui os cidadãos que se consideram bem informados (9%), mais ou menos informados (33%) e mal informados (13%) sobre o assunto.
Na última quinta-feira, respirava-se uma atmosfera de pânico no Palácio do Planalto. Daí os telefonemas de FHC a deputados e senadores.

Apelo

Invocando a turbulência no cenário econômico, ele rogou por fidelidade. Pelo menos em dois casos não a obteve: os senadores José Fogaça (PMDB-RS) e José Alencar (PMDB-MG) assinaram o requerimento de convocação da CPI, a despeito do pedido feito pelo presidente.
O que levou desassossego ao Planalto foi um aviso de Jader. Em telefonema a FHC, o principal líder do PMDB e presidente do Senado disse que assinaria o pedido de CPI, preparado por um consórcio de legendas de oposição liderado pelo PT.

Envolto ele próprio num manto de acusações patrocinadas por seu rival, Jader sentia-se constrangido pelo fato de que ACM já havia rubricado o ofício que pedia a abertura da CPI.
Se não o imitasse no gesto, pareceria acovardado. "Minha assinatura é um imperativo moral", disse ele a FHC.
Seguindo ordem expressa do presidente FHC, o governo joga pesado contra a CPI. Os aliados são ameaçados, por exemplo, com o corte de verbas (cada parlamentar possui um lote de emendas orçamentárias que gostaria de ver desbloqueado) e de cargos na administração pública.

Mistério e cruzada

A oposição faz mistério quanto às assinaturas já coletadas. Avalia que, divulgando números e nomes, facilitaria a contrapressão por parte do governo.
Sabe-se que o pedido de CPI já foi endossado por pelo menos 22 senadores (a CPI só sai com 27). Na Câmara, onde a bruma é maior, os números variam de 128 a 141 (a oposição precisa de 171 assinaturas).
Nos subterrâneos, líderes oposicionistas trocam idéias acerca da conveniência de organizar uma cruzada de manifestações públicas pró-CPI.
Entre os que apóiam a idéia estão o governador Itamar Franco (MG) e o líder petista Luiz Inácio Lula da Silva. Para azar de FHC, a pesquisa Datafolha joga água nesse moinho.

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#204 Mensagem por Carnage » 02 Jun 2013, 18:29

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#205 Mensagem por komekomegatas » 02 Jun 2013, 19:21

É COMO DIZEM:

O PT TINHA QUE LEVANTAR UMA ESTÁTUA PRO COLLOR, POIS SE O LULA GANHASSE A ELEIÇÃO EM 90, O COLLOR NÃO DEIXARIA A PRESIDÊNCIA, O ITAMAR NÃO ASSUMIRIA, NÃO COLOCARIA O FHC DE MINISTRO, NÃO FARIA O PLANO REAL, E SEM INFLAÇÃO, OU SOB CONTROLE........O LULA NÃO TERIA TIDO 8 ANOS DE CÉU DE BRIGADEIRO.............POIS DONA DILMA EM 1 ANO E MEIO JÁ TÁ MAIS PERDIDA ..........E É SÓ ALTA DE JUROS, INFLAÇÃO, PIB BAIXO, GREVES.SEI NÃO. E AÍ VAI VAI DIZER QUE É A OPOSIÇÃO ( ? ).

PT NÃO SABE CONVIVER COM CRÍTICAS, MAS PRA CRITICAR OS OUTROS.......

PARECE PUTA INVENTANDO DESCULPA POR QUE NÃO TRABALHA......POR QUE NÃO SABE MESMO OU É PILANTRA.

KKG.............

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#206 Mensagem por Taiado » 02 Jun 2013, 19:54

Bartolomeu Barata escreveu:
Taiado escreveu:Carnage, realmente fica dificil...
Carnage escreveu:
Taiado escreveu:Me desculpe meu querido, mas é claro que estamos lidando com uma questão de paixão aqui, tal qual o futebol.
Me desculpe, mas eu pensei que eu estivesse lidando com números e fatos noticiados em jornal.
Você leu as matérias acima??
Não é uma questão de ler ou não, mas de não concordar, eu explico:
Carnage escreveu:
Taiado escreveu:Oras bolas, o governo FHC tem a culpa de quase tudo que deu errado na economia brasileira na década de 90!
A culpa seria de quem então? Não sei mas me parece que todo mundo vive falando que a crise que começou em 2008 foi a maior desde o crash de 30, e o que aconteceu com a economia do Brasil neste período? Voi pro vinagre como aconteceu várias vezes na época do FHC?
Este é o grande entrave da nossa discussão, para vc e outros lulistas, o mundo começou com o FHC, todas as cagadas que aconteceram antes do FHC não existiram, somente aquelas que o FHC fez e que o LULA teve de consertar, então o FHC é o culpado de tudo e o LULA o redentor, praticamente um JC... me poupe Carnage. Quem viveu a hiperinflação sabe oq foi aquilo, quando vc recebia o salário no inicio do mês, vc tinha que comprar td, por que se vc deixasse para o fim do mês aquele mesmo salário não comprava metade da compra do inicio do mês. ISSO É UM DESAFIO. O LULA e a DILMA não pegaram nada comparado com isso, NADA. Muito pelo contrario, pegaram sim um periodo de desenvolvimento geral, culminando na crise de 2008 fato, mas de desenvolvimento geral, aonde o Brasil cresceu bem menos do que os outros paises do BRIC, por exemplo.

A minha diferença é que eu não digo que o LULA foi culpado de td, ao contrario de vc com o FHC, eu sei que ele pegou 50 anos de não investimento em infraestrutura e educação, e que não se faz um pais do dia para noite, mas o fato é que a situação do LULA foi muito, mas muito melhor da que o FHC e que a comparação entre os dois é mais ou menos como a comparação entre a galinha e a pata, uma bota um ovinho e sai cantando aos quatro ventos enquanto a outra bota um ovão quietinha...

Falar do ITAMAR é quase uma piada de mal gosto, um camarada que foi escolhido para vice, justamente pela sua insignificância, e vc me diz que ele governou este país??? O único mérito dele foi o de não atrapalhar e olhe lá, de um governo que caiu no colo dele e do qual ele nunca esteve nem perto do nível de preparação necessário para tocar... ITAMAR... fala sério né!!!!
Carnage escreveu: Se entendi bem a sua tese, os gráficos que mostram que a pobreza diminuiu no governo Lula não mostram que a pobreza diminiu é no governo Lula...

E mais, você viaja ao discutir a linha de pobreza, argumentando que os 70 reais blá blá blá. Mas por acaso esse gráfico quer dizer que essas pessoas atingiram os 70 reais e pararam aí?? Oras, meu amigo, os dados são muito mais complexos que isso. O gráfico indica a superação de uma barreira.

Tem mais gráficos, mas acho que já basta.
Mas são só graficos... Devem ser todos falsos... Por isso que o povo continua votando no PT, é tudo um bando de burro que não vê que os gráficos são mentiras...
Oque eu quero dizer Carnage, a minha tese, é que é facil dar 70 reais para um pessoa e dizer que ela não é mais miserável, mas sabemos qual é a verdade, né?!

Porque assim fica mais bonito no gráfico dizer que tantas pessoas saíram do nível da miséria...

Se eu tenho 10 e vc não tem nada, nós dois em média temos 5 Carnage... isso é estatístico, ou vc vai negar?!

A estatística é a arte de contar mentiras bem verdadeiras, não é mesmo?!

Nada substituí a experiencia de estar nos acontecimentos e ler a realidade das coisas, eu nunca disse que o LULA é culpado por todas as mazelas deste país e nem mesmo pelo periodo que ele governou, pois existiu o Brasil antes dele, mas sempre afirmei e sempre vou afirmar que entre os dois o FHC foi quem mais fez pelo país, por que hj eu vejo muita galinha cantando por cada ovinho de nada...

Acho que vc se empolgou pelo "Nunca antes na história deste País..."

Abraço
A galinha e o ovo que o senhor diz seria essa aqui?

http://www.youtube.com/watch?v=vqSfRugB8DM

Esta é uma matéria do globo reporter, deve ser mais uma mentira que a globo inventa...

http://www.conversaafiada.com.br/econom ... a-familia/

Negativo Bartolomeu, a galinha o o ovo que eu estou falando é essa aqui...

http://www.youtube.com/watch?v=D_sLX8Oh1hU

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#207 Mensagem por Charlies Sheen » 04 Jun 2013, 23:57

Jaques Wagner, governador da Bahia pelo PT comentou em entrevista à Revista Veja:
O país está em evolução, é um grande processo. Não dá para falar que tudo começou com o PT, é uma burrice não reconhecer o que outros fizeram. O alicerce foi feito pelo FHC, muitos tijolos foram colocados pelo Lula e outros estão sendo assentados pela Dilma. O salto dela constitui-se de juros a padrão internacional, energia a um custo mais racional e o gargalo da infraestrutura resolvido.
Pelo jeito, ele não considera, tolamente, a Revista Veja uma peça humorística, caso contrário não concederia a entrevista ao órgão.
Parece ser uma voz mais moderado no PT.
Entrevista completa aqui.

Se a Dilma realizará esse salto referido por ele não sei. Acredito que não.
Já houve um projeto do Governo, positivo, de simplificação da legislação do ICMS unindo as alíquotas estaduais, e que foi inviabilizado pelo Congresso Nacional.

http://m.g1.globo.com/economia/noticia/ ... -icms.html

Entretanto Dilma tem mais um mandato e meio pela frente, pois pelo jeito ela vencerá as eleições.

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#208 Mensagem por Gilmor » 05 Jun 2013, 00:54

Taiado escreveu:
Bartolomeu Barata escreveu:
Taiado escreveu:Carnage, realmente fica dificil...
Carnage escreveu:
Taiado escreveu:Me desculpe meu querido, mas é claro que estamos lidando com uma questão de paixão aqui, tal qual o futebol.
Me desculpe, mas eu pensei que eu estivesse lidando com números e fatos noticiados em jornal.
Você leu as matérias acima??
Não é uma questão de ler ou não, mas de não concordar, eu explico:
Esse é o problema da oposição, brigam com os fatos.

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#209 Mensagem por PAULOSTORY » 05 Jun 2013, 01:49

Por isso que o povo continua votando no PT, é tudo um bando de burro que não vê que os gráficos são mentiras...
MAIS DA METADE DO ELEITORADO DO PT, NÃO SABE O QUE É GRÁFICO, BOA PARTE NÃO SABE LER, E A MAIOR PARTE ACHA QUE GANHAR 70 REAIS É UM MARCO PARA ELAS, E POR ISSO VOTA NO PT!!

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#210 Mensagem por Gilmor » 05 Jun 2013, 07:52

FHC e ex-ministros seus abrem empresa imobiliaria.

Parece que ele está acreditando na economia do pais.
Ate´isso Lula conseguiu, tucanos estão trazendo de volta pro país o as propinas da privataria.
05/06/2013 - 03h30
FHC constitui empresa de investimento imobiliário com ex-ministros

FHC no mercado O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, 81 anos, constituiu uma empresa de investimento imobiliário com seus ex-ministros Pedro Parente e Celso Lafer, o historiador Boris Fausto e mais seis sócios. A Sarlat Empreendimentos e Participações Ltda. foi criada em maio, com capital de R$ 1,9 milhão. FHC disse à coluna que aplicou R$ 222,3 mil na empresa porque o rendimento no mercado financeiro é baixo. "É difícil encontrar investimento em renda fixa que dê alguma coisa."
Acabou-se a pornografia da especulação, que havia no tempo do boca de gamela.

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