Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#196 Mensagem por Carnage » 09 Jan 2011, 15:13

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2 ... crack.html
Moradores do Centro de SP se tornam ‘reféns’ do comércio do crack
Eles não conseguem sair de casa por causa de traficantes e usuários.

Do G1 SP


Os moradores do Centro de São Paulo têm se tornado reféns do comércio do crack. São cidadãos que todas as noites não conseguem sair porque traficantes e usuários estão na porta de casa. Desde a semana passada, o SPTV e o G1 denunciam o aparecimento de novas cracolândias por toda a capital paulista.

É tanta gente andando de um lado para o outro na Rua dos Gusmões que a cena chega a lembrar uma feira livre. Só que é um ponto de vendas de crack, que reúne todo o pesadelo que a droga provoca. “Não consigo dormir direito à noite porque eles gritam, gritam mesmo. Eles fazem bagunça”, conta uma moradora da região. Basta cair a noite para o crack correr solto na Santa Ifigênia. Enquanto isso, os moradores correm para dentro de casa.

“A gente não sabe o que pode acontecer se sair na rua. A gente conta com a sorte”, diz um rapaz. “Os moradores daqui têm medo de trabalhar e sair do serviço à noite porque não podem entrar aqui”, completa outra moradora. Da janela do apartamento, moradores conseguem ver a tragédia da droga, sete noites por semana, sem um único dia de paz. “A gente acha chato trazer visita. Quem conhece, não vem”, reclama um morador.

O tráfico de drogas foi se apoderando das ruas no Centro de São Paulo. O comércio foi fechando as portas mais cedo. E os moradores se trancando dentro de casa. E assim surgiu mais uma poderosa cracolândia.

Há no Centro quatro quarteirões tomados por dependentes de crack. Quando a calçada lota, eles invadem o asfalto. “Até o meu netinho fala pra mim: ‘Vó, liga para a policia. Eles não deixam a gente dormir”, diz uma moradora.

A polícia passa, devagar, mas não para. E nada muda. “Eles falam que não têm o que fazer, que não têm onde pôr, que eles ficam na rua mesmo”, diz uma outra moradora.

Os moradores são vítimas também da trágica queda no valor dos imóveis. “Vou vender para quem? Desvalorizou com a cracolândia aqui do jeito que está agora”, afirma a dona de um apartamento.

A Polícia Militar diz que trabalha no combate ao problema em parceria com a Polícia Civil, com a Guarda Civil Metropolitana e com a Subprefeitura da Sé.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/8556 ... ista.shtml
Serra elevou gastos com terceirizados no governo paulista

GUSTAVO PATU
DE BRASÍLIA


Embora tenha mantido os custos totais da máquina administrativa relativamente estáveis, a gestão de José Serra (PSDB) no governo de São Paulo multiplicou os gastos com propaganda e promoveu aumentos acima da inflação na contratação de mão de obra terceirizada.

Seu antecessor e sucessor, Geraldo Alckmin, ordenou uma revisão em contratos herdados. De 2003 a 2006, Alckmin mais que duplicou despesas com vigilância, informática e consultoria; Serra, há quatro anos, anunciava uma "faxina" nas contas.

Alckmin ordena revisão de todos os contratos de Serra
Geraldo Alckmin bloqueia R$ 1,5 bilhão do Orçamento paulista

Segundo levantamento da Folha, os serviços terceirizados e a publicidade puxaram a alta dos gastos com a máquina do governo do Estado ao longo dos mandatos dos dois governadores, que dividem a retórica e disputam a imagem da eficiência e da austeridade no governo.

PUBLICIDADE

A pesquisa considerou despesas permanentes que atingiram pelo menos R$ 100 milhões no ano passado. Não foram computadas atividades de benefício direto à população, como a compra de medicamentos e os benefícios assistenciais.

Os gastos com publicidade e propaganda de Serra, que não são alvo em particular da auditoria recém-ordenada por Alckmin, apresentam a taxa mais dramática de crescimento. Em valores corrigidos pela inflação, foram quase quintuplicados.

De 2005 para 2009, saltaram de R$ 69,8 milhões para R$ 329,5 milhões --um aumento de 372%. No governo Alckmin, o aumento tinha sido de 10%. Para evitar distorções na comparação, o cálculo não utilizou os anos eleitorais de 2006 e 2010, quando a publicidade oficial esteve sujeita a restrições impostas pela legislação eleitoral.

A expansão dos encargos com a contratação de serviços terceirizados superou não apenas a inflação do período, mas também o crescimento da economia, parâmetro que serve de base para a arrecadação de impostos e outros tributos.

Empresas que fornecem mão de obra para limpeza receberam, no período de 12 meses encerrado em novembro, quase R$ 500 milhões, 77,5% acima do volume do final da gestão de Geraldo Alckmin.

LIMPEZA

Boa parte do aumento aconteceu, segundo o governo Serra, porque a Secretaria estadual da Educação passou a contratar diretamente os serviços, o que antes era feito por meio de repasses de verba pública às associações de pais e mestres.

Mesmo descontados os gastos da secretaria de Educação, ainda há um aumento real de 24,2%.

Nos últimos quatro anos, a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) do país ficou pouco abaixo dos 20%.

Também tiveram alta acima desse percentual as despesas com serviços de vigilância, programas e aplicativos de informática, conservação de bens móveis e imóveis, consultoria, assessoria e auditoria.

No total, os gastos com custeio não chegaram a crescer muito como percentual do PIB no governo de José Serra, ao menos nos três anos para os quais há dados completos --de 0,75% para 0,79% até o ano retrasado, sem contar as despesas com quadro de pessoal.

No período, caíram gastos como energia elétrica, gasolina e telefonia fixa, além dos programas sociais de transferência de renda mantidos pelo Estado.

ALCKMIN

Geraldo Alckmin, que herdou um custeio equivalente a 0,6% do PIB, promoveu uma elevação mais forte.

Além de impulsionar o Renda Cidadã, espécie de Bolsa Família de São Paulo, elevou os gastos com a contratação de serviços terceirizados em taxas superiores às de José Serra.

O aumento dos gastos públicos permanentes em taxas superiores ao do crescimento da economia só tem sido possível no país porque a receita também tem subido mais que o PIB --em outras palavras, graças ao aumento da carga tributária.

OUTRO LADO

Em nota enviada à Folha, o governo paulista afirma que o aumento dos gastos em custeio significa ampliação dos serviços prestados pelo Estado à população, "possivelmente com menor custo unitário do serviço em função do ganho de escala".

Secretário da Fazenda no governo José Serra, Mauro Ricardo Costa usou o mesmo raciocínio: trata-se, disse, de uma decorrência natural do crescimento da economia, da arrecadação tributária e dos serviços públicos. "O Estado arrecada mais e presta mais serviços à população."

O governo argumenta que, nos últimos quatro anos, foram inaugurados 37 ambulatórios médicos de especialidades, dez hospitais, 47 unidades da Fundação Casa, além de "forte expansão" do número de escolas técnicas e estações de trem.

Exemplos como esses, diz a nota, explicariam mais gastos com vigilância e limpeza. No caso de informática, o governo cita inclusão digital nas escolas e sistema de dados implantado pela Secretaria de Segurança Pública.

O documento não cita gastos com propaganda, mas o governo Serra já afirmou que o aumento se deve a novas iniciativas como a lei antifumo e a nota fiscal paulista.

Mudanças na distribuição das despesas ao longo das duas últimas administrações, acrescentam o governo e Mauro Ricardo, também influenciaram os percentuais.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#197 Mensagem por Carnage » 02 Fev 2011, 22:06

http://altamiroborges.blogspot.com/
Alckmin, Serra e a sujeira tucana

por Altamiro Borges, no seu blog


Há algo de muito podre no ninho tucano. Até a mídia, que sempre protegeu a espécie, resolveu abrir o bico. Nos últimos dias, um festival de denúncias enlameia dois dos principais chefões do PSDB – o governador Geraldo Alckmin e o presidenciável derrotado José Serra. Por enquanto, o mineiro Aécio Neves trabalha em silêncio na sua tentativa de assumir o comando do partido.

Primeiro foram as denúncias contra Paulo César Ribeiro, o Paulão, irmão da primeira-dama do Estado, Lu Alckmin. Ele chefiaria uma quadrilha que garfou licitações em prefeituras de São Paulo e de mais quatro estados para fornecer merenda escolar. Sob investigação do Ministério Público do Estado, ele é acusado de pagar propina e de financiamento ilegal de campanhas eleitorais.

R$ 307 milhões de dívida em publicidade

Há indícios de que as denúncias contra Paulão partiram da famosa central de arapongas de Serra, que possui muita influência na “grande imprensa”. Como troco, o Palácio dos Bandeirantes divulgou nesta semana nota oficial informando que vai averiguar os gastos em propaganda da gestão anterior. Serra deixou para Alckmin R$ 307 milhões em dívidas com agências de publicidade.

O governador paulista, cunhado do Paulão, informa na nota que pode não pagar a farra publicitária de Serra. “O desembolso dos recursos previstos no Orçamento depende da autorização dos órgãos contratantes, que podem ou não executar serviços de publicidade durante a vigência dos contratos. Os contratos não geram direitos para as agências”, alfineta Alckmin.

Investigações na Secretaria dos Transportes

As bicadas entre os dois tucanos tornam-se cada dia mais sangrentas. Até a revista Veja, quartel-general do PSDB, já reconheceu que o clima é o pior da história do partido. No comando do Palácio dos Bandeirantes, Alckmin nomeou vários inimigos de Serra e acaba de indicar para a Secretaria dos Transportes, pasta suspeita de muitas maracutaias, o seu fiel “ex-chefe de polícia”, Saulo de Castro.

Alckmin utiliza a caneta do poder para isolar Serra. Este, por sua vez, aciona seus arapongas, com trânsito na mídia, para fustigar o adversário. Já Aécio Neves torce para que o tucanato paulista finalmente perca o comando do PSDB. Esta briga promete!


:lol:

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... rruma.html
Alckmin arruma cargo para Soninha: "superintendente de artesanato"

O Secretário do Emprego e Relações do Trabalho de Geraldo Alckmin, Davi Zaia (presidente do PPS paulista), começou a combater o desemprego de... Soninha Francine!

Depois de assessorar a campanha do Zé Baixaria na internet, a ex-vereadora é aquinhoada com uma boquinha na secretaria, no exótico cargo de "Superintendente do Trabalho Artesal nas Comunidades do Estado de São Paulo".
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 0565,0.htm
Minas vai criar mais 1.314 cargos comissionados
Novas vagas serão abertas até 2014 e vão representar aumento de 28,85% no número de postos de chefia
24 de janeiro de 2011 | 17h 54

Eduardo Kattah, de O Estado de S.Paulo


BELO HORIZONTE - O governo de Minas irá criar mais 1.314 cargos comissionados até 2014. A decisão consta do decreto de lei delegada 182 assinada pelo governador Antonio Anastasia (PSDB) e publicado no último sábado no Minas Gerais, diário oficial do Estado. Os novos cargos representam um aumento de 28,85% no número de postos comissionados de chefia, direção e assessoramento já existentes. Do total de cargos comissionados (17,5 mil), o porcentual representa um acréscimo de 7,4%.

Ao comentar recentemente a falta de espaço para a concessão de reajustes ao funcionalismo público neste ano, o próprio governador já admitiu que no Orçamento sancionado para 2011, os gastos com pessoal deverão ultrapassar o limite prudencial previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de 46,55%, e ficar próximo do limite de 49%.

A secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, alegou, contudo, que o impacto será "praticamente irrisório". A estimativa é que quando os novos postos estiverem todos ocupados a folha de pagamentos cresça R$ 54 milhões ao ano, o que representaria 0,25% do gasto de R$ 21 bilhões previsto com pessoal no orçamento para 2011.

De acordo com a secretária, a estimativa do impacto financeiro ainda estava sendo feita. "De fato precisamos ter os cargos porque essas pessoas precisam ter algum diferencial para ocupar cargos de chefia, de direção, de coordenação de alguma área. Mas não vai impactar em nada no nosso limite", assegurou.

O objetivo da Lei 182, segundo o governo, é adequar o quadro de servidores à terceira etapa do processo de "modernização administrativa" implantado no Estado, "tendo como foco o cidadão e a regionalização das políticas".

Conforme a secretária, cerca de 700 cargos serão criados para atender às projeções de expansão do sistema prisional. A meta do governo prevê que sejam inauguradas 144 novas unidades prisionais até 2014.

Aproximadamente 60% dos cargos restantes deverão ser preenchidos de imediato e a maior parte dos novos postos será criada para atender à ampliação das unidades de saúde.

'Força ditatorial'

Anastasia recebeu poderes da Assembleia Legislativa para editar leis delegadas até 31 de janeiro, que podem mexer com toda a administração estadual, sem a necessidade de aval do Parlamento. Em seu primeiro ato administrativo, o governador assinou decreto criando de três novas secretarias e os cargos de secretários extraordinários da Copa do Mundo, de Gestão Metropolitana e de Regularização Fundiária.

Alegando abuso na utilização do instrumento, o PT-MG prometeu ingressar com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adi) contra o projeto de resolução do Executivo, aprovado no fim do ano passado e que permitiu a edição de leis delegadas.

Futuro líder da bancada petista na Assembleia, o deputado estadual eleito Rogério Correia, criticou a criação novos postos comissionados. "O Estado está precisando é de concurso público e não mais cargos comissionados", afirmou em nota distribuída à imprensa. "Além de usar o mês de janeiro, recesso parlamentar e fase de transição entre duas legislaturas, o governo tucano estende a força ditatorial da lei com 'autorizações' sem controle público."

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... rruda.html
Simão Jatene segue os passos de Arruda, com escândalo da cervejaria Cerpa

O governador tucano do Pará, Simão Jatene, pode ser a bola da vez entre os governadores que caem por envolvimento em escândalo de corrupção, seguindo os passos de José Roberto Arruda (ex-DEMos/DF).

O motivo é o processo 2007.39.00.009063-6 no Tribunal Regional Federal do Pará, contra o governador demo-tucano e outros. Trata-se de um inquérito policial que apura:

- Corrupção Passiva;
- Crimes contra a administração pública;
- Falsidade Ideológica;
- Crimes contra a fé pública;
- Corrupção ativa;
- Crimes praticados por particular contra a administração em geral.

Eleito governador, recobrou foro privilegiado, e o processo contra ele deve subir para o STJ, o mesmo tribunal onde foi expedido o mandado de prisão contra Arruda.

O escândalo vem desde a eleição de 2002 (primeira vitória de Jatene), conforme descreveu reportagem da revista IstoÉ nº 1833 de novembro/2004:

Tudo começou na manhã de 12 de agosto de 2004, quando o fiscal do Ministério Público do Trabalho, acompanhado de um procurador e dois delegados da Polícia Federal, chegou à sede da Cerpa, flagrando uma funcionária do departamento pessoal com a boca na botija: Ana Lúcia Santos separava os envelopes e contava R$ 300 mil em notas miúdas com que fazia o pagamento “por fora” dos funcionários, sem registro em carteira.

Com a perícia sobre documentos e computadores apreendidos, além da fraude trabalhista, os agentes encontraram relatórios detalhados com nomes, datas e valores descrevendo a relação de corrupção explícita existente entre a cervejaria e a campanha do governador.

Em um dos documentos, como atas de reunião, um executivo da Cerpa descreveu a decisão de agosto de 2002, em plena campanha eleitoral: “Ajuda a campanha do Simão Jatene p/Governo, reunião feita com Dr. Sérgio Leão, Dr. Jorge, Sr. Seibel, a partir de 30/08/02 (toda Sexta-feira), R$ 500.000, totalizando seis parcelas no final.”

Seibel é Konrad Karl Seibel, dono da Cerpa.
Leão é Francisco Sérgio Leão - atual secretário de Governo - que presidia a comissão estadual que avaliava a política de incentivos, na época.

Perdão de impostos e "caixinha" de campanha

Em 2000, no governo Almir Gabriel, a CERPA ganhou de presente o perdão da dívida de quase R$ 47 milhões de ICMS atrasado e uma dezena de autuações por fraude e sonegação. Uma caixa com 24 garrafas de cerveja, com valor de R$ 21, viajava com nota fiscal de R$ 3, segundo apuraram os promotores.

Em contrapartida ao perdão, acusa a representação do INSS enviada ao procurador-chefe do Ministério Público do Pará, Ubiratan Cazeta, a Cerpa prometia contribuir com R$ 4 milhões para a campanha de Jatene, “além de se comprometer a efetuar outros pagamentos no montante de R$ 12,5 milhões”.

Os primeiros R$ 3 milhões foram pagos em seis parcelas de R$ 500 mil – a última exatamente no dia da eleição, 3 de outubro. O troco de R$ 1 milhão foi pago 21 dias depois.

O reforço de R$ 12,5 milhões, conforme os livros de contabilidade apreendidos na blitz, foi pago em prestações durante do final do mandato de Gabriel e nos dois primeiros anos do governo de Jatene, em 2003 e 2004.

A cota final de R$ 6 milhões foi parcelada em dez vezes – a última delas programada para agosto de 2004.

Caixa-2: Brindes de fim de ano em vez de Panetone

Nas fichas de lançamento da Cerpa, processadas pelo assessor da diretoria Pedro Valdo Saldanha Souza, a caixinha de Jatene é camuflada como “despesa de mesas e cadeiras para postos de venda” ou “compra de brindes de fim de ano”.

No final de agosto de 2002, poucas semanas antes das eleições, a Cerpa repassou R$ 202.050 para a campanha tucana, disfarçados de “patrocínio das festividades do Círio de Nazaré”, a maior festa católica da Amazônia. Nenhum pagamento foi contabilizado como doação de campanha.

Nove meses depois da posse, Jatene assinou três decretos num único dia, 29 de setembro de 2003, concedendo à Cerpa um desconto de 95% no ICMS devido ao Estado e prorrogando seus benefícios fiscais por mais 12 anos, ao lado de outras 37 empresas.

Os "favores" resultaram no inquérito por favorecimento ilícito à Cerpa. Correm outros processos correlatos a este.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#198 Mensagem por Carnage » 02 Fev 2011, 22:22

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... erais.jhtm
USP perde candidatos para novas universidades federais

São Paulo - A ampliação da oferta de vagas em universidades federais no Estado é apontada por especialistas como uma das principais causas das abstenções recordes na segunda fase do vestibular da Fuvest, que seleciona para a Universidade de São Paulo (USP) e a Santa Casa. Ontem, o índice chegou a 9%. Anteontem, 8,33%. O padrão era em torno de 5% a 6%.

Neste ano, as três universidades federais em São Paulo ofereceram 5.118 vagas. Em 2005, eram 1.403, já que a Universidade Federal do ABC começou a funcionar em 2007, com 1,5 mil vagas. Há quatro anos, eram duas federais no Estado: Unifesp, com câmpus na capital, e os de São Carlos e Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A partir de 2008, foram abertos, além da federal do ABC, o câmpus de Sorocaba da UFSCar e outros quatro da Unifesp (Baixada Santista, Diadema, Guarulhos e São José dos Campos).

Dados do Censo do Ensino Superior de 2007 e 2008, do Ministério da Educação, mostram que a oferta de vagas quase dobrou nas federais no período - passou de 4,5 mil em 2007 para 6.776 em 2008. As estaduais perderam 248 cadeiras. Mas não é só: o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ampliou a chance de os estudantes ingressarem em boas instituições e a USP mudou o formato de seu vestibular desde o ano passado, tornando-o mais difícil na avaliação de educadores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#199 Mensagem por Carnage » 23 Fev 2011, 23:11

http://www1.folha.uol.com.br/saber/8763 ... unos.shtml
Sem carteiras, escola da zona sul de SP faz rodízio de alunos

TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO


Na tarde de ontem (15), um cartaz colado no portão da escola estadual Roberto Mange, extremo sul de São Paulo, avisava: não haverá aula hoje para a 6ª A e 6ª B. Motivo: falta de cadeiras e carteiras.

Os alunos das duas salas só descobriram que seriam dispensados das aulas de ontem ao chegar na escola, mas o fato não os surpreendeu.

Desde que as aulas começaram para valer, anteontem, parte das turmas da escola têm se revezado, pois não há lugar para todos sentarem. Em um dia, algumas séries foram mandadas para casa; no seguinte, outras.

Segundo alunos e pais ouvidos pela Folha na porta da escola, anteontem pelo menos uma turma da manhã (de 8ª série) e outra da tarde (de 5ª série) foram dispensadas.

Ontem, além das duas salas de 6ª série que ficaram sem aula à tarde, alunos de ao menos uma 8ª série da manhã também voltaram para casa. Estudantes relataram que o problema se estende ainda a turmas da noite.

"Ontem [anteontem] chegamos aqui adiantados, e nos deparamos com o cartaz dizendo que a turma da minha filha não teria aulas. Faço de tudo para meus filhos não faltarem na escola. É complicado", afirma a dona de casa Marlete Oliveira Silva, 38, mãe de uma aluna da 5ª série que caminha por 25 minutos todos os dias para chegar com a filha à escola.

"O pior é que eles avisam de última hora. As mães vêm com as crianças arrumadinhas e têm que voltar para trás", diz a mãe de outro estudante Silene dos Santos, 45, que acompanhou a frustração dos pais nestes dois dias.

Lucinda Correia Ferreira, 46, também conta que o filho aproveitou a manhã de ontem, quando deveria estar estudando, para ir ao dentista, já que a turma dele da 8ª série foi dispensada porque não havia onde sentar.

DEMANDA

Procurada pela Folha, a diretora da escola, que se identificou apenas como Sueli, disse que não poderia dar entrevistas. Mas afirmou que a falta de cadeiras e carteiras se deve a uma grande "demanda de estudantes".

Depois dos questionamentos da reportagem, uma funcionária retirou o cartaz colado na porta da escola.

Estudantes afirmam, no entanto, que as cadeiras e carteiras são velhas desde o ano passado e que neste ano nenhuma delas foi trocada.

A Secretaria de Educação diz que a diretoria de ensino da região foi alertada na noite de anteontem e vai apurar.

O colégio está localizado no Jardim Myrna, distrito do Grajaú, em uma das avenidas mais movimentadas da região. Ontem, estudantes de 11 e 12 anos que tiveram aulas, mas foram dispensados quase duas horas antes do horário por falta de professores, corriam pela rua.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#200 Mensagem por Carnage » 08 Mar 2011, 22:13

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... loso.shtml
Estatístico do Estado vende dado sigiloso

DE SÃO PAULO


Hoje na Folha O sociólogo Túlio Kahn, que é chefe da CAP (Coordenadoria de Análise e Planejamento) da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, vende serviços de consultoria nos quais põe à disposição de empresas dados sigilosos sobre a violência no Estado, informa a reportagem de Mario Cesar Carvalho publicada na edição desta terça-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Alckmin afasta funcionário suspeito de vender dados sigilosos

Como sócio da Angra Consultoria, Kahn repassa a clientes informações cuja divulgação é vetada, "para não alarmar o público".

Entre elas, estão que tipo de bens são levados com maior frequência em assaltos a condomínios de São Paulo e quais os furtos mais comuns na região de Campinas. Os contratos da Angra chegam a até R$ 250 mil.

Parte das informações criminais é publicada trimestralmente, de acordo com a resolução 160, que criou em 2001 as regras para divulgação de estatísticas.

A divulgação, porém, não inclui dados estratégicos, como o local do crime. Com isso, não dá para se saber a rua onde se mata mais na cidade de São Paulo ou as faculdades que concentram o furto de veículos. Não há esse veto para a clientela da Angra.

OUTRO LADO

Kahn afirma que jamais violou dados da secretaria. Segundo Kahn, foi o próprio Estado que sugeriu que ele abrisse uma empresa para cobrar por certos projetos, pois seu salário era baixo.

O governo paulista não se pronunciou.

Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.


http://www.conversaafiada.com.br/politi ... violencia/
Governos Cerra e Alckmin manipulam e vendem dados de violência

O repórter Mario Cesar Carvalho (um dos últimos repórteres vivos, em São Paulo), da Folha (*), faz grave denuncia na capa e na pág. C1:

“Estatístico do Estado vende dado sigiloso”

“Túlio Kahn, coordenador da Secretaria de Segurança de SP, disponibiliza informações criminais por meio de sua empresa”.

“Ele já forneceu dados como furtos a pedestres na região de Campinas e bens mais visados em roubos a condomínios.”

Ele atravessa três governos na função – Alckmin, Cerra, Alckmin.

O levantamento sobre roubos a condomínios foi feito para o sindicato das empresas imobiliários, SECOVI.

A empresa de Kahn, a Angra, oferece aos clientes informações que não oferece ao cidadão, com um argumento interessante:

“poderiam gerar alarmismo entre os moradores e desvalorizar a área” !!!

Navalha

Estão aí ao vivo algumas características do tucanismo paulista.

Privatizar.

Privatizar informações e beneficiar clientes poderosos, como o SECOVI.

Não desvalorizar áreas em que ocorra violência.

Manipular dados e “combater” a violência em São Paulo.

A própria Folha (*) já tentou obter os dados que o funcionário do Governo vende, através de sua própria empresa.

Corrupção no alto escalão do Governo não é privilégio de São Paulo.

Traço característico dos tucanos paulistas – Cerra e Alckmin à frente – é a privatização dos serviços públicos.

Outro é manipular informação para não “alarmar” a população.

Manipular para não atrapalhar a indústria imobiliária.

Como se sabe, um dos traços da “estatística” de violência em São Paulo é registrar “homicídio” como “óbito de causa desconhecida”.

É como fazia o regime militar e a Folha da Tarde confirmava.

Na Secretaria de Segurança do Rio acredita-se nas estatísticas de violência da Chuíça (**) tanto quanto na lista de livros mais vendidos da Veja.

Paulo Henrique Amorim

http://www.conversaafiada.com.br/brasil ... violencia/
Como tucanos escondem dados sobre violência

O Conversa Afiada recebeu o seguinte e-mail de experiente produtor de reportagens policiais, em São Paulo.


Oi Paulo,

Sobre esse furo da Folha que você deu aí – clique aqui para ler ” Governos Alckmin e Cerra manipulam e vendem dados sobre violência ” – gostaria de te falar uma coisa.

Diversas vezes pedi informações específicas sobre crimes para a secretaria de Segurança Pública. Os dados seriam utilizados em reportagens policiais.

Tenho vários exemplos.


Dados sobre roubos em condomínios e local onde ocorre o maior número de roubo de carros em São Paulo são alguns exemplos.


A resposta é sempre a mesma: não temos dados específicos e as informações sobre os crimes são divulgadas no site da Secretaria de Segurança Pública.


Só que no site não há os detalhes.

Vem tudo misturado, agregado.


Dados como furto em saidinha de banco também não existem. Eles colocam tudo no mesmo balaio: roubo.

Um dado que nunca ficou claro e é maqueado por essa pesquisa é o número de homicídios.

É bem simples entender. Quando uma pessoa é baleada na rua e socorrida ao hospital, o BO é feito como tentativa de homicídio. Quando a pessoa morre, o número não é contabilizado como homicídio.

“Óbito de causa desconhecida” esconde tudo.

Se a vítima leva um tiro, cai no rio e morre afogada, vai para a estatística como afogamento.

Esse negócio de sociólogo vender informação para imobiliária é até varejo.

O atacado é a maquiagem.

A ilha da fantasia.

Esse afastamento do sociólogo acusado de vender informação – clique aqui para ler – é tirar o divã da sala.


Cuidado com o alagão de hoje à noite!

Carnage
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#201 Mensagem por Carnage » 14 Mar 2011, 22:31

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... -sao-paulo
A briga pesada na segurança de São Paulo
Do Blog O Escrevinhador
Alckmin x Serra: vídeo mostra que guerra está feia também na área de Segurança

publicada quarta-feira, 09/03/2011 às 16:17 e atualizada quarta-feira, 09/03/2011 às 18:56


Peço a atenção dos leitores para mais um capítulo da guerra entre os tucanos de São Paulo (sobre a disputa entre os “cosmopolitas” e os “caipiras”, já escrevi aqui).

Primeiro, algumas informações de fundo (na sequência trarei uma novidade factual, na forma de um vídeo que circula pela internet desde terça à noite). O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, é dos poucos remanescentes da equipe de Serra que foram mantidos por Alckmin. Como se sabe, Serra e Alckmin travam uma batalha surda pelo controle do PSDB paulista.

Ele é homem de Serra, mantido a contragosto por Alckmin...

Na época em que Alckmin montava seu gabinete, jornal paulista vazou a informação (plantada sabe-se lá com que interesses, mas podemos imaginar) de que a saída de Ferreira Pinto significaria a vitória da “banda podre” da polícia paulista. A reportagem saiu na “Folha” (o jornal costuma estar à disposição para as manobras de Serra), e foi assinada por Mario Cesar Carvalho. Guardem esse nome.



Depois disso, Alckmin ficou de mãos amarradas: se tirasse Ferreira Pinto, ganharia a pecha de beneficiar a “banda podre”. Se mantivesse Ferreira Pinto, teria cedido a pressões e manobras de um homem nomeado pelo antecessor Serra.

Alckmin optou pela segunda decisão. Mas mandou um recado a Ferreira Pinto (e a Serra), nomeando para a Secretaria de Transportes Saulo Abreu de Castro. Saulo era o homem forte da Segurança na gestão anterior de Alckmin como governador (2003/2006). É como se Alckmin dissesse a Ferreira Pinto (e, indiretamente, a Serra): você ganhou o primeiro “round”, mas a qualquer momento o fantasma de Saulo pode avançar sobre a Segurança de novo!

Pois bem. Na última semana de fevereiro, Ferreira Pinto foi bombardeado. Lembram-se da imagem da escrivã humilhada por uma equipe da Corregedoria de Polícia? Assessores de Ferreira Pinto dizem, em off, que o vídeo pode ter partido da turma de Saulo – interessado em desgastar o atual titular da Segurança.

Ferreira Pinto foi para o contra-ataque. Como?

No último dia 1 de março, o jornal “Folha de S, Paulo”, em boa reportagem de Mario Cesar Carvalho (!), trouxe a informação de que um assessor da secretaria de Segurança recebia grana como consultor “vendendo” informaçõe sigilosas para particulares. O nome do assessor: Tulio Kahn. Quem nomeou Túlio para o cargo, no mandato anterior de Alckmin? Saulo de Castro.

Parece complicado esse emaranhado, mas é importante prestar atenção: Saulo(=Tulio Khan)=Alckmin X Ferreira Pinto (=Serra).

Ontem, começou a circular um vídeo que mostra o secretario de Segurança Ferreira Pinto (aquele, nomeado por Serra, e mantido por Alckmin) circulando por um shopping de São Paulo. A imagem é do dia 25 de fevereiro (4 dias antes da reportagem da “Folha” ser publicada). Ferreira Pinto circula, com um envelope na mão, até que chega um homem, de jaqueta branca. Quem é esse homem? O jornalista Mario Cesar Carvalho.

http://www.youtube.com/watch?v=xwIGpcLA ... r_embedded

A imagem mostra que o jornalista eo secretário andam juntos até um café, sentam numa mesa e conversam.

Qual a conclusão de quem acompanha essa área de Segurança? O secretário Fereira Pinto é que teria sido a fonte da “Folha”. Ou seja: Ferreira Pinto forneceu munição contra Tulio Khan, para atingir Saulo (o rival dele, que pode ocupar a secretaria de Segurança).

Hoje, jornalistas perguntaram a Ferreira Pinto se ele de fato se encontrou com o repórter da “Folha” no shopping. O secretário admitiu o encontro, mas não revelou o que havia no envelope, nem deu mais detalhes.

Antes que se façam insinuações feias, ninguém imagina que o envelope contivesse pagamento ou dinheiro. Nada disso. Imagina-se que continha informação que o Mario Cesar deve ter utilizado na reportagem.

O jornalsta da “Folha” não falou sobre o caso. E seu fosse ele não falaria. É o princípio básico do sigilo da fonte. Mario Cesar não fez nada de errado, ao contrário. O jornalista estava atrás de uma informação. Normalmente, é quando os políticos brigam que as informações circulam.

O incrível é outra coisa: um secretário vazar para o jornal informação que, no fim e ao cabo, atinge o próprio governo em que ele trabalha!

Mais um indcativo de como as relações enre os tucanos estão envenenadas.

Por último, algumas observações adcionais…

Por que um secretário se encontraria com um jornalista num shopping, e não no gabinete na secretaria? Talvez, para evitar que assesores vissem o jornalista, e depois contassem a Tulio Khan.

O vídeo que compromete Ferreira Pinto vazou na internet num blog do Vale do Paraíba (base política de Alckmin); o titular do blog chama-se João Alkimin (!!!!).

É o estilo de Geraldo Alckmin. Deu o troco usando um blog do interior, para fritar Ferreira Pinto em fogo brando. Nada de escândalo. O que interessa é apagar – aos poucos e sem fazer marola – os vestígios do serrismo no governo paulista.

Eles se amam. E olhe que 2014 ainda está longe. Mas no meio do caminho há 2012.


Comentário

É briga pesada mas cuidado com temas que envolvem o Saulo de Castro Abreu. Sob seu comando, a Polícia Civil de São Paulo armou um flagrante na holding da Telefonica que abriu as portas para que a Embratel fosse adquirida por Carlos Slim.

Um dia conto essa história em detalhes.

http://www.diariosp.com.br/index.php?id ... atia=44193
Êxodo policial no estado de São Paulo
Com um salário inicial entre os mais baixos do país, São Paulo perde delegados para outros estados ao mesmo tempo em que três entre dez cidades paulistas não têm titulares nas delegacias
Fabiano Nunes
DIÁRIO SP


Procura-se delegado, mas a remuneração não é das melhores. Esse poderia ser o texto do edital do próximo concurso para delegados em São Paulo, anunciado na quinta-feira pelo governador Geraldo Alckmin. O salário inicial é dos mais baixos no país.

Em Brasília, um delegado recém-aprovado em concurso ganha R$ 13 mil. Em São Paulo, esse valor é de R$ 5.500 em cidades pequenas e de R$ 5.800 na capital. Entre os 27 estados do país, o salário inicial do delegado paulista é o penúltimo.

Resultado: migração de policiais para outros estados. Dos 194 aprovados no concurso de 2009, 31 já pediram exoneração para atuar em outros estados. Enquanto isso, três em cada dez municípios paulistas não têm delegados.

Não são apenas os delegados que migram para outros estados. O investigador José Porfírio Dessa, de 57 anos, que durante sete anos trabalhou no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em São Paulo, passou em um concurso para delegado da corregedoria no Espírito Santo no início da década de 1990. "A polícia de São Paulo tem uma das melhores infraestruturas do país, mas o salário é péssimo. Não havia perspectiva de crescimento. Por isso, me mudei para cá", conta Dessa.

Para Aloísio de Toledo César, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, a perda de inteligência policial precisa ser estancada.

"É uma vergonha comparar quanto ganha o delegado de São Paulo com outros estados. Roraima e Amapá, que são mais pobres, pagam mais. Isso desmotiva a categoria", afirma César.

Outro problema é o acumulo de funções. No interior, 31% dos municípios estão sem titulares. "Há delegados que respondem por quatro cidades. Atuamente, já temos um déficit de cerca de 200 profissionais", diz George Melão, presidente do Sindicato dos Delegados de São Paulo (Sindpesp).

Segundo ele, os estados que mais absorvem profissionais de São Paulo são Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro. "Outros largam a profissão e prestam concursos para procurador, juiz ou delegado da Polícia Federal."

O governo do estado reconhece a falta de profissionais e anunciou novo concurso para selecionar 130 delegados. A decisão foi tomada durante reunião do governador com o secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.

Os novos delegados podem levar até dois anos para assumir os cargos. "Esse é o tempo mínimo para a formação. Com isso, em 2013, outros delegados vão estar aposentados. Estamos atrasados na reposição de cargos", critica o sindicalista.

Na última sexta-feira, o sindicato realizou uma assembleia para definir a pauta da reivindicação salarial para 2011. "Queremos igualar o salário inicial ao piso do delegado federal, que é de R$ 14 mil", conta o presidente do sindicato.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... dias.shtml
Vila Madalena, em SP, registra o quinto arrastão em 30 dias

AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO


A Vila Madalena, bairro boêmio da zona oeste de São Paulo, sofreu anteontem o quinto arrastão em 30 dias.

Eram quase 23h quando cinco homens armados invadiram o restaurante japonês Tanuki e assaltaram 30 clientes. Na ação, que durou no máximo 15 minutos, foram levados também R$ 400 do caixa do estabelecimento.

Os ladrões estavam sem capuz e mostraram conhecer bem o local, segundo três vítimas ouvidas pela Folha. (...)

A onda de roubos e furtos no bairro, revelada pela Folha no mês passado, tem assustado os comerciantes. Em fevereiro, outros dois restaurantes japoneses, um bistrô e um restaurante de cozinha brasileira foram roubados.


http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... hoz-e.html
Corrupção no PSDB: Barros Munhoz e a laranja

As licitações que levaram a Polícia Civil e o Ministério Público a investigar o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Barros Munhoz (PSDB), tiveram concorrência simulada e foram vencidas por empresas cujos donos eram laranjas.


A Folha -- jornal dos tucanos-- revelou ontem que o tucano Barros Munhoz é acusado de participar do desvio de R$ 3,1 milhões da Prefeitura de Itapira (SP), município que administrou até 2004.

Segundo a denúncia do Ministério Público, foram feitas dezenas de depósitos em dinheiro na conta do deputado, totalizando R$ 933 mil.

As quatro licitações investigadas foram vencidas pela Conservias, empresa que tinha como sócia uma dona de casa que vive na periferia de Campinas e diz nunca ter ido ao município de Itapira.

Joleide Ramos Lima afirmou à reportagem que apenas "emprestou" sua assinatura para abrir a empresa, e que nunca tratou de temas relacionados a ela. Ela disse ter sido convencida a assinar os papeis pelo administrador de fato da empresa, José Cardoso, amigo da família havia 20 anos e que já morreu.

A dona de casa afirmou ter sabido das supostas fraudes apenas quando foi chamada a depor na Promotoria.

Joleide também foi dona da empresa Coenter Construções Ltda., que participou de duas das quatro licitações, tendo sido derrotada. Na Coenter, ela tinha como sócio o marido, o pedreiro aposentado Orlando Lima.

O casal também nega qualquer participação na gestão da Coenter, tendo emprestado suas assinaturas para a abertura da empresa. Para a Promotoria, a empresa participou da licitação para simular a existência de concorrência.

O deputado diz que, à época, a empresa cumpriu todas as exigências e alega que os depósitos em sua conta são frutos de empréstimos e de sua atividade empresarial.

No endereço indicado como última sede da Coenter, em Mogi Mirim (SP). No local há um terreno vazio, com mato alto. Três vizinhos disseram que nunca funcionou nenhuma empresa no local. Informações Folha
http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com ... 03-31.html
Dilema do PSDB: Casa de tucano, bico de ‘beija-flor’

Na sua ramificação política, a família dos tucanos distingue-se pela pose. Costuma jactar-se de ser mais ética do que a média da fauna. Será?

Acaba de vir à luz uma encrenca que corria sigilosamente no Judiciário desde 2006. No epicentro do processo, um grão-tucano: Barros Munhoz.

Deputado estadual, Munhoz preside a Assembléia Legislativa de São Paulo. Está na bica de ser reconduzido ao cargo.

O Ministério Público paulista acusa-o de participação num esquema que resultou em desvios de R$ 3,1 milhões.

Verbas das arcas de Itapira (SP). Munhoz foi prefeito da cidade três vezes. O último mandato encerrou em 2004.

O caso escalou as manchetes na sexta, com desdobramentos no sábado e neste domingo (13). As novidades chegam acompanhadas pelo silêncio.

Por ora, além de Barros Munhoz, que negou os malfeitos, o único tucano a se manifestar foi o amigo e aliado Geraldo Alckmin.

O governador foi aos microfones para socorrer Munhoz. Defendeu-o uma, duas vezes.

Quando há denúncias contra rivais, o tucano é capaz de virar carcará, aquele pássaro que pega, mata e come.

Quando o acusado mora ao lado, o tucano converte-se em beija-flor. Torna-se adepto da ética seletiva.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#202 Mensagem por bullitt » 16 Mar 2011, 00:00

Não é à toa que a Universidade de São Paulo vêm perdendo qualidade. Eu tenho alguns conhecidos que trabalham na USP como funcionários concursados, eles disseram que o reitor da universidade que foi escolhido pelo Serra (aliás não foi o candidato a reitor que foi eleito primeiro colocado por voto dos professores) está sistematicamente pondo os funcionários técnico-administrativos para fora do campus. O reitor aluga espaços em prédios e transfere os empregados que trabalham em setores como a reitoria, informática, jornal e rádio, tudo para esses locais, muitas vezes improvisados. Quem já visitou sabe que a Cidade Universitária possui um campus enorme, do tamanho de um bairro inteiro, cheio de instalações, e ainda gasta-se dinheiro público com aluguel de instalações externas ao campus.
Meu palpite que talvez seja o primeiro passo para terceirizar os funcionários da USP. Sabe-se que os serviços terceirizados cortam gastos, mas obtém-se uma qualidade de serviço proporcional ao preço. Não existe milagre, funcionário mal-pago trabalha bem pior...
Uma fonte de informações sobre a USP é o sindicato dos funcionários: http://www.sintusp.org.br/

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#203 Mensagem por Pinter » 16 Mar 2011, 09:53

Na boa?

Pq o PSDB paulista sofre com crises constantes na gestão relativa a segurança???

Veja o histórico:
Febem
briga entre as P.M.x P.C.
troca de secretários de seg.
troca de delegados da DHPP
crises internas e nomeações irregulares
e agora os arrastões nos bares e restaurantes
etc
etc
etc
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#204 Mensagem por Carnage » 19 Mar 2011, 00:20

http://www.blogcidadania.com.br/2011/03 ... no-pefele/
O “Bob Jeff” tucano-pefelê

Posted by eduguim on 18/03/11 • Categorized as Ativismo político


Alguém sabe explicar qual é a diferença entre as acusações que o ex-deputado Roberto Jefferson fez ao PT em 2005, e que desencadearam o escândalo do mensalão, e as acusações que o ex-governador demo de Brasília, José Roberto Arruda, fez à cúpula do Democratas e a tucanos?

É simples. As acusações de Bob Jeff ganharam as primeiras páginas de todos os jornais e os telejornais lhes deram destaque máximo. A cobertura durou anos, sendo martelada todo dia. Já as denúncias de Arruda, de que o novo presidente do DEM, o anterior e toda a cúpula do partido e aliados tucanos são seus cúmplices, estas estão sendo escondidas.

Folha, Globo e Estadão deram notinhas de pé de página, sem chamada na primeira página, e o Jornal Nacional, que teria tido tempo de repercutir, nada repercutiu. Até agora (tarde de sexta), ao menos. A notícia, porém, foi dada e comentada pelo SBT aqui.

Entre os partidos adversários de demos e tucanos – PT à frente –, tampouco há pedidos de explicação sobre por que a revista Veja não publicou a entrevista de Arruda durante a campanha eleitoral do ano passado e muito menos pedidos de investigação dos que o ex-governador acusou.

Por mais que esta história siga curso diferente da que gerou o escândalo do mensalão devido ao tratamento diferenciado que a mídia dá a políticos amigos e inimigos, o ex-governador cassado e preso de Brasília, José Roberto Arruda, já é a versão tucano-pefelê de Roberto Jefferson.

PS: se nenhum partido pedir que o Ministério Público investigue as denúncias de Arruda e/ou se o próprio MP não pedir por moto próprio, alguém pedirá. Podem ter certeza disso.

http://www.blogcidadania.com.br/2011/03 ... -suspeita/
Entrevista de Arruda põe Veja sob suspeita

Posted by eduguim on 18/03/11 • Categorized as denúncia


No começo da noite de quinta-feira, a versão digital da revista Veja publicou em seu site uma bombástica entrevista do governador cassado de Brasília, José Roberto Arruda, concedida enquanto ainda estava preso, em setembro do ano passado. O ex-governador acusa seus ex-aliados de estarem todos envolvidos no mesmo esquema criminoso que ele próprio.

Vários ex-aliados de Arruda citados – e acusados – por ele na entrevista que concedeu em pleno processo eleitoral, tais como José Agripino Maia (atual presidente do DEM) ou Rodrigo Maia (presidente do partido à época em que a entrevista foi concedida), entre outros demos e tucanos, reelegeram-se em 3 de outubro passado.

A pergunta mais imediata é sobre se teriam sido eleitos caso a Veja não tivesse escondido a entrevista do ex-governador de Brasília. E a suposição mais imediata é a de que a revista escondeu as acusações de Arruda para não atrapalhar a eleição de políticos que protege há muito. São conclusões inescapáveis.

Todavia, não se entende por que a Veja publicou a entrevista. Não teria sido mais fácil escondê-la? E como a revista pretende explicar por que ocultou acusações que poderiam ter impedido que vários dos demos e tucanos citados na entrevista fossem reeleitos?

Mas não é só isso. A ocultação da entrevista de Arruda pode ter atrapalhado as investigações sobre o “mensalão” de Brasília. A menos que as denúncias de Arruda à Veja também tenham sido feitas à polícia, o que é bem provável que tenha ocorrido. Ainda assim, resta a questão eleitoral.

A sociedade e a Justiça têm que discutir se ficam passivas diante de um meio de comunicação que publicou reportagens no período eleitoral acusando todo o governo Lula com base em nada e que escondeu graves acusações de um escroque do calibre de Arruda que qualquer órgão de imprensa sério teria obrigação de divulgar.

Quem, que autoridade, que político terá coragem de cobrar a Veja publicamente? Aliás, não seria dever do Ministério Público (eleitoral?) fazer esse questionamento à revista? Afinal, se as acusações de Arruda se confirmarem, seus ex-companheiros corruptos terão sido eleitos graças à censura que a Veja impôs a matéria de interesse público.

Como a “grande imprensa” tratará o assunto? Sairá na primeira página de Globos, Folhas e Estadões? O Jornal Nacional vai noticiar? Os acusados por Arruda serão expostos, como aconteceria se fossem do PT? Ou a entrevista ficará restrita à Veja e sumirá nos dias posteriores? A forma como a mídia tratará o caso deve virar um escândalo à parte.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#205 Mensagem por Rond » 19 Mar 2011, 03:00

Se fossem Petistas os citados por Arruda, isto já estaria na capa da Folha, Estadão...Mas como são os caciques do DEM poucos divulgam.

Sobre o caso Erenice a veja publicou:

"A publicação da reportagem a vinte dias do primeiro turno das eleições fará brotar acusações de que o objetivo é prejudicar a candidata oficial, Dilma Rousseff. São especulações inevitáveis. Mas quais seriam as opções? Não publicar? Só publicar depois das eleições? Essas não são opções válidas no mundo do jornalismo responsável, a atividade dedicada à busca da verdade e sua revelação em benefício do país."

Veja: 10/10/2010

Por que esconder as acusações do Arruda, então?

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#206 Mensagem por Carnage » 20 Mar 2011, 18:18

No final e começo do ano o governo do Estado de São Paulo veiculou diversas propagandas, daquelas onde eles dizem: "São Paulo, um estado cada vez melhor". Nestas propagandas eles alardeavam que o ensino no estado nunca melhorou tanto...

Seria o caso de propaganda enganosa??

http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ul ... 0418.shtml
Cai nota de alunos no provão da rede estadual

Folha de S.Paulo

Caíram as notas dos alunos que terminam o ensino fundamental e médio da rede estadual, no ano passado. Já a média dos mais novos do fundamental melhorou.

O panorama foi constatado no exame do governo estadual chamado Saresp, que avalia estudantes do 5º e 9º anos do ensino fundamental e do 3º do médio, em português e matemática. Os números devem ser divulgados hoje. A Secretaria de Estado da Educação entende que, além de problemas com qualidade de ensino, falta interesse dos alunos mais velhos no exame. Por isso, pretende que a prova passe a valer no vestibular.

Hoje, o Saresp é aplicado para mensurar a aprendizagem dos estudantes e é o principal fator considerado para definir quais professores receberão bônus. Em geral, profissional de escola onde houve redução de média não ganha a gratificação.

No exame do ano anterior, o ensino fundamental inteiro havia melhorado (ainda que com menor intensidade no 9º ano), e o médio, piorado.

À época, o secretário da Educação do então governo José Serra (PSDB), Paulo Renato Souza, avaliou que haverá uma "onda" de melhora no sistema à medida que os estudantes do 5º ano (antiga 4ª série) avancem.

Ainda não houve tempo para esses alunos chegarem ao patamar seguinte considerado no exame (9º ano). A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) deve comentar os novos resultados apenas hoje.

Vestibular

Segundo a reportagem apurou, o governo conta com duas medidas para melhorar as notas dos alunos nos próximos anos. A primeira é a implementação de provas bimestrais em todo o ensino básico. Hoje, não há uma sistematização nas avaliações.

A segunda medida é uma tentativa de aumentar a motivação dos alunos para resolver o Saresp. Para o governo, os mais velhos têm pouco interesse na prova pois estão deixando a escola.

Para reverter o quadro, a Educação articula com USP, Unesp e Unicamp a utilização da nota do Saresp como parte de seus vestibulares --como acontece com o Enem. A intenção é que os alunos do 9º ano do fundamental usem o Saresp como parte do vestibulinho das Etecs (escolas técnicas estaduais).

http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ul ... 0999.shtml
Piora o desempenho de estudantes em português

Caio do Valle
do Agora


Piorou o desempenho dos alunos do 3º ano do ensino médio da rede estadual em língua portuguesa no ano passado, mostram os resultados do Saresp (avaliação do governo estadual) divulgados ontem pela Secretaria de Estado da Educação.

No comparativo com 2009, a queda foi de 8,9 pontos, passando de 274,6 para 265,7 --a avaliação vai de 0 a 500. Estudantes do 9º ano do ensino fundamental também apresentaram recuo na disciplina: a pontuação deles caiu de 236,3 para 229,2 pontos.

A tendência de retração nos índices é verificada em quatro das seis pontuações divulgadas pelo governo. Além disso, no caso dos estudantes do 3º ano do ensino médio, cresceu o percentual dos que tiveram desempenho considerado "insuficiente" em conhecimentos de português --os que estão nesse nível subiram de 29,5% há dois anos para 37,9% agora.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#207 Mensagem por Compson » 25 Mar 2011, 10:19

Ó lá:
Rio Tietê ficou sem limpeza por quase três anos em SP

Destino do equivalente a cerca de 400 piscinas olímpicas de lixo e resíduos todo ano, o trecho metropolitano do rio Tietê ficou sem limpeza entre 2006, 2007 e parte de 2008.

O governo estadual assumiu nesta semana, em resposta a questionamento feito há 24 dias pelo UOL Notícias, que por mais de 1.000 dias não foi feito o serviço de desassoreamento do leito que corta São Paulo e cujos transbordamentos, em dias de forte chuva na capital, interrompem o tráfego na marginal e trazem o caos aos paulistanos. Só nos primeiros três meses deste ano, foram registrados três episódios do tipo.

Nota oficial emitida em 22 de março pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão vinculado à secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, confirma que houve uma suspensão no serviço de escavação, recolhimento e transporte dos dejetos que se acumulam no fundo do leito do rio.

“A obra de aprofundamento da calha do rio Tietê possibilitou condições de escoamento das vazões que dispensaram a necessidade de realização do serviço de desassoreamento em 2006 e 2007”, afirma o texto, acrescentando que a tarefa só foi retomada no final de 2008.

Na análise de especialistas, no entanto, tal suspensão é temerária e pode, inclusive, ter prejudicado os ganhos obtidos com o rebaixamento da calha do Tietê, obra entregue em 2005, sob o custo de R$ 2 bilhões, e que alargou o rio em até 30 metros e o aprofundou em 2,5 metros.

Como apontam engenheiros e geólogos, o Tietê é um rio plano, com baixa velocidade da água e limitada capacidade de autolimpeza. Por isso, precisaria ser desassoreado sempre –apesar de essa ser uma tarefa cara (retirar 1 milhão de metros cúbicos custa R$ 64 milhões) e com pouca visibilidade política.

Aluisio Canholi, doutor em engenharia e coordenador do Plano de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê (1998), afirma que a suspensão no serviço é "menos grave" por ter sido concentrada no período imediatamente posterior à entrega da obra de rebaixamento da calha.

Como ele explica, o revestimento de concreto aplicado em 2005 nas paredes do leito, em tese, fez com que os resíduos se acumulassem em menor escala nos anos seguintes à inauguração. Além disso, as intervenções aumentaram a vazão do rio e sua velocidade, facilitando a dispersão dos dejetos. "Se eram poucos os resíduos, não teria tanto problema em suspender a limpeza. De toda forma, todo rio urbano precisa ser desassoreado constantemente", pondera.

Segundo o especialista, no entanto, só é possível saber a extensão exata do problema –e suas reais consequências– se fosse feita uma análise dos resultados das medições do Tietê em 2006, 2007 e 2008. "É necessário ver o que apontam os relatórios de batimetria (técnica que mede a profundidade do rio) e vazão. Se o assoreamento estava de fato interferindo significativamente na vazão do rio, a questão é gravíssima."

Guardião de tais relatórios, o DAEE foi solicitado em 1º de março deste ano a fornecer os resultados dos estudos de batimetria e vazão. O órgão não havia respondido o pedido até ontem (23 dias depois), quando foi cobrado novamente. Por meio de sua assessoria de imprensa, o DAEE informou que não iria fornecer à imprensa tais informações.

Histórico de idas e vindas

A necessidade de continuar o trabalho de limpeza foi lembrada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), no dia da cerimônia de entrega da obra de rebaixamento da calha, em 19 de março de 2006.

Na ocasião, além de prometer que o Tietê não voltaria e encher tão cedo, o então postulante ao Planalto anunciou aos presentes que uma Parceria Público Privada (PPP) seria lançada para garantir a manutenção da obra recém-inaugurada, enquanto outras empresas governamentais –Sabesp, Nossa Caixa, Cetesb e Cesp – cuidariam dos 50 quilômetros de jardim na marginal. “A manutenção já começa imediatamente. Começamos com quatro empresas do governo e pretendemos ampliar com a iniciativa privada”, disse na ocasião.

Apesar do corte da vegetação marginal ter sido feito, a PPP nunca foi adiante no Palácio dos Bandeirantes, que passou a ser comandado em março de 2006 por Claudio Lembo. Foi somente no final de 2008, na gestão José Serra (PSDB), que o serviço foi retomado, em contratação anunciada no dia 14 de outubro na página 129 do Diário Oficial do Estado.

Segundo o DAEE, no ano da assinatura do contrato, máquinas removeram 117 mil metros cúbicos de sedimentos (contra o 1 milhão que chega anualmente) em pontos mais críticos do rio Tietê (como a foz dos rios Tamanduateí e Aricanduva), o que representou um investimento de R$ 7 milhões.

Na temporada de chuvas do ano passado, no entanto, após ser alvo de críticas quando a marginal encheu e interrompeu o trânsito novamente, Serra anunciou que o volume de resíduos que voltou a ser retirado precisava ser ampliado. Em fevereiro de 2010, ele afirmou que aumentaria o serviço: passaria de 400 mil metros cúbicos para 1 milhão de metros cúbicos anuais.

Desde então, o contrato foi várias vezes aditado. Foi somente neste ano, quando Alckmin retornou ao poder, que o governo resolveu fazer novas licitações para o setor. Assim que enfrentou a primeira leva de críticas após o caos visto em São Paulo com a chuva de 10 de janeiro de 2011, o tucano lançou um novo programa de contenção de enchentes.

Alckmin, que mudou o rumo de vários projetos do antecessor, incluiu no pacote uma revisão do que se vinha fazendo com o Tietê. Na primeira ação anunciada, ele disse que passaria a retirar 2,1 milhões de metros cúbicos de resíduos do rio neste ano, contra meta anterior de 1 milhão de metros cúbicos.

No total, entre todos os pacotes anunciados, o governador afirmou que irá investir cerca de R$ 558 milhões em ações contra as enchentes. O governo estadual calcula que, hoje, o rio tenha cerca de 2 milhões de metros cúbicos de resíduos.

Outro lado

O ex-governador José Serra foi procurado para se posicionar sobre a reportagem. Apesar do contato feito com sua assessora de imprensa e das perguntas enviadas, não houve retorno até a publicação deste texto.

O DAEE, que desde o começo do mês é solicitado a passar ao UOL Notícias dados sobre a questão, enviou apenas um texto em que elenca de forma genérica os principais projetos e as promessas do órgão.

Mesmo sendo solicitado diversas vezes a detalhar os dados que forneceu, o DAEE não divulgou mais informações e não agendou entrevistas com os técnicos do órgão, como foi solicitado pela reportagem.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/20 ... -anos.jhtm
Especialistas criticam a suspensão na limpeza do Tietê; rebaixamento da calha pode ter sido prejudicado

Especialistas ouvidos pelo UOL Notícias afirmaram que a ideia de suspender por quase três anos o trabalho de desassoreamento do rio Tietê foi arriscada e pode ter contribuído para a volta das enchentes na marginal. Como mostrou reportagem publicada hoje, o governo estadual paulista deixou de limpar o leito entre 2006, 2007 e parte de 2008.

Para o geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos, que já coordenou estudos sobre o assoreamento do Tietê, a opção das autoridades foi “no mínimo” temerária. “O DAEE sabe perfeitamente o volume de sedimentos que chega todo ano ao leito: são quase 1 milhão de metros cúbicos. Dizer que todo esse volume acumulado não prejudica a capacidade de vazão do rio não faz sentido”, afirma.

Segundo o especialista, que é ex-diretor do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o desassoreamento do leito deve ser feito constantemente, especialmente na época das chuvas e em pontos críticos, quando os resíduos chegam em maior quantidade. “Sem dúvida, essa paralisação explica boa parte das enchentes que enfrentamos. E o resultado alcançado pela obra (de rebaixamento da calha) foi prejudicado. Só não sabemos qual o tamanho do prejuízo”, afirma ele.

Segundo o engenheiro Aluisio Canholi, teoricamente, o acúmulo de dejetos e lixo no fundo do rio potencializa as enchentes na marginal. Como ele explica, os resíduos que chegam se juntam prioritariamente nos trechos de desembocadura dos afluentes. “Nesses pontos críticos, formam-se zonas de controle. São obstáculos de fundo que podem criar uma obstrução da seção hidráulica, levando a água a níveis acima dos indicados”, explica Canholi, que é autor do livro "Drenagem Urbana e Controle de Enchentes".

Um agravante ao quadro, segundo Canholi, é o atraso na construção de piscinões. Dos 134 previstos para toda a região metropolitana, apenas 44 saíram do papel. O engenheiro explica que uma das principais funções dos piscinões é reter parte dos resíduos que seguiria para o Tietê. “Esses reservatórios servem para reduzir o pico de vazão, mas também para retenção de sedimentos. Quando a água entra, decanta. E depois você pode retirar a seco. Como há número reduzido de piscinões, os resíduos vão todos para o Tietê”, analisa.

Ex-professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Julio Cerqueira Cesar Neto concorda com os colegas e argumenta que todas as conquistas da obra de rebaixamento da calha estão em risco. “O rio está muito assoreado. Não se vê há tempos dragas trabalhando no Tietê e isso é preocupante. O desassoreamento precisa ser constante. Aliás, mesmo se o desassoreamento fosse constante, ainda teríamos algum problema. É muita coisa [resíduos] que chega.”

Como entraves ao serviço, o especialista aponta duas questões: a alta complexidade do trabalho de limpeza e a falta de controle sobre a erosão na região metropolitana. Segundo Neto, a tarefa de escavar o leito do rio é penosa e precisa ser feita por dragas –posicionadas nas margens ou em balsas. Além disso, o material que é retirado precisa ser seco, já que água pingaria dos caminhões se eles partissem imediatamente com os resíduos. “E, para piorar, os 'bota-fora' [locais que recebem resíduos] estão cada vez mais raros. Muitas vezes, é preciso transportar os dejetos mais de 30 quilômetros. Se eles forem contaminados, então, o preço do aluguel do local de descarte fica ainda mais caro.”

O ex-professor da Poli alerta ainda para a inexistência de controle sobre empreiteiras responsáveis pela expansão da mancha urbana paulistana. Segundo ele, ao buscar novos terrenos, as empresas fazem a terraplanagem sem qualquer fiscalização e, muitas vezes, intensificam a erosão nos terrenos. “É uma quantidade monumental de detritos que vai para os córregos. A engenharia já tem métodos que diminuiriam esses problemas, mas seria preciso ter controle sobre as obras”, finaliza.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/20 ... icado.jhtm

Eu quero morrer amigo do Alckmin...

Carnage
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#208 Mensagem por Carnage » 27 Mar 2011, 16:44

http://www1.folha.uol.com.br/poder/8911 ... acao.shtml
Barros Munhoz é acusado de pagar pizzas com verba da educação

SILVIO NAVARRO
FLÁVIO FERREIRA
FERNANDO GALLO
DE SÃO PAULO


O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Barros Munhoz (PSDB), é acusado numa ação judicial de usar verba destinada à educação para pagar um jantar de confraternização para 285 pessoas em uma pizzaria.

O evento ocorreu em outubro de 2004. À época, o deputado era prefeito do município de Itapira (SP).

O Ministério Público denunciou o tucano por ter assinado um cheque no valor de R$ 2.850 nominal à Choperia e Pizzaria Don Rossi. A verba pagou "285 refeições tipo rodízio", segundo a nota fiscal emitida pela pizzaria.

Barros Munhoz afirma que o restaurante foi contratado para uma comemoração do Dia do Professor, em procedimento administrativo legal.

Em outra denúncia, o deputado é acusado de participar do desvio de R$ 3,1 milhões da prefeitura em 2003, conforme revelou a Folha.

A ação corre em segredo de Justiça para proteger os sigilos bancários dos envolvidos. Barros Munhoz, que teria se beneficiado de R$ 933 mil, nega ter participado do suposto esquema de desvios.

EDUCAÇÃO

O sistema de acompanhamento dos gastos municipais indicou que o dinheiro pago à pizzaria saiu da conta do antigo Fundef, hoje chamado de Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).

As contas do Fundeb devem ser destinadas exclusivamente a gastos com educação. Cerca de 60% do dinheiro do fundo é utilizado para o pagamento do salário de professores da rede pública.

No Estado de São Paulo, o Fundeb é composto por recursos do governo e dos municípios. As verbas para cada cidade são distribuídas de acordo com o número de matrículas. O sistema já funcionava assim em 2004.

O cheque assinado por Munhoz, a nota fiscal da pizzaria e um extrato de origem e destino do cheque foram encaminhados em 2007 à Promotoria pelo governo municipal. Desde 2005, a Prefeitura de Itapira é comandada por um grupo de oposição a Munhoz.





http://www1.folha.uol.com.br/saber/8915 ... e-sp.shtml
Professor "novato" desiste de aulas na rede estadual de SP

DE SÃO PAULO


Hoje na Folha Professores recém-concursados desistem de ensinar na rede estadual de São Paulo. Entre as principais reclamações estão falta de condições de trabalho (salas lotadas, por exemplo), desinteresse de alunos e baixos salários, informa a reportagem de kkkkkkkkk Takahashi publicada na edição desta segunda-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Edson Rodrigues da Silva, 31, formado na USP, foi aprovado ano passado no concurso público da rede estadual para ensinar matemática. Passou quatro meses no curso preparatório obrigatório do Estado para começar a lecionar neste ano no ABC paulista. Ao final do primeiro dia de aula, desistiu.

"Vi que não teria condições de ensinar. Só uma aluna prestou atenção, vários falavam ao celular. E tive de ajudar uma professora a trocar dois pneus do carro, furados pelos estudantes. Se continuasse, iria entrar em depressão. Não vale passar por isso para ganhar R$ 1.000 por 20 horas na semana."

Até a última sexta-feira (18), 60 professores já haviam finalizado o processo de exoneração, a pedido, média de mais de dois por dia letivo.

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) diz ser normal o número de desistências, considerando a quantidade de efetivações (9.30). No entanto, os educadores discordam.

Para a coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp, Maria Marcia Malavasi, "o cenário é triste; especialmente na periferia, os professores encontraram escolas sem estrutura, profissionais mal pagos, amedrontados e desrespeitados."

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#209 Mensagem por Sempre Alerta » 27 Mar 2011, 19:16

Mais um exemplo do jeito "cleptotucano" de governar:

AS MARACUTÁIAS NO MUNICÍPIO DE JANDIRA GOVERNADO PELOS TUCANOS

Gravações podem revelar esquema de corrupção em Jandira

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2 ... ndira.html

Corrupção no setor da saúde é flagrada em Jandira (SP)

http://g1.globo.com/jornal-nacional/not ... ra-sp.html

Corrupção e violência envolvem assassinato de prefeito de Jandira, na Grande S. Paulo

http://video.globo.com/Videos/Player/0, ... LO,00.html

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

#210 Mensagem por Dr. Zero » 27 Mar 2011, 20:31

chamem os gringos! chamem os gringos! chamem os gringos para ocupar Registro, o Pontal do Paranapanema e o Grajaú e para virarmos todos cidadãos americanos (tanto quanto os portorriquenhos)!

:D

P.S. modo gozação "on", se vcs quiserem, substituam os gringos por noruegueses, checos ou eslovenos

:D :D

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