Fodedor Municipal escreveu:Concepções muito unilaterais. Vc deu exemplos de "tribos". Mas esqueceu que, nesse caso, o indivíduo não optou em "ser civilizado" ou não ser. Ele simplesmente não conhece a civilização, pelo menos como a concebemos. E, necessariamente, ser "civilizado" não é, necessariamente, uma melhora na vida. Os índigenas que viviam no Brasil antes da chegada dos portugueses e sua "cultura europeia avançada", que, por sinal, foram "civilizados" à força, não viviam necessariamente pior antes da tal "civilização" do que depois.
Você está desviando.
Todos os exemplos colocados foram exemplos de que é possível determinar por critérios objetivos, comparações, graus, ... E aqui não estou afirmando que é algo simples de se fazer, e que justifique qualquer comportamento discriminatório.
O exemplo da tribo foi apenas para mostrar que há grupos com menos capacidades e conhecimentos, e há outros grupos ditos civilizados com mais capacidades e conhecimentos.
Essa foi uma forma didática para se mostrar que nas relações entre os indivíduos comparações também é possível ser feita. Há indivíduos com mais
know-how, e outros com menos
know-how. A concepção do indivíduo é dependente do
know-how adquirido. Muitas vezes o indivíduo com menor
know-how não concebe aquilo que o indivíduo com maior
know-how concebe, outras vezes apenas fareja, igual a um cão que sente o cheiro de longe. Igualmente algumas tribos primitivas (do ponto de vista tecnológico, do ponto de vista de alguns modos de comportamento...) não concebem determinados padrões ditos mais avançados em outras civilizações.
Então quando você se refere que um indivíduo tribal não conhece a civilização como a concebemos, ou necessariamente ser civilizado não é melhora de vida, ou que os indígenas que foram civilizados à força não ficaram mais felizes, você está só escapulindo. Tudo que você citou de certa forma é correto, mas não quer dizer que o homem não deva estabelecer hierarquias. Isso é importante para se escapar do irracionalismo de que tudo tem o mesmo valor.
Só enfatizando, já que você se referiu aos indígenas, eu não me referi às tribos históricas. Eu me referi às tribos atuais que ainda existem nas Américas, na África e Ásia. Então o indivíduo tribal concebe sim a civilização contemporaneamente, a não ser que esteja fincado no meio da Amazônia, mas não é a realidade de todas as tribos.
Fodedor Municipal escreveu:Outra: civilizações/sociedades e, consequentemente, as pessoas, são diferentes umas das outras. Porque, necessariamente, um relacionamento mais "complexo" e "abrangente" é melhor? Pode ser para uns, mas não para outros. Vai da experiência e expectativa de vida de cada um.
Novamente a programada monotonia relativística.
No momento que tu escreves que as pessoas têm expectativas e experiências diferentes, você está usando para justificar que comer só puta tem o mesmo valor que comer civil. Na verdade não tem, especialmente à longo prazo. Já foi respondido parcialmente, especificamente em relação a isso, o porquê.
Fodedor Municipal escreveu:A vida é experiência. Através da experiência se adquire conhecimento e, principalmente, a capacidade de decidir o que é melhor para si mesmo. Ter a liberdade e possibilidade de decidir o que lhe é melhor é que faz a diferença.
Isso aqui é pura masturbação mental, vindo de quem vem. Quando a pessoa adquire experiência mesmo, e o discernimento vindo dela, ela decide e se esforça por um caminho de progresso, não por estimular o umbigo na putaria, ou qualquer outro lugar ou relacionamento. Ou, pelo menos, ela vislumbra alguma coisa melhor. Comer só puta durante anos é a evidencia de falta de capacidade para decidir (talvez por falta de
know-how) ou problemas comportamentais. A putaria é bom, mas é experiência restrita.
Fodedor Municipal escreveu:À partir do momento que vc concebe que seu pensamento é, necessariamente, mais evoluído que o dos outros, além de se tornar pragmático e dogmático, tende a se tornar preconceituoso, pois concebe que as opções ou gostos alheios são "simplistas" ou "primitivos". Estranho que em pleno século XXI, na era da Informação, as prostitutas continuam firmes e fortes, com seus relacionamentos "simplórios"...
O que eu concebo é que o comportamento de ficar só comendo puta é mais restrito do que, por exemplo, fazer uma intermediação entre puta e civil, se for solteiro e jovem. As prostitutas continuam firmes e fortes, e desejo que continuem assim , mas eu já me referi que a putaria é uma reprodução de comportamentos, é a determinação do nosso passado que alguns dizem que é opção.
Você faz uma interpretação restritiva e fica plantando um monte de batatinhas, aí fica cansativo debater contigo.