Fortimbrás escreveu:Gilmor escreveu:oGuto escreveu: Por esse ângulo, não há relacionamento no encontro puta/putanheiro simplesmente porque, ao contrário do explícito interesse (essencialmente físico) do putanheiro pela puta, inexiste qualquer interesse da puta no putanheiro.
Ora, perguntarão alguns, e o interesse financeiro?
Ora, perguntarei eu, estando ao fim do programa o dinheiro transferido da carteira do putanheiro para a bolsa da puta, que interesse real houve nesse putanheiro?
Caro oGuto, costumo concordar com seus pontos de vista, mas nesse caso estou tentado a discordar.
Não creio que a ligação puta-cliente seja muito diferente das demais relações humanas atuais.
Você refere que o interesse da puta pelo cliente se esvai assim que percebe o pagamento, no entanto olvida que o mesmo fenômeno também se dá no sentido oposto na medida que o cliente ejacula também se esgota seu empenho pela gp.
Pois é.
O interesse da puta e do putanheiro são efêmeros.
Um reside no aspecto financeiro, o outro no meramente fisiológico.
Logo, não seria o caso de cravar que não há relação alguma entre estes indivíduos: existe, ao contrário, uma troca de fluídos corporais por moeda corrente que, se não configura uma relação no sentido que o Guto possa ter em mente, certamente se configura para outras pessoas, talvez não tão inteligentes e brilhantes quanto ele.
oGuto escreveu: Além do mais, o interesse da puta no quesito dinheiro não se resume ao que pode auferir em cada programa, mas ao que possa ganhar em determinado período, seja uma semana, um mês ou um ano.
E se nessa conta há de entrar um determinado número de putanheiros a compor o seu ganho final, porque haveria de ter os mesmos qualquer importância individualmente?
Portanto, se fazer parte de um balaio, onde entram tantos outros que cada um desconhece quem sejam, é o que faz alguns atribuírem alguma realidade a esse menos que décimo do total de encontros protagonizados pela puta, isso fica por conta da ingenuidade de cada um.
Gilmor escreveu:
Nesse caso também há certa reciprocidade, e não precisa ir muito longe para entender, basta verificar a enorme coleção de putas que alguns aqui já comeram.
Não vejo a indiferença como um fenômeno exclusivo da putaria, acho que é mais um elemento típico da sociedade atual. Só para te dar um exemplo, anteontem faleceu um vizinho, o cara morava no mesmo andar separado por uma parede e nunca conversamos e eu só soube da sua morte dois dias depois pelo comentário dos porteiros.
Enfim acho que a relação puta-cliente é bastante emblemática dos tristes dias em que vivemos.
A relação puta-cliente é, como já mencionei páginas atrás, uma relação comercial, baseado na prestação de serviço e estimulada como uma forma de consumo nos dias atuais. Foder uma putinha pode soar para alguns como ir ao restaurante ou a uma balada interessante.
Não sei a quê se pode atribuir, fora do conceito de relação entre duas pessoas, o que ocorre entre uma puta e um putanheiro.
Ambos tem suas boas razões para se relacionarem. A puta precisa de dinheiro, provavelmente para comprar roupas caras, pó e juntar dinehiro ara abrir uma botique ou um slaãozinho de beleza na quebrada de onde veio. O putanheiro quer foder. Muitas vezes, tem em mente alguma cena de um video porno e pensa protagonizar com a puta uma cena hard, antes de ser interrompido pela mesmo por um pedido: "Goza, gato. Goza pra mim, gato".
A confusão aqui talvez esteja no conceito de relação atribuído pelos foristas. Relação é apenas concernente ao casalzinho, que se ama, que se encontra para estar juntinho , fazer amor e depois ir dormir em forma de conchinha?
Porra, a palavra relação é muito mais complexa e é preciso se ater com mais cuidado no sentido a que cada um pode destinar a ela.
E não se apressar a desdehar o que cada um entende por esse assunto, já que, pelo que foi exposto, tudo isso é, de uma forma ou de outra algo a que se possa chjamar de relação, embora com sentidos diferentes.