Porque voto em Serra, por Roberto Jefferson
“merda por merda, ...”
Como todos sabem, José Serra tem como modelo, nos últimos tempos, o papel desempenhado por Carlos Lacerda, que de militante da esquerda passou a líder da UDN, com direito a carolices religiosas e tudo.
Serra, porém, como eu tenho dito aqui, não chega nem aos pés da figura do “Corvo”, como ficou na história o mais tresloucado adversário de Vargas.
Serra tentou seguir os passos do “mestre”. Tentou apelar para os militares, para o fundamentalismo religioso a la TFP e chegou ao ápice com o atentado a bolinha de papel com que tentou fazer a sua ” rua Tonelero” em Campo Grande.
Mas hoje Serra conseguiu ser elevado a Lacerda do século 21. E por seu aliado de temperamento mercurial, Roberto Jefferson.
O presidente do PTB disse à coluna Poder Online, do IG, que é amigo do Aécio, do Alckmin e do Sérgio Guerra, mas que não quer mais encontrar o Serra. E disse que vota no tucano por causa do conselho de um avô: ‘meu neto, merda por merda, vota no Lacerda’. Não é a mesma rima, mas a filosofia é a mesma.”
Foi Jefferson que disse durante a campanha que o DEM era uma “merda”. Com a adaptação do slogan ao tucano, está claro, conforme Jefferson, porque Serra é do DEM.
Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
Vejam a justificativa de Roberto Jefferson por voto em Serra
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
Por que Serra
http://www.youtube.com/watch?v=LHkwrNjH ... dded#at=14
http://www.youtube.com/watch?v=obuafIUd ... r_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=Gd1nx2Jo ... r_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=yMU8EdJj ... r_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=LHkwrNjH ... dded#at=14
http://www.youtube.com/watch?v=obuafIUd ... r_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=Gd1nx2Jo ... r_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=yMU8EdJj ... r_embedded
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
Desespero Tucano
Falsidade ideológica da campanha tucana é desmascarada por Marina
Golpes baixos, mentiras e obscurantismo são as marcas da campanha do candidato demo-tucano José Serra, que acabou transformando o processo eleitoral deste ano num festival de baixarias. Infelizmente, tudo isto fortalece o senso comum de que a política é uma atividade suja na qual as pessoas de boa índole não devem se intrometer, o que é falso e deixa maior campo para oportunistas e reacionários.
Na reta final do segundo turno, o desespero bateu no comando da campanha tucana, que não vacilou em recorrer ao expediente da falsificação ideológica para ludibriar o eleitorado e reverter a tendência do pleito desenhada nas pesquisas de opinião. A vítima, desta vez, foi Marina Silva, a candidata do PV que obteve quase 20 milhões de votos, terminou o primeiro turno na terceira posição e anunciou sua neutralidade no confronto final entre Dilma e Serra.
Baixaria
Setores do PSDB armaram uma falsa declaração de voto da ex-ministra do Meio Ambiente, a favor do candidato tucano, e levaram ao ar, na internet, através do blog “Eu Vou de Serra 45”, com a intenção de ludibriar o eleitorado e forçar um posicionamento de Marina em prol de José Serra. Mas também desta vez o tiro saiu pela culatra.
Foi a própria Marina quem denunciou a farsa. "Infelizmente, muitos não aprenderam nada com os resultados das urnas e continuam a promover a política de mais baixo nível ao usar estratagemas banais para buscar votos", disse a senadora. "Não usem meu nome para o vale-tudo eleitoral", alertou.
Desprezo pelo povo
O episódio revela o desprezo que a direita brasileira, hoje capitaneada pelo PSDB e o DEM, nutre pelo povo brasileiro, que considera uma massa de manobra destituída de inteligência e capacidade de discernimento. Daí o recurso inescrupuloso aos preconceitos, como no caso do aborto e do casamento entre homossexuais, e à mentira. Tudo isto com o respaldo sensacionalista da mídia golpista, em que se destaca a revista Veja.
Marina mostrou que não comunga com tais métodos, condenando-os de forma contundente. "Os quase 20 milhões de brasileiros que endossaram meu projeto e o de Guilherme Leal no primeiro turno sabem que o respeito ao eleitor é um princípio inquestionável na nossa prática política, o que nos diferencia daqueles que querem o poder pelo poder", afirmou.
O e-mail falso seria direcionado aos eleitores de Marina contendo um "pedido" da senadora verde para que haja união em torno da candidatura tucana. Aliados de Dilma Rousseff já alertaram para a campanha tucana pautada nos boatos, mentiras e distorções.
Segundo várias denúncias, além de espalhar mentiras sobre a candidatura da adversária Dilma Rousseff, o PSDB de José Serra tem ainda tentado confundir o eleitor. Um exemplo é a notícia, difundida na internet, inclusive com foto, de que estariam sendo distribuídos adesivos da petista, com o número errado, do PSDB
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
http://brasiliaeuvi.wordpress.com/2010/ ... rro-louco/
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... e-mister-m
Caso Lunus: a versão do cachorro louco
Posted by Leandro Fortes – 16/08/2010
Seria apenas risível, não fosse, antes de tudo, muito grave, o surgimento de uma nova e alucinada versão sobre a operação da Polícia Federal, deflagrada em março de 2002, que resultou na apreensão de 1,3 milhão de reais na sede da construtora Lunus, em São Luís, no Maranhão. A empresa, de propriedade da governadora Roseana Sarney (PMDB) e do marido dela, Jorge Murad, tornou-se o epicentro de uma crise política que modificou os rumos da campanha eleitoral de 2002, justamente quando a direita brasileira parecia capaz de emplacar, finalmente, um candidato puro-sangue com real chance de chegar à Presidência da República. Na época, Roseana Sarney era do PFL, atual DEM, e resplandecia numa eficiente campanha de mídia como exemplo de mulher corajosa, determinada e, sobretudo, competente. Resguardada pelo poder do pai, o senador José Sarney (PMDB-AP), e pela aliança pefelista que sustentava o governo Fernando Henrique Cardoso, Roseana sonhou, de fato, em tornar-se a candidata da situação contra Luiz Inácio Lula da Silva.
O desejo da família Sarney de retornar ao Palácio do Planalto revelava, em primeiro plano, o absoluto descolamento da realidade de um clã provinciano e truculento, incapaz de perceber o mundo além das fronteiras do Maranhão. Por outro lado, revelava, ainda, total desconhecimento dos métodos e da sanha de seu verdadeiro adversário, o tucano José Serra, empenhado em ser candidato pelo PSDB a qualquer custo. Serra, ao contrário de Roseana, tinha montado uma máquina de moer inimigos a partir de um “núcleo de inteligência” instalado na antiga Central de Medicamentos (CEME) do Ministério da Saúde, comandada pelo delegado da PF Marcelo Itagiba, atual deputado federal pelo PSDB. Itagiba, no entanto, era apenas o ponto de contato entre Serra a direção-geral da corporação, então nas mãos de outro tucano, o delegado Agílio Monteiro Filho, que chegou a se candidatar, sem sucesso, à Câmara dos Deputados, em 2002, também pelo PSDB. Em 2007, o delegado foi nomeado ouvidor-geral adjunto do Estado de Minas Gerais, uma espécie de ombudsman paroquial, pelo governador Aécio Neves. Um prêmio de consolação, convenhamos, para lá de meia-boca.
Agílio Monteiro Filho comandou de longe uma operação montada em bases políticas, dentro do Palácio do Planalto, com o aval do presidente Fernando Henrique e de seu candidato à sucessão, José Serra. Imputar esse fato ao PT e, mais incrivelmente, a Lula, quase uma década depois do ocorrido, só se justifica pela insana caminhada de parte da mídia ao precipício, onde também se pretende jogar a memória nacional e a inteligência alheia, para ficarmos em termos brandos. O depoimento do tal sindicalista Wagner Cinchetto à revista Veja, como parte da série “grandes entrevistas de dedos-duros do mundo sindical”, tem a pretensão de transformar fatos concretos e apurados numa versão aloprada baseada, unicamente, nos valores invertidos do mundo bizarro em que se transformou boa parte da imprensa brasileira. Trata-se de caso explícito de abandono completo da regras básicas do jornalismo, mesmo a mais primária, a de pesquisar, com um google que seja, aquilo que já foi escrito a respeito.
Digo isso porque, quando da deflagração da Operação Lunus, eu era repórter do Jornal do Brasil, em Brasília, e fui destacado para descobrir os bastidores daquela sensacional ação policial que, inusitadamente, havia sido comemorada tanto pelo Palácio do Planalto como pela oposição petista. Eu tinha boas fontes na Polícia Federal, tanto em Brasília como no Maranhão, e desde as primeiras horas da notícia fui alertado de que, embora a grana dos Sarney fosse mesmo suja, a operação da PF tinha sido armada para detonar Roseana Sarney. Outro que foi avisado cedo sobre o assunto foi o próprio José Sarney. Furibundo, o chefe do clã iniciou um movimento político que resultou em uma de suas raras dissidências governistas e em um ódio paternal profundo pela figura de José Serra.
Na ponta da Operação Lunus estava o delegado Paulo Tarso de Oliveira Gomes, atual adido policial nos Estados Unidos, nomeado pelo diretor-geral da PF, delegado Luiz Fernando Corrêa, imagina-se, por bons serviços prestados à corporação. Gomes era um homem de confiança de Agílio Monteiro Filho e, portanto, do PSDB. A chance de haver alguma ligação dele com o PT ou Lula é a mesma de Marcelo Itagiba se tornar ministro da Justiça em um eventual governo Dilma Rousseff. Ou seja, zero. Jamais houve, contudo, o tal telefonema para o Palácio do Planalto feito por Gomes para avisar FHC do sucesso da empreitada. O delegado Paulo Tarso Gomes enviou, isso sim, de dentro do escritório da Lunus, um fax para o Palácio da Alvorada, à noite, onde o presidente Fernando Henrique, ansioso e de pijamas, aguardava notícias sobre a ação. O texto anunciava a missão cumprida. Foi uma matéria minha, no JB de 2 de março de 2002, que revelou a armação.
Eu soube do fax porque, à época, consegui acessar os dados da companhia telefônica do Maranhão e me deparei com o grau de amadorismo da ação. Incrivelmente, o delegado-chefe da operação, no afã de mostrar serviço, nem esperou voltar para o hotel em São Luís para dar as boas novas a FHC: passou um fax de dentro da empresa investigada! Os números, tanto do telefone da Lunus, como do Palácio da Alvorada, foram registrados pela telefônica e, um dia depois, também foram estampados pelo Jornal do Brasil, a tempo de desmentir uma versão montada às pressas, na assessoria de imprensa da PF, que chegou a apresentar um fax falso para evitar a desmoralização da operação. Tudo isso poderia ter sido checado, sobretudo na Editora Abril, haja vista que o editor-chefe do jornal, que participou diretamente da edição das matérias, era o jornalista Augusto Nunes, atualmente, um dos colunistas da revista Veja.
Mais uma coisinha que ninguém se lembra de falar quando se trata da Operação Lunus: embora tenha sido um sucesso político para os tucanos, foi um fracasso total para a Polícia Federal. Um ano depois, o Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou, por falta de provas, o processo contra Roseana Sarney decorrente da ação da PF.
No fim das contas, o neoarrependido Wagner Cinchetto nada mais é o do que um dos cachorros loucos liberados pela mídia neste agosto eleitoral. Ao imputar a Lula e ao PT a tucaníssima Operação Lunus, o sindicalista conseguiu apenas consolidar essa impressão terrível, que cresce com a proximidade das eleições, de que os ventos da derrota não trazem, definitivamente, bons conselhos aos candidatos.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... e-mister-m
AS ILUSÕES PERIGOSAS DA REVISTA MISTER M
Por M
Veja blefa mais uma vez: não existe fita provando que Abramovai falou o que não disse. Não existe grampo legal nem perícia nem nada. Só cascata.
Veja publicou uma reportagem de 1.581 palavras das quais apenas 14 realmente interessariam se fossem verdadeiras: "Não agüento mais receber pedidos da Dilma e do Gilberto Carvalho para fazer dossiês". A suposta frase foi atribuída ao secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovai, ganhou destaque na capa da revista, que circulou no sábado, e reproduzida instantaneamente no programa de José Serra na TV.
Se fosse verdadeira, a frase revelaria um fato gravíssimo, de interesse público e com evidentes repercussões no processo eleitoral. Seria motivo para uma rigorosa investigação policial e uma ação do Ministério Público, com vistas a esclarecer que pedidos seriam esses, a quem aproveitavam, quais seriam os alvos, quem seriam os agentes e os mandantes da produção de dossiês.
Ocorre que nem a frase foi pronunciada nem Veja tem como sustentar a veracidade do que destacou na capa (gostosamente reproduzida por Estadão, Globo e Folha). A negativa de Abramovai está escondida no quinto dos nove longos parágrafos da matéria.
Trata-se de mais uma reportagem ao estilo Mister M, que tem caracterizado a produção recente da que já foi a mais importante revista brasileira. É o jornalismo ilusionista, que recorre a uma série de truques para distrair a atenção do leitor e fazê-lo acreditar nos poderes mágicos da reportagem mentirosa.
O primeiro truque, clássico, é socorrer-se do testemunho de sua fonte, o ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Junior. Veja sabe que Tuma Júnior não tem credibilidade para sustentar uma acusação desse teor. Ele foi afastado do governo numa investigação sobre seu envolvimento na concessão fraudulenta de vistos a estrangeiros. É um rancoroso.
O outro truque de Veja é misturar o suposto de diálogo entre Abramovai e Tuma Júnior com uma fitalhada de conversas pela metade envolvendo o próprio Tuma, o ministro da Justiça Luiz Paulo Barreto e sua chefe de gabinete Gláucia de Paula.
Veja recebeu mesmo algumas fitas. Malandramente, porém, a revista induz o incauto a acreditar que as 14 palavras atribuídas a Anbramovai fazem parte do mesmo lote de fragmentos de conversas gravadas.
Veja dá-se ao desplante de afirmar que as conversas teriam sido "gravadas legalmente", como tantas outras fitas que chegam às redações desviadas ilegalmente de inquéritos policiais e do Ministério Público. Nesse caso, a revista teria de informar de que inquérito ou ação penal elas teriam sido extraídas, mas não pode fazê-lo porque sabe que isso é falso.
Elas reproduzem fragmentos de conversas entre mais de duas pessoas. Não são grampos, são escutas ambientais, feitas por alguém presente no local da conversa – e Romeu Tuma Júnior é o mínimo múltiplo comum de todas essas conversas.
Se Veja tivesse a fita com a frase atribuída na capa a Abramovai – as 14 palavras que realmente interessam – este áudio já estaria circulando, no site da própria revista, na rede de blogs auxiliares da desinformação, na CBN, no Jornal Nacional e no programa de José Serra.
Antes que o desavisado preste atenção a esse detalhe, está na hora de chamar uma dançarina ao palco. Ricardo Bolina, o perito multiuso, entra em cena para atestar a veracidade das gravações obtidas com exclusividade por Veja. Seu lado é apresentado em fatias, é um biquíni que mostra muito mas esconde o essencial: ele não comprova coisíssima nenhuma.
Vamos exibi-lo quadro a quadro, como está no facsimile da revista:
1) O perito recebeu dois arquivos de áudio
2) O perito tem de verificar se as vozes de Luiz Paulo Barreto e Pedro Abramovai ocorrem nessas amostras e se houve algum tipo de montagem
3) O perito constata que não houve alteração ou trucagem nos arquivos
4) O perito constata que as vozes dos arquivos conferem com as de Abramovai e Barreto, numa comparação com entrevistas dos dois personagens veiculadas na televisão.
Percebeu o truque? Nem o perito diz nem veja mostra que o áudio examinado contém as 14 palavras que realmente interessam e que foram peremptoriamente negadas. Diz apenas que recebeu uma gravação com a voz de Abramovai dizendo sabe-se lá o quê.
Há muito tempo que Veja não faz jornalismo, faz prestidigitação, fiando-se em duas máximas: as mãos são mais rápidas que os olhos; se colar, colou.
É triste lembrar que esta já foi a mais importante e mais acreditada publicação da imprensa brasileira. Veja não passa hoje de uma revistinha mandraque, para iludir os incautos e os que pagam para assistir seu espetáculo mambembe.
Confira o laudo:
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
http://www.cartacapital.com.br/politica ... de-factual
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http://www2.tijolaco.com/29376
http://www2.tijolaco.com/29377
http://www.conversaafiada.com.br/brasil ... banestado/
Às favas a verdade factual
Mino Carta 25 de outubro de 2010 às 8:56h
Nunca na história eleitoral brasileira a mídia nativa mostrou tamanho pendor para a ficção
Há quatro meses CartaCapital publicou a verdade factual a respeito do caso da quebra do sigilo fiscal de personalidades tucanas. Está claro que a chamada grande imprensa não quer a verdade factual, prefere a ficcional, sem contar que em hipótese alguma repercutiria informações veiculadas por esta publicação. Nem mesmo se revelássemos, e provássemos, que o papa saiu com Gisele Bündchen.
Furtei a expressão verdade factual de um ensaio de Hannah Arendt, lido nos tempos da censura brava na Veja que eu dirigia. Ela é o que não se discute. Diferencia-se, portanto, das verdades carregadas aos magotes por cada qual. Correspondem às visões que temos da vida e do mundo, às convicções e às crenças. Às vezes, às esperanças, às emoções, ao bom e ao mau humor.
Por exemplo: eu me chamo Mino e neste momento batuco na minha Olivetti. Esta é a verdade factual. Quatro meses depois da reportagem de CartaCapital sobre o célebre caso, a Polícia Federal desvenda o fruto das suas investigações. Coincide com as nossas informações. O sigilo não foi quebrado pela turma da Dilma, e sim por um repórter de O Estado de Minas, acionado porque o deputado Marcelo Itagiba estaria levantando informações contra Aécio Neves.
Nesta edição, voltamos a expor, com maiores detalhes, a verdade factual. E a mídia nativa? Desfralda impavidamente a verdade ficcional. Conta aquilo que gostaria que fosse e não é. Descreve, entre o ridículo e o delírio, uma realidade inexistente, porque nela Dilma leva a pior, como se a própria candidata petista fosse personagem de ficção. Estamos diante de um faz de conta romanesco, capaz talvez de enganar prezados leitores bem-postos na vida, tomados por medos grotescos e frequentemente movidos a ódio de classe.
Ao sabor do entrecho literário, pretende-se a todo custo que o repórter Amaury Ribeiro Jr. tenha trabalhado a mando de Dilma. Desde a quarta 20, a Folha de S.Paulo partiu para a denúncia com uma manchete de primeira página digna do anúncio da guerra atômica. Ao longo do dia, via UOL, teve de retocá-la até engatar a marcha à ré.
Deu-se que a Polícia Federal entrasse em cena para confirmar com absoluta precisão os dados do inquérito e para excluir a ligação entre o repórter e a campanha petista.
O recorde em matéria de brutal entrega à veia ficcional cabe, de todo modo, à manchete de primeira página de O Globo de quinta 21, obra-prima de fantasia ou de hipocrisia, de imaginação desvairada ou de desfaçatez. Não custa muito esforço constatar que o jornal da família Marinho acusa a PF de trabalhar a favor de Dilma, com o pronto, inescapável endosso do Estadão. Texto da primeira página soletra que, segundo “investigação da PF, partiu da campanha de Dilma Rousseff a iniciativa de contratar o jornalista”. Aqui a acusação se agrava: de acordo com o jornalão, o diretor da PF, Luiz Fernando Corrêa, a quem coube apresentar à mídia os resultados do inquérito, é mentiroso.
Seria este jornalismo? Não hesito em afirmar que nunca, na história das eleições brasileiras pós-guerra, a mídia nativa permitiu-se trair a verdade factual de forma tão clamorosa. Tão tragicômica. Com destaque, na área da comicidade, para a bolinha de papel que atingiu a calva de José Serra.
A fidelidade canina à verdade factual é, a meu ver, o primeiro requisito da prática do jornalismo honesto. Escrevia Hannah Arendt: “Não há esperança de sobrevivência humana sem homens dispostos a dizer o que acontece, e que acontece porque é”. Este final, “porque é”, há de ser entendido como o registro indelével, gravado para sempre na teia misteriosa do tempo. A verdade factual é.
Dulcis in fundo: na festa da premiação das Empresas Mais Admiradas no Brasil, noite de segunda 18, o presidente Lula contou os dias que o separam da hora de abandonar o cargo e deixou a plateia de prontidão para as palavras e o tom do seu tempo livre pós-Presidência. Não mais “comedido”, como convém ao primeiro mandatário. E palavras e tom vai usá-los em CartaCapital. Apresento o novo, futuro colunista: Luiz Inácio Lula da Silva.
Por enquanto, ao presidente e à sua candidata não faltou na festa o apoio de dois qualificadíssimos representantes do empresariado. Roberto Setubal falou em nome dos seus pares. Abilio Diniz, de certa forma a representar também os consumidores, em levas crescentes na qualidade de novos incluídos.
A mídia nativa não deu eco, obviamente, a estes pronunciamentos muito significativos.
Mino Carta
Mino Carta é diretor de redação de CartaCapital. Fundou as revistas Quatro Rodas, Veja e CartaCapital. Foi diretor de Redação das revistas Senhor e IstoÉ. Criou a Edição de Esportes do jornal O Estado de S. Paulo, criou e dirigiu o Jornal da Tarde. [email protected]
http://www2.tijolaco.com/29372
Caso Amaury: conspiração do silêncio?
Não conheço o senhor Amaury Ribeiro. Sei, apenas, que tem uma trajetória profissional que passou pelo jornal O Globo, JB, Estado de Minas, Istoé e vários outros veículos. Não me cabe, mas à polícia, determinar se ele cometeu crime de violação de sigilo fiscal. Nem jurar que o que ele diz é verdade ou mentira. Mas, como qualquer pessoa, Amaury não pode ser reduzido ao silêncio.
E foi isso que a imprensa fez, não obstante ele ser um jornalista e, dentro da profissão, ter tido alguns dos maiores prêmios profissionais que poderia obter: o Prêmio Esso (três vezes) e o Valdimir Herzog (quatro).
Ontem, ao sair do depoimento na Polícia Federal, ele distribuiu documentos que integrariam a CPMI do Banestado, aos quais obteve acesso legal. Não se tratava de declarações de renda ou bens obtidos criminosamente. Os documentos foram xerocopiados no próprio Tribunal de Justiça de São Paulo e trazem este registro de presunçao de autenticidade.
Nada foi publicado.
Nem mesmo a carta com que Amaury Ribeiro encaminhou o documento a seus colegas, que reproduzo abaixo, obtida no Blog do Nassif , onde também podem ser baixados os documentos oferecidos por Amaury, em .pdf, aqui e aqui.
Leia e veja o que os jornais de hoje dizem ser “uma papelada” e deixam de apurar se é verdadeiro.
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Caso Serra-Gregorio: para a Folha não ter trabalho de apurar
Como estamos aqui para ajudar a nossa valorosa e imparcial imprensa, faço questão de ajudar a Folha de S.Paulo a explicar aos seus leitores quais são as ligações entre José Serra, Gregório Marin Preciado e Ricardo Sérgio de Oliveira, personagens citados nos documentos da CPI do Banestado divulgados ontem pelo jornalista Amaury Ribeiro, após seu indiciamento na Polícia Federal.
Portanto, republico abaixo a reportagem de Fernando Rodrigues, na Folha de 10 de maio de 2002.
EXCLUSIVO
Ex-caixa de campanha de tucano participou da operação que concedeu R$ 73,719 milhões de redução de dívida a duas empresas
No BB, Ricardo Sérgio ajudou empresário
FERNANDO RODRIGUES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O empresário e economista Ricardo Sérgio de Oliveira ajudou a favorecer no Banco do Brasil, em 1995, empresas de um dos doadores de campanha do pré-candidato tucano a presidente, José Serra. A pessoa favorecida também mantinha um terreno em sociedade com o tucano.
Segundo documentos do BB, a ajuda contou com “operações heterodoxas” e “atípicas” de empréstimo e de redução de dívidas. Ricardo Sérgio foi diretor da Área Internacional do banco de 95 a 98.
O beneficiário foi Gregorio Marin Preciado, um empresário espanhol naturalizado brasileiro que atua na região do ABC, na Grande São Paulo. À época da operação, ele tinha um terreno no Morumbi, bairro nobre da cidade de São Paulo, em sociedade com José Serra. A mulher de Marin, Vicencia, é prima em primeiro grau do tucano. A mãe de Vicencia é irmã da mãe de Serra.
O BB concedeu a Marin uma redução de dívida de, pelo menos, R$ 73,719 milhões resultantes de juros e encargos acumulados sobre empréstimos. Esse benefício foi dado a duas firmas de Marin, a Gremafer e a Aceto, que estavam em situação de inadimplência crônica com o banco.
Em 25 de julho de 95, quando as empresas Gremafer e Aceto continuavam inadimplentes, houve uma tentativa do Banco do Brasil de arrestar bens pessoais de Marin. Depois de fazer uma pesquisa em cartório, o Banco do Brasil elaborou lista de bens pertencentes ao empresário.
Um desses bens foi o terreno que Marin possuía em sociedade com Serra no Morumbi. Vários documentos do banco citam o caso, alguns mencionando o nome do tucano.
Antes que a Justiça pudesse agir, Marin foi mais rápido. Vendeu, junto com Serra, o terreno do Morumbi em 19 de setembro de 95, menos de dois meses depois de o banco ter decidido entrar na Justiça. Impediu assim que a ordem de arresto fosse cumprida, driblando a tentativa do Banco do Brasil de recuperar parte da dívida. (Nota: Serra, no dia seguinte, disse que só tinha registrado a venda em setembro por ter vendido o terreno a prestação)
O valor oficial de venda do imóvel foi de R$ 140 mil, segundo registro no 15º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo. O comprador, a construtora Alfons Gehling & Cia Ltda., projetou para o local um prédio de 12 andares e dois subsolos, depois de ter comprado um lote vizinho e aumentado a área para 1.620 m2.
Primeiro empréstimo
O negócio da Gremafer e da Aceto com o Banco do Brasil começou em 93. O primeiro empréstimo foi equivalente a US$ 2,5 milhões, em agosto daquele ano. Era denominado em dólar porque saía por meio da Resolução 63, um instrumento que os bancos têm no Brasil para captar dinheiro no exterior e repassá-lo a tomadores no país.
O segundo empréstimo saiu no final de 95. Foi equivalente a US$ 2,8 milhões. No total, a Gremafer e a Aceto receberam em reais um valor correspondente a US$ 5,3 milhões do BB. A dívida disparou por causa dos juros altos e da falta de pagamento. Chegou a passar de R$ 61 milhões em novembro de 98, quando o Banco do Brasil finalmente desistiu de ajudar as empresas -uma data que coincide com a saída de Ricardo Sérgio da instituição.
Apesar de lhe faltar dinheiro para pagar em dia o Banco do Brasil, Marin encontrou fundos para fazer doações de campanha a Serra em 94. Ao todo, a Gremafer e a Aceto doaram R$ 62.442,82, segundo a prestação de contas do tucano. No começo de 95, as empresas estavam com dívidas de mais R$ 20 milhões.
Ricardo Sérgio e charutos
A Folha entrevistou sete funcionários do Banco do Brasil que participaram formalmente das decisões a respeito da Gremafer e da Aceto. Em reserva, dois confirmaram inteiramente a influência de Ricardo Sérgio na aprovação da redução de dívidas. Dois disseram que não sabiam. E três se recusaram a falar sobre o assunto, alegando sigilo bancário.
O próprio Marin não esconde que Ricardo Sérgio teve participação na aprovação das operações de empréstimos. “Estive com ele algumas vezes nesse período”, disse o empresário ontem, usando um celular na Espanha, onde se encontra no momento.
Marin faz a ressalva de que as operações não lhe foram favoráveis, e que Ricardo Sérgio esteve presente em reuniões sempre com outros funcionários do Banco do Brasil. A Folha apurou, porém, que as relações do empresário com o ex-arrecadador de fundos do tucano foi mais próxima do que isso.
Em um determinado momento, durante a negociação do empréstimo e da recomposição das dívidas da Gremafer, Marin mandou de presente uma caixa de charutos para Ricardo Sérgio. Confrontado com essa informação, o empresário ficou em silêncio alguns segundos e disse: Eu fumo charutos”. E a Folha: “E daí?”. Ao que o empresário concluiu: “Daí, pronto. Já estou te respondendo. Não vamos entrar nesse nível de detalhes”.
Em seguida ao diálogo sobre o charuto, a ligação caiu. Até o final da tarde de ontem Marin não telefonou novamente para a Folha, embora o jornal tivesse insistido com seu filho, Gregorio Marin Junior, que desejava continuar a entrevista.
Diretores do BB
O superintendente do BB em São Paulo à época da operação com a Gremafer e com a Aceto era Wolney Ferreira. Ele escreveu uma correspondência contundente a respeito do episódio.
Arquivada em meio a centenas de papéis desse caso, a carta de Wolney dá a impressão de que seu autor se precavia contra futuros problemas -afinal, apesar da influência de Ricardo Sérgio, eram funcionários de escalão inferior que tinham de assinar os relatórios favoráveis.
A preocupação de Wolney era com a operação aprovada em 8 de novembro de 95 pela diretoria do BB. Nessa data, foi aprovada uma redução de R$ 16,453 milhões na dívida das empresas de Gregorio Marin Preciado. Além disso, a Gremafer e a Aceto receberam um novo empréstimo no valor equivalente a US$ 2,8 milhões.
Ao comentar essa operação, Wolney redigiu sua carta em 27 de novembro de 95. Endereçou-a ao então presidente do BB, Paulo César Ximenes. Wolney, hoje aposentado e vivendo em Nova York, começava dizendo que a redução de R$ 16,453 milhões e o dinheiro novo se tratavam de “operações em curso anormal”. Eis alguns trechos do documento:
- “Essas soluções heterodoxas e atípicas e, como tais, não ajustadas às normas têm sido invariavelmente submetidas ao Conselho Diretor, com vista ao seu exame e decisão a respeito” (…);
- “Buscou-se dar total transparência sobre a situação dos capitais mutuados, abrangendo desde a sua origem até a eventual decisão de continuidade de cobrança judicial -implementada para pressionar os devedores-, passando, obviamente, por detalhada análise da realidade patrimonial das empresas e coobrigados e, principalmente, posição mercadológica e possibilidade de recuperação econômica dos devedores” (…);
- “No caso da Gremafer e da Aceto, foi efetuado, inclusive pela Diretoria, completo exame de todas as variáveis, tendo sido adotada opção por solução heterodoxa, compreendendo programa de desimobilização [arresto de imóveis”, inclusive com concessão de crédito novo para retomada das atividades produtivas dos devedores (…)”.
Parte do BB foi contra
Segundo a Folha apurou, em novembro de 95 havia divergência dentro do Banco do Brasil sobre se essa era a melhor opção a ser adotada. Mas a decisão final foi a de reduzir a dívida e dar mais dinheiro a Marin.
Quem lê as páginas do processo da Gremafer e da Aceto nota que tudo tramitou pelas instâncias normais do Banco do Brasil. Não há nos documentos nenhuma indicação clara de pressão política. Mas fica evidente que as duas empresas tinham situação muito delicada para serem agraciadas em 95, com redução de dívida e mais dinheiro novo.
A descrição do esquema está em um documento de outubro de 95. A conclusão formal é que o BB deveria aprovar a proposta formal de redução de dívida e oferecimento de dinheiro novo. Apesar dessa decisão favorável, o corpo do texto de 14 páginas traz inúmeros argumentos contrários.
Por exemplo, depois que Gregorio Marin Preciado recebeu seu primeiro empréstimo em 93, diz o documento, “houve considerável saldo financeiro remanescente que passou a ser renovado sem nenhuma amortização”.
E mais: “Para fazer frente aos inúmeros investimentos idealizados pelo sócio majoritário do grupo, a administração da agência optou por continuar assistindo as duas empresas, acatando expressivos valores em cheques em conta corrente”.
Depois de fazer uma primeira recomposição de dívida em maio de 94, “em vista das expressivas obrigações assumidas pelas empresas junto ao banco e a terceiros que oneravam toda a sua capacidade de pagamento, foi realizada uma única quitação de uma única parcela, em outubro de 94″.
Ou seja, as empresas de Gregorio Marin Preciado estavam em situação de inadimplência crônica em 95. Há também uma acusação contra o empresário. O documento do BB de outubro de 95 dizia: “Destaca-se que os recursos captados em nome do grupo possivelmente foram utilizados em diversos negócios pessoais do sr. Gregorio. (…) Tais investimentos não obtiveram o retorno esperado (…) provocando total descasamento entre a capacidade de geração de receitas e fluxos de desembolso das obrigações assumidas”.
Desconto de R$ 57,3 mi
Ainda assim, com toda a depauperação da situação financeira da Gremafer e da Aceto, o Banco do Brasil optou em 95 por dar mais um empréstimo e conceder uma redução de dívida. O argumento básico era que o caminho por via judicial resultaria na obtenção de “créditos em valores inferiores aos apurados” na proposta de recomposição.
A maior redução de dívida ainda estava para acontecer. Em 1998, o Banco do Brasil resolveu liquidar as operações e fazer uma nova recomposição.
Infladas pelos encargos e juros altos, a dívida da Gremafer e da Aceto estava em R$ 61,380 milhões. Conseguiram um abatimento de R$ 57,266 milhões e passaram a dever apenas R$ 4,114 milhões e novas condições de pagamento.
Não adiantou. A Gremafer e Aceto nunca saldaram suas dívidas. Hoje, a Gremafer deve R$ 3.142.937,30, valor que consta na contabilidade do BB no último dia 25 de abril. A Folha não obteve o valor atualizado do débito da Aceto. As duas empresas lutam na Justiça para não pagar. Querem receber de volta algum dinheiro, pois acham que os imóveis que cederam como penhora foram subavaliados.
http://www2.tijolaco.com/29377
As relações perigosas de Serra
http://www.youtube.com/watch?v=z2I9UIg1 ... r_embedded
O material que o jornalista Amaury Ribeiro Jr entregou aos jornalistas após seu depoimento na Polícia Federal, desejando que fizessem bom proveito, mostra relações perigosas entre vários personagens-chave do processo de privatização das empresas públicas brasileiras no governo de Fernando Henrique Cardoso, com destaque para três deles: Gregório Marin Preciado, Ricardo Sérgio de Oliveira e José Serra.
Se a imprensa realmente fizer bom proveito dos documentos inéditos da CPMI do Banestado, que apurava a evasão de mais de US$ 84 bilhões do Brasil para paraísos fiscais, entre 1996 e 2002, terá material suficiente para dias seguidos de manchetes, do jeito que fazem quando encontram algo contra Dilma, mesmo que sejam apenas acusações sem provas e não documentos oficiais. A CPMI do Banestado terminou sem votar o relatório final pela manobra do senador tucano Antero Paes de Barros, que a presidia, como mostra o vídeo acima.
Entre os anos de 1998 e 2002, uma série de depósitos foram feitos nos bancos JP Morgan Chase e MTB Bank, de Nova York.
Na base de dados da conta Beacon Hill, no JP Morgan, aparecem nove lançamentos, totalizando US$ 1.475.583,93, entre 2 de outubro de 2001 e 15 de outubro de 2002, beneficiando a off-shore Franton Interprises. Sete deles feitos por Gregório Preciado, os mais volumosos, variando de US$ 150 mil a US$$ 375 mil, entre junho e outubro de 2002, período de eleições à Presidência no Brasil, no qual José Serra era o candidato dos tucanos. Dos recursos recebidos pela Franton Interprises via Beacon Hill, 82% foram depositados por Gregório Preciado.
A CPMI do Banestado constatou em matérias de jornal, portanto todos os jornalistas devem saber disso, que Preciado seria casado com Vicência Talan Marin, prima de José Serra, e que foi sócio de Serra em um terreno em São Paulo.
O imóvel de Serra e Preciado foi dado como garantia a um empréstimo que as empresas Aceto Vidros Ltda e Gremafer Comercial e Importadora Ltda, de propriedade de Preciado, fizeram no Banco do Brasil, em São Bernardo do Campo. Serra e Preciado venderam o terreno no valorizadíssimo bairro do Morumbi por irrisórios R$ 140 mil quando o bem estava arrestado para o pagamento da dívida.
Gregório Preciado, segundo a CPMI, teria obtido perdão de dívida de R$ 74 milhões sobre saldo de empréstimos feitos junto ao Banco do Brasil, quando Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor do banco.
Por conta disso, o procurador Luís Francisco de Souza propôs ação cautelar de improbidade, pois “além das renovações ilícitas, houve dois perdões indevidos, totalizando R$ 73,79 milhões. “E houve também desídia por permitirem a venda de bens com ações de aresto já ajuizados e por não ajuizarem ação para recuperar o imóvel, que, estranhamente, durante as novas negociações com as empresas, em 1995, escapou do arresto já ajuizado e foi vendido por apenas R$ 140 mil.”
Documento anexado à ação mostra petição do Banco do Brasil afirmando que os executados fugiam da Oficial de Justiça. O Banco do Brasil pediu prazo de mais 15 dias para o arresto, até 26 de setembro de 1995, mas no dia 19 de setembro de 1995, Preciado e Serra registraram o contrato de venda.
O Banespa também concedeu empréstimos de mais de R$ 20 milhões à Gremafer. O vice-presidente de operações do Banespa era Vladimir Antônio Rioli, que foi sócio de Serra na firma Consultoria Econômica e Financeira Ltda, cuja existência Serra omitiu na declaração feita à Justiça Eleitoral, em 1994. Serra foi sócio de Rioli de 1986 a 1995.
As firmas de Rioli, como constatou Amaury, continuaram recebendo recursos públicos. A Pluricorp, com atuação no mercado financeiro, estava construindo nove condomínios em São Bernardo do Campo, com 1.100 casas e apartamentos, com financiamento da Caixa Econômica Federal.
“Em seu currículo, o sr. Rioli faz questão de mostrar aos clientes sua afinidade com o poder público. O mesmo informa, por exemplo, que fez parte da comissão do governo que definiu as regras da privatização”, diz a ação cautelar.
Também é destacado que “a Gremafer, apesar de estar em pleno estado de falência, conseguiu trazer em 1995, por exemplo, US$ 1,2 milhão do Caribe, através da firma Socimer International Bank Limited, instituição financeira que atuava no paraíso fiscal quando foi liquidada pela Corte de Bahamas depois de prejudicar correntistas espanhóis e chilenos.”
Outro envolvido no imbroglio é Ronaldo de Souza, que aparece como testa de ferro de Ricardo Sérgio. Em 1998, 10 meses antes de comprar os prédios da Petros, que comentei em post anterior, Ronaldo abriu a empresa Antares Participações Ltda, para atuar em compra e administração de imóveis, e no mesmo dia foi nomeado procurador de uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas, também do ramo imobiliário, chamada Antar Venture. Ronaldo de Souza passou procuração para Ricardo Sérgio dando amplos poderes para administrar os negócios da Antares. “Ou seja, o sr. Ricardo Sérgio não aparece nos registros da Antares nem da Antar Ventures, mas é quem de fato administra as empresas”, diz a ação.
No MTB Bank, a Franton Interprises recebeu recursos por meio da off-shore Kundo. A movimentação vai de junho de 1998 a março de 2001, no total de US$ 7,5 milhões. Dois dos depósitos, no valor total de US$ 400 mil, foram feitos pela Infinity Trading, do Grupo Jereissati. Carlos Jereissati liderou o consórcio que comprou parte da Telebrás, cuja formatação teve a participação direta de Ricardo Sérgio.
Movimentações de Gregório Preciado no exterior tiveram como destino a Franton Interprises, que também recebeu recursos de Ricardo Sérgio e de Ronaldo de Souza.
http://www.conversaafiada.com.br/brasil ... banestado/
Jereissati: você deu US$ 1 milhão ao caixa de Serra ? Cadê a CPI do Banestado
O que o Jereissati fez, o Mentor não viu
A corajosa carta do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, publicada aqui neste Conversa Afiada, revela a promíscua relação de Carlos Jereissati, um dos heróis da BrOi, Ricardo Sérgio de Oliveira, caixa de campanha de Fernando Henrique Cardoso e José Serra, e Gregório Marin Preciado, o herói da Ilha do Urubu.
Clique aqui para ler o que disse Emiliano José sobre esta aprazível ilha do litoral sul da Bahia.
Preciado, José Serra, Ricardo Sérgio – heróis, eles próprios, dos “porões da privataria”.
Este é apenas um dos vários documentos que Amaury Ribeiro Júnior tem.
E só ele permite perguntar:
Senhor Carlos Jereissati, que dignifica esse blogueiro sujo com as últimas ações judiciais:
1- O senhor tem o hábito de depositar uma grana na conta do Ricardo Sérgio num paraíso fiscal ?
2- O que fez Ricardo Sérgio para merecer esta oferenda ?
3- Qual o tamanho da conta do Ricardo Sérgio neste paraíso ?
(Sabe-se que a filha do Serra, também sócia da irmã de Dantas – clique aqui para ver os documentos em Miami (em Miami!) – também tem operações paradisíacas com o Ricardo Sérgio.
Clique aqui para ler o prefácio do livro de Amaury.
4- Nobre deputado José Mentor, do PT de São Paulo, o senhor foi o relator da CPI do Banestado.
Essa podridão toda passou debaixo do seu nariz e vossa excelência não percebeu o odor.
Nobre deputado: Vossa excelência tem uma deficiência olfativa ou …
Quem são os seus patronos políticos que recomendaram virar o nariz para o outro lado ?
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
Joelmir Beting, tucano assumido, entrega os pontos.
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
Declarar apoio significa, voto computado!
Se esse apoio fosse real, a candidata teria ganhado no 1 turno.
Se esse apoio fosse real, a candidata teria ganhado no 1 turno.
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
Queremos que Bonner e Fátima façam as perguntas a Lula que o Reinaldo Azevedo sugere para a entrevista do Jornal Nacional:
1) O senhor prometeu criar 10 milhões de empregos e chegará ao fim do mandato criando quatro milhões. Neste tempo, a renda da classe média caiu, e os empregos gerados se concentram na faixa de até 2 salários mínimos. A chamada distribuição de renda do seu governo não se faz à custa do empobrecimento dos menos pobres?
2) O Senhor disse que banqueiro lucra no seu governo e, por isso, não precisa de Proer. O Senhor sabe quantos Proers o Brasil paga por ano para sustentar os juros reais mais altos do mundo?
3) O seu filho, até bem pouco tempo antes de o Senhor assumir a Presidência, era monitor de Jardim Zoológico e, hoje, já é um empresário que a gente poderia classificar de milionário. O Senhor não acha uma ascensão muito rápida?
4) Genoino sabia do mensalão. Silvio Pereira sabia do mensalão. Dirceu sabia do mensalão. Ministros foram avisados do mensalão.
Só o senhor, da cúpula, não saberia. O senhor não acha que, nesse caso, não saber é tão grave quanto saber? E se houver mais irregularidades feitas por amigos seus que o senhor ignore?
5) Presidente, na sua gestão, as invasões de terra triplicaram, caiu o número de assentamentos e mais do que dobrou o número de mortos no campo. Como o senhor defende a sua política de reforma agrária?
6) O senhor não tem vergonha de subir em palanque onde estão mensaleiros e sanguessugas?
7) Presidente, em 2002, o Brasil exportava a metade do que exporta hoje, e o risco país era sete ou oito vezes maior. O país pagava 11% de juros reais. Hoje, continuamos a pagar mais de 10%. Como o senhor explica isso?
Em 2002, o governo FHC que o Senhor tanto critica repassou para São Paulo, na área de segurança, R$ 223,2 milhões.
Em 2005, o seu governo repassou apenas R$ 29,6 milhões. Só o seu avião custou R$ 125 milhões.
Não é muito pouco o que foi dado ao Estado que tem 40% da população carcerária do país?
9) Quando o Senhor assumiu, o agro negócio respondia por mais de 60% do superávit comercial. Quase quatro anos depois, o setor está quebrado, devendo R$ 50 bilhões. O Senhor não acha que o seu governo foi um desastre na área?
Pense bem !!
Vamos relembrar
as "qualidades" do nosso Presidente :
-ele não estudou;
-ele NUNCA trabalhou, apesar de ser "Líder" dos trabalhadores;
-ele tem um belo salário como Presidente;
-ele tem um belo salário do Partido, sem trabalhar;
-ele também recebe pensão como ANISTIADO (????)
-ele tem aposentadoria;
-ele tem filhos estudando no exterior;
-ele não paga aluguel da mansão onde mora;
-ele desconhece os preços de supermercado, padaria ,farmácia, açougue, etc;
-ele viaja ( e muito ) de avião luxuoso comprado com nosso dinheiro só para ele;
-ele tem carros;
-ele não fala inglês, espanhol ou outra língua, nem o português;
-ele tem ternos italianos;
-ele tem fazendas;
-ele não tem experiência administrativa ;
-ele não tem humildade;
-ele traiu todos seus compromissos de campanha;
-ele defende, hoje, tudo quanto atacava e era contra na política do Presidente anterior;
-ele não tem vergonha em dizer que "é do povo", mesmo vivendo como um rei .
Detalhe:
"O NOSSO PRESIDENTE", se quisesse, não poderia ser um GARI DE RUA.
O concurso de GARI exige ensino fundamental.
Portanto, podemos vencer essa eleição também, se nos concentrarmos em um candidato melhor que o Lula.
Com ela: PODE FICAR MUITO PIOR.
Vamos fazer a nossa parte.
"Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se nosso destino".
1) O senhor prometeu criar 10 milhões de empregos e chegará ao fim do mandato criando quatro milhões. Neste tempo, a renda da classe média caiu, e os empregos gerados se concentram na faixa de até 2 salários mínimos. A chamada distribuição de renda do seu governo não se faz à custa do empobrecimento dos menos pobres?
2) O Senhor disse que banqueiro lucra no seu governo e, por isso, não precisa de Proer. O Senhor sabe quantos Proers o Brasil paga por ano para sustentar os juros reais mais altos do mundo?
3) O seu filho, até bem pouco tempo antes de o Senhor assumir a Presidência, era monitor de Jardim Zoológico e, hoje, já é um empresário que a gente poderia classificar de milionário. O Senhor não acha uma ascensão muito rápida?
4) Genoino sabia do mensalão. Silvio Pereira sabia do mensalão. Dirceu sabia do mensalão. Ministros foram avisados do mensalão.
Só o senhor, da cúpula, não saberia. O senhor não acha que, nesse caso, não saber é tão grave quanto saber? E se houver mais irregularidades feitas por amigos seus que o senhor ignore?
5) Presidente, na sua gestão, as invasões de terra triplicaram, caiu o número de assentamentos e mais do que dobrou o número de mortos no campo. Como o senhor defende a sua política de reforma agrária?
6) O senhor não tem vergonha de subir em palanque onde estão mensaleiros e sanguessugas?
7) Presidente, em 2002, o Brasil exportava a metade do que exporta hoje, e o risco país era sete ou oito vezes maior. O país pagava 11% de juros reais. Hoje, continuamos a pagar mais de 10%. Como o senhor explica isso?

Em 2005, o seu governo repassou apenas R$ 29,6 milhões. Só o seu avião custou R$ 125 milhões.
Não é muito pouco o que foi dado ao Estado que tem 40% da população carcerária do país?
9) Quando o Senhor assumiu, o agro negócio respondia por mais de 60% do superávit comercial. Quase quatro anos depois, o setor está quebrado, devendo R$ 50 bilhões. O Senhor não acha que o seu governo foi um desastre na área?
Pense bem !!
Vamos relembrar
as "qualidades" do nosso Presidente :
-ele não estudou;
-ele NUNCA trabalhou, apesar de ser "Líder" dos trabalhadores;
-ele tem um belo salário como Presidente;
-ele tem um belo salário do Partido, sem trabalhar;
-ele também recebe pensão como ANISTIADO (????)
-ele tem aposentadoria;
-ele tem filhos estudando no exterior;
-ele não paga aluguel da mansão onde mora;
-ele desconhece os preços de supermercado, padaria ,farmácia, açougue, etc;
-ele viaja ( e muito ) de avião luxuoso comprado com nosso dinheiro só para ele;
-ele tem carros;
-ele não fala inglês, espanhol ou outra língua, nem o português;
-ele tem ternos italianos;
-ele tem fazendas;
-ele não tem experiência administrativa ;
-ele não tem humildade;
-ele traiu todos seus compromissos de campanha;
-ele defende, hoje, tudo quanto atacava e era contra na política do Presidente anterior;
-ele não tem vergonha em dizer que "é do povo", mesmo vivendo como um rei .
Detalhe:
"O NOSSO PRESIDENTE", se quisesse, não poderia ser um GARI DE RUA.
O concurso de GARI exige ensino fundamental.
Portanto, podemos vencer essa eleição também, se nos concentrarmos em um candidato melhor que o Lula.
Com ela: PODE FICAR MUITO PIOR.
Vamos fazer a nossa parte.
"Pensamentos tornam-se ações, ações tornam-se hábitos, hábitos tornam-se caráter, e nosso caráter torna-se nosso destino".
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
Dia 31 não se esqueça:
Aperto o 1, depois o 3.
Espere a foto da Dilma aparecer e,
CONFIRMA
Pronto!!!!!
Você votou Dilma Presidente!!!
Aperto o 1, depois o 3.
Espere a foto da Dilma aparecer e,
CONFIRMA
Pronto!!!!!
Você votou Dilma Presidente!!!
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
OhSempre Alerta escreveu:Dia 31 não se esqueça:
Aperto o 1, depois o 3.
Espere a foto da Dilma aparecer e,
CONFIRMA
Pronto!!!!!
Você votou Dilma Presidente!!!


O Sempre Alerta recomendou o voto na Dilma. Puxa vida, eu não sabia em quem votar! Que propaganda convincente!
Pode votar na Erenice também?
E nos filhos da Erenice, pode ou eles já fazem parte do pacote junto com o Zé Dirceu e o Delúbio Soares?

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- Forista
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
Clinton escreveu:Sempre Alerta escreveu:Dia 31 não se esqueça:
Aperto o 1, depois o 3.
Espere a foto da Dilma aparecer e,
CONFIRMA
Pronto!!!!!
Você votou Dilma Presidente!!!
Oh, Oh
,
O Sempre Alerta recomendou o voto na Dilma. Puxa vida, eu não sabia em quem votar! Que propaganda convincente!
Pode votar na Erenice também?
E nos filhos da Erenice, pode ou eles já fazem parte do pacote junto com o Zé Dirceu e o Delúbio Soares?
Deviam é suspender esse Sempre Alerta, que vem aqui para simplesmente fazer uma propaganda primária do PT, mem mesmo para debater...![]()
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
e a Dilma já ganhou!!!!!!!!!!!
Segunda-feira, teremos a resposta..........................
Segunda-feira, teremos a resposta..........................
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- Forista
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
Srs
Que ganhe a amiga de D. Erenice. Isso não muda nada. Principalmente a consciência de quem ainda possui os neurônios livres dessa conversinha barata petista. Lulinha que o diga. Segue artigo e vídeo onde o grande timoneiro nos dá o seu exemplo de como a politicagem é feita e desfeita, sem que disso se tenha que dar satisfação, já que o engodo é o caminho mais fácil.
Como já disse antes, oito anos é tempo pra cacete (dezesseis, então, nem se fala).
Quem, nesse tempo, não fez a sua vida melhorar, merece ficar eternamente lambendo o saco de políticos e abaixando a calças para os seus partidos.
Daqui a quatro anos, tenho certeza de que minha vida estará ainda melhor.
Não tenho a mesma convicção quanto ao meu país.
O que dizer de uma nação que será governada por uma reles testa-de-ferro??
Um abç a todos
Que ganhe a amiga de D. Erenice. Isso não muda nada. Principalmente a consciência de quem ainda possui os neurônios livres dessa conversinha barata petista. Lulinha que o diga. Segue artigo e vídeo onde o grande timoneiro nos dá o seu exemplo de como a politicagem é feita e desfeita, sem que disso se tenha que dar satisfação, já que o engodo é o caminho mais fácil.
Bons votos a todos.29/10/2010
às 7:13
Hoje, debate na Globo. Um pouco de memória
O vídeo não está grande coisa. Mas tem de ser visto mesmo assim. Trata-se de um trecho do debate na Globo no segundo turno da eleição de 2002, entre José Serra e Luiz Inácio Lula da Silva. Vejam. Volto em seguida.
http://www.youtube.com/watch?v=2b0C527S ... r_embedded
Bolsa Família
Que maravilha! Em pleno debate, Lula chama os programas sociais de “esmola”. Tinham de ser substituídos pelo “Fome Zero”, que nunca saiu do papel. Aí a ficha caiu, ele reuniu, então, as “esmolas” e criou o “Esmola Família”. Há dias, na USP, Marxilena Oiapoque afirmou que Serra é que era um crítico dos programas sociais. Não, dona Doida! Ele criou alguns deles. O crítico era o Lula!
Combate ao crime
Como se vê, oito anos depois, há 50 mil homicídios por ano no Brasil. O único estado que assistiu a uma revolução na área nos últimos 12 anos é São Paulo: 9 mortos por 100 mil habitantes, o índice mais baixo do país.
Reformulação na CLT
Não aconteceu.
Reforma tributária
Não aconteceu. E a carga tributária… subiu!
Podem cobrar
“Por isso que os meus programas estão por escrito; porque eu quero que as pessoas cobrem de mim”!!!
Ah, bem… A arrogância estava ali, como sempre: “Eu sou o único que pode…” Poderia dizer de outro modo: “Eu sou o único que o PT não tentará sabotar”.
Por Reinaldo Azevedo
Como já disse antes, oito anos é tempo pra cacete (dezesseis, então, nem se fala).
Quem, nesse tempo, não fez a sua vida melhorar, merece ficar eternamente lambendo o saco de políticos e abaixando a calças para os seus partidos.
Daqui a quatro anos, tenho certeza de que minha vida estará ainda melhor.
Não tenho a mesma convicção quanto ao meu país.
O que dizer de uma nação que será governada por uma reles testa-de-ferro??
Um abç a todos
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.
Vejam até que ponto chega a baixaria.
É inacreditável mas o vídeo abaixo está no blog oficial da campanha DEMOTUCANA (vou de Serra 45)
O vídeo é de tão baixo nível que duvido que você consiga assistir até o final sem dar boas gargalhadas.
E o pior e mais repugnante que este vídeo também está sendo divulgado pela Globo e pelo Estadão, em seus portais, nas colunas Radar on line e Noblat.
Típica propaganda nazista. Coisa de canalhas.
http://www.youtube.com/watch?v=pQg5cbMy ... r_embedded
É inacreditável mas o vídeo abaixo está no blog oficial da campanha DEMOTUCANA (vou de Serra 45)
O vídeo é de tão baixo nível que duvido que você consiga assistir até o final sem dar boas gargalhadas.
E o pior e mais repugnante que este vídeo também está sendo divulgado pela Globo e pelo Estadão, em seus portais, nas colunas Radar on line e Noblat.
Típica propaganda nazista. Coisa de canalhas.
http://www.youtube.com/watch?v=pQg5cbMy ... r_embedded
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