Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar

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#151 Mensagem por Carnage » 13 Fev 2010, 02:57

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 1844.shtml
09/02/2010 - 19h35
Advogado diz que ação da OAB contra Arruda é oportunista e covarde

MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília


A defesa governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido) reagiu nesta terça-feira às ações que pediram a perda do mandato, o afastamento do cargo ou a prisão preventiva.

Segundo o advogado, Nélio Machado, as ações são improcedentes. Machado subiu o tom do discurso contra a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que solicitou ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o afastamento ou a prisão preventiva de Arruda por obstruir as investigações do esquema de arrecadação e pagamento de propina ao tentar subornar uma das testemunhas do caso.

Para o advogado, a ação da OAB é oportunista, covarde e foi motivada por representantes da entidade que estão atrás de minutos de fama.

"A OAB lamentavelmente está no descaminho de sua postura habitual. Essa foi uma medida precipitada, motivada por pessoas que estão buscando se tornar uma celebridade. O Ophir [Cavalcante, presidente da OAB] está com um mandato de uma semana e quer espaço com esse assunto que está com destaque nacional", disse.

Machado afirmou que o afastamento ou a prisão devem ser determinadas apenas pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal. "O Ophir quer transformar a OAB em uma sucursal, ou melhor, filial do Ministério Público, da Polícia Federal, e exercer até mesmo o papel de juiz, prejulgando e até coibindo a defesa de garantias constitucionais", afirmou.

Em relação ao pedido do procurador Regional Eleitoral do Distrito Federal, Renato Brill de Góes, para a cassação do mandato do governador por desfiliação partidária, Machado afirmou que a medida deve ser arquivada pela Justiça porque Arruda estava ameaçado de expulsão. "Não houve infidelidade", disse.

Em nota à imprensa, o GDF (Governo do Distrito Federal) afirmou que o pedido da perda de mandato só poderia ter sido provocado pelo DEM.

"O pedido do Ministério Público Eleitoral é improcedente uma vez que o governador Arruda deixou o partido, em razão da existência de um processo de expulsão do Democratas em rito sumário. A prerrogativa jurídica para devolução do mandato é unicamente do partido democratas, o que no caso do governador não foi feito", afirma o documento.

A ação da Procuradoria Eleitoral também envolve o deputado Leonardo Prudente (sem partido) que foi flagrado colocando dinheiro de suposta propina nos ternos e na meia.

Alvo de três pedidos de impeachment na Câmara Legislativa, Arruda foi pressionado a se desligar do DEM. Após oito anos no partido, o governador ficou isolado dentro da legenda depois das denúncias do envolvimento dele num suposto esquema de arrecadação e pagamento de propina. O esquema envolveria o pagamento de uma mesada a parlamentares da base aliada, secretários de governo, assessores e empresários.

A pressão sobre Arruda ficou maior depois que vieram à tona imagens de dele recebendo dinheiro de suposta propina de Durval Barbosa, seu ex-secretário de Relações Institucionais. Num primeiro momento, ele justificou a verba como doação para compra de panetones. Depois, disse que o dinheiro --recebido quando era candidato ao governo do DF, em 2006-- havia sido declarado para a Justiça Eleitoral. A doação, entretanto, só foi declarada em 2009.

Segundo Arruda, o escândalo de corrupção faz parte de uma farsa. 'Essas imagens fazem parte de uma farsa montada pelos meus adversários para me tirar da disputa de 2010. Tudo porque as pesquisas eleitorais me davam ampla vantagem. As práticas políticas que marcam negativamente a vida brasileira, infelizmente, devo admitir, são herança que, agora vejo com clareza, não consegui extirpar completamente como gostaria e como era o meu dever', afirmou.

A situação do governador ficou ainda mais delicada nos últimos dias. Ele é acusado de participar da tentativa de suborno de uma das testemunhas do esquema de corrupção e ainda de mandar monitorar deputados da oposição.

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... a-em-lula/
O Globo tenta colar Arruda em Lula

Atualizado em 12 de fevereiro de 2010 às 00:44 | Publicado em 11 de fevereiro de 2010 às 23:07


http://www.viomundo.com.br/img/o%20globo_4.jpg

O jornal remete o assunto a um post do blogueiro Noblat, que não identifica as fontes da "notícia" e ainda dá um esculacho no presidente da República, como se Arruda fosse do PT, como se não fosse do DEM, como se não fosse aliado de José Serra.

O link para a matéria do jornal carioca está aqui.

http://www.viomundo.com.br/img/arruda%20e%20serra_1.jpg

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora ... 807055.xml
Política | 11/02/2010 | 21h35min

Lula pede que PF trate Arruda com cuidado e respeito
Palácio do Planalto evitou falar sobre a possibilidade de intervenção no governo do Distrito Federal


Logo após a decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar a prisão preventiva do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), o diretor da Polícia Federal ligou para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva informando que já havia feito uma acordo para que o governador se entregasse. Na mesma ligação Lula reforçou a recomendação de tratar o assunto com muito cuidado e respeito.

De acordo com uma fonte do Palácio do Planalto, não houve nenhuma ligação de integrantes do governo Arruda para membros da Presidência da República. Diante da decisão de prisão do governador, o Planalto preferiu tratar o assunto com sobriedade. O presidente demonstrou a preocupação do Planalto em adotar uma postura de deixar a apuração dos fatos para a Justiça. De acordo com a fonte, Lula disse que ninguém está feliz com o que está acontecendo e que não convém tripudiar em cima da desgraça alheia.

O Palácio do Planalto evitou falar sobre a possibilidade de intervenção no governo do Distrito Federal. Hoje, o presidente manteve a agenda com os ministros e não chegou a discutir sobre a possibilidade de ter que indicar um interventor para o DF, caso o pedido de intervenção federal apresentado pelo procurador-geral da República, Luiz Fernando de Souza, seja aceito pelo Supremo Tribunal Federal.

Ele não discutiu esse assunto até porque o governador do estado ainda é Arruda, disse um interlocutor próximo ao presidente Lula. Ele disse ainda que Lula lamentou que o escândalo no Distrito Federal tenha ocorrido justamente quando Brasília completa 50 anos.
AGÊNCIA BRASIL
http://noticias.terra.com.br/brasil/not ... 96,00.html
Prisão de Arruda serve de exemplo contra corrupção, diz Lula
12 de fevereiro de 2010 • 14h54 • atualizado às 15h00


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na manhã desta sexta-feira que a prisão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), sirva de exemplo para que os casos de corrupção não se repitam em outros locais. "Eu espero que o que aconteceu com Arruda siga de exemplo para que não possa mais se repetir em lugar nenhum. Por isso que eu mandei para o Congresso Nacional um Projeto de Lei que transforma o crime de corrupção em crime hediondo. Nós precisamos ser mais duros com a corrupção, com o corrupto e com o corruptor", disse Lula, em entrevista às rádios Difusora 640 AM e 730 AM, de Goiânia.

O presidente afirmou que fica chocado sempre que toma conhecimento de denúncias de casos corrupção no País. "Eu fico chocado quando vejo denúncias de corrupção no País, fiquei chocado quando apareceu aqueles filmes do Arruda recebendo dinheiro", disse.

Durante a entrevista, Lula também rebateu as críticas feitas nos últimos dias pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) a ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à presidência da República, Dilma Rouseff. "Eu acho que é uma falta de respeito do ex-presidente ficar criticando a Dilma, primeiro porque ele não a conhece. Segundo, seria extremamente importante que ele esperasse começar a campanha para poder fazer os debates e ai sim, fazer julgamentos", disse.

Para Lula, as críticas de FHC contra Dilma refletem o medo do ex-presidente tucano de cair no esquecimento. "O FHC está com medo de cair no esquecimento. Então, uma forma de você voltar a ser na política é você arrumar um inimigo para criticar".

O presidente disse que não quer que Dilma responda as críticas de FHC, pois quer manter uma campanha de nível. "Eu acho que ele está baixando muito o nível para um homem que tem a formação intelectual que ele tem. Eu não quero que a Dilma responda. Ela tem que apresentar o trabalho dela, tem que mostrar o que ela já fez no governo e o que vai fazer daqui para frente", disse.

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#152 Mensagem por Carnage » 13 Fev 2010, 02:58

http://ultimosegundo.ig.com.br/escandal ... 96043.html
Entrevista de Arruda a revista semanal foi gota d'água para reação de testemunha

12/02 - 13:21 - Matheus Leitão e Rodrigo Haidar, iG Brasília


BRASÍLIA - Documentos apreendidos pela Polícia Federal, aos quais o iG teve acesso, revelam que a tentativa do governador José Roberto Arruda de forjar uma imagem incorruptível para sua equipe e a administração de Brasília aumentou a irritação do jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Edson Sombra, e apressou a deflagração do escândalo do DF. De fato, antes de os vídeos feitos por Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais e pivô das denúncias no Distrito Federal, virem à tona, Arruda começava a preparar sua campanha à reeleição, tentando firmar-se como um político limpo e exímio administrador. Chegou a obter índices de aprovação semelhantes aos do governo Lula.

No gabinete de Durval Barbosa, a PF encontrou as páginas de duas reportagens sobre Arruda na imprensa, as duas com anotações de Sombra. Em uma delas, publicada pela revista Veja em julho do ano passado, o jornalista sublinhou um trecho da entrevista onde Arruda fala de ética e de como não permite atos de corrupção em seu governo. "No canto superior esquerdo da página observa-se uma anotação feita por Sombra de caneta azul, no dia 14 de agosto de 2009, direcionada a Durval dizendo o seguinte: "Durval, só hoje me dispus a ler essa entrevista e vi a contradição da história, de ontem e de hoje'", registra a PF na análise do material apreendido.

Na revista, Sombra sublinha uma pergunta e a resposta do governador: "Qual é o seu limite?". Arruda responde: "É o limite ético. É não dar mesada, não permitir corrupção endêmica, institucionalizada. Sei que existe corrupção no meu governo, mas sempre que eu descubro há punição. Não dá para entregar um setor de atividade do governo para que um grupo político cuide dele por interesses escusos. Se peço para um parlamentar eleito para me ajudar a administrar sua base eleitoral, isso é política. Mas, se entrego a esse parlamentar a empresa de energia elétrica, isso não é aceitável".

Em nota publicada sobre Arruda no jornal Tribuna do Brasil no dia 16 de outubro de 2009, cerca de um mês antes de o esquema de corrupção montado no governo ser revelado pela operação Caixa de Pandora há outra anotação de Sombra. Na nota, Arruda afirma que a partir de 2010 tomará medidas para que todos os membros de seu governo tenham ficha limpa. Ou seja, não aceitaria quem tivesse processos ou condenações judiciais. O curioso é que o dono do jornalonde saiu a notícia , Alcir Collaço, aparece em vídeo gravado por Durval colocando dinheiro na cueca.

No jornal, Sombra faz outra anotação endereçada a Durval Barbosa: "Durval, é muito engraçado. Ele quer ser o puro enquanto isso vc não passa de um bandido eu agora sou visto por ele como picareta e ainda conto contra mim da desconfiança do MP. Não vou deixar. Edson Sombra, 16/10/09". Na análise da busca e apreensão, a PF descreve que a anotação "demonstra a insatisfação de Edson Sombra em relação às atitudes de Arruda em representar o papel de um político íntegro e deixar que ele, Edson, e Durval passem por desonestos". Pouco mais de um mês depois do bilhete ser escrito, a operação da Polícia Federal foi deflagrada.

O jornalista Edson Sombra foi quem encorajou Durval Barbosa a fazer a delação premiada e divulgar os vídeos nos quais deputados, empresários, secretários de governo e o próprio governador Arruda aparecem pegando dinheiro no gabinete de Durval. Os vídeos foram divulgados em primeira mão pelo iG no fim do ano passado. Sombra também informou à Policia Federal da tentativa de suborno, a qual culminou com a prisão do governador Arruda na tarde de ontem. Informou todos os passos para a Policia Federal e o Ministério Público do Distrito Federal, que prendeu também em flagrante o ex-servidor Antonio Bento da Silva, intermediário do governador nas negociações.

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... -e-arruda/
12/02/2010 - 12:39
A imprensa argentina e Arruda

Por Carlos Basile

Caro LN


Notícias sobre o Brasil, fundamental a leitura de jornais internacionais. Faço isso a um bom tempo. Encontro fatos e verdades. No Clarin destaco os seguintes trechos.

- Basándose en un video, acusan a José Arruda de haber recibido coimas. Era un aliado de José Serra, seguro aspirante presidencial opositor.

- Arruda era hasta noviembre pasado el político más prominente del partido conservador DEM (ex PFL) y se lo señalaba como el candidato ideal de esa agrupación derechista, socia del Partido Socialdemócrata, para la vicepresidencia en la fórmula opositora a ser encabezada por el gobernador paulista José Serra. A fines de ese mes, el proyecto colapsó cuando se descubrió que el gobernador recibía coimas de empresas privadas que prestaban servicios al Distrito Federal (el estatus es similar al que tiene Mauricio Macri en la Capital Federal).

Compartilho com todos o link.

http://www.clarin.com/diario/2010/02/12 ... 138732.htm

Pobre imprensa brasileira.

http://www.clarin.com/diario/2010/02/12 ... 138732.htm

Comentário

A velha mídia ainda não se deu conta de que o que ela faz, ou deixa de fazer, é acompanhado por todo mundo que frequenta a Internet. E a comparação com a cobertura estrangeira expõe de modo impiedoso a parcialidade. São crimes contra o jornalismo cometidos à luz do dia.

Por Giovani

Nassif, acho que seria importante adicionar o fato que a imprensa argentina de um modo geral considera o Gilmar Mendes um dos maiores opositores de Lula, veja:

“Cinco años después, todo se había olvidado y el ahora militante del conservador Partido Demócrata asumía nuevamente un cargo, esta vez la gobernación de la capital de la nación. Arruda depende ahora de la simpatía del Supremo Tribunal Federal, la máxima corte liderada por otro acérrimo opositor a Lula, el juez Gilmar Mendes.”

do link:

http://www.pagina12.com.ar/diario/elmun ... 02-12.html

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#153 Mensagem por Tricampeão » 13 Fev 2010, 11:21

Parece que os corruptos brasileiros ainda não conseguiram adquirir a imprensa estrangeira.
O Clarín, por exemplo, é um periódico que combate mesmo as políticas ligeiramente progressistas do governo Kirchner. Seria muito fácil aos corruptos brasileiros comprá-lo também.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas

#154 Mensagem por Carnage » 14 Mar 2010, 19:09

http://noticias.r7.com/brasil/noticias/ ... 00225.html
publicado em 25/02/2010 às 13h06:
Justiça aceita denúncia contra 11 no mensalão tucano

Entre os réus do processo, estão o ex-ministro Mares Guia e o publicitário Marcos Valério
Do R7


A Justiça de Belo Horizonte aceitou a denúncia contra 11 dos 14 acusados no mensalão tucano, esquema de caixa 2 da campanha do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo de Minas em 1998 e apontado pela Procuradoria Geral da República como a origem do mensalão federal. Já no caso de Azeredo, por ser senador, o processo fica sob responsabilidade do STF (Supremo Tribunal Federal).

Os 11 viram réus em ação penal na 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte por peculato e lavagem de dinheiro. Entre eles, estão o ex-ministro das Relações Institucionais Walfrido dos Mares Guia e o publicitário Marcos Valério. Este último também é réu em outro processo do mensalão nas mãos do STF. Todos negam a acusação e dizem que não há irregularidade.

A juíza Neide da Silva Martins deixou de receber a denúncia contra apenas três acusados por não haver “elementos suficientes para sustentar a imputação a eles formulada”.

Em maio de 2009, o relator do processo do mensalão tucano no STF, ministro Joaquim Barbosa, ordenou o desmembramento do processo, determinando que todos, exceto Azeredo, respondessem aos crimes na Justiça Federal de 1ª instância. No entanto, os crimes apontados na denúncia são de competência da Justiça Estadual, para onde o processo foi encaminhado.

http://noticias.r7.com/brasil/noticias/ ... 00224.html
publicado em 24/02/2010 às 22h38:
Justiça Eleitoral de SP decide nesta quinta se mantém cassação do prefeito de Praia Grande

Roberto Francisco é acusado de comandar um esquema de compra de votos
Do R7, com Jornal da Record


A Justiça Eleitoral de São Paulo vai decidir nesta quinta-feira (25) se mantém ou anula a cassação do prefeito de Praia Grande, Roberto Francisco (PSDB), acusado de comandar um esquema de compra de votos. O escândalo estourou em outubro do ano passado e o prefeito foi cassado, mas se manteve no cargo graças a uma liminar.

O ex-vereador André Yamauti , que participou da fraude, apresentou à Polícia Federal provas do esquema que podem acabar com o mandato do prefeito. Yamauti deu depoimento no Fórum, onde contou tudo o que sabia e, inclusive, confessou que comprou votos pessoalmente no dia da eleição.

Em depoimento exclusivo divulgado na edição desta quarta-feira (24) do Jornal da Record, o ex-vereador estimou que tenham sido comprados cerca de 11 mil dos 57 mil votos que elegeram o prefeito - cerca de 20% do total. O dinheiro viria de empresários que mantém contratos com a prefeitura.

Yamauti , que não se elegeu, tinha vendido o próprio silêncio em troca de uma mesada de R$ 5.000 e 30 licenças de carrinhos para vender comida praia. Mas decidiu apresentar as provas que tinha, que incluíam uma gravação com a entrega do dinheiro da mesada.

Mais de 20 pessoas - entre elas o prefeito, vereadores e empresários - devem ser indiciadas por compra de votos e formação de quadrilha.

Procurada pelo R7 na noite desta quarta-feira, a Prefeitura não se manifestou.

http://www.stj.gov.br/portal_stj/public ... exto=96127
Mantida ação por improbidade contra ex-presidente e ex-diretor do Banco do Brasil

Mantida a ação de improbidade administrativa contra o ex-presidente do Banco do Brasil S/A, Paulo César Ximenes Alves Ferreira, e o ex-diretor da área Internacional, Ricardo Sérgio de Oliveira. A ação investiga supostos favorecimentos prestados pelo banco à empresa Silex Trading, de propriedade de Roberto Giannetti da Fonseca, ex-integrante da equipe econômica do governo Fernando Henrique Cardoso, via empréstimos e benefícios, em prejuízo do erário. A decisão é da Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça, ao dar provimento a recurso especial do Ministério Público Federal.

A ação civil pública foi ajuizada contra Ricardo Sérgio de Oliveira e Paulo César Ximenes Alves Ferreira, José Pinto dos Santos Neto, Cláudio Ness Mauch, Irones de Paula Andrade, Sílex Trading SIA, Roberto Giannetti da Fonseca, Caeté Consultoria e Participações SlC Ltda., Marcos Giannetti Fonseca, o Banco do Brasil, o Banco Central do Brasil e a União Federal, em decorrência do suposto favorecimento à Sílex. Balanços da empresa revelavam situação financeira precária, com elevado risco de insolvência.

Em primeiro grau, a denúncia foi recebida em relação aos réus Roberto Giannetti da Fonseca, Marcos Giannetti da Fonseca, Paulo César Ximenes Alves Ferreira, Irones Oliveira Paula, Ricardo Sérgio de Oliveira, Silex Trading S/A e Caeté Consultoria e Participações S/C Ltda. “Estão suficientemente descritas as condutas praticadas por eles, capazes de configurar, em tese, atos de improbidade administrativa”, afirmou o magistrado.

As defesas de Ricardo Sérgio e de Paulo César Ximenes Alves Ferreira protestaram, com um agravo de instrumento. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1) deu provimento, entendendo, com base em dois de seus precedentes, que não deveria prosseguir a ação de improbidade, na medida em que só figuravam como réus particulares e uma sociedade de economia mista – o Banco do Brasil. “A ação de improbidade só pode ser ajuizada contra agentes públicos, com ou sem a cooperação de terceiros. O particular não pode figurar sozinho na ação”, concluiu o TRF1.

Ministério Público Federal recorreu ao STJ, alegando violação dos artigos 1º, 2º e 3º da Lei 8.429/92. Segundo sustentou, são sujeitos ativos dos atos de improbidade administrativa, não só os servidores públicos, mas todos aqueles que estejam abrangidos no conceito de agentes públicos, segundo previsto no artigo 2º da Lei 8.429/92.

Ainda, segundo o MP, ao administrar os recursos repassados ao Banco do Brasil, os réus agiram como agentes delegados sui generis do Poder Público, pois a sociedade de economia, cuja acionista majoritária é a União, recebe verbas públicas federais e assim deve se submeter aos princípios regentes da Administração Pública.

A Segunda Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso especial. “A Lei Federal nº 8.429/92 dedicou científica atenção na atribuição da sujeição do dever de probidade administrativa ao agente público, que se reflete internamente na relação estabelecida entre ele e a Administração Pública, ampliando a categorização de servidor público, para além do conceito de funcionário público contido no Código Penal (artigo 327)”, afirmou a relatora do caso, ministra Eliana Calmon.

Em seu voto, ela reconheceu a legitimidade passiva dos recorridos para se submeteram às sanções da Lei de Improbidade Administrativa, acaso comprovadas as transgressões na instância local. “Adoto a posição de que os sujeitos ativos dos atos de improbidade administrativa não são apenas os servidores públicos, mas todos aqueles que estejam abarcados no conceito de agente público insculpidos no artigo 2º da Lei 8.429/92, ou seja, considerando-se agentes públicos um "gênero", do qual são espécies os agentes políticos, administrativos, honoríficos e delegados”, concluiu Eliana Calmon.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas

#155 Mensagem por Carnage » 23 Mar 2010, 21:54

http://www.cartacapital.com.br/app/mate ... 2=6&i=6115
Remédios por juros

26/02/2010 14:26:36

Leandro Fortes

Auditoria aponta que governos de SP, DF, MG e RS usaram recursos do SUS para fazer ajuste fiscal


Sem alarde e com um grupo reduzido de técnicos, coube a um pequeno e organizado órgão de terceiro escalão do Ministério da Saúde, o Departamento Nacional de Auditorias do Sistema Único de Saúde (Denasus), descobrir um recorrente crime cometido contra a saúde pública no Brasil. Em três dos mais desenvolvidos e ricos estados do País, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, todos governados pelo PSDB, e no Distrito Federal, durante a gestão do DEM, os recursos do SUS têm sido aplicados, ao longo dos últimos quatro anos, no mercado financeiro.

A manobra serviu aparentemente para incrementar programas estaduais- de choques de gestão, como manda a cartilha liberal, e políticas de déficit zero, em detrimento do atendimento a uma população estimada em 74,8 milhões de habitantes. O Denasus listou ainda uma série de exemplos de desrespeito à Constituição Federal, a normas do Ministério da Saúde e de utilização ilegal de verbas do SUS em outras áreas de governo. Ao todo, o prejuízo gerado aos sistemas de saúde desses estados passa de 6,5 bilhões de reais, sem falar nas consequências para seus usuários, justamente os brasileiros mais pobres.

As auditorias, realizadas nos 26 estados e no DF, foram iniciadas no fim de março de 2009 e entregues ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, em 10 de janeiro deste ano. Ao todo, cinco equipes do Denasus percorreram o País para cruzar dados contábeis e fiscais com indicadores de saúde. A intenção era saber quanto cada estado recebeu do SUS e, principalmente, o que fez com os recursos federais. Na maioria das unidades visitadas, foi constatado o não cumprimento da Emenda Constitucional nº 29, de 2000, que obriga a aplicação em saúde de 12% da receita líquida de todos os impostos estaduais. Essa legislação ainda precisa ser regulamentada.

Ao analisar as contas, os técnicos ficaram surpresos com o volume de recursos federais do SUS aplicados no mercado financeiro, de forma cumulativa, ou seja, em longos períodos. Legalmente, o gestor dos recursos é, inclusive, estimulado a fazer esse tipo de aplicação, desde que antes dos prazos de utilização da verba, coisa de, no máximo, 90 dias. Em Alagoas, governado pelo também tucano Teotônio Vilela Filho, o Denasus constatou operações semelhantes, mas sem nenhum prejuízo aos usuários do SUS. Nos casos mais graves, foram detectadas, porém, transferências antigas de recursos manipulados, irregularmente, em contas únicas ligadas a secretarias da Fazenda. Pela legislação em vigor, cada área do SUS deve ter uma conta específica, fiscalizada pelos Conselhos Estaduais de Saúde, sob gestão da Secretaria da Saúde do estado.

O primeiro caso a ser descoberto foi o do Distrito Federal, em março de 2009, graças a uma análise preliminar nas contas do setor de farmácia básica, foco original das auditorias. No DF, havia acúmulo de recursos repassados pelo Ministério da Saúde desde 2006, ainda nas gestões dos governadores Joaquim Roriz, então do PMDB, e Maria de Lourdes Abadia, do PSDB. No governo do DEM, em vez de investir o dinheiro do SUS no sistema de atendimento, o ex-secretário da Saúde local Augusto Carvalho aplicou tudo em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs). Em março do ano passado, essa aplicação somava 238,4 milhões de reais. Parte desse dinheiro, segundo investiga o Ministério Público Federal, pode ter sido usada no megaesquema de corrupção que resultou no afastamento e na prisão do governador José Roberto Arruda.

Essa constatação deixou em alerta o Ministério da Saúde. As demais equipes do Denasus, até então orientadas a analisar somente as contas dos anos 2006 e 2007, passaram a vasculhar os repasses federais do SUS feitos até 2009. Nem sempre com sucesso. De acordo com os relatórios, em alguns estados como São Paulo e Minas os dados de aplicação de recursos do SUS entre 2008 e 2009 não foram disponibilizados aos auditores, embora se tenha constatado o uso do expediente nos dois primeiros anos auditados (2006-2007). Na auditoria feita nas contas mineiras, o Denasus detectou, em valores de dezembro de 2007, mais de 130 milhões de reais do SUS em aplicações financeiras.

O Rio Grande do Sul foi o último estado a ser auditado, após um adiamento de dois meses solicitado pelo secretário da Saúde da governadora tucana Yeda Crusius, Osmar Terra, do PMDB, mesmo partido do ministro Temporão. Terra alegou dificuldades para enviar os dados porque o estado enfrentava a epidemia de gripe suína. Em agosto, quando a equipe do Denasus finalmente desembarcou em Porto Alegre, o secretário negou-se, de acordo com os auditores, a fornecer as informações. Não permitiu sequer o protocolo na Secretaria da Saúde do ofício de apresentação da equipe. A direção do órgão precisou recorrer ao Ministério Público Federal para descobrir que o governo estadual havia retido 164,7 milhões de recursos do SUS em aplicações financeiras até junho de 2009.

O dinheiro, represado nas contas do governo estadual, serviu para incrementar o programa de déficit zero da governadora, praticamente único argumento usado por ela para se contrapor à série de escândalos de corrupção que tem enfrentado nos últimos dois anos. No início de fevereiro, o Conselho Estadual de Saúde gaúcho decidiu acionar o Ministério Público Federal, o Tribunal de Contas do Estado e a Assembleia Legislativa para apurar o destino tomado pelo dinheiro do SUS desde 2006.

Ainda segundo o relatório, em 2007 o governo do Rio Grande do Sul, estado afetado atualmente por um surto de dengue, destinou apenas 0,29% dos recursos para a vigilância sanitária. Na outra ponta, incrivelmente, a vigilância epidemiológica recebeu, ao longo do mesmo ano, exatos 400 reais do Tesouro estadual. No caso da assistência farmacêutica, a situação ainda é pior: o setor não recebeu um único centavo entre 2006 e 2007, conforme apuraram os auditores do Denasus.

Com exceção do DF, onde a maioria das aplicações com dinheiro do SUS foi feita com recursos de assistência farmacêutica, a maior parte dos recursos retidos em São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul diz respeito às áreas de vigilância epidemiológica e sanitária, aí incluído o programa de combate à Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Mas também há dinheiro do SUS no mercado financeiro desses três estados que deveria ter sido utilizado em programas de gestão de saúde e capacitação de profissionais do setor.

Informado sobre o teor das auditorias do Denasus, em 15 de fevereiro, o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior, colocou o assunto em pauta, em Brasília, na terça-feira 23. Antes, pediu à Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, à qual o Denasus é subordinado, para repassar o teor das auditorias, em arquivo eletrônico, para todos os 48 conselheiros nacionais. Júnior quer que o Ministério da Saúde puna os gestores que investiram dinheiro do SUS no mercado financeiro de forma irregular. "Tem muita coisa errada mesmo."

No caso de São Paulo, a descoberta dos auditores desmonta um discurso muito caro ao governador José Serra, virtual candidato do PSDB à Presidência da República, que costuma vender a imagem de ter sido o mais pródigo dos ministros da Saúde do País, cargo ocupa-do por ele entre 1998 e 2000, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Segundo dados da auditoria do Denasus, dos 77,8 milhões de reais do SUS aplicados no mercado financeiro paulista, 39,1 milhões deveriam ter sido destinados a programas de assistência farmacêutica, 12,2 milhões a programas de gestão, 15,7 milhões à vigilância epidemiológica e 7,7 milhões ao combate a DST/Aids, entre outros programas.

Ainda em São Paulo, o Denasus constatou que os recursos federais do SUS, tanto os repassados pelo governo federal como os que tratam da Emenda nº 29, são movimentados na Conta Única do Estado, controlada pela Secretaria da Fazenda. Os valores são transferidos imediatamente para a conta, depois de depositados pelo ministério e pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS), por meio de Transferência Eletrônica de Dados (TED). "O problema da saúde pública (em São Paulo) não é falta de recursos financeiros, e, sim, de bons gerentes", registraram os auditores.

Pelos cálculos do Ministério da Saúde, o governo paulista deixou de aplicar na saúde, apenas nos dois exercícios analisados, um total de 2,1 bilhões de reais. Destes, 1 bilhão, em 2006, e 1,1 bilhão, em 2007. Apesar de tudo, Alckmin e Serra tiveram as contas aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado. O mesmo fenômeno repetiu-se nas demais unidades onde se constatou o uso de dinheiro do SUS no mercado financeiro. No mesmo período, Minas Gerais deixou de aplicar 2,2 bilhões de reais, segundo o Denasus. No Rio Grande do Sul, o prejuízo foi estimado em 2 bilhões de reais.

CartaCapital solicitou esclarecimentos às secretarias da Saúde do Distrito Federal, de São Paulo, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. Em Brasília, em meio a uma epidemia de dengue com mais de 1,5 mil casos confirmados no fim de fevereiro, o secretário da Saúde do DF, Joaquim Carlos Barros Neto, decidiu botar a mão no caixa. Oriundo dos quadros técnicos da secretaria, ele foi indicado em dezembro de 2009, ainda por Arruda, para assumir um cargo que ninguém mais queria na capital federal. Há 15 dias, criou uma comissão técnica para, segundo ele, garantir a destinação correta do dinheiro do SUS para as áreas originalmente definidas. "Vamos gastar esse dinheiro todo e da forma correta", afirma Barros Neto. "Não sei por que esses recursos foram colocados no mercado financeiro."

O secretário da Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, afirma jamais ter negado atendimento ou acesso à documentação solicitada pelo Denasus. Segundo Terra, foram os técnicos do Ministério da Saúde que se recusaram a esperar o fim do combate à gripe suí-na no estado e se apressaram na auditoria. Mesmo assim, garante, a equipe de auditores foi recebida na Secretaria Estadual da Saúde. De acordo com ele, o valor aplicado no mercado financeiro encontrado pelos auditores, em 2009, é um "retrato do momento" e nada tem a ver com o fluxo de caixa da secretaria. Terra acusa o diretor do Denasus, Luís Bolzan, de ser militante político do PT e, por isso, usar as auditorias para fazer oposição ao governo. "Neste ano de eleição, vai ser daí para baixo", avalia.

Em nota enviada à redação, a Secretaria da Saúde de Minas Gerais afirma estar regularmente em dia com os instrumentos de planejamento do SUS. De acordo com o texto, todos os recursos investidos no setor são acompanhados e fiscalizados por controle social. A aplicação de recursos do SUS no mercado financeiro, diz a nota, é um expediente "de ordem legal e do necessário bom gerenciamento do recurso público". Lembra que os recursos de portarias e convênios federais têm a obrigatoriedade legal da aplicação no mercado financeiro dos recursos momentaneamente disponíveis.

Também por meio de uma nota, a Secretaria da Saúde de São Paulo refuta todas as afirmações constantes do relatório do Denasus. Segundo o texto, ao contrário do que dizem os auditores, o Conselho Estadual da Saúde fiscaliza e acompanha a execução orçamentária e financeira da saúde no estado por meio da Comissão de Orçamento e Finanças. Também afirma ser a secretaria a gestora dos recursos da Saúde. Quanto ao investimento dos recursos financeiros, a secretaria alega cumprir a lei, além das recomendações do Tribunal de Contas do Estado. "As aplicações são referentes a recursos não utilizados de imediato e que ficariam parados em conta corrente bancária." A secretaria também garante ter dado acesso ao Denasus a todos os documentos disponíveis no momento da auditoria.


http://www.prsp.mpf.gov.br/sala-de-impr ... l-de-saude
17/03/10 - MPF e MP-SP recomendam que governo do Estado deposite recursos do SUS no Fundo Estadual de Saúde

Irregularidade na aplicação e gestão dos recursos foi apontada em auditoria do Denasus sobre os exercícios de 2006/07, realizada em 2009


O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado de São Paulo recomendaram aos secretários estaduais de Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, e da Fazenda, Mauro Ricardo Machado Costa, o cumprimento da constituição e da legislação e depositem todos os recursos do Sistema Único de Saúde, independentemente da origem, no Fundo Estadual de Saúde, onde devem ser mantidos e gerenciados pela Secretaria da Saúde.

A recomendação estipula que sejam devolvidos todos os recursos do SUS mantidos em contas ou aplicações financeiras em nome do tesouro estadual à conta-corrente do Fundo Estadual de Saúde num prazo de cinco dias, a contar do momento em que o Estado de São Paulo seja notificado da recomendação.

Na recomendação, também é requerido que toda a documentação relativa à movimentação de recursos do SUS seja enviada mensalmente ao Conselho Estadual de Saúde, para fins de fiscalização e acompanhamento.

O promotor de Justiça Arthur Pinto Filho e as procuradoras da República Rose Santa Rosa e Sônia Maria Curvello, autores da recomendação, estipularam prazo de 20 dias úteis para que o governo do Estado comprove o cumprimento das medidas. Em caso de negativa, ou ausência de resposta, outras medidas judiciais ou extra-judiciais poderão ser aplicadas.

Para os autores, a recomendação visa “assegurar à população do Estado de São Paulo a aplicação da integralidade dos recursos do SUS em ações e serviços de saúde, bem como a fiscalização da movimentação desses recursos pelo órgão de controle social” (...)

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas

#156 Mensagem por Carnage » 23 Mar 2010, 21:55

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... orais.html
sexta-feira, 12 de março de 2010
Supremo investiga senador Efraim Morais do DEM por fraude


O senador Efraim Morais (DEM-PB) é investigado, desde o mês passado, no Supremo Tribunal Federal (STF) por desvio de recursos públicos e fraudes em licitações. A Procuradoria-Geral da República aponta indícios de que Efraim repassou dinheiro do Senado a empresas de comunicação da Paraíba, sem realizar licitação, para receber em troca a publicação de notícias favoráveis a ele - inclusive sobre sua vida social - no Estado que representa.

O inquérito está nas mãos do ministro Ayres Britto, que já pediu à Polícia Federal diligências. Na petição inicial, assinada em 29 de janeiro, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, aponta indícios de que Efraim, interessado em fins particulares, infringiu a Lei de Licitações e a legislação penal ao repassar esse dinheiro para empresas de comunicação no período em que foi primeiro-secretário da Casa, cargo responsável por cuidar da parte administrativa. Efraim ocupou a função entre 2005 e 2009. O setor é reduto do DEM. Hoje, o cargo de primeiro-secretário é ocupado pelo senador Heráclito Fortes (DEM-PI).

Efraim é suspeito, conforme o Inquérito 2.912, de ter se apropriado de dinheiro público ou desviado recursos em proveito próprio - crime de peculato, cuja pena é de 2 a 12 anos de prisão. O senador teria dispensado concorrência de maneira ilícita, conforme o artigo 89 da Lei de Licitações. Nesse caso, a pena varia de três a cinco anos de detenção.

Entre as contratadas estão as empresas WScom Nordeste Mídia, Paraíba Internet Graphics, Rádio e TV Paraibana e RPN Assessoria. Esta última é ligada a um primo do senador. Cada uma recebia, pelo menos, R$ 48 mil por ano dos cofres do Senado em troca de divulgar um pequeno banner do Senado.

O Estado teve acesso aos autos da investigação, que já tem quatro volumes e 573 páginas. O procurador Roberto Gurgel selecionou dezenas de reportagens publicadas no site a favor de Efraim, que é candidato à reeleição nas próximas eleições.

Gurgel afirma que não há argumentos para que as contratações ocorressem sem licitação e levanta suspeita de "disparidade" de preços nos valores transferidos pelo Senado aos veículos de comunicação da Paraíba. O procurador pede uma diligência para investigar os valores.

Os sites dessas empresas publicaram notícias favoráveis a Efraim entre 2008 e 2009, segundo o inquérito, incluindo até a festa de casamento do seu filho, o deputado Efraim Morais Filho (DEM-PB), no final de 2008. O Estado procurou o senador para comentar a investigação que está no STF, mas não houve resposta até o fechamento da edição.

A gestão de Efraim na Primeira-Secretaria foi marcado pelas suspeitas de irregularidades. O nome do senador aparece, por exemplo, no inquérito da PF que apurou fraudes em licitação de empresas de mão de obra terceirizada.

Preso pela polícia em 2006, o lobista Eduardo Bonifácio Ferreira, acusado de intermediar as negociações com as empresas contratadas, foi flagrado abrindo com a própria chave o gabinete de Efraim, além de ter sido sócio dele numa empresa de consultoria.AgÊncia Estado

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... epois.html
segunda-feira, 22 de março de 2010
Corrupção demo-tucana na Paraíba: Depois de Efraim, a bola da vez é o deputado Rômulo Gouveia (PSDB)


Depois dos escândalos envolvendo o presidente estadual do DEM na Paraíba, Efraim Morais (DEMos/PB), com suspeitas de fraudes e investigado pelo Supremo, agora é o deputado federal Rômulo Gouveia (PSDB/PB) que está sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por supostas irregularidades em procedimentos licitatórios promovidos na época em que presidiu a Assembléia Legislativa da Paraíba.

O deputado demo-tucano usou o velho expediente de contratação de "serviços de propaganda" sem licitação. Aliás, para quê mesmo uma Assembléia Legislativa precisa contratar "serviços de propaganda"?

As irregularidades apontadas foram:

- o contrato celebrado era de R$ 742.020,00, um alto valor, o que exigia licitação e não foi feita;

- os serviços contratados - propaganda - longe de se caracterizar urgência, revela uma precipitação e uma falta de cautela do interessado, ao firmar um contrato oneroso para a administração pública do Estado, com benefício explícito e direcionado à empresa contratada.

O Ministério Público Federal, requereu diversas diligências, que foram acatadas pelo ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal. Leia mais aqui: http://www.pbagora.com.br/conteudo.php? ... -licitacao

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas

#157 Mensagem por Carnage » 23 Mar 2010, 22:25

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 6307.shtml
12/03/2010 - 22h16
Juiz aceita denúncia contra Kassab por improbidade administrativa

colaboração para a Folha Oline


A Justiça de São Paulo aceitou denúncia contra o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), por improbidade administrativa. Em outubro passado, o Ministério Público entrou com uma ação civil pública contra o prefeito pelo não pagamento de precatórios alimentares (dívidas judiciais) referentes ao exercício de 2006.

Segundo a promotora Andréa Chiaratti do Nascimento Rodrigues Pinto, a Justiça orçou e solicitou à prefeitura R$ 240,7 milhões para o pagamento dos precatórios. O valor foi incluído na lei orçamentária, mas pagou R$ 119 milhões. A ação tramita na 7ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo.

Um laudo do Caex (Centro de Apoio às Execuções), órgão técnico do Ministério Público, concluiu que 49,45% do total da verba destinada ao pagamento dos precatórios alimentares foram aplicados. Segundo a promotora, isso demonstra que houve transferência de recursos para outros fins.

"O orçamento destinado ao pagamento dos precatórios alimentares teve seu crédito transferido para uma finalidade diversa; a saber, o pagamento de contribuições sociais e obrigações patronais", afirma a promotora na ação.

Se Kassab for condenado, ele poderá perder o cargo, terá de pagar multa e ficará proibido de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais.

Quando a Promotoria apresentou a denúncia, a Prefeitura afirmou por meio de nota que pagou R$ 1,52 bilhão em precatórios de 2005 a 31 de julho de 2009. "A atual gestão desenvolve uma política administrativa que procura evitar o surgimento de novos precatórios", disse a prefeitura.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas

#158 Mensagem por Carnage » 28 Mar 2010, 17:49

http://www.jusbrasil.com.br/politica/46 ... de-alckmin
Ministro do TSE rejeita contas do PSDB e de Alckmin
Extraído de: Novo Jornal - 24 de Março de 2010


O ministro Felix Fischer, do TSE, considerou irregular a contabilidade da campanha presidencial tucana de 2006.

Relator das prestações de contas do comitê eleitoral do PSDB e do então candidato Geraldo Alckmin, Fischer rejeitou ambas.

Ministro do TSE rejeita contas do PSDB e de Alckmin

Dois ministros do TSE votam pela rejeição das conta...

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Como punição, sugeriu ao tribunal o bloqueio, por seis meses, dos repasses de verbas do Fundo Partidário para o PSDB.

Submetido na noite passada ao plenário do TSE, integrado por sete ministros, o voto de Fischer foi acompanhado pelo colega Fernando Gonçalves.

O julgamento foi suspenso porque o ministro Marcelo Ribeiro, terceiro a votar, pediu vista dos dois processos.

Felix Fischer escorou o seu voto em relatórios de um órgão técnico da Justiça Eleitoral, a Coepa.

Trata-se da Coordenadoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias. Apontou várias irregularidades nas contas do tucanato e de Alckmin.

A principal delas refere-se à dívida exposta na contabilidade da campanha. O PSDB informou ao TSE que arrecadou cerca de R$ 59 milhões.

Os gastos da campanha escalaram a casa dos R$ 79 milhões. Restou um passivo de R$ 19,9 milhões.

Pela lei, o partido teria dois caminhos: ou liquidava a dívida antes da prestação de contas ou transferia o débito do comitê eleitoral para a legenda.

Na segunda hipótese, o partido teria de obter de cada credor uma anuência escrita da renovação do débito.

Na sua prestação de contas, o PSDB assumiu as dívidas. Mas não anexou ao processo o aceite dos credores. Daí a rejeição das contas.

Em sua defesa, o tucanato alegou que fez, em 2006, o mesmo que fizera na campanha de José Serra, em 2002.

O diabo é que o comitê petista de Lula procedeu de forma distinta. Também levou à prestação de contas da campanha de 2006 um resultado negativo. Porém...

Porém, além de assumir os débitos, o PT foi de credor em credor, para obter de todos eles a concordância quanto à protelação dos pagamentos.

A defesa do PSDB tentou contra-argumentar: Convenhamos que, para o partido do presidente da República, cuja reeleição acabara de ocorrer, é fácil conseguir esse tipo de concordância. A mesma condição não se aplica ao candidato derrotado.

O relator Félix Fischer deu de ombros. Manteve o voto pela rejeição das contas e pela imposição da pena de bloqueio dos repasses do Fundo Partidário por seis meses.

O julgamento será finalizado quando o ministro Marcelo Ribeiro, aquele que pediu vista, devolver os processos ao plenário. Algo que deve ocorrer até o final de abril. As informações são da Folha Online.

http://www.monitormercantil.com.br/most ... p?id=76634
24/03/2010 - 22:03

Diretores da Alstom presos por corrupção



O Departamento de Investigações de Fraudes Financeiras da Grã-Bretanha prendeu nesta quarta-feira, em Londres, três diretores que integram o Conselho de Administração do grupo francês Alstom sob a acusação de pagamento de propina e corrupção.

Em nota, o departamento do governo britânico afirmou que suspeita que as propinas foram pagas pela empresa para vencer contratos internacionais e que há lavagem de dinheiro e outros crimes associados ao caso.

A Alstom, empresa especializada em infra-estruturas de geração de energia e transporte ferroviário, está presente em mais de 70 países e é investigada na Suíça e na França por suspeita de corrupção em negócios na América do Sul, particularmente no Brasil, onde teria feito pagamento a políticos através de uma empresa sediada no Uruguai, para obter vantagens na licitação para expansão do metrô paulista, segundo revelou o jornal Folha de S.Paulo.

Já o Wall Street Journal publicou que policiais suíços se reuniram com policiais brasileiros para discutir um total de US$ 6,8 milhões que eles suspeitam ter sido pagos por funcionários da Alstom para ganhar o contrato de US$ 45 milhões para a expansão do metrô de São Paulo. Os policiais suíços também investigam cerca de US$ 200 milhões em pagamentos suspeitos feitos pela Alstom em projetos em Santa Catarina e em outros países da América do Sul.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas

#159 Mensagem por Carnage » 11 Abr 2010, 16:56

http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=29330
Vídeo: filha de prefeito serrista ameaça colega

31/março/2010 18:03


O Conversa Afiada reproduz de Stanley Burburinho (quem será Stanley Burburinho ?):

Filha de pref. de Barueri Rubens Furlan (do PMDB serrista/quercista) ameaça colega em vídeo:

“No vídeo, o colega pergunta como Priscila fará para expulsá-lo da faculdade. ‘Contatos, amigo. Coisa que você não tem e eu tenho’, responde ela. ‘Toma cuidado com a pessoa que você vai debochar. Porque essa pessoa pode conhecer uma pessoa que tem algum vínculo com alguma coisa sua… E acontecer alguma coisa, entendeu?’, acrescentou.

Priscila Furlan, uma das filhas do prefeito de Barueri, Rubens Furlan, aparece em vídeo do YouTube ameaçando um colega de conseguir sua expulsão da faculdade em que ambos estudam.

Priscila ficou indignada com o colega, que teria debochado de seu pai por sua aparição no programa ‘Custe o que Custar’ (CQC). O programa denunciou o desvio de uma televisão doada à prefeitura de Barueri pelo próprio CQC. A reportagem chegou a ser censurada por decisão de uma juíza da cidade.

No CQC que foi ao ar no dia 22 de março, o prefeito Rubens Furlan foi entrevistado e xingou os integrantes do programa. ‘Vocês são uns babacas’, insistiu várias vezes o mandatário do Executivo de Barueri. Assista aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=3NmTaZmDhNM

No vídeo, o colega pergunta como Priscila fará para expulsá-lo da faculdade. ‘Contatos, amigo. Coisa que você não tem e eu tenho’, responde ela. ‘Toma cuidado com a pessoa que você vai debochar. Porque essa pessoa pode conhecer uma pessoa que tem algum vínculo com alguma coisa sua… E acontecer alguma coisa, entendeu?’, acrescentou.

(…)

Assista o vídeo aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=z1PcHVE2LL0



http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=29448
Contratos de propaganda enganosa do Serra não enganam o TCE

5/abril/2010 12:45



Saiu na Folha(*), pág A8:

“Contratos de publicidade do metrô são alvo do TCE. Parecer da área técnica recomenda anulação de parceria com agências de Duda e Nizan. Técnicos concluem que contratos são irregulares e devem ser anulados. Os contratos não detalham os custos.”


Navalha do Conversa Afiada

Duda Mendonça é aquele que confessou que recebia dinheiro numa conta secreta no exterior.

Nizan Guanaes é aquele que teve o quase-monopólio da publicidade no governo do Farol de Alexandria.

Foi o Nizan que ganhou muito dinheiro para o Fernando Henrique dar parabéns ao povo brasileiro pelos oito meses de racionamento de energia.

Um gênio.

A propaganda enganosa do Zé Inacabado com o metrô todo o Brasil conhece.

Ele inaugurava no vídeo estações de metrô que ficarão prontas quando se encerrar o primeiro mandato da Dilma.

Tudo maquete.

Para produzir essas obras primas o Serra deu ao Duda e ao Nizan a ninharia de R$ 63 milhões.

Eles são uns gênios.

Paulo Henrique Amorim



http://www.estadao.com.br/noticias/gera ... 4894,0.htm


http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=29637
Burburinho: a ligação da ONG de Goldman e Serra

9/abril/2010 11:29

O Conversa Afiada publica email do amigo navegante Stanley Burburinho (quem será Stanley Burburinho ?):


A atuação do Idelt (Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente), uma organização não governamental criada em 1996 por Alberto Goldman (PSDB), vice-governador paulista, Frederico Bussinger, ex-secretário municipal de Transportes de São Paulo, e Thomaz de Aquino Nogueira Neto, atual presidente da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), entre outras pessoas ligadas ao setor de transporte público e ao PSDB.

1 – Em 2006 a FSP noticiou que a presidente do Idelt, esposa do secretário municipal dos Transportes de São Paulo, contratou uma empresa de ônibus concessionária da prefeitura. A informação sobre esse contrato surgiu um dia depois de o governo José Serra (PSDB) ter decidido cancelar a contratação do Idelt, feita sem licitação, por R$ 948.750:
“Folha de S. Paulo, 17/03/2006

Mulher de secretário trabalhou para viação


Uma empresa de ônibus concessionária da prefeitura contratou, no ano passado, o instituto presidido pela mulher do secretário municipal dos Transportes, Frederico Bussinger, para realizar um serviço de consultoria.

A viação Sambaíba firmou contrato com o Idelt (Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente), dirigido por Vera Bussinger, para estudar a viabilidade de um serviço de balsas pelo rio Tietê, entre a zona leste e a ponte das Bandeiras.

A informação sobre esse contrato surgiu um dia depois de o governo José Serra (PSDB) ter decidido cancelar a contratação do Idelt, feita sem licitação, por R$ 948.750. O contrato foi revelado pela Folha anteontem.

O empresário Carlos Alberto Fonseca, dono da Sambaíba, confirmou à assessoria da SP Urbanuss (sindicato das empresas de ônibus) que contratou o Idelt. O valor, porém, não foi divulgado.

De acordo com o sindicato, a contratação foi sugerida ao empresário por um consultor. Fonseca disse desconhecer se Bussinger sabia do negócio.

O Idelt teve Bussinger entre seus fundadores, em 1996. O secretário se desligou da entidade.

O contrato entre o Idelt e a Sambaíba foi revelado ontem pelo vereador Antonio Carlos Rodrigues (PL) durante a audiência na Câmara em que Bussinger falava sobre os impasses nos contratos da prefeitura com as viações.
Queixando-se dos valores recebidos, as concessionárias ameaçaram, na semana passada, romper os contratos de forma unilateral.

A Folha telefonou para Fonseca, mas ele não ligou de volta.

Após a audiência, que durou seis horas, Bussinger, durante entrevista, nem confirmou nem negou o eventual contrato -disse que iria verificar com sua mulher.

Questionado sobre o que faria se o contrato realmente existisse, ele não respondeu. “”Quando me casei, minha mulher já era uma profissional experiente, e separamos a questão profissional da pessoal. Não vamos tratar desses assuntos familiarmente.”

Procurado ontem à tarde, o Idelt não respondeu aos pedidos de entrevista. O instituto, mesmo antes de Bussinger assumir a secretaria, já havia dado consultoria a empresas de ônibus.

Contrato rompido

A gestão Serra rompeu o contrato entre o Idelt e a Secretaria do Trabalho, que pagaria R$ 948.750 para que, durante nove meses, profissionais do instituto dessem cursos de capacitação para a construção de calçadas e para atividades como auxiliar de serviços gerais e de escritórios.

A contratação se baseou em um artigo da lei que permite a dispensa de licitação, em alguns casos, a instituições sem fins lucrativos.

O secretário do Trabalho, Gilmar Viana Conceição, informou ontem ter decidido pela rescisão “de modo a não alimentar dúvidas sobre qualquer hipótese de favorecimento”, embora houvesse um “ato jurídico perfeito” e “extensa documentação comprobatória de qualificação técnica, habilitação e regularidade fiscal por parte da entidade selecionada”.

Segundo a pasta, “os cursos de qualificação em andamento serão concluídos e os beneficiários receberão as bolsas na forma da lei”.

A secretaria não informou ontem como será a continuidade das aulas e se haverá licitação para contratar uma outra instituição.

Na última terça-feira, a pasta defendia a regularidade do contrato e dizia não ver conflito ético no fato de a entidade escolhida sem concorrência pública ser ligada a um membro da gestão Serra.”

http://www.ntu.org.br/Clipping/NTUClipp ... D_MATERIA={29A1401D-3CE8-48C9-BF3A-FEEDC47BF950}
2 – Em 2007 o MPE de SP apura que o Idelt recebeu R$ 5 milhões dos cofres públicos nos últimos 7 anos; promotores investigam superfaturamento:
“O Estado de S. Paulo – 22/10/2007

Idelt recebeu R$ 5 milhões dos cofres públicos nos últimos 7 anos; promotores investigam superfaturamento

Eduardo Reina


O Ministério Público Estadual investiga as relações do Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transportes e Meio Ambiente (Idelt) com o governo paulista e prefeituras. O Idelt é uma organização não governamental criada por Alberto Goldman (PSDB), vice-governador paulista, Frederico Bussinger, ex-secretário municipal de Transportes de São Paulo, e Thomaz de Aquino Nogueira Neto, atual presidente da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), entre outras pessoas ligadas ao setor de transporte público e ao PSDB. É presidido pela mulher de Bussinger, Vera Bussinger. E recebeu pelo menos R$ 5 milhões dos cofres públicos nos últimos sete anos.

Promotores querem saber se houve superfaturamento dos contratos e favorecimento da organização não governamental ligada ao PSDB. São analisados ao menos 16 contratos e aditamentos, parte sem licitação, com Dersa, Sabesp, Secretaria Estadual do Trabalho, prefeituras de São Paulo e Carapicuíba, segundo publicações do Diário Oficial do Estado. As contratações referem-se a cursos de qualificação profissional como assistente administrativo, reciclagem de lixo, conservação, limpeza e formação de mão de obra para fazer calçadas (calceteiro), além de assessoria técnica em transporte público e programas de água de reúso. A Dersa alega que não havia necessidade de licitação pelo fato de o instituto ter notória especialização nos setores em que atua.

Um dos inquéritos foi aberto no fim de setembro pela Promotoria da Justiça e Cidadania e apura quatro contratos e três aditamentos feitos entre o Idelt e a Dersa, que somam mais de R$ 450 mil. O outro, em andamento desde o ano passado, analisa contrato de R$ 948 mil com a Prefeitura de São Paulo, firmado na gestão de José Serra (PSDB).

Nos dois casos não houve licitação para contratação, apesar de existirem outras instituições capazes de fornecer tal tipo de serviço, como a Escola de Sociologia e Política de São Paulo, a Fundação Tide Azevedo Setúbal, o Instituto Paradigma, a Cosmética Beleza e Cidadania, entre outras ONGs e instituições. Estas três últimas mantêm atualmente parcerias com a Prefeitura da capital.

A promotora Luciana del Campo quer saber se houve necessidade de a Dersa contratar o Idelt para fazer assessoria técnica, serviços de modelagem e gerenciamento dos Portos de São Sebastião e Santos. Foram quatro contratos – 1999, 2001, 2003 e 2004 – e três prorrogações, realizadas durante os governos Mário Covas e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB. Os quatro contratos, que receberam três aditamentos, somaram originalmente R$ 441.228 – sem os acréscimos. O primeiro deles foi firmado em 2000, no valor de R$ 86.400.

O outro procedimento investigatório do MPE é sobre o contrato feito no fim de 2005 com a Secretaria do Trabalho da Prefeitura de São Paulo, na gestão do prefeito José Serra. O instituto mais uma vez foi contratado sem licitação para realizar cursos para formação de calceteiros, auxiliares de serviços gerais, auxiliares de escritório e reciclagem de lixo. Por isso, são investigados o ex-prefeito Serra, o ex-secretário municipal do Trabalho, Gilmar Viana, Frederico Bussinger e sua mulher Vera, que preside o Idelt.

CONTRATO RESCINDIDO

O instituto receberia R$ 948.750 por nove meses de trabalho prestados à Prefeitura de São Paulo, mas, segundo a Secretaria Municipal do Trabalho, o contrato assinado em 2005 foi rescindido em dezembro do ano passado, já na gestão de Gilberto Kassab (DEM).

A administração municipal pagou quatro parcelas, além de duas multas rescisórias previstas em contrato, num total de R$ 534.763,93. Segundo a secretaria, o Idelt cobrou na Justiça a diferença de R$ 413.986,07.

Vera Bussinger afirmou que apenas notificou a secretaria da necessidade de saldar contratos pendentes. “Apresentamos a planilha do que já estava comprometido. Mesmo com o fim do contrato, completamos o treinamento da turma. Ficamos até abril”, explicou. “Não se pode dizer que temos contratos somente com administrações do PSDB.”

Ela contou que foi contratada por administradores do PT. Segundo Vera, o Idelt foi chamado para dar cursos profissionalizantes na administração de Marta Suplicy, entre abril e setembro de 2004. Outra contratação foi realizada por Vitor Buaiz, quando estava à frente do governo do Espírito Santo e ainda era do PT. Na época, um dos sócios do Idelt, Carlos Alberto Tavares Carmona, era diretor da São Paulo Transportes (SPTrans), que cuida do transporte público na cidade.

Em 2006, cada uma das 31 subprefeituras paulistanas teria 15 calceteiros, que deveriam passar por 16 dias de aulas teóricas e práticas. O curso, dado pelo Idelt, foi uma parceria entre as secretarias municipais do Trabalho, de Assistência e Desenvolvimento Social, e de Coordenação das Subprefeituras, segundo divulgação feita pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura em 16 de março de 2006.

CALÇADÃO

O contrato do Idelt prorrogado várias vezes com a Prefeitura de Carapicuíba teve início em 2001, para um curso de calceteiro destinado a ex-presidiários. Batizado de Calçada Metropolitana, o projeto custou inicialmente R$ 560 mil. A cidade é administrada por Fuad Chucre (PSDB).

De acordo com o secretário do Trabalho da cidade, Luiz Gonzaga de Oliveira, depois que venceu o contrato com o Idelt, a prefeitura assumiu o serviço para complementar o trabalho nas calçadas. Realizou cerca de 500 metros de novos calçamentos na Avenida Rui Barbosa, no centro de Carapicuíba. Comerciantes da região reclamam que o trabalho foi mal feito e são necessários reparos constantes.
http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletro ... cod=414450
3 - A tal ONG Idelt funciona ou funcionava na Rua Arthur de Azevedo, 1767 – 12º andar Conj. 124 – São Paulo – SP CEP: 05414-001:
“Informações e Contatos

O IDELT quer continuar apoiando a população em situação de risco. Para que possamos realizar esta tarefa, estamos buscando parcerias com Empresas e Instituições Públicas e Privadas, nacionais e internacionais, para este e outros Projetos.

Caso necessite de dados mais completos e informações, entre em contato conosco:

IDELT – Instituto de Desenvolvimento, Logística, Transporte e Meio Ambiente

Rua Arthur de Azevedo, 1767 – 12º andar Conj. 124
São Paulo – SP CEP: 05414-001
Fone/Fax: (11) 3068-6868
e-mail:[email protected]
http://www.idelt.com.br/projetos.aspx
4 – Não estou acusando ninguém, mas vejam a coincidência: conforme a declaração de bens do José Serra no TSE para as eleições de 2006, ele disse que possuía “3 salas comerciais no Edifício Premium Tower Altamura” (não especifica as salas), exatamente na mesma rua e no mesmo prédio onde funciona o Idelt:
“ Eleições 2006 – Divulgação de Dados de Candidatos

Declaração de Bens – Candidato(a) a Governador – SP

JOSÉ SERRA

Descrição: 3 SALAS COMERCIAIS DO EDIFICIO PREMIUM TOWER ALTAMURA, SITO NA RUA ARTHUR DE AZEVEDO, 1767

Valor: R$ 240.000.00

(…)”

http://www.tse.gov.br/sadEleicao2006Div ... cand=10106

http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas

#160 Mensagem por Carnage » 18 Abr 2010, 21:37

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0 ... ERIOR.html
Governo abre investigação e senador tucano nega contas no exterior

Marconi Perillo disse que é vítima de cilada com documentos falsos.
Suspeita é de movimentações na Suíça, Estados Unidos e Caribe.

Da Agência Estado


O governo federal abriu investigação oficial para apurar supostas movimentações bancárias do senador goiano Marconi Perillo (PSDB) no exterior. O tucano é inimigo político declarado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com os papéis em poder do governo, as movimentações teriam ocorrido em bancos da Suíça e dos Estados Unidos e em paraísos fiscais do Caribe.

Formalmente, a investigação teve início no dia 12 de março, quando começou a tramitar no Departamento de Recuperação de Ativos (DRCI) do Ministério da Justiça um processo destinado a mapear a existência das contas. Antes de chegar ao ministério, os documentos que dão base à investigação passaram pelo Palácio do Planalto - mais precisamente, pelas mãos de Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula.

Vice-presidente do Senado, Perillo nega possuir contas no exterior. Na segunda-feira (12), em meio a rumores sobre a existência de um dossiê com informações sobre contas bancárias abertas em seu nome em paraísos fiscais, o parlamentar foi ao Ministério da Justiça pedir investigação sobre a origem dos papéis, que diz serem "falsos". Não sabia ele que, um mês antes, os documentos já haviam chegado ao ministério e dado origem a um procedimento formal - não para investigar sua veracidade, mas seu conteúdo.

Perillo tornou-se desafeto do Planalto após o escândalo do mensalão, quando disse ter alertado pessoalmente o presidente sobre os pagamentos a parlamentares da base aliada no Congresso em troca de apoio a projetos do governo. Comprovar a existência das contas poderia significar um tiro de morte nas pretensões políticas do tucano, pré-candidato a governador em Goiás.



Falsos

Perillo encaminhou na segunda-feira representação ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), solicitando que a Corregedoria do Senado investigue falsificação de procuração e passaporte em seu nome, que teriam sido utilizados para abertura de conta bancária no exterior.

Perillo subiu à tribuna do Senado para afirmar que um dossiê anônimo contra ele foi encaminhado para sua residência na semana passada, no mesmo dia em que sua pré-candidatura ao governo de Goiás foi lançada pelo microblog Twitter. "Não tenho nenhuma conta bancária fora de Goiânia. Estou sendo vítima de mais uma cilada daqueles que estão utilizando ferramentas do mal", discursou o senador goiano da tribuna. "Trata-se de um dossiê fajuto."

Antes de dar origem à investigação oficial, o dossiê com as supostas contas de Perillo no exterior já circulava por gabinetes de Brasília. Foi o líder do PR na Câmara, Sandro Mabel, adversário do tucano na política goiana, quem levou os papéis à antessala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na segunda, Mabel admitiu ter tratado do assunto com Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula. "Como o presidente (Lula) tem um desgaste com o Marconi, eu falei com ele (Gilberto) sobre o assunto", disse Mabel.

Apesar de terem em mãos os papéis, nem Mabel nem o chefe de gabinete de Lula tomaram providências imediatas. No início de 2010, o Dossiê Perillo foi encaminhado para o gabinete do promotor goiano Fernando Krebs, que instaurou o Procedimento Investigatório Criminal n.º 01/2010. Por meio da assessoria de imprensa, Carvalho disse que, de fato, conversou com Sandro Mabel, mas na ocasião "os elementos trazidos pelo deputado não tinham a menor consistência".

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 8063,0.php
Morador de rua vira assunto de polícia em SP.

Os moradores de rua de São Paulo viraram assunto de polícia. Perderam espaço agentes de proteção social, funcionários municipais que eram responsáveis pela abordagem e encaminhamento da população de rua aos serviços sociais da cidade, e ganharam lugar os guardas civis metropolitanos de São Paulo.

No dia 1º de abril, foi publicada portaria no Diário Oficial da Cidade regulamentando os procedimentos a serem seguidos pela Guarda Civil Metropolitana para lidar com o tema. Pelo texto, cabe à GCM "contribuir para evitar a presença de pessoas em situação de risco nas vias e áreas públicas da cidade e locais impróprios para a permanência saudável das pessoas". Ainda de acordo com a portaria, isso deve ser feito por meio da "abordagem e encaminhamento das pessoas, observando orientações da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads)".

A nova política municipal tem gerado polêmica e denúncias de violência por parte das entidades que lidam com o assunto. Elas reclamam de truculência não só por parte da GCM como também por parte da Polícia Militar (PM). Na tarde de ontem, um grupo de sem-teto foi à Ouvidoria de Polícia do Estado de São Paulo com uma bomba de efeito moral. O artefato, segundo eles, foi lançado na sexta-feira próximo de moradores de rua que vivem sob o Viaduto do Glicério, no centro.

As bombas, que soltam fumaça e fazem barulho ensurdecedor, vinham sendo jogadas rotineiramente desde o início da construção da base da PM no local. Na quinta-feira, representantes das entidades Minha Rua, Minha Casa, do Movimento Nacional da População de Rua e da Associação Rede Ruas iniciaram uma vigília para tentar conversar com os policiais militares que eram vistos lançando os artefatos. Não conseguiram e, como uma das bombas não estourou, decidiram levá-la para a Ouvidoria. Também entregaram os número das viaturas - 45210, 45205 e 45202. A PM ainda não recebeu a denúncia. Extraoficialmente, afirmou que a bomba não pertence à corporação.

Ainda na tarde de ontem, enquanto o grupo estava na Ouvidoria, iniciou-se uma nova confusão, desta vez em frente à entidade Minha Rua, Minha Casa, no Viaduto do Glicério. Às 13h30, três carros da Guarda Civil Metropolitana chegaram com equipes da limpeza urbana para recolher lixo e papelões. Iniciou-se um procedimento que vem gerando os principais protestos das pessoas que vivem na rua. As esculturas de pedra feitas por Xester, que vive no local e é escultor de rua, foram levadas. Ele tentou resgatá-las e acabou apanhando de cassetete. Funcionários da entidade tentaram filmar e fazer fotos. Um GCM jogou gás pimenta no rosto do rapaz que fotografava.

Documentos. Nas batidas feitas por GCMs e funcionários da limpeza urbana, uma das reclamações mais frequentes é que com os pertences muitas vezes são levados os documentos. Fundador do Movimento Nacional da População de Rua e hoje escritor, Sebastião Nicomedes ajudou recentemente seis pessoas a resgatarem documentos que haviam sido levados pelos guardas civis.

Por meio de nota, a Smads afirmou que a pasta e a GCM "sempre que possível atuam em conjunto no atendimento às crianças e adultos em situação de risco". "Essa integração facilita não só o trabalho de abordagem, apoiando os agentes sociais da Smads, como agiliza o encaminhamento adequado para a saúde, assistência social e retorno à família", afirmou.

https://conteudoclippingmp.planejamento ... der-laudos
Peritos de SP são investigados por suspeita de vender laudos
Autor(es): JOSÉ ERNESTO CREDENDIO / ROGÉRIO PAGNAN - DA REPORTAGEM LOCAL
Folha de S. Paulo - 16/04/2010


Corregedoria e Promotoria investigam se policiais venderam laudos para favorecer o Consórcio Via Amarela e a Igreja Renascer

Perícias envolvem o acidente na obra do metrô, quando 7 pessoas morreram em 2007, e da queda do teto do templo no Cambuci, com 9 mortes

Ao menos quatro peritos do IC (Instituto de Criminalística) de São Paulo estão sendo investigados pela suspeita de fraude em laudos que beneficiariam o Consórcio Via Amarela, que constrói uma linha do metrô, e a Igreja Renascer em Cristo.

As investigações são conduzidas pelo Ministério Público do Estado e pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil e surgiram depois que o Gaeco (grupo especial do Ministério Público de combate ao crime organizado) identificou incongruências nas conclusões feitas pelos peritos no caso do metrô.

Nem a Promotoria nem a Corregedoria da Polícia Civil deram detalhes da investigação sob o argumento de que a divulgação poderá prejudicar a apuração dos casos.

As suspeitas apontam que laudos reduziriam a responsabilidade do consórcio pelo acidente na obra do Metrô em Pinheiros, que deixou sete mortos em janeiro de 2007, e da Renascer, em razão da queda do teto do templo no Cambuci, onde nove pessoas morreram e centenas ficaram feridas em janeiro do ano passado.

Investigação
Os laudos do IC são um dos itens da investigação da polícia para apurar a responsabilidade criminal dos envolvidos, a exemplo do que ocorreu no júri do caso Isabella Nardoni.

Pelo Ministério Público, a investigação de fraude pericial é conduzida em duas frentes: Promotoria do Patrimônio Público, que apura improbidade administrativa dos funcionários, e pelo Gaeco. Na Corregedoria, além de sindicância, há um inquérito de improbidade.

Na lista dos investigados está o perito José Domingos Moreira das Eiras. Ele foi, até dezembro do ano passado, o diretor-geral do Instituto de Criminalística e foi afastado após a suspeita de fraudes em concursos do IC revelada pela Folha.

Também são investigados os peritos Edgard Engelber, Henrique Honda e Jaime Telles. Telles assina ambos e Engelber, assina o laudo do metrô, mas nenhum dos órgãos divulgou porque Honda foi incluído no caso, já que não assina nenhum dos dois laudos sobre os acidentes.

Documento desprezado
As suspeitas no caso do metrô ganharam força depois do surgimento de dúvidas sobre a qualidade e a veracidade das informações dos peritos.

Isso levou a Promotoria a desprezar o documento na denúncia apresentada à Justiça contra diretores e funcionários do Consórcio Via Amarela (integrado pelas empresas CBPO [grupo Odebrecht], OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Alstom e do Metrô.

Em junho do ano passado, reportagem da Folha revelou que promotores e peritos do próprio Instituto de Criminalística, sob a condição de anonimato, diziam que havia informações falsas que amenizavam a responsabilidade dos diretores do Consórcio Via Amarela pelas mortes.

Agora, o processo corre o risco de ser anulado pelo Tribunal de Justiça a pedido da defesa.

Já as "considerações finais" do laudo que apurou as causas do acidente do teto da Igreja Renascer praticamente descartam qualquer culpa da igreja pelas mortes e não citam o nome da instituição. Cópia desse documento é até disponibilizada em link do site da assessoria de imprensa da Renascer.

Os peritos do Instituto de Criminalística apontaram, no trecho final do documento, que houve responsabilidade da empresa Etersul, que havia realizado uma reforma no telhado, do Corpo de Bombeiros e da Prefeitura de São Paulo, por conta da falta de inspeções na segurança da estrutura. Mas em nenhum momento citam se houve falha da direção da Renascer em não fazer a manutenção do local.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas

#161 Mensagem por Carnage » 18 Abr 2010, 21:38

http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ul ... 9912.shtml
Rodoanel já tem falhas e passará por reformas

Folha de S.Paulo


Inaugurado no dia 1º de abril a um custo aproximado de R$ 5 bilhões, o trecho sul do Rodoanel já apresenta problemas em parte de seus 61,4 quilômetros e deve passar pelas primeiras reformas nos próximos dias.

O pedaço mais problemático (cerca de dois quilômetros) fica entre a rodovia Anchieta e a cidade de Mauá (Grande SP), perto do km 79. Nesse local ocorreram pelo menos dois acidentes devido a aquaplanagem --para a Polícia Rodoviária Estadual, isso pode estar ligado a problemas de engenharia.

Um engenheiro da obra ouvido pela reportagem diz que o pavimento desse ponto não passou nos testes de resistência e rugosidade.

Já o engenheiro João Virgílio Merighi, especialista em pavimentação, foi ao local e confirmou: há falhas.

A Dersa, estatal do governo responsável pela obra, diz que "a pista é segura" e que os acidentes podem estar ligados a falha humana.

O consórcio Andrade Gutierrez/Galvão Engenharia, responsável pela construção, não comentou.
http://www.newslog.com.br/site/default. ... 20reformas
Novo Rodoanel já precisa de reformas
Logística

Inaugurado há menos de duas semanas, o trecho sul do Rodoanel já apresenta problemas em parte dos seus 61,4 quilômetros e deve passar pelas primeiras reformas nos próximos dias.


A Folha apurou que essa reforma deve atingir até dois quilômetros de extensão. O trecho sul do Rodoanel é umas das principais obras viárias do país e foi inaugurado pelo Estado no dia 1º de abril, com custo aproximado de R$ 5 bilhões aos cofres públicos. Essa inauguração coincidiu com a saída de José Serra (PSDB) do governo de São Paulo para a disputa da sucessão presidencial. A cerimônia ocorreu mesmo com funcionários ainda trabalhando em vários pontos do trecho do anel viário.

O pedaço mais problemático da via recém-entregue -e que deve passar por reformas- fica entre a rodovia Anchieta e a cidade de Mauá, na Grande São Paulo -chamado "lote 1". Desde o dia da abertura do trecho para o tráfego, o local já registrou pelo menos dois acidentes devido a aquaplanagem dos veículos. Para a Polícia Rodoviária Estadual, isso pode estar ligado a possíveis problemas de engenharia.

A Dersa, estatal paulista responsável pela obra, afirmou à Folha que a via é segura, mas não informou se haverá reforma. Segundo um engenheiro que atuou na obra, porém, o pavimento do ponto em questão não passou nos testes de resistência e rugosidade -o profissional pediu para não ter o nome revelado. A falta de qualidade já era conhecida antes mesmo da inauguração do trecho sul, segundo esse engenheiro, mas a reforma foi adiada para momento mais oportuno.

Segundo ele, os dois quilômetros deverão ser refeitos, mas a responsabilidade ainda é do consórcio Andrade Gutierrez-Galvão Engenharia. Há outros trechos que ainda podem ser refeitos, mas o maior deles é onde ocorreram os acidentes.

In loco - A pedido da Folha, o engenheiro João Virgílio Merighi, especialista em pavimentação, visitou o trecho sul do Rodoanel. Ele afirmou que há locais que apresentam problemas.

Professor de transporte do Mackenzie, Merighi esteve no local considerado problemático, próximo ao km 79. Ele apontou possíveis falhas de execução da obra por causa do surgimento de buracos e esborcinamento (quebra nas bordas) das placas de concreto usadas como pavimento da pista. "Isso não é normal. Esses são problemas que não deveriam aparecer tão cedo e sugerem falha de execução", afirmou.

Na opinião de Merighi, além desses pontos, há outro problema ainda mais grave, que são os "fortes indícios" de a rodovia ser mais lisa do que poderia e, com isso, colocar em risco o usuário. Para ele, a Dersa deveria suspender o tráfego de veículos nesse trecho nos dias de chuva até que análises sejam feitas sobre a aderência. "Quanto à aderência, é necessário fazer uma avaliação urgente sob pena de haver derrapagens", disse o engenheiro.

Estatal paulista afirma que a pista é segura - A Dersa, empresa estatal do governo de São Paulo responsável pela construção do Rodoanel, afirma que "a pista é segura" e que "mantém equipes durante 24 horas verificando as condições técnicas da via".

Segundo a empresa, a obra foi "projetada e construída dentro das mais rígidas normas de segurança e seguindo padrões internacionais". "Todas as ocorrências -independentemente do tipo de acidente- são registradas para análise da administradora da via e da polícia, para que sejam tomadas as devidas providências", diz ela sobre o surgimento de buracos na pista e a quebra das bordas de placas de concreto.

Sobre os dois quilômetros que devem passar por reformas, a Dersa não se manifestou. Disse que procuraria alguém responsável por esclarecer essa informação, mas até o fechamento desta edição não houve resposta.

A Dersa disse que a Polícia Rodoviária ainda não comunicou sobre possíveis problemas de engenheira da pista. Sobre os acidentes ocorridos no trecho na semana passada, a empresa diz que eles podem ter ocorrido por falha humana. "Desde que o usuário obedeça às placas de sinalização e reduza a velocidade sob chuva, a lâmina d'água não constitui, por si mesma, causa de capotagem em pista com as características do Rodoanel", diz a Dersa.

O consórcio Andrade Gutierrez/Galvão Engenharia, responsável pela construção do lote 1, foi procurado pela reportagem, mas informou não poder comentar o assunto. "O consórcio [...] esclarece que, por questões contratuais, informações referentes ao trecho citado devem ser obtidas diretamente com a Dersa", afirma a nota.


Por Folha de São Paulo - SP

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas

#162 Mensagem por Carnage » 19 Abr 2010, 21:39

http://blogs.estadao.com.br/eduardo-rei ... -rodoanel/
Demitido responsável pela obra do Rodoanel

por Eduardo Reina


Paulo Vieira de Souza, diretor de Engenharia da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), responsável pelas duas maiores obras em São Paulo – o Trecho Sul do Rodoanel e a ampliação da Marginal do Tietê – foi demitido na última sexta-feira (dia 9). No ano passado, Souza foi eleito Eminente Engenheiro do Ano pelo Instituto de Engenharia. O prêmio foi concedido “por sua excelente gestão dos aspectos institucionais, jurídicos e técnicos na condução de grandes obras governamentais, com brilhantes resultados para a sociedade, administração pública e contratantes.”
Especulações apontam que Souza não tinha bom relacionamento com o governador Alberto Goldman e em seu lugar pode assumir o ex-secretário municipal de Transportes, Frederico Bussinger, homem ligado a Goldman. Fala-se também no o ex-secretário estadual dos Transportes Metropolitanos Jurandir Fernandes. Souza estava na Dersa desde 2005. Assumiu a diretoria de engenharia em 2007.
A Secretaria Estadual dos Transportes informou que a demissão não tem relação com atrasos na entregas das obras. “Não tem qualquer relação com o atraso na entrega do Trecho Sul, uma vez que o mesmo foi aberto ao tráfego com antecipação em relação ao cronograma previsto em contrato (abril/2010). A pista do Trecho Sul não tem problemas de projeto e opera em perfeitas condições de trafegabilidade e de segurança aos usuários”, aponta nota da assessoria de imprensa da pasta.

EDUARDO REINA e RENATO MACHADO

http://www.institutodeengenharia.org.br ... ticia=2585
30 de Outubro de 2009
Paulo Vieira de Souza é o Eminente Engenheiro do Ano
Isabel Dianin


Paulo Vieira de Souza, diretor de Engenharia da Dersa, foi eleito Eminente Engenheiro do Ano 2009 pelo Instituto de Engenharia por sua excelente gestão dos aspectos institucionais, jurídicos e técnicos na condução de grandes obras governamentais, com brilhantes resultados para a sociedade, administração pública e contratantes. A exemplo, o Rodoanel, no qual a antecipação de um ano da entrega do empreendimento e a redução de custos em relação ao contratado, são destaques de sua gestão.

Concedido desde 1963, o Instituto de Engenharia atribui o título de “Eminente Engenheiro do Ano” em reconhecimento aos profissionais de destacada atuação no meio e/ou que tenham uma carreira marcada por contínuas contribuições para a elevação e para o aprimoramento da engenharia.

A entrega do título será feita, como tradição, no Dia do Engenheiro, em 11 de dezembro.



http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9444,0.php
Vento vai fechar ponte de Rodoanel
Segundo governo, objetivo é evitar que motoristas se assustem com trepidação na estrutura de 1.755 metros sobre a Represa Billings
17 de abril de 2010 | 0h 00

Eduardo Reina e Renato Machado - O Estado de S.Paulo


O tráfego sobre a maior ponte do Trecho Sul do Rodoanel - a que tem 1.755 metros de extensão e 16 de largura sobre a Represa Billings, na divisa entre São Bernardo do Campo e São Paulo - será fechado sempre que forem detectadas rajadas de vento transversal superiores a 50 km/h.

Com ventanias menos fortes, entre 19 km/h e 26 km/h, haverá operação comboio ou redução de velocidade de trânsito. A decisão é da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), empresa ligada ao governo do Estado, que administra a estrada.

Segundo o engenheiro civil e consultor Anivaldo dos Anjos Filho, não há riscos à segurança, mas o objetivo é evitar incômodos, já que a ventania é capaz de balançar - sem danificar - a ponte. "Não tem problema de tombar um carro, mas causa certo desconforto ao motorista."

A ponte sobre a Billings é sustentada por 42 pilares de concreto cravados no solo debaixo da água. Construídos a cada 110 metros, medem de 20 a 50 metros de comprimento e têm 8 de diâmetro. A medição caberá à Polícia Militar Rodoviária e será feita com um anemômetro - aparelho que monitora direção e velocidade dos ventos. Sempre que necessário, painéis ao longo da rodovia mostrarão avisos do tipo: "Caso o sistema registre velocidade do vento acima do normal, por medida de segurança, a Polícia Rodoviária intensifica o monitoramento de tráfego na ponte, com a redução da velocidade nas proximidades, até que as condições voltem à normalidade".

Rio-Niterói. Com 13 quilômetros de extensão, a Ponte Rio-Niterói sofreu até 2003 com interrupções no trecho sobre a Baía de Guanabara quando os ventos atingiam 60 km/h. Mas há sete anos foi instalado no local um sistema de caixões metálicos chamado de Atenuadores Dinâmicos Sincronizados (ADS). Desenvolvido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e composto por 32 conjuntos de molas e contrapesos em aço de 120 mil quilos, consegue reduzir a frequência de oscilação da estrutura. A partir daí, os bloqueios não foram mais necessários.

E por que um sistema do tipo não foi usado no Rodoanel? Procurada ontem no fim da tarde, a Dersa não explicou.

Nathan Leventhal, conselheiro do Instituto de Engenharia, diz que projetos como o Rodoanel sempre devem levar em conta o vento. "Existem dispositivos capazes de evitar a oscilação das pistas", diz.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas

#163 Mensagem por Carnage » 23 Abr 2010, 22:25

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 4230.shtml
Brasil pedirá quebra de sigilos do caso Alstom no exterior

colaboração para a Folha


Hoje na Folha O Ministério da Justiça vai encaminhar nos próximos dias à Suíça e à França pedidos de quebra do sigilo bancário de pessoas e empresas suspeitas de ter recebido propina da Alstom, informa reportagem de Mario Cesar Carvalho na edição desta quinta-feira da Folha (íntegra somente para assinantes do jornal e do UOL).

A multinacional francesa produz trens do metrô de São Paulo e é líder em fabricação de equipamentos para usinas elétricas. A empresa está envolvida em escândalo de favorecimento para vencer concorrências do governo do Estado durante as gestões de Geraldo Alckmin e Mário Covas, ambos do PSDB.

- Justiça bloqueia conta atribuída a irmão do presidente do Metrô de SP
- Suíça bloqueia outra conta na investigação do caso Alstom
- Suíça bloqueia suposta conta de conselheiro do TCE de SP
- CPTM pagou R$ 34,6 mi a mais para Alstom, diz TCE

Com o pedido de novos documentos suíços, os investigadores brasileiros decidiram estender o período até o ano passado, já na gestão do ex-governador e agora candidato à Presidência José Serra.

Conforme a Folha revelou em junho e agosto passados, a Suíça bloqueou contas atribuídas a Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Jorge Fagali Neto, irmão do presidente do Metrô. Ambos negam ter contas bancárias fora do país. Também está na lista o executivo francês Jean-Pierre Courtadon, que ajudou a Alstom a ativar um contrato de R$ 98 milhões com a Eletropaulo em 1998.

http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm
Rede de corrupção tucana em SP pode explodir com o pedido oficial de quebra de sigilo no caso Alston. Esquema de pagamento de propinas inclui todos os governos tucanos desde 1995 até hoje. Lista de suspeitos é encabeçada por Robson Marinho, chefe da Casa Civil de Mário Covas,entre 1995 e 1997 e desde então conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Ao longo de sucessivas gestões tucanas, a Alston 'ganhou' licitações importantes no Estado de SP, entre elas a venda de trens para o Metrô. A contrapartida era o pagamento de milhões de dólares por consultorias fictícias a empresas e laranjas ligados a setores do PSDB.. No governo Serra aumentaram os negócios com a Alston: de R$ 51 milhões na gestão Alckmin para R$ 69,5 milhões .Entre os suspeitos de recebimento de propina figuram , além de Robson Marinho, Mauro Arce, atual secretário de Transportes do governo Serra; Jorge Fagali Neto, irmão de José Jorge Fagali , atual presidente do Metrô; o ex-secretário de Energia de São PAulo e ex-genro de Fernando Henrique Cardoso, David Zylberstajn e o homem de confiança de Serra, Andréa Matarazzo.
(Carta Maior, revisitando arquivos e nomes que a Folha esqueceu;23-04)



http://www.cartacapital.com.br/app/colu ... 2=5&i=6201
Mil e uma noites
De 1997 a 2000, o prefeito tucano de Petrópolis (RJ), Leandro Sampaio, gastou quase 350 mil reais com publicidade na TV Serra Mar, retransmissora da Rede Globo.
Sampaio foi acusado de fazer propaganda pessoal. Um dos anúncios tratava de um pernoite no Palácio Rio Negro, na imperial cidade serrana, do Príncipe da Sociologia, Fernando Henrique Cardoso, acompanhado do ministro dele, o Rei Pelé.
Uma ação do Ministério Público julgada agora, mas ainda não publicada, obriga Sampaio, hoje deputado federal pelo PPS, a devolver o dinheiro atualizado à prefeitura, além de 1% de juros mensais.
E ainda pagará multa de igual valor por improbidade administrativa.

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas

#164 Mensagem por komekomegatas » 28 Abr 2010, 19:29

Carnage escreveu:http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 4230.shtml
Brasil pedirá quebra de sigilos do caso Alstom no exterior

colaboração para a Folha


Hoje na Folha O Ministério da Justiça vai encaminhar nos próximos dias à Suíça e à França pedidos de quebra do sigilo bancário de pessoas e empresas suspeitas de ter recebido propina da Alstom, informa reportagem de Mario Cesar Carvalho na edição desta quinta-feira da Folha (íntegra somente para assinantes do jornal e do UOL).

A multinacional francesa produz trens do metrô de São Paulo e é líder em fabricação de equipamentos para usinas elétricas. A empresa está envolvida em escândalo de favorecimento para vencer concorrências do governo do Estado durante as gestões de Geraldo Alckmin e Mário Covas, ambos do PSDB.

- Justiça bloqueia conta atribuída a irmão do presidente do Metrô de SP
- Suíça bloqueia outra conta na investigação do caso Alstom
- Suíça bloqueia suposta conta de conselheiro do TCE de SP
- CPTM pagou R$ 34,6 mi a mais para Alstom, diz TCE

Com o pedido de novos documentos suíços, os investigadores brasileiros decidiram estender o período até o ano passado, já na gestão do ex-governador e agora candidato à Presidência José Serra.

Conforme a Folha revelou em junho e agosto passados, a Suíça bloqueou contas atribuídas a Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Jorge Fagali Neto, irmão do presidente do Metrô. Ambos negam ter contas bancárias fora do país. Também está na lista o executivo francês Jean-Pierre Courtadon, que ajudou a Alstom a ativar um contrato de R$ 98 milhões com a Eletropaulo em 1998.

http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm
Rede de corrupção tucana em SP pode explodir com o pedido oficial de quebra de sigilo no caso Alston. Esquema de pagamento de propinas inclui todos os governos tucanos desde 1995 até hoje. Lista de suspeitos é encabeçada por Robson Marinho, chefe da Casa Civil de Mário Covas,entre 1995 e 1997 e desde então conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Ao longo de sucessivas gestões tucanas, a Alston 'ganhou' licitações importantes no Estado de SP, entre elas a venda de trens para o Metrô. A contrapartida era o pagamento de milhões de dólares por consultorias fictícias a empresas e laranjas ligados a setores do PSDB.. No governo Serra aumentaram os negócios com a Alston: de R$ 51 milhões na gestão Alckmin para R$ 69,5 milhões .Entre os suspeitos de recebimento de propina figuram , além de Robson Marinho, Mauro Arce, atual secretário de Transportes do governo Serra; Jorge Fagali Neto, irmão de José Jorge Fagali , atual presidente do Metrô; o ex-secretário de Energia de São PAulo e ex-genro de Fernando Henrique Cardoso, David Zylberstajn e o homem de confiança de Serra, Andréa Matarazzo.
(Carta Maior, revisitando arquivos e nomes que a Folha esqueceu;23-04)



http://www.cartacapital.com.br/app/colu ... 2=5&i=6201
Mil e uma noites
De 1997 a 2000, o prefeito tucano de Petrópolis (RJ), Leandro Sampaio, gastou quase 350 mil reais com publicidade na TV Serra Mar, àretransmissora da Rede Globo.
Sampaio foi acusado de fazer propaganda pessoal. Um dos anúncios tratava de um pernoite no Palácio Rio Negro, na imperial cidade serrana, do Príncipe da Sociologia, Fernando Henrique Cardoso, acompanhado do ministro dele, o Rei Pelé.
Uma ação do Ministério Público julgada agora, mas ainda não publicada, obriga Sampaio, hoje deputado federal pelo PPS, a devolver o dinheiro atualizado à prefeitura, além de 1% de juros mensais.
E ainda pagará multa de igual valor por improbidade administrativa.
UÉ, ESSE PESSOAL PARECE QUE É TODO DO PT!!!!!!!!!!!!!!, então diz aí qual obra a dona Marta fez por são paulo???CÉU!!!!Moro no Ipiranga, precisou passar o falecido PITTA, MARTA ( MARTAXA), ( 8 anos ), para darem fim à obra do FURA-FILA, EXPRESSO TIRANDENTES, sei lá o nome daquele """esqueleto""" que ficou anos lá mofando, o famigerado Serra resolveu em 2 anos,o Metro expansão em são paulo capital, essas obras são da década de 70.Então ficamos em mar de brigadeiro por quase 2 mandatos do lula e o Brasil conseguiu oq?Lucro para a Petrobras e Vale, lucro para bancos, e o lula dando bolsa familia no nordeste, tem é que dar emprego ( vide china, cresce 10, 15, 20 % ao ano e nós 0,00 nada ), o pessoal do psdb tem algo de bom, eles cobram e arrebentam o funcionalismo público e será por que??por que quem paga somos nós, vê se professor, medico gosta do serra, sou prova:um dia tava no posto de saude perto de casa, o serra então prefeito, estava de visita na escola municipal ao lado do posto,, quando o pessoal do posto ficou sabendo, foi um alvorosso só, corriam prá cá prá lá, todo mundo com medo dele, ele( serra ) cobra mesmo as coisas certas.

abç, e sempre as coisas tem q mudar, sempre o continuismo leva a acomodação.

KKG

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Carnage
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas

#165 Mensagem por Carnage » 02 Mai 2010, 18:47

http://www.novae.inf.br/site/modules.ph ... do&pid=346
Veja, os tucanos e Marcos Valério
agosto de 2005
Marco Aurélio Weissheimer


Dados do TSE mostram que Editora Abril, proprietária da Veja, financiou campanhas de candidatos tucanos em SP, entre elas, a de Alberto Goldman. Nada ilegal, mas não custa avisar ao leitor. Ajuda a entender a linha editorial. E o que tudo isso tem a ver com Marcos Valério?

As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e foram obtidas pelo gabinete do deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR). A Editora Abril S/A, proprietária da revista Veja, entre outras publicações, doou, nas eleições de 2002, R$ 80,7 mil a dois candidatos do PSDB e a um candidato do PPS. O deputado federal Alberto Goldman (PSDB-SP) recebeu doações de R$ 34,9 mil da editora naquele ano. O deputado federal licenciado Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, recebeu uma quantia mais modesta, R$ 15,8 mil. Ferreira é hoje secretário de governo do prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB). Já o candidato Emerson Kapaz (PPS-SP), que já exerceu mandatos pelo PSDB antes de trocar de partido, recebeu R$ 30 mil. Segundo a assessoria do deputado Dr. Rosinha, essas foram as únicas doações a políticos feitas pela Editora Abril em 2002.

Até aí morreu Neves. Nenhuma ilegalidade e também nenhuma surpresa. A informação é útil, porém, para ver com mais clareza as opções editoriais da revista Veja, que chegou a recorrer à Justiça para ter o direito de chamar a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, de “perua do mensalão”, sem apresentar qualquer prova que justificasse essa agressividade verbal. As afinidades político-partidárias dos donos da revista talvez forneçam uma explicação mais razoável para tanta fúria.

A Editora Abril também foi identificada como responsável por um depósito de R$ 303 mil reais em uma conta da DNA Propaganda, empresa de Marcos Valério, segundo dados obtidos pela CPI dos Correios e divulgados pela mídia. Os integrantes da CPI também identificaram dois depósitos da TV Globo, somando R$ 3,6 milhões, e dois da Globosat, somando R$ 180 mil. Segundo a assessoria da DNA, nestes dois últimos casos, os depósitos correspondem ao pagamento de comissões e bônus pela veiculação de publicidade em emissoras de televisão aberta e a cabo. Em princípio, também não há nada de ilegal nisso. Mas será interessante ver qual será o tom da cobertura destes veículos sobre tais depósitos. Merecerão manchetes e destaques de capa?

Nos últimos dias, as revelações de que candidatos tucanos e de outros partidos da oposição também receberam dinheiro de contas de Marcos Valério pegaram muita gente de surpresa, desafiando a grande mídia a adotar novas inflexões em suas coberturas. O próprio presidente nacional do PSDB, Eduardo Azeredo, teve que vir a público para dar explicações. O ex-presidente FHC apressou-se a dizer que é preciso investigar tudo, mas teve mais pressa ainda em dizer que é importante não perder o foco olhando para o passado, ou seja, para o seu governo. Ao contrário de FHC, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, mostrou-se preocupado com o passado e pediu esclarecimentos a quatro assessores do governo estadual que receberam dinheiro das contas de Marcos Valério para campanhas eleitorais em 1998. Aécio também parece preocupado com rumores que apontam para tucanos paulistas como responsáveis por denúncias que estão caindo em seu colo. A rivalidade tucana na corrida presidencial para 2006 ainda vai dar o que falar.

E a revista Veja, o que diz de tudo isso? Em sua edição on-line desta quarta-feira (27), a revista anuncia que “o presidente do PSDB, senador Eduardo Azeredo (MG), reagiu rapidamente às denúncias de que teria recebido recursos das empresas de Marcos Valério para sua campanha de reeleição ao governo de Minas em 1998”. E informa que Azeredo já se colocou à disposição da CPI dos Correios para explicar as denúncias, rejeitando qualquer comparação entre a campanha em Minas e as denúncias contra o PT, apuradas pela CPI dos Correios. Nenhuma linha sobre o depósito de R$ 303 mil reais feito pela Editora Abril na conta de uma das empresas de Valério. Em nota oficial, não publicada pelo site de Veja na tarde de quarta, o Grupo Abril afirma que “mantém relacionamento comercial com a grande maioria das agências de publicidade do país e que pagamentos de comissões em nome de agências fazem parte das práticas normais da atividade”. De fato, fazem parte, mas a discrição e o silêncio no site da revista são duas características estranhas à linha editorial da publicação quando se trata de alguma denúncia contra qualquer coisa que tenha “cheiro de esquerda”. Neste caso, qualquer denúncia ganha destaque imediato.

A informação levantada por Dr. Rosinha teria algo a ver com essa postura? Para o parlamentar petista, há fortes evidências de que sim. “Essas doações a dois caciques tucanos, feitas pela editora proprietária de Veja, revelam uma relação íntima mantida entre a revista e o PSDB”, declarou. Dias atrás, Dr. Rosinha apontou ligações entre o instituto de pesquisa Ipsos-Opinion (multinacional com sede na França) e o PSDB. Segundo ele, a revista usou dados do instituto para publicar capas ofensivas contra o presidente Lula. Qual a relação entre as duas entidades? O Ipsos trabalha para o PSDB desde o início de sua atuação no Brasil em 2001, apontou o deputado petista.

Ele também tira algumas conclusões a partir da confirmação do financiamento, pela Editora Abril, de candidaturas tucanas, especialmente no caso de Alberto Goldman. “Além de ter relatado a Lei Geral de Telecomunicações durante o governo FHC, Goldman também presidiu a comissão que tratou da flexibilização do monopólio do petróleo. O principal beneficiado pelas doações da Editora Abril foi ainda ministro dos Transportes, quando deu início ao processo de privatização das rodovias e portos brasileiros”, informa material produzido pela assessoria do parlamentar. E vai mais além. “Uma das maiores editoras do Brasil, a Abril possuía um endividamento líquido, em 2002, de R$ 699,5 milhões. Em julho de 2004, fundos de investimento em empresas de capital privado da Capital International Inc. associaram-se ao grupo Abril, beneficiando-se da Lei Geral de Telecomunicações, relatada por Goldman”.

Ainda segundo Dr. Rosinha, essa negociação permitiu à editora um aumento de capital de R$ 150 milhões - parte desse valor teria sido utilizada no abatimento da dívida. “O negócio corresponde a 13,8% do capital da Abril. A dívida atual da editora chega a R$ 485,9 milhões”, acrescenta, concluindo: “Como se vê, mesmo endividada, a empresa não deixou de contribuir com campanhas tucanas. Onde fica o princípio de imparcialidade e a independência jornalística dos veículos ligados à editora?", questionou o parlamentar.

A revista Veja tem denunciado com vigor as relações entre políticos do PT e a iniciativa privada, relações estas que financiariam o esquema do mensalão. Não resta sombra de dúvida de que a democracia brasileira só vai merecer este nome quando, entre outras coisas, as relações entre os setores públicos e privados ficarem transparentes para a população. A Editora Abril e a revista Veja poderiam dar o exemplo e explicar com que interesse financiaram campanhas eleitorais de candidatos tucanos. E se esses interesses se manifestam, de algum modo, em suas escolhas e ênfases editoriais. Afinal de contas, a falta de transparência nas relações entre o público e o privado é um dos fatores causadores da atual crise política. Ou não?

Marco Aurélio Weissheimer é jornalista da Agência Carta Maior (correio eletrônico: ****** )

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... reiteiras/
Empreiteiras ganham R$ 456 mi de SP por construções antigas”

Dersa diz que valores foram renegociados devido a atrasos em pagamentos
Folha de São Paulo, 24 de Abril de 2010

ALENCAR IZIDORO


O governo de São Paulo firmou acordos judiciais durante a gestão José Serra (PSDB) para pagar até dezembro deste ano mais de R$ 456 milhões a cinco empreiteiras com a justificativa de quitar pendências de obras antigas, como a construção da rodovia Carvalho Pinto e a duplicação da Dom Pedro 1º.

Os contratos com as empresas foram firmados entre os anos 80 e 90. A nova conta começou a ser paga nos últimos meses pelos cofres do Estado, inflada por correção e juros.

O dinheiro equivale a mais de um terço do custo da obra de ampliação da marginal Tietê. É suficiente para pavimentar 650 km de estradas vicinais.

Entre as cinco construtoras que já começaram a receber os depósitos, quatro também estiveram ligadas à construção do trecho sul do Rodoanel, bandeira de Serra, pré-candidato à Presidência, neste ano eleitoral e que foi entregue após ser erguido em tempo recorde….
São Paulo pagou R$ 456 mi a 45 doadores de Alckmin”

Credoras do governo paulista deram R$ 14 mi dos R$ 62 mi obtidos pela campanha

Além dos R$ 456,1 milhões já liquidados, existe ainda R$ 1,546 bi dos contratos com empreiteiras para fazer o trecho Sul do Rodoanel
Folha de São Paulo, 02 de Dezembro de 2006

CATIA SEABRA
MATHEUS PICHONELLI


Juntas, 45 colaboradoras da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência são destinatárias de R$ 456,1 milhões dos cofres do Palácio dos Bandeirantes apenas neste ano. Cruzamento entre a prestação de contas do PSDB e a lista de fornecedores do Estado de São Paulo revela que pelo menos 45 doadoras estão entre os credores do governo estadual, comandado por Alckmin até março deste ano.
Somados ao contrato para o trecho Sul do Rodoanel, o total previsto para essas empresas superaria R$ 2 bilhões.

Essas empresas -entre elas empreiteiras, bancos e fornecedoras de equipamentos de segurança- contribuíram com R$ 14.478.968, correspondendo a 23% dos R$ 62 milhões arrecadados pelo comitê financeiro da campanha.

Além desses R$ 456,1 milhões já liquidados (cujo pagamento já foi autorizado) pelo governo, há ainda R$ 1,546 bilhão em contratos para a construção do trecho Sul do Rodoanel. Encarregadas da obra, as construtoras Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, OAS, Mendes Júnior e Engevix estão entre os principais doadores da campanha.

A Andrade Gutierrez, por exemplo, contribuiu com R$ 1,5 milhão para a campanha de Alckmin. Neste ano, a empreiteira receberá R$ 15 milhões do Estado, segundo o orçamento registrado no Sigeo (sistema de acompanhamento dos gastos do Estado). O contrato do Rodoanel prevê R$ 492,9 milhões para a empreiteira….
Filha de diretor da Dersa atua para empresa do Rodoanel”

Priscila de Souza trabalha em escritório que defende empreiteiras contratadas pelo Estado

Priscila é filha de Paulo Vieira de Souza, diretor da Dersa investigado pela Polícia Federal no caso Camargo Corrêa

Folha de São Paulo- 17 de Dezembro de 2009

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
ALENCAR IZIDORO


A filha de Paulo Vieira de Souza, diretor da Dersa, empresa do Estado responsável pela construção do Rodoanel, é advogada das empreiteiras contratadas pelo governo de São Paulo para construir a alça sul do anel viário em pelo menos um dos processos do TCU (Tribunal de Contas da União) que apontou indícios de superfaturamento no projeto.
Priscila Arana de Souza trabalha no escritório Edgard Leite Advogados Associados, que defende as mesmas construtoras no TCE (Tribunal de Contas do Estado) em casos que envolvem as obras do Rodoanel.

O escritório onde ela trabalha é especializado em atender grandes empreiteiras e ainda atua em processos na Prefeitura de São Paulo para a EIT (Empresa Industrial Técnica).
Neste ano, a EIT dividiu com a Egesa, por R$ 456 milhões, metade da obra da Nova Marginal, também gerenciada pelo engenheiro Paulo de Souza, diretor da Dersa.
Formada pela FMU (Faculdade Metropolitanas Unidas) em São Paulo em 2002, Priscila foi contratada em junho de 2006, quando seu pai já trabalhava na estatal.
Procurada pela Folha por três semanas, ela não respondeu ao pedido de entrevista.

Camargo Corrêa

Uma das empreiteiras do Rodoanel que é cliente do escritório é a Camargo Corrêa.

Segundo a Polícia Federal, há suspeitas de que a empresa tenha pago propina ao diretor da Dersa e pai dela por conta da obra do anel viário, no âmbito da Operação Castelo de Areia.

A Procuradoria da República, em São Paulo, requisitou a inclusão de Paulo de Souza na lista de autoridades investigadas por suspeita nas irregularidades em obras públicas.

Além das investigações do TCU, a obra do Rodoanel também é investigada pela Procuradoria da República e pelo Ministério Público Estadual.

No mês passado, vigas de um viaduto em construção no trecho sul desabaram sobre a rodovia Régis Bittencourt, deixando três feridos.

O consórcio responsável por esse trecho da obra (formado por OAS, Mendes. Jr e Carioca) também é um dos defendidos pelo escritório de advocacia onde trabalha Priscila.

Mais recentemente, em fevereiro deste ano, esse escritório contratou mais uma advogada próxima a autoridades do governo paulista -Nathália Annette Vaz de Lima, filha do líder da gestão Serra na Assembleia Legislativa, José Carlos Vaz de Lima (PSDB).

O deputado estadual Vaz de Lima é um dos políticos mais ligados a Aloysio Nunes. Ambos são de São José do Rio Preto (SP) e têm base política na cidade. Via assessoria, o deputado disse que não há nenhum problema no fato de sua filha trabalhar no escritório.

Empréstimos

A família de Paulo de Souza tem ligações estreitas com o secretário de Estado da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira Filho, um dos pré-candidatos do PSDB ao governo de SP, caso José Serra não dispute o cargo.

Em 2007, a advogada e sua mãe, Ruth, fizeram um empréstimo de R$ 300 mil a Aloysio Nunes -Priscila respondeu pela maior parcela, R$ 250 mil.

Aloysio diz ter usado o dinheiro para pagar parte do apartamento que comprou em Higienópolis e que quitou todo o valor até este ano, em parcelas, mas tudo sem juros.

Assim como o diretor da Dersa, Aloysio também é citado nas investigações da PF que envolvem a Camargo Corrêa. O chefe da Casa Civil paulista é apontado como suposto beneficiário de um repasse de US$ 15.780, pago pela empreiteira em 1998. Ele diz que todas as doações que recebe são legais.

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