"SERRA é uma ameaça à Liberdade de Expressão e de Imprensa": http://www.youtube.com/watch?v=6VZGf_nX ... re=related
O jeito José Serra de SER/GOVERNAR
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OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
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Re: O jeito José Serra de SER/GOVERNAR
"SERRA é uma ameça à Democracia e aos Direitos Sociais": http://www.youtube.com/watch?v=Ffi26mJ_ ... re=related
"SERRA é uma ameaça à Liberdade de Expressão e de Imprensa": http://www.youtube.com/watch?v=6VZGf_nX ... re=related
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Re: O jeito José Serra de SER/GOVERNAR
Discurso do vereador Gabriel Chalita sobre aumento salarial dos professores de São Paulo
http://www.youtube.com/watch?v=25rbc0OZn7o
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Re: O jeito José Serra de SER/GOVERNAR
Essa é pras entidades religiosas que são partidárias do Serra:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil ... eoliberal/
Mas isso é bom pros religiosos que estão com o cara pensarem um pouco melhor sobre quem é o sujeito.
http://www.viomundo.com.br/politica/ide ... cinza.html
http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... na_id=4827
E depois falam do José Dirceu....
http://www1.folha.uol.com.br/poder/8148 ... erra.shtml
http://www.conversaafiada.com.br/brasil ... eoliberal/
Se bem que nesta questão eu sou obrigado a concordar com o carequinha! Eu eu também acho que igrejas deveriam pagar imposto!Serra quis cobrar imposto de Igreja. D Paulo chamou ele de neoliberal
Amigo navegante envia precioso recorte de jornal:
JORNAL DO BRASIL • BRASIL • 2/3/1995
D. Paulo adverte contra modelo neoliberal
No lançamento da Campanha da Fraternidade, cardeal convoca entidades para pressionarem a favor dos excluídos no Brasil
JOSÉ MARIA MAYRINK
SÃO PAULO - O cardeal-arcebispo de São Paulo, D. Paulo Evaristo Arns, afirmou que o governo deve resistir à tentação de implantar o modelo neoliberal, para não agravar ainda mais a ´´vergonhosa“ situação dos 32 milhões de brasileiros que, segundo dados oficiais, vivem na indigência. ´´O número de excluídos não vai diminuir enquanto o capital se concentrar nas mãos de poucas pessoas“, advertiu o cardeal, ao falar da exclusão dos marginalizados, tema da Campanha da Fraternidade lançada ontem pela igreja.
Convencido de que o Brasil adotará o neoliberalismo se não houver uma imediata reação da sociedade, D.Paulo disse que as entidades não-governamentais devem fazer pressão para impedir que isso ocorra. ´´Por enquanto, o país não está no caminho certo, mas pode corrigir o rumo“, observou o cardeal, depois de interpretar como uma manifestação da tendência neoliberal ´´o fato de o trabalhador ter de viver com um salário mínimo de R$ 70, enquanto aqueles que têm cargos e influência tiveram aumentos de mais de 100%“.
A correção da rota, segundo D.Paulo, está nas mãos dos governantes. ´´Tenho confiança absoluta nessas pessoas, especialmente nesse homem com quem trabalhei mais de 15 anos em São Paulo e que agora governa o Brasil“, afirmou o cardeal, referindo-se ao presidente Fernando Henrique Cardoso. ´´Espero que, pouco a pouco, o Brasil seja de todos os brasileiros“, acrescentou ele, com a ressalva de que a aplicação da justiça social ´´não depende só do governo, mas também dos responsáveis pela produção e pela comercialização dos bens“.
O cardeal de São Paulo criticou a proposta do ministro José Serra de cobrar impostos de igrejas e instituições religiosas. ´´O ministro do Planejamento não está a par da legislação, pois não sabe que a igreja goza de isenção porque é uma entidade de direito público, como reconheceu Ruy Barbosa“, disse D.Paulo. ´´O ministro está dando um péssimo exemplo, pois com essa sugestão ele lança o povo contra o governo“, acrescentou. ´´igreja é povo, não é parede nem edifício“, argumentou o cardeal para lembrar que o dinheiro do imposto acabaria saindo dos bolsos dos fiéis.
Catador
Depois de denunciar o agravamento da exclusão social no país, D.Paulo passou a palavra a aposentados, moradores de rua e catadores de papel para eles falarem como se sentem como excluídos. ´´Eu sou excluído porque cato papel nas calçadas e uma parte da sociedade não acha que eu faço um trabalho digno“, queixou-se o pernambucano Evandro Floriano de Oliveira, 33 anos, que mora debaixo de um viaduto. Seu colega José Amaro, presidente da Cooperativa de Papel e Material Reaproveitável, que também vive na rua, mostrou que a situação pode melhorar. ´´Para escapar dos atravessadores, a gente se organizou nessa luta que já reúne mais de 80 pessoas“, informou.
Mas isso é bom pros religiosos que estão com o cara pensarem um pouco melhor sobre quem é o sujeito.
http://www.viomundo.com.br/politica/ide ... cinza.html
http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... na_id=4827
Quem é o Serra dos debates?
É importante indicar ao eleitor que um eventual governo Serra representará um mergulho nas trevas, com direito a TFPs, Opus Dei, Carismáticos e outras denominações legislando o nascimento de um poder assentado em bases teocráticas. Sobre isso deveria refletir uma parcela da classe média.
Gilson Caroni Filho
Quando entrou nos estúdios da Rede Bandeirantes para o segundo confronto com Dilma Rousseff, Serra parecia confiante. Afinal, pesquisas recentes indicavam que sua candidatura registrava uma curva ascendente. Amparado pelo confortável clima de terror criado por demotucanos, com auxílio inestimável do oportunismo de grupos religiosos partidários da teologia da prosperidade, "IN NOMINE DEI”, o massacre da adversária era tratado como favas contadas. Mas, como costuma acontecer na luta política, o açodamento voraz aumenta a voltagem de fracassos inesperados.
A adversária se mostrava surpreendentemente bem mais preparada do que no encontro anterior, disparando alguns petardos para os quais o PSDB - e a mídia corporativa que lhe apóia - não encontraria proteção adequada nem mesmo no dia seguinte. Do assessor que fugiu com R$ 4 milhões da campanha a uma possível privatização do pré-sal em um caso de vitória tucana, Serra manteve a fisionomia tensa, perdendo-se nas respostas, sem conseguir esboçar contra-ataques com os detalhes que a televisão exige. O desempenho do personagem preocupou assessores e a base social que lhe dá sustentação.
Quando perguntado sobre fatos provados, respondia com evasivas. Nem mesmo a mulher, Mônica Serra, foi capaz de defender. Foge como o diabo da cruz quando são feitas comparações entre os governos FHC e Lula. Quem tirou 14 milhões da miséria, levou 32 milhões para a classe média, criando 13 milhões de empregos? Que governo fez o Brasil crescer como nunca, libertando o país dos ditames do FMI? Quem proporcionou acesso de um enorme contingente popular às universidades, mudando a fisionomia e as expectativas educacionais de uma formação social marcada pela exclusão? Sob o manto das redações que o protegem, Serra é poupado de contraditórios incômodos. Quando exposto ao confronto, sobram o sorriso nervoso e as mãos trêmulas no ar.
Ficou claro, no debate de ontem, que Serra promete coisas sem base e silencia sobre como vai cumpri-las. Chegou o momento de mostrar, às claras, quem é o ex-governador que paga os piores salários do Brasil para os professores e policiais de São Paulo, recusando qualquer possibilidade de diálogo com representantes das duas categorias. Serra envereda pela ficção quando diz que criou os genéricos e o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). E mente quando diz que tirou do papel o Seguro-Desemprego.
Nos próximos encontros, Dilma deve mostrar ao país o perigo de ter religiosos fundamentalistas dando palpite na administração pública. Precisa alertar que nas regiões metropolitanas, em comunidades carentes, além da crônica falta do Estado, os poderes conferidos a seitas e outros espertalhões, aliados a uma polícia medíocre e corrupta, acabam facilitando a vida de milicianos e traficantes. O que faz soar, no mínimo, ridícula a proposta tucana de criação de um Ministério da Segurança.
É importante indicar ao eleitor que um eventual governo Serra representará um mergulho nas trevas, com direito a TFPs, Opus Dei, Carismáticos e outras denominações legislando o nascimento de um poder assentado em bases teocráticas. Sobre isso deveria refletir uma parcela da classe média. Aquela mais apegada ao consumo que à cidadania, sócia despreocupada do rentismo e do poder nos tempos neoliberais.
Acostumada, desde a ditadura militar, à apropriação dos recursos que o mercado ou o Estado lhe ofereciam para a melhoria de seu poder aquisitivo e seu bem-estar material, ainda conserva vícios de origem, reagindo negativamente ao aumento da participação e da inclusão política de novos setores. Instalada em um desencanto abrangente, como estamento arraigado, abriga forças que não ameaçam apenas o processo democrático. O perigo vai bem além. Por tudo que vimos nessa campanha, a candidatura de Serra é incompatível com os valores mais caros à modernidade.
Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil
E depois falam do José Dirceu....
http://www1.folha.uol.com.br/poder/8148 ... erra.shtml
Em comício com forte tom religioso, casal Roriz pede votos para Serra
JOHANNA NUBLAT
DE BRASÍLIA
Em comício com forte tom religioso, no início da noite, Weslian e Joaquim Roriz (ambos do PSC) pediram votos ao candidato à Presidência José Serra (PSDB). Até então, o engajamento na campanha do tucano era tímido.
"Queremos eleger o Serra, esse homem de Deus. Tem uma família, sabe o que fazer. Não essa mulher que não tem força", conclamou Weslian, candidata que assumiu a corrida ao governo do DF após o marido, Joaquim Roriz, ter desistido da campanha com receio de ser barrado pela Lei da Ficha Limpa.
Mais cedo, Weslian Roriz anunciou que não iria participar do debate da Band, que estava programado para esta quinta-feira.
"A rapidez de todo esse processo político, as agressões gratuitas dos adversários e de parcela da imprensa, o reduzido tempo de preparo para um evento desse tipo, me impõem a declinar o convite para participar do debate nesta noite", disse a candidata do PSC.
Weslian, apresentada pelos locutores como alguém contra o aborto e a favor da vida, afirmou que será eleita "se Deus quiser". A declaração foi seguida do coro: "Ele quer! Ele quer!"
A candidata não falou de propostas para o governo, e se disse uma dona de casa. "Mas, para ser dona de casa, precisa saber administrar."
Joaquim Roriz, ovacionado pelas 1.500 pessoas presentes, também citou Serra como seu candidato e fez menções religiosas. "O coração da minha mulher é de Deus."
Weslian e Joaquim Roriz deixaram o comício, na Ceilândia, cidade-satélite do DF, em meio a forte assédio dos presentes.
Indio da Costa (DEM), vice de Serra, era esperado, mas não participou do comício.
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Re: O jeito José Serra de SER/GOVERNAR
Não bastasse dizer que o problema da baixa qualidade do ensino em São Paulo era por causa dos nordestinos, agora ao dar exemplo de criminoso, Serra fala em “baiano”
http://www.youtube.com/watch?v=FAEdyAO1OmM
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Re: O jeito José Serra de SER/GOVERNAR
http://www1.folha.uol.com.br/poder/8156 ... ulto.shtml
Visita de Serra a missa no Ceará termina em tumulto
kkkkkkkkk GUIBU
ENVIADO ESPECIAL A CANINDÉ (CE)
Terminou em tumulto a visita do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, a uma missa na festa de São Francisco, em Canindé, interior do Ceará, na tarde deste sábado. A festa é o maior evento religioso da cidade.
Havia militantes com bandeiras do PT e de Serra. No final da missa, houve corre-corre e o tucano chegou a ser empurrado, mas não se feriu.
Os ânimos foram inflamados por declarações do frade que celebrou a missa, cujo nome não foi informado.
Ele reclamou da chegada de Serra quando a cerimônia já estava em andamento e declarou, na presença do tucano, que a igreja não autoriza a divulgação de panfletos associando a presidenciável petista Dilma Rousseff à defesa do aborto.
"PROFANAÇÃO"
Quando chegou ao local da festa, Serra foi vaiado por cerca de cem militantes petistas que, segundo a Guarda Municipal, faziam um bandeiraço em frente à catedral.
Ao entrar na missa, em um galpão atrás da catedral, Serra e comitiva sentaram nas primeiras fileiras, provocando uma pequena confusão, o que irritou o frade.
"Gostaria que a missa não fosse tumultuada com os políticos que aqui chegaram, por favor", disse ele.
Durante a missa, o frade disse que não se referia a "A" ou a "B", mas àqueles que estavam conversando. "Se vieram com outra intenção, peço que saiam assim como entraram", disse. "Isso é uma profanação", afirmou.
Perto do fim da missa, o frade exibiu um panfleto que, segundo ele, atacava Dilma. "Acusam a candidata do PT em nome da igreja. Não é verdade", disse o frade.
O plateia aplaudiu. "Não está autorizada essa coisa. A igreja não está autorizando essas coisas", repetiu ele.
No final da missa começaram a chegar ao local militantes com bandeiras de Serra --e foi quando houve o tumulto com a militância petista. Serra não quis comentar as declarações do frade.
O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que acompanhou a missa, se exaltou e afirmou que era um "padre petista" como aquele que estava "causando problemas à igreja".
Seguranças da igreja não permitiram que a imprensa se aproximasse do religioso.
"TENHO UMA MOLA"
Antes da missa, Serra havia se reunido com políticos locais. "Tenho sofrido nesta campanha ataques, mentiras de profissionais da mentira que nunca imaginei na minha vida", discursou, sem explicar ao que se referia.
"Não fosse a minha vida, meu testemunho que sempre dei de correção na vida pública, eu ficaria abalado. No caso, agora, faço o contrário. Tenho uma mola. No momento que batem, eu subo."
Com Agência Brasil
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Re: O jeito José Serra de SER/GOVERNAR
O loteamento dos conselhos paulistas
Enviado por Luis nassif
Do Jornal da Tarde
Conselhos abrigam aliados de tucanos
19 de outubro de 2010
xxxxxxxxx Leite
As empresas estatais paulistas empregaram até o início do ano em seus conselhos de administração ao menos dez ex-parlamentares de partidos que apoiam a candidatura presidencial do ex-governador José Serra – alguns saíram em função da eleição e outros permanecem nos cargos.
A lista inclui a ex-vereadora e ex-subprefeita Soninha Francine (PPS), coordenadora de internet da campanha do tucano, lotada até hoje no conselho da Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb). Ela nega motivação política na nomeação.
Além do PPS e do PSDB, a relação inclui políticos que ficaram sem mandato do DEM, PMDB e PTB, cujos diretórios estadual (no caso peemedebista) ou nacional apoiam Serra. Alguns deles são de Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Tocantins.
Todos recebem, por reunião mensal, entre R$ 3,5 mil e R$ 4,4 mil, o chamado jetom. Como o regulamento permite até 2 sessões remuneradas por mês, eles podem acumular até R$ 7 mil e R$ 8,8 mil no período.
O JT obteve nomes dos conselheiros a partir de balanços de 2009 das estatais publicados em Diário Oficial até abril deste ano, mês no qual Serra renunciou ao governo para disputar à Presidência, sendo substituído por Alberto Goldman (PSDB).
Na lista, há seis políticos que já deixaram os conselhos este ano para saírem candidatos, assumir mandato eletivo ou trabalhar nas campanhas. É o caso, por exemplo, do ex-secretário-geral da Presidência no governo FHC e tesoureiro nacional do PSDB, Eduardo Graeff, auxiliar de comunicação na campanha de Serra. O tucano aparecia como conselheiro da Cetesb até abril deste ano, mas, segundo o governo, já deixou o cargo.
Junto com Soninha até hoje na Cetesb estão ainda os ex-deputados federais Koyu Iha (PSDB-SP) e Ney Lopes de Souza (DEM-RN). Todos ganham jetom de R$ 3,5 mil, o que corresponde a 30% do salário dos diretores da companhia, atualmente em R$ 11,8 mil. Em dezembro, todos os conselheiros recebem o equivalente a dois jetons de gratificação.
Já o suplente de senador João Faustino (PSDB-RN), que era subsecretário da Casa Civil, recebia até julho jetons da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), de R$ 3,5 mil, e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), de R$ 4,4 mil. Ele só deixou o cargo há três meses para assumir mandato por conta da licença do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN).
Quem também esteve em conselho – Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa) – até o limite permitido pela lei eleitoral (março) foi o ex-deputado federal Márcio Fortes (PSDB-RJ), que atua como um dos arrecadadores da campanha de Serra. Ele se afastou do cargo para ser vice de Fernando Gabeira (PV-RJ) na disputa ao governo do Rio.
Na Companhia de Desenvolvimento Agrícola (Codasp) estava o ex-deputado Edinho Araújo (PMDB), que renunciou para concorrer a federal. Na Dersa, CDHU e Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) estavam, respectivamente, ex-deputados Claury Silva (PTB), que era secretário de Esportes, e Ronaldo Pereira (PSDB-TO) e o ex-senador Geraldo Melo (PPS-RN), que, segundo o governo, deixaram os cargos este ano.
NÃO HÁ LOTEAMENTO, DIZ GOVERNO
Em nota enviada por e-mail, o governo estadual afirma que "não existe loteamento" político nas nomeações dos conselheiros de administração das empresas estatais paulistas e destaca que "75% dos cargos dos conselhos são ocupados por representantes ligados diretamente ao governo".
"Não existe 'loteamento' e a administração dessas empresas, a exemplo das demais sociedades de economia mista, públicas e privadas, é realizada em conjunto pelo Conselho de Administração e Diretoria Executiva, conforme previsto na Lei Federal nº 6.404/76", diz a nota oficial. Segundo o governo, "é importante lembrar que o conselho não têm caráter executivo" e "o papel dos conselheiros é deliberar e auxiliar na formulação de políticas e diretrizes gerais de longo prazo que norteiam as estratégias de negócios" das empresas. A assessoria do governo destaca que a gestão das empresas "cabe aos membros das diretorias executivas, que também ocupam cargos nos conselhos das empresas que administram, e cuja seleção é exclusivamente baseada em perfil técnico."
De acordo com o governo, os critérios adotados para o preenchimento das vagas nos conselhos são os seguintes: "a presidência é reservada ao secretário da pasta à qual a empresa é vinculada; as demais vagas são ocupadas pelo diretor-presidente da empresa, por servidores graduados do Poder Executivo, por acionistas minoritários e membros independentes, por representantes da sociedade civil com perfil técnico, econômico ou político, e por representantes dos empregados."
Em um quadro com dados atualizados, o governo afirma que existem hoje 223 conselheiros em 21 empresas paulistas, sendo "75% dos cargos ocupados por representantes ligados diretamente ao governo". Segundo os dados, há 16 secretários de governo ocupando a presidência das estatais, 98 servidores graduados do Executivo, 7 acionistas minoritários, 35 "representantes da sociedade civil com perfil técnico, econômico ou político", entre outros.
'NÃO PERGUNTARAM MEU PARTIDO', AFIRMA SONINHA
Nomeada no conselho da Cetesb, a ex-subprefeita da Lapa, Soninha Francine (PPS), negou haver favorecimento político na sua indicação e disse não ver problema em acumular a função com a coordenação da campanha do tucano José Serra à Presidência. "Ninguém me perguntou a qual partido eu era filiada, mas sabiam da minha experiência na área ambiental, como jornalista, vereadora e subprefeita", disse ela, que após a entrevista por telefone twittou: "JT prepara matéria sobre conselheiros de empresas públicas..."
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Re: O jeito José Serra de SER/GOVERNAR
José Serra, o trololó
Gilson Reis
Maquiavel: “os fins justificam os meios”
O candidato demotucano é atualmente o principal quadro político da direita liberal-conservadora do país. O esquema eleitoral foi preparado com todo o cuidado para permitir o reagrupamento das várias facções dessa ideologia política e assumir novamente o comando do governo central do Brasil. A tática perseguida pelos idealizadores do processo eleitoral consiste em fazer algumas propostas populistas, abaixar o nível da campanha, utilizando temas religiosos e morais, e finalmente mentir, mentir com toda a cara de pau possível e impossível.
Vejamos, portanto, as várias mentiras destiladas pela campanha e pelo candidato demotucano José Serra, o trololó.
José Serra, o trololó, disse que criou o seguro-desemprego!
Mentira.
O seguro-desemprego foi criado em 1986 pelo então presidente José Sarney. O programa foi instituído junto ao Plano Cruzado, decreto-lei número 2.284, de 1º de março de 1986.
José Serra, o trololó, afirma que é o pai dos remédios genéricos no Brasil!
Mentira.
A fabricação de remédios genéricos no Brasil começou em 1993, através do decreto-lei 793, pela iniciativa do então ministro da Saúde do governo Itamar Franco, Jamil Hadad.
José Serra, o trololó, disse que criou a bolsa-alimentação, que no governo Lula transformou-se em bolsa-família!
Mentira.
A bolsa-alimentação era um programa restrito a uma pequena parcela da sociedade. Conforme o candidato demotucano, o bolsa-família é um programa de bolsa-esmola. Em seus quatro anos à frente do governo de São Paulo, destinou apenas 0,15% do orçamento para programas de transferência de renda, 500% menos que o governo Lula/Dilma.
José Serra, o trololó, tem afirmado nos debates e programas eleitorais que é contra a privatização e que vai fortalecer as estatais brasileiras!
Mentira.
Conforme FHC, o ministro do Planejamento do seu governo, José Serra, foi o responsável direto pelo processo de privatização no país. Em quatro anos de governo no estado de São Paulo, o candidato demotucano privatizou 33 empresas estatais paulistas, incluindo nessa liquidação irresponsável o banco estadual Minha Caixa.
José Serra, o trololó, afirma com veemência que tem as mãos limpas e que jamais participou de esquemas de corrupção e caixa-dois!
Mentira.
FHC e José Serra são os responsáveis pelo processo de privatização no Brasil e pelo maior esquema de corrupção da história do país. O livro “Os porões da privataria”, que deverá ser lançado após as eleições, mostrará a partir de documentos oficiais como funcionava a transferência de milhões de dólares para paraísos fiscais. O esquema envolve personalidades do alto demotucanato, incluindo Daniel Dantas e a filha do candidato José Serra.
José Serra, o trololó, afirma que jamais utilizou caixa-dois em suas campanhas eleitorais e jamais esteve envolvido em esquema de corrupção.
Mentira.
Há mais de uma semana o país quer saber quem é o engenheiro Paulo Preto (ex-presidente da Dersa, empresa paulista responsável por grandes obras viárias, como o rodoanel de São Paulo), que sumiu com 4 milhões de reais da campanha demotucana. O candidato disse desconhecer o engenheiro. Vinte e quatro horas depois, após a imprensa publicar uma foto do então governador de São Paulo junto ao arrecadador da campanha, Serra disse: “conheço o homem, mas não tenho nenhuma relação com ele”. Paulo Preto afirmou em tom de cobrança: “não se deixa um homem ferido no meio da rua”. Também é necessário afirmar para todos os homens brasileiros honestos que José Serra responde a dezessete processos na Justiça, conforme demonstra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sendo três por corrupção.
José Serra, o trololó, fala em seu programa eleitoral que foi o melhor ministro da Saúde da história do Brasil e que vai melhorar ainda mais a saúde no país.
Mentira.
Foi no governo FHC/Serra que o país viveu a maior crise da saúde de todos os tempos. A política de destruição do SUS (Sistema Único de Saúde), com a transferência de volumosos recursos para a iniciativa privada, levou o país a desenvolver epidemias já controladas pelo Brasil em governos anteriores, com destaque para dengue, febre amarela e leishmaniose. Em quatro anos do seu governo em São Paulo, Serra privatizou a saúde no estado, transferindo a gestão de 79 hospitais públicos estaduais para a iniciativa privada, por meios de Ocips.
José Serra, o trololó, vem afirmando em seus programas eleitorais que será o presidente da educação, do infantil ao superior, passando pelo ensino profissionalizante.
Mentira
José Serra/FHC/Paulo Renato destruíram, em oito anos de governo, a educação pública superior brasileira, sucateando completamente as universidades federais. Transformaram o ensino superior em serviços, conforme orientava o Banco Mundial, em mera mercadoria. FHC investiu em oito anos de governo menos de 3% do PIB na educação nacional, destruiu o ensino técnico profissionalizante e submeteu os professores ao maior arrocho salarial da história do país.
O atual secretário da Educação do Estado de São Paulo e ex-ministro da Educação do governo FHC, Paulo Renato, é sócio da empresa PRS consultoria. A empresa é especializada na indústria do conhecimento e sua função é prestar assessoria às instituições privadas, realizando pesquisa de mercado e traçando estratégias para a entrada de instituições estrangeiras no país, através de fusões, aquisições e expansão. A empresa é orientatada segundo os princípios do Banco Mundial: privatizar a educação pública.
José Serra, o trololó, está dizendo em seu programa eleitoral que vai reajustar o salário dos aposentados em 10% e vai melhorar a vida de todos.
Mentira
FHC e Serra foram responsáveis pela maior destruição e desestruturação da previdência pública brasileira. Foram eles os responsáveis pela reforma do sistema que limitou a aposentadoria em dez salários mínimos e achatou de forma desumana os vencimentos dos aposentados; eles instituíram o fator previdenciário e construíram junto aos banqueiros o modelo de previdência privada, entre dezenas de outras mudanças que prejudicaram sistematicamente os trabalhadores aposentados. Não satisfeito com todas as atrocidades, FHC chamou os aposentados de vagabundos. Serra pode até reajustar o vencimento dos aposentados em 10%, mas ele não disse que depois disto vai arrochar os vencimentos e realizar uma nova reforma da previdência para aumentar a idade mínima para aposentar.
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Re: O jeito José Serra de SER/GOVERNAR
Eu acho muito interessante ver como neste tópico, e em alguns outros, não aparece nenhum comentáriozinho sobre o que colocado.
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Re: O jeito José Serra de SER/GOVERNAR
Almir Gabriel, um dos fundadores do PSDB, taxou Serra de “ególatra”
Pesquisei o significado de ególatra:
Origem: Wikcionário, o dicionário livre.
Substantivo
e.gó.la.tra masculino e feminino
Aquele que se cultua, aquele que idolatra a si próprio.
Tradução
Inglês: Self-worshipper
Não é que é o próprio??? Caiu como uma luva!!!!!
Acho que vai mudar o nome para: José Narciso Serra
Pesquisei o significado de ególatra:
Origem: Wikcionário, o dicionário livre.
Substantivo
e.gó.la.tra masculino e feminino
Aquele que se cultua, aquele que idolatra a si próprio.
Tradução
Inglês: Self-worshipper
Não é que é o próprio??? Caiu como uma luva!!!!!
Acho que vai mudar o nome para: José Narciso Serra
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Re: O jeito José Serra de SER/GOVERNAR
Caso Amaury: conspiração do silêncio?
Não conheço o senhor Amaury Ribeiro. Sei, apenas, que tem uma trajetória profissional que passou pelo jornal O Globo, JB, Estado de Minas, Istoé e vários outros veículos. Não me cabe, mas à polícia, determinar se ele cometeu crime de violação de sigilo fiscal. Nem jurar que o que ele diz é verdade ou mentira. Mas, como qualquer pessoa, Amaury não pode ser reduzido ao silêncio.
E foi isso que a imprensa fez, não obstante ele ser um jornalista e, dentro da profissão, ter tido alguns dos maiores prêmios profissionais que poderia obter: o Prêmio Esso (três vezes) e o Valdimir Herzog (quatro).
Ontem, ao sair do depoimento na Polícia Federal, ele distribuiu documentos que integrariam a CPMI do Banestado, aos quais obteve acesso legal. Não se tratava de declarações de renda ou bens obtidos criminosamente. Os documentos foram xerocopiados no próprio Tribunal de Justiça de São Paulo e trazem este registro de presunçao de autenticidade.
Nada foi publicado.
Nem mesmo a carta com que Amaury Ribeiro encaminhou o documento a seus colegas, que reproduzo abaixo, obtida no Blog do Nassif , onde também podem ser baixados os documentos oferecidos por Amaury, em .pdf, aqui e aqui.
Leia e veja o que os jornais de hoje dizem ser “uma papelada” e deixam de apurar se é verdadeiro.
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http://www.conversaafiada.com.br/brasil ... -silencio/
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Re: O jeito José Serra de SER/GOVERNAR
Em matéria de rejeição, José Serra é campeão
As últimas pesquisas sugerem que os debates que precedem o segundo turno do pleito presidencial estão contribuindo para uma maior conscientização do eleitorado sobre o real caráter dos candidatos. Prova disto é o índice de rejeição atribuído ao líder dos tucanos no levantamento divulgado nesta quarta (27) pelo Instituto Sensus.
Por Umberto Martins
Nada menos que 43% dos entrevistados afirmam que em hipótese alguma votariam no Serra. Isto torna o ex-governador de São Paulo um campeão da rejeição e, segundo a leitura do próprio instituto, sinaliza sua derrota em 31 de outubro. O repúdio ao tucano era de 39,8% na pesquisa anterior. Subiu, e bem, enquanto o percentual de eleitores e eleitoras que não votariam em Dilma Rousseff caiu de 35,2% para 32,5%.
Os números refletem o juízo que os brasileiros estão formando sobre os concorrentes no curso da batalha. Com certeza, a influência dos debates na TV, inclusive durante os programas eleitorais gratuitos, não é pequena.
Um currículo sob suspeita
Com firmeza e serenidade, a candidata da coligação Para o Brasil Continuar Mudando está conseguindo desmascarar o candidato da coligação demo-tucana, personagem de mil caras. Ele procura se apresentar como um homem de bem, mas não consegue explicar as tenebrosas transações que mancharam seu currículo pelo menos desde a época em que foi ministro e chefe do programa de privatizações de FHC.
Nos debates, engasgou diante das graves denúncias envolvendo o senhor Paulo Vieira de Souza (apelidado de Paulo Preto), seu ex-assessor. Serra se embaralhou quando o tema foi abordado pela primeira vez. Quis fugir, afirmando que não conhecia o cidadão, mas em menos de 24 horas teve de voltar atrás diante de ameaças veladas feitas por Souza em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
“Não tem atitude minha que não tenha sido informada a ele”, disse Souza. “Não se larga um líder ferido na estrada em troca de nada. Não cometam esse erro.” E Serra voltou atrás. Tentou disfarçar afirmando que não o conhecia pelo apelido “racista” (Paulo Preto), mas a emenda saiu pior que o soneto.
Demagogia e pré-sal
O ex-ministro de FHC ficou mal na fita. Não só neste episódio. Demagogo, o tucano resolveu desfilar de defensor número um das empresas públicas e acusou Dilma Rousseff de privatizante em função das concessões de áreas para exploração do petróleo a empresas privadas feitas pelo governo Lula antes da descoberta do pré-sal.
O regime de concessões (que garante às empresas total liberdade de exploração e apropriação dos lucros das áreas concedidas) foi uma herança neoliberal que o atual governo julgou por bem conservar, apesar da oposição dos trabalhadores da Petrobras e dos movimentos sociais. Todavia, a realidade mudou, da água para o vinho, após a descoberta do valioso combustível no chamado pré-sal, em quantidade e qualidade que significam um bilhete premiado para o Brasil.
Por esta razão, o governo mudou as regras do jogo, acabando com a política de concessões e com os leilões para exploração do petróleo, numa medida que constitui uma festejada vitória dos movimentos sociais e de personalidades e organizações patrióticas, que sempre criticaram os leilões e lutam para que os lucros gerados no pré-sal sejam apropriados pelo poder público e carreados, em boa medida, para a execução de projetos sociais, com destaque para a educação.
Serra tergiversou e não dirimiu as dúvidas sobre o que pretende fazer com o pré-sal. Cardeais do tucanato já revelaram intenções privatizantes neste sentido e as bancadas do PSDB e do DEM no Congresso Nacional votaram contra a mudança do regime de concessões para o de parceria e o monopólio da operação para a Petrobras.
Conflito de interesses
Estão em jogo, nesta polêmica, sérios conflitos de interesses, que envolvem as multinacionais do petróleo, de um lado, e o povo brasileiro, de outro. O candidato do PSDB preferiu esconder o jogo, mas não é preciso ser adivinho para concluir de que lado ele está numa questão em que seus companheiros de partido já declararam abertamente posição contra a Petrobras e a favor das empresas privadas.
Com o auxílio da mídia golpista, dispararam a esmo contra a corrupção, tentando atingir Dilma e o governo Lula. Mas parece que o tiro saiu pela culatra. Não só as relações perigosas entre Serra e Paulo Preto foram expostas. Agora, o ex-governador também está às voltas com a descoberta de uma licitação viciada para obras nos lotes 3 a 8 da linha 5 do Metrô paulistano. A patifaria foi armada quando ele comandava o governo estadual.
É por estas e outras razões que o candidato tucano conquistou a merecida posição de campeão da rejeição. Pelo andar da carruagem, Zé Serra ainda pode encerrar a campanha mais sujo que puleiro de galinha.
Mensagem das urnas
As baixarias promovidas pelo tucanato transformaram a corrida presidencial num show de hipocrisia, mas não lograram os efeitos desejados. O homem de mil caras tem um só significado: o retrocesso econômico, político e social; a restauração da política de privatizações, arrocho fiscal; a sabotagem do Mersocul e da integração latino-americana e política externa subordinada aos EUA; a criminalização do MST e dos movimentos sociais; a estagnação e desemprego em massa.
Ao contrário do que julgam as elites, o povo brasileiro não é bobo e a mensagem das urnas no próximo domingo será contra o retrocesso e pela continuidade e aprofundamento do processo de mudança iniciado pelo governo Lula.
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Re: O jeito José Serra de SER/GOVERNAR
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Serra vai à guerra
Mauricio Dias 5 de novembro de 2010 às 10:11h
O discurso do tucano indica que ele não aceitou o resultado da eleição e anuncia oposição radical a Dilma
Na noite de domingo 31 de outubro, se o rosto tenso de José Serra, emoldurado pelo ar da tristeza, era um retrato natural após o resultado oficial da vitória de Dilma Rousseff, as palavras que disparou surpreenderam e quebraram a cordialidade protocolar normalmente seguida pelo candidato derrotado.
É um caso raro, único talvez, em que o perdedor de uma eleição democrática declarou guerra ao vencedor. Oposição é oposição. Guerra é guerra.
“E para os que nos imaginam derrotados, eu quero dizer: nós apenas estamos começando uma luta de verdade (…) em defesa da pátria, da liberdade, da democracia”, disse com voz amargurada incapaz de sustentar a confiança das palavras.
Nós quem? Ele fez uma lista de agradecimentos da qual excluiu o ex-governador de Minas Aécio Neves, senador eleito, esperança de uma oposição capaz de vencer e não de derrubar o governo antes da eleição presidencial de 2014.
Embora tenha agradecido a Aloysio Nunes Ferreira, senador eleito, não fez referência a Paulo Preto, braço direito de Aloysio na Casa Civil do governo paulista. Deu um abraço comovido em Geraldo Alckmin, governador eleito por São Paulo que, posteriormente, em gesto político moderado e republicano, telefonou para a presidente eleita, Dilma Rousseff, para parabenizá-la pela vitória.
Alckmin ainda é uma incógnita nesse processo. Mas Serra invocou a eleição de governadores tucanos e, mais ainda, os 43 milhões de votos que obteve, com a certeza de que ao grito de avante ele seria seguido por todos.
Respeito e humildade, palavras usadas por Serra, se diluem diante da exegese do discurso da derrota, com duração de dez minutos, proferido por ele no QG da oposição montado no Edifício Joelma, no centro de São Paulo.
Serra deixou claro que a campanha eleitoral foi calculadamente transformada em batalha pela oposição, na qual, como se sabe, o candidato tucano foi atingido na cabeça por uma bolinha de papel. Um petardo disparado pelos adversários, as “forças terríveis” às quais se referiu, repetindo frase extraída do discurso de renúncia do ex-presidente Jânio Quadros. Uma referência de mau augúrio.
Há suspeita, porém, de que pode ter sido uma “bolinha perdida”, uma ocorrência comum, como se sabe, na violenta cidade do Rio de Janeiro. O ferimento deixou sequelas profundas que não foram percebidas pela tomografia feita após o conflito, mas que estão visíveis na mensagem de Serra a seguidores e aliados.
“Vocês alcançaram uma vitória estratégica no Brasil. Cavaram uma grande trincheira, construíram um campo político de defesa da liberdade e da democracia no Brasil”, afirmou Serra terçando armas contra moinhos de vento.
Serra fez um discurso ao mesmo tempo tão próximo e tão distante daqueles que compõem a figura imortal de Dom Quixote, nascido do talento imenso de Cervantes.
Próximo porque tresloucado. Distante porque o “cavaleiro da triste figura” era uma alma ensandecida pela esperança e Serra, ao contrário, é apenas um político ambicioso atordoado pela mágoa e pela frustração pessoal. Perdeu sem grandeza.
Mauricio Dias
Maurício Dias é jornalista, editor especial e colunista da edição impressa de CartaCapital. A versão completa de sua coluna é publicada semanalmente na revista. [email protected]
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Re: O jeito José Serra de SER/GOVERNAR
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Altos e baixos de uma transição de aliados
Depois de uma campanha amistosa, a passagem do governo de Serra para Alckmin traz de volta as divergências entre os tucanos
14 de novembro de 2010 | 0h 00
Julia Duailibi e Roberto Almeida - O Estado de S.Paulo
Há quase quatro anos, o recém-empossado governador de São Paulo, José Serra (PSDB), assumia o comando do Estado anunciando um pente-fino nas contas públicas, com a renegociação de contratos, a redução das despesas com cargos em comissão e a adoção obrigatória do pregão eletrônico. Defendia uma economia de recursos para "gastar melhor" e chegou a sugerir a existência de funcionários fantasmas na folha de pagamento.
Após tomar posse, assinou os oito decretos que pretendiam fazer a "faxina". Na plateia no Palácio dos Bandeirantes, visivelmente constrangido, estava o ex-governador Geraldo Alckmin, que havia tocado o Estado por cinco anos até deixar a cadeira para disputar a Presidência da República pelo PSDB.
Eleito governador por São Paulo neste ano, Alckmin prepara agora sua "faxina" do governo Serra-Alberto Goldman. Embora tenha vencido a eleição explorando o discurso da continuidade - e, de fato, tenha intenção de manter programas da atual gestão -, o novo titular do Palácio dos Bandeirantes pretende seguir a própria cartilha, extinguindo pastas, aumentando projetos esvaziados pelo sucessor e colocando em pauta "esqueletos" deixados pela dupla que o sucedeu.
No escritório de transição, no 12.º andar do Edifício Cidade, na Rua Boa Vista, centro de São Paulo, colaboradores de Alckmin têm olhado com lupa dados do governo. O Estado conversou na semana passada com integrantes da equipe para traçar o diagnóstico sobre as mudanças mais urgentes que o quinto governo consecutivo do PSDB em São Paulo pretende adotar.
Saúde. O sinal vermelho acendeu em algumas áreas, como na saúde. Houve crescimento de gasto com custeio no setor, impulsionado neste ano pelas vitrines sociais de Serra, como as AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades). Resultado: a pasta deve terminar 2010 com um déficit de R$ 900 milhões.
O processo de concessão do Rodoanel também não foi bem digerido por aliados do governador eleito. O consórcio vencedor, anunciado no começo do mês, apresentou deságio de 63,35% e desbancou tradicionais operadores do setor de transportes, mas acabou levantando dúvidas na equipe de transição sobre a capacidade de tocar as obras do Trecho Leste.
Entre outros pontos fracos apontados pela equipe, estão a demora para a construção de cerca de 50 novas penitenciárias, assim como a execução da Linha 5-Lilás do Metrô, cuja licitação foi suspensa após denúncia contra as empresas envolvidas.
O governador eleito deve extinguir algumas secretarias criadas por Serra. Crítico dos gastos com publicidade, que aumentaram na gestão atual, Alckmin pretende acabar com a Secretaria de Comunicação, que pode voltar a ser uma assessoria ligada à Casa Civil, e com a Secretaria de Ensino Superior. Entram novas pastas, como Gestão Metropolitana e, provavelmente, Turismo, que serviria como articuladora dos investimentos para a Copa do Mundo.
Um dos projetos criados por Alckmin colocados em banho-maria por Serra foi a transferência da estrutura administrativa do Palácio dos Bandeirantes para o centro. O prédio onde funciona a transição havia sido preparado por ele para ser o gabinete oficial do governador. Mas, quando assumiu, Serra transformou o lugar na sede da Secretaria de Ensino Superior. Agora, Alckmin extinguirá a pasta e retomará o projeto original.
"Esqueletos". O levantamento feito pela transição aponta "esqueletos" deixados pela administração Serra-Goldman. Entre os assuntos que ficaram pendentes para resolução do novo governo, estão a renegociação da dívida do Estado e a revisão das concessões antigas na área de transportes, que pagam Taxas Internas de Retorno em desacordo com o cenário econômico atual.
A nova administração tucana deve retomar vitrines da gestão Alckmin congeladas ou desidratadas por Serra, como o Escola da Família, o Bom Prato e os mutirões habitacionais. O esvaziamento dos programas desagradou os aliados do governador eleito e serviram até de munição nos debates eleitorais, quando Dilma Rousseff (PT) citou o Escola da Família para dizer que Serra não dava continuidade a projetos que não eram dele. "Quero apenas que minhas ideias continuem", já adiantou o atual secretário de Habitação, Lair Krahenbuhl, com quem Alckmin manteve entreveros quando eram colegas no secretariado de Serra.
"O novo governo de Geraldo Alckmin será conceitualmente diferente da gestão anterior dele. Será mais político e mais articulado. Ele aprendeu com os erros do passado", afirmou um aliado do governador eleito. "Uma diferença mais clara é que não há a preocupação de Alckmin, pelo menos neste momento, de montar uma candidatura presidencial tendo São Paulo como vitrine, como já era o caso de Serra ao assumir (o governo)", acrescentou.
Apesar de alterações da estrutura administrativa do Estado, outras iniciativas criadas por Serra e consideradas bem-sucedidas vão continuar, como a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, ações na área de arrecadação, como a Nota Fiscal Paulista e a substituição tributária, e na de gestão, como a bonificação por mérito dos servidores.
Alckmin montou uma equipe de assessores e parlamentares que lhe foram fiéis no auge de seu isolamento no partido, na malfadada disputa pela Prefeitura paulistana, em 2008. Embora tenham sido construídas pontes com os serristas neste momento de transição, nos bastidores estabeleceu-se uma firme demarcação de território. A composição da equipe de transição, com a cara do governador eleito, é antes de mais nada uma imposição de "respeito", segundo um tucano ligado a Alckmin.
Serra não está alheio à condução dos trabalhos. Antes de embarcar para a Europa, telefonou algumas vezes para o escritório de transição, conversou com secretários estaduais e, é claro, com Alckmin. Mesmo de longe, tem colhido informações sobre o novo governo.
Disputa. O pano de fundo da relação entre a equipe que entra com Alckmin e a que sai com Serra-Goldman é a disputa, ainda tácita, pela liderança do partido em São Paulo e pela condução do projeto nacional do PSDB, que culminará no nome que disputará a Presidência da República em 2014. Os ex-governadores são protagonistas de uma relação que já foi bastante conflituosa. A relativa proximidade durante a Assembleia Constituinte deu lugar ao distanciamento eleição após eleição, evidenciado na corrida paulistana de 2008, quando Serra, do Palácio dos Bandeirantes, apoiou nos bastidores a reeleição de Gilberto Kassab (DEM), com quem compôs chapa na disputa pela Prefeitura em 2004, contra o colega de partido.
No caminho para a construção de sua candidatura à Presidência da República, Serra estendeu as mãos a Alckmin, convidando-o a assumir uma secretaria em seu governo, numa das principais cartadas políticas de sua trajetória derrotada ao Palácio do Planalto. À revelia de aliados e até familiares, Alckmin retribuiu dedicando-se com afinco à campanha de Serra neste ano.
Com a missão cumprida e reconhecida internamente, Alckmin será agora o fiel da balança na disputa interna entre Serra e o senador eleito Aécio Neves (MG). Seu discurso de posse dará as pistas sobre se pretende seguir um caminho independente ou marchar unido aos serristas.
Independentemente da trilha escolhida, não repetirá as palavras de seu ex-vice, Cláudio Lembo (DEM), que disse, ao transmitir para Serra o cargo recebido de Alckmin: "Me ofereceram uma Maserati, e eu levei um Fusca 1966".
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