Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1366 Mensagem por Tiozinho50 » 29 Set 2010, 20:03

Sempre Alerta escreveu:Gostaria de entender por que uma pessoa que vai votar na Dilma, só posta coisas contra a própria.

Tucano enrustido???? Declare-se cara. Tem muito viado que saiu do armário e nem porisso foi perseguido.
E eu gostaria de entender o que um fã do Gaynaldo Azevedo faz num forum com esse. (TD: zero)

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Adam West
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1367 Mensagem por Adam West » 29 Set 2010, 22:54

1 - Não vou votar em candidato apoiado pelo DEM.
2 - Não vou votar em candidato apoiado pelo PMDB.
3 - Meus votos não serão nem nulos, nem anárquicos, muito menos desperdiçados. Serão todos ESTRATÉGICOS.
4 - Eu estou cansado de bipolaridade PT-PSDB ou similares, dependendo do estado.
5 - Ao mesmo tempo em que meus votos serão todos para desequilibrar as bases de apoio e forçar um segundo turno, para que os derrotados mostrem sua verdadeira cara, dependendo de quem eles apoiarem.
6 - Se a maneira de fazer politicagem/política é inevitável (pois o PT se comportou de forma muito similar ao PSDB como governo, e não tem blog tendencioso que me convença do contrário), então que mais forças partidárias emergentes cresçam e participem dos processos decisórios, ao invés de 3 ou 4 partidos monopolizarem a cadeia.
7 - Vou fazer a vida dos meus candidatos eleitos um inferno. :twisted:

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FURA-OLHO
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1368 Mensagem por FURA-OLHO » 30 Set 2010, 09:11

Tiozinho50 escreveu:
Sempre Alerta escreveu:Gostaria de entender por que uma pessoa que vai votar na Dilma, só posta coisas contra a própria.

Tucano enrustido???? Declare-se cara. Tem muito viado que saiu do armário e nem porisso foi perseguido.
E eu gostaria de entender o que um fã do Gaynaldo Azevedo faz num forum com esse. (TD: zero)
Agora que UM lambeu o saco do OUTRO, falta o OUTRO lamber o saco do UM. Se estou atrapalhando a intimidade dos dois, sorry.
Nesse clube da luluzinha, dispenso a carteirinha. Fiquem à vontade, querem que abaixe a luz??
Adam West escreveu: 6 - Se a maneira de fazer politicagem/política é inevitável (pois o PT se comportou de forma muito similar ao PSDB como governo, e não tem blog tendencioso que me convença do contrário)
Ótimo exemplo de como muitos enxergam tantos anos de mesmice, seja com o bando do FHC ou com a corja do Lula.

Então, o que me intriga é : se alguns aqui preferem o monólogo, por que abriram o tópico???

Um abç a todos.

* Não se ofendam com as brincadeiras (tenho certeza de que já ouviram coisas piores em rodas de amigos).

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Tiozinho50
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1369 Mensagem por Tiozinho50 » 30 Set 2010, 11:15

Caro forista oGuto, Fura-olho etc..,

O tom cabotino de suas diatribes de há muito denuncia a insofismável analogia de suas múltiplas personalidades nesse fórum.

Ressalto que logo em seu primeiro post ( sob o atual pseudônimo) ao invés de expor suas opiniões sobre o tema em debate, partiste para ataques pessoais, o que de nada acrescenta a discussão e a meu juízo refoge aos objetivos desse espaço.

Tenho convicção que freqüentas esse ambiente há mais tempo que eu, de modo que já deveria ter percebido que há foristas identificados com as mais variadas ideologias debatendo nesses tópicos, entretanto, as contendas aqui costumam manter-se ao nível das idéias.

De modo que se na sua enviesada ótica isso afigura-se como uma tendência ao monólogo, sugiro que o colega vá exercitar sua dialética belicista em blogs como do Gaynaldo Azevedo, com quem V. Sa., com certeza possui a mais ampla identidade.

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FURA-OLHO
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1370 Mensagem por FURA-OLHO » 30 Set 2010, 15:05

Sr Tiozinho50

Acho que está tão enganado a meu respeito que sequer consigo entender do que esteja tratando.Mas isso é irrelevante num local onde todos se escondem atrás de seus nicks, fato normal e corriqueiro em toda a net. Portanto, independente do que estejas a sugerir, V Sa também não passa de um ser virtual atrás de um - como disse - pseudônimo, já que aqui também não é a mesma pessoa que assina o seu cheque. Ou seja, é extremamente irrelevante quem seja o Tiozinho50, ou qualquer outro personagem que V Sa ou qualquer outro crie, aqui ou em qualquer outro fórum. Estamos em outros tempos, meu caro vovô. Tente acompanhá-lo.
Quanto ao que declara que se mantém no nível das idéias, tenho algumas ressalvas, sendo a primeira delas a atitude (sua inclusive) de desqualificar a opinião alheia, própria ou por citação de outrem, daqueles que de alguns divergem. Tenho visto aqui muitas adjetivações (muitas, e talvez excessivas, partindo desse ser que criastes chamado Tiozinho50) que não condizem com o que V Sa afirma ser um debate de idéias.
Fica muito perceptível, então, que quando essa adjetivação parte de alguém que esse ser que pariste denominado Tiozinho50 considera um “amigo”, isso vira uma piada, uma gozação e te faz até feliz. Mas o que esse ser virtual chamado Tiozinho50 também precisa aprender (e sugiro que passe a treiná-lo para isso) é que o que vêm de outros que não compartilham da mesma opinião, pode também não passar apenas de uma gozação, quando muito, uma provocação. Estamos no boteco GPGuia, lembra??
Se não sabe conviver com isso, é sinal de que V Sa é que está no lugar errado, já que está se desgastando com seres que não existem e se enamorando por outros que, do mesmo modo, não passam de letras na tela do seu computador.
Mas não esquente a cabeça, com o tempo aprenderá a conviver com esse novo mundo, basta apenas não se comportar como um velho chato.

Um abç a todos.

* A minha aposta é que a D. Dilma Rousseff ganhe já no domingo, deixando o Sr. José Serra com a cara mais idiota do que já costuma ter.

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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1371 Mensagem por Sempre Alerta » 30 Set 2010, 15:52

Após falar com Serra, Mendes para sessão

Folha de São Paulo

Ministro do STF adiou julgamento que pode derrubar exigência de dois documentos na hora de votar, pedida pelo PT

Candidato e ministro negam conversa, que foi presenciada pela Folha; julgamento sobre se lei vale continuará hoje

MOACYR LOPES JUNIOR
CATIA SEABRA
DE SÃO PAULO

Após receber uma ligação do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes interrompeu o julgamento de um recurso do PT contra a obrigatoriedade de apresentação dos dois documentos na hora de votar.
Serra pediu que um assessor telefonasse para Mendes pouco antes das 14h, depois de participar de um encontro com representantes de servidores públicos em São Paulo.

A solicitação foi testemunhada pela Folha.

No fim da tarde, Mendes pediu vista (mais prazo para análise), adiando o julgamento. Sete ministros já haviam votado pela exigência de apresentação de apenas um documento com foto, descartando a necessidade do título de eleitor.

A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos é apontada por tucanos como um fator a favor de Serra e contra sua adversária, Dilma Rousseff (PT). A petista tem o dobro da intenção de votos de Serra entre os eleitores com menos escolaridade.

A lei foi aprovada com apoio do PT e depois sancionada por Lula, sem vetos.

"MEU PRESIDENTE"

Ontem, após pedir que o assessor ligasse para o ministro, Serra recebeu um celular das mãos de um ajudante de ordens, que o informou que Mendes estava na linha.

Ao telefone, Serra cumprimentou o interlocutor como "meu presidente". Durante a conversa, caminhou pelo auditório. Após desligar, brincou com os jornalistas: "O que estão xeretando?"

Depois, por meio de suas assessorias, Serra e Mendes negaram a existência da conversa.

Para tucanos, a exigência da apresentação de dois documentos pode aumentar a abstenção nas faixas de menor escolaridade.

Temendo o impacto sobre essa fatia do eleitorado, o PT entrou com a ação pedindo a derrubada da exigência.

O resultado do julgamento já está praticamente definido, mas o seu final depende agora de Mendes.

Se o Supremo não julgar a ação a tempo das eleições, no próximo domingo, continuará valendo a exigência.

À Folha, o ministro disse que pretende apresentar seu voto na sessão de hoje.

CONSENSO

Antes da interrupção, foi consenso entro os ministros que votaram que o eleitor não pode ser proibido de votar pelo fato de não possuir ou ter perdido o título.

Votaram assim a relatora da ação, ministra Ellen Gracie, e os colegas José Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio Mello.

Para eles, o título, por si só, não garante que não ocorram fraudes. Argumentam ainda que os dados do eleitor já estão presentes, tanto na sessão, quanto na urna em que ele vota, sendo suficiente apenas a apresentação do documento com foto.
"A apresentação do título não é tão indispensável quanto a do documento com foto", disse Ellen Gracie.

O ministro Marco Aurélio afirmou que ele próprio teve de confirmar se tinha seu título de eleitor. "Procurei em minha residência o meu título", disse. "Felizmente, sou minimamente organizado."

A obrigatoriedade da apresentação de dois documentos foi definida em setembro de 2009, quando o Congresso Nacional aprovou uma minirreforma eleitoral.

O PT resolveu entrar com a ação direta de inconstitucionalidade semana passada por temer que a nova exigência provoque aumento nas abstenções.
O advogado do PT, José Gerardo Grossi, afirmou que a exigência de dois documentos para o voto é um "excesso". "Parece que já temos um sistema suficientemente seguro para que se exija mais segurança", disse.

Colaboraram FELIPE SELIGMAN e LARISSA GUIMARÃES , da Sucursal de Brasília

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o_pervo
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1372 Mensagem por o_pervo » 01 Out 2010, 11:50

Não acreditei!! Achei que fosse mais um e-mail só para falar mal das pessoas...

Fui ao "site da Petrobras" e está lá, com todas as letras... o link abaixo não entrou. Então procurei - no google -
Petrobras.

Infelizmente é verdade...

Ata no original:


http://www2.petrobras.com.br/ri/port/In ... 9_port.pdf

PETROBRAS















ATA
DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA DA PETRÓLEO BRASILEIRO S..A. -
PETROBRAS, REALIZADA EM 8 DE ABRIL DE 2009



(Lavrada sob a forma de sumário, conforme facultado pelo parágrafo
primeiro do artigo 130 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976).


DIA, HORA E LOCAL: Assembléia realizada às 15 horas do dia 8 de
abril de 2009, na sede social, na cidade do Rio de Janeiro, RJ, na
Avenida República do Chile, no 65.

..........

Item IV: Foram reeleitos como membros do
Conselho de Administração da Companhia , na forma do voto da União,
com mandato de 1 (um) ano, permitida a reeleição, a Senhora Dilma Vana Rousseff, brasileira,
natural da cidade de Belo Horizonte (MG), divorciada, economista, com
domicílio na Casa Civil da Presidência da República - Praça dos Três
Poderes - Palácio do Planalto - 4º andar - salas 57 e 58, Brasília
(DF), CEP: 70150-900, portadora da carteira de identidade nº
9017158222, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado
do Rio Grande do Sul - SSP/RS, e do CIC/CPF nº 133267246-91 e os
Senhores Guido Mantega,
brasileiro, natural de Gênova, Itália, casado , economista, com
domicílio no Ministério da Fazenda - Esplanada dos Ministérios -
Bloco P - 5º andar - Brasília (DF), CEP: 70048-900, portador da carteira
de identidade nº 4135647-0, expedida pela Secretaria de Segurança
Pública do Estado de São Paulo - SSP/SP, e do CIC/CPF nº
676840768-68; Silas RondeauCavalcante
Silva, brasileiro, natural da cidade de Barra da Corda (MA), casado ,
engenheiro, com domicílio na S..A.U.S. - quadra 3 [WINDOWS-1252?]–
lote 2 - Bloco C [WINDOWS-1252?]– Ed. Business Point - salas 308/309,
Brasília (DF), CEP: 70070-934, portador da carteira de identidade nº
2040478, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de Pernambuco
- SSP/PE, e do CIC/CPF nº 044.004.963- 68; José Sergio Gabriellide Azevedo, brasileiro, natural
da cidade de Salvador (BA), divorciado, e conomista, com domicílio na
Av. República do Chile, 65, 23º andar - Rio de Janeiro (RJ), CEP:
20031-912, portador da carteira de identidade nº 00693342-42,
expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia -
SSP/BA, e do CIC/CPF
nº 042750395-72
042750395-72 042750395-72 042750395-72 042750395-72
042750395-72 042750395-72 042750395-72 042750395-72
042750395-72 042750395-72
042750395-72 042750395-72
042750395-72 042750395-72 042750395-72 ; Francisco Roberto de
Albuquerque,
brasileiro, natural da cidade de São Paulo, casado, General de
Exército Reformado, com domicílio na Alameda Carolina nº 594, Itu
(SP), CEP: 13306-410, portador da carteira de identidade nº
022954940-7, expedida pelo Ministério do Exército e do CIC/CPF nº
351786808-63; e Luciano Galvão
Coutinho, brasileiro, natural da cidade de Recife (PE),
divorciado, economista, com domicílio na Av.. República do Chil e nº
100 , 19º andar, Rio de Janeiro (RJ), CEP 20031-917, portador da
carteira de identidade nº 8925795, expedida pela Secretaria de
Segurança Pública do Estado de São Paulo - SSP/SP, e do CIC/CPF nº
636831808-20.

............. .......


Item VII: Pelo voto da maioria dos acionistas presentes, em
conformidade com o voto da representante da União, foi aprovada a fixação da remuneração global a ser
paga aos administradores da Petrobras em R$8.266.600, 00 (oito milhões, duzentos e
sessenta e seis mil e seiscentos reais), no período compreendido entre abril de 2009 e março de 2010, aí
incluídos: honorários mensais, gratificação de férias, gratificação
natalina (13º salário), participação nos lucros e resultados; passagens
aéreas, previdência privada complementar, e auxílio moradia, nos termos do Decreto nº
3.255, de 19.11.1999, mantendo-se os honorários no mesmo valor
nominal praticado no mês precedente à AGO de 2009, vedado
expressamente o repasse aos respectivos honorários de quaisquer
benefícios que, eventualmente, vierem a ser concedidos aos empregados
da empresa, por ocasião da formalização do Acordo Coletivo de
Trabalho [WINDOWS-1252?]– ACT na sua respectiva data-base de 2009;




São SEIS PESSOAS para dividirem
mais de 8 MILHÕES no ano.

Dá mais de CEM MIL REAIS POR
MÊS para cada um!



Se alguém achar que é
boato... é só acessar o link abaixo:



http://www2. petrobras.
com.br/ri/ port/Informacoes Acionistas/ pdf/ATA_AGO_ 08abr09_port.
pdf





Ou entre diretamente no portal
da Petrobrás. Vá até a página de informações aos acionistas. Procure
o link para as atas das assembléias e depois selecione a do dia 08 de
abril de 2009. Agora uma pergunta: Em que condições é
possível o acúmulo de cargos públicos?

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Sempre Alerta
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1373 Mensagem por Sempre Alerta » 01 Out 2010, 23:36

Além de Presidente e Governador, essas eleições são também para Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais não menos importantes.
No Sistema Político atual, nenhum Governo consegue governar sem possuir maioria. Por isso é que acontecem esses acordos à base da cooptação onde se negocia cargos e não programas.
Por isso, é importante que votemos em políticos éticos e honestos para que o congresso não vire um balcão de negócios.

Escolham bem!!!
Senado Federal

São hoje 81 senadores eleitos para mandatos de oito anos. No total, há três senadores por Estado, incluindo o Distrito Federal. Nesta eleição, cada eleitor pode votar em dois senadores de sua preferência, como representantes de seus Estados. Por isso, a representação é igualmente dividida por unidade da federação.
Além de também propor e votar projetos de leis e emendas como a Câmara, os senadores discutem e votam o Orçamento da União, ou seja, quanto o país irá gastar em áreas como educação, saúde, infra-estrutura, entre outras.
Cabe ao Senado ainda processar e julgar autoridades como o presidente da República, ministros de Estado, autorizar operações externas de natureza financeira e fixar limites para a dívida do país.

SENADORES

PODEM

Discutir e votar o Orçamento da União
Decidir quanto o país irá gastar em áreas como educação, saúde, infraestrutura, entre outras
Processar e julgar autoridades como o presidente da República
Fixar limites para a dívida do país
Autorizar operações externas de natureza financeira

NÃO PODEM

Fazer obras
Liberar verbas
Construir hospitais
Construir escolas
Construir Metrô
Interferir no transporte público
Decidir gastos sem anuência do Executivo

Câmara dos Deputados

É composta pelos deputados federais eleitos para mandatos de quatro anos. Entre suas principais funções está elaborar normas legais e votá-las, como emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, decretos legislativos e resoluções.
O Poder Legislativo também fiscaliza os Poderes da União em termos contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais, quanto à legalidade, legitimidade e outros, conforme o artigo 70, da Constituição Federal.
Os deputados, que representam seus eleitores, podem interceder junto ao governo por liberações de verbas para obras e melhorias nos municípios, porém, não é atribuição exclusiva do cargo. Isso é possível graças às emendas ao Orçamento. Estas, no entanto, devem também passar pelo crivo do Executivo.

DEPUTADOS FEDERAIS

PODEM

Propor leis e aprovar projetos de lei
Propor Emendas à Constituição
Propor leis complementares
Propor leis ordinárias
Votar medidas provisórias
Fiscalizar os Poderes da União
Interceder junto ao governo por liberações de verbas para obras e melhorias nos municípios

NÃO PODEM

Fazer obras
Liberar verbas
Construir hospitais
Construir escolas
Construir Metrô
Mudar o transporte público
Decidir gastos sem concordância do Executivo

Assembléias Legislativas

Já aos deputados estaduais, cabe propor e votar projetos de leis nos Estados, que vão à sanção do governador. No Congresso, as matérias seguem para a sanção (aprovação) do presidente da República.
Deputados também podem propor alterações no sistema tributário estadual, impostos, criação de cargos públicos, salários de servidores, de deputados, do governador e do vice, e, principalmente, fiscalizar e controlar os atos do Executivo.

DEPUTADOS ESTADUAIS

PODEM

Propor e votar projetos de leis nos Estados
Propor alterações no sistema tributário estadual
Propor alterações nos impostos
Propor criação de cargos públicos
Propor aumento de salários de servidores, de deputados, do governador e do vice
Fiscalizar e controlar os atos do Executivo

NÃO PODEM

Fazer obras
Liberar verbas
Construir hospitais
Construir escolas
Construir metrô
Interferir no transporte público
Decidir gastos sem autorização do Executivo

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Carnage
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1374 Mensagem por Carnage » 02 Out 2010, 01:56

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2 ... Dilma.html
Quícoli: "Dinheiro de propina não era para campanha de Dilma"
28 de setembro de 2010 • 23h39 • atualizado em 29 de setembro de 2010 às 00h02


Depois do depoimento na Superintendência da Polícia Federal de São Paulo, nesta terça-feira (28), o consultor Rubnei Quícoli divulgou uma nota pública para esclarecer as diferentes versões sobre sua oitiva na mídia. "Não houve recuo de informação sobre a posição da propina pedida", informa.

Quícoli, que tem duas condenações e já esteve preso, acusa o filho da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, Israel, de cobrar uma propina de R$ 5 milhões para viabilizar um financiamento do BNDES para a construção de uma usina de energia solar no Nordeste. O empréstimo foi negado.

Segundo o consultor, o ex-diretor dos Correios Marco Antonio Oliveira é o autor da afirmação de que o dinheiro seria dirigido a Dilma e Erenice. "Em momento algum em nenhuma das entrevistas eu disse que o pedido desta propina era para o Partido dos Trabalhadores", diz Quícoli. "Em momento algum eu disse que o dinheiro seria para a candidatura de Dilma", acrescenta.

Quícoli garante que só voltará a Brasília "para dois eventos: a posse do presidente José Serra e a assinatura do empreendimento da usina solar". "Gravei depoimento para a campanha do Serra como gravaria para a campanha da Dilma, vivemos em um País livre, onde há tanta liberdade que alguns jornalistas distorcem a verdade", afirma.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... mente-em-3
Em 4 denúncias, Folha erra em uma e mente em 3
Enviado por luisnassif, sex, 01/10/2010 - 01:28
Por Jorge Furtado


É difícil manter a serenidade frente ao péssimo jornalismo praticado pela Folha de S. Paulo. Das 4 irregularidades já apuradas na massaroca de denúncias do jornal contra o governo Lula, 3 eram mentira pura e simples:

1. O tal contrato intermediado por Rubnei Quícoli, a única fonte da Folha para algumas das calúnias que publicou (ver: http://www.casacinepoa.com.br/o-blog/jo ... de-s-paulo) era mentira, não passou de um delírio e tentativa de chantagem feito por um picareta, acolhido pela Folha. Não é possível afirmar se o malabarismo do texto do jornal para manter sua farsa pró-Serra é má-fé ou apenas incompetência, provavelmente uma mistura das duas coisas: "Como a Folha mostrou, o representante da EDRB, Rubnei Quícoli, afirma que... " A Folha mostrou que o picareta afirma que... Cruzes!

2. O "suborno do Tamiflu" inventado pela Veja também era mentira: "não se vislumbrou qualquer oportunidade para a alegada cobrança de propina", diz a CGU.

3. Segundo a CGU, também não foram encontradas irregularidades na contratação de escritório de advocacia ligado ao irmão de Erenice e na aplicação de multas de uma empresa de mineração do marido da ex-ministra. Mais uma mentira.

O que sobrou, segundo a Controladoria Geral da União foram, numa auditoria ainda não concluída, "indícios de irregularidade em contratos de R$ 2 milhões", que a incompetência/má-fé da Folha transforma em "irregularidades de 2 milhões" (Se você faz parte da minoria de leitores do jornal com alguma capacidade de raciocínio, talvez considere que irregularidades num "contrato de dois milhões" possam ser "irregularidades de 10 ou 100 reais" e não "irregularidades de 2 milhões"). A única relação dos supostos indícios de irregularidade da investigação não concluída é que o irmão da ministra trabalhava nos projetos. Foi o que sobrou das calúnias do jornal contra a honra de várias pessoas.

Ao invés de reconhecer que as graves denúncias que fez, baseadas na palavra de bandidos condenados, foram desmentidas pelas investigações da CGU, a Folha reapresenta a massaroca com um ilegível "infográfico" e a manchete: "Novo lobby da casa civil".

A Folha trata seus leitores como idiotas. Deve saber com quem fala.

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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1375 Mensagem por Carnage » 02 Out 2010, 01:59

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... a-de-serra
O fator grosseria na campanha de Serra
Enviado por luisnassif, qua, 29/09/2010 - 10:05


É necessário conhecer um pouco os efeitos dessa grosseria de Serra com os prefeitos do PSDB, para entender a razão da votação esperada de Geraldo Alckmin ser tão superior a dele no estado de São Paulo. Ou entender a razão da debandada dos prefeitos do PMDB, depois que Orestes Quércia abandonou a campanha ao Senado por problemas de saúde.

Desde o dia em que botou os pés no Palácio Bandeirantes, na condições de governador, Serra assumiu a postura de um Imperador. Conhecidos de muitos anos se espantavam com o deslumbramento de um quase septuagenário. Parecia que Serra se vingava de anos e anos em que ficou em segundo plano, seja como Secretário de Montoro ou Ministro de FHC, seja como filho de uma família de classe média do Braz.

A educação nunca foi seu forte. Em geral, atribuía-se sua grosseria a uma suposta timidez, embora a maioria dos tímidos seja recatada.

No poder, extrapolou.

Conseguiu criar no próprio PSDB resistências até mais fortes do que o anti-petismo do PSDB paulista. E explica em grande parte sua derrota clamorosa em São Paulo. O próprio afastamento do campeão d votos do partido, Gabriel Chalita, se deu depois dele esperar por cinco horas ser recebido por Serra.

Como se recorda, o Serra planejava sair de São Paulo com 5 milhões de votos de vantagem. O PT, mais otimista, esperava perder por apenas 2 milhões. Provavelmente Dilma terá 5 milhões a mais que Serra justamente no estado em que os tucanos sempre foram mais fortes.

Na raiz de tudo, uma antipatia generalizada dos prefeitos tucanos em relação a Serra.

Em Marília, reduto tucano, o prefeito Mário Bulgarelli jurou publicamente jamais apoiar Serra, embora preste todo apoio a Alckmin.

Sua bronca decorre de uma sucessão infindável de grosserias de Serra, contra ele e contra terceiros. A começar do fato de jamais ter sido recebido no Palácio Bandeirantes, nem por Serra nem por Aloizio Nunes.

Foi a menor das grosserias.

Recorda-se de um evento das Fatecs no Palácio Bandeirantes. Houve um concurso para o desenvolvimento de inovações. Marília venceu em primeiro, com um tipo de quitute; Bauru ficou em segundo. Somados, dois colégios eleitorais com 750 mil pessoas.

A premiação foi no Palácio Bandeirantes. Prefeitos, deputados, diretores de Fatec, alunos reunidos, mais Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab. Serra entra, não cumprimenta ninguém, recusa o quitute que foi-lhe oferecido por uma mocinha simpática, sem lhe dar satisfação, sequer agradecer a gentileza.

A diretora do Paula Santos fez um discurso e em determinado momento mencionou uma estatística qualquer. Falou em 500. Serra começou seu discurso sem saudar nenhum dos presentes e dando uma bronca nela. Não eram 500, mas 496 e não se devia exagerar nos dados. A senhora, de branca ficou rubra, causando constrangimento geral nos presentes.

Segundo o prefeito, vendo sua indignação Alckmin lhe fez um sinal conformado tipo "não ligue". Kassab estava constrangido, sussurrando frases tipo "o que fazer". Todos envergonhados com a grosseria pública de Serra.

Noutra feita, Serra veio a Marília. A cidade tem uma estrada de contorno necessitando de recapeamento. Antes do início da solenidade, um assessor de Serra informou o prefeito que o recapeamento estaria sendo providenciado. O prefeito subiu ao palanque, falou antes do governador, e agradeceu a promessa do recapeamento.

Serra tomou a palavra e chamou o prefeito de mentiroso na frente de todo mundo. Disse que jamais tinha prometido nada.

O deputado estadual da região, político de 240 mil votos, também não quer ver Serra nem pintado.

É uma bronca tão grande que, quando fala de Serra, o prefeito – sujeito calmo e afável – avermelha e despeja toda sorte de adjetivos: "Presunçoso, mal educado, grosseiro, egocêntrico, arrogante...".
http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=17003
Lideranças do PSDB já acusam Serra de uma "derrota histórica"

O candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) conseguiu a proeza de perder 190 mil votos por dia, desde a data de início da disputa oficial, algo como 15 milhões de votos em 40 dias de horários gratuitos de rádio e televisão. Sua adversária, Dilma Rousseff, esteve com Lula 20 vezes em seus atos e comícios de campanha. Serra nunca foi acompanhado pelo líder honorário de seu partido e ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, com quem trabalhou desde os anos de exílio. Em seu partido já é acusado de ser o principal responsável por uma derrota histórica. O artigo é de Arturo Cano, do La Jornada.

Arturo Cano - La Jornada


José Serra toma seu lugar no palco, arregaça as mangas de sua eterna camisa azul e se mete nos papéis que leva consigo. Concentrado em sua leitura, nunca volta a ver os oradores. Ele, que julga ter sido o melhor ministro da Saúde que o Brasil já teve, deve conhecer de memória todos os dados que os funcionários encarregados citam no microfone. Tanto que segue em seus papéis. É possível que revise os dados que citará no breve discurso que pronunciará pouco depois, com esse tom de professor autoritário que seus adversários gostam de sublinhar.

No entanto, a julgar por seu rosto neste ato da campanha, com funcionários e empregados da saúde, também pode estar repassando os gráficos de sua derrota. Todo um caso de estudo para os especialistas, pois Serra, candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), conseguiu a proeza de perder 190 mil votos por dia, desde a data de início da disputa oficial, algo como 15 milhões de votos em 40 dias de horários gratuitos de rádio e televisão.

O auditório onde ocorre o ato tem várias regiões vazias. Os assistentes, funcionários e empregados de hospitais públicos e privados, muitos deles ligados a igrejas, como provam os padres e freiras com suas bandeirinhas do tucano – símbolo do PSDB – só se entusiasmam quando Geraldo Alckmin é apresentado, candidato ao governo de São Paulo, ligado a Opus Dei e candidato nas eleições presidenciais de 2006, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito.

O ato ocorre num enorme centro de convenções, onde o maior número de visitantes está na vizinha exposição de instrumentos musicais.

Sua adversária, Dilma Rousseff, esteve com Lula 20 vezes em seus atos e comícios de campanha. Serra nunca foi acompanhado pelo líder honorário de seu partido e ex-presidente da república, Fernando Henrique Cardoso, com quem trabalhou desde os anos de exílio.

Do exílio à antipatia

José Serra era um promissor líder estudantil quando, em 1964, os militares brasileiros deram um golpe de estado. O presidente da União Nacional dos Estudantes pôde fugir para o Chile, depois de algumas peripécias.

Neste país segue seus estudos e trabalha para a Comissão Européia para a América Latina e Caribe. Também durante esses anos colabora com Fernando Henrique Cardoso, que nos anos futuros o chamaria para ser ministro.

O golpe de estado de 1973 no Chile obriga a Serra a ir aos Estados Unidos. Ele faz o doutorado na Universidade de Cornell e dá aulas em Princeton.

Na biografia oficial, que os maiores jornais do Brasil ecoam, sublinha-se que Serra é filho de um imigrante italiano que vendia numa quitanda e que nasceu e cresceu na Mooca, o bairro italiano do leste de São Paulo.

Seu passado de filho de um imigrante e vendedor de fruta numa quitanda foi sublinhado na biografia oficial de Serra, que os jornais ecoam talvez para marcar a diferença com a candidata do Partido dos Trabalhadores, Dilma Rousseff que, segundo a revista Veja, viveu sua infância numa casa espaçosa com três empregados, num bairro de classe média alta.

Francisco de Oliveira, professor emérito da Universidade de São Paulo, disse que Serra sempre ocultou sua origem. Agora a usa, mas isso não tem a menor importância política.

Além de sua formação acadêmica, Serra, de 68 anos, tem uma longa história de cargos públicos. Depois de seu regresso ao Brasil, após 14 anos de exílio, foi deputado federal, senador duas vezes, ministro, governador do estado de São Paulo e candidato a presidente duas vezes. Por outro lado, Rousseff nunca havia pleitado um cargo pela via da eleição popular.

Quando se observa Serra metido com seus papéis, órfão de sorriso, tende-se a crer que o que o professor Chico Oliveira disse é verdade. Ele tem uma vocação autoritária muito grande, sempre fala num tom doutoral e é muito antipático pessoalmente.

“Um presidente não necessita de padrinho”

"O Brasil pode mais" é o nome da coalizão eleitoral que Serra encabeça. Ao pôr esse nome, o candidato pretendia indicar ao eleitorado que sua larga experiência era a melhor garantia de continuidade, frente à improvisada Rousseff.

Foi assim que, no início de sua campanha se deu ao luxo de mostrar-se nas propagandas da televisão em fotografias ao lado do presidente Lula, em parte para aproveitar-se de sua popularidade (80% ao término de dois períodos presidenciais ajudam a qualquer um). Mas até dentro de seu próprio partido a jogada, abandonada em seguida, é vista como uma forma de tomar distância do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, que terminou a sua presidência em 2003, com uma popularidade de 47%.

A estratégia resultou falida e o lema "o Brasil pode mais" se mantém agora em letras pequeninhas na propaganda do PSDB. Foi alterada para "É hora de mudança".

Em seus comerciais, órfãos de imagens em que não sorri, Serra enumera sua larga trajetória em cargos públicos: me preparei para ser presidente. Não usa mais a fotografia do presidente Lula, mas trata de desmascarar-se: um presidente não precisa de padrinho.

Chico de Oliveira, que trabalhou 12 anos no mesmo centro de pesquisa em que Fernando Henrique Cardoso, conhece Serra bem. É, sem dúvida, o mais preparado de todos, mas como político é um fracasso.

Parte desse fracasso são suas promessas de última hora. Enquanto a candidata da esquerda fala de aumentar o salário mínimo gradualmente, para chegar aos 600 reais em 2014, Serra oferece um aumento imediato, além de um aumento de 10% nas aposentadorias e um décimo terceiro ao Bolsa Família. O candidato liberal levantando bandeiras populistas.

Se houver segundo turno buscarão alianças

Em seu partido já é acusado de ser o principal responsável por uma derrota histórica. O Brasil corre o risco de se converter numa democracia popular, e Lula, de adquirir o perfil de um caudilho, disse Cardoso, que hoje oferece seus serviços como ponte para conseguir a unidade das candidaturas de Serra e Marina Silva, do Partido Verde, e terceira nas pesquisas, em caso de Rousseff não superar os 50% dos votos válidos e haver segundo turno.

Esse é o debate do momento, que esquenta a publicação de pesquisas. O Datafolha, ligado ao jornal de maior circulação, dá à candidatura oficialista 46% dos votos, e 28% a Serra e 14% a Silva. Aumenta a chance de segundo turno, é a manchete do jornal.

À tarde, o Vox Populi/Band/Ig publica seus resultados; 49% para a candidata do PT, 25 para Serra e 12 para Marina (que detém seu crescimento nos últimos dias).

Os jornais e as agências publicam ao longo do dia informações sobre o possível segundo turno, ainda que os mesmos institutos de pesquisas dêem a Rousseff, depois de descontar os votos brancos e nulos, entre 51 e 55% dos votos válidos.

Tanto Serra como seu candidato a vice, Índio da Costa, celebram no twitter: "Datafolha: Dilma cai novamente: 46%. Nosso esforço é fundamental nesta resta final. Conquiste um voto para Serra 45!"

Por ora, os analistas e mesmo os líderes do PSDB só vêm o desastre chegar. Até o ex-presidente Cardoso tirou o corpo fora. Não só tem estado ausente dos atos de campanha, como deu por fato, no britânico Financial Times o triunfo de Rousseff. Na revista Istoé arrematou sobre o aspirante de seu partido: a campanha de Serra não está em sintonia com o Brasil. Com esses amigos...

Tradução: Katarina Peixoto
http://napraticaateoriaeoutra.org/?p=7187
A Onda Verde e a Chance de Segundo Turno
Sep 28th, 2010
by NPTO.


Posso estar dramaticamente errado no que vou dizer, mas tenho crédito: passei uma no aqui dizendo que a Dilma era favorita e aguentando gente me chamando de maluco. Posso arriscar um pouco de credibilidade aqui, e é o que vou fazer agora.

Acho que a onda verde começa a refluir. Eu acho que Marina está com mais do que a pesquisa está dando, ou, pelo menos, já esteve com mais, mas vou supor que os institutos estejam certos. Eu acho que tem gente desanimando no campo verde, e as adesões estão rareando. E tem sinal de alerta acendendo na direita.

A onda verde, na verdade, começou tarde. É muito difícil que Marina passe Serra essa semana (não é impossível, mas, se a pesquisa estiver certa, é muito voto para tirar). Meus amigos marinistas parariam tudo que estão fazendo para fazer campanha para Marina vencer, mas não estão tão animados em mandar o Serra para o segundo turno e aguentar mais algumas Vejas de polvo. Se a situação fosse essa 3 semanas atrás, a campanha pegaria fogo, e com certeza haveria segundo turno (que seria, ainda com toda probabilidade, vencido pela Dilma, mas Marina teria marcado um golaço).

Se nós formos ao segundo turno por isso, tranquilo, porque, com toda probabilidade (supondo, novamente, que as pesquisas estejam certas) não vamos com a Marina, força ascendente: vamos com aquele cara que vai no debate para ser escada das piadas do Plínio. E temos tudo para recuperar o voto que foi para a Marina, SE NÃO FORMOS IDIOTAS DE HOSTILIZAR OS MARINISTAS NO FINAL DO PRIMEIRO TURNO. É hora de debater com os verdes, não de descer-lhes o pau.

Porque quem começou a hostilizar Marina foi o lado de lá. Quem? Quem? Ora, quem (hat tip: twitter da @fcera). As lajes de Marina Silva e dos Serra Palins são longe demais para churrasco conjunto (pra começar, Marina come churrasco?). Essa radicalização do final baixou muito o potencial de aliança do Serra. A turma lá não está mais fazendo campanha, está fazendo catarse.

Eu acho que, na direita, essa semana, vai ter gente querendo barrar a onda verde. Ninguém na elite acredita, mesmo, nessas besteiras de polvo, e todo mundo sabe o que esperar de um governo Dilma, o que não é necessariamente verdade no caso de Marina. Aliás, eu não estranharia se, depois da eleição, houvesse um endurecimento de um discurso de direita Serra Palin, que começasse a descartar gente como o Gabeira, o Aécio, e, se bobear, boa parte do PSDB.

Mas pra eu não dizer que nunca concordei com o Reinaldo Azevedo, esse sujeito ingrato, que não reconhece que Marina Silva, como ecologista, defende os direitos de todas as formas de vida, por mais esquisitas que sejam, a verdade é que Marina, no segundo turno, com toda probabilidade declara neutralidade. Pra gente tá bom.

E aí é esse Serra aí que a gente tem visto por mais umas semanas. Debate só com ele, sem se preocupar com as tiradas do Plínio e da Marina, mais carismáticos. Prefeitos do PMDB de São Paulo agora no campo dilmista. Vários governadores situacionistas já eleitos, prontos para fazer campanha. E, talvez, Alckmin tendo que defender território em um Estado em que Dilma deve ganhar e Lula deve já começar a visitar pra procurar apartamento.

O Segundo Turno seria cansativo, mas não é nada que assuste. Claro, sempre é possível perder. O Aécio tem 70% das intenções de voto, mas se resolver, sei lá, estuprar uma freira, ou ir a um debate e dizer “Ah, o Mengele, aquele sabia das coisas”, ele perde.

Mas porque a gente faria algo assim? É manter o sangue frio e continuar fazendo o que estamos fazendo. Se houver segundo turno contra um candidato que só caiu (e só teria chegado no segundo turno beneficiado por Marina), a estratégia não é nem complicada nem de difícil execução.

A propósito, mantenho meu respeito por Marina Silva intocado. Não voto nela porque (a) não acho que acrescentaria muito (não que não acrescentasse, ou, por outro lado, subtraísse, nada) ao que seria um novo governo do PT, (b) não tenho vontade de assistir de novo a peça “ela era tão honesta, mas teve que fazer alianças tão ruins”, desilusão, chororô em CPI, essas coisas, (c) a chance da direita dar mole para a Marina, e permitir a tal conciliação, é zero. Quem topa conversar com a Dilma toparia conversar com a Marina, mas, na primeira crise, a turma de sempre ia desencavar o passado petista da Marina, ia ter polvo verde na capa da Veja, etc. Imagina a festa que iam fazer com essa coisa dela ser amiga de ONG? “Quer entregar a Amazônia para os americanos”, “Vai proibir comer picanha”, o Roberto Freire ia dizer que ele e o Blairo Maggi são os verdadeiros ecologistas, etc.

No mais, continua a ser um grande quadro, com muito a oferecer ao país no futuro.

Tendo dito isso, vou gastar aqui minha credibilidade: acho que não tem segundo turno. Porque eu acho que, até a eleição, o Serra cai. E vai ter gente no campo dele optando por abreviar o sofrimento. Se errar, errei, não vai ser a primeira vez nem a última.

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Carnage
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1376 Mensagem por Carnage » 02 Out 2010, 02:08

http://www.blogcidadania.com.br/2010/09 ... uma-nacao/
Só a política melhora uma nação

Posted by eduguim on 30/09/10 • Categorized as Opinião do blog


Engajamento político é exercício da cidadania e da democracia. Mais do que um direito, tomar partido, fazer opções políticas e defendê-las é um dever, ainda que facultativo. Apesar disso, é freqüente que aquele que assume as suas opções políticas e as defende com clareza seja acusado de ter interesses pessoais ou até escusos.

Pregar imparcialidade política é um esforço alienante de setores da sociedade que sempre foram favorecidos pela anestesia cívica. É uma mentalidade alimentada pelos que prescindem do Estado porque podem pagar por saúde, educação, segurança, entre outros serviços aos quais as massas só têm acesso quando providos por esse mesmo Estado.

Você passou a vida ouvindo que “os políticos são todos iguais”. Quem professa crença na política como forma de melhorar o país e a própria vida, na melhor das hipóteses sofre acusação de “ingenuidade”.

Os que não precisam do Estado não querem que as pessoas contem com ele, por mais que dele precisem. Afinal, para funcionar o Estado precisa de dinheiro, ou seja, tem que cobrar impostos, e os mais ricos sempre fogem de ser chamados a contribuir.

Contudo, ao contrário do que uma das elites que mais concentra renda no mundo – a elite étnico-regional que infesta este país – difunde através da sua máquina de embotar mentes – a mídia –, a política é a única esperança que a anomalamente alargada base da pirâmide social brasileira tem de melhorar de vida.

Desonesto é aquele que se diz “isento” em política como se essa fosse uma postura decente. É como se entre a escolha de passar fome e de não passar o sujeito devesse se manter “imparcial”.

Esta discussão está sendo proposta ao Brasil nesta campanha eleitoral, por mais que os mentirosos que se dizem isentos tentem impedir que prospere. Este cidadão, portanto, tem lado na disputa política, pois, apesar de estar entre a classe social que prescinde do Estado, acredita que um povo despolitizado e um Estado fraco levarão este país a uma guerra civil.

Sou eleitor de Dilma Rousseff e defendo que você, eleitor, também vote nela. Jamais serei isento em política. E anote bem o que direi: sempre que você ler ou escutar alguém dizendo que não tem lado, que é isento, imparcial e outras baboseiras, tenha certeza de que está diante de um idiota ou de um mentiroso.

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roladoce
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1377 Mensagem por roladoce » 02 Out 2010, 12:41


Como a Folha (*) ouviu o telefonema Serra/Gilmar



Como a Folha (*) ouviu o telefonema Serra/Gilmar

* Publicado em 01/10/2010 Compartilhe Envie Para um Amigo Share with Delicious Share with Digg Share with Facebook Share with LinkedIn Share with MySpace Share on Google Reader Share with Twitter
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“Meu presidente !”

É do conhecimento do mundo mineral que a repórter Catia Seabra deu o drible da vaca no Serra.

Um passarinho pousou na janela lá de casa e descreveu a cena.

Catia foi cobrir um trepidante encontro de José Serra com três eleitores paulistanos.

Um comício serrista típico !

Tinha a companhia do fotógrafo Moacyr Lopes Junior.

Catia ouviu Serra dizer “meu presidente !”

Sentiu que o Enola Gay tinha acabado de despejar a bomba atômica.

Piscou o olho para o Moacyr e se afastou ostensivamente.

O que deve ter tranquilizado o Zé Baixaria, no ato de praticar uma baixaria.

E Moacyr, sorrateiramente, colocou-se bem atrás do Serra.

Moacyr ouviu tudo.

Tim-tim por tim.

Com aquela dicção paulistana do Serra – sílaba por sílaba, como se o interlocutor fosse surdo ou imbecil.

Ouviu o Serra pedir ao Ministro Gilmar Dantas (**) que prejudicasse a eleição e, de preferência, melasse a eleição.

Sim, porque se a votação estava 7 a 0, tudo o que o Gilmar poderia fazer, naquela altura, para ajudar o Serra, era adiar a votação, confundir os eleitores e os juízes – e, portanto, melar a eleição.

Permitir que Serra ganhasse no tapetão, como Bush ganhou, com o voto da Suprema Corte.

(Sem comparar o Antonin Scalia ao Gilmar – é a distância que vai de Diamantino, MT, à Atenas de Péricles).

Hoje, a Folha (*) reafirma a existência do telefonema.

É a ultima página do melancólico fim do Zé Baixaria.

E a ante-penúltima página da biografia do Gilmar Dantas (**), um especialista em telefonemas históricos.

Dr Corrêa, cadê o áudio do grampo ?

Muitas outras páginas ainda Gilmar Dantas (**) escreverá.

Até que o novo Senado vote seu impeachment, como sugeriu desde cedo este ordinário blogueiro.

Em tempo: em quem você acredita, amigo navegante: no Serra, no Gilmar ou no Moacyr ?

Em tempo 2: no dia 4 de outubro, não vai ter mais nenhum assessor para o Serra dizer: “me acha o Gilmar !”. Ele próprio vai ter que fazer a ligação.

Paulo Henrique Amorim

(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele.

http://www.conversaafiada.com.br/pig/20 ... rragilmar/

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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1378 Mensagem por Sempre Alerta » 02 Out 2010, 14:04

ALEA JACTA EST

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#1379 Mensagem por Mike Logan » 02 Out 2010, 23:13

Tricampeão escreveu:(...)

Eleição do Tiririca: os paulistas foram inutilizados para a prática democrática pelos meios de comunicação oligopolizados. Precisam de uma reciclagem. Tiririca neles. Daqui a quatro anos, vão voltar a dar valor ao seu voto.
Não vamos não. Daqui a quatro anos deveremos escolher outra aberração de circo para nos representar em Brasília. Assim funcionam as coisas em São Paulo.

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Tiozinho50
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1380 Mensagem por Tiozinho50 » 03 Out 2010, 10:33


DOMINGO, 3 DE OUTUBRO DE 2010

PRESIDENTE DO PV CONFESSA VOTO EM SERRA

Por Altamiro Borges

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o presidente nacional do Partido Verde, José Luiz de França Penna, confessou o que muitos eleitores verdes mais honestos já desconfiavam, mas evitavam tratar. Ele afirmou com todas as letras que dará total apoio ao tucano José Serra, caso haja um segundo turno nas eleicões presidenciais.

Sua declaração bombástica gerou desconforto no comando de campanha de Marina Silva, que teme que esta revelação quebre o "encanto" dos verdes. No final da tarde de ontem, João Paulo Capobianco, coordenador da campanha presidencial, enviou um e-mail à imprensa desautorizando “qualquer manifestação individual de membros do PV”.

A confissão de voto de França Penna não surpreende quem acompanha a trajetória do Partido Verde, a legenda emprestada de última hora à candidata Marina Silva. O próprio presidente do PV fez parte até poucos meses atrás das gestões de José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM) na prefeitura da capital paulista. Em vários outros estados, como no Rio de Janeiro, os verdes são fiéis aliados dos demos e tucanos.

Na lógica destes políticos oportunistas, que não têm nada de verdes, a candidatura presidencial do PV visava apenas cacifar o partido, em especial sua ala fisiológica. O PV é frágil politicamente; não tem estrutura e militância nos estados; conta com pouco tempo de TV. A chamada "terceira via" era encarada como uma forma de forçar o segundo turno, servindo como alavanca do demotucano. Marina Silva - mulher, de origem humilde e ex-ministra de Lula - caiu como uma luva nesta tática diversionista.

A precipitada declaração de França, num lapso de sinceridade, escancara esta tática diversionista e aumenta as tensões no comando de campanha de Marina Silva. Restará ao honesto eleitor verde, preocupado de fato com a estratégica questão ambiental, fazer uma análise consciente se o seu voto não está servindo a um moto-Serra.
http://altamiroborges.blogspot.com/2010 ... serra.html

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