Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

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#1351 Mensagem por Tricampeão » 26 Set 2010, 20:55

Chinelo Havaiana escreveu:Trica,
Avalia essa pra nós!
Essa avaliação eu até já fiz: Hélio Costa é candidato da oligarquia (PMDB) da mesma forma que Antônio Fantoche Anastasia. Briga entre facções burguesas. Uma delas é inimiga agora e a outra será inimiga até meados do ano que vem.
O voto útil é botar pilha na disputa para que ambos se desgastem ao máximo. O que poderia acontecer, uma vez que haverá segundo turno. Essa do Dan Mitrione, inclusive, seria bom soprar para o jornal aecista O Estado Capiau, porque quanto mais baixaria na campanha, melhor. Mas não alimento muitas esperanças de frustrar uma aliança deles no futuro próximo.
Eu acho que um candidato progressista ainda não teria condição de vencer no estado, por isso concordo com a opção do voto útil. Carlão e Patrus ficam de saia justa defendendo o Hélio, é claro. Já deu errado duas vezes, inclusive, no passado.

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FMT
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Re:

#1352 Mensagem por FMT » 27 Set 2010, 10:56

Tricampeão escreveu:
fazendeiro mt escreveu:O que acontece com o Tiririca, é o que aconteceu com o Clodovil!
Tirando o fato de que outros candidatos, se beneficiam com isso, vejo que isso é uma forma de muitos eleitores a maioria muito bem informada, questionar as eleiçoes, questionar os politicos e principalmente questionar o voto obrigatorio.
Creio que isto é o voto em forma de "protesto", muitos jovens, universitarios, que nao estao nem ai para a eleiçao, isso começou com o Eneas.
Acho que no minimo 50% dos eleitores, sao alienados no assunto politico e isso nao vai mudar, com isso os espertos se beneficiam!!!
Não entendi seu raciocínio. O voto no Tiririca é protesto dos eleitores bem informados ou dos eleitores que não estão nem aí? Ou esses dois grupos coincidem?

Caro Tricampeao

É o conjunto de tudo, os bem informados,os que nao estao nem ai, os jovens!
Milhoes de eleitores sabem que seu voto,pode ajudar a mudar alguma coisa,mas nao acreditam nisso.
Eu acho que o voto nao deveria ser obrigatorio.

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Carnage
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1353 Mensagem por Carnage » 27 Set 2010, 23:01

http://www.pt.org.br/portalpt/opinioes/ ... 22351.html
Onde estavam os supostos democratas na era FHC?

À medida que as possibilidades de vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno se tornam mais reais, a sensibilidade às “ameaças à democracia” fica crescentemente aguçada. E distorcida. No caso do Brasil de hoje, as ameaças, segundo grupos da oposição, provêm, paradoxalmente, do próprio voto popular.

Essa parece ser a tese dos chamados “formadores de opinião” que querem mobilizar o País em “defesa da democracia”. Inspirados por um neoudenismo opaco e alimentados por um mal disfarçado ressentimento político, esses autodenominados “democratas convictos” insurgem-se, agora, contra a “visão regressiva do processo político”, que transforma o “Legislativo em extensão do Executivo” e “viola a Constituição e as leis”. Temem, acima de tudo, que Lula não apenas consiga eleger a sua sucessora, mas também que a situação obtenha votos suficientes para fazer uma folgada maioria no Congresso. Tal perspectiva, se concretizada, abriria, segundo esses “democratas convictos”, o caminho para o “autoritarismo” baseado no “partido único” (qual deles?) e na definitiva “fragilização da oposição”.

Como parlamentar que viveu a experiência dos 8 anos de FHC na oposição, e hoje no governo, posso avaliar o comportamento dos atuais oposicionistas, cuja dificuldade de atuar fica evidente na tentativa de golpear de forma baixa o Governo Lula, e de, ao melhor estilo lacerdista, mas sem a mesma competência e brilho, ganhar o jogo a qualquer custo, tentando impedir a continuidade desse projeto, agora sob comando de Dilma Roussef.

Tal preocupação é deveras tocante é têm sólidas raízes na história recente do Brasil. De fato, na época do regime militar, havia também muitos “democratas convictos” que se insurgiam contra a perspectiva do destino do País ser entregue ao arbítrio das massas populares “que não sabiam votar” e que se constituíam em apenas “massa de manobra para interesses populistas”.

Posteriormente, já no regime democrático, houve casos em que o voto popular conduziu a situações em que as oposições se viram extremamente fragilizadas e o governo pode promover, a seu bel-prazer, profundas reformas constitucionais e legais, transformando o “Legislativo em mera extensão do Executivo”. Esse foi o caso, por exemplo, do governo Fernando Henrique Cardoso.

Com efeito, turbinado pelo Plano Real, que produziu efeitos distribuidores de renda no curto prazo e promoveu o chamado “populismo cambial”, o governo FHC conseguiu formar uma maioria parlamentar e política que faria corar o democrata mais convicto. Na Câmara dos Deputados, o que os atuais “defensores da democracia” chamam de “partido único” tinha apenas 49 parlamentares e a oposição como um todo reunia pouco mais que uma centena de deputados. Assim, o governo FHC tinha à disposição uma maioria acachapante de quase 400 parlamentares. No Senado, a situação era pior (ou melhor, para os “democratas convictos”), o PT tinha cinco senadores e a oposição como um todo menos do que 20.

Tal maioria permitiu que, do alto da presidência da Câmara, o deputado Luiz Eduardo Magalhães operasse, alegre e profusamente, o seu famoso “rolo compressor” para aprovar reformas constitucionais e legais bastante abrangentes, sempre a serviço “dos interesses maiores do País”, é claro, como a abertura, sem critérios, das portas da economia brasileira ao capital estrangeiro, e a antinacional privatização do patrimônio público, com regras benevolentes e muitas vezes com ajuda do BNDES. E as medidas provisórias, que naquela época podiam ser reeditadas, foram usadas com proverbial prodigalidade. Obviamente, tudo isso era obedientemente ratificado pelo Senado, sem nenhum questionamento expressivo. Já ao final do primeiro governo FHC, tal maioria inconteste permitiu, inclusive, que se aprovasse a emenda constitucional da reeleição, com os aplausos entusiásticos dos que hoje se dizem “democratas convictos”, que não levantaram suas vozes contra a denúncia de compra de votos para aprovar a medida que beneficiou o sociólogo tucano e sua turma.


É de conhecimento até do reino mineral que, comparado com aquele governo, o governo Lula teve e tem uma situação politicamente bem mais difícil, especialmente no Senado. Apesar disso, o nosso governo investiu bastante no aprimoramento das instituições republicanas e na articulação entre o Estado e os movimentos sociais, com o aprofundamento da democracia. Fizemos conferências setoriais, envolvendo, entre outras áreas, saúde, educação, segurança pública, e ainda criamos o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, com a participação de empresários e trabalhadores, para a definição de importantes políticas públicas. Ao mesmo tempo, as liberdades fundamentais, como a liberdade de expressão, foram inteiramente protegidas e promovidas. Essas iniciativas, a adoção de mais transparência e o fortalecimento das instituições de controle, como a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União, “seriam ameaças à democracia”, na leitura desses “democratas”.

Saliente-se que a extrema fragilidade da oposição da época de FHC tinha dois sérios agravantes. Em primeiro lugar, vivíamos a hegemonia inconteste do paradigma neoliberal, do pensamento único. Assim, os parcos e débeis protestos da oposição eram sempre rapidamente desclassificados como manifestações “jurássicas” e “neobobas”. Em segundo, a grande mídia, hoje confessadamente um partido de oposição, era, naquela época, um dedicado partido da situação cujo alinhamento aos desígnios governamentais só pode ser definido, a posteriori, como espartano. Curiosa essa queixa da imprensa de hoje, que viveu, com honrosas exceções, sob o manto monolítico do pensamento único neoliberal defendido pelo PDSB e PFL (atual DEM) e agora vem dizer que é ameaçada pelo governo do PT. O PIG virou um verdadeiro PRI: não quer mudanças e julga ter todo o poder para não dar satisfações a ninguém.

Tudo isso é plenamente conhecido por quem tem um pouco de memória histórica. Contudo, há um mistério que permanece insolúvel. Onde estavam os “democratas convictos” naquela conjuntura de intensa “ameaça à democracia”, segundo seus próprios critérios? Por que aplaudiram as fáceis eleições de FHC em primeiro turno e agora dizem que a eventual eleição de Dilma na primeira rodada seria um “desastre para a democracia”? Por que não consideravam a amplíssima maioria política e parlamentar que FHC dispunha no Congresso como um limitador ao exercício da democracia? Por que não se preocuparam com o isolamento e a debilidade da oposição daquele período? Por que não se insurgiram contra a inoperância do “engavetador geral da República”? Por que aplaudiram e ajudaram a promover a criminalização dos movimentos sociais? Por que o pensamento único não foi contestado?

É difícil saber onde estavam os que hoje se dizem “democratas”. Talvez a principal pista nos seja revelada por Dante. É provável que eles estivessem na sexta vala do “Malebolge”, exibindo as suas incômodas vestes de chumbo. Hoje, sem dúvida, estão sintonizados com seus patrões donos das concessões de emissoras e outros meios de comunicação, e claramente comprometidos com uma visão política pequena e distorcida de oposição ao Governo Lula.

De qualquer modo, sua alegre e livre emergência, agora exibindo plumagem específica, talvez se constitua na principal evidência do caráter democrático do Brasil, sob o Governo Lula.

Fernando Ferro é eputado federal (PT-PE), líder do partido na Câmara Federal.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... democracia
Os que "defendem a democracia"

VLADIMIR SAFATLE

Folha de S.Paulo

27/09/2010


A RETA FINAL desta campanha presidencial talvez seja lembrada como o início de um certo realinhamento da política brasileira. Durante o governo Lula, vimos várias críticas às práticas políticas do consórcio governista. De fato, um dos pontos fracos do governo foi a ausência de vontade política capaz de ultrapassar os vícios institucionais da democracia brasileira, suas negociações obscuras, impronunciáveis, assim como de inaugurar um ciclo de aprofundamento das práticas de participação popular na gestão do Estado.

No entanto, não foram problemas dessa natureza que levaram a oposição a terminar a campanha presidencial vociferando acusações como "fascismo", "igual a Mussolini", "chavismo", "autoritarismo" e "destruidor da liberdade de expressão e da democracia". Uma subida de tom que, provavelmente, não desaparecerá nos próximos anos. Por trás dessa "defesa" da democracia e da liberdade, há uma estranha mutação do sentido das palavras. Isto a ponto de podermos dizer que, com defensores desta natureza, a democracia brasileira não precisa de inimigos.

Por exemplo, eles gostam de dizer que a democracia exige instituições fortes e estáveis, mas normalmente temem qualquer um que lembre que, acima de tudo, a democracia exige poder instituinte soberano e sempre presente.

A democracia nunca temeu modificar e reconstruir instituições que funcionam mal. Poderia arrolar aqui a história da estrutura institucional de países como a França, para ficar em apenas um exemplo.

O fato realmente mortal para a democracia é quando alguns conseguem impor a opinião de que o aumento da visibilidade do poder instituinte, da força da participação popular, é um risco à "normalidade institucional". Tentar desqualificar a discussão sobre a participação popular como "chavismo" é tão tosco quanto dizer que a democracia parlamentar não passa da figura política da gestão do capital.

Por outro lado, acusar o governo de atentar contra a liberdade quando afirma que certos órgãos de imprensa agem como partidos políticos é, isso sim, querer ignorar a natureza do embate democrático.

É absolutamente normal que certos setores da imprensa sejam claramente definidos do ponto de vista ideológico e que tomem posição a partir disso. Da mesma forma, é normal que setores da classe política procurem criticar tais pontos de vista. O governo Barack Obama afirmou, com todas as letras, que a Foxnews agia como um partido político e, nem por isso, foi comparado a Mussolini. Não há por que ver algo diferente no caso brasileiro.

Uma certa serenidade a respeito das relações entre mídia e democracia é mais do que necessária atualmente. Contrariamente ao que querem alguns, a imprensa não é responsável por todos os males do país, nem os casos de corrupção foram invenções das Redações. No entanto, discussões sobre avaliação de concessões públicas de meios de comunicação, oligopolização e concentração do mercado de informações, criação de órgãos e conselhos públicos de fiscalização não escondem, necessariamente, a sanha de destruir a liberdade de expressão.

VLADIMIR SAFATLE é professor no departamento de filosofia da USP

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2 ... rdade.html
Mídia duela em debate sobre democracia e liberdade

25 de setembro de 2010 • 15h07 • atualizado às 18h14

Gilberto Nascimento
Priscila Tieppo


A oito dias do primeiro turno das eleições, revistas semanais brasileiras já nas bancas abordam o momento político do País de forma diametralmente opostas. O tema central de Veja e de Carta Capital é a discussão sobre a liberdade de imprensa. Mais do que isso, é a visão que cada uma tem do processo político e do conceito de democracia. Carta Capital comenta atos de nítida inspiração "conservadora" organizados e em "marcha" contra o atual governo. Veja sustenta que a liberdade e a "imprensa livre" no País estariam sob ameaça. Na quarta-feira (22), o presidente Lula disse, em entrevista exclusiva ao Terra, que a comunicação no País "é dominada por nove ou dez famílias" e que a imprensa "tem candidato", embora não diga às claras quem é ele; o candidato. Em editorial, na edição deste sábado (20), o jornal O Estado de S.Paulo trata do tema. As revistas Época e IstoÉ também.

Carta Capital lembra a Marcha com Deus pela Família e pela Liberdade e outras manifestações públicas organizadas por setores "conservadores" da sociedade, entre 1963 e 1964, que resultaram na derrubada do poder do então presidente João Goulart. Com o título de capa "Eles ainda sonham com a marcha", Carta Capital diz que, "em desespero" diante da possível vitória da candidata petista à presidência Dilma Rousseff, a oposição "tenta evocar fantasmas do passado, alimentada pela mídia".

A revista traça um paralelo entre a Marcha com Deus pela Família e um ato "contra o autoritarismo", realizado na quarta-feira (22), saudado por uma parcela da mídia como reação indignada da "sociedade civil". No ato, que contou com a participação de militantes do PSDB e ex-ministros do governo FHC, como José Gregori e José Carlos Dias, foram feitas duras críticas ao presidente Lula e ao seu governo.

Outra reportagem da revista, assinada pelo jornalista Mino Carta, diretor de redação, fala da exigência feita pela vice-procuradora da Justiça Eleitoral, Sandra Cureau, para que Carta Capital entregasse, no prazo de cinco dias, documentação completa sobre o relacionamento publicitário da revista com o governo federal. A procuradora dizia ter recebido uma denúncia anônima. A revista chama Sandra Cureau de "a censora" e também vê sua atitude como "uma tentativa de assalto à liberdade de imprensa".

Além disso, a publicação traz como contraponto uma relação de contratos do governo de São Paulo, administrado pelo PSDB, com grandes grupos de comunicação do País, como a Editora Abril, Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo.

Com a Editora Abril, relata Carta Capital, o governo tem compras de assinaturas das revistas Nova Escola, Veja, Guia do Estudante e Recreio. A da Nova Escola, por exemplo, é a aquisição de 220 mil, assinaturas para Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino, no valor de R$ 3.740.000,00. Já a Veja soma 5.449 assinaturas no valor de R$ 1,16 milhão.

Além da editora, os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo e Editora Globo também mantém contratos com o governo, de acordo com a publicação, informa Carta Capital. Nas negociações, a Folha vendeu 5.200 assinaturas anuais para escolas da Rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo com valor de R$ 2,5 milhões. O Estado de S. Paulo também vendeu 5.200 assinaturas do jornal destinadas às escolas estaduais no valor de R$ 2,5 milhões. Já a Editora Globo tem um contrato de 5.200 assinaturas para as escolas da revista Época de R$ 1,2 milhão.

Veja

A Veja, em sua principal reportagem, trata do que entende serem riscos à democracia no País. Sua capa traz o título: "A liberdade sob ataque" e diz, no subtítulo, que "a revelação de evidências irrefutáveis de corrupção no Palácio do Planalto renova no presidente Lula e no seu partido o ódio à imprensa livre".

Ainda na capa, a Veja cita a Constituição brasileira que prevê a liberdade do pensamento, expressão e da informação e no texto intitulado "A imprensa ideal dos petistas" diz que o governo Lula e o PT "sacam do autoritarismo e atiram na imprensa, que acusam de ser golpista e inventar histórias", por não quererem "jornalismo nenhum".

Em outro texto, a revista repercute as denúncias contra a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra, a partir de um depoimento do ex-diretor dos Correios Marco Antônio de Oliveira. Apontado como "lobista", Oliveira diz que "a Casa Civil virou uma roubalheira(...). Esta "roubalheira", afirma Oliveira, "levou minha família à ruína". A publicação faz críticas às denúncias de lobby e aponta a relação entre um sobrinho de Marco Antônio, Vinicius Castro, ex-assessor da Casa Civil, com a família de Erenice Guerra.

IstoÉ

A revista IstoÉ aborda em sua capa "O avanço da onda vermelha". Mostra a base política que o governo deve conquistar no Congresso com a possível vitória de Dilma. O eventual governo Dilma tende a garantir "uma quase inédita maioria governista no Congresso".

A revista utiliza os dados das últimas pesquisas para mostrar que a candidata petista está à frente de José Serra, candidato do PSDB à presidência, em locais que Lula foi vencido pela oposição em 2006.

Em outra reportagem, IstoÉ denuncia, a partir de documentos em poder da Procuradoria-Geral da República, um suposto envolvimento de Hélio Costa, ex-ministro das Comunicações e candidato ao governo de Minas Gerais pelo PMDB, em desvio de R$ 169 milhões da Telebrás. Costa, de acordo com a revista, é investigado porque teria participado de um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a estatal.

Época

Já a capa da revista Época traz o humorista Tiririca, candidato a deputado federal em São Paulo pelo PR. A reportagem traz indícios de que ele seja analfabeto e que, se vencer, poderá ser o deputado mais votado do País.

Na Época, a reportagem intitulada "O novo ataque de Lula à mídia" fala das últimas declarações do presidente sobre o assunto e ressalta algo que, em meio ao tiroteio, passa despercebido. Não é Época que faz a seguinte pergunta:

- A três meses do fim do seu mandato e há quase 8 anos na presidência da República, qual teria sido a ação de Lula contra algum órgão de comunicação?

Mas, é a revista Época que observa: "Apesar de todas as manobras e discursos contra a imprensa, até o momento não houve por parte do governo nenhuma medida concreta de censura ou cerceamento à liberdade de expressão."

http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... na_id=4801
Qual a origem desse ódio?

Como o Estadão enxerga um mau exemplo num sujeito reeleito e com 80% de aprovação popular, que mal consegue andar, onde quer que vá? Por que tanta raiva? Qual a origem desse ódio? Por que o Estadão não alertou o Brasil, em 2002, que o projeto de governo tucano objetivava perpetuar-se no poder a fim de assegurar “o bem-estar da tucanagem”?

Marcelo da Silva Duarte

Blog de Marcelo da Silva Duarte - La Vieja Bruja


Um editorial que poderia ter entrado para a história recente da democracia brasileira como exemplo de amadurecimento da liberdade de expressão, respeito ao processo eleitoral e à cidadania, acabou revelando todo o ódio de classe que a elite paulista nutre pelo projeto político petista para o Brasil.

Todo partido político tem direito a um projeto de governo. O PSDB de José Serra e Fernando Henrique Cardoso planejava, em 20 anos, fazer com que o Brasil esquecesse a era Vargas. Escolheu, para viabilizá-lo, a despeito do substantivo composto “social-democracia” em sua sigla, mero embuste semântico, o pensamento neoliberal.

O conceito de modernização com o qual o PSDB trabalhava nos anos FHC passava, necessariamente, pelas teses enunciadas pelo Consenso de Washington. O projeto tucano de desenvolvimento traduziu tal aparente consenso pela (i) estabilização macroeconômica via superávit fiscal, à custa do sucateamento dos serviços públicos, pela (ii) tentativa de realização das ditas reformas estruturais, traduzidas pelas (a) privatizações – que entregaram à iniciativa privada, diga-se de passagem, a preço de banana, a Vale do Rio Doce, destino do qual se safou, por pouco, a hoje primeira maior empresa petrolífera do mundo em lucro sobre faturamento, a Petrobras –, pela (b) redução do papel e da atividade normativa do Estado na economia – dinossauro ao qual recorreram, na recente bancarrota mundial, 9 entre 10 economistas antes neoliberais – e desregulamentação do mercado financeiro, a fim de atrair, pela terceira maior taxa de juros da economia mundial, o que também freava o consumo e mantinha a inflação sob controle, o capital especulativo internacional – grande responsável pela referida bancarrota –, e, por fim, pela (iii) retomada do investimento via iniciativa privada, donde a concentração de renda e de capital na mão de setores empresariais e a tentativa, incompleta, de quebra da coluna vertebral do sindicalismo via flexibilização das leis trabalhistas, o que praticamente anularia seu poder de barganha pela formação de um exército de mão-de-obra de reserva, a chamada “taxa natural” de desemprego.

A mídia oligárquica brasileira, no entanto, não viu maiores problemas na tentativa de continuidade, com José Serra, em 2002, do referido projeto, que, ao fim e ao cabo, ressuscitava a mítica “mão invisível do mercado”. Não se falou, em nenhum momento, em “paixão pelo poder”, no risco de se deixar “a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só” e, muito menos, em “escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder”.

Ora, o Partido dos Trabalhadores tem tanto direito de escolher um projeto nacional quanto o PSDB. Esse projeto, ancorado, essencialmente, na (i) busca de uma política monetária capaz de equilibrar desenvolvimento e poder aquisitivo – nunca o Brasil cresceu e gerou tantos empregos formais quanto nos últimos oito anos, e nunca tantos cidadãos consumiram tanto -, na (ii) dignidade humana, através do resgate da cidadania via políticas públicas de inclusão social e distribuição de renda – nunca tantos cidadãos, antes condenados ao subemprego ou preteridos por raça, estudaram e prosperaram tanto, e nunca tantos cidadãos, antes condenados a viver abaixo da linha de pobreza, hoje possuem o básico para a conquista de sua autonomia –, na (iii) independência e no protagonismo de sua política externa e, sobretudo, no (iv) respeito ao Estado Democrático de Direito – nunca Imprensa, Legislativo, Polícia Federal e Judiciário, p. ex., foram tão respeitados quanto no governo Lula –, é tão legítimo quanto o tucano. E ele não só tem 80% de aprovação popular como, também, segundo as principais pesquisas, será reeleito, em primeiro turno, para um terceiro mandato.

Por que, então, tanta raiva? Qual a origem desse ódio, que vê na figura do Presidente “um chefe de Estado que despreza a liturgia que sua investidura exige e se entrega descontroladamente ao desmando e à autoglorificação”; que enxerga um chefe de Estado que, por supostamente “ignorar as instituições e atropelar as leis”, serve de mau exemplo à cidadania, este, por certo, se fosse o caso, um “mal a evitar”? Como o Estadão enxerga um mau exemplo num sujeito reeleito democraticamente e com 80% de aprovação popular, que mal consegue andar, onde quer que vá, mesmo em meio a uma dúzia de seguranças? Como um editorial pode ser tão estreito a ponto de sustentar que o objetivo maior do projeto político petista é assegurar “o bem-estar da companheirada”? Por que o Estadão não alertou o Brasil, em 2002, que o projeto de governo tucano objetivava perpetuar-se no poder a fim de assegurar “o bem-estar da tucanagem”?

A origem de tamanho rancor não pode ser, simplesmente, a falácia de que a democracia precisa ser oxigenada através da rotatividade no Poder. Se tal tese carregasse consigo alguma necessidade, não teríamos como livrar a humanidade da estupidez absoluta, uma vez que não haveria explicação para cada Estado Nacional não estampar, no primeiro artigo de sua Carta Máxima, a exigência de que nenhum partido político pudesse ocupar, por duas vezes seguidas, qualquer posição executiva, condão da prosperidade, da harmonia e do desenvolvimento. Sequer eleições seriam necessárias, uma vez que, nesse melhor dos mundos possíveis, bastaria, candidamente, estabelecer-se uma ordem sucessória entre os diversos postulantes aos cargos executivos. Tal como a “mão invisível do mercado” regula a economia e distribui, equitativamente, toda a riqueza produzida, assim agiria, na política, essa espécie de “democracia natural”.

Qualquer analista político é capaz de perceber, numa leitura superficial, que há qualquer coisa, no editorial do Estadão, mas menos uma defesa sistemática da candidatura de José Serra à Presidência da República. Com todo o peso da responsabilidade à qual nunca se subtraiu em 135 anos de lutas, os argumentos do Estado de São Paulo oscilam entre o nada – os supostos méritos do candidato José Serra -, coisa nenhuma – seu currículo exemplar de homem público – e o vazio absoluto – o que ele pode representar para a recondução do País ao desenvolvimento econômico e social pautado por valores éticos.

A verdadeira preocupação do Estadão, ao fim e ao cabo, reduz-se à bisonha e esotérica convicção “de que o candidato Serra é o que tem melhor possibilidade de evitar um grande mal para o País”.

Sim, pois “o que estará em jogo, no dia 3 de outubro, não é apenas a “continuidade de um projeto de crescimento econômico com a distribuição de dividendos sociais”, já que isso - algo que, estranhamente, as elites brasileiras não foram capazes de fazer em 500 anos – “todos os candidatos têm condições de fazer”. O que o eleitor decidirá de mais importante, segundo o Estadão, não é a continuidade ou não do projeto petista de desenvolvimento, mas sim “se deixará a máquina do Estado nas mãos de quem trata o governo e o seu partido como se fossem uma coisa só, submetendo o interesse coletivo aos interesses de sua facção”.

A defesa da candidatura Serra, ensaiada em meio parágrafo, portanto, perde-se num mar de generalidades, e tanto quanto os tímidos elogios às políticas públicas implementadas pelo atual governo – todas elas, diga-se de passagem, relacionadas à era FHC, e não méritos petistas –, desaparece diante do ódio destilado contra a possibilidade de continuidade, com Dilma Rousseff, do projeto petista de desenvolvimento. A impressão que fica não pode ser outra senão a de que a defesa da candidatura oposicionista serve de mero pretexto para o ataque raivoso ao projeto situacionista. Não se trata de um editorial a favor da candidatura José Serra, mas sim contra Lula, o PT e tudo que seu projeto possa representar.

O Estado de São Paulo tem todo o direito – até o dever, alguns dirão – de posicionar-se a favor da candidatura Serra e mesmo contra a petista, desde que apresente bons argumentos em nome da primeira e razoáveis em relação à segunda, uma vez que é público e notório que o projeto petista não é imune a críticas. Só não pode supor que um bom argumento passa, necessariamente, pela desqualificação alheia gratuita.

Do contrário, ao invés de respeito, não conseguirá nada além de transmitir a impressão de que trata o interesse público e seu interesse empresarial como se fossem uma coisa só, submetendo a democracia aos interesses de sua facção. Um jornal que despreza a liturgia que sua investidura exige ao personalizar o debate público e se entrega, descontroladamente, ao desmando e à autoglorificação, não faz mais do que ignorar as instituições e atropelar as leis, deste modo servindo de mau exemplo à cidadania. O Estadão parece ter feito a escolha dos piores meios para atingir seu fim precípuo: manter-se no poder ao lado de nossos velhos conhecidos da mídia oligárquica, desse modo garantindo o bem-estar da companheirada.

Este é o mal a evitar.

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Carnage
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1354 Mensagem por Carnage » 27 Set 2010, 23:08

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... -hora.html
A última hora

por Marcos Coimbra, no Correio Braziliense, via Vermelho


Neste domingo, a apenas uma semana da eleição presidencial, temos uma parte menor do sistema político, uma parte importante (mas minoritária) da sociedade e a maioria da “grande imprensa” em torcida animada para que a “última hora” faça com que os prognósticos a respeito de seu resultado não se confirmem.

É natural que todos os candidatos, salvo Dilma, queiram que alguma reviravolta aconteça. Os três partidos que dão apoio a Serra, o PV de Marina Silva, os pequenos partidos de esquerda, todos torcem pelo “fato novo”, a “bala de prata”, algo que a golpeie. Do outro lado, a ampla coligação que Lula montou para sustentar sua candidata (e que formará, ao que tudo indica, a maioria do próximo Congresso) espera que nada altere o quadro.

Hoje, Dilma lidera em todas as regiões do país, jogando por terra as análises que imaginavam que as eleições consagrariam um fosso entre o Brasil “moderno” e o “atrasado”. Era o que supunham aqueles que leram, sem maior profundidade, as pesquisas, e acreditavam que Serra sairia vitorioso no Sul e no Sudeste, ficando com Dilma o voto do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste. Não é isso que estamos vendo.

Ela deve vencer em todos os estados, em alguns com três vezes mais votos que a soma dos adversários. Vence na cidade de São Paulo, na sua região metropolitana e no interior do estado. Lidera o voto das capitais, das cidades médias e das pequenas. É a preferida dos eleitores que residem em áreas rurais.

As pesquisas dão a Dilma vantagem em todos os segmentos socioeconômicos relevantes. É a preferida de mulheres e homens (sepultando bobagens como as que ouvimos sobre as dificuldades que teria para conquistar o voto feminino), de jovens e velhos, de negros e brancos. Está na frente entre católicos, evangélicos, espíritas e praticantes de religiões afro-brasileiras.

Vence entre pobres, na classe média e entre os ricos (embora fique atrás de Serra entre os muito ricos). Lidera entre beneficiários do Bolsa Família e entre quem não recebe qualquer benefício do governo. Analfabetos e pessoas que estudaram, do primário à universidade, votam majoritariamente nela.

É claro que sua candidatura não é uma unanimidade. Existe uma parcela da sociedade que não gosta dela e de Lula, que nunca votou e que nunca votará em alguém do PT. São pessoas que até toleram o presidente, que podem achar que é esperto e espirituoso, que conseguem admirar aspectos de seu governo. Mas que querem que Dilma perca.

Se, então, Dilma reúne ampla maioria no eleitorado e apoios majoritários no sistema político, o que seria a “última hora”? O que falta acontecer, de hoje a domingo?

Formular a pergunta equivale a considerar que o eleitorado ainda não sabe o que vai fazer, que aguarda a véspera para se decidir. Que “tudo pode mudar”.

É curioso, mas quem mais acredita que os outros são volúveis são os mais cheios de certezas, os mais orgulhosos de suas convicções. Mas acham que o cidadão comum (o “povão”) é diferente, que é incapaz de chegar com calma a uma decisão pensada e madura.

É fato que sempre existe uma parcela do eleitorado que permanece indecisa até o final. Já vimos, em eleições anteriores, que ela pode oscilar, saindo de uma candidatura e indo para outras. Conforme o caso, sua movimentação pode provocar resultados inesperados, como ocorreu com o segundo turno em 2006.

Mas aquelas eleições também mostram como acontecem esses fenômenos de “última hora”. Nelas, a única coisa que um quase uníssono da “grande imprensa” contra a candidatura Lula conseguiu fazer foi assustar os eleitores mais frágeis, com baixa informação e baixo interesse por política. Os dados indicam que os eleitores mais informados e com alto e médio interesse em nada foram afetados pela artilharia da mídia (assim como os sem nenhum, que nem ficaram sabendo que havia “aloprados”).

Ou seja: aquela gritaria só fez com que as pessoas mais inseguras a respeito de suas escolhas ficassem confusas, ainda que apenas por alguns dias. Mal começou a campanha do segundo turno, Lula reassumiu as rédeas da eleição e avançou sem problemas até a consagração no final de outubro. É como o título daquela comédia: “Muito barulho por nada”.


http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... -voto.html
O robô do Aloysio pediu meu voto

por Luiz Carlos Azenha


Voltando para casa, depois de um longo dias de gravações, corro para atender: no telefone, quem fala é o robô do Aloysio Nunes, pedindo meu voto. Sinal de que estamos, mesmo, na reta final. É para quando são programadas as chamadas feitas por robôs.

Primeira pergunta: como é que a campanha dele conseguiu meu telefone?

Segunda pergunta: se meu telefone está inscrito na lista dos que não aceitam o telemarketing, qual o motivo do desrespeito?

Terceira pergunta: os robôs farão ligações com mensagens negativas, como aconteceu nos Estados Unidos, quando John McCain atacou Barack Obama?

Quarta pergunta: e o bombardeio via mensagens de texto, virá?

Não sei o quanto isso tudo funciona. Sei que o risco de um candidato perder um voto ao usar o robô é tão grande quanto o de ganhar um. Presumo que para os candidatos a deputado valha a pena o risco, já que muitos eleitores só farão sua escolha na véspera ou em 3 de outubro e o robô pode servir para propagar o nome e o número de quem pede voto.

De qualquer forma, vale constatar que hoje as eleições se tornaram de tal forma um evento de marketing que temos muita gente posando de “analista”, “especialista” e “consultor” e empurrando “técnicas eleitorais” milagrosas tão eficazes quanto o famoso “óleo de cobra”. Não viram o “consultor” da Folha, que também se dedicava à receptação de cargas roubadas, à distribuição de notas falsas e ao agasalhamento de um automóvel roubado? E o guru indiano de José Serra?

Sinceramente, prefiro acreditar no Marcos Coimbra e no Ricardo Guedes, do Vox Populi e do Sensus. Ambos são extremamente cautelosos com suas opiniões.

Querem ouví-los? O Coimbra está aqui. O Guedes, aqui.

Vocês vão notar que os dois trabalham com a escala de grandeza envolvida numa decisão que envolve milhões e milhões de votos.

É justamente isso o que se esconde por trás da curva amiga do Datafolha ou das análises do Jornal da Globo.

Eles inventaram as mentiras “verossímeis”, ou seja, uma leitura dos números que esconde que pouco mudou desde o início de setembro e a deflagração dos escândalos tucano-midiáticos.

Olhando o tracking do Vox Populi (IG/Band), por exemplo, temos que deste então José Serra perdeu dois pontos (de 25% para 23%) e Dilma Rousseff perdeu um (de 51% para 50%).

Marina Silva, sim, como notou Marcos Coimbra, tem avançado em algumas cidades e algumas regiões. Mas, quando você contextualiza o avanço de Marina para o total do eleitorado ele ganha sua real proporção.

O fato de que todos os seus 50 amigos decidiram votar em Marina pouco altera a equação se todos são jovens, urbanos, de classe média.

Dito isso, é fato que uma conjunção de fatores pode levar a disputa para o segundo turno.

Desastres de Dilma Rousseff nos debates da Record e da Globo. A campanha surda, subterrânea, movida por religiosos e militantes da extrema-direita, nos púlpitos e na internet.

Aqui, uma nota pessoal.

Nas últimas semanas, por causa do grande número de mensagens que recebo, fui obrigado a filtrar meu e-mail. Direcionei diretamente para o lixo aquelas correntes que me eram enviadas 50 vezes ao dia. Mas, antes, fui ver o conteúdo.

Algumas eram de gente que me pareceu bem intencionada, denunciando ataques a A ou B.

Relembrei mais uma vez a campanha nos Estados Unidos e uma entrevista que li de um encarregado de promover campanhas por e-mail. Ele se baseava em fórmulas matemáticas de reprodução de mensagens e na progressão geométrica dessas correntes para cobrir todo um distrito eleitoral em um determinado período de tempo.

O repórter perguntou, então, sobre os democratas do distrito, dizendo algo do gênero: “Os democratas não se revoltam com as mensagens?”. Ele: “Faz parte. Isso pouco importa. O que me importa é que eles não quebrem a corrente e continuem avançando a mensagem para todos os seus contatos de e-mail, que por sua vez vão mandar para os seus contatos e assim sucessivamente. O que importa é que eles não deixem de disseminar minha mensagem, mesmo que se revoltem contra o conteúdo”.

Pois olhando minha caixa de e-mail fiquei com a impressão de que tem muita gente dando tiro no pé, como o eleitor de um deputado que mandou uma mensagem para dezenas de contatos (inclusive o Viomundo) denunciando um vídeo em que o candidato dele aparece a bordo de uma limusine e de um jatinho. Ora, ele está ajudando a espalhar uma acusação sem a resposta! É o que chamo de fogo amigo involuntário. Fez direitinho o que os adversários do candidato dele queriam que fizesse: espalhou a acusação!

Mas essas minúcias, insisto, não são capazes de virar milhões de votos — e é disso que se trata.

Resta, portanto, o imponderável: quantos votos Dilma Rousseff perderá por causa da exigência de dois documentos na hora de votar?

Para onde vão os indecisos?

Qual o papel da imensa máquina partidária do PMDB na reta final? Qual o papel da militância do PT e do PCdoB?

Tenho comigo que Lula, espertamente, “atritou” a mídia nos dias finais de campanha baseado em alguma pesquisa qualitativa. Foi para agitar a militância dormente e os movimentos sociais, dos quais o PT se afastou por diversos motivos nos últimos anos mas que sempre são um fator decisivo na hora agá, pois fazem política muito melhor que qualquer robô (só o MST mobiliza, fácil, mais de um milhão e meio de pessoas em todo o Brasil). Ainda que muita gente não se lembre disso, eleição ainda é fazer política — por ações pessoais e intransferíveis.



Especial para o colega Peter North:

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora ... 053107.xml
Ibope: Dilma amplia vantagem no RS
Com 49% das intenções de voto, a candidata do PT aparece 17 pontos à frente de José Serra (PSDB), que tem 32%


Na pesquisa Ibope de intenção de voto para a Presidência no Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff (PT) tem 49% das intenções de voto, José Serra (PSDB), 32%, e Marina Silva (PV), 10%. Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) aparece com 1% e os demais candidatos não pontuaram.

Em relação ao levantamento feito no início do mês, a petista subiu cinco pontos, o tucano caiu cinco e Marina aumentou quatro pontos.

Em um eventual segundo turno entre Dilma e Serra, a candidata do PT teria 51% e Serra, 37%. Os brancos e nulos somariam seis e os indecisos, cinco.

Na sondagem espontânea – quando não é apresentado o disco com o nome dos candidatos – a petista tem 44%, o tucano, 27%, e Marina, 8%. Neste cenário, os indecisos diminuíram dos 27% da pesquisa anterior para 16% na atual. Considerando os votos válidos, excluindo-se brancos, nulos e indecisos, Dilma teria 53%, Serra, 35%, e Marina, 10%.
http://www.band.com.br/jornalismo/eleic ... 0000350378
Ibope: Tarso Genro lidera, mas eleição no RS deve ter 2º turno
Da Redação
[email protected]


O candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, segue na liderança da corrida eleitoral no Estado, segundo pesquisa Ibope divulgada neste sábado.

O petista tem 44% das intenções de voto, seguido de José Fogaça (PMDB), com 26%, e Yeda Crusius (PSDB), com 17%. Entre os demais concorrentes, Pedro Ruas (PSOL) e Júlio Flores (PSTU) têm 1% cada.

Segundo o levantamento, a corrida eleitoral seria definida apenas no segundo turno. Considerando apenas os votos válidos, Genro tem 49%, Fogaça, 29%, e Yeda, 19%.

O percentual dos que afirmaram votar em branco ou nulo soma 4%, e os indecisos são 7%. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

O instituto ouviu 1.008 eleitores entre 21 e 23 de setembro. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número 31.692/2010.

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Carnage
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1355 Mensagem por Carnage » 27 Set 2010, 23:10

http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-b ... paulo.html
Os verdes querem salvar a Amazônia, mas “esquecem” São Paulo

por Luiz Carlos Azenha


Em um outro texto desta mesma página eu escrevi sobre o que vejo na conjuntura econômica internacional.

Agora vamos ao detalhamento do que penso sobre o Partido Verde, que se estende a uma parcela considerável dos ambientalistas brasileiros.

Eles se concentram na defesa da Amazônia, da biodiversidade e do desenvolvimento sustentável — até aí somos parceiros.

Porém, por que eles não se dedicam, prioritariamente, a atacar os problemas ambientais que afetam grandes populações, como os 20 milhões de habitantes da região metropolitana de São Paulo?

Para além do fato de que o PV, em São Paulo, é linha-auxiliar do PSDB — assim como no Rio de Janeiro — há um problema de fundo.

Nenhuma solução ambiental em São Paulo é possível sem a despoluição do rio Tietê e afluentes, que cortam a metrópole.

Qualquer política agressiva para enfrentar o problema requereria o aumento dos impostos e, provavelmente, a adoção e cumprimento de normas rígidas que incidiriam na margem de lucro dos grandes financiadores da aliança… PSDB/PV.

Por outro lado, qualquer solução para os córregos e a várzea do rio Tietê exigiria uma reforma urbana, com a garantia de um estoque de terras suficiente para atender à demanda de milhares de famílias que hoje ocupam terrenos em áreas alagáveis/e ou de mananciais.

Além de exigir dinheiro, ou seja, mais impostos, essa reforma incidiria sobre os interesses dos grandes grupos imobiliários e de construção civil que, para todos os efeitos, legislam sobre a ocupação urbana em São Paulo.

Estes grupos são, por sua vez, os grandes financiadores da mídia escrita — Folha, Estadão, editora Abril –, com seus empreendimentos imobiliários que não param de surgir em uma cidade absolutamente saturada e completamente desorganizada.

A quem serve a “desorganização”? À especulação imobiliária.

Um verdadeiro Partido Verde deveria denunciar estes conluios que degradam a vida humana na metrópole. Mas, em vez disso, o PV prega que troquemos o plástico por sacolas de pano no Pão de Açúcar.

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salsicha
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1356 Mensagem por salsicha » 27 Set 2010, 23:11

Carnage e confrades,

A hora é de focar no MERCADANTE!

No Vox Populi já tá no empate técnico - segundo turno praticamente garantido.
O Datafalha tem aquele probleminha, de atraso nos registros...

O Ibope, bem... é encomendado pela Globo e pelo Estadão, aquele que apoia, em editorial, o Zé...

Acho que tá na hora de criarmos um tópico só sobre eleição em São Paulo... até domingo dá e sobra tempo.

O povo de São Paulo não está feliz com o que está aí...
O próprio IBOPE fez recente avaliação da gestão Goldman... só 25% de bom e ótimo.. uma penca de regular, ruim e péssimo.. fora 30% que "nem sabe" o que é este governo!!!

Educação: quase 100 mil professores temporários...
Saúde: ruim demais...
Segurança: melhor nem dizer...


Como diz o Lula, eles já tiveram a oportunidade... Estão aí há vários mandatos... Covas, Picolé, Serra... De novo, não!!!

A hora é agora... vale para garotas, garotos... velhinhos, novinhas.... todo mundo!
É a onda vermelha!!!

Vamos fazer o coração de São Paulo bater junto com o coração do Brasil.
Vamos dar um Pelé na velha mídia!!!

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Carnage
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1357 Mensagem por Carnage » 27 Set 2010, 23:15

Esses petistas! Com seu imprensalão estão comprando toda a imprensa mundial pra falar bem deles!

http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=16990
Jornal inglês diz que Dilma é "uma líder extraordinária"

O jornal The Independent destacou neste domingo que o Brasil se prepara para eleger no próximo final de semana a "mulher mais poderosa do mundo" e "uma líder extraordinária". As pesquisas mostram que ela construiu uma posição inexpugnável – de mais de 50%, comparado com menos de 30% - sobre o seu rival mais próximo, homem enfadonho de centro, chamado José Serra. Jornal também afirma que candidata tem sofrido ataques em uma campanha impiedosa de degradação patrocinada pela mídia brasileira.

Hugh O'Shaughnessy - The Independent


A mulher mais poderosa do mundo começará a andar com as próprias pernas no próximo fim de semana. Forte e vigorosa aos 63 anos, essa ex-líder da resistência a uma ditadura militar (que a torturou) se prepara para conquistar o seu lugar como Presidente do Brasil.

Como chefe de estado, a Presidente Dilma Rousseff seria mais poderosa que a Chanceler da Alemanha, Angela Merkel e que a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton: seu país enorme de 200 milhões de pessoas está comemorando seu novo tesouro petrolífero. A taxa de crescimento do Brasil, rivalizando com a China, é algo que a Europa e Washington podem apenas invejar.

Sua ampla vitória prevista para a próxima eleição presidencial será comemorada com encantamento por milhões. Marca a demolição final do “estado de segurança nacional”, um arranjo que os governos conservadores, nos EUA e na Europa já tomaram como seu melhor artifício para limitar a democracia e a reforma. Ele sustenta um status quo corrompido que mantém a imensa maioria na pobreza na América Latina, enquanto favorece seus amigos ricos.

A senhora Rousseff, filha de um imigrante búlgaro no Brasil e de sua esposa, professora primária, foi beneficiada por ser, de fato, a primeira ministra do imensamente popular Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-líder sindical. Mas com uma história de determinação e sucesso (que inclui ter se curado de um câncer linfático), essa companheira, mãe e avó será mulher por si mesma. As pesquisas mostram que ela construiu uma posição inexpugnável – de mais de 50%, comparado com menos de 30% - sobre o seu rival mais próximo, homem enfadonho de centro, chamado José Serra. Há pouca dúvida de que ela estará instalada no Palácio Presidencial Alvorada de Brasília, em janeiro.

Assim como o Presidente Jose Mujica do Uruguai, vizinho do Brasil, a senhora Rousseff não se constrange com um passado numa guerrilha urbana, que incluiu o combate a generais e um tempo na cadeia como prisioneira política.

Quando menina, na provinciana cidade de Belo Horizonte, ela diz que sonhava respectivamente em se tornar bailarina, bombeira e uma artista de trapézio. As freiras de sua escola levavam suas turmas para as áreas pobres para mostrá-las a grande desigualdade entre a minoria de classe média e a vasta maioria de pobres. Ela lembra que quando um menino pobre de olhos tristes chegou à porta da casa de sua família ela rasgou uma nota de dinheiro pela metade e dividiu com ele, sem saber que metade de uma nota não tinha valor.

Seu pai, Pedro, morreu quando ela tinha 14 anos, mas a essas alturas ele já tinha apresentado a Dilma os romances de Zola e Dostoiévski. Depois disso, ela e seus irmãos tiveram de batalhar duro com sua mãe para alcançar seus objetivos. Aos 16 anos ela estava na POLOP (Política Operária), um grupo organizado por fora do tradicional Partido Comunista Brasileiro que buscava trazer o socialismo para quem pouco sabia a seu respeito.

Os generais tomaram o poder em 1964 e instauraram um reino de terror para defender o que chamavam “segurança nacional”. Ela se juntou aos grupos radicais secretos que não viam nada de errado em pegar em armas para combater um regime militar ilegítimo. Além de agradarem aos ricos e esmagar sindicatos e classes baixas, os generais censuraram a imprensa, proibindo editores de deixarem espaços vazios nos jornais para mostrar onde as notícias tinham sido suprimidas.

A senhora Rousseff terminou na clandestina VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares). Nos anos 60 e 70, os membros dessas organizações sequestravam diplomatas estrangeiros para resgatar prisioneiros: um embaixador dos EUA foi trocado por uma dúzia de prisioneiros políticos; um embaixador alemão foi trocado por 40 militantes; um representante suíço, trocado por 70. Eles também balearam torturadores especialistas estrangeiros enviados para treinar os esquadrões da morte dos generais. Embora diga que nunca usou armas, ela chegou a ser capturada e torturada pela polícia secreta na equivalente brasileira de Abu Ghraib, o presídio Tiradentes, em São Paulo. Ela recebeu uma sentença de 25 meses por “subversão” e foi libertada depois de três anos. Hoje ela confessa abertamente ter “querido mudar o mundo”.

Em 1973 ela se mudou para o próspero estado do sul, o Rio Grande do Sul, onde seu segundo marido, um advogado, estava terminando de cumprir sua pena como prisioneiro político (seu primeiro casamento com um jovem militante de esquerda, Claudio Galeno, não sobreviveu às tensões de duas pessoas na correria, em cidades diferentes). Ela voltou à universidade, começou a trabalhar para o governo do estado em 1975, e teve uma filha, Paula.

Em 1986 ela foi nomeada secretária de finanças da cidade de Porto Alegre, a capital do estado, onde seus talentos políticos começaram a florescer. Os anos 1990 foram anos de bons ventos para ela. Em 1993 ela foi nomeada secretária de minas e energia do estado, e impulsionou amplamente o aumento da produção de energia, assegurando que o estado enfrentasse o racionamento de energia de que o resto do país padeceu.

Ela fez mil quilômetros de novas linhas de energia elétrica, novas barragens e estações de energia térmica construídas, enquanto persuadia os cidadãos a desligarem as luzes sempre que pudessem. Sua estrela política começou a brilhar muito. Mas em 1994, depois de 24 anos juntos, ela se separou do Senhor Araújo, aparentemente de maneira amigável. Ao mesmo tempo ela se voltou à vida acadêmica e política, mas sua tentativa de concluir o doutorado em ciências sociais fracassou em 1998.

Em 2000 ela adquiriu seu espaço com Lula e seu Partido dos Trabalhadores, que se volta sucessivamente para a combinação de crescimento econômico com o ataque à pobreza. Os dois se deram bem imediatamente e ela se tornou sua primeira ministra de energia em 2003. Dois anos depois ele a tornou chefe da casa civil e desde então passou a apostar nela para a sua sucessão. Ela estava ao lado de Lula quando o Brasil encontrou uma vasta camada de petróleo, ajudando o líder que muitos da mídia européia e estadunidense denunciaram uma década atrás como um militante da extrema esquerda a retirar 24 milhões de brasileiros da pobreza. Lula estava com ela em abril do ano passado quando foi diagnosticada com um câncer linfático, uma condição declarada sob controle há um ano. Denúncias recentes de irregularidades financeiras entre membros de sua equipe quando estava no governo não parecem ter abalado a popularidade da candidata.

A Senhora Rousseff provavelmente convidará o Presidente Mujica do Uruguai para sua posse no Ano Novo. O Presidente Evo Morales, da Bolívia, o Presidente Hugo Chávez, da Venezuela e o Presidente Lugo, do Paraguai – outros líderes bem sucedidos da América do Sul que, como ela, têm sofrido ataques de campanhas impiedosas de degradação na mídia ocidental – certamente também estarão lá. Será uma celebração da decência política – e do feminismo.

Tradução: Katarina Peixoto

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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1358 Mensagem por Roy Kalifa » 28 Set 2010, 08:02

Senhores PTforistas, comunas e do partido Pcbão.

A Dilma começa a cair nas pesquisas.

Será que a mascara começa a ruir ou é por mérito da Globo ?

Se o Serra é franco, Marina neles... Chegou a hora de darmos uma banana para o Sr. Lula. ::basta::

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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1359 Mensagem por Tiozinho50 » 28 Set 2010, 10:15

Roy Kalifa escreveu:Senhores PTforistas, comunas e do partido Pcbão.

A Dilma começa a cair nas pesquisas.

Será que a mascara começa a ruir ou é por mérito da Globo ?

Se o Serra é franco, Marina neles... Chegou a hora de darmos uma banana para o Sr. Lula. ::basta::
Meu caro Kalifa, não te iluda com a Marina, é loba em pele de cordeira.


Marido de Marina Silva está envolvido até o pescoço com denúncias de corrupção



POSTED BY SEJA DITA VERDADE ON SEPTEMBER - 27 - 2010

Ontem, no debate da Record, a candidata Marina Silva acusou a Dilma falando em escândalos de corrupção.Mas Dilma respondeu à altura dizendo que se comportou na Casa Civil, da mesma forma que Marina se comportou no Ministério do Meio Ambiente, pois Marina também teve casos de corrupção na venda de madeira ilegal no período em que esteve no ministério, e teve que afastar funcionários.

Quando acusa, a Marina se esquece de que o seu marido é acusado pelo Ministério Público Federal por irregularidades na extinta Sudam. Veja mais abaixo o processo no STF.

Essas informações foram publicadas no blog do ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares:

“O técnico agrícola kkkkkkkkk Vaz de Lima, casado com a ex-ministra Marina Silva é acusado de irregularidades na extinta Sudam. Lima teria beneficiado ilegalmente a Usimar em São Luis, com recursos do Fundo de Investimentos da Amazônia.

O número do Protocolo é 2004/39053 e a data de entrada no STF é de 13/04/ 2004. O número do processo é 200137000080856 e a origem é o Maranhão. São 11 volumes com 3097 folhas e 19 apensos. O requerente é o Ministério Público Federal.
Lembram-se da Usimar? Era para ser uma grande indústria de fundição. O valor aprovado foi de mais de R$ 600 milhões. E o governo do Maranhão para garantir a aprovação do projeto contra o parecer dos técnicos da Sudam exigiu que a reunião da Sudam fosse realizada aqui onde o projeto acabou aprovado, sob pressão da governadora. A Sudam chegou a liberar R$ 40 milhões que sumiram sem explicação. Só ficou um calçadão no local. Está indo bem devagar, mas deve andar.
(…)”
http://josereinaldotavares.blogspot.com ... to_22.html
O trecho de texto acima diz que o valor aprovado foi mais de R$ 600 milhões. Mas, na placa colocada no canteiro da obra diz que o valor é de R$ 1.380.054.840,00. Veja no link abaixo a foto do local, completamente abandonado, com o valor da obra na placa:
http://4.bp.blogspot.com/_usweI0Zsmo4/S ... imar+2.jpg
Curiosidade:
Veja que na mesma relação do STF dos acusados pelo MPF de improbidade administrativa, além do nome de Alexandre Firmino, marido da Sra. Lina Maria Vieira, está o nome do técnico agrícola kkkkkkkkk Vaz de Lima, marido da Sra. Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima ou ex-Ministra Marina Silva e candidata à presidência:
“PROCEDÊNCIA
Número: PROC/200137000080856
Orgão de Origem: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Origem: MARANHÃO
Volume: 11 Apensos:19 Folhas:3097 Qtd.juntada linha: 0
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Ramo do Direito
Assunto
DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | Atos
Administrativos | Improbidade Administrativa
Folhas 3097
Data de Autuação 19/04/2004
PARTES
Categoria Nome
REQTE.(S) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
REQDO.(A/S) ROSEANA SARNEY MURAD
(…)
REQDO.(A/S) kkkkkkkkk VAZ DE LIMA
(…)
REQDO.(A/S) ALEXANDRE FIRMINO DE MELO FILHO”
http://www.stf.jus.br/portal/processo/v ... lgamento=M
O STF enviou o processo para a Vara Federal do Maranhão em 09/09/2008.
Mês que vem fará um ano que o processo está parado no Maranhão:
“Guia: 11344/2008
Data de Remessa: 09/09/2008
Data de Recebimento: 09/09/2008″
http://www.stf.jus.br/portal/processo/v ... lgamento=M
Posso imagina o que a velha imprensa faria com essa informação sefosse com a Dilma.
http://www.sejaditaverdade.net/blog2/?p=2098

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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1360 Mensagem por FMT » 28 Set 2010, 14:24

Tiozinho50 escreveu:
Roy Kalifa escreveu:Senhores PTforistas, comunas e do partido Pcbão.

A Dilma começa a cair nas pesquisas.

Será que a mascara começa a ruir ou é por mérito da Globo ?

Se o Serra é franco, Marina neles... Chegou a hora de darmos uma banana para o Sr. Lula. ::basta::
Meu caro Kalifa, não te iluda com a Marina, é loba em pele de cordeira.


Marido de Marina Silva está envolvido até o pescoço com denúncias de corrupção



POSTED BY SEJA DITA VERDADE ON SEPTEMBER - 27 - 2010

Ontem, no debate da Record, a candidata Marina Silva acusou a Dilma falando em escândalos de corrupção.Mas Dilma respondeu à altura dizendo que se comportou na Casa Civil, da mesma forma que Marina se comportou no Ministério do Meio Ambiente, pois Marina também teve casos de corrupção na venda de madeira ilegal no período em que esteve no ministério, e teve que afastar funcionários.

Quando acusa, a Marina se esquece de que o seu marido é acusado pelo Ministério Público Federal por irregularidades na extinta Sudam. Veja mais abaixo o processo no STF.

Essas informações foram publicadas no blog do ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares:

“O técnico agrícola kkkkkkkkk Vaz de Lima, casado com a ex-ministra Marina Silva é acusado de irregularidades na extinta Sudam. Lima teria beneficiado ilegalmente a Usimar em São Luis, com recursos do Fundo de Investimentos da Amazônia.

O número do Protocolo é 2004/39053 e a data de entrada no STF é de 13/04/ 2004. O número do processo é 200137000080856 e a origem é o Maranhão. São 11 volumes com 3097 folhas e 19 apensos. O requerente é o Ministério Público Federal.
Lembram-se da Usimar? Era para ser uma grande indústria de fundição. O valor aprovado foi de mais de R$ 600 milhões. E o governo do Maranhão para garantir a aprovação do projeto contra o parecer dos técnicos da Sudam exigiu que a reunião da Sudam fosse realizada aqui onde o projeto acabou aprovado, sob pressão da governadora. A Sudam chegou a liberar R$ 40 milhões que sumiram sem explicação. Só ficou um calçadão no local. Está indo bem devagar, mas deve andar.
(…)”
http://josereinaldotavares.blogspot.com ... to_22.html
O trecho de texto acima diz que o valor aprovado foi mais de R$ 600 milhões. Mas, na placa colocada no canteiro da obra diz que o valor é de R$ 1.380.054.840,00. Veja no link abaixo a foto do local, completamente abandonado, com o valor da obra na placa:
http://4.bp.blogspot.com/_usweI0Zsmo4/S ... imar+2.jpg
Curiosidade:
Veja que na mesma relação do STF dos acusados pelo MPF de improbidade administrativa, além do nome de Alexandre Firmino, marido da Sra. Lina Maria Vieira, está o nome do técnico agrícola kkkkkkkkk Vaz de Lima, marido da Sra. Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima ou ex-Ministra Marina Silva e candidata à presidência:
“PROCEDÊNCIA
Número: PROC/200137000080856
Orgão de Origem: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Origem: MARANHÃO
Volume: 11 Apensos:19 Folhas:3097 Qtd.juntada linha: 0
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Ramo do Direito
Assunto
DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | Atos
Administrativos | Improbidade Administrativa
Folhas 3097
Data de Autuação 19/04/2004
PARTES
Categoria Nome
REQTE.(S) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
REQDO.(A/S) ROSEANA SARNEY MURAD
(…)
REQDO.(A/S) kkkkkkkkk VAZ DE LIMA
(…)
REQDO.(A/S) ALEXANDRE FIRMINO DE MELO FILHO”
http://www.stf.jus.br/portal/processo/v ... lgamento=M
O STF enviou o processo para a Vara Federal do Maranhão em 09/09/2008.
Mês que vem fará um ano que o processo está parado no Maranhão:
“Guia: 11344/2008
Data de Remessa: 09/09/2008
Data de Recebimento: 09/09/2008″
http://www.stf.jus.br/portal/processo/v ... lgamento=M
Posso imagina o que a velha imprensa faria com essa informação sefosse com a Dilma.
http://www.sejaditaverdade.net/blog2/?p=2098


Como é facil falar do outros! :shock: :lol: :razz:


É como se o governo e sua base governista, fossem exemplo de HONESTIDADE! :shock: :shock: :lol: :lol: :lol:

Na politica nao dá para confiar em ninguem!
Os senhores correligionarios do governo, colocariam a mao no fogo pelos politicos que os senhores apoiam?

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Chilly Willy
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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1361 Mensagem por Chilly Willy » 28 Set 2010, 19:41

Carnage escreveu:Esses petistas! Com seu imprensalão estão comprando toda a imprensa mundial pra falar bem deles!

http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=16990
Jornal inglês diz que Dilma é "uma líder extraordinária"

O jornal The Independent destacou neste domingo que o Brasil se prepara para eleger no próximo final de semana a "mulher mais poderosa do mundo" e "uma líder extraordinária". As pesquisas mostram que ela construiu uma posição inexpugnável – de mais de 50%, comparado com menos de 30% - sobre o seu rival mais próximo, homem enfadonho de centro, chamado José Serra. Jornal também afirma que candidata tem sofrido ataques em uma campanha impiedosa de degradação patrocinada pela mídia brasileira.

Hugh O'Shaughnessy - The Independent


A mulher mais poderosa do mundo começará a andar com as próprias pernas no próximo fim de semana. Forte e vigorosa aos 63 anos, essa ex-líder da resistência a uma ditadura militar (que a torturou) se prepara para conquistar o seu lugar como Presidente do Brasil.

Como chefe de estado, a Presidente Dilma Rousseff seria mais poderosa que a Chanceler da Alemanha, Angela Merkel e que a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton: seu país enorme de 200 milhões de pessoas está comemorando seu novo tesouro petrolífero. A taxa de crescimento do Brasil, rivalizando com a China, é algo que a Europa e Washington podem apenas invejar.

Sua ampla vitória prevista para a próxima eleição presidencial será comemorada com encantamento por milhões. Marca a demolição final do “estado de segurança nacional”, um arranjo que os governos conservadores, nos EUA e na Europa já tomaram como seu melhor artifício para limitar a democracia e a reforma. Ele sustenta um status quo corrompido que mantém a imensa maioria na pobreza na América Latina, enquanto favorece seus amigos ricos.

A senhora Rousseff, filha de um imigrante búlgaro no Brasil e de sua esposa, professora primária, foi beneficiada por ser, de fato, a primeira ministra do imensamente popular Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-líder sindical. Mas com uma história de determinação e sucesso (que inclui ter se curado de um câncer linfático), essa companheira, mãe e avó será mulher por si mesma. As pesquisas mostram que ela construiu uma posição inexpugnável – de mais de 50%, comparado com menos de 30% - sobre o seu rival mais próximo, homem enfadonho de centro, chamado José Serra. Há pouca dúvida de que ela estará instalada no Palácio Presidencial Alvorada de Brasília, em janeiro.

Assim como o Presidente Jose Mujica do Uruguai, vizinho do Brasil, a senhora Rousseff não se constrange com um passado numa guerrilha urbana, que incluiu o combate a generais e um tempo na cadeia como prisioneira política.

Quando menina, na provinciana cidade de Belo Horizonte, ela diz que sonhava respectivamente em se tornar bailarina, bombeira e uma artista de trapézio. As freiras de sua escola levavam suas turmas para as áreas pobres para mostrá-las a grande desigualdade entre a minoria de classe média e a vasta maioria de pobres. Ela lembra que quando um menino pobre de olhos tristes chegou à porta da casa de sua família ela rasgou uma nota de dinheiro pela metade e dividiu com ele, sem saber que metade de uma nota não tinha valor.

Seu pai, Pedro, morreu quando ela tinha 14 anos, mas a essas alturas ele já tinha apresentado a Dilma os romances de Zola e Dostoiévski. Depois disso, ela e seus irmãos tiveram de batalhar duro com sua mãe para alcançar seus objetivos. Aos 16 anos ela estava na POLOP (Política Operária), um grupo organizado por fora do tradicional Partido Comunista Brasileiro que buscava trazer o socialismo para quem pouco sabia a seu respeito.

Os generais tomaram o poder em 1964 e instauraram um reino de terror para defender o que chamavam “segurança nacional”. Ela se juntou aos grupos radicais secretos que não viam nada de errado em pegar em armas para combater um regime militar ilegítimo. Além de agradarem aos ricos e esmagar sindicatos e classes baixas, os generais censuraram a imprensa, proibindo editores de deixarem espaços vazios nos jornais para mostrar onde as notícias tinham sido suprimidas.

A senhora Rousseff terminou na clandestina VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares). Nos anos 60 e 70, os membros dessas organizações sequestravam diplomatas estrangeiros para resgatar prisioneiros: um embaixador dos EUA foi trocado por uma dúzia de prisioneiros políticos; um embaixador alemão foi trocado por 40 militantes; um representante suíço, trocado por 70. Eles também balearam torturadores especialistas estrangeiros enviados para treinar os esquadrões da morte dos generais. Embora diga que nunca usou armas, ela chegou a ser capturada e torturada pela polícia secreta na equivalente brasileira de Abu Ghraib, o presídio Tiradentes, em São Paulo. Ela recebeu uma sentença de 25 meses por “subversão” e foi libertada depois de três anos. Hoje ela confessa abertamente ter “querido mudar o mundo”.

Em 1973 ela se mudou para o próspero estado do sul, o Rio Grande do Sul, onde seu segundo marido, um advogado, estava terminando de cumprir sua pena como prisioneiro político (seu primeiro casamento com um jovem militante de esquerda, Claudio Galeno, não sobreviveu às tensões de duas pessoas na correria, em cidades diferentes). Ela voltou à universidade, começou a trabalhar para o governo do estado em 1975, e teve uma filha, Paula.

Em 1986 ela foi nomeada secretária de finanças da cidade de Porto Alegre, a capital do estado, onde seus talentos políticos começaram a florescer. Os anos 1990 foram anos de bons ventos para ela. Em 1993 ela foi nomeada secretária de minas e energia do estado, e impulsionou amplamente o aumento da produção de energia, assegurando que o estado enfrentasse o racionamento de energia de que o resto do país padeceu.

Ela fez mil quilômetros de novas linhas de energia elétrica, novas barragens e estações de energia térmica construídas, enquanto persuadia os cidadãos a desligarem as luzes sempre que pudessem. Sua estrela política começou a brilhar muito. Mas em 1994, depois de 24 anos juntos, ela se separou do Senhor Araújo, aparentemente de maneira amigável. Ao mesmo tempo ela se voltou à vida acadêmica e política, mas sua tentativa de concluir o doutorado em ciências sociais fracassou em 1998.

Em 2000 ela adquiriu seu espaço com Lula e seu Partido dos Trabalhadores, que se volta sucessivamente para a combinação de crescimento econômico com o ataque à pobreza. Os dois se deram bem imediatamente e ela se tornou sua primeira ministra de energia em 2003. Dois anos depois ele a tornou chefe da casa civil e desde então passou a apostar nela para a sua sucessão. Ela estava ao lado de Lula quando o Brasil encontrou uma vasta camada de petróleo, ajudando o líder que muitos da mídia européia e estadunidense denunciaram uma década atrás como um militante da extrema esquerda a retirar 24 milhões de brasileiros da pobreza. Lula estava com ela em abril do ano passado quando foi diagnosticada com um câncer linfático, uma condição declarada sob controle há um ano. Denúncias recentes de irregularidades financeiras entre membros de sua equipe quando estava no governo não parecem ter abalado a popularidade da candidata.

A Senhora Rousseff provavelmente convidará o Presidente Mujica do Uruguai para sua posse no Ano Novo. O Presidente Evo Morales, da Bolívia, o Presidente Hugo Chávez, da Venezuela e o Presidente Lugo, do Paraguai – outros líderes bem sucedidos da América do Sul que, como ela, têm sofrido ataques de campanhas impiedosas de degradação na mídia ocidental – certamente também estarão lá. Será uma celebração da decência política – e do feminismo.

Tradução: Katarina Peixoto
Li também no observarório da imprensa matérias sobre jornais franceses falando sobre o Lula mas não achei o artigo novamente... :(

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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1362 Mensagem por Sempre Alerta » 29 Set 2010, 11:31

Coimbra: Nem onda verde, nem queda de Dilma

por Luiz Carlos Azenha

Marcos Coimbra, em entrevista por escrito ao Poder Online:
“Para ter segundo turno, Dilma teria de perder 8 milhões de votos em seis dias”
Uma pequena entrevista por email, do presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, ao Poder Online, do IG:
Marina Silva está crescendo sobre votos de Dilma Rousseff?
– Não dá para dizer. Dilma cresceu tanto após o início do horário gratuito da propaganda eleitoral que roubou votos dos outros dois. Agora, esses votos estão, ao que parece, voltando para eles.
Quantos votos, de fato, Dilma precisa perder para que haja segundo turno?
– Nos dados de nosso tracking (corroborados por vários outros que temos de pesquisas desenvolvidas em paralelo), a vantagem dela para a soma dos outros estava em 12 pontos percentuais ontem. Se 6 pontos passassem dela para os outros, a eleição empataria e o prognóstico de vitória no primeiro turno seria impossível. Como cada ponto equivale a mais ou menos 1,35 milhão de eleitores, isso seria igual a 8 milhoes de eleitores (sem raciocinar com abstenções).
Marina Silva pode ultrapassar José Serra?
– É muito pouco provável, no conjunto do país. Possível em alguns lugares, como a região Norte e o DF. Talvez se consolide no Rio, onde ela já está na frente.
Qual o quadro que o senhor acha mais provável?
Vitória de Dilma no primeiro turno.
*****
Em outras conversas, ao longo do dia, Coimbra disse o mesmo a mais de um interlocutor: não há sinais de onda verde, nem de queda de Dilma Rousseff.
O próprio tracking do Vox Populi de hoje registra Dilma com 49%, Serra com 25% (subiu 1) e Marina com 12% (caiu 1).

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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1363 Mensagem por Sempre Alerta » 29 Set 2010, 11:43

Tempo de refletir

Cláudio Lembo
De São Paulo

Nesta segunda feira, cada eleitor poderá dizer: no domingo, as eleições. A campanha cívica aproxima-se de seu final. Todos os segmentos sociais e todas as idéias políticas tiveram seu espaço.
Nunca tantos partidos de esquerda ofereceram seus posicionamentos. Raras vezes, como nesta campanha, a direita mostrou todo o seu furor. Reuniu-se em pequenos grupos. Criou falsos temores.
A democracia conviveu com todos os antagonismos de forma serena e superior. Os grandes setores sociais mostraram-se críticos, sem provocar qualquer extremismo.
Um colégio eleitoral ativo, imenso como o brasileiro, tem conferido exemplos de pleno respeito aos princípios políticos democráticos. Tudo foi argüido contra este ou aquele candidato.
A sociedade assistiu impassível às múltiplas insinuações e às desconfortáveis situações. Recolheu todos os elementos em sua consciência. No próximo domingo, concederá seus votos, nos candidatos aos vários cargos eletivos, com a certeza de quem recolheu elementos para uma decisão qualificada e nítida.
Se alguma comparação fosse possível - as comparações em política sempre se apresentam insatisfatórias -, a campanha, que ora chega ao seu final, aproxima-se daquelas dos anos cinqüenta.
De um lado, um líder popular, como Getúlio naquela época, e de outra parte pequenos segmentos urbanos, politicamente marginalizados, na busca de criar imagens artificiais e, pois, sem conexão com a realidade.
A diferença básica, entre os anos cinqüenta e esta primeira década do século XXI, é a expressiva ausência de repercussão dos posicionamentos de direita no cenário político.
Por paradoxal que pareça, as personagens atuais da direita brasileira são as mesmas que combateram o nativismo dos anos sessenta, que levou a construção de grandes obras de infra-estrutura.
Não se conforma, a direita, em perder privilégios e constatar que a sociedade, desde a democratização, movimentou-se e avançou para tornar os brasileiros mais iguais, apesar das imensas diferenças ainda existentes. Aqui, como em toda a parte, a direita sempre se mostra irracional, perversa e sem nítidos posicionamentos. Quer uma ordem sem espaços para a vida. Uma lei sem possibilidades iguais para todos.
Felizmente, os pequenos movimentos de direita, apesar das muitas ampliações de suas falas, não atingiram o fundamental: a estabilidade das instituições.
Apesar das escaramuças verbais, a economia manteve-se sólida e confiante. As pessoas foram e retornaram para seus locais de trabalho com a normalidade da rotina do cotidiano.
Os meios de comunicação - agora incluída a internet e os demais veículos eletrônicos - mantiveram-se ativos e alguns contundentes. Nada foi cerceado, sequer por meio do Judiciário.
Esta semana é a última etapa de um processo eleitoral exitoso. Um exemplo para quem pretenda aprender democracia. Resta, agora, esperar o voto do eleitor. Ele apontará o melhor para a sociedade.
Os brasileiros, em todas as ocasiões, quando foram chamados a escolher o presidente da República, sempre o fizeram de acordo com as circunstâncias e com as necessidades sociais do momento.
Não será diferente nesta oportunidade. Os candidatos colocados à disposição do eleitor contam com posicionamentos bem definidos e histórias de vida repletas. Dignas de respeito.
O eleito terá pela frente, entre as tarefas rotineiras de dirigir o Estado, a missão de reconstruir as estruturas legais que suportam a vida dos partidos políticos.

Os processos de redemocratização conduzem ao aparecimento de múltiplas legendas. As democracias estáveis exigem a racionalização do quadro partidário.

A economia vai bem. Basta continuar na trilha traçada. Os costumes partidários vão mal. Exigirão atenção, cuidado e sensibilidade do futuro presidente da República.

Na hora de votar, é preciso lembrar esta exigência do nosso quadro partidário. Como está, não pode ficar.


Cláudio Lembo é advogado e professor universitário. Foi vice-governador do Estado de São Paulo de 2003 a março de 2006, quando assumiu como governador. É filiado ao DEM

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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1364 Mensagem por FURA-OLHO » 29 Set 2010, 13:33

SRS

Está chegando a hora de saber qual bando vai se manter ou se apoderar do poder.

No Brasil :
29/09/2010
às 6:53
Dilma apela a Lula e a religiosos para tentar impedir 2º turno

Na Folha. Comento em seguida:
A ameaça de segundo turno fez a campanha de Dilma Rousseff (PT) reforçar a mobilização nos Estados e acionar o presidente Lula como vacina contra uma onda de boatos que circula entre religiosos católicos e evangélicos. Com essa estratégia, a equipe da petista espera vencer no primeiro turno.
Lula gravou inserções comerciais, que estavam programadas para ser veiculadas a partir de ontem à noite, nas quais “alerta” contra mentiras e boatos que costumam circular na reta final de campanhas. Lula dirá que o alvo desses boatos é a candidatura de Dilma. Nas últimas duas semanas, a diferença da petista para a soma de todos os seus adversários caiu de 14 pontos para apenas 2, pela contagem de votos válidos -isso significa uma perda de cerca de 6 milhões de votos.
O comando de campanha identificou três motivos para a queda de Dilma: além da onda de boatos entre evangélicos e católicos contra a petista, uma desmobilização nos Estados em razão de um clima de “já ganhou” e o escândalo que derrubou Erenice Guerra da Casa Civil.No caso dos boatos, a equipe de Dilma avalia que eles foram orquestrados, divulgando que a petista seria a favor do aborto e do casamento entre homossexuais. Daí que o PT decidiu não só usar Lula como vacina mas também intensificar contatos com religiosos. Hoje às 11h, Dilma já terá um desses encontros.
Pela manhã, Dilma já colocou a estratégia em ação, posando ao lado do deputado Manoel Ferreira (PR-RJ), líder de uma ala da Assembleia de Deus. O chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, foi escalado para conversar com líderes católicos. Logo depois, Dilma gravou ao lado do presidente cenas para o último programa de TV, que vai ao ar amanhã.
Na avaliação do PT, o clima de “já ganhou” antes da queda levou os aliados a priorizar suas campanhas nos Estados e a deixar de lado a de presidente. A própria Dilma externou sua preocupação com a desmobilização.
Comento
O jornalismo tem de falar a verdade, certo? Certo! Dilma era, sim, favorável à descriminação do aborto até ser oficializada como candidata do PT. Concedeu uma entrevista à revista Marie Claire em 2007 em que disse isso com todas as letras. Logo, não se trata de invenção, boato ou terrorismo. Mudou de idéia quando passou a mirar as urnas. Quer dizer: seu discurso a respeito é um tanto ambíguo.
A descriminação é a diretriz aprovada pelo PT em Congresso, que todo militante tem de seguir. Tanto é assim que o então deputado petista Luís Bassuma (BA) foi punido pelo partido por sua militância contra o aborto. Ele deixou a legenda e foi para o PV. O Programa Nacional dos Direitos Humanos, que passou pela Casa Civil, tratava o aborto, imaginem só!, como um “direito humano”.
Isso tudo é fato. Ou não é?

Por Reinaldo Azevedo
Em São Paulo :
28/09/2010
às 23:23
Debate em SP 2 – Mercadante promete derrubar o crescimento em SP, é isso?

Ah, sim: Mercadante deu a entender que, se eleito, São Paulo vai crescer como o Brasil. Então vai crescer menos do que cresce hoje. Por quê? O estado cresce mais do que o país desde 2004.

Por Reinaldo Azevedo
É muita boçalidade.
Petistas, tremei.......

Um abç a todos.

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Re: Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

#1365 Mensagem por Sempre Alerta » 29 Set 2010, 14:37

Ué?????

Mas tu não declarou voto em Dilma?????

Gostaria de entender por que uma pessoa que vai votar na Dilma, só posta coisas contra a própria.

Tucano enrustido???? Declare-se cara. Tem muito viado que saiu do armário e nem porisso foi perseguido.

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