Não foi ele que venceu as eleições.Hammermart escreveu:Se o cara venceu as eleições, foi "inocentado" das acusações pelo povo, que é a fonte natural e legítima de poder nas sociedades civilizadas
Corrupção é coisa de político?
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Re:
Agora, numa sociedade de mais de 60% analfabetos / analfabetos funcionais, e essa mesma sociedade, onde masi de 70% diz que faria tudo igual aos politicos, tem legitimidade de "inocentar" alguem?Tricampeão escreveu:Não foi ele que venceu as eleições.Hammermart escreveu:Se o cara venceu as eleições, foi "inocentado" das acusações pelo povo, que é a fonte natural e legítima de poder nas sociedades civilizadas
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Re: Corrupção é coisa de político?
Bem, esse é um julgamento pessoal que você faz. É sempre assim num sistema de escolha democrático, cada um vale um voto, não importa se é analfabeto funcional ou doutor em filosofia.roladoce escreveu:Agora, numa sociedade de mais de 60% analfabetos / analfabetos funcionais, e essa mesma sociedade, onde masi de 70% diz que faria tudo igual aos politicos, tem legitimidade de "inocentar" alguem?Tricampeão escreveu:Não foi ele que venceu as eleições.Hammermart escreveu:Se o cara venceu as eleições, foi "inocentado" das acusações pelo povo, que é a fonte natural e legítima de poder nas sociedades civilizadas
Também alguém como o Palocci ser "inocentado" por um Procurador não significa muita coisa. Quanto mais pelo contexto político que envolve o caso. Vai que o tal do Procurador frequentava as festinhas de putaria patrocinadas pelo Palocci...



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Re: Corrupção é coisa de político?
Por que a população não sai às ruas contra a corrupção?
19 de julho de 2011
Da Página do MST
O jornal O Globo publicou uma reportagem no domingo para questionar por que os brasileiros não saem às ruas para protestar contra a corrupção.
Para fazer a matéria, os repórteres Jaqueline Falcão e Marcus Vinicius Gomes entrevistaram os organizadores das manifestações de defesa dos direitos dos homossexuais e da legalização da maconha. E a Coordenação Nacional do MST.
A repórter Jaqueline Falcão enviou as perguntas por correio eletrônico, que foram respondidas pela integrante da coordenação do MST, Marina dos Santos, e enviadas na quinta-feira em torno das 18h, dentro do prazo.
A repórter até então interessada não entrou mais em contato. A reportagem saiu só no domingo. E as respostas não foram aproveitadas.
Por que será?
Abaixo, leia as respostas da integrante da Coordenação Nacional do MST, Marina dos Santos, que não saíram em O Globo.
Por que o Brasil não sai às ruas contra a corrupção?
Arrisco uma tentativa de responder essa pergunta ampliando e diversificando o questionamento: por que o Brasil não sai às ruas para as questões políticas que definem os rumos do nosso país? O povo não saiu às ruas para protestar contra as privatizações – privataria – e a corrupção existente no governo FHC. Os casos foram numerosos - tanto é que substituiu-se o Procurador Geral da Republica pela figura do “Engavetador Geral da República”.
Não saiu às ruas quando o governo Lula liberou o plantio de sementes transgênicas, criou facilidades para o comércio de agrotóxicos e deu continuidade a uma política econômica que assegura lucros milionários ao sistema financeiro.
Os que querem que o povo vá as ruas para protestar contra o atual governo federal – ignorando a corrupção que viceja nos ninhos do tucanato - também querem ver o povo nas ruas, praças e campo fazendo política? Estão dispostos a chamar o povo para ir às ruas para exigir Reforma Agrária e Urbana, democratização dos meios de comunicação e a estatização do sistema financeiro?
O povo não é bobo. Não irá às ruas para atender ao chamado de alguns setores das elites porque sabe que a corrupção está entranhada na burguesia brasileira. Basta pedir a apuração e punição dos corruptores do setor privado junto ao estatal para que as vozes que se dizem combater a corrupção diminua, sensivelmente, em quantidade e intensidade.
Por que não vemos indignação contra a corrupção?
Há indignação sim. Mas essa indignação está, praticamente restrita à esfera individual, pessoal, de cada brasileiro. O poderio dos aparatos ideológicos do sistema e as políticas governamentais de cooptação, perseguição e repressão aos movimentos sociais, intensificadas nos governos neoliberais, fragilizaram os setores organizados da sociedade que tinham a capacidade de aglutinar a canalizar para as mobilizações populares as insatisfações que residem na esfera individual.
Esse cenário mudará. E povo voltará a fazer política nas ruas e, inclusive, para combater todas as práticas de corrupção, seja de que governo for. Quando isso ocorrer, alguns que querem ver o povo nas ruas agora assustados usarão seus azedos blogs para exigir que o povo seja tirado das ruas.
As multidões vão às ruas pela marcha da maconha, MST, Parada Gay...e por que não contra a corrupção?
Porque é preciso ter credibilidade junto ao povo para se fazer um chamamento popular. Ter o monopólio da mídia não é suficiente para determinar a vontade e ação do povo. Se fosse assim, os tucanos não perderiam uma eleição, o presidente Hugo Chávez não conseguiria mobilizar a multidão dos pobres em seu país e o governo Lula não terminaria seus dois mandatos com índices superiores a 80% de aprovação popular.
Os conluios de grupos partidários-políticos com a mídia, marcantes na legislação passada de estados importantes - como o de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul - mostraram-se eficazes para sufocar as denúncias de corrupção naqueles governos. Mas foram ineficazes na tentativa de que o povo não tomasse conhecimento da existência da corrupção. Logo, a credibilidade de ambos, mídia e políticos, ficou abalada.
A sensação é de impunidade?
Sim, há uma sensação de impunidade. Alguns bancos já foram condenados devolver milhões de reais porque cobraram ilegalmente taxas dos seus usuários. Isso não é uma espécie de roubo? Além da devolução do dinheiro, os responsáveis não deveriam responder criminalmente? Já pensou se a moda pegar: o assaltante é preso já na saída do banco, e tudo resolve coma devolução do dinheiro roubado...
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em recente entrevista à Revista Piauí, disse abertamente: “em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Por que eu saio em 2015. E aí, acabou.(...) Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional.”
Nada sintetiza melhor o sentimento de impunidade que sentem as elites brasileiras. Não temem e sentem um profundo desrespeito pelas instituições públicas. Teme apenas o poder de outro grupo privado com o qual mantêm estreitos vínculos, necessários para manter o controle sobre o futebol brasileiro.
São fatos como estes, dos bancos e do presidente da CBF – por coincidência, um dos bancos condenados a devolver o dinheiro dos usuários também financia a CBF - que acabam naturalizando a impunidade junto a população.
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Re: Corrupção é coisa de político?
É interesssante notar que ninguém tocou num detalhe, o PGR só falou que não restou configurado crime, ou seja, na visão dele, não houve ilícito penal. Mas pode ter havido ilícito civil ou administrativo, que são muito diferentes de um crime. Além disso, as avaliações ética e política são muito distintas da avaliação criminal.Hammermart escreveu:Bem, esse é um julgamento pessoal que você faz. É sempre assim num sistema de escolha democrático, cada um vale um voto, não importa se é analfabeto funcional ou doutor em filosofia.roladoce escreveu:Agora, numa sociedade de mais de 60% analfabetos / analfabetos funcionais, e essa mesma sociedade, onde masi de 70% diz que faria tudo igual aos politicos, tem legitimidade de "inocentar" alguem?Tricampeão escreveu:Não foi ele que venceu as eleições.Hammermart escreveu:Se o cara venceu as eleições, foi "inocentado" das acusações pelo povo, que é a fonte natural e legítima de poder nas sociedades civilizadas
Também alguém como o Palocci ser "inocentado" por um Procurador não significa muita coisa. Quanto mais pelo contexto político que envolve o caso. Vai que o tal do Procurador frequentava as festinhas de putaria patrocinadas pelo Palocci...![]()
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O exemplo maior dessas distinções é o caso Collor, que foi inocentado no Supremo pela prática de crime. No entanto, sofreu um impeachment, por ter praticado ilícitos de ordem diversa da criminal (diga-se de passagem, o processo de impeachment foi regular).
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Colocação interessante. Dá aí um exemplo de um ilícito civil ou administrativo que ele poderia ter cometido e que não poderia ser considerado ilícito penal, pra eu entender melhor. O exemplo do Collor não serve, pois o Collor sofreu Impeachment, não processo civil ou administrativo.caçador_novo escreveu:É interesssante notar que ninguém tocou num detalhe, o PGR só falou que não restou configurado crime, ou seja, na visão dele, não houve ilícito penal. Mas pode ter havido ilícito civil ou administrativo, que são muito diferentes de um crime. Além disso, as avaliações ética e política são muito distintas da avaliação criminal.
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Re:
Além de eventuais ilícitos administrativos ou civis, eu mencionei falhas éticas e políticas. Por isso citei o exemplo do Collor, quando um ocupante de cargo político perde as condições para permanecer no cargo, mesmo que não tenha cometido um crime, ele deve deixar o cargo - nem que seja forçado a isso, como ocorreu com o Collor.Tricampeão escreveu:Colocação interessante. Dá aí um exemplo de um ilícito civil ou administrativo que ele poderia ter cometido e que não poderia ser considerado ilícito penal, pra eu entender melhor. O exemplo do Collor não serve, pois o Collor sofreu Impeachment, não processo civil ou administrativo.caçador_novo escreveu:É interesssante notar que ninguém tocou num detalhe, o PGR só falou que não restou configurado crime, ou seja, na visão dele, não houve ilícito penal. Mas pode ter havido ilícito civil ou administrativo, que são muito diferentes de um crime. Além disso, as avaliações ética e política são muito distintas da avaliação criminal.
Em tese, poderia ter sido praticado um ato de improbidade administrativa, por exempo, poder-se-ia considerar que ele atentou contra moralidade ao prestar consultoria mesmo tendo fortes ligações com o governo, o que configura um ato de improbidade administrativa na forma da lei. Contudo, essa conduta claramente não configura crime.
Já há jurisprudência pacífica no sentido de que a ação de improbidade não é uma ação penal, mas uma modalidade de ação civil pública.
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Alguém já foi punido alguma vez por prestar consultoria mesmo tendo fortes ligações com o governo?caçador_novo escreveu:Em tese, poderia ter sido praticado um ato de improbidade administrativa, por exempo, poder-se-ia considerar que ele atentou contra moralidade ao prestar consultoria mesmo tendo fortes ligações com o governo
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Re: Corrupção é coisa de político?
Tricampeão, por acaso você mandou matar o Hammermart??
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Re:
O problema é mais amplo, só conheço um caso de político condenado por ato de improbidade no STF. Então, o fato de não ter havido ninguém punido por ter prestado consultoria tendo fortes ligações com o governo não causa surpresa.Tricampeão escreveu:Alguém já foi punido alguma vez por prestar consultoria mesmo tendo fortes ligações com o governo?caçador_novo escreveu:Em tese, poderia ter sido praticado um ato de improbidade administrativa, por exempo, poder-se-ia considerar que ele atentou contra moralidade ao prestar consultoria mesmo tendo fortes ligações com o governo
Aliás, diria que a questão é ainda mais ampla, A justiça no Brasil, assim como o próprio Estado, é bifronte, pois trata de forma diferentes as pessoas dependendo das respectivas classes sociais. Logo, uma pessoa na situação dele tende a ficar impune. Independentemente de quem seja o político ou a qual partido pertença.
Há um sábio ditado que diz: a classe dominante não pune a si mesma.
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Nesse único caso registrado, qual era a forte ligação do político com o governo? Acho importante saber, para ver se o caso do Palocci poderia ser considerado semelhante.caçador_novo escreveu:O problema é mais amplo, só conheço um caso de político condenado por ato de improbidade no STF. Então, o fato de não ter havido ninguém punido por ter prestado consultoria tendo fortes ligações com o governo não causa surpresa.Tricampeão escreveu:Alguém já foi punido alguma vez por prestar consultoria mesmo tendo fortes ligações com o governo?caçador_novo escreveu:Em tese, poderia ter sido praticado um ato de improbidade administrativa, por exempo, poder-se-ia considerar que ele atentou contra moralidade ao prestar consultoria mesmo tendo fortes ligações com o governo
Aliás, diria que a questão é ainda mais ampla, A justiça no Brasil, assim como o próprio Estado, é bifronte, pois trata de forma diferentes as pessoas dependendo das respectivas classes sociais. Logo, uma pessoa na situação dele tende a ficar impune. Independentemente de quem seja o político ou a qual partido pertença.
Há um sábio ditado que diz: a classe dominante não pune a si mesma.
Em caso afirmativo, existiria, então, um precedente. Um único, mas haveria.
Em caso negativo, não haveria precedente.
Lembremos que o Palocci, quando entrou para o governo, já tinha parado de dar consultoria. Enquanto dava consultoria, não tinha realmente ligações com o governo. O que ele podia ter estava na esfera dos relacionamentos pessoais. Será que alguém já foi punido por ter ter prestado consultoria tendo amizade com pessoas que faziam parte do governo?
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O bicho continua pegando para os uribistas, na Colômbia. Agora foi preso um ex-ministro, por execução de escutas ilegais e outras falcatruas. O novo presidente Santos está se revelando uma agradável surpresa.
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Re: Corrupção é coisa de político?
É ingenuidade achar que não existe corrupção em outros países como Canadá, Japão, Córeia do Sul, EUA, China e outros, pois a política sempre foi atrelada com jogos de favores, pois ninguém chega ao poder sem algum tipo de ajuda "financeira" por trás. O problema é que em países, onde o sistema judiciário é independente e pune os políticos corruptos de alguma forma, a corrupção tem um menor amplitude, ou seja, fica restrita apenas naquela pessoa política unitária.
Nesses casos, o prejuízo nos cofres públicos é bem menor, ao contrário do Brasil, onde o dinheiro não se esvai apenas com uma pessoa, os políticos aproveitam-se da blindagem política e de toda a estrutura tanto da administração pública direta como da indireta, beneficiando amigos e parentes, desviando recursos públicos com licitações fraudulentas, através de contratos de parceria público-privado, construíndo imóveis que depois são alugados para o próprio governo (Maluf e Luis Estevão), nomeando pessoas sem qualificação em cargos comissionados (vide escandâlo do Ministério dos Transportes, Casa Civil da Presidência, etc...), criando-se empresas laranjas que só tem o nome de fachada para desviar o dinheiro público, e por aí vai. Ou seja, a amplitude da corrupção no BRASIL toma proporçoes gigantescas, onde a rede é cada vez aumentada quando ela nasce dentro da política e suas ramificações.
O preço de tudo isso todo mundo já sabe: alta carga tributária crescente, distribuição desigual de renda, manipulação do mercado imobiliário, manipulação no preço dos combustíveis pela Petrobrás cujos acionistas majoritários são do governo, descontrole inflacionário e injustiça social (saúde, educação e segurança pública deficientes).
Nesses casos, o prejuízo nos cofres públicos é bem menor, ao contrário do Brasil, onde o dinheiro não se esvai apenas com uma pessoa, os políticos aproveitam-se da blindagem política e de toda a estrutura tanto da administração pública direta como da indireta, beneficiando amigos e parentes, desviando recursos públicos com licitações fraudulentas, através de contratos de parceria público-privado, construíndo imóveis que depois são alugados para o próprio governo (Maluf e Luis Estevão), nomeando pessoas sem qualificação em cargos comissionados (vide escandâlo do Ministério dos Transportes, Casa Civil da Presidência, etc...), criando-se empresas laranjas que só tem o nome de fachada para desviar o dinheiro público, e por aí vai. Ou seja, a amplitude da corrupção no BRASIL toma proporçoes gigantescas, onde a rede é cada vez aumentada quando ela nasce dentro da política e suas ramificações.
O preço de tudo isso todo mundo já sabe: alta carga tributária crescente, distribuição desigual de renda, manipulação do mercado imobiliário, manipulação no preço dos combustíveis pela Petrobrás cujos acionistas majoritários são do governo, descontrole inflacionário e injustiça social (saúde, educação e segurança pública deficientes).
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Corrupção é coisa de político?
A corrupção no Brasil somente acaba quando tivermos predominantemente partidos ideológicos, que são em número de três: pós-comunistas, social-democratas e reformistas neoliberais.
Enquanto isso não acontecer, continuaremos a presenciar a corrupção brasileira que cria um dos países mais injustos do mundo: não temos o básico para a nossa população excluída, que é educação e saúde de qualidade. E, no nosso caso, podemos constatar isso diariamente com as putas que comemos, quase todas elas sem uma boa educação, que as desqualificam para o mercado de trabalho regular.
Meu entendimento de corrupção é mais amplo, o lulo-petismo, além da corrupção propriamente dita e que podemos observar diariamente nos jornais, pratica outro tipo de corrupção, que eu chamaria de corrupção sindical: estimula, por exemplo, os professores a capturarem o salário e não se importarem em dar aula; estimula o funcionário público a pedir aumento salarial e não trabalhar; estimula o seu militante a usufruir, no serviço público, de diárias, cargos, vantagens, viagens, etc. sem nenhuma retribuição em termos de serviços profissionais; etc.
Na Itália a corrupção somente acabou quando houve um acordo político e após a queda do bloco socialista: a Democracia Cristã bancava a corrupção para impedir que os comunistas chegassem ao poder.
Na China, o funcionário público acusado de corrupção e condenado recebe a pena de morte e, por força de um simbolismo oriental, a família é obrigada a pagar a bala que o matou. Na Coréia do Sul e no Japão os acusados de corrupção comprovada costumam se suicidar.
Comparo esses outros países para rebater o argumento petista de que estão roubando porquê todos roubam; é mentira, existem países onde a coisa não é bem assim.
Enquanto isso não acontecer, continuaremos a presenciar a corrupção brasileira que cria um dos países mais injustos do mundo: não temos o básico para a nossa população excluída, que é educação e saúde de qualidade. E, no nosso caso, podemos constatar isso diariamente com as putas que comemos, quase todas elas sem uma boa educação, que as desqualificam para o mercado de trabalho regular.
Meu entendimento de corrupção é mais amplo, o lulo-petismo, além da corrupção propriamente dita e que podemos observar diariamente nos jornais, pratica outro tipo de corrupção, que eu chamaria de corrupção sindical: estimula, por exemplo, os professores a capturarem o salário e não se importarem em dar aula; estimula o funcionário público a pedir aumento salarial e não trabalhar; estimula o seu militante a usufruir, no serviço público, de diárias, cargos, vantagens, viagens, etc. sem nenhuma retribuição em termos de serviços profissionais; etc.
Na Itália a corrupção somente acabou quando houve um acordo político e após a queda do bloco socialista: a Democracia Cristã bancava a corrupção para impedir que os comunistas chegassem ao poder.
Na China, o funcionário público acusado de corrupção e condenado recebe a pena de morte e, por força de um simbolismo oriental, a família é obrigada a pagar a bala que o matou. Na Coréia do Sul e no Japão os acusados de corrupção comprovada costumam se suicidar.
Comparo esses outros países para rebater o argumento petista de que estão roubando porquê todos roubam; é mentira, existem países onde a coisa não é bem assim.
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Então você acha que a corrupção na Itália acabou, florê?florestal escreveu:Na Itália a corrupção somente acabou quando houve um acordo político e após a queda do bloco socialista: a Democracia Cristã bancava a corrupção para impedir que os comunistas chegassem ao poder.
Sú um esclarecimento, por favor: você lê os jornais italianos também ou só aquele do PPS?
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