DESMISTIFICANDO FHC

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#121 Mensagem por Compson » 22 Jul 2011, 10:32

Tri Brasileiro escreveu:Mas o PT não era o vento da mudança ?????

No minimo fez igual ou pior.
Ah, então se você não se comprometer em não roubar, aí pode roubar à vontade...

Acho que o que os números dizem é que, para comparação, a quantidade de corrupção não gera diferenças relevantes... Para julgar os diferentes governos é preciso comparar outras coisas.

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#122 Mensagem por Carnage » 23 Jul 2011, 14:34

Mas que coisa né?

Não teve nadinha de nada de corrpção no governo FHC...

Ah, mas se teve, tudo bem! Porque o PSDB nunca disse que contra a corrpção com tanta veemência como o PT disse! PT é muito pior porque disse que era diferente! O problema está aí!!! :lol:

Só pra refrescar a memória, eu gostaria que fizesse um apanhado dos casos no governo FHC:

Mapa da Corrupção...Governo FHC
http://www.consciencia.net/corrupcao/fhc.html

O Brasil não esquecerá: 45 escândalos que marcaram o governo FHC
(será que não?)
http://www.consciencia.net/o-brasil-nao ... verno-fhc/

Mas parece que ninguém se toca que esse mesmo PSDB hoje tem o discursinho anti-corrupção igualzinho ao que o PT tinha quando era oposição! Falam de boca cheia, mas ignoram o seu passado e mesmo o seu presente nos governos estaduais que controlam! Só a ordem dos fatores muda, mas não, o PT é sempre muito pior... rs

Denúncias de corrupção bilionária no Governo do PSDB paulista.
http://www.youtube.com/watch?v=JtOnjQ78BI0

PSDB de Alckmin e Serra barrou mais de 100 CPIs em 8 anos
http://frasesdadilma.wordpress.com/2011 ... em-8-anos/

Agora a bola da vez é o Ministério dos Transportes e o DNIT. Mas semana passada reportagem revela que a obra da nova marginal em São Paulo teve um módico aditivo de 75%!!! E qual foi a desculpa do orgão Paulista que equivale ao DNIT? A MESMA QUE O DNIT DEU! E todo mundo ingnora. O governo do PT é um mar de lama, já os estaduais do PSDB e DEM são fichinha...

kkkkk

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#123 Mensagem por Compson » 23 Jul 2011, 23:09

O assunto é meio boboca, mas bastante significativo da parcialidade: o estádio do Corinthians.

Quando a construtora fez um preço baixo e o BNDES entrou como financiador, ninguém duvidou que se tratava do dedo ingerente do corinthiano Lula querendo favorecer seu time...

Quando a prefeitura deu uma baita insenção tributária e o governador presenteou o clube com 20 mil lugares a mais, nenhum órgão da grande imprensa se manifestou. Apenas os chatões da ESPN, que é um braço mais ou menos livre entre os grupos Folha e Estado, criticaram!

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#124 Mensagem por Compson » 02 Ago 2011, 12:30

Everybody hates FH...
Em algum momento o senhor acreditou ou defendeu aquele famoso aumento do bolo para depois repartir. Aquilo, naquele momento, fazia sentido?

É uma relação muito interessante com o Fernando Henrique. As pessoas imaginam que nós somos adversários, mas na verdade nós temos ligações há 60 anos. Nós dois fomos representantes dos assistentes, eu como suplente dele, no conselho universitário. Acho que em 1962, por aí. Essa ideia de fazer o bolo crescer para depois distribuir, eu acho que é uma invenção do Fernando Henrique quando ele pensava que era socialista. E era um processo político, porque ela implica em uma estupidez enorme. Como é que um Estado que usa o mercado pode na verdade produzir um crescimento sem consumo? Só um Estado centralizado. O Estado brasileiro nunca foi economicamente centralizado. Pelo contrário. Esse é um slogan para combate político que tem em si uma coisa que é impossível de ser feita. A não ser na cabeça de socialistas.
Entrevista do Delfim no Valorinveste... O papel aceita tudo!

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#125 Mensagem por Roy Kalifa » 02 Ago 2011, 17:21

Voces ficam tanto desmistificando FHC que eu vou começar a achar que ele foi o melhor Presidente que o Brasil já teve.

Que tão desmistificarmos o Lula, o mensalão e a herança maldita deixada por este nobre apreciador de cana ?

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#126 Mensagem por Carnage » 12 Out 2011, 00:08

http://altamiroborges.blogspot.com/2011 ... ucano.html
Eduardo Graeff e o submundo tucano
Por Altamiro Borges


O sítio Brasil-247 noticia hoje (9) que o tucano Eduardo Graeff acaba de lançar um livro virtual, e-book, intitulado “Corruption in Brazil – From Sarney to Lula”. Escrito em inglês, coisa bem típica das mentes colonizadas, a obra está disponível na Amazon, maior livraria online do mundo. O convite para fazer o download do livro tem sido disparado pelo Instituto FHC, informa o sítio.


FHC e o reino da ética. Patético

A obra é uma nulidade, segundo o Brasil-247. “Escrito com verniz acadêmico, o livro poderia oferecer uma boa contribuição para o debate ético no Brasil, não fosse um vício de origem: o viés partidário, expresso no próprio título. Ou seja: segundo Graeff, a corrupção só fez crescer no Brasil entre Sarney e Lula, tendo tido como único hiato a era FHC. Será que alguém acredita nisso?”.

Na própria apresentação, Graeff diz que um dos seus objetivos foi fazer justiça com FHC, que teria sido alvo do denuncismo vazio. O livro relata os casos de corrupção nos governos Collor, Sarney e, principalmente, no de Lula. “Quando chega a era FHC, o Brasil se transforma no reino da ética pura e todos os escândalos são injustiças decorrentes do denuncismo”, ironiza o sítio Brasil-247.

O pitbull e o exército de trolls

Eduardo Graeff não deve mesmo ser levado muito a sério. Ele representa o submundo da política tucana. Foi secretário-geral da Presidência da República no triste reinado de FHC, ocupou altos cargos no PSDB e ajudou a comandar a campanha de Serra em 2010. Nesta última empreitada, ele tirou a máscara de vez, sendo responsável pelas baixarias e pelo tom fascistóide da disputa presidencial.

O blogueiro Luis Nassif desmascarou Graeff. “Fomos amigos por bom tempo. Sujeito doce, aparentemente manso. Na campanha se transformou em um pitbull comandando o exército de trolls contratados por Serra. Dançou quando passei a fazer cruzamentos dos seguidores dos trolls no Twitter com os nomes cadastrados na Rede PSDB. A trama foi desmascarada. Graeff caiu”.

“Subsolo do esgoto mais fétido”

Em outro artigo, Nassif decretou: “Esta eleição deixará indelevelmente no ex-Eduardo Graeff a marca da infâmia. Pelos próximos anos, toda vez que o virem passar, os seus ex-amigos saberão que ali está a pessoa que ajudou a transformar a face mais visível do partido de Vilmar Faria e de dona Ruth, de Vilma Motta e do Grama, no subsolo do esgoto mais fétido que a Internet já produziu”.

“Toda vez que se contar a história da Internet brasileira, Eduardo Graeff será lembrado como a pessoa que... montou blogs apócrifos para atacar adversários, contratou profissionais da difamação e montou uma rede – Rede PSDB – com pessoas que deram ao seu partido a feição mais indigna que uma organização poderia ter”.

Escândalos de corrupção do tucanato

Este é o sujeito, saído do “subsolo do esgoto mais fétido”, que escreve um livro – em inglês – para tratar dos casos de corrupção no Brasil. Bajulador de FHC e do seu “reino da ética”, ele pode até se afogar na banheira junto com o ex-presidente. Quem sabe num próximo livro, escrito em português, ele inclua os escândalos de corrupção de FHC. Para ajudá-lo, relembro alguns casos:

Denúncias abafadas: Já no início do seu primeiro mandato, em 19 de janeiro de 1995, FHC fincou o marco que mostraria sua conivência com a corrupção. Ele extinguiu, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, criada por Itamar Franco e formada por representantes da sociedade civil, que visava combater o desvio de recursos públicos. Em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, ele criou a Controladoria-Geral da União, mas este órgão se notabilizou exatamente por abafar denúncias.

Caso Sivam. Também no início do seu primeiro mandato, surgiram denúncias de tráfico de influência e corrupção no contrato de execução do Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam/Sipam). O escândalo derrubou o brigadeiro Mauro Gandra e serviu para FHC “punir” o embaixador Júlio César dos Santos com uma promoção. Ele foi nomeado embaixador junto à FAO, em Roma, “um exílio dourado”. A empresa ESCA, encarregada de incorporar a tecnologia da estadunidense Raytheon, foi extinta por fraude comprovada contra a Previdência. Não houve CPI sobre o assunto. FHC bloqueou.

Pasta Rosa. Em fevereiro de 1996, a Procuradoria-Geral da República resolveu arquivar definitivamente os processos da pasta rosa. Era uma alusão à pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo. Naquele tempo, o procurador-geral, Geraldo Brindeiro, ficou conhecido pela alcunha de “engavetador-geral da República”.

Compra de votos. A reeleição de FHC custou caro ao país. Para mudar a Constituição, houve um pesado esquema para a compra de voto, conforme inúmeras denúncias feitas à época. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Eles foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. Como sempre, FHC resolveu o problema abafando-o e impedido a constituição de uma CPI.

Vale do Rio Doce. Apesar da mobilização da sociedade em defesa da CVRD, a empresa foi vendida num leilão por apenas R$ 3,3 bilhões, enquanto especialistas estimavam seu preço em ao menos R$ 30 bilhões. Foi um crime de lesa-pátria, pois a empresa era lucrativa e estratégica para os interesses nacionais. Ela detinha, além de enormes jazidas, uma gigantesca infra-estrutura acumulada ao longo de mais de 50 anos, com navios, portos e ferrovias. Um ano depois da privatização, os seus novos donos anunciaram um lucro de R$ 1 bilhão. O preço pago pela empresa equivale hoje ao lucro trimestral da CVRD.

Privatização da Telebras
. O jogo de cartas marcadas da privatização do sistema de telecomunicações envolveu diretamente o nome de FHC, citado em inúmeras gravações divulgadas pela imprensa. Vários “grampos” comprovaram o envolvimento de lobistas com autoridades tucanas. As fitas mostraram que informações privilegiadas foram repassadas aos “queridinhos” de FHC. O mais grave foi o preço que as empresas privadas pagaram pelo sistema Telebras, cerca de R$ 22 bilhões. O detalhe é que nos dois anos e meio anteriores à “venda”, o governo investiu na infra-estrutura do setor mais de R$ 21 bilhões. Pior ainda, o BNDES ainda financiou metade dos R$ 8 bilhões dados como entrada neste meganegócio. Uma verdadeira rapinagem contra o Brasil e que o governo FHC impediu que fosse investigada.

Ex-caixa de FHC. A privatização do sistema Telebras foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa das campanhas de FHC e do senador José Serra e ex-diretor do Banco do Brasil, foi acusado de cobrar R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. Grampos do BNDES também flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do banco, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão. Além de “vender” o patrimônio público, o BNDES destinou cerca de 10 bilhões de reais para socorrer empresas que assumiram o controle das estatais privatizadas. Em uma das diversas operações, ele injetou 686,8 milhões de reais na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

Juiz Lalau. A escandalosa construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo levou para o ralo R$ 169 milhões. O caso surgiu em 1998, mas os nomes dos envolvidos só apareceram em 2000. A CPI do Judiciário contribuiu para levar à cadeia o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do TRT, e para cassar o mandato do senador Luiz Estevão, dois dos principais envolvidos no caso. Num dos maiores escândalos da era FHC, vários nomes ligados ao governo surgiram no emaranhado das denúncias. O pior é que FHC, ao ser questionado por que liberara as verbas para uma obra que o Tribunal de Contas já alertara que tinha irregularidades, respondeu de forma irresponsável: “assinei sem ver”.

Farra do Proer. O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer) demonstrou, já em sua gênese, no final de 1995, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para ele, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. Vale lembrar que um dos socorridos foi o Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, a qual tinha como agregado um dos filhos de FHC.

Desvalorização do real. De forma eleitoreira, FHC segurou a paridade entre o real e o dólar apenas para assegurar a sua reeleição em 1998, mesmo às custas da queima de bilhões de dólares das reservas do país. Comprovou-se o vazamento de informações do Banco Central. O PT divulgou uma lista com o nome de 24 bancos que lucraram com a mudança e de outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. Há indícios da existência de um esquema dentro do BC para a venda de informações privilegiadas sobre câmbio e juros a determinados bancos ligados à turma de FHC. No bojo da desvalorização cambial, surgiu o escandaloso caso dos bancos Marka e FonteCindam, “graciosamente” socorridos pelo Banco Central com 1,6 bilhão de reais. Houve favorecimento descarado, com empréstimos em dólar a preços mais baixos do que os praticados pelo mercado.

Sudam e Sudene. De 1994 a 1999, houve uma orgia de fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), ultrapassando R$ 2 bilhões. Ao invés de desbaratar a corrupção e pôr os culpados na cadeia, FHC extinguiu o órgão. Já na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a farra também foi grande, com a apuração de desvios de R$ 1,4 bilhão. A prática consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos do Fundo de Investimentos do Nordeste foram aplicados. Como fez com a Sudam, FHC extinguiu a Sudene, em vez de colocar os culpados na cadeia.

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#127 Mensagem por Sempre Alerta » 09 Nov 2011, 22:31

FHC e o tributo do vício à virtude

Rochefoucauld tinha razão: a hipocrisia vem do vício para a virtude

Uma das origens admitidas da palavra hipocrisia era a prática dos atores na Grécia antiga – aquela da qual todo o Ocidente é devedor, e não credor – de representarem um papel atrás de uma máscara.

A definição descreve perfeitamente o papel desempenhado pelo senhor Fernando Henrique Cardoso, no artigo que publica hoje nos jornais.

Ele diz que “agora, os partidos exigem ministérios e postos administrativos para obterem recursos que permitam sua expansão, atraindo militantes e apoios com as benesses que extraem do Estado”.
“É sob essa condição que dão votos ao governo no Congresso. O que era episódico se tornou um “sistema”, o que era desvio individual de conduta se tornou prática aceita para garantir a “governabilidade”.

Bem, não foge o senhor Fernando Henrique da comuníssima tendência humana de julgar os fatos e pessoas segundo suas próprias experiências e natureza íntima. Difícil ver no outro nada que não seja referenciado em si mesmo, não é?

Fernando Henrique, que chegou ao Planalto embalado na manipulação da moeda nacional e sob o “critério Ricupero” de transparência republicana – “o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde” – teve uma trajetória no poder onde não faltaram experiências nas quais os “desvios de conduta” foram elemento essencial “para garantir a governabilidade”, como diz ele.

Do ponto de vista da moralidade pública, o marco inicial do Governo FHC já se deu menos de três semanas após sua posse, quando, no dia 19 de janeiro, baixou decreto extinguindo a Comissão Especial de Investigação criada pouco mais de um ano antes por Itamar Franco, na esteira das repercussões das denúncias – aliás, falsas – contra o então ministro da Casa Civil Henrique Heargraves. FHC só em 2001, e sob a ameaça de criação de uma CPI da Corrupção, criaria, em seu lugar, a Corregedoria Geral da União – então um apenso do seu gabinete, que só ganharia o atual nome de Controladoria Geral da União e status de ministério por ato de Lula, no seu primeiro dia de mandato.

Com os leitores deste blog não têm o tempo a desperdiçar que têm os leitores dos artigos de FHC e, ao contrário deles, possuem boa memória, basta listar: Sivam, BC-Cacciola- Francisco Lopes, compra de votos para a reeleição, os precatórios do DNER, os “grampos” da privatização da Vale (aquele do “limite da responsabilidade”), os telefonemas entre Eduardo Jorge e o juiz Nicolau “Lalau”, as irregularidades com o seu filho no caso do pavilhão brasileiro da festa dos 500 anos do descobrimento, em Hannover…

Chega, né, porque não se deve passar o domingo remoendo estas coisas…

Aliás, FHC deveria se lembrar que o então presidente de seu partido, Teotônio Vilela Filho, presidia uma ONG envolvida no desvio de verbas do FAT e não era, necessariamente, beneficiário dele.

No seu artigo, FHC diz que “os dossiês da mídia devem estar repletos de denúncias”. Sempre estão e tudo deve ser apurado. Coisa que ele não fez e agora se faz. Basta ver quem eram e como agiam o Procurador (chamado de “Engavetador”) – Geral da República, Geraldo Brindeiro, e o Advogado Geral da União, Gilmar Mendes.

Mas, como dizia o Conde de La Rochefoucauld, o comportamento hipócrita quase sempre é o tributo que o vício rende à virtude.

http://www.tijolaco.com/fhc-e-o-tributo ... a-virtude/

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#128 Mensagem por Carnage » 12 Nov 2011, 12:27

http://www.tijolaco.com/fhc-os-tucanos- ... publicana/
FHC, os tucanos e sua tradição “republicana”
Imagem
A Folha de 7 de abril de 1992 e os pés do pavão Fernando Henrique


Desculpem voltar ao tema do post anterior, mas não posso deixar de ajudar os leitores com o exemplo de prática republicana e moral que prega o senhor Fernando Henrique Cardoso.

Já nem vou falar na entrega criminosa que fez do patrimônio e das riquezas naturais deste país, porque não há mais nada a dizer sobre isso que agrave a sua condição de vendilhão da pátria.

Quero apenas mostrar o cinismo com que apregoa sua própria honradez e aponta nos outros o fisiologismo.

Era abril de 1992. Os escândalos de corrupção já pipocavam no Governo Collor. Alguns falsos, como o que, meses antes, derrubara o então Ministro da Saúde Alceni Guerra, pelos “crimes” de dialogar com Leonel brizola, governador do Rio de Janeiro, e comprar bicicletas da marca Caloi e não as Monark, onde a Globo tinha interesses. Outros, não, como as denúncias envolvendo Paulo Cesar Farias, que vinham desde outubro do ano anterior.

Naqueles dias, a cúpula do PSDB negociava com o governo Collor sua entrada no Governo, que estava enfraquecido. As condições não eram políticas públicas ou decisões programáticas, mas entregar o Itamaraty, uma ocupação ao gosto do senhor Fernando Henrique Cardoso e a Secretaria de Desenvolvimento Regional, uma “secretaria que fura poço” à ala menos cult do partido, comandada por Tasso Jereissati.

Dois tucanos, para a sorte de FHC, se opuseram ao plano: Mario Covas e Ciro Gomes, que não queria ver o partido acusado de fisiológico.

Sorte porque, um mês depois, começava o movimento pelo impeachment do presidente ao qual a emplumada tucanada estava louca por aderir.

Claro, cheia de razões republicanas, não é?

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#129 Mensagem por Compson » 12 Nov 2011, 17:22

Essa foi boa, dois golpes no mesmo dia...

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#130 Mensagem por Gilmor » 15 Nov 2011, 01:45


As duas faces de FHC
Imagem

O ex-presidente alveja o PT pelos pecados que ele cometeu. Foto: Antonio Cruz/ABr
Pelas funções que ocupou, Fernando Henrique Cardoso é o mais conhecido e ilustre integrante da oposição aos governos do PT. Criticar é um direito natural do cidadão e no caso de FHC é, além de tudo, tarefa partidária.

No artigo que escreve semanalmente para o jornal O Globo ele atacou, no domingo 6, o problema da corrupção a partir da demissão de ministros do governo decididas por Dilma, a partir de denúncias veiculadas pela imprensa.
“Há (…) uma diferença essencial na comparação do que se vê hoje na esfera federal. Antes, o desvio de recursos roçava o poder, mas não era condição para o seu exercício. Agora os partidos exigem ministérios e postos administrativos para obter recursos que permitam sua expansão, atraindo militantes e apoios com as benesses que extraem do Estado.”

A tese do sociólogo, que se espatifa diante dos fatos, é a de que a corrupção a partir do governo Lula tornou-se sistêmica.
Dias antes, no mesmo jornal, o sociólogo tucano Bolívar Lamounier feriu a mesma corda. Desavisado, lamentou que a corrupção agora estivesse sem controle. Deixa -entrever que, sob controle, a corrupção seria tolerável. Eu não acho.

Voltando um pouco mais de meio século atrás, é possível se deparar com os mesmos problemas na campanha de Juscelino Kubitschek.
O udenismo, cujo DNA pode ser identificado no tucanato, quase conseguiu criar uma chamada “CPI dos Vidros”. Por que esse nome?
Feche os olhos, quem está longe da capital. Imagine Brasília.

Coalhada de vidros, beneficiou o controle monopolista do mercado pelo empresário Sebastião Paes de Almeida. Ele foi o maior contribuinte da campanha milionária de JK, o primeiro a usar a televisão e a deslocar-se de avião pelo País. Como recompensa, Paes de Almeida presidiu o Banco do Brasil e, posteriormente, assumiu o Ministério da Fazenda.
FHC, evidentemente, mira o PT e aliados, quase todos citados nominalmente.

Emerge aí o FHC na oposição. Mas há o FHC no governo. Abrigou-se sob telhado de vidro.

Ele esquece, de propósito, os “arranjos” financeiros do PSDB para custear as eleições. Há muitos e muitos exemplos. Casos mais conhecidos: o chamado “mensalão mineiro”, do PSDB, que gira em torno do mesmo eixo: o publicitário Marcos Valério envolvido no “mensalão do PT”.

Convenientemente, o ex-presidente tucano passa a borracha na história.

Apaga do cenário de denúncias o ex-presidente do Banco do Brasil Ricardo Sérgio, eficiente operador financeiro. FHC usa o mata-borrão na memória de Sérgio Motta, que, em 1994, foi o tesoureiro da campanha de FHC e tinha Ricardo Sérgio como principal operador. Em 1998, Serjão articulou a peso de ouro a emenda da reeleição.

Não se pode ser complacente com os ilícitos. É preciso, no entanto, descortinar o significado político mais amplo da campanha anticorrupção para não exercer o papel de inocente útil.

A corrupção entrou em pauta, com toda a força da mídia, a partir do chamado “mensalão”. Como bandeira de eleição foi um fracasso. Lula foi reeleito, em 2006, derrotando o tucano Alckmin, e Dilma superou o tucano Serra, em 2010.
O eleitor virou as costas para a ética? Não. Talvez tenha apenas percebido que, por hipocrisia, a oposição levou a luta política para o campo da ética.
http://www.cartacapital.com.br/politica ... es-de-fhc/

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#131 Mensagem por Dr. Zero » 15 Nov 2011, 15:28

George Orwell escreveu:Sentindo chegar sua hora, Major, um velho porco, reúne os animais da fazenda para compartilhar de um sonho: serem governados por eles próprios, os animais, sem a submissão e exploração do homem. Ensinou-lhes uma antiga canção, Animais da Inglaterra (Beasts of England), que resume a filosofia do Animalismo, exaltando a igualdade entre eles e os tempos prósperos que estavam por vir, deixando os demais animais extasiados com as possibilidades.

O velho Major faleceu três dias depois, tomando a frente os astutos e jovens porcos Bola-de-Neve e Napoleão, que passaram a se reunir clandestinamente a fim de traçar as estratégias da revolução. Certo dia Sr. Jones, então proprietário da fazenda, se descuidou na alimentação dos animais, fato este que se tornou o estopim para aqueles bichos. Deu-se a Revolução.

Sob o comando dos inteligentes e letrados porcos, os animais passaram a chamar a Quinta Manor de Quinta dos Animais (pt) / Granja ou Fazenda dos Bichos (br), e aprenderam os Sete Mandamentos, que, a princípio, ganhava a seguinte forma:

1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
3. Nenhum animal usará roupas.
4. Nenhum animal dormirá em cama.
5. Nenhum animal beberá álcool.
6. Nenhum animal matará outro animal.
7. Todos os animais são iguais.

Para os animais menos inteligentes, os porcos resumiram os mandamentos apenas na máxima "Quatro pernas bom, duas pernas ruim" que passou a ser repetido constantemente pelas ovelhas. Após a primeira invasão dos humanos, na tentativa frustrada de retomar a fazenda, Bola-de-Neve luta bravamente, dedica todo o seu tempo ao aprimoramento da fazenda e da qualidade de vida de todos, mas, mesmo assim, Napoleão o expulsa do território, alegando sérias acusações contra o antigo companheiro. Acusações estas que se prolongam por toda história, mesmo após o desaparecimento de Bola-de-Neve, na tentativa de encobrir algo ou mesmo ter alguma explicação para os animais para catástrofes, criando-se um mito em torno do porco que, a partir daí, é considerado um traidor.

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#132 Mensagem por PAULOSTORY » 16 Nov 2011, 01:39

Dr. Zero escreveu:
George Orwell escreveu:Sentindo chegar sua hora, Major, um velho porco, reúne os animais da fazenda para compartilhar de um sonho: serem governados por eles próprios, os animais, sem a submissão e exploração do homem. Ensinou-lhes uma antiga canção, Animais da Inglaterra (Beasts of England), que resume a filosofia do Animalismo, exaltando a igualdade entre eles e os tempos prósperos que estavam por vir, deixando os demais animais extasiados com as possibilidades.

O velho Major faleceu três dias depois, tomando a frente os astutos e jovens porcos Bola-de-Neve e Napoleão, que passaram a se reunir clandestinamente a fim de traçar as estratégias da revolução. Certo dia Sr. Jones, então proprietário da fazenda, se descuidou na alimentação dos animais, fato este que se tornou o estopim para aqueles bichos. Deu-se a Revolução.

Sob o comando dos inteligentes e letrados porcos, os animais passaram a chamar a Quinta Manor de Quinta dos Animais (pt) / Granja ou Fazenda dos Bichos (br), e aprenderam os Sete Mandamentos, que, a princípio, ganhava a seguinte forma:

1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
3. Nenhum animal usará roupas.
4. Nenhum animal dormirá em cama.
5. Nenhum animal beberá álcool.
6. Nenhum animal matará outro animal.
7. Todos os animais são iguais.

Para os animais menos inteligentes, os porcos resumiram os mandamentos apenas na máxima "Quatro pernas bom, duas pernas ruim" que passou a ser repetido constantemente pelas ovelhas. Após a primeira invasão dos humanos, na tentativa frustrada de retomar a fazenda, Bola-de-Neve luta bravamente, dedica todo o seu tempo ao aprimoramento da fazenda e da qualidade de vida de todos, mas, mesmo assim, Napoleão o expulsa do território, alegando sérias acusações contra o antigo companheiro. Acusações estas que se prolongam por toda história, mesmo após o desaparecimento de Bola-de-Neve, na tentativa de encobrir algo ou mesmo ter alguma explicação para os animais para catástrofes, criando-se um mito em torno do porco que, a partir daí, é considerado um traidor.
PERFEITO DR.!!
MAS O QUE ME PREOCUPA, É QUE NOSSO PAÍS, JÁ ESTÁ CAPÍTULOS A FRENTE, DO QUAL SE ENCONTRA A SUA CITAÇÃO!!
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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#133 Mensagem por Dr. Zero » 16 Nov 2011, 21:13

PAULOSTORY escreveu:
Dr. Zero escreveu:
George Orwell escreveu:Sentindo chegar sua hora, Major, um velho porco, reúne os animais da fazenda para compartilhar de um sonho: serem governados por eles próprios, os animais, sem a submissão e exploração do homem. Ensinou-lhes uma antiga canção, Animais da Inglaterra (Beasts of England), que resume a filosofia do Animalismo, exaltando a igualdade entre eles e os tempos prósperos que estavam por vir, deixando os demais animais extasiados com as possibilidades.

O velho Major faleceu três dias depois, tomando a frente os astutos e jovens porcos Bola-de-Neve e Napoleão, que passaram a se reunir clandestinamente a fim de traçar as estratégias da revolução. Certo dia Sr. Jones, então proprietário da fazenda, se descuidou na alimentação dos animais, fato este que se tornou o estopim para aqueles bichos. Deu-se a Revolução.

Sob o comando dos inteligentes e letrados porcos, os animais passaram a chamar a Quinta Manor de Quinta dos Animais (pt) / Granja ou Fazenda dos Bichos (br), e aprenderam os Sete Mandamentos, que, a princípio, ganhava a seguinte forma:

1. Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
2. Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
3. Nenhum animal usará roupas.
4. Nenhum animal dormirá em cama.
5. Nenhum animal beberá álcool.
6. Nenhum animal matará outro animal.
7. Todos os animais são iguais.

Para os animais menos inteligentes, os porcos resumiram os mandamentos apenas na máxima "Quatro pernas bom, duas pernas ruim" que passou a ser repetido constantemente pelas ovelhas. Após a primeira invasão dos humanos, na tentativa frustrada de retomar a fazenda, Bola-de-Neve luta bravamente, dedica todo o seu tempo ao aprimoramento da fazenda e da qualidade de vida de todos, mas, mesmo assim, Napoleão o expulsa do território, alegando sérias acusações contra o antigo companheiro. Acusações estas que se prolongam por toda história, mesmo após o desaparecimento de Bola-de-Neve, na tentativa de encobrir algo ou mesmo ter alguma explicação para os animais para catástrofes, criando-se um mito em torno do porco que, a partir daí, é considerado um traidor.
PERFEITO DR.!!
MAS O QUE ME PREOCUPA, É QUE NOSSO PAÍS, JÁ ESTÁ CAPÍTULOS A FRENTE, DO QUAL SE ENCONTRA A SUA CITAÇÃO!!
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eu estava me referindo ao fhc... tem um outro post mais condizente que trata disso que vc levantou

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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#134 Mensagem por Sempre Alerta » 17 Nov 2011, 22:13

FHC combate o fisiologismo que praticou

Luis Nassif – 16Nov2011

O fisiologismo é uma praga do modelo político brasileiro. Ontem, FHC se posicionou contra essa prática.

DENISE CHRISPIM MARIN - O Estado de S.Paulo

O presidente argumentou não ser possível aceitar a corrupção e o clientelismo como males que "sempre existiram" na política do País. Dado o sistema de fisiologismo montado nos últimos anos, a governabilidade está posta em risco e a própria democracia brasileira pode ser prejudicada. A mudança dessa situação, para ele, não depende apenas do governo, mas também da oposição. Porém, FHC não explicou como o PSDB e seus aliados poderiam contribuir.

O difícil é colocar o guizo no pescoço do gato. Como garantir a governabilidade sem sistemas de cooptação política? E nem se fale apenas nas velhas oligarquias políticas. É evidente que o modelo reservou espaços para outros tipos de fisiologismo - como a apropriação do Banco Central pelo mercado e das agências reguladoras pelos regulados.

Para dar um exemplo de fisiologismo, vamos conferir alguns ministros de FHC:

Élcio Álvares - do Espírito Santo. Ao indicá-lo, FHC deu um tiro quase mortal no grupo político que tentava renovar a política do estado, Paulo Hartung à frente.

Fernando Bezerra - embora bom político, atendia ao fisiologismo de correntes empresariais do nordeste.

Iris Rezende - um dos coronéis mais longevos da política nacional.

José Serra - na Saúde, o esquema de ambulâncias que montou beirava o mais puro fisiologismo.

Ney Suassuna -Ministro da Integração Nacional, que esteve a um passo de ser cassado.

Raul Jungmann - cooptação direta da bancada do partidão pernambucano. Instrumentalizou o INCRA com gastos exorbitantes em publicidade.

Renan Calheiros - o homem de Alagoas.

Roberto Brandt - peça central do esquema mineiro.

Rodolfo Tourinho Neto - o homem de ACM, que acabou sendo responsável pelo apagão.

Sarney Filho - filho de Sarney pai.

Pimenta da Veiga - operador mineiro que praticamente paralisou o Ministério das Comunicações quando entrou.

Waldeck Ornellas - homem de ACM, na Previdência Social.

Eliseu Padilha - na poderosa pasta dos Transportes. O Ministro que cooptou o PMDB para não conceder candidatura a Itamar Franco.

Arlindo Porto - da Agricultura, político que passou por todos os partidos.

José Otávio Germano - foi Ministro-adjunto de Esportes e Turismo. Ligado ao governador gaúcho Antonio Britto e, depois, deputado federal pelo PPB. No governo Germano Righotto implicado no esquema DETRAN.


http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... e-praticou
E eu acrescento:

Marcus Vinicius Pratini de Moraes do PP de Paulo Maluf
Ibrahim Abi-Ackel do PP de Paulo Maluf (lembram-se do “escândalo das jóias”?)
Francisco Dornelles do PP de Paulo Maluf
Francisco Turra do PP de Paulo Maluf
Paulo Paiva do PTB de Roberto Jeferson
Rafael Grecca do PFL

Carnage
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Re: DESMISTIFICANDO FHC

#135 Mensagem por Carnage » 20 Nov 2011, 14:03

KKKKKKKKKKKKKK

Será verdade ou é só raiva contra o pobre ex-presidente??

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... to-cansado
FHC e o "Porto cansado"
Enviado por luisnassif, sab, 19/11/2011 - 00:05


História deliciosa que ouvi dia desses.

Na campanha de 1989, FHC correu toda a região da Bragantina, em campanha. Teve um encontro com correligionários na chácara de meu então sogro, seu Aguirre, em Bragança. Na caminhada, foi a Monte Verde que, embora em Minas, tinha uma chácara com amigos paulistanos. Chegou lá e só estava a filha do dono. Com a despensa vazia a moça procurou algo para servir. Viu um frasco com um licor, bem vedado com durex. Abriu e serviu.

FHC sorveu o precioso líquido e identificou logo o sabor: "Parece um Porto cansado", referindo-se ao vinho do porto, devido à nata depositada no fundo.

FHC elogiou tanto que a moça temeu ter servido algum licor precioso que a mãe tinha guardado para ocasiões solenes. Voltando para casa, a moça foi se desculpando com a mãe, por ter violado a preciosidade.

E a mãe: "Mas, minha filha, aquilo era Biotônico Fontoura que eu coloquei no frasco para enfeitar a cristaleira".

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