Gilmar Mendes ( O TODO PODEROSO)

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#121 Mensagem por Carnage » 18 Mai 2009, 17:20

http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=10601
Leandro Fortes vai interpelar Gilmar na Justiça

17/maio/2009 12:38

O repórter Leandro Fortes, da Carta Capital, vai interpelar Gilmar Dantas (*) judicialmente.

Leandro participou de um programa na TV Câmara em que tratou de Gilmar Dantas (*).

A TV Câmara censurou o programa.

Leandro interpelou o diretor da TV Câmara, Beto Seabra.

Beto Seabra disse que assessores de Gilmar Dantas (*) reclamaram do que Leandro tinha dito e ele tirou o programa do ar.

Leandro vai à Justiça para descobrir quem ligou para Beto Seabra e mandou tirar o programa do ar.

É bom lembrar que um assessor de Gilmar já agrediu um repórter e Gilmar Dantas (*) disse a esse repórter: vê lá as perguntas que você faz …

Esse momento que vai entrar para a Historia da relação entre a Imprensa e o Judiciário (**) foi filmado.

Clique aqui para ler sobre a agressão do assessor de Gilmar Dantas (*) ao jornalista e o que diz o jornalista

Leandro é autor de duas reportagens na Carta Capital sobre Gilmar Dantas (*): uma sobre o IDP e a forma irregular como se financiou a faculdade à distância de Gilmar Dantas (*); outra sobre a cidade de Diamantino, em que Gilmar Dantas (*) manda e onde uma jornalista foi assassinada.

Paulo Henrique Amorim

(*) Veja como o notável jornalista Ricardo Noblat se refere ao Supremo Presidente do Supremo

(**) Esse tema – como ameaçar jornalistas – deve ser um dos tópicos do curso que o laureado jornalista da Globo, Heraldo Pereira, dará no IDP, onde é empregado. Heraldo, ontem, abrilhantou a bancada do jornal nacional e deixou sua marca indelével.

Gilmar ao jornalista: tome cuidado ao fazer esse tipo de pergunta
http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=7637

Assessor de Gilmar agride repórter e chama a PF porque ele “é perigoso”
http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=7774

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Carnage
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#122 Mensagem por Carnage » 18 Mai 2009, 17:21

http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=10527
“Repórter” da Globo é aluno e empregado de Gilmar

14/maio/2009 18:00

Leia aqui no CloacaNews: http://cloacanews.blogspot.com/2009/05/ ... ha-de.html

Em suas horas vagas, o apresentador e repórter político da Rede Globo, Heraldo Pereira, 47 anos, também costuma batalhar uns extras no IDP, a escolinha do Doutor Gilmar, em Brasília. Pereira, que é “mestrando em Direito pela UnB”, é o responsável pelo módulo VI do Curso de Introdução ao Direito para Profissionais de Comunicação naquela modelar instituição de ensino.

Veja aqui a descrição do curso no site do IDP: http://www.idp.edu.br/web/idp/content/view/id/1429

. Mais grave do que ser empregado de Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat, é o “repórter” da Globo estudar na pseudo-faculdade do empresário Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat.

. Reflita, caro navegante, sobre a imparcialidade do “repórter” da Globo, do jornal da Globo, onde ele brilha, e da própria Rede Globo de Televisão quando trata dos seguintes assuntos: Daniel Dantas, Operação Satiagraha, do ínclito delegado Protógenes Queiroz, sem falar das numerosas “reportagens” sempre tão simpáticas com e sobre o supremo presidente do Supremo.

. Será que o “repórter” da Globo tratará da questão do “conflito de interesse” ao seus alunos à distância ?

. Ou na pseudo-faculdade em que leciona é proibido falar de “conflito de interesse”, já que o presidente supremo do Supremo é também o empresário que se beneficia de vantagens suspeitíssimas ?

. O repórter Leandro Fortes da Carta Capital denunciou essas vantagens e, por isso, Gilmar o processa na Justiça.

. Caro navegante, como é mesmo aquele refrão ?

. “O povo não é bobo …”

Paulo Henrique Amorim

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DOM DIEGO DE LA VEGA
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#123 Mensagem por DOM DIEGO DE LA VEGA » 19 Mai 2009, 09:58

MODERADORES!!

POR NÃO ACHAR UM LUGAR MAIS APROPRIADO COLOQUEI AQUI, FAVOR MOVER PARA OUTRO SE ACHAREM MAIS APROPRIADO!

PODE NÃO SER ILEGAL, MAS, COM CERTEZA É IMORAL!!


http://terramagazine.terra.com.br/inter ... adora.html

Advogado do Grupo CC é casado com desembargadora

Aloisio Milani e Marcela Rocha

A desembargadora Cecília Mello, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, é casada com o advogado Celso Cintra Mori, sócio gestor do escritório Pinheiro Neto e profissional atuante na vida das empresas do Grupo Camargo Corrêa em vários momentos. Cecília Mello é justamente a desembargadora que concedeu habeas corpus aos diretores da holding na Operação Castelo de Areia, que investiga crimes financeiros e lavagem de dinheiro. A proximidade dos dois configura uma situação certamente constrangedora.

Em entrevista a Terra Magazine, a desembargadora negou qualquer impedimento sobre a Operação Castelo de Areia:

- Eles não são advogados da construtora Camargo Corrêa, da holding Camargo Corrêa. Nem em outros casos. Eles só são advogados da Alpargatas. Pelo menos foi essa a informação que me passaram.

A seguir, os fatos apurados sobre a relação.

O escritório de advocacia de Celso Mori defende empresas da holding Camargo Corrêa regularmente em processos no Supremo Tribunal Federal (STF), no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), no Tribunal de Justiça de São Paulo e Rio de Janeiro e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Terra Magazine checou processos protocolados nessas instâncias da Justiça e apurou que existem diversas ações do Grupo Carmargo Corrêa patrocinadas pelo escritório Pinheiro Neto nos últimos cinco anos. Sobretudo, na área civil, tributária e comercial - o foco do escritório.

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#124 Mensagem por Carnage » 22 Mai 2009, 17:21

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... ndo-o-stf/
22/05/2009 - 08:31
Permutando o STF

De seu lado, Gilmar Mendes abriu as portas do egrégio Supremo Tribunal Federal para o lançamento comercial de um anuário sobre o poder judiciário. Quis demonstrar aos seus parceiros que a casa é sua (do Gilmar).

Agora, o Conjur - empresa que comercializa o anuário - retribui, divulgando os cursos do IDP.

Não é apenas o curso que é avançado, como avançadas são as práticas do presidente do STF com a instituição. Mas seus pares tudo suportam porque Gilmar conseguiu hastear a bandeira do corporativismo para justificar todos seus atos.


http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... online.jpg


Por Neto

Não é apenas no Conjur que se faz propaganda aparentemente gratuita do IDP. Na Justiça, embora sejam distribuídos folhetos de inúmeros cursos, o do IDP, de forma exclusiva, é grampeado em cada Folha de Ponto e em cada mural interno existente na Justiça Federal ( há uma gratificação chamada Adicional de Qualificação, criada no plano de 2006, que concede 10% de aumento no vencimento de quem tiver pós-graduação).

Um curso que é uma parceria do IDP com o tal COQ ( cuja sede fica em Betim_ outra coisa estranha_ e no qual o aluno precisa ir uma vez por semana, às sextas-feiras. Ou seja, nem é totalmente a distância e está longe de ser presencial. Um método de ensino bastante distante de quem quer difundir o conhecimento de qualidade).

E tenho informações de colegas do Tribunal Regional do Trabalho e do Tribunal Regional Eleitoral de BH_ ambos federais_ que o mesmo fenômeno ocorre por lá. E houve visita e inspeção do TRF-1 na Justiça Federal há um mês. Os folhetos não foram retirados do espaço privativo da JF. Lamentável, não?

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#125 Mensagem por Carnage » 25 Mai 2009, 10:51

http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=11025
Gilmar censurou Heraldo: quem mandou não acreditar na blogosfera…

22/maio/2009 18:49

http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/ ... surado.jpg

O Conversa Afiada recebeu o seguinte e-mail de um amigo navegante:

Gilmar Mendes tirou o link em que Heraldo Pereira aparecia como professor do IDP! Hahahahaha! Os caras não têm o menor pudor, PH, e desconhecem ABSOLUTAMENTE o poder da blogosfera. Vem aí mais um campeão de audiência da internet: “o professor da Globo censurado”. Nos moldes do vídeo censurado da TV Câmara. Mais um furo do Cloaca News.


http://www.viomundo.com.br/opiniao/o-co ... o-lacerda/
O comentarista da Globo, Gilmar e Paulo Lacerda
Atualizado em 24 de maio de 2009 às 19:12 | Publicado em 24 de maio de 2009 às 18:50

No dia 8 de abril de 2009 o comentarista Heraldo Pereira apareceu no Jornal da Globo para falar sobre o depoimento do delegado Protógenes Queiroz à CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas.

Na ocasião, o comentarista:

1) Disse que Queiroz procurou três deputados da oposição se dizendo "isolado" e ofereceu começar uma "guerra de denúncias" que envolveria o governo. "Diante dos holofotes da CPI, o delegado repetiu um discurso político que tem sido sua marca", disse Heraldo. "Pelo jeito, não convenceu nem a pequena claque de dois apoiadores que o seguiam pelo Congresso usando camisetas com frases de apoio", afirmou o jornalista.

2) No Pinga-Fogo, entrevistou como sendo de alas distintas -- governo e oposição -- os deputados Marcelo Itagiba e Raul Jungmann, que atuaram claramente em parceria durante a CPI, em defesa dos interesses do banqueiro Daniel Dantas.

3) Criticou Paulo Lacerda, dizendo que o ex-diretor da ABIN teria cometido "falta grave" ao permitir a participação de agentes da agência na Operação Satiagraha. Heraldo afirmou: "Quem insiste em dizer que os espiões atuavam informalmente, se esquece de uma lição primária de Direito administrativo: o funcionário público só pode fazer o que manda a lei expressamente. Será que existe alguma lei sobre participação informal em operações da polícia por parte de arapongas? Me parece que não, William".

Aqui você pode ver o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=2EEAYubRnMc

O curioso é que dias depois o Cloaca News (clique aqui para ir ao blog) revelaria que Heraldo Pereira é professor do IDP, Instituto Brasiliense de Direito Público, de propriedade de Gilmar Mendes.

http://www.viomundo.com.br/img/site-camara_1.jpg

Mais alguns dias se passaram e a menção à aula ministrada por Heraldo "sumiu" do site do IDP, num episódio que nos lembrou da censura na TV Câmara, quando uma edição do programa Comitê de Imprensa "sumiu" do site da TV, justamente o programa em que um dos entrevistados era o jornalista Leandro Fortes, da CartaCapital, autor de várias reportagens críticas a Gilmar.

Agora, os blogs do Plínio Bortolotti (clique aqui para ir até lá) e o Cloaca News trazem outra novidade: o comentarista do Jornal da Globo também é "conselheiro estratégico" da TV Justiça, que é subordinada ao Supremo Tribunal Federal e, portanto, a Gilmar Mendes.

Clique aqui para ver no site da TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/quem_somos_conselho.php

Tendo em vista que Gilmar Mendes teve participação direta e decisiva na polêmica que levou ao afastamento de Paulo Lacerda da ABIN, você considera que Heraldo Pereira deveria ter revelado que é funcionário de Gilmar antes ou depois do comentário que fez a respeito de Lacerda no Jornal da Globo?

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#126 Mensagem por Carnage » 25 Mai 2009, 17:29

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... o-supremo/
25/05/2009 - 09:37
O IDP, o IPES e o uso do Supremo

Seria exagero comparar o IDP (o Instituto de Direito Público do Gilmar Mendes) com o IPES (Instituto de Pesquisas e Estudos Sócio-Econômicos), principal ponta de lança do movimento de 1964.

Mas é evidente que Gilmar está utilizando o IDP, a estrutura do Supremo e do CNJ para uma tomada de poder no Judiciário. O Judiciário sempre se organizou em torno de grupos. Mesmo assim, eram grupos de ação restrita e de disputa restrita, em torno da ocupação de espaços nos tribunais, não da politização ampla.

O que Gilmar está fazendo extrapola tudo o que ocorreu até agora. Está levando adiante um processo amplo de politização do Judiciário. Nem se fale do culto à personalidade, que transformou a Comunicação Social do STF e do CNJ em agências pessoais de Gilmar. Ou dessa vergonhosa barganha de privilegiar aliados com a abertura das portas do Supremo a lançamentos comerciais. Ou esse pacto espúrio com a imprensa - que não evitou que a imagem do Supremo fosse para o ralo.

A estratégia de Gilmar consiste em colocar quadros do IDP em postos-chave do Judiciário - como ocorre agora nessa disputa por uma vaga no CNJ. Consiste na aliança com grandes escritórios de advocacia - a vergonhosa apologia de Sérgio Bermudez a Gilmar, no artigo da Folha, é prova disso. Consiste na cooptação de jornalistas, como o caso narrado abaixo. Está nítido o pacto com a mídia - o que não impediu que se tornasse uma figura negativa para ampla maioria dos próprios leitores de jornais. E, principalmente, em mover guerras santas contra adversários, como é o caso de seu homem em São Paulo, esse corregedor Nabarrete.

Existe uma ampla leniência do Supremo a esse jogo, com Ministros dando aulas e permitindo o uso de seu nome na propaganda dos cursos do IDP. A contabilidade do IDP, até agora, é uma caixa preta. Foram divulgados contratos com órgãos públicos, a partir da publicação no Diário Oficial. Mas não se sabe quase nada sobre os clientes privados. Quem são as empresas com contratos com o IDP? Como um Instituto de tema restrito consegue publicidade nacional na revista Veja?

É evidente que Gilmar está aproveitando essa fase de presidente dos dois órgãos para consolidar uma hegemonia inédita no Poder Judiciário, vingativa, ameaçadora para a democracia, porque politizando decisões.

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#127 Mensagem por Carnage » 25 Mai 2009, 17:30

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 5997,0.php
Domingo, 24 de Maio de 2009 | Versão Impressa
Indicação para CNJ põe partidos contra Mendes

Ministro é acusado de tentar interferir no processo de escolha pelo Senado do novo integrante do conselho

Felipe Recondo

Tamanho do texto? A A A A
A disputa por uma vaga no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) provocou um conflito entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e as lideranças do DEM e do PSDB no Senado. Mendes é acusado de tentar interferir na escolha pelo Senado de um integrante do CNJ. E acabou despertando a insatisfação dos dois partidos da oposição que sempre o apoiaram.

Os líderes do DEM, José Agripino (RN), e do PSDB, Arthur Virgílio (AM), bancaram a indicação do advogado Erick Pereira para a vaga. Tiveram o apoio de outros líderes, como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Aloizio Mercadante (PT-SP) - que retirou seu apoio recentemente. Esperavam não encontrar dificuldades para aprovar a indicação no plenário.

No entanto, depois de ter declarado que não tomaria partido nessa disputa, o presidente do STF conversou com senadores e defendeu a candidatura de outro candidato, o professor Marcelo Neves, que dá aulas no Instituto de Direito Público (IDP), de propriedade de Mendes. A pedido de Mercadante, o presidente do STF encaminhou uma carta ao Senado recomendando a indicação de Neves. O documento foi lido na sabatina do candidato na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, na quarta-feira.

Nesse movimento, Mendes teve apoio de integrantes do governo, que viram na indicação de Erik Pereira, filho do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Emmanoel Pereira, um caso de nepotismo. Ao analisar o currículo dos três candidatos - também está na disputa o professor André Ramos Tavares -, o governo optou por apoiar Neves e acertou a estratégia com Mendes.

Senadores insatisfeitos com a atitude de Mendes passaram a taxar Neves como candidato do STF, e não do Senado. Dizem que o candidato da Casa, a quem de fato cabe preencher a vaga, é Pereira e questionam por que o presidente não indicou seu candidato à vaga que será preenchida por um escolhido do tribunal.

A confusão deixou o PSDB, principalmente, em situação delicada. O partido não pode recuar no apoio já declarado a Erick Pereira e no acordo com o DEM. Não quer, ao mesmo tempo, ser responsabilizado por uma derrota política de Mendes, indicado ao tribunal pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Por isso, os senadores querem aprovar Pereira com uma diferença de votos que não revele quem foi o responsável por contrariar o presidente do STF.

O resultado desse jogo político será anunciado nas próximas semanas. Na quarta-feira, Pereira e Tavares serão sabatinados na CCJ. Se aprovados, vão a plenário.

NEPOTISMO

Para rebater o argumento de que sua indicação configuraria nepotismo,Pereira encaminhou uma carta aos senadores no último dia 13. No texto, afirma que, por ser uma eleição, sua escolha não pode configurar um caso de nepotismo. Lembra ainda que integrantes da composição atual do conselho têm parentes na magistratura. Seria o caso, por exemplo, do conselheiro Antonio Umberto e do ex-integrante do conselho Cláudio Godoy.

Pereira adianta que não julgará processos que envolvam seu pai se eventualmente chegarem ao CNJ.

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#128 Mensagem por ussama » 29 Mai 2009, 11:31

o stf, já pagou R$114,00 mil em diarias para o sr. gilmar mendes, isto em 13 meses , a ex-ministra ellen grace recebeu em 24 meses 4 vezes menos.

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Tiozinho50
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#129 Mensagem por Tiozinho50 » 18 Jun 2009, 14:43

http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=15044


Cabeçada de desembargador em juiz na fila do banco

(18.06.09)


O STJ ontem (17) - mais de cinco anos depois de uma briga na fila de uma agência bancária - absolveu o desembargador Bernardo Moreira Garcez Neto, acusado de agredir seu colega de magistratura Gabriel de Oliveira Zéfiro. Os ministros da Corte Especial acompanharam o relator Aldir Passarinho Júnior, que reconheceu a insuficiência de provas e absolveu Garcez. O único voto contrário foi o do ministro Ari Pargendler, vice-presidente do STJ.

Dia 2 de abril de 2004, o então juiz Zéfiro entrou na agência bancária existente no prédio do TJ-RJ e avistou o desembargador Garcez Neto. O primeiro teria, então, perguntado: “como é, meu irmão, continua falando mal de mim?”.

Seguem-se, então, agressões, ofensas. Outros magistrados, clientes e funcionários da agência dedicam-se à tarefa de apaziguar os colegas. Nenhuma testemunha soube dizer quem deu o primeiro golpe. De concreto, sabe-se que o desembargador Garcez (que saiu de supercílio cortado) deu uma cabeçada e quebrou o nariz de Zéfiro, atualmente desembargador.

Ontem, no julgamento do STJ, o ministro Aldir Passarinho apresentou uma tese para inocentar o desembargador Garcez: os depoimentos colhidos não provaram quem começou a briga — daí a absolvição. Apenas uma testemunha afirmou categoricamente que Garcez deu o primeiro golpe. Essa testemunha, no entanto, confessou ser amiga próxima do juiz-vítima-acusador.

O único que votou contra o acusado foi o ministro Ari Pargendler, vice-presidente do STJ. De início, ele pretendia pedir vista do processo, a fim de tentar decifrar os testemunhos e definir quem começou a tal briga. Como o caso prescreveria em agosto, o vice-presidente do STJ decidiu pela condenação do desembargador Bernardo Moreira Garcez Neto. “Houve uma agressão que fraturou o nariz da vítima. Mas se foi um golpe com a cabeça, está explicado porque o agressor se feriu”, afirmou Pargendler. (APn nº 431 - com informações da revista Consultor Jurídico, em texto do jornalista Filipe Coutinho, que assistiu o julgamento de ontem).

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#130 Mensagem por Carnage » 30 Jun 2009, 09:27

http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=13124
Isso é que é Estado Policial, “espetacularização” ! Madoff sai de algemas para a cadeia

29/junho/2009 19:07

É o Estado Policial em marcha ! Lá não tem Supremo ?

. Saiu no New York Times:

Madoff pega 150 anos de cadeia e sai da sala do tribunal algemado:
http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=13124

Que horror !

Onde já se viu um branco, rico, amigo dos ricos e dos poderosos, elegantíssimo, que mora na Park Avenue, homem do jet set sair da cadeia algemado ?

Onde já se viu isso ?

Na Rússia soviética ?

Na Alemanha de Hitler ?

Que vergonha: a que ponto chegou a decadência americana !

Deus livre e guarde os brasileiros.

Ainda bem que temos o Supremo Tribunal Federal para nos proteger dessa “espetacularização”.

Para nos proteger do avanço assustador das forças do Estado Policial !

Paulo Henrique Amorim

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#131 Mensagem por Carnage » 30 Jun 2009, 09:29

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... -enquanto/
IDP, 2009 (por enquanto)

Atualizado em 29 de junho de 2009 às 23:31 | Publicado em 29 de junho de 2009 às 18:24

por Leandro Fortes, no blog Brasília eu vi

Como é sabido até pelo mundo mineral, como diz Mino Carta, sou processado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, por ter revelado, em reportagem publicada por CartaCapital, em 6 de outubro de 2008, o funcionamento do Instituto Brasiliense de Direito Público, o IDP. Na ação indenizatória movida contra mim, Gilmar Mendes pede 100 mil reais porque, entre outras alegações, o referido instituto teria sido prejudicado financeiramente pela matéria. Curioso, fui pedir a ajuda da organização não governamental Contas Abertas para atualizar os ganhos do IDP e dimensionar o tamanho do prejuízo que causei. Estupefato, constatei que o instituto não parou de faturar. Aliás, pelo andar da carruagem, deve dobrar a receita, até o fim do ano.

Confiram comigo as atualizações feitas pelo Contas Abertas e tirem suas conclusões:

- Em 2008, o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual Mendes é sócio-fundador, faturou 577,8 mil reais com contratos, sem licitação, firmados com órgãos federais. Isso equivale a um aumento de receita de 167% em relação a 2007, quando o IDP faturou 216,3 mil reais.

- Em 2009, as perspectivas são ainda melhores. Até com a Polícia Federal, corporação à qual Mendes reputava a presença de “gângsteres”, durante a gestão do ex-diretor geral Paulo Lacerda, o IDP emplacou dois contratos – secretamente e sem licitação – no valor de 17,4 mil.

- Este ano, apenas no primeiro semestre, o Tesouro Nacional empenhou 597,8 mil reais dos cofres da União para pagar cursos de servidores federais na escola de Gilmar Mendes. Tudo ou por dispensa, ou por inexigibilidade de licitação, graças a uma brecha da Lei 8.666, sobre concorrência pública. Isso porque, ao compor os quadros do IDP, Mendes praticamente monopolizou esse tipo de negócio em Brasília. Não é por menos. No corpo docente há mais de 80 professores entre advogados, economistas, procuradores, auditores fiscais, promotores, assessores e ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Supremo Tribunal Federal (STF), Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois ministros de Estado, Nelson Jobim, da Defesa, e Jorge Hage Sobrinho, da Controladoria Geral da União (CGU). Outros dois ministros do governo Lula fazem palestras eventuais no IDP, José Antônio Dias Toffoli, da Advocacia Geral da União, e Mangabeira Unger, do Planejamento Estratégico.

- Segundo levantamento feito pelo Contas Abertas, com base em dados retirados do sistema de controle de gastos da administração federal, o Siafi, do total empenhado pelo governo, em 2009, 341,2 mil reais foram pagos até o dia 16 de junho.

- Apenas durante o governo Lula, de 2003 até agora, o IDP faturou 2,17 milhões de reais em contratos com órgãos federais e tribunais.

- Entre 1998, ano da fundação do Instituto, até hoje, esse faturamento chega a 2,95 milhões de reais. O Siafi, cujo acesso é permitido somente a deputados e senadores, cobre apenas os contratos da administração direta. Eventuais negócios do IDP com estados, municípios e estatais, como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, não são rastreados pelo sistema.

- Gilmar Mendes não gostava da Polícia Federal do delegado Paulo Lacerda, a quem ajudou a derrubar graças àquela história do grampo fajuto – sem áudio nem transcrição – publicado pela revista Veja. Na gestão do atual diretor-geral, Luiz Fernando Corrêa, a relação com a PF parece ter mudado bastante: nos dias 12 e 13 de março, sob a rubrica de “Coordenação de Administração – COAD”, e sem nenhuma especificação sobre o órgão de origem nem sobre os beneficiários, a Polícia Federal firmou dois contratos com o IDP. Ambos, na categoria licitatória “inexigível”. Apenas por meio de uma pesquisa avançada, feito dentro do Siafi, foi possível determinar a rubrica da PF.

- Ambos os contratos são de 8.736 reais cada. O primeiro, de 12 de março, trata de um curso de pós-graduação em direito penal e processo penal para o delegado Flávio Maltez Coca. Ele foi presidente do inquérito que investigou irregularidades na Infraero, estatal dos aeroportos brasileiros, durante o chamado “caos aéreo”. O outro, assinado no dia seguinte, também diz respeito ao mesmo curso, mas para o agente federal Leo Garrido de Salles Meira.

- A pesquisa do Contas Abertas localizou outros contratos firmados, esse ano, com o IDP por órgãos federais acolhidos, no Siafi, alguns sob siglas genéricas e não identificáveis.

Para tomar ciência deles e saber quanto o IDP recebeu de cada um, vá -- JÁ! -- ao blog do Leandro Fortes. O restante do artigo é imperdível.

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Tiozinho50
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#132 Mensagem por Tiozinho50 » 30 Jun 2009, 16:31

Instituto Brasiliense de Direito Público

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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O Instituto Brasiliense de Direito Público - IDP é uma instituição educacional brasileira, fundada em Brasília em 1998, que oferece cursos de especialização, mestrado e pós graduação na área do Direito. Foram seus fundadores, e são seus atuais sócios, o procurador regional da república Paulo Gustavo Gonet, o advogado Inocêncio Mártires Coelho e o ministro do STF Gilmar Mendes, cada um dos quais tendo desembolsado R$ 402 mil para sua fundação.
Seu corpo docente é formado por 87 professores, dentre eles Nelson Jobim, Jorge Hage, vários ministros do Supremo tais como Carlos Alberto Menezes Direito, Carlos Ayres Britto, Carmem Lúcia da Rocha, Eros Grau e Marco Aurélio de Mello, além de vários integrantes do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. Costumam dar palestras no Instituto Brasiliense de Direito Público - IDP nomes como José Antônio Dias Toffoli, Advogado-Geral da União, e Mangabeira Unger. O IDP oferece um mestrado em Constituição e Direito, avaliado pela CAPES ([1]).
http://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_ ... C3%BAblico

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Carnage
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#133 Mensagem por Carnage » 01 Jul 2009, 16:42

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... de-gilmar/
01/07/2009 - 09:09
O fim dos dois factóides de Gilmar
Da Folha

PF conclui caso sem achar grampo no STF


Sem encontrar áudio de suposta interceptação telefônica de Mendes e Demóstenes, polícia não deve indiciar ninguém

Dez meses depois de aberto, inquérito terá resultados divulgados nos próximos dias; para a PF, não se pode dizer que não houve grampo

LUCAS FERRAZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Sem encontrar o áudio e sem identificar o responsável pela eventual gravação, a Polícia Federal concluiu a investigação que apurou o suposto grampo no presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes.
Para os delegados William Morad e Rômulo Berredo, responsáveis pelo inquérito aberto há dez meses, não houve crime, não há “corpo”, ou seja, não foi encontrada a suposta gravação. Segundo apurou a Folha, para a PF é impossível afirmar que não existiu o suposto grampo em uma ligação entre Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). O resultado oficial deve ser divulgado nos próximos dias.

Não haverá, portanto, nenhum indiciamento, nem do delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, nem de nenhum funcionário da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

A revista “Veja” atribuiu a autoria da suposta interceptação ilegal a agentes da Abin que atuaram na Satiagraha. A operação foi conduzida por Protógenes e, em julho do ano passado, prendeu o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.

A Folha apurou que, no relatório, os investigadores devem fazer referência ao sistema de telefonia do país, muito vulnerável a interceptações ilegais.

De acordo com a investigação, o sistema telefônico do Supremo é menos vulnerável a grampo que o do Senado. Os sistemas dos órgãos passaram por perícia, assim como as companhias telefônicas.

O inquérito sobre o suposto grampo foi instaurado em setembro, por pressão de Mendes. Na época, o ministro, indignado com o fato de supostamente estar sendo monitorado, chegou a cobrar uma providência do presidente Lula.

Sabatinado pela Folha em março, Mendes falou sobre a possibilidade de o grampo não ter existido -”se a história não era verdadeira, era extremamente verossímil”- e admitiu “não ter muita certeza” sobre a participação da Abin.

Na ocasião, ele pressionou pela saída do então diretor do órgão, Paulo Lacerda, que depois deixou o posto e hoje é adido policial em Portugal.

Também em março, a PF já estava com o inquérito praticamente pronto -faltava a conclusão das perícias. As informações, contudo, eram de que o laudo pouco ajudaria a elucidar o caso.

Além da demora na conclusão das perícias, o inquérito passou meses parado na Justiça Federal do Distrito Federal -o motivo não foi esclarecido. Oficialmente, a PF disse que o fato não atrapalhou a investigação. A Justiça do DF não quis se pronunciar.

Paralelamente ao inquérito, os delegados Morad e Berredo também se envolveram em outros casos. O primeiro atuou no desenvolvimento de um sistema contra fraudes financeiras, e o segundo se tornou adido policial do Brasil na Itália.



Comentário

O presidente do Supremo criou uma crise institucional em cima de uma mentira: a de que teria provas de que a ABIN participou do suposto grampo de que teria sido alvo. Digo mentira porque, sendo a palavra do presidente do Supremo, o pressuposto é de que teria elementos de convicção para formular tal acusação. Não tinha.

Depois, prorrogou a crise em cima de outra mentira: a tal escuta ambiental no Supremo - que foi desmascarada aqui pelos comentaristas, muito antes de sê-lo pelo relatório da PF.

Como fica o Supremo? Não fica. Os jornais sequer noticiaram o conflito ético do presidente do Supremo defender um poder - o Senado - que é grande cliente de sua empresa, o IDP.

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#134 Mensagem por Tiozinho50 » 02 Jul 2009, 02:08

Nelson Jobim é chamado de "coronel" em seminário em São Paulo

(01.07.09)




O ministro Nelson Jobim (Defesa) foi alvo de críticas ontem (30) em seminário sobre direitos humanos em São Paulo pela forma como vem conduzindo a comissão que irá realizar buscas corpos de guerrilheiros e militares desaparecidos no Araguaia.

Jobim chegou a ser chamado de "coronel" pelo professor da USP Dalmo Dallari, que sugeriu que o ministro "refizesse o curso de Direito".

Na hora houve, na platéia, quem lembrasse, comparasse e criticasse que em julho de 2007 - poucos dias depois do acidente com o Airbus da Tam em Congonhas - Jobim apareceu em uma missão oficial pós tragédia trajando "roupa camuflada" do Exército Brasileiro.

Também em 2007 - mas em agosto - Jobim voltou a usar o uniforme camuflado do Exército, ao participar da Operação Solimões, no Amazonas.

Depois desses dois fatos, vários artigos - escritos por militares - foram veiculados pela imprensa, referindo que "a atribuição de sua pasta é a condução política da Defesa Nacional, não tendo Jobim comando sobre tropa, pois o comandante-em-chefe das Forças Armadas é o presidente da República".

Também o ministro Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) fez críticas ontem (30) à posição do colega por deixar de fora famílias de vítimas, Ministério Público Federal e a OAB. "O Brasil não pode perder a chance de fazer uma operação dessa envergadura e, por uma questão de preconceito, por falta de percepção completa do contexto, deixar de incorporar a esse trabalho representação legal", disse.
Vannuchi afirmou que teria ontem mesmo uma reunião com Jobim e o presidente da República para tentar envolver seu ministério e a Comissão sobre Mortos de Desaparecidos Políticos nas buscas, que ocorrerão agora em julho. http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=15189

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#135 Mensagem por Carnage » 02 Jul 2009, 16:47

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve ... era-farsa/
Atualizado em 02 de julho de 2009 às 10:27 | Publicado em 01 de julho de 2009 às 18:44
Um grampo, uma farsa

por Leandro Fortes, no blog Brasília em vi


No dia 2 de setembro de 2008, o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Luiz Fernando Corrêa, foi ao gabinete do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes. A tiracolo, levava dois outros delegados, William Morad e Rômulo Berredo, designados por ele para investigar a denúncia de participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em um grampo telefônico montado nas linhas de Mendes e do senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás. A denúncia, feita pela revista Veja, insinuava a participação direta do delegado Paulo Lacerda, então diretor-geral da Abin, na escuta telefônica ilegal. A revista trazia, a título de prova, uma transcrição aleatória, provavelmente psicografada, de uma conversa angelical entre o ministro e o senador. Talvez tenha sido a revelação de grampo mais telúrica da história do jornalismo investigativo brasileiro. Uma espécie de eu-te-amo-tu-me-amas montado, sob medida, para a dramática sequência de atos que viria a seguir.

O gesto do diretor-geral da PF, ao levar os delegados à presença de Gilmar Mendes, já é passível de uma análise crítica e, no fim das contas, desanimadora, sobre o patamar civilizatório de nossas instituições republicanas. Além do quê, correu-se um risco tremendo. E se Mendes não gostasse deles? Se os achasse, sei lá, com jeito de gângsteres? Felizmente, a escolha foi do gosto do ministro. E por que não seria? Um dia antes, em 1º de setembro de 2008, Paulo Lacerda havia sido afastado da Abin, de forma sumária e humilhante, com base em uma mentira perpetrada por um ministro de Estado. E não um ministro qualquer, mas Nelson Jobim, da Defesa, responsável pelo comando das três forças armadas.

Jobim, ex-ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso, apadrinhou a indicação de Gilmar Mendes ao STF. Jobim é professor do IDP, a escola de Gilmar Mendes. Jobim inventou que a Abin havia comprado, por meio do Exército, um aparelho capaz de fazer escutas telefônicas. Foi desmentido pelo Exército. Foi desmentido pelo Gabinete de Segurança Institucional. Foi desmentido pela Polícia Federal. Jobim e Mendes são amigos.

Pano rápido.

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