Aqui temos uma resenha desse livro.Meninas da noite, de Gilberto Dimenstein
http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingu ... s_da_noite
Uma bolsa de estudos oferecida pela McArthur Foundation para investigar a violência e prostituição da criança na Amazônia, entre 1991 e 1992, resultou no primeiro livro do jornalista Gilberto Dimenstein, Meninas da noite.
Durante seis meses, Gilberto Dimenstein investigou a rota do tráfico de meninas na Amazônia, viajando pelo submundo da prostituição infantil. O resultado é um livro que dá ao leitor a sensação de estar diante de um filme de suspense policial. Cada passo da investigação é relatado com detalhes, mostrando como foi possível encontrar traficantes e um cativeiro de meninas-escravas protegidos pela selva amazônica.
É uma série de reportagens sobre a prostituição de meninas consideradas escravas da região norte e nordeste do Brasil que foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo, em 1992. É justamente a cobertura de prostituição infantil feita pela Folha, entre 1985 e 1995. Um trabalho amplo que durou um ano entre planejamento, investigação e publicação das matérias. Como já citado, Dimenstein viajou durante seis meses pelo Norte e Nordeste do Brasil, procurando lugares onde meninas eram escravizadas sexualmente ou quase mantidas em cativeiro.
Segundo Gilberto Dimenstein, um dos estímulos à prostituição é a própria família: "A garota trabalha, em geral, de vendedora de chiclete ou bala. Mas é obrigada a levar uma determinada quantia para casa, sob pena de apanhar. Sem dinheiro, às vezes ela se entrega aos homens para voltar para casa com a quantia exigida. O furto é outra alternativa, porém mais arriscada."
Com bastante propriedade, o autor usa a expressão meninas-escravas, visto que se trata de um mercado de gente. Ou como o autor descreve: "Convido o leitor a dividir comigo essa viagem pelas rotas do tráfico humano..." (p. 11). Ou seja, o que acontece nessa submundo da sociedade é tão-somente uma caricatura do que acontece em todos os outros planos: a mercantilizarão humana.
A prostituição infantil é algo que preocupa todas as cidades do mundo. Uma realidade preocupante e verdadeira. Gilberto Dimenstein coloca isso em tese neste livro. Todas as meninas relatadas em nesta obra têm problemas com os familiares, algumas nem possuem pais ou familiares, não tendo ao menos onde morar.
O livro também mostra que há uma escravidão em todo esse meio. As meninas têm lugar pra morar e tem que pagar por tudo que elas consomem, desde comida até perfumes e roupas. Elas sempre ficam com dívidas quase eterna, nunca podendo sair da prostituição. Há casos também de meninas virgens sendo leiloadas. A virgindade é algo que os homens querem como mérito nesses locais. Eles fazem leilões para ver quem dá mais pelas meninas virgens, e o comprador que der o valor mais alto tira virgindade da menina.
Várias dessas crianças são chamadas para trabalhar em empregos formais como garçonetes, faxineiras etc, mas essa promessa é totalmente falsa. Quando as meninas chegam no local, são levadas imediatamente para a prostituição infantil. As que negam em se prostituir são perseguidas, torturadas, e as meninas que tentam fugir da casa de prostituição maioria das vezes são mortas até pelos próprios policiais da região.
As meninas que caem na prostituição são na maioria das vezes, meninas que passaram por algum estupro na infância, por pais, parentes, ou alguém desconhecido, como no caso da Maria Aparecida da Silva que trocou sua virgindade pelo sonho de ter uma boneca que nunca foi dada a ela.
As garotas que vivem nesses locais são expostas a doenças, muita falta de higiene e se submetem a abortos precários.
Gilberto Dimenstein aborda, também, a prostituição na área indígena que, segundo o líder Antônio Apurinã, de Rio Branco, Acre, é alarmante.
O autor nos faz refletir sobre a condição sub-humana em que vivem as meninas, morando em cativeiro e sendo traficadas para se prostituírem. Revelou que muitas meninas de classe média acabam vendendo seu próprio corpo para comprar uma calça de marca. No percurso, perdem-se nas drogas e nas doenças e entram para o sub-mundo, geralmente num caminho sem volta.
No final do livro Gilberto Dimenstein consegue denunciar todos esses abusos para a polícia que acabaram prendendo o maior cafetão da região. As meninas foram libertadas e receberam cuidados médicos que necessitavam. Mas não há dúvida que a maioria delas irão voltar para a prostituição, pois é a única fonte de sobrevivência que elas possuem.
Escravidão sexual e tráfico de mulheres
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Re: Polícia encontra “escravas sexuais” que atendiam trabalhadores de Belo Monte
Livro sobre um assunto correlacionado:
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Polícia encontra “escravas sexuais” que atendiam trabalhadores de Belo Monte
Eu já li esse livro do Gilberto Dimenstein e devo dizer que não acredito na forma como está exposta a questão. Não há dúvidas que existem esses casos, de meninas que são tratadas dessa forma, mas são exceção, é uma minoria, a ampla maioria das meninas não recebe esse tratamento. O que ele faz, coisa que os abolicionistas são pródigos em fazer, é pegar a parte e transformá-la no todo. Assim, somente para exemplificar, todo homem que procura prostitutas é viciado em drogas, todo homem procura a prostituta para humilhá-la, todo homem procura a prostituta para fazer perversões com ela, etc.
O Gilberto Dimenstein fez esse livro com o intuito de vender, de obter bons índices de vendagens, basta ver como ele é um jornalista superficial e que escreve de acordo com a maré
O lenga lenga da igreja é este e nós que frequentamos a putaria, sabemos que isso está muito distante da realidade. Pergunte para essas garotas que trabalham em São Paulo e que vieram do Norte ou do Nordeste se a vida delas foi assim; nenhuma delas conta estórias tão escabrosas, o natural delas é serem provenientes de famílias pobres, muitas foram criadas com avós, não têm pais, coisas do tipo e logo cedo tiveram que lutar pela vida. Vieram para a prostituição por ganharem mais.
Pergunte a elas se foram estupradas, coisas assim; a maioria não foi. Eram pobres e hoje, trabalhando na prostituição, estão contentes, falam que compraram carro e que levam vida boa.
Tem até o exemplo dessa Lola Benvenutti, que disse na entrevista que começou a sair com 13 anos (pelas leis brasileiras da Maria do Rosário isso é estupro) e começou a cobrar aos 17. Hoje está feliz e fazendo sucesso.
O Gilberto Dimenstein fez esse livro com o intuito de vender, de obter bons índices de vendagens, basta ver como ele é um jornalista superficial e que escreve de acordo com a maré
O lenga lenga da igreja é este e nós que frequentamos a putaria, sabemos que isso está muito distante da realidade. Pergunte para essas garotas que trabalham em São Paulo e que vieram do Norte ou do Nordeste se a vida delas foi assim; nenhuma delas conta estórias tão escabrosas, o natural delas é serem provenientes de famílias pobres, muitas foram criadas com avós, não têm pais, coisas do tipo e logo cedo tiveram que lutar pela vida. Vieram para a prostituição por ganharem mais.
Pergunte a elas se foram estupradas, coisas assim; a maioria não foi. Eram pobres e hoje, trabalhando na prostituição, estão contentes, falam que compraram carro e que levam vida boa.
Tem até o exemplo dessa Lola Benvenutti, que disse na entrevista que começou a sair com 13 anos (pelas leis brasileiras da Maria do Rosário isso é estupro) e começou a cobrar aos 17. Hoje está feliz e fazendo sucesso.
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Re: Polícia encontra “escravas sexuais” que atendiam trabalhadores de Belo Monte
O Florestal é o Willy Wonka das putas.
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Re: Putas enganadas como na novela, existe ?
Tirei a matéria abaixo daqui.
O original possui imagens, hiperlinks e um enquadramento impossíveis de se reproduzir aqui nesse post. Recomendo a leitura pelo link acima.
Grifei em vermelho os trechos que eu gostaria que o florestal lesse.
Deixei em negrito apenas o trecho mais importante, porque sei que o florestal talvez não leia tudo, ou se ler vai ignorar, dizendo que escravidão sexual é um problema raro e que "esse é o tipo de matéria fantasiosa que a mídia religiosa prega contra a prostituição".
O original possui imagens, hiperlinks e um enquadramento impossíveis de se reproduzir aqui nesse post. Recomendo a leitura pelo link acima.
Grifei em vermelho os trechos que eu gostaria que o florestal lesse.
Deixei em negrito apenas o trecho mais importante, porque sei que o florestal talvez não leia tudo, ou se ler vai ignorar, dizendo que escravidão sexual é um problema raro e que "esse é o tipo de matéria fantasiosa que a mídia religiosa prega contra a prostituição".
O CASO DE TRÁFICO HUMANO QUE ESCANDALIZA A ARGENTINA
Eu nem sabia o que estava acontecendo, até receber um email da Mari, que mora na França. Ela conta que a absolvição de acusados por tráfico humano na Argentina repercutiu enormemente em toda a Europa, e pergunta quando vou escrever sobre isso, já que, segundo ela, eu estou “sempre super antenada” (ha ha, Mari, eu sou sempre a última a saber).
Bom, tratei de me informar. O caso é sério, e parece realmente estar sacudindo a Argentina. Nesta terça, os juízes de Tucuman, uma província argentina, absolveram todas as treze pessoas acusadas de estarem envolvidas com o sequestro e exploração sexual de Marita Veron, desaparecida há uma década.
Em 2002, quando Marita tinha 23 anos, ela saiu da casa da mãe para ir ao médico. De acordo com a descrição de uma testemunha, Marita foi sequestrada por pessoas ligadas a uma rede de prostituição. Foi jogada num carro vermelho e tornou-se uma escrava sexual. Três dias depois, ela, cambaleante e drogada, foi encontrada pela polícia a 30 quilômetros de distância. Testemunhas dizem que ela parecia ter fugido de uma orgia. A polícia diz que a colocou num ônibus de volta para Tucuman. Ela nunca chegou lá.
A mãe de Marita, Susana Trimarco, iniciou uma campanha para procurá-la, e conseguiu resgatar centenas de mulheres da escravidão sexual. Trimarco foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz e recebeu várias honrarias pró-direitos humanos do governo. Mas nunca encontrou sua filha (esta busca me lembra o filme Hardcore – No Submundo do Sexo). Diz ela: “Quero minha filha viva ou morta, nem que seja só os ossos”. Parecem as palavras da mãe de Eliza Samudio. Mas são de Susana.
Mais de 150 pessoas testemunharam durante o julgamento, que levou três meses. Doze ex-escravas sexuais relataram os horrores que viveram nos bordéis. Os acusados poderiam pegar 25 anos de cadeia, mas foram absolvidos por unanimidade pelos três juízes. Protestos de direitos humanos e de movimentos de mulheres explodiram por todo o país. De acordo com um dos advogados de Susana, “Está absolutamente claro que trata-se de um caso de corrupção”. Susana disse: “Não vamos parar até que esses três criminosos [os juízes] sejam julgados. Eles foram uma vergonha para a Argentina”.
Em junho, a Caros Amigos publicou uma reportagem muito boa sobre o tráfico humano, que é o terceiro crime mais lucrativo do mundo (perde apenas para o tráfico de drogas e armas). Pra quem pensa que escravidão é algo do passado, ou restrito ao serviço terceirizado de lojas de departamento, ou que acontece só nos latifúndios da parte rural de nosso país, pense de novo.
2,4 milhões de pessoas são traficadas a cada ano. A exploração sexual constitui a ampla maioria dos casos. De cada cinco vítimas, quatro são mulheres ou meninas, e metade são menores de idade.
70 mil brasileiros, em sua grande parte brasileiras, são traficadas por ano. Os principais destinos no exterior são Espanha, Portugal, França, Itália e EUA. Mas elas trabalham espalhadas pelo Brasil também.
A mulher transformada em escrava sexual tem seus documentos retidos. Cria-se uma dívida impossível de pagar para ela, que é obrigada a se prostituir mais de dez vezes por dia. Se ela tentar fugir, pode ser morta. Sua família também é ameaçada. O lucro que as organizações criminosas têm com o tráfico de pessoas é de US$ 32 bilhões por ano.
A exploração sexual é uma praga em todo o mundo, e cada país tenta combatê-lo de sua forma. Esses dois cartazes de Cingapura são chocantes e bastante gráficos (clique para ampliar). Eles citam lojas que são apenas fachada de escravidão humana.
Esta campanha do governo de Luxemburgo diz: “Se você paga uma prostituta, você está financiando o comércio humano. Todo ano, 2,450,000 pessoas tornam-se vítimas do tráfico humano, das quais 92% acabam sendo usadas para sexo. 98% das vítimas usadas pela indústria do sexo são mulheres e crianças”. Como sabemos, a prostituição é um tema que divide as feministas. Eu sou a favor da legalização da prostituição, mas não se pode negar que a prostituição de mulheres adultas está ligada à prostituição infantil e ao tráfico humano. Prostistutas como Bruna Surfistinha formam uma minoria ínfima. E é nesse tipo de prostituta que ganha bem e diz gostar do que faz que nos baseamos para defender a autonomia e o direito de escolha à prostituição.
Este comercial anti-prostituição inverte os papéis e mostra quão agradável é prum homem fazer sexo com mulheres que ele nunca viu antes.
Este anúncio israelense transforma meia calça em arame farpado. "Milhares de mulheres em Israel são mantidas contra sua vontade na indústria de prostituição. Não seja um cúmplice".
Em 2009, a Anistia Internacional pôs uma voluntária dentro de uma mala transparente, passando por uma esteira de aeroporto, pra chocar as pessoas com a tragédia que é o tráfico humano.
Este comercial britânico é terrivelmente violento. No final, uma voz diz: “A cada minuto, uma pessoa é usada para tráfico sexual. Não feche os olhos para os perigos do tráfico humano. A cada minuto, outra jovem é traficada pela exploração sexual. Você pode parar isso”.
Que a Argentina continue buscando justiça. E o resto do mundo também.
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Re: Putas enganadas como na novela, existe ?
No dia a dia é fácil ver pessoas envolvidas com drogas, armas e prostituição, mas traficadas e escravas eu nunca ouvi falar... No máximo vemos as "agenciadas", que nem se esforçam para serem "free" porque querem mais é enganar os clientes mesmo, e até se tornam cafetinas depois...
Isso é coisa de quem tem muita grana (inclusive ilícita), prá bancar essas operações (não é à toa que dizem movimentar bilhões), ou então são localidades que vivem no caos e na miséria, onde pessoas são exploradas de todas as formas.
Para um cliente normal, seria até uma merda pagar para transar com uma sequestrada, com tantas prostitutas livres, que agradam a diversos gostos e bolsos...
E se o governo/justiça não tem competência/interesse para prender 13 envolvidos com uma vítima, como vai resolver o caso das outras 2,5 milhões?
Isso é coisa de quem tem muita grana (inclusive ilícita), prá bancar essas operações (não é à toa que dizem movimentar bilhões), ou então são localidades que vivem no caos e na miséria, onde pessoas são exploradas de todas as formas.
Para um cliente normal, seria até uma merda pagar para transar com uma sequestrada, com tantas prostitutas livres, que agradam a diversos gostos e bolsos...
E se o governo/justiça não tem competência/interesse para prender 13 envolvidos com uma vítima, como vai resolver o caso das outras 2,5 milhões?
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Re: Putas enganadas como na novela, existe ?
De tanto que eu já li sobre esse assunto eu formei convicção. No começo eu lia tudo o que escreviam, mas depois que descobri que os religiosos querem apenas "encher linguiça" ou ganhar dinheiro dos governos apresentando-se para a sociedade como combatentes do bem contra o mal, eu parei de ler.Darwin escreveu:Grifei em vermelho os trechos que eu gostaria que o florestal lesse.
Esse caso da argentina já foi muito comentado na AMMAR e verificou-se que a mulher não era traficada, estava na prostituição por sua livre e espontânea vontade.
O melhor livro sobre esse assunto é esse aqui: http://www.amazon.com.br/Sex-Slaves-Dis ... jo+doezema A autora é doutora pela Universidade de Sussex, no Reino Unido, diz que é trabalhadora sexual e participa de uma entidade chamada Aliança Escarlate; participa também dos projetos da ONU para o assunto, mas reclama que não é ouvida. http://www.scarletalliance.org.au/issue ... /link_view
Resumindo o que ela diz: tráfico é mito (mentira) da forma como é propagado na sociedade; existe sim, mas é minoritário, corresponde a apenas uns 5% dos números que dizem ser. Tráfico somente existe quando há violência e engano e a maioria das mulheres que vêm para a prostituição não vêm enganadas, elas estão atrás de grana, porque é um serviço muito bem remunerado e elas não conseguiriam ganhar o mesmo em outras funções.
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Putas enganadas como na novela, existe ?
Recomendo atenta leitura desse artigo. Uma história fabricada com a qual uma fundadora dessas ONGs contra o tráfico de mulheres arrecadou milhares de dólares e se firmou internacionalmente, inclusive na ONU
Isso é o que eu venho falando, existe uma indústria do resgate, mas poucos percebem isso e acreditam na bazófia contada pelos religiosos. Eles querem é grana, da mesma forma que querem esses pastores dessas igrejas evangélicas.
http://www.cambodiadaily.com/nonono/s ... ies-44964/
Isso é o que eu venho falando, existe uma indústria do resgate, mas poucos percebem isso e acreditam na bazófia contada pelos religiosos. Eles querem é grana, da mesma forma que querem esses pastores dessas igrejas evangélicas.
http://www.cambodiadaily.com/nonono/s ... ies-44964/
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Putas enganadas como na novela, existe ?
Interessante essa questão do tráfico: diversos acadêmicos pesquisam o assunto e todos eles dizem; Tráfico existe apenas quando há engano ou violência, mas mesmo assim os religiosos fingem que nada foi dito e continuam a publicar suas baboseiras pela Internet afora.
Ronald Weitzer afirma que o governo norte-americano jogou dinheiro fora com diversas ONGs que dizem perseguir os traficantes. Jo Doezema diz que o tráfico é mito. Cristina Garaizabal, da Hetaira, Espanha, diz que o tráfico existe mas é minoritário e que os religiosos querem porque querem afirmar que TODAS as mulheres são traficadas, o que é uma mentira, a maioria das mulheres vão para a prostituição atrás da grana e se elas querem grana e tem homem que se dispõe a pagar pelo serviço, o melhor a fazer é legalizar/regulamentar, o que é óbvio. Outra coisa, legalizando o recrutamento poderia ser aberto, o que acabaria com o discurso do tráfico, pois se uma mulher vê um anúncio no jornal para ser prostituta e comparece ao local é porque ela aceita oferecer o serviço. O religioso afirma que todas as mulheres que estão na prostituição estão enganadas. Qual o putanheiro que acredita nisso? Alguém aqui já comeu uma mulher enganada? Isso é piada!
As associações de prostitutas dizem a mesma coisa: para não confundir tráfico com prostituição, mas os religiosos não ouvem e continuam a perseguir as prostitutas dizendo que elas são traficadas. A AMMAR denunciou isso na Argentina, que a Cristina Kirchner faz isso. A Alexandra Oliveira disse o mesmo em sua pesquisa (o ideal é comprar o livro dela e ler), que a polícia portuguesa perseguia as prostitutas com a desculpa de estar perseguindo o tráfico. Então esse papo de tráfico serve apenas para criminalizar a prostituição.
A Anistia Internacional lançou um comunicado em Londres afirmando que irá passar a defender a legalidade da prostituição, então isso que dizem no artigo acima que colocaram uma mulher na mala é mentira; a foto da mala com o nome da Amnesty International realmente existe, mas basta ir no site da Entidade para ler que até há algum tempo atrás eles afirmavam que não tinham opinião formada sobre o assunto, mas agora, com esse novo comunicado, eles estão inclinados a defenderem a legalização (o link desse comunicado que foi publicado pelo Daily Mail eu publiquei em outro tópico por aí). Então, quem colocou a mulher na mala e a fotografou com o nome da Anistia foram os religiosos para enganar os incautos. Eles agem assim, com meias verdades.
Ronald Weitzer afirma que o governo norte-americano jogou dinheiro fora com diversas ONGs que dizem perseguir os traficantes. Jo Doezema diz que o tráfico é mito. Cristina Garaizabal, da Hetaira, Espanha, diz que o tráfico existe mas é minoritário e que os religiosos querem porque querem afirmar que TODAS as mulheres são traficadas, o que é uma mentira, a maioria das mulheres vão para a prostituição atrás da grana e se elas querem grana e tem homem que se dispõe a pagar pelo serviço, o melhor a fazer é legalizar/regulamentar, o que é óbvio. Outra coisa, legalizando o recrutamento poderia ser aberto, o que acabaria com o discurso do tráfico, pois se uma mulher vê um anúncio no jornal para ser prostituta e comparece ao local é porque ela aceita oferecer o serviço. O religioso afirma que todas as mulheres que estão na prostituição estão enganadas. Qual o putanheiro que acredita nisso? Alguém aqui já comeu uma mulher enganada? Isso é piada!
As associações de prostitutas dizem a mesma coisa: para não confundir tráfico com prostituição, mas os religiosos não ouvem e continuam a perseguir as prostitutas dizendo que elas são traficadas. A AMMAR denunciou isso na Argentina, que a Cristina Kirchner faz isso. A Alexandra Oliveira disse o mesmo em sua pesquisa (o ideal é comprar o livro dela e ler), que a polícia portuguesa perseguia as prostitutas com a desculpa de estar perseguindo o tráfico. Então esse papo de tráfico serve apenas para criminalizar a prostituição.
A Anistia Internacional lançou um comunicado em Londres afirmando que irá passar a defender a legalidade da prostituição, então isso que dizem no artigo acima que colocaram uma mulher na mala é mentira; a foto da mala com o nome da Amnesty International realmente existe, mas basta ir no site da Entidade para ler que até há algum tempo atrás eles afirmavam que não tinham opinião formada sobre o assunto, mas agora, com esse novo comunicado, eles estão inclinados a defenderem a legalização (o link desse comunicado que foi publicado pelo Daily Mail eu publiquei em outro tópico por aí). Então, quem colocou a mulher na mala e a fotografou com o nome da Anistia foram os religiosos para enganar os incautos. Eles agem assim, com meias verdades.
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Re: Escravidão sexual e tráfico de mulheres
Filme sobre escravidão sexual, baseado em fatos reais.
http://investik8.wordpress.com/2013/07/ ... ves-story/
Aqui, o trailer e sinopse em português: http://omelete.uol.com.br/cinema/eden-j ... xUDxYUefe0
http://investik8.wordpress.com/2013/07/ ... ves-story/
Aqui, o trailer e sinopse em português: http://omelete.uol.com.br/cinema/eden-j ... xUDxYUefe0
Re: Escravidão sexual e tráfico de mulheres
recebi o link no face,ta em ingles mas acho bom ver.
http://www.nytimes.com/interactive/2014 ... inion&_r=2
http://www.nytimes.com/interactive/2014 ... inion&_r=2
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Re: Escravidão sexual e tráfico de mulheres
Três links sobre o assunto:
http://blogueirasfeministas.com/2012/04 ... e-pessoas/
http://www.ihuonline.unisinos.br/index. ... &secao=414
http://www.istoe.com.br/reportagens/170 ... DE+PESSOAS
A matéria da IstoÉ é de longe o texto que já li mais completo e organizado sobre o tema.
http://blogueirasfeministas.com/2012/04 ... e-pessoas/
http://www.ihuonline.unisinos.br/index. ... &secao=414
http://www.istoe.com.br/reportagens/170 ... DE+PESSOAS
A matéria da IstoÉ é de longe o texto que já li mais completo e organizado sobre o tema.
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Re: Escravidão sexual e tráfico de mulheres
Pesquisa mostra falhas da imprensa na cobertura do tráfico de pessoas
http://www.correiobraziliense.com.br/ap ... soas.shtml
No Brasil, entre 2005 e 2011, 475 pessoas foram vítimas de tráfico nas áreas de fronteira
Publicação: 12/04/2014 11:18 Atualização:
São Paulo - A Organização das Nações Unidas (ONU) estima em 2 milhões o número de vítimas de tráfico de pessoas no mundo. No Brasil, entre 2005 e 2011, 475 pessoas foram vítimas de tráfico nas áreas de fronteira. Estudos indicam que esse número pode ser ainda maior, principalmente se levado em conta o número de pessoas traficadas pelas redes interestaduais.
Apesar da gravidade do problema, uma pesquisa divulgada nesta semana revela que a imprensa brasileira ainda dá pouco destaque à temática. O levantamento foi feito pela organização não governamental (ONG) Repórter Brasil, com o apoio do Ministério da Justiça e do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
O coordenador da ONG Repórter Brasil, Leonardo Sakamoto, explica que foram pesquisados cinco veículos de mídia impressa entre janeiro de 2006 e julho de 2013. Mais da metade das reportagens pecaram por falta de contextualização, análise crítica das políticas públicas e formas de prevenção.
“A abordagem fica muito no âmbito criminal, mas pouco se fala das causas do tráfico de pessoas”, destaca Sakamoto. “Quem lê os jornais brasileiros acha que o tráfico de pessoas é feito por gente má, que não envolve redes, empresas, Poder Público, é uma coisa quase que pontual.”
Além da pesquisa sobre a cobertura da imprensa, a organização não governamental Repórter Brasil elaborou um guia com dicas para jornalistas. A ideia é motivar matérias investigativas sobre o tráfico de pessoas, que possam ouvir vítimas, familiares e redes de proteção.
A diretora do Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação da Secretaria Nacional de Justiça, Fernanda dos Anjos, diz que a sensibilização dos jornalistas faz parte das ações do Segundo Plano Nacional de Combate ao Tráfico de Pessoas, que pretende aumentar a visibilidade para o tema sob a ótica dos direitos humanos.
“Esse é um processo de pesquisa, de produção de políticas, de produção de guia de referência, que está alinhado a outras políticas como a Campanha do Coração Azul e com a nossa rede de referência que produz o enfrentamento do tráfico de pessoas, faz os atendimentos nos estados e as ações de prevenção nas distintas partes do país.”
O tráfico de pessoas é caracterizado pelo recrutamento, transporte e alojamento permanente para fins de exploração sexual, trabalhos forçados, adoção ilegal e extração de órgãos ou tecidos. Denúncias podem ser feitas pelo Disque 100, da Secretaria de Direitos Humanos, ou pelo Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres.
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Jo Doezema
Jo Doezema é pesquisadora do tema tráfico internacional de pessoas, com foco na prostituição, principalmente de mulheres. Ela é PhD, Doutora, na Universidade de Sussex, Reino Unido, e buscou participar da última reunião internacional sobre o assunto, a Convenção de Palermo, onde, reclama não ter sido ouvida (em artigos que andou publicando e que eu li). Nessa Convenção prevalece a visão do Estado do Vaticano, leia-se Igreja Católica, que fantasia a realidade com afirmações irreais.
Ela identifica-se como sexual work ou seja, abrasileirando, Garota de Programa, conforme pode ser constatado neste link
Escreveu um livro muito bom sobre o assunto, mas que é ignorado pela imprensa e pela mídia em geral.
Adiante, ela definindo seu conceito de heteronormatividade.
O livro abaixo foi escrito por Jo Doezema e merece ser lido e conhecido por todos. Colocando-se seu nome (do livro) no Google pode ser que seja encontrado gratuitamente.
Essa publicação desmonta a versão da Igreja Católica sobre o tráfico de pessoas, que é amplamente divulgada pelos meios de comunicação e seguida por todos os países, em função da Convenção de Palermo, na qual ela reclama não ter sido ouvida.
O movimento internacional das prostitutas reivindica que as mulheres que saem dos países do sul para trabalharem como prostitutas nos países do norte rico, sejam consideradas migrantes, ao invés de traficadas, como ocorre atualmente. Jo Doezema demonstra em seu estudo a falsidade das matérias jornalísticas que tratam as mulheres como seres indefesos e facilmente enganáveis. Ela mostra a realidade: que as mulheres vão ser prostitutas na Europa porque ganham um salário que não conseguiriam se permanecessem no sul pobre, algo que a Igreja Católica se recusa a admitir e cria a figura da mulher sempre enganada e infantilizada, afirmando que as prostitutas são todas traficadas contra a sua vontade.
O livro pode ser lido (traduzido com o Google, apenas o início) na Amazon e também comprado na sua versão kindle da filial brasileira.
Ela identifica-se como sexual work ou seja, abrasileirando, Garota de Programa, conforme pode ser constatado neste link
Escreveu um livro muito bom sobre o assunto, mas que é ignorado pela imprensa e pela mídia em geral.
Adiante, ela definindo seu conceito de heteronormatividade.
O livro abaixo foi escrito por Jo Doezema e merece ser lido e conhecido por todos. Colocando-se seu nome (do livro) no Google pode ser que seja encontrado gratuitamente.
Essa publicação desmonta a versão da Igreja Católica sobre o tráfico de pessoas, que é amplamente divulgada pelos meios de comunicação e seguida por todos os países, em função da Convenção de Palermo, na qual ela reclama não ter sido ouvida.
O movimento internacional das prostitutas reivindica que as mulheres que saem dos países do sul para trabalharem como prostitutas nos países do norte rico, sejam consideradas migrantes, ao invés de traficadas, como ocorre atualmente. Jo Doezema demonstra em seu estudo a falsidade das matérias jornalísticas que tratam as mulheres como seres indefesos e facilmente enganáveis. Ela mostra a realidade: que as mulheres vão ser prostitutas na Europa porque ganham um salário que não conseguiriam se permanecessem no sul pobre, algo que a Igreja Católica se recusa a admitir e cria a figura da mulher sempre enganada e infantilizada, afirmando que as prostitutas são todas traficadas contra a sua vontade.
O livro pode ser lido (traduzido com o Google, apenas o início) na Amazon e também comprado na sua versão kindle da filial brasileira.
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Escravidão sexual e tráfico de mulheres
Novas notícias mentirosas escritas pelos abolicionistas sobre Belo Monte.
Primeiro dizem em violência sexual.
Para depois, o assunto ser desementido pela construtora.
Primeiro dizem em violência sexual.
Para depois, o assunto ser desementido pela construtora.