Crise em HONDURAS

Espaço destinado a conversar sobre tudo.

Regras do fórum
Responder

Resumo dos Test Drives

FILTRAR: Neutros: 0 Positivos: 0 Negativos: 0 Pisada na Bola: 0 Lista por Data Lista por Faixa de Preço
Faixa de Preço:R$ 0
Anal:Sim 0Não 0
Oral Sem:Sim 0Não 0
Beija:Sim 0Não 0
OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
Mensagem
Autor
Carnage
Forista
Forista
Mensagens: 14726
Registrado em: 06 Jul 2004, 20:25
---
Quantidade de TD's: 663
Ver TD's

Re: Crise em HONDURAS

#106 Mensagem por Carnage » 31 Dez 2010, 15:53

Essa é para aqueles que ficaram defendendo tão ardorosamente a situação em Honduras, alegando que não houve nada de errado lá.


http://www.diarioliberdade.org/index.ph ... Itemid=156
WikiLeaks revela informe confidencial dos EUA um mês após o golpe de Honduras

teleSUR - [Tradução do Diário Liberdade] Um informe confidencial da embaixada de Washington em Honduras revelado neste domingo pelo WikiLeaks mostra que Washington não tem dúvida de que em Honduras houve um golpe de Estado contra o então presidente, Manuel Zelaya, e agrega que "os militares, a Corte suprema e o Congresso Nacional conspiraram no dia 28 de junho no que constituiu um golpe ilegal e inconstitucional contra o Executivo".

Do mesmo modo, no texto, a embaixada dos Estados Unidos em Honduras afirma que o governo de Roberto Micheletti foi completamente ilegítimo.


"Não há dúvida de que deste nossa perspectiva de que a chegada ao poder de Roberto Micheletti foi ilegítima", destaca o informe enviado desde a Embaixada dos Estados Unidos em Tegucigalpa, em nome de seu responsável, o embaixador Hugo Llorens.

A embaixada afirma nas mensagens que os argumentos esgrimidos pelos "defensores do golpe do dia 28 de junho" são "muitas vezes ambíguos", pelo que diz ter consultado a "experts em legislação em Honduras", mas acrescenta entre parêntesis que "(um deles não pode encontrar uma visão profissional não tendenciosa em uma Honduras com um clima politicamente pesado)".

No texto revelado pelo WikiLeaks, a embaixada estadunidense em Honduras reconhece que nunca foi demonstrado que o presidente Zelaya tenha burlado a lei e afirma que o argumento de que tentava se prolongar no poder era uma suposição.

No documento é revelado que os argumentos apresentados por Micheletti e pelos militares e políticos golpistas "não tem nenhuma validez substancial" e agrega que "algumas são abertamente falsas".

O informe considera que várias das medidas executadas pelos golpistas foram "aparentemente ilegais", desde o fato mesmo de que "os militares retiraram Zelaya do país sem autoridade pra fazê-lo", algo que "violou múltiplas garantias constitucionais, incluindo a proibição da expatriação, a presunção da inocência e o direito a um processo legal".


No último dos comentários, diz-se que "não importa quais sejam os pontos fortes do caso contra Zelaya, sua saída forçada do país por parte dos militares foi claramente ilegal, e o acesso de Micheletti como 'presidente interino' foi totalmente ilegítimo".

Entre os destinatários deste informe, aparece o embaixador dos Estados Unidos no Brasil neste momento, Thomas A. Shannon, e o assistente especial de Barack Obama e diretor para Assuntos do Hemisfério Ocidental do Conselho de Segurança Nacional, Dan Restrepo.

A informação fornecida por estes documentos dão luz para entender declarações emitidas em agosto de 2009 pelo presidente de facto de Honduras, Roberto Micheletti, quando expressou seu desejo de que o embaixador dos Estados Unidos nesse país, Hugo Llorens, não volte a retornar ao cargo, logo após o Governo estadunidense ter decidido retirá-lo por supostos "motivos pessoais".

Os EUA foram o país que mais tardou-se em aplicar sanções após a derrubada de Zelaya, enquanto que outros Governos, como os da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América – ALBA, e do Mercado Comum do Sul (Mercosul), pronunciaram-se contra o golpe quase imediatamente.

Depois de transcorridos 73 dias de sucesso, os EUA decidiram suspender a ajuda da Cuenta Reto del Milenio (CRM) para o país centro-americano, estimada em 11 milhões de dólares.

Passado menos de meio ano do golpe, a secretária de Estado estadunidense, Hillary Clinton, restabeleceu as relações com Tegucigalpa e reativou novamente a ajuda financeira para o presidente sucessor do regime de facto de Porfírio Lobo.

"Acabo de escrever uma carta ao Congresso dos Estados Unidos notificando que vamos restaurar a ajuda financeira a Honduras", manifestou Clinton durante sua participação na II Reunião Ministerial Caminhos para a Prosperidade nas Américas, realizada em San José, Costa Rica, em março passado.

Zelaya sempre sustentou que os EUA interviram no golpe

O ex-presidente Zelaya comentou durante a entrevista com a teleSUR no mês de junho passado que, enquanto foi mandatário de Honduras, os Estados Unidos incomodavam-se quando ele se mostrava solidário ou mantinha relações com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez; o da Bolívia, Evo Morales; o do Equador, Rafael Correa, e outros Governos que discutem as ideias do país do norte.

"Os Estados Unidos me proibia, praticamente, que tivesse relações com Evo Morales, Hugo Chávez, Rafael Correa. Era um incômodo quando eu estabelecia estas relações de solidariedade com estes povos, com Cuba, precisamente quando defendíamos o direito que tem os povos e nossa sociedade de manter níveis de dignidade e democracia", sustentou.

Por último, agregou que a atual ingerência dos EUA cria obstáculos ao processo de reconciliação nacional.

"Se os Estados Unidos tirarem suas mãos de Honduras, nós hondurenhos podemos nos entender", enfatizou Zelaya.

O ex-presidente Manuel Zelaya foi derrubado em um golpe de Estado no dia 28 de junho de 2009, executado por efetivos militares de seu país.

Posteriormente, foi entregue à Costa Rica, mas retornou clandestinamente a Honduras alguns meses depois e refugiou-se na embaixada brasileira em Tegucigalpa até quando assumiu o poder Porfírio Lobo, em janeiro de 2010, momento no qual exilou-se na República Dominicana.

teleSUR - Periodismo Humano / FC/YR

Traduzido para o Diário Liberdade por Lucas Morais (@luckaz)

http://www1.folha.uol.com.br/poder/8430 ... html%C2%A0
Telegrama mostra que Brasil estava certo em Honduras, diz Amorim

CLAUDIA ANTUNES
DO RIO


Wikileaks O chanceler Celso Amorim disse nesta sexta-feira que o telegrama em que o embaixador americano em Honduras, Hugo Llorens, afirma não ter dúvidas de que houve um golpe "ilegal e inconstitucional" no país mostra que o Brasil estava certo no episódio.

"Fomos criticados aqui por muitos e o embaixador americano reconhece que aquilo ali foi um golpe, que contrariava a democracia nas Américas."

O telegrama, vazado pelo site WikiLeaks, foi enviado a Washington em 23 de julho de 2009, quase um mês depois da deposição do presidente Manuel Zelaya.

No texto, Llorens analisa juridicamente o episódio e afirma que a ação dos militares, da Corte Suprema e do Congresso Nacional não teve respaldo na Constituição hondurenha.

O embaixador americano diz que a tese de que Zelaya violara a lei ao organizar um referendo sobre a convocação de uma Assembleia Constituinte "não foi provada" e que a acusação de que ele pretendia prolongar seu mandato é uma "suposição".

Llorens também chama de "ilegítimo" o governo de Roberto Micheletti, que assumiu após a expulsão de Zelaya de Honduras.

Para Amorim, será preciso esperar os vazamentos de documentos "de setembro ou outubro" de 2009 para ver por que os EUA, depois de condenarem o golpe, passaram a apoiar a eleição presidencial realizada sob os golpistas.

"Havia ligações grandes de setores do establishment norte-americano com o hondurenho, isso é público", disse o chanceler.

O governo brasileiro ainda não normalizou as relações com o presidente eleito em novembro de 2009, Porfirio Lobo, e mantém-se contra a revogação da decisão que suspendeu Honduras da OEA (Organização dos Estados Americanos), com base na Carta Democrática da entidade.

Amorim disse que o Brasil ainda espera que Zelaya possa voltar ao país e que o novo governo dê "garantias de direitos humanos, de liberdade de expressão". "Ele [Zelaya] devia ter voltado como presidente nem que fosse para passar o cargo, presidir as eleições. Do contrário seria fácil, você não gosta de uma situação, dá um golpe e depois faz eleição."

NUCLEAR

O ministro também comentou telegramas em que a embaixada americana em Paris relata preocupação do governo francês com a posição de Brasil, Turquia e China em relação ao Irã.

Um desses documentos, de janeiro deste ano, cita um conselheiro do presidente Nicolas Sarkozy segundo o qual o Brasil foi ingênuo ao desconhecer "os limites" da proposta de Obama de iniciar diálogo com Teerã.

"O assessor do presidente [Sarkozy] com quem mantive diálogo direto várias vezes nos estimulou a continuar [buscando acordo sobre a questão nuclear]. Não vou dizer que ele achasse tudo resolvido, nem nós achávamos", disse Amorim.

Para o chanceler, a França tinha interesse em que o Brasil resolvesse o problema da francesa Clotilde Reiss, que foi presa no Irã por dez meses, acusada de espionagem, e libertada por gestão do presidente Lula durante sua visita a Teerã, em maio deste ano.

"Aquilo habilitaria a retomar um diálogo entre a França e o Irã, o que ocorreu. O resto são comentários."

O chanceler brasileiro não criticou os franceses ontem, mas na época Lula ficou irritado porque Sarkozy demorou quase dois meses para telefonar ao iraniano Mahmoud Ahmadinejad e agradecer pela libertação, como havia sido combinado.

No Planalto, hoje existe a certeza de que Sarkozy jogava duplo. Seu interesse na libertação de Reiss estaria ligado às eleições regionais francesas de março deste ano, em que sua coalizão foi derrotada. A soltura ocorreu dois meses depois.
Cadê o pessoal que defendeu o golpe em Honduras pra agora dizer que não foi um golpe??

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Carnage
Forista
Forista
Mensagens: 14726
Registrado em: 06 Jul 2004, 20:25
---
Quantidade de TD's: 663
Ver TD's

Re: Crise em HONDURAS

#107 Mensagem por Carnage » 27 Mar 2011, 16:59

http://www.envolverde.com.br/materia.ph ... 8189&edt=1
A repressão em Honduras continua

Por Redação IHU

Entrevista especial com Roque Rivera.


Pouco mais de um ano depois do golpe de estado que sofreu, Honduras ainda vive uma situação de grandes conflitos. Porfírio Lobo continua no poder e, segundo Roque Rivera, fundador do Partido Republicano Ortodoxo, “é a cabeça visível de um sistema de governo que se impôs com um golpe de estado e como tal está muito longe do modelo que o povo encontrou nos últimos anos do governo Zelaya”. Em entrevista à IHU On-Line, concedida por e-mail, Rivera fala de como está Honduras hoje, que dificuldades vive o país, politica e economicamente, e faz apontamentos sobre a posição que a Igreja vem tomando em relação ao governo golpista. “As cúpulas, governos e círculos minúsculos da Igreja estão abertamente apoiando o regime de Lobo. Vemos claramente que depois do golpe, o exército e a polícia estão guardando e protegendo as hierarquias da Igreja Católica e os pastores da comunidade evangélica”, afirmou.

Roque Jacinto Rivera fez parte do Partido Liberal até 1962 quando foi expulso. Fundou o Partido Republicano Ortodoxo e é diretor executivo da Fundação Popol Nah Tun, uma organização não governamental que trabalha com o movimento campesino de Honduras e que está sofrendo dura repressão por parte do governo.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Depois do golpe ocorrido em 2009, como está a situação política de Honduras neste momento?

Roque Rivera – Podemos dizer que o bipartidarismo está passando por um cenário complicado. O Partido Liberal (o maior de Honduras) está seriamente desestruturado pela fuga dos filiados que esperam outras opções que podem surgir da Frente Nacional de Resistência – FNR. Há quem ainda tenha esperança em relação à recuperação do Partido Liberal, mas estes não são bem vistos pela Frente porque esta não aprecia a ideia de remontar uma cúpula liberal do pensamento mais conservador e de ultradireita. Esta situação é positiva para o Partido Nacional, que é menos popular do que os liberais. É claro que o Partido Liberal seguirá usando os fios mais escuros da política ao “estilo honduras” para ficarem no poder durante o próximo período (2014-2018) e continuar consolidando a agenda do golpe por mais quatro anos.

O cenário político está dominado por um enorme, porém passivo, descontentamento popular que tem demonstrado maior capacidade de denúncia e crítica nestes anos do que em toda a história democrática do país. Podemos dizer que este descontentamento tem como principal fonte a Frente de Resistência que segue aglutinando diversos setores da sociedade e é considerada a verdadeira força opositora para o regime de Porfírio Lobo.

É esta força a única que poderia, e tem potencial para isso, converter-se em governo nas próximas eleições e, então, provocar as mudanças sociais necessárias. Quer dizer, desde a tomada do poder político se poderia executar o plano de refundação do país a partir da reformulação da Constituinte. Através das incidências nas ruas, com anarquia, a insurreição popular jamais poderá chegar a provocar mudanças; estas rotas só consolidam e armam muito mais ao estilo do governo repressivo.

No entanto, a frente deve lidar não somente com um regime repressor e ultraneoliberal como também contra suas próprias forças internas. A FNR é uma besta de várias cabeças. Ela é ainda uma pesada força que busca encontrar a si mesma e que deve lidar com uma intolerância natural de forças que, historicamente, têm estado desvinculadas.

O fenômeno interessante é que a maioria do povo hondurenho agora acredita numa possibilidade real de tomar o poder através da Força Nacional de Resistência. O povo está reclamando e propondo alternativas. Há uma infinidade de formas de manifestação popular que coincidem com uma onda de movimentos camponeses para reivindicar terras. Esta atitude coletiva é nova e pode evoluir numa plataforma política que rompa com o bipartidarismo e se constitua no motor das mudanças sociais e democráticas do país para os próximos anos. No pior dos casos, se a FNR não consegue fazer isso, então uma crise social e política se aprofundará, o que irá fazer com que o país mergulho na anarquia e na miséria durante os próximos 30 anos.

IHU On-Line – Como a Igreja vem trabalhando e participando da política de Honduras?

Roque Rivera – As cúpulas, governos e círculos minúsculos da Igreja estão abertamente apoiando o regime de Lobo. Vemos claramente que, depois do golpe, o exército e a polícia estão guardando e protegendo as hierarquias da Igreja Católica e os pastores da comunidade evangélica.

Nos últimos anos, têm sido evidente as manobras dos líderes das igrejas para participar do poder político e do compartilhamento dos benefícios econômicos. Por isso, eles têm forte influência na reforma e aprovação das leis que melhoram seus privilégios. Além disso, estão fazendo uso de sua influência para gozar da impunidade estatal contra delitos que vão desde violência até assassinatos.

As igrejas estão numa campanha aberta através de seus púlpitos contra as reformas políticas e demandas sociais da população hondurenha. A tendência obvia é o retrocesso de um sistema de governo laico até uma plutocracia eclesial.

IHU On-Line – Como você analisa o governo de Porfírio Lobo?

Roque Rivera – Lobo é a cabeça visível de um sistema de governo que se impôs com um golpe de estado e, como tal, está muito longe do modelo que o povo encontrou nos últimos anos do governo Zelaya.

É um governo considerado usurpador e antidemocrático pela forma como chegou ao poder. Lobo não goza da aceitação do povo hondurenho, porque é considerado ilegítimo e totalmente impopular. Estas percepções têm se aprofundado pelas medidas econômicas, políticas e militares que são usadas para se consolidar no poder. Ele ignora o golpe, tem colocado na estrutura do governo os assassinos e golpistas. Lobo está usando a força bruta de um estado repressor para assassinar líderes da oposição popular, está violando direitos fundamentais das maiorias. Além disso, o governo está destruindo as conquistas da luta dos sindicados e dos professores, tem aumentado o valor dos serviços públicos, está acelerando a privatização dos serviços e de empresas estatais, estão acelerando novas formas de neocolonialismo como as cidades modelos, entre outras irregularidades.

O governo está empenhado em proteger os golpistas e, com isso, limitar o retorno de Zelaya e outros exilados. Estão, portanto, consolidando as forças mais antidemocráticas e corruptas de Honduras.

IHU On-Line – Qual é o papel de Manuel Zelaya hoje em Honduras?

Roque Rivera – Zelaya é o maior líder popular da história que Honduras pode contar nos últimos cem anos. Zelaya segue influenciando as decisões das diversas forças que a frente estará tomando nos próximos meses e por isso é considerado um grande aglutinador. Ele é a pessoa que pode conciliar as diferenças da frente de resistência.

Para muitos, ele é um ícone popular e, portanto, é a pior ameaça para as forças obscuras do neocapitalismo que tem se apoderado do país.

IHU On-Line – A Igreja continua dividida?

Roque Rivera – As autoridades e a cúpula não estão divididas; estão claramente alinhadas com o regime golpista e plutocrático de Lobo e Micheletti. Os párocos, sim, estão divididos: uns estão de acordo com o papel da Igreja e outros justificando a luta popular desde a visão teológica.

IHU On-Line – Qual é o espaço que Honduras ocupa hoje na América Latina?

Roque Rivera – Diante do mundo da ultradireita, somos o baluarte contra a escuridão do comunismo. Ante o mundo civilizado, somos uma democracia em transição que está conseguindo acordar de um sono de séculos contra a opressão e a injustiça.

Em termos de indicadores econômicos, ocupamos uma posição vergonhosa porque estão aprofundando a pobreza e a miséria, as diferenças sociais, a violência e o crime, a vulnerabilidade ambiental, a repressão, a violação dos direitos humanos, os valores antidemocráticos, ou seja, somos um país caótico.

(Envolverde/IHU On-Line)

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Carnage
Forista
Forista
Mensagens: 14726
Registrado em: 06 Jul 2004, 20:25
---
Quantidade de TD's: 663
Ver TD's

Re: Crise em HONDURAS

#108 Mensagem por Carnage » 03 Mai 2011, 23:22

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... elaya.jhtm
Tribunal de Honduras anula julgamento por corrupção contra Zelaya

Em Tegucigalpa


Um tribunal especial de Honduras anulou nesta segunda-feira os julgamentos por corrupção abertos contra o ex-presidente Manuel Zelaya, derrubado em um golpe de Estado em 2009. A medida pode permitir o seu retorno do exílio na República Dominicana.

O ex-presidente, que está exilado desde janeiro de 2010, já havia recebido no ano passado uma anistia por supostos delitos políticos dos quais era acusado.

A Corte "declarou oficial a anulação dos julgamentos iniciados contra o cidadão Manuel Zelaya em 2009", afirmou, após ser notificado, o advogado de defesa do ex-presidente, Anaím Orellana.

Zelaya, que foi derrubado em 28 de junho de 2009 e cujo mandato constitucional terminou em 27 de janeiro de 2010, foi acusado de crimes políticos e corrupção, devido a suas pretensões de convocar uma Assembléia Constituinte.

Os delitos políticos foram indeferidos por um decreto de anistia do presidente Porfirio Lobo, mas ainda estavam pendentes as acusações por crimes comuns como fraude, violação dos deveres de funcionários e abuso de autoridade pelo gasto de três milhões de dólares em publicidade.

Lobo estuda, agora, o regresso de Zelaya ao país a fim de facilitar a reincoporação de Honduras à Organização de Estados Americanos (OEA), da qual foi suspensa depois do golpe de 2009.

O presidente hondurenho havia se encontrado, em 13 de abril, em Cartagena, Colômbia, com os presidentes da Venezuela, Hugo chávez, e o anfitrião Juan Manuel Santos, com quem falou sobre a possível volta de Zelaya.

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Compson
Forista
Forista
Mensagens: 6415
Registrado em: 21 Nov 2003, 18:29
---
Quantidade de TD's: 135
Ver TD's

Re: Crise em HONDURAS

#109 Mensagem por Compson » 10 Set 2012, 15:22

É, agora os homens bons pode gerir o país sem os grilhões do "populismo"...

Honduras aprova privatização de cidades com a justificativa de combater a desigualdade social
Regiões serão vendidas em no máximo seis meses e terão poder Executivo, Legislativo e Judiciário próprios
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/n ... cial.shtml

Não é piada não...

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Carnage
Forista
Forista
Mensagens: 14726
Registrado em: 06 Jul 2004, 20:25
---
Quantidade de TD's: 663
Ver TD's

Re: Crise em HONDURAS

#110 Mensagem por Carnage » 23 Set 2012, 17:42

Karaio!!

Que bonitinho isso!!!

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

roladoce
Forista
Forista
Mensagens: 3559
Registrado em: 28 Jun 2009, 20:59
---
Quantidade de TD's: 38
Ver TD's

Re: Crise em HONDURAS

#111 Mensagem por roladoce » 23 Set 2012, 20:43

Desespero/Criatividade

Agora, que "aluga" como será que tira os lucros!!???

E as cidades que não tenham "apelo" mercadológico???!! Será que algum investidor vai querer???!! E se não quiser...

Link:
Esconder link da mensagem
🔗

Responder
  • Tópicos Semelhantes
    Respostas
    Exibições
    Última mensagem
  • A crise chegou?
    2 Respostas
    1075 Exibições
    Última mensagem por TACA LE PAU

Voltar para “Assuntos Gerais - OFF Topic - Temas variados”