"As GPs que se tornaram verdadeiras amigas minhas vivem me falando que eu sou um cara bem apessoado, com boa situação sócio-econômica e que eu mando bem na cama" Pode ser papo padrão de puta (PPP)? CLARO QUE SIM. É que algumas se espantam quando me veem ali as aguardando no motel, ficam curiosas e acham que eu estou lá traindo a esposa ou a namorada. Mas, como eu disse, são aquelas GPs que se tornaram verdadeiras amigas, porque me permitiram isso. Me orgulho do fato de que elas fizeram questão que eu fizesse parte da vida "civil" delas. Várias GPs já pediram pra tirar foto comigo pra mostrar para as amigas "civis". Tem uma que nos tornamos tão amigos ao ponto de todo ano me convidar para ir no aniversário dela. Já me apresentou mãe, irmão e amigas para o "amigo do RIO que conheceu na balada". Depois, na cama, algumas realmente chegaram a gozar pra valer, dava para ver pelos gemidos e na camisinha molhada.
Mas nunca levei muita sorte com as "civis". Na balada, passo batido, não sou "o pegador", sou tímido. Seria até falta de ousadia e atitude minha. Insegurança. Eu sou o cara que fica no canto observando o movimento. Sou alto, magro, mas não malhado. Não fumo, nem bebo, nem uso drogas. Uso roupas importadas, mas não sou mauricinho, nem playboy. Tenho carro bacana na garagem, mas não é tunado. Viajo o Brasil inteiro, vou em baladas legais, sou baladeiro de plantão.
Eu sou aquele teu amigo de infância meio nerd que sentava na carteira ao lado da tua no colégio, que hoje anda de óculos, terno e gravata na rua e vive reclamando que as garotas da época de colégio, as quais nunca deram bola praquele garoto magrelo e passaram os últimos 20 anos saindo com toda sorte de otários que elas "achavam o máximo" (e obviamente não queriam compromisso sério algum), agora estão balzaquianas loucas para casar e me acham (somente agora) um ótimo partido porque estou bem de vida e sempre fui "o certinho da turma" e por isso daria "um ótimo pai", tudo isto antes de elas entrarem na menopausa e já sentirem os efeitos da gravidade sobre elas.
Eu já era um cara exigente e, após sair com as GPs, parece que me tornei mais exigente ainda. Isto porque você abre os sites, escolhe as que fisicamente mais lhe atraem, pesquisa os TDs, telefona, acerta tudo e manda ver. Há o risco de chegar ali e o programa ser uma porcaria? Claro que há. Há o risco de sair dali se achando o maior perdedor do mundo, por ter pago por algo que foi uma DECEPÇÃO? Claro que há. Mas, na maioria das vezes, a garota é maravilhosa, o sexo é ótimo e saio aliviado.
Devo à vida putanhística a oportunidade de ter conhecido e traçado várias mulheres TOP. Sem jogos, sem dramas, tudo muito claro e sem hipocrisia: eu estava ali atrás de sexo; ela estava ali por dinheiro. Não tinha ninguém enganando o outro. Foi uma troca. E, se ambos passaram ótimos momentos juntos e saíram do motel com o sentimento de que conheceram um novo amigo ou uma nova amiga, melhor ainda.
É preciso ter manha pra lidar com as "civis" TOP. Há o risco de rejeição e sempre bate aquela insegurança até para puxar um papo. Na balada, tem muita "civil" TOP que sequer olha na sua cara. Quantas "civis" no padrão TOP te deram a chance de, ao menos, ir lá e trocar uma ideia? Talvez seja por isso que eu fissurei tanto na "civil" que me deu o fora: porque ela deu, ao menos, a oportunidade de ir lá e conhecê-la.
Mas depois descobri pelo Facebook que ela já estava com um otário. Aí fui fazer o que muitos disseram, entrar nos sites e procurar uma puta TOP pra sair: neste momento rolou o REMORSO... Porque na minha cabeça eu só pensava: vou pagar por algo que outros têm de graça? Tudo isso potencializou o sentimento de inferioridade (por ver a garota com outro cara) e incapacidade (por não ter conseguido conquistar a garota).
Aí o lado financeiro... Eu vejo que muitos foristas desistiram de frequentar "baladas normais" ou investir em "relacionamentos com civis" porque o dinheiro que gastavam nelas para ficar "no zero a zero" ou só no amasso daria para bancar uma (ou várias) saídas com GPs. Eu não abri mão dessa "vida civil" e gosto de sair para as baladas, principalmente aquelas homéricas, e aí eu sinto falta de uma companhia ali, pra curtir a balada comigo e depois sair para um motel. E manter essa "vida dupla", indo para "baladas civis" e "vida putanheira", obviamente sai caro, sempre fico com aquele pensamento de que não deveria estar pagando pelo sexo com GPs e que talvez minha vida fosse mais completa curtindo a balada com uma "civil".
Acredito que esteja usando o SERVIÇO de acompanhantes para suprir uma CARÊNCIA AFETIVA minha.
Está sendo muito bom ver a opinião dos demais foristas, porque somente quem é putanheiro pode entender outro putanheiro, além de poder expor abertamente certas coisas que talvez tivesse vergonha de comentar diante de quem não está acostumado com esta realidade.